Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação"

Transcrição

1 Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Flávio de Oliveira Silva, M.Sc. Março de 2010

2 2

3 Sumário Lista de Figuras Introdução Coleção de Dados Coleções Lineares Coleções Não Lineares Coleções Lineares Formas de Acesso Lista Lista Estática Lista Dinâmica Representação da Lista Representação da Lista Estática Operações sobre uma Lista Lista Estática Implementação em C Pilha Pilha Estática e Dinâmica Representação da Pilha Estática Operações sobre a Pilha Pilha Estática Implementação em C Fila Fila Estática e Dinâmica Representação da Fila Estática Operações sobre Fila Estática Fila Estática Implementação em C

4 Lista de Figuras Figura 1 Classificação das Estruturas de Dados... 5 Figura 2 Acesso Direto... 6 Figura 3 Acesso Sequencial... 6 Figura 4 Acesso Indexado... 7 Figura 5 Representação Lista Estática versus Dinâmica... 8 Figura 6 Representação da Lista Estática... 9 Figura 7 Representação UML da Lista Estática... 9 Figura 8 Representação da Lista Estática em C Figura 9 Inserção com Movimentação Figura 10 Remoção do i ésimo objeto Figura 11 Atributos Classe List (List.h) Figura 12 Métodos Classe List (List.h) Figura 13 Operações de Consulta e Alteração (List.cpp) Figura 14 Operações de Inserção e Remoção (List.cpp) Figura 15 Operações de Remoção e Apoio (List.cpp) Figura 16 Operações de Apoio (List.cpp) Figura 17 Definição Pilha Figura 18 Pilha Estática e Dinâmica Figura 19 Representação da Pilha Estática Figura 20 Representação da Lista Estática em C Figura 21 Representação da Pilha Estática em C Figura 22 Inserção na pilha (push) Figura 23 Remoção da Pilha (pop) Figura 24 Recuperação do Topo (peek) Figura 25 Definição de Atributos e Métodos da Pilha (stack.h) Figura 26 Operações de Consulta e Inserção (Stack.cpp) Figura 27 Operações de Apoio e Remoção (Stack.cpp) Figura 28 Operações de Apoio (Stack.cpp) Figura 29 FIla Estática e Dinâmica Figura 30 Representação Inicial da Fila Estática Figura 31 Deficiência da Representação Inicial da Fila Figura 32 Representação Melhorada da Fila Figura 33 Efeito Colateral da Representação Melhorada Figura 34 Representação da Fila de forma Circular Figura 35 Exemplo de Inserção na Fila Circular Figura 36 Definição de Atributos e Métodos da Fila (Queue.h) Figura 37 Operações de Consulta, Alteração e Inserção (Queue.cpp) Figura 38 Operações de Remoção e Apoio (Queue.cpp)

5 1. Introdução O entendimento das várias estruturas de dados disponíveis é um ponto central no desenvolvimento de soluções computacionais a vários problemas do mundo real. As estruturas de dados representam maneiras de se organizar os dados (objetos) manipulados por um programa. Geralmente um programa faz uso de diferentes estruturas de dados que são utilizadas conforme sua necessidade e aplicabilidade. Neste curso as estruturas de dados serão estudas como objetos. 2. Coleção de Dados Uma coleção de dados é um conjunto de dados, ou objetos, organizados, ou podemos dizer: estruturados, de alguma forma. As coleções possuem operações padrão como: adicionar; apagar; atualizar As coleções são divididas em dois grandes grupos: Lineares e Não Lineares Figura 1 Classificação das Estruturas de Dados 2.1 Coleções Lineares Neste tipo os objetos são ordenados pela sua posição, ou seja, existe o primeiro objeto, segundo, terceiro etc. Um exemplo seria o vetor, comumentee presente em qualquer linguagem de programação. 2.2 Coleções Não Lineares Neste tipo não existe uma ordem em seus objetos. Um exemplo seria uma árvore. 5

6 2.3 Coleções Lineares Formas de Acesso Considerando a forma de acesso aos objetos as coleções lineares podem ser divididas em três tipos: Acesso Direto Acesso Sequencial Acesso Indexado Acesso Direto Neste tipo de coleção linear o acesso aos objetos pode ser feito em qualquer ordem. É possível obter o terceiro objeto diretamente sem a necessidade de obter o primeiro e em seguida do segundo. É possível encontrar este tipo de acesso nas seguintes situações: Obter elementos Vetor Selecionar uma música em um CD Obter registros em um Arquivo Estruturas de Dados Exemplosde estruturas de dados com acesso direto: Vetor (Array) Arquivo (File) Figura 2 Acesso Direto Acesso Sequencial Neste tipo de coleção linear o acesso aos objetos pode ser feito apenas em uma ordem seqüencial. Para obter o terceiro objeto e necessário primeiramente obter o primeiro e em seguida do segundo. É possível encontrar este tipo de acesso nas seguintes situações: Retirar um caminhão estacionado em uma garagem abaixo Obter trechos de uma fita Vídeo Obter trechos de um arquivo de dados Exemplos de estruturas de dados, que utilizam esta forma de acesso: Lista (List) Pilha (Stack) Fila (Queue) Figura 3 Acesso Sequencial 6

7 2.3.3 Acesso Indexado Neste tipo de coleção linear o acesso aos objetos é feito a partir de uma chave. Neste caso, a chave deve ser única no conjunto a fim de permitir que a busca seja eficiente.. Como exemplos de chave pode se citar: Número de CPF Número Matrícula Número Conta Bancária Neste caso além do armazenamento do objeto em si, que é o interesse, é necessário armazenar a sua chave. Como exemplo de situações do mundo real onde esta estratégia de organização é utilizada pode se citar: Dicionário Lista Telefônica, com seções indexadas por nome do assinante e categoria Exemplos de estruturas de dados, que utilizam esta forma de acesso: Tabela Hash (Hash Table) Dicionário (Dictionary) Figura 4 Acesso Indexado 7

8 3. Lista Uma lista é uma coleção de objetos que possuem uma relação de ordem entre si, ou seja, existe o primeiro; segundo; etc. a 1, a 2, a 3,..., a n n=0 Uma lista pode ter zero (0) ou mais objetos. O valor n é conhecimento como o tamanho da lista. Caso a lista não possua objetos a mesma é conhecimda como uma lista vazia. Uma lista homogênea é aquela em que todos os objetos são do mesmo tipo. 3.1 Lista Estática Utilizada para representar situações onde o número de objetos é fixo. Uma estrutura de dados deste tipo poderia ser utilizada na modelagem das seguintes situações: Llista contendo disjuntores em um painel Lista de equipamentos estocados em uma prateleira Lista de cabines telefônicas em uso Lista de passagens vendidas em um avião 3.2 Lista Dinâmica Utilizada para representar situações onde o número de elementos é variável, sendo que não é possível prever qual será o número máximo de objetos. As seguintes situações poderiam ser modeladas com uma estrutura de dados deste tipo: Lista de circuitos de um painel Lista de equipamentos adquiridos Lista de telefones instalados em uma localidade Lista de reservas feitas para um determinado vôo 3.3 Representação da Lista Considerando que a lista é uma coleção de objetos onde existe o primeiro, segundo etc. Qual a estratégia a ser utilizada para sua implementação? No caso da Lista Estática, os seus objetos estarão contidos em um Vetor. Já para a lista dinâmica os objetos da lista serão alocados de forma dinâmcia e um objeto qualquer deve conhecer o endereço do seu próximo objeto. Figura 5 Representação Lista Estática versus Dinâmica 8

9 3.4 Representação da Lista Estática Para criar uma lista estática a partir de um vetor necessitamos basicamente das seguintes informações: Um vetor que conterá os objetos da lista (listdata) Um inteiro (size) que conterá o número de objetos da lista em um dado momento O vetor conterá um um número máximo de objetos (MAXLISTSIZE) e utilizará um tipo genérico de dados (T). O número de objetos (size) deverá ser sempre menor ou igual que o tamanho do vetor (MAXLISTSIZE) e inicialmente seu valor zerá igual a zero. O primeiro objeto será inserido da posição 0 do vetor (listdata). Figura 6 Representação da Lista Estática Representação em C++ A lista será definida como uma uma classe. A classe List conterá dois atributos: Tamanho int size; Elementos T listdata[maxlistsize]; A figura abaixo mostra a representação UML dos atributos da classe List class Domain Objects List - size: int - listdata[maxlistsize]: T Figura 7 Representação UML da Lista Estática 9

10 3.4.2 Representação em C Neste caso a lista será uma estrutura que conterá dois campos: o vetor com os elementos e o inteiro que representa o tamanho da lista. A figura abaixo mostra como é a definição da estrutura. typedef double T; struct List { ; T listadata[maxlistsize]; int size; Figura 8 Representação da Lista Estática em C 3.5 Operações sobre uma Lista A função de uma estrutura de dados é organizar os objetos segundo um critério. Esta organização permite a construção de operações a fim de manipular estes objetos facilitando a modificação e a recuperação dos dados. No caso da lista é possível tanto a inserção, a alteração e a remoção de objetos. A lista é bem flexível e permite que as operações ocorram em qualquer ponto da mesma. Algumas operações de inserção e remoçao exigem um grande esforço já que necessitarão que outros objetos existentes na lista sejam movimentados Recuperação e Modificação Neste caso as operações permitem recuperar informações sobre os elementos armazenados na lista, bem como alterar estes elementos. Em todos estes casos o tamanho da lista permanece inalterado. Em todas as operações abaixo as mesmas retornam um código inteiro cujo valor é zero (0) em caso de sucesso ou diferente de zero em caso de falha. getsize Retorna o número de elementos o int getsize(void) const; getfirst Retorna o primeiro de elemento o int getfirst(t& elem) const; getlast Retorna o ultimo de elemento o int getlast(t& elem) const; 10

11 getdata Retorna o i ésimo elemento o int getdata(int pos, T& elem) const; //(1 pos size) setdata Altera o i ésimo elemento o int setdata(int pos, T& elem); //(1 pos size) find Encontra a primeira ocorrência do elemento o bool find(t elem)const; Inserção Estas operações incrementam o tamaho da lista. Inicialmente a lista é vazia e não contém elementos, logo seu tamanho é igual a zero (0). O primeiro elemento é inserido na posição 0 do vetor, o segundo na próxima posição disponível, no caso um (1) e assim sucessivamente. Para realizar a inserção, em certos casos, é necessária a movimentação de todos os objetos existentes no vetor. A inserção sempre provocará movimentações quando um elemento for inserido na i ésima posição (pos) sendo: pos < size. A movimentação pode ser representada da seguinte forma: Figura 9 Inserção com Movimentação Como anteriormete, todas as operações abaixo retornam um código inteiro cujo valor é zero (0) em caso de sucesso ou diferente de zero em caso de falha. As posições na lista são numeradas a partir de um (1), logo o primeiro elemento está na poisção um (1) e o último elemento está na posição que corresponde ao tamanho da lista (size). insert Insere um elemento no final da lista o int insert(const T& elem); insertfirst Insere um elemento no início da lista o int insertfirst(const T& elem); insertlast Insere um elemento no final da lista o int insertlast(const T& elem); insertat Insere um elemento em uma posição qualquer o int insertat(int pos, const T& elem); insertafter Insere um elemento após uma posição informada o int insertafter(int pos, const T& elem); insertbefore Insere um elemento antes de uma posição o int insertbefore(int pos, const T& elem); 11

12 3.5.3 Remoção Da mesma forma que a inserção, a remoção de objetos em uma lista estática necessita, em certos, casos da movimentação de todos os elementos existentes na lista. Dependendo do tamanho da lista, esta operação exige um esforço computacional extra. A remoção sempre provocará movimentações quando um elemento for inserido na i ésima posição (pos) sendo: pos < size. A movimentação neste caso pode ser representada da seguinte forma: Figura 10 Remoção do i ésimo objeto Todas as operações abaixo retornam um código inteiro cujo valor é zero (0) em caso de sucesso ou diferente de zero em caso de falha. remove Remove a primeira ocorrência de um elemento o int remove(const T&); removefirst Remove o primeiro elemento da lista o int removefirst(t& elem); removelast Remove o ultimo elemento da lista o int removelast(t& elem); Remove um elemento em uma posição especificada o int removeat(int pos, T& elem); //(1 = pos = size) revomeafter Remove um elemento após uma posição informada o int removeafter(int pos, T& elem); //(1 = pos = size) removebefore Remove um elemento antes de uma posição o int removebefore(int pos, T& elem); //(1 = pos = size) Remove todos os elementos da lista o int removeall(); Operações de Apoio Além das operações básicas algumas operações básicas, algumas operações comuns a vários métodos podem ser definidas a fim de serem utilizadas, evitando que código comun seja repetido nas operações acima. 12

13 isempty Indica se a lista está (true) ou não (false) vazia o bool isempty(void) const; isfull Indica se a lista está (true) ou não (false) cheia o bool isfull() const; print Imprime o conteúdo da lista o void print(void) const; moveright Move todos os elementos uma posição para a direita a partir da posição da lista recebida o int moveright(int pos); moveleft Move todos os elementos uma posição para a esquerda a partir da posição da lista recebida o int moveleft(int pos); 3.6 Lista Estática Implementação em C++ A implementação da lista estática pode ser dividada em dois arquivos. Um deles, chamado List.h conterá a definição da classe. Já o arquivo List.cpp possuirá a implementação de todas as operações listadas anteriormente. # include <iostream> # define imaxlistsize 32 typedef int T; class List { private: //Vetor que irá conter os objetos da lista T listdata[ imaxlistsize]; //Número de objetos da lista int isize; public: // constructor List(void); // Metodos Acessores //Recupera o número de objetos da lista int getsize(void) const; /Recupera a informação contida em uma determinada posição int getdata(int, T&) const; Figura 11 Atributos Classe List (List.h) 13

14 //Métodos Modificadores //Altera o conteudo da lista em uma determinada posição void setdata(int, T&); //Insere um objeto no final da lista void insert(const T&); //Remove a primeira ocorrência de um objeto da lista void remove(const T&); //Remove o primeiro objeto da lista int removefirst(const T&); //Remove todos os objetos da lista void removeall(void); //Outros métodos //Retorna um valor booleano caso a lista não seja vazia bool isempty(void) const; //Encontra a primeira ocorrência de um objeto da lista bool find(t&) const ; // imprime o conteudo da lista void print() const; ; Figura 12 Métodos Classe List (List.h) A seguir é mostrada a implementação de alguns métodos da classe List. A fim de facilitar a implementação os métodos de apoio serão utilizados. Normalmente nas operações de inserção é necessário verificar se a lista não está cheia e em operações de remoção se a mesm não está vazia. Outro comportamento comum que deve ser realizado a movimentação à direita durante as operações de inclusão e à esquerda durante as operações de remoção. 14

15 # include <iostream> # include "List.h" using namespace std; List::List(void){ //Tamanho inicial da lista é zero isize = 0; // retorna o número de objetos da lista int List::getSize(void) const{ return isize; //Retorna o objeto existente em uma determinada posição da lista //Caso a posição seja inválida, retorna diferente de zero int List::getData(int pos, T& elem) const { if (pos < 0 pos >= isize) { cerr << "Posição inválida!!!" << endl; return 1; elem = listdata[pos]; return 0; //Altera o conteudo da lista em uma determinada posição int List::setData(int pos, T& data) { if (pos < 0 pos >= isize) { cerr << "Posição inválida!!!" << endl; return 1; listdata[pos] = data; return 0; Figura 13 Operações de Consulta e Alteração (List.cpp) 15

16 // Insere um objeto no final da lista int List::insert(const T& item){ //Caso o número de posições máximo tenha sido atingindo retorna if (isize >= imaxlistsize){ cerr << "O tamanho máximo da lista foi atingido!" << endl; return 1; // Insere um objeto no final da lista listdata[ isize] = item; // Incrementa o número de objetos isize++; // Procura por um item na lista e remove a primeira ocorrência int List::remove(const T& item) { //Inicializa variável ii que será utilizada para percorrer a lista int ii(0); // Procura por um objeto while (ii < isize &&!(item == listdata[ii] )) ii++; //Caso ii seja igual ou maior que isize, então não foi encontrado if (ii == isize) return 1; //Decrementa o tamanho da lista isize--; // move os objetos seguintes da lista para esquerda uma posição, //ou seja o objeto da posição ii+1 será colocado na posição ii while (ii < isize){ listdata[ ii] = listdata[ ii+1] ; ii++; return 0; Figura 14 Operações de Inserção e Remoção (List.cpp) 16

17 // Remove todos os objetos da lista void List::removeAll(void){ isize = 0; // Remove o primeiro objeto da lista e retorna o valor removido //Caso a posição seja inválida, o programa return diferente de zero int List::removeFirst(T& item) { T frontitem; // Caso a Lista esteja Vazia, finaliza o programa if (isempty()) { cerr << "Erro! Lista vazia... << endl; return 1; //Recupera o primeiro objeto item = listdata[0] ; //Remove o primeiro objeto remove(item); // retorna o valor removido return 0; // Verifica se a lista está vazia bool List::isEmpty(void) const { if (isize == 0) return true; else return false; Figura 15 Operações de Remoção e Apoio (List.cpp) 17

18 //Este método irá percorrer a lista a fim de encontrar o objeto item //Caso o mesmo não seja encontrado retorna false bool List::find(T& item) const { int ii(0); //Caso a lista seja vazia retorna false if (isempty()) return false; //Procura pelo objeto na lista while (ii < isize &&!(item == listdata[ ii] )) ii++; //Caso ii seja igual ao tamanho da lista, indica que o item //nao foi encontrado if (ii == isize) return false; return true; //Imprime o conteúdo da lista void List::print()const { int ii(0); //Caso a lista seja vazia retorna if (isempty()){ cout << "Lista Vazia!" << endl; return; cout << "Imprimindo o conteudo da lista..." << endl; while (ii < isize){ cout << "objeto: " << ii << " - " << listdata[ ii] << endl; ii++; Figura 16 Operações de Apoio (List.cpp) 18

19 4. Pilha Uma pilha é uma coleção de objetos que possuem uma relação de ordem entre si, ou seja, existe o primeiro; segundo; etc. Até aqui esta definição equivale a uma lista. a 1, a 2, a 3,..., an n 0 Na pilha, porém, os objetos obedecem ao princípio "Último a entrar Primeiro a sair", ou como é comumente conhecido, LIFO (Last in First Out). Desta forma as operações que modificam o tamanho dos objetos da pilha necessitam respeitar este princípio. Na pilha, mostrada acima, o primeiro objeto a entrar foi o objeto a 1 e o último o objeto a n, porém somente é possível a remoção do objeto a n. Para remover o objeto a 1 é necessário antes remover todos os outros objetos e finalmente será possível sua remoção. O objeto a n é conhecido como o topo da pilha. Figura 17 Definição Pilha Uma pilha pode ter zero (0) ou mais elementos. No caso de não conter elementos é dito que a pilha está vazia. Uma pilha, pode ser implementada como uma lista onde todas as inserções e remoções são feitas somente em uma de suas extremidades. Neste caso, o topo da pilha pode ser o último ou o primeiro objeto da lista. 4.1 Pilha Estática e Dinâmica Assim como a lista a pilha pode ser representada de forma estática ou dinâmica. No caso da pilha Estática, seus objetos estarão contidos em um vetor, semelhante à estratégia utilizada na lista estática. Ja na pilha dinâmica, os objetos são alocados em tempo de execução e neste caso um elemento deve conhecer o endereço do seu sucessor. 19

20 Figura 18 Pilha Estática e Dinâmica 4.2 Representação da Pilha Estática A pilha estática pode ser representada, assim como a lista, a partir de um vetor. Neste caso são necessárias, basicamente as seguintes informações: Um vetor que conterá os objetos da pilha (stackdata). Um número inteiro que irá indicar o índice do TOPO da pilha (itop). O vetor conterá um um número máximo de objetos (MAXSTACKSIZE) e utilizará um tipo genérico de dados (T). O topo da pilha (itop) deverá ser sempre menor ou igual que o tamanho do vetor (MAXSTACKSIZE) e inicialmente seu valor zerá igual a 1. O primeiro objeto será inserido na posição zero (0) do vetor (stackdata). Figura 19 Representação da Pilha Estática Representação em C++ A pilha será definida como uma uma classe. A classe Stack conterá dois atributos: Posição do topo int itop; Elementos T listdata[maxstacksize]; Representação em C Neste caso a pilha será uma estrutura que conterá dois campos: o vetor com os elementos e o inteiro que representa a posição do topo da pilha. A figura abaixo mostra como é a definição da estrutura. 20

21 typedef double T; struct Stack { T stackdata[maxstacksize]; int itop; ; Figura 21 Representação da Pilha Estática em C 4.3 Operações sobre a Pilha Considerando a politica de inserção é remoção de objetos da pilha o número de operações possíveis e bem mais restrito ao se comparar com a lista. É possível a inserção (push) de novos objetos no TOPO da pilha. Além disso é possível a remoção (pop) somente do objeto que se encontra no TOPO da pilha. Finalmente é possível recuperar (peek) qual objeto está no topo da pilha Inserção A operação de inserção, insere um elemento no topo da pilha caso a mesma não esteja cheia. Esta operação é conhecida como push. A mesma retorna uma constante indicando sucesso ou falha o int push (const T& item) A figura a seguir mostra o comportamento desta operação. Figura 22 Inserção na pilha (push) 21

22 4.3.2 Remoção A operação de remoção, remove o objeto que se encontra no topo da Pilha. Esta operação é conhecida como pop. A mesma retorna uma constante indicando sucesso ou falha o int pop(t& item) Figura 23 Remoção da Pilha (pop) Um outra operação possível seria aquele que provoca a remoção de todos os objetos da pilha. A mesma seria utilizada em momento em os objetos da pilha nao são mais necessários do ponto de vista lógico, pois fisicamente os mesmos continuarão armazenados no vetor. Esta operação poderia ser definida como chamadas sucessivas à operação de remoçao, ou mais, de modo mais simples, como uma reinicialização do valor do topo da pilha (itop) que voltaria ao seu valor incial. removeall Remove todos os objetos que encontram se na Pilha o void removeall() Consulta e Recuperação Algumas operações podem ser definidas a fim de permitir a consulta de informações sobre a pilha. A primeira operação conhecida como peek permite recuperar o elemento que encontra se no topo da pilha, sem no entendo retirá lo. Esta operação retorna uma constante indicando sucesso ou falha que ocorre, por exempo, quando a pilha está vazia o int peek(const T& item) 22

23 Figura 24 Recuperação do Topo (peek) Além disso as seguintes operações podem ser definidas: getsize Retorna o número de elementos na pilha o int getsize(void)const; find Encontra a primeira ocorrência de um determinado objeto o bool find(t& item) const; Operações de Apoio Além das operações básicas algumas operações básicas, algumas operações comuns a vários métodos podem ser definidas a fim de serem utilizadas, evitando que código comun seja repetido nas operações acima. isempty Retorna um booleano indicando se a pilha está ou não vazia o bool isempty(void) const; isfull Retorna um booleano indicando se a pilha está ou não cheia o bool isfull(void) const; print Imprime o conteúdo da pilha o Void print() const; 4.4 Pilha Estática Implementação em C++ A implementação da pilha estática pode ser dividada em dois arquivos. Um deles, chamado Stack.h conterá a definição da classe. Já o arquivo Stack.cpp possuirá a implementação de todas as operações apresentadas anteriormente. 23

24 # ifndef STACK_H # define STACK_H # include <iostream> # define imaxstacksize 32 template <class T> class Stack { private: //Vetor que irá conter os elementos da pilha T stackdata[ imaxstacksize]; //Inteiro que indica o índice do topo da pilha int itop; public: //construtor Stack(void) //Operações de Modificação //Armazena um item na pilha no topo da pilha void push (const T&); //Remove o topo da pilha T pop (void); //Remove todos os objetos da pilha void removeall(void); //Operações de Consulta //Obtém objeto que se encontra no topo da pilha sem //modifica-lo T peek (void) const; int getsize(void); bool find(t& item) const; //Métodos de Apoio bool isempty(void) const; bool isfull(void) const; void print()const; ; #endif // STACK_H Figura 25 Definição de Atributos e Métodos da Pilha (stack.h) 24

25 # ifndef STACK_CLASS # define STACK_CLASS // Construtor do objeto pilha template <class T> Stack::Stack (void){ itop = -1 //Armazena um item na pilha no topo da pilha template <class T> int Stack::push (const T& item){ // Verifica se a pilha está cheia, retorna constante indicando erro if (isfull()) { return 1; // incrementa o topo da pilha itop++; //coloca o elemento no topo da pilha stackdata[itop] = item; return 0; //Remove o topo da pilha e o elemento que se encontra nesta posição template <class T> int Stack::pop (T& elem) { // Verifica se a pilha está vazia. Caso esteja retorna condição erro if (isempty()) { return 1; // obtem o elemento que está no topo elem = stackdata[ itop] ; //decrementa o topo da pilha itop--; return 0; Figura 26 Operações de Consulta e Inserção (Stack.cpp) 25

26 // Obtem o objeto que se encontra no topo da pilha sem modificála template <class T> int Stack::peek (T& item) const { // Verifica se a pilha está vazia. Caso esteja o programa será finalizado if (isempty()) { cout << "A pilha está vazia!" << endl; return 1; item = stackdata[ itop] ; return 0; //Verifica se a pilha está vazia template <class T> bool Stack::isEmpty(void) const { // Retorna true ou false, dependendo do resultado da comparação return (itop == -1); //Verifica se a pilha está cheia template <class T> bool Stack::isFull(void) const { // Retorna true ou false, dependendo do resultado da comparação return (itop == imaxstacksize-1); // Limpa a pilha template <class T> void Stack::removeAll(void) { // Coloca o valor do topo como -1 itop = -1; Figura 27 Operações de Apoio e Remoção (Stack.cpp) 26

27 void Stack::print()const { //Começa a partir do topo int ii(itop); //Caso a pilha seja vazia retorna if (isempty()){ cout << "Pilha Vazia!" << endl; return; cout << "Imprimindo o conteudo da Pilha..." << endl; while (ii >= 0){ cout << "Elemento: " << ii << " - " << stackdata[ ii] << endl; ii--; # endif //STACK_CLASS Figura 28 Operações de Apoio (Stack.cpp) 5. Fila Uma fila é uma coleção de objetos que possuem uma relação de ordem entre si, ou seja, existe o primeiro; segundo etc. a 1, a 2, a 3,..., a n n 0 Na fila, porém, os objetos obedecem ao princípio "Primeiro a entrar Primeiro a sair", ou como é comumente conhecido, FIFO (First in First Out). Desta forma as operações que modificam o tamanho dos objetos da pilha necessitam respeitar este princípio Na fila, mostrada acima, o primeiro objeto a entrar foi o objeto a 1 e o último o objeto a n, porém somente é possível a remoção do objeto a 1. Para remover o objeto a n é necessário antes remover todos os outros objetos e finalmente será possível sua remoção. Da mesma forma, caso um novo objeto seja inserido na fila a sua posição será n+1, visto que o último objeto que foi inserido na fila foi a n O objeto a 1 é conhecido como o início da fila e o objeto a n é conhecido como o final da fila 27

28 Caso a fila não contenha objetos, seu tamanho é igual a zero (0) e neste caso a fila é conhecida como uma fila vazia. A fila, pode ser implementada como uma lista onde todas as inserções são feitas em uma extremidade e as remoções são feitas somente na outra extremidade da fila. Neste caso o início da fila pode ser o primeiro elemento da lista e o último elemento da fila será o último elemento da lista. 5.1 Fila Estática e Dinâmica A lista pode ser representada de forma estática ou dinâmica. No caso da lista estática, seus objetos estarão contidos em um vetor, semelhante à estratégia utilizada na lista estática. Ja na fila dinâmica, os objetos são alocados em tempo de execução e neste caso um elemento deve conhecer o endereço do seu sucessor. 5.2 Representação da Fila Estática Considerando que a fila estática é muito semelhante à lista, podemos utilizar a mesma estratégia para sua presentação Representação Inicial Neste caso será utilizado para representar a fila: Figura 29 FIla Estática e Dinâmica Um vetor que conterá os elementos da Fila (queuedata). Um número inteiro indicará a próxima posição disponível no vetor após o final da fila (iback) O vetor conterá um um número máximo de objetos (MAXQUEUESIZE) e utilizará um tipo genérico de dados (T). O próxima posição livre da fila (it iback op) deverá ser sempre menor ou igual que o tamanho do vetor (MAXQUEUESIZE) e inicialmente seu valor zerá igual a 0. O primeiro objeto será inserido na posição zero (0) do vetor (queuedata). Figura 30 Representação Inicial da Fila Estática 28

29 5.2.2 Representação Inicial Deficiências Da maneira como a fila está modelada a mesma apresenta deficiências. Considere, por exemplo, que a fila possui um tamanho máximo de hum mil (1000) objetos e que esta cheia. Ao remover o objeto que está no inicio da fila será necessário mover todos os objetos uma posição para a direita. Figura 31 Deficiência da Representação Inicial da Fila Desta forma a implementação da fila é ineficiente, pois exige um maior esforço computacional Representação Melhorada A fim de melhorar a representação da fila, será acrescentado um novo atributo no objeto. Neste caso será acrescentado um número inteiro (ifront) que indicará a posição no vetor do início da fila. Desta forma, quando o objeto que está no início da fila for removido este valor será atualizado, evitando a movimentação dos objetos no vetor. Figura 32 Representação Melhorada da Fila 29

30 5.2.4 Representação Melhorada Efeito Coleteral Indesejável A fim de melhorar a representação da fila, Isto resolverá o problema da movimentação, porém seu uso acarretará o seguinte efeito colateral no comportamento da fila. A medida que os objetos forem removidos as posições liberadas não estarão mais disponíveis. Figura 33 Efeito Colateral da Representação Melhorada No exemplo mostrado na Figura 33 a última inserção desejada push(2) não pode ocorrer visto que a posição disponível está fora dos limites do vetor. Deve ser notado que à esquerdas existem posições livres, visto que o valor da posição do início da fila (ifront) possui o valor três (3). A representação melhorada necessita então de um ajuste a fim de permitir que as posições disponíveis no vetor sejam utilizadas Representação Final Fila Circular A fim de resolver o efeito colateral anterior, será feita a seguinte modificação no comportamento da fila: Caso a última posição livre seja igual ao tamanho do máximo do vetor (MAXQUEUESIZE) e existam posições livres e a fila não esteje cheia, então, a próxima posição livre (iback) assumirá o valor zero (0), conforme mostrado na Figura

31 Neste caso iback sofrerá uma variação de 0 a n 1. Podemos dizer que neste caso a fila será vista como um círculo sendo possível que o seu inicio esteja em uma posição maior que a sua posição final. Pelo exemplo da Figura 34 pode ser perceber que iback deve comportar se da seguinte forma: Figura 34 Representação da Fila de forma Circular Para adicionar este comportamento será utilizado o operador módulo (%) Módulo Retorna o resto da divisão inteira o Exemplo: 5 % 5 = 0; 5 % MAXQUEUESIZE = 0 Sendo assim o incremento de iback será da seguinte forma: iback = (iback + 1) % MAXQUEUESIZE O mesmo comportamento será associado também a ifront: ifront= (ifront + 1) % MAXQUEUESIZE Por exemplo: Sendo imaxqueuesize = 6; ifront= 1; iback= 5. Ao inserir um novo elemento (8) iback sofrerá a modificação mostrada na Figura 35. Desta forma iback e ifront vão variar de 0 a 5, podendo em seguida voltar a 0, sendo o vetor preenchido de forma circular. Figura 35 Exemplo de Inserção na Fila Circular 31

32 5.3 Operações sobre Fila Estática Do ponto de vista de operações a fila possui restrições assim como a pilha. Neste caso as operações serão essencialmente as mesmas. Não é possível em uma fila, realizar operações como as previstas na lista que permitem a inserção e remoção de qualquer objeto. 5.4 Fila Estática Implementação em C++ A implementação da fila estática pode ser dividada em dois arquivos. Um deles, chamado Queue.h conterá a definição da classe. Já o arquivo Queue.cpp possuirá a implementação de todas as operações possíveis para fila. # ifndef QUEUE_H # define QUEUE_H # include <iostream> //Tamanho Máximo de Elementos na fila const int MAXQUEUESIZE = 32; template <class T> class Queue { private: //vetor com fila e atributos int ifront, iback, isize; T queuedata[maxqueuesize] ; public: //Construtor Queue (void); //MODIFICAÇÃO (INSERÇÃO E REMOÇÃO) int void push(const T& item); int pop(t& item); void removeall(void); //RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO T getfront(void) const; T getback(void) const; //MÉTODOS DE APOIO int getsize(void) const; int isempty(void) const; int isfull(void) const; ; # endif //QUEUE_CLASS Figura 36 Definição de Atributos e Métodos da Fila (Queue.h) 32

33 # ifndef QUEUE_CLASS # define QUEUE_CLASS // inicializa as variáveis membro da fila ifront, iback, isize template <class T> Queue<T>::Queue (void) { ifront = 0; iback = 0; isize = 0; // Recupera o objeto que está no inicio da fila template <class T> T Queue<T>::getFront(void) const { return queuedata[ ifront] ; // Recupera o objeto que se encontra no final da fila template <class T> T Queue<T>::getBack(void) const { return queuedata[iback] ; //Recupera o número de elementos na fila template <class T> int Queue<T>::getSize(void) const { return isize; //Insere um elemento na fila template <class T> int Queue<T>::push (const T& item) { //Finaliza se a fila estiver cheia retorna 1, indicando erro if (isfull()){ return 1; // Incrementa isize isize++; //Coloca o elemento na ultima posicao queuedata[ iback] = item; //Atualiza iback, indicando a ultima posição disponível iback = (iback+1) % imaxqueuesize; Figura 37 Operações de Consulta, Alteração e Inserção (Queue.cpp) 33

34 // Remove um elemento da fila e retorna seu valor no parâmetro int template <class T> T Queue<T>::pop(T& item) { // Retorna se a fila estiver vazia if (isempty()){ return 1; //Recupera o objeto que esta no inicio da fila e coloca em temp item = queuedata[ ifront] ; // Decrementa o tamanho da fila isize--; //Atualiza o inteiro que representa o inicio da fila, avançando //uma posição ifront = (ifront+1) % imaxqueuesize; //Retorna indicando sucesso return 0; //Verifica que a fila está vazia template <class T> int Queue<T>::isEmpty(void) const { //A fila está vazia quando isize == 0 (número de objetos = 0) return isize == 0; //Verifica que a fila está cheia template <class T> int Queue<T>::isFull(void) const { //A fila está cheia quando isize == imaxqueuesize return isize == imaxqueuesize; //Remove todos os objetos da fila template <class T> void Queue<T>::removeAll(void) { isize = 0; ifront = 0; iback = 0; Figura 38 Operações de Remoção e Apoio (Queue.cpp) 34

Coleção de Dados. Coleções de Dados Classificação 4/1/2011

Coleção de Dados. Coleções de Dados Classificação 4/1/2011 Coleção de Dados Um conjunto de dados(objetos), organizados(estruturados) de alguma forma. As coleções possuem operações padrão como: adicionar; apagar; atualizar As coleções são divididas em dois grandes

Leia mais

Pilhas. Profa Morganna Diniz

Pilhas. Profa Morganna Diniz Pilhas Profa Morganna Diniz Pilhas Geralmente pilhas são úteis em situações em que dados devem ser recuperados em ordem inversa a do armazenamento É uma estrutura de dados linear que permite acesso por

Leia mais

Estrutura de Dados I Bacharelado em Sistemas de Informação FACOM UFU Trabalho Primeira Etapa Estruturas de Dados Estáticas

Estrutura de Dados I Bacharelado em Sistemas de Informação FACOM UFU Trabalho Primeira Etapa Estruturas de Dados Estáticas Estrutura de Dados I Bacharelado em Sistemas de Informação FACOM UFU Trabalho Primeira Etapa Estruturas de Dados Estáticas Prof. Flávio de Oliveira Silva, M.Sc. A primeira parte do trabalho consiste em

Leia mais

ESTRUTURA DE DADOS FLÁVIO DE OLIVEIRA SILVA. Estrutura de Dados Flávio de Oliveira Silva 1

ESTRUTURA DE DADOS FLÁVIO DE OLIVEIRA SILVA.  Estrutura de Dados Flávio de Oliveira Silva 1 ESTRUTURA DE DADOS FLÁVIO DE OLIVEIRA SILVA flavio@autoenge.com.br flavio@facom.ufu.br Flávio de Oliveira Silva 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Apresentar as estruturas de dados pilha, fila, listas e grafos.

Leia mais

Estrutura de Dados I Bacharelado em Sistemas de Informação FACOM UFU Trabalho Primeira Parte Estruturas de Dados Estáticas

Estrutura de Dados I Bacharelado em Sistemas de Informação FACOM UFU Trabalho Primeira Parte Estruturas de Dados Estáticas Estrutura de Dados I Bacharelado em Sistemas de Informação FACOM UFU Trabalho Primeira Parte Estruturas de Dados Estáticas Prof. Flávio de Oliveira Silva, M.Sc. A primeira parte do trabalho consiste em

Leia mais

Busca. Pesquisa sequencial

Busca. Pesquisa sequencial Busca Banco de dados existem para que, de tempos em tempos, um usuário possa localizar o dado de um registro, simplesmente digitando sua chave. Uma tabela ou um arquivo é um grupo de elementos, cada um

Leia mais

-Estrutura linear de acesso seqüencial que ordena seus elementos pela seqüência cronológica de sua entrada;

-Estrutura linear de acesso seqüencial que ordena seus elementos pela seqüência cronológica de sua entrada; FILAS (Queues) -Estrutura linear de acesso seqüencial que ordena seus elementos pela seqüência cronológica de sua entrada; -Estrutura FIFO (First In First Out) a ordem de saída é a mesma ordem de entrada

Leia mais

CES-11. Algoritmos e Estruturas de Dados. Carlos Alberto Alonso Sanches Juliana de Melo Bezerra

CES-11. Algoritmos e Estruturas de Dados. Carlos Alberto Alonso Sanches Juliana de Melo Bezerra CES-11 Algoritmos e Estruturas de Dados Carlos Alberto Alonso Sanches Juliana de Melo Bezerra CES-11 Pilhas Filas Deques Pilhas,,f filas e deques Vimos que as listas lineares admitem inserção e eliminação

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

DAS5102 Fundamentos da Estrutura da Informação

DAS5102 Fundamentos da Estrutura da Informação Pilhas A estrutura de dados Pilha emula a forma de organização de objetos intuitiva que é utilizada diariamente nos mais diversos contextos da vida humana. Containeres são empilhados e desempilhados diariamente

Leia mais

Curso : Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas - AEMS

Curso : Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas - AEMS Curso : Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas - AEMS Série : 3 º Período - 1 º Semestre de 2011 Professora : Elzi Ap. Gil 3. LISTAS LINEARES PARTE - III Disciplina - Estrutura de Dados Segundo Pereira(2002),

Leia mais

Estruturas de Dados. Prof. Gustavo Willam Pereira Créditos: Profa. Juliana Pinheiro Campos

Estruturas de Dados. Prof. Gustavo Willam Pereira Créditos: Profa. Juliana Pinheiro Campos Estruturas de Dados Prof. Gustavo Willam Pereira Créditos: Profa. Juliana Pinheiro Campos Árvores Conceitos Árvores binárias Árvores binárias de pesquisa Árvores binárias balanceadas Árvores ESTRUTURAS

Leia mais

ESTRUTURAS DE DADOS I. Notas de Aula. Prof. Dr. Gilberto Nakamiti

ESTRUTURAS DE DADOS I. Notas de Aula. Prof. Dr. Gilberto Nakamiti ESTRUTURAS DE DADOS I Notas de Aula 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1 Array (vetores)... 2 2. BUSCA DE ELEMENTOS... 3 2.1 Busca Seqüencial... 3 2.2 Busca Binária... 3 2.3 Busca Indexada... 3 2.4 Busca Hash...

Leia mais

Árvores Binárias de Busca

Árvores Binárias de Busca Árvores Binárias de Busca Uma Árvore Binária de Busca T (ABB) ou Árvore Binária de Pesquisa é tal que ou T = 0 e a árvore é dita vazia ou seu nó contém uma chave e: 1. Todas as chaves da sub-árvore esquerda

Leia mais

BUSCA EM LISTAS LISTAS SEQÜENCIAIS, LISTAS SIMPLESMENTE E DUPLAMENTE ENCADEADAS E LISTAS CIRCULARES

BUSCA EM LISTAS LISTAS SEQÜENCIAIS, LISTAS SIMPLESMENTE E DUPLAMENTE ENCADEADAS E LISTAS CIRCULARES BUSCA EM LISTAS LISTAS SEQÜENCIAIS, LISTAS SIMPLESMENTE E DUPLAMENTE ENCADEADAS E LISTAS CIRCULARES ALGORITMOS DE BUSCA EM LISTAS COM ALOCAÇÃO SEQÜENCIAL Busca em Listas Lineares A operação de busca é

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados II

Algoritmos e Estrutura de Dados II Universidade Federal do Vale do São Francisco Algoritmos e Estrutura de Dados II Professor: Marcelo Santos Linder E-mail: marcelo.linder@univasf.edu.br Ementa Árvores B, grafos e tabelas de hash: alocação

Leia mais

Pesquisa em Memória Primária. Prof. Jonas Potros

Pesquisa em Memória Primária. Prof. Jonas Potros Pesquisa em Memória Primária Prof. Jonas Potros Pesquisa em Memoria Primária Estudo de como recuperar informação a partir de uma grande massa de informação previamente armazenada. A informação é dividida

Leia mais

Pesquisa Sequencial e Binária

Pesquisa Sequencial e Binária Pesquisa Sequencial e Binária Prof. Túlio Toffolo http://www.toffolo.com.br BCC202 Aula 20 Algoritmos e Estruturas de Dados I Pesquisa em Memória Primária Introdução - Conceitos Básicos Pesquisa Sequencial

Leia mais

Estruturas de Dados Pilhas, Filas e Deques

Estruturas de Dados Pilhas, Filas e Deques Estruturas de Dados Pilhas, Filas e Deques Prof. Eduardo Alchieri Estruturas de Dados Pilhas Pilhas Lista LIFO (Last In, First Out) Os elementos são colocados na estrutura (pilha) e retirados em ordem

Leia mais

Linguagem C: Árvores Binarias

Linguagem C: Árvores Binarias Instituto de C Linguagem C: Árvores Binarias Luis Martí Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense lmarti@ic.uff.br - http://lmarti.com Tópicos Principais Introdução Árvores binárias Implementação

Leia mais

INF1007: Programação 2 10 Árvores Binárias. (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1

INF1007: Programação 2 10 Árvores Binárias. (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 INF1007: Programação 2 10 Árvores Binárias (c) Dept. Informática - PUC-Rio 1 Tópicos Principais Introdução Árvores binárias Representação em C Ordens de percurso em árvores binárias Altura de uma árvore

Leia mais

INF 1007 Programação II

INF 1007 Programação II INF 1007 Programação II Aula 14 Árvores Binárias Edirlei Soares de Lima Árvores Uma estrutura de dados do tipo árvore permite que dados sejam organizados de maneira hierárquica.

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Árvores Binárias de Busca

Árvores Binárias de Busca Árvores Binárias de Busca Definição Uma Árvore Binária de Busca possui as mesmas propriedades de uma AB, acrescida da seguinte propriedade: Para todo nó da árvore, se seu valor é X, então: Os nós pertencentes

Leia mais

Desafios de Programação TCC-00.254 Turma A-1

Desafios de Programação TCC-00.254 Turma A-1 Desafios de Programação TCC-00.254 Turma A-1 Conteúdo Estruturas de Dados Elementares Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2015.1/tcc-00.254

Leia mais

BSI UFRPE Prof. Gustavo Callou gcallou@gmail.com

BSI UFRPE Prof. Gustavo Callou gcallou@gmail.com BSI UFRPE Prof. Gustavo Callou gcallou@gmail.com Coleções List Set Map Classes e interfaces do pacote java.util que representam listas, conjuntos e mapas. Solução flexível para armazenar objetos. Quantidade

Leia mais

Trabalho 3: Agenda de Tarefas

Trabalho 3: Agenda de Tarefas INF 1620 Estruturas de Dados Semestre 08.2 Trabalho 3: Agenda de Tarefas O objetivo deste trabalho é a implementação de um conjunto de funções para a manipulação de uma agenda de tarefas diárias, de forma

Leia mais

Hashing. Rafael Nunes LABSCI-UFMG

Hashing. Rafael Nunes LABSCI-UFMG Hashing Rafael Nunes LABSCI-UFMG Sumário Mapeamento Hashing Porque utilizar? Colisões Encadeamento Separado Endereçamento Aberto Linear Probing Double Hashing Remoção Expansão Quando não usar! Mapeamento

Leia mais

Coleções. Conceitos e Utilização Básica. c Professores de ALPRO I 05/2012. Faculdade de Informática PUCRS

Coleções. Conceitos e Utilização Básica. c Professores de ALPRO I 05/2012. Faculdade de Informática PUCRS Coleções Conceitos e Utilização Básica c Professores de ALPRO I Faculdade de Informática PUCRS 05/2012 ALPRO I (FACIN) Coleções: Básico 05/2012 1 / 41 Nota Este material não pode ser reproduzido ou utilizado

Leia mais

Estrutura de Dados Pilha (Stack)

Estrutura de Dados Pilha (Stack) Estrutura de Dados Pilha (Stack) Estrutura de Dados que corresponde a uma lista sequencial com a propriedade seguinte: LIFO O primeiro elemento a entrar é o último a sair ( Last in First Out ) Operações

Leia mais

EAD Árvore árvore binária

EAD Árvore árvore binária EAD Árvore árvore binária - Uma árvore binária é um conjunto finito de elementos (nodos) que pode ser vazio ou particionado em três subconjuntos: - raiz da árvore (elemento inicial, que é único); - subárvore

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS CURSO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO PILHA E FILA Prof. Walteno Martins Parreira Júnior www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com

Leia mais

Prof. Yandre Maldonado - 1 PONTEIROS. Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa

Prof. Yandre Maldonado - 1 PONTEIROS. Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa Prof. Yandre Maldonado - 1 PONTEIROS Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa PONTEIROS Prof. Yandre Maldonado - 2 Ponteiro é uma variável que possui o endereço de outra variável; É um poderoso recurso

Leia mais

Programas operam sobre dados. Dados são relacionados e possuem estrutura. Como representar e manipular dados em um computador

Programas operam sobre dados. Dados são relacionados e possuem estrutura. Como representar e manipular dados em um computador Programas operam sobre dados Dados são relacionados e possuem estrutura Como representar e manipular dados em um computador Para representar um baralho precisamos: Representar cartas: naipe e valor struct

Leia mais

Listas Duplamente Encadeadas

Listas Duplamente Encadeadas Listas Duplamente Encadeadas! quando for preciso seguir a seqüência de elementos em ambos os sentidos! cada nó possui dois ponteiros: ant e prox ant prox a b c d Início Fim 1 Listas Duplamente Encadeadas

Leia mais

INF1007 - PROGRAMAÇÃO II LISTA DE EXERCÍCIOS 15

INF1007 - PROGRAMAÇÃO II LISTA DE EXERCÍCIOS 15 INF1007 - PROGRAMAÇÃO II LISTA DE EXERCÍCIOS 15 1. Um número racional é expresso por dois inteiros: um numerador e um denominador (este último diferente de zero!). Implemente um TAD para representar números

Leia mais

Estruturas de Dados I

Estruturas de Dados I UFES - Curso de verão 2011 Estruturas de Dados I Profa. Juliana Pinheiro Campos jupcampos@gmail.com Árvores binárias de busca (ou São árvores projetadas para dar suporte a operações de busca de forma eficiente.

Leia mais

Tipo de Dados Abstractos: Pilha (stack)

Tipo de Dados Abstractos: Pilha (stack) Tipos de Dados Abstractos Estruturas Lineares Pilhas e Filas FEUP - MIEEC Programação - 008/009 Tipo de Dados Abstractos: Pilha (stack) Pilha estrutura de dados linear em que: inserção e a remoção de elementos

Leia mais

Aula 3 Alocação Dinâmica

Aula 3 Alocação Dinâmica Aula 3 Alocação Dinâmica Universidade Federal de Santa Maria Colégio Agrícola de Frederico Westphalen Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Internet Prof. Bruno B. Boniati www.cafw.ufsm.br/~bruno

Leia mais

Introdução a POO. Introdução a Linguagem C++ e POO

Introdução a POO. Introdução a Linguagem C++ e POO Introdução a POO Marcio Santi Linguagem C++ Introdução a Linguagem C++ e POO Programação Orientada a Objetos (POO) e C++ Recursos C++ não relacionados às classes Incompatibilidades entre C e C++ Classes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INFORMÁTICA APLICADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA INFORMÁTICA APLICADA Responda 1) Quem desenvolveu a linguagem C? Quando? 2) Existe alguma norma sobre a sintaxe da linguagem C? 3) Quais são os tipos básicos de dados disponíveis na linguagem C? 4) Quais são as principais

Leia mais

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA MESTRADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Projeto e Análise de Algoritmos II Lista de Exercícios 2

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA MESTRADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Projeto e Análise de Algoritmos II Lista de Exercícios 2 FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA MESTRADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Projeto e Análise de Algoritmos II Lista de Exercícios 2 Prof. Osvaldo. 1. Desenvolva algoritmos para as operações abaixo e calcule a complexidade

Leia mais

Pilhas Filas e Listas

Pilhas Filas e Listas Pilhas Filas e Listas Sumário Pilha: interface, aplicações e implementação Fila: interface, aplicações e implementação Lista Ligada: interface, aplicações e implementação Pilha Estrutura LIFO (last in,

Leia mais

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande região de armazenamento formada por bytes ou palavras, cada

Leia mais

Estruturas de Dados. Parte dos slides a seguir são adaptações, extensões e traduções para C dos originais:

Estruturas de Dados. Parte dos slides a seguir são adaptações, extensões e traduções para C dos originais: Estruturas de Dados Pilhas Prof. Ricardo J. G. B. Campello Créditos Parte dos slides a seguir são adaptações, extensões e traduções para C dos originais: disponíveis em http://ww3.datastructures.net/ cedidos

Leia mais

Estruturas de Dados Aula 15: Árvores 17/05/2011

Estruturas de Dados Aula 15: Árvores 17/05/2011 Estruturas de Dados Aula 15: Árvores 17/05/2011 Fontes Bibliográficas Livros: Introdução a Estruturas de Dados (Celes, Cerqueira e Rangel): Capítulo 13; Projeto de Algoritmos (Nivio Ziviani): Capítulo

Leia mais

Pedro Vasconcelos DCC/FCUP. Programação Funcional 14 a Aula Tipos abstratos de dados

Pedro Vasconcelos DCC/FCUP. Programação Funcional 14 a Aula Tipos abstratos de dados Programação Funcional 14 a Aula Tipos abstratos de dados Pedro Vasconcelos DCC/FCUP 2012 Tipos concretos de dados Até agora definimos um novo tipo de dados listamos os seus construtores. data Bool = False

Leia mais

Programação 2. Trabalho Prático P4B. Efectue as tarefas de programação descritas abaixo, usando a linguagem C++ em ambiente Linux.

Programação 2. Trabalho Prático P4B. Efectue as tarefas de programação descritas abaixo, usando a linguagem C++ em ambiente Linux. Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2006/2007 Programação 2 2º Semestre Trabalho Prático P4B Efectue as tarefas de programação descritas abaixo, usando a linguagem C++ em

Leia mais

Coleções Avançadas. Programação Orientada a Objetos Java. Prof. Anselmo Cardoso Paiva Prof. Geraldo Braz Junior

Coleções Avançadas. Programação Orientada a Objetos Java. Prof. Anselmo Cardoso Paiva Prof. Geraldo Braz Junior Coleções Avançadas Programação Orientada a Objetos Java Prof. Anselmo Cardoso Paiva Prof. Geraldo Braz Junior Objetivos Aprender como o conceito de coleção pode ser expresso de forma genérica Examinar

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados: Árvore Binária

Algoritmos e Estruturas de Dados: Árvore Binária Algoritmos e Estruturas de Dados: Árvore Binária Exemplo de árvore binária e são os filhos de Altura desta árvore é 4 é a raiz da sub-árvore esquerda de Rômulo Silva de Oliveira Departamento de Automação

Leia mais

STL significa Standard Template Library. É uma biblioteca que contém algumas estruturas de dados, como árvore binária e lista encadeada.

STL significa Standard Template Library. É uma biblioteca que contém algumas estruturas de dados, como árvore binária e lista encadeada. STL significa Standard Template Library. É uma biblioteca que contém algumas estruturas de dados, como árvore binária e lista encadeada. Estas estruturas são chamadas de Containers. Elas armazenam coleções

Leia mais

PROGRAMAÇÃO II 4. ÁRVORE

PROGRAMAÇÃO II 4. ÁRVORE 4. ÁRVORE PROGRAMAÇÃO II Prof. Jean Eduardo Glazar Uma árvore impõe uma estrutura hierárquica em uma coleção de itens. Um exemplo familiar é a árvore genealógica. Árvores despontam de forma natural em

Leia mais

ESTRUTURA DE DADOS PILHA

ESTRUTURA DE DADOS PILHA ESTRUTURA DE DADOS PILHA CONCEITO DE PILHAS - Pilhas são listas lineares onde a inserção de um novo item ou a remoção de um item já existente se dá em uma única extremidade, no topo. Pilha vazia Insere(A)

Leia mais

Tipos de Dado Abstrato: Listas, Filas e Pilhas

Tipos de Dado Abstrato: Listas, Filas e Pilhas Tipos de Dado Abstrato: Listas, Filas e Pilhas Estruturas de Dados Prof. Vilson Heck Junior Introdução Tradicionalmente conhecidos como Tipos de Dado Abstrato, são algumas Estruturas de Dados básicas e

Leia mais

Métodos Computacionais. Árvores

Métodos Computacionais. Árvores Métodos Computacionais Árvores Árvores Vetores e Listas são ótimos para representar estrutura de dados lineares, mas não para modelar dados hierárquicos Exemplos de dados hierárquicos: sistema de arquivos

Leia mais

ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS CES-11 CES-11 CES-11

ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS CES-11 CES-11 CES-11 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS Prof. Paulo André Castro pauloac@ita.br Sala 110 Prédio da Computação www.comp.ita.br/~pauloac IECE - ITA Uma árvore binária é: uma árvore vazia; ou uma árvore onde qualquer

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO SISTEMA DE CADASTRO INTRANET

MANUAL DE UTILIZAÇÃO SISTEMA DE CADASTRO INTRANET MANUAL DE UTILIZAÇÃO SISTEMA DE CADASTRO INTRANET I Sumário 1. Objetivo do Documento... 1 2. Início... 1 3. Cadastro de Pessoa Física... 3 3.1. Preenchimentos Obrigatórios.... 4 3.2. Acesso aos Campos

Leia mais

PROGRAMAÇÃO II 3. PILHA DINÂMICA

PROGRAMAÇÃO II 3. PILHA DINÂMICA 3. PILHA DINÂMICA PROGRAMAÇÃO II Prof. Jean Eduardo Glazar Uma pilha é um tipo especial de Pilha na quais todas as inserções e remoções são feitas na primeira posição, que é chamada de topo. Outro nome

Leia mais

Persistência de Dados

Persistência de Dados Persistência de s Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc Centro de Ciências Tecnológicas - CCT Departamento de Ciência da Computação Tecnologia de Sistemas de Informação Estrutura de s II - DAD

Leia mais

2ª Lista de Exercícios

2ª Lista de Exercícios Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Ciência da Computação Algoritmos e Estruturas de Dados II (Turmas M, N, W, F) 1º Semestre de 2012 Profs. Camilo Oliveira, Gisele Pappa, Ítalo Cunha,

Leia mais

Manual de digitação de contas Portal AFPERGS

Manual de digitação de contas Portal AFPERGS Manual de digitação de contas Portal AFPERGS 1 Sumário Acesso à função digitação de contas... 3 O que é a Função digitação de contas (DC)... 4 Como proceder na função digitação de conta médica (DC)...

Leia mais

Métodos Computacionais. Fila

Métodos Computacionais. Fila Métodos Computacionais Fila Definição de Fila Fila é uma estrutura de dados dinâmica onde: Inserção de elementos se dá no final e a remoção no início O primeiro elemento que entra é o primeiro que sai

Leia mais

7. ESTRUTURAS DE DADOS ESTÁTICAS E DINÂMICAS

7. ESTRUTURAS DE DADOS ESTÁTICAS E DINÂMICAS 7. ESTRUTURAS DE DADOS ESTÁTICAS E DINÂMICAS Até... 7.1 Alocação Estática Alocação de Espaço em Memória Como já foi visto anteriormente, a memória de um computador compõe-se de uma sequência de palavras,

Leia mais

Algoritmos de pesquisa. Tabelas de dispersão/hash

Algoritmos de pesquisa. Tabelas de dispersão/hash Algoritmos de pesquisa Tabelas de dispersão/hash Introdução Motivação: Considerar o problema de pesquisar um determinado valor num vetor (array). Se o vetor não está ordenado, a pesquisa requer O(n) de

Leia mais

Estruturas de Dados Aula 11: TAD Pilha 09/05/2011

Estruturas de Dados Aula 11: TAD Pilha 09/05/2011 Estruturas de Dados Aula 11: TAD Pilha 09/05/2011 Fontes Bibliográficas Livros: Projeto de Algoritmos (Nivio Ziviani): Capítulo 3; Introdução a Estruturas de Dados (Celes, Cerqueira e Rangel): Capítulo

Leia mais

Estruturas de Dados com Jogos. Capítulo 3 Filas - Alocação Sequencial e Estática

Estruturas de Dados com Jogos. Capítulo 3 Filas - Alocação Sequencial e Estática Estruturas de Dados com Jogos Capítulo 3 Filas - Alocação Sequencial e Estática Seus Objetivos neste Capítulo Entender o que é e para que serve uma estrutura do tipo Fila; Desenvolver habilidade para implementar

Leia mais

2ª LISTA DE EXERCÍCIOS CLASSES E JAVA Disciplina: PC-II. public double getgeracaoatual() {return geracaoatual;}

2ª LISTA DE EXERCÍCIOS CLASSES E JAVA Disciplina: PC-II. public double getgeracaoatual() {return geracaoatual;} 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS CLASSES E JAVA Disciplina: PC-II Exercício : Construtores são métodos especiais sem tipo de retorno (nem mesmo void) e de mesmo nome que a classe que são invocados quando da criação

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados. Prof. Tiago A. E. Ferreira

Algoritmos e Estrutura de Dados. Prof. Tiago A. E. Ferreira Algoritmos e Estrutura de Dados Aula 7 Estrutura de Dados: Listas Prof. Tiago A. E. Ferreira Introdução Um das formas mais usadas para se manter dados agrupados é a lista Lista de compras, itens de estoque,

Leia mais

ARRAYS. Um array é um OBJETO que referencia (aponta) mais de um objeto ou armazena mais de um dado primitivo.

ARRAYS. Um array é um OBJETO que referencia (aponta) mais de um objeto ou armazena mais de um dado primitivo. Cursos: Análise, Ciência da Computação e Sistemas de Informação Programação I - Prof. Aníbal Notas de aula 8 ARRAYS Introdução Até agora, utilizamos variáveis individuais. Significa que uma variável objeto

Leia mais

Programação Básica em Arduino Aula 2

Programação Básica em Arduino Aula 2 Programação Básica em Arduino Aula 2 Execução: Laboratório de Automação e Robótica Móvel Variáveis são lugares (posições) na memória principal que servem para armazenar dados. As variáveis são acessadas

Leia mais

Pesquisa em Memória Primária. Algoritmos e Estruturas de Dados II

Pesquisa em Memória Primária. Algoritmos e Estruturas de Dados II Pesquisa em Memória Primária Algoritmos e Estruturas de Dados II Pesquisa em Memória Primária Pesquisa: Recuperação de informação em um grande volume de dados Informação é dividida em registros e cada

Leia mais

Templates e Pilhas. 1. Introdução

Templates e Pilhas. 1. Introdução Templates e Pilhas 1. Introdução Templates ou Generics é considerado uma forma de polimorfismo [1]. É uma forma de programar onde o tipo do dado não é considerado. Programa-se para um tipo de dado indefinido.

Leia mais

Estrutura de Dados Básica

Estrutura de Dados Básica Estrutura de Dados Básica Professor: Osvaldo Kotaro Takai. Aula 9: Filas com Alocação de Memória Estática O objetivo desta aula é apresentar estrutura de dados Fila e suas aplicações. Motivação A estrutura

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

Árvore B UNITINS ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 3º PERÍODO 43

Árvore B UNITINS ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 3º PERÍODO 43 AULA A 3 ESTRUTURA RA DE DADOS Árvore B Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de: identificar as vantagens da árvore B em relação às árvores binária de busca e AVL; conhecer as funções de

Leia mais

Lógica de Programação

Lógica de Programação Lógica de Programação Unidade 20 ArrayList: Operações de Busca Curso Técnico em Informática SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 TIPOS DE BUSCAS... 3 BUSCA ESPECÍFICA... 3 BUSCA ABRANGENTE... 3 PROCEDIMENTO DE BUSCA...

Leia mais

Filas. A ordem de saída corresponde diretamente à ordem de entrada dos elementos. Fila de caixa bancário

Filas. A ordem de saída corresponde diretamente à ordem de entrada dos elementos. Fila de caixa bancário Filas Fila é um tipo de lista linear onde as inserções são realizadas num extremo (final da Fila) e as remoções restritas ao outro (começo da Fila). O primeiro a entrar é o primeiro a sair e último a entrar

Leia mais

Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres. Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015

Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres. Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015 Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015 Disciplinas FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS Horários Quarta-feira Fundamentos de Sistemas

Leia mais

Manual das planilhas de Obras v2.5

Manual das planilhas de Obras v2.5 Manual das planilhas de Obras v2.5 Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Gerando previsão de custos da obra (Módulo

Leia mais

EAD Árvore - representação usando listas ligadas

EAD Árvore - representação usando listas ligadas 4.1. Definição É uma árvore binária em que os seus nodos têm associado uma chave, que - determina a sua posição de colocação na árvore e - obedece às seguintes regras: a chave de um nodo é - maior do que

Leia mais

ESTRUTURAS DE DADOS AVANÇADAS (INF 1010) (a) Seja um TAD definido por uma lista circular implementada em um vetor.

ESTRUTURAS DE DADOS AVANÇADAS (INF 1010) (a) Seja um TAD definido por uma lista circular implementada em um vetor. PUC-Rio Departamento de Informática Período: 2015.1 Horário: 2as-feiras e 4as-feiras de 17-19 30 de março de 2015 ESTRUTURAS DE DADOS AVANÇADAS (INF 1010) 1 a Lista de Exercícios 1. Lista (a) Seja um TAD

Leia mais

Árvore Binária de Busca

Árvore Binária de Busca Árvore Binária de Busca 319 Árvore Binária de Busca! construída de tal forma que, para cada nó:! nós com chaves menores estão na sub-árvore esquerda! nós com chaves maiores (ou iguais) estão na subárvore

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 13 Gerência de Memória Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso Sumário

Leia mais

5 Caso de estudo O cartão fidelidade

5 Caso de estudo O cartão fidelidade 5 Caso de estudo O cartão fidelidade Cartão de fidelização de clientes das distribuidoras de combustível. Definição em JAVA da classe CartaoFidelidade, que deverá apresentar uma funcionalidade semelhante

Leia mais

Manual das planilhas de Obras

Manual das planilhas de Obras Manual das planilhas de Obras Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 01. Pedidos... 3 Pedido de material detalhado;... 3

Leia mais

INTRODUÇÃO AO C++ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DR. EDNALDO B. PIZZOLATO

INTRODUÇÃO AO C++ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DR. EDNALDO B. PIZZOLATO INTRODUÇÃO AO C++ SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DR. EDNALDO B. PIZZOLATO Tópicos Estrutura Básica B de Programas C e C++ Tipos de Dados Variáveis Strings Entrada e Saída de Dados no C e C++ INTRODUÇÃO O C++ aceita

Leia mais

Na resolução de um problema por meio de um programa, a primeira providência é conceber um algoritmo adequado.

Na resolução de um problema por meio de um programa, a primeira providência é conceber um algoritmo adequado. Estrutura de Dados Introdução Extraído de : Estruturas de Dados Homero L. Pícollo Na resolução de um problema por meio de um programa, a primeira providência é conceber um algoritmo adequado. A eficiência

Leia mais

PROGRAMAÇÃO II 3. FILA DINÂMICA

PROGRAMAÇÃO II 3. FILA DINÂMICA 3. FILA DINÂMICA PROGRAMAÇÃO II Prof. Jean Eduardo Glazar Uma fila é um tipo especial de lista na qual todas as inserções são feitas sempre depois do fim e as deleções no início. Por isso também recebe

Leia mais

Índice. Capítulo 2 Estrutura de Dados sequencial com armazenamento sequencial

Índice. Capítulo 2 Estrutura de Dados sequencial com armazenamento sequencial Índice i Índice Capítulo 2 Estrutura de Dados sequencial com armazenamento sequencial 1. A Estrutura Abstrata de Dados Lista... 1 1.1. Definição... 1 1.2. Implementação de Listas utilizando armazenamento

Leia mais

Processo de Controle das Reposições da loja

Processo de Controle das Reposições da loja Processo de Controle das Reposições da loja Getway 2015 Processo de Reposição de Mercadorias Manual Processo de Reposição de Mercadorias. O processo de reposição de mercadorias para o Profit foi definido

Leia mais

Experimentos com a memória cache do CPU

Experimentos com a memória cache do CPU Experimentos com a memória cache do CPU Alberto Bueno Júnior & Andre Henrique Serafim Casimiro Setembro de 2010 1 Contents 1 Introdução 3 2 Desvendando o cache 3 2.1 Para que serve o cache?.....................

Leia mais

Pag: 1/20. SGI Manual. Controle de Padrões

Pag: 1/20. SGI Manual. Controle de Padrões Pag: 1/20 SGI Manual Controle de Padrões Pag: 2/20 Sumário 1 Introdução...3 2 Cadastros Básicos...5 2.1 Grandezas...5 2.2 Instrumentos (Classificação de Padrões)...6 3 Padrões...9 3.1 Padrão Interno...9

Leia mais

Prof. Marco Antonio M. Carvalho

Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Marco Antonio M. Carvalho Lembretes Lista de discussão Endereço: programaacao@googlegroups.com Solicitem acesso: http://groups.google.com/group/programaacao Página com material dos treinamentos http://www.decom.ufop.br/marco/extensao/obi/

Leia mais

Estrutura de Dados Básica

Estrutura de Dados Básica Estrutura de Dados Básica Professor: Osvaldo Kotaro Takai. Aula 8: Pilhas com Alocação de Memória Estática O objetivo desta aula é apresentar estrutura de dados Pilha e suas aplicações. Introdução Embora

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores Algoritmos e Estrutura de Dados III Árvores Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas

Leia mais