OS CO-BENEFÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS PROJETOS DE REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA NO BRASIL.

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1 OS CO-BENEFÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS PROJETOS DE REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA NO BRASIL. LIRA LUZ BENITES LÁZARO Universidade de São Paulo lbenites@usp.br AMAURY GREAMUD PROLAM agremaud@usp.br

2 OS CO-BENEFÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS PROJETOS DE REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA NO BRASIL. Resumo: Finalizado o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto marca um ponto de inflexão na historia do MDL e uma oportunidade para avaliar a efetividade dos compromissos assumidos, das iniciativas alcançadas na implementação de objetivos globais de redução de gases de efeito estufa em busca de uma saída para a problemática ambiental, levando em consideração a questão social e econômica envolvidas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi analisar a contribuição para o desenvolvimento sustentável dos projetos de MDL registrados pelo Brasil na Convenção do Clima. Para alcançar nosso objetivo proposto foram realizadas três etapas: na primeira foi realizada pesquisa bibliográfica com o intuito de entender o desenvolvimento sustentável nos projetos de MDL no âmbito nacional a partir da abordagem primeiro o desenvolvimento vs. clima. A segunda etapa consistiu no levantamento de todos os projetos registrados no período e a terceira a construção de indicadores de desenvolvimento sustentável tendo em conta suas três dimensões: ambiental econômico e social. Palavras Chave: Protocolo de Kyoto - Desenvolvimento Sustentável - MDL. Abstract: Finished the first commitment period of the Kyoto Protocol marks a turning point in the history of the CDM and the opportunity to evaluate the effectiveness of commitments and initiatives achieved in the implementation of the global targets for reducing greenhouse gases in the search for a solution to the issues of the environment, taking into account social and economic aspects involved. The aim of this study was to analyze the contribution to sustainable development of CDM projects registered by Brazil in the Climate Convention. For this three measures were taken: the first was conducted the literature search to understand sustainable development in CDM projects at the national level since the approach first the development vs climate. The second step was to lift all projects registered during the period and the third was developed indicators of sustainable development, considering its three dimensions: economic, social and environmental. Keywords: Kyoto Protocol - Sustainable Development CDM.

3 1. Introdução Durante o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) mostrou-se eficaz na facilitação de comércio de Reduções Certificadas de Emissão (CERs), resultante de projetos promovidos pelos países desenvolvidos para auxiliar no cumprimento de suas metas de redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), que deveriam ser em aproximadamente 5% em relação aos níveis de emissão de 1990 e serem alcançados no período de 2008 a O MDL foi um dos principais pilares do Protocolo de Kyoto, desde que ele entrou em vigência no ano de 2005, tem estimulado a criação de um mercado global de carbono e foi um suporte para vários esforços de mitigação de GEE em todo o mundo. Entre os mecanismos do Kyoto ele foi o mais inovador. Usando o mercado como o seu motor, busca atrair investimentos dos países industrializados para projetos que promovem a redução de emissões de GEE e o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento. O texto do protocolo coloca ênfase na igualdade dos dois objetivos do MDL: ajudar na promoção do desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento e assistir aos países industrializados para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de GEE. Este duplo objetivo é mesclado numa só palavra, MDL, isto não é apenas porque ambos se aplicam a países em desenvolvimento, se não, porque eles podem ser perseguidos simultaneamente. É indiscutível que os países em desenvolvimento tenham mais prioridades urgentes do que a mudança climática. A pobreza, emprego, saúde, educação, habitação, e segurança alimentar são prioridades indiscutíveis (FIGUERES, 2004). No procedimento atual do Protocolo o desenvolvimento sustentável é entendido como uma questão de contexto relevante e que apenas os países que sediam as atividades de MDL estão em uma posição para determinar se os projetos de MDL contribuem para seu desenvolvimento. Pelo acordo do Marrakech ficou estabelecido que é prerrogativa dos países anfitriãs definir e avaliar a contribuição para o desenvolvimento sustentável em seu país, de acordo com seus próprios requisitos (UNFCCC, 2002). Assim, o estabelecimento de uma Autoridade Nacional Designada (AND) é um dos requisitos para a participação de um país com projetos de MDL junto à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC), a AND é quem aprovará a atividade de projeto de MDL no âmbito nacional antes de seu encaminhamento ao Conselho Executivo do MDL. A AND para os países em desenvolvimento desempenha um papel importante na implementação, na avaliação e aprovação da proposta de projetos de MDL, além de facilitar a coordenação intergovernamental e a tomada de decisões para garantir que adequadas políticas sejam adotados e implementadas para aproveitar plenamente o potencial do MDL num país (CURNOW; HODES,2009) Ao nível operacional, as AND articulam o conceito de desenvolvimento sustentável para incluir ao menos três dimensões: o social, o econômico e o ambiental. No entanto, a definição real dos critérios e indicadores difere significativamente entre os países (SPALDING-FECHER, et.al., 2012). Houve debates sobre o que se entende por desenvolvimento sustentável e como colocar esse conceito em prática. Critérios e indicadores têm sido propostos para cada uma das três dimensões para ajudar na implementação e monitoramento dos projetos de MDL. No entanto, a aplicabilidade, adequação e inclusão dependerão de como elas são concebidos em cada situação nacional. Pelo que uma das principais críticas ao MDL refere-se à sua pouca contribuição ao desenvolvimento sustentável, pela dificuldade de estabelecer uma métrica consensual quanto aos indicadores de sustentabilidade, uma vez que eles podem

4 variar de nação para nação de acordo com os critérios de análise de cada país receptor, resultando em critérios pouco objetivos e de difícil verificação. Neste sentido, tem sido destacado o papel central que jogam as autoridades nacionais, visto que, a maior ou menor contribuição para o desenvolvimento sustentável dependerá dos seus critérios e requisitos exigidos. Cabe a eles definirem o contexto para uma avaliação dos projetos, enfatizando as metas nacionais de desenvolvimento que se espera sejam alcançados de acordo com as prioridades de cada país (OLHOFF, et. al, 2004; BOYD, et. al.,2009). No Brasil a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC) como Autoridade Nacional Designada, define seus critérios e procedimentos relativos ao MDL por meio de resoluções publicadas no Diário Oficial da União. A Resolução nº 1 de 2003, estabeleceu cinco critérios para definir se uma atividade de projeto contribui para o desenvolvimento sustentável eles são: 1) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local; 2) Contribuição para o desenvolvimento das condições de trabalho e a geração líquida de empregos; 3) Contribuição para a distribuição de renda; 4) Contribuição para capacitação e desenvolvimento tecnológico; 5) Contribuição para a integração regional e a articulação com outros setores. A contribuição do MDL para o desenvolvimento sustentável será analisada a partir do conjunto das informações fornecidas descritas num documento a parte, comumente chamado Anexo III. Essas informações orientarão a decisão discricionária dos membros da Comissão Interministerial de aprovar ou não, levando em consideração os cinco critérios básicos acima descritos. Segundo a CGEE (2010), não é obrigatória a contribuição para todos os cinco parâmetros, pela variação conforme o escopo de cada atividade de projeto proposta no âmbito do MDL. Caso a Comissão Interministerial ateste que o projeto de MDL contribui para o Brasil atingir o seu o desenvolvimento sustentável emitirá a Carta de Aprovação. Não há limite para qualquer desses cinco aspectos, nem qualquer tipo de indicador, nem medida para os aspectos do desenvolvimento sustentável. A AND terá em conta o próprio projeto com base no Documento de Concepção do Projeto (DPC) e o Anexo III. Em muitos casos, a CIMGC solicita informações e esclarecimentos adicionais sobre a contribuição para o desenvolvimento sustentável descritos pelo proponente do projeto. No Brasil, o documento que tem validade legal é a versão em português, portanto, esta é a versão que será analisada pela Comissão Interministerial. Além disso, o DCP e o Anexo III tornam-se públicos por meio do site do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para alguns a medida constrange aos proponentes do projeto, por quanto, os benefícios ao desenvolvimento sustentável mencionados são descrições de benefícios possíveis e não são necessariamente benefícios reais, ou seja, eles consistem em promessas como criação de empregos, benefícios para as comunidades locais, etc, no entanto, não há mecanismos de monitoramento, o controle por parte da AND após a emissão da Carta de Aprovação é muito limitado (AMERICANO, 2008). Neste contexto, finalizado o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto marca um ponto de inflexão na historia do MDL e uma oportunidade para avaliar a efetividade dos compromissos assumidos, das iniciativas alcançadas na implementação de objetivos globais em busca de uma saída para a problemática ambiental levando em consideração a questão social e econômica envolvidas. Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar a contribuição para o desenvolvimento sustentável dos projetos de MDL registrados pelo Brasil. Para alcançar nosso objetivo proposto foi realizada uma primeira etapa: o levantamento de todos os projetos registrados no Conselho Executivo do MDL da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A análise foi realizada a partir dos Documentos de Concepção do Projeto de MDL, o período analisado compreendeu de janeiro de 2005 até dezembro de 2012, nesse período encontramos 255 projetos registrados pelo

5 Brasil. Não foram contabilizados para este estudo os projetos que na época encontrava-se em processo de registro. A segunda foi a construção de indicadores de desenvolvimento sustentável tendo em conta as suas três dimensões: ambiental econômico e social. Além disso, com o intuito de entender o conceito do desenvolvimento sustentável nos projetos de MDL no âmbito nacional a partir da abordagem primeiro o desenvolvimento vs. clima realizamos pesquisa bibliográfica. 2. O desenvolvimento sustentavel nos projetos de MDL a abordagem primeiro o desenvolvimento vs clima. O modelo do tipo ideal burocrático weberiano foi o paradigma inspirador de todo o movimento internacional de reforma administrativa dos anos 50 até meados da década de 70 (CATALÁ, 2005). Esse modelo infundiu a construção da arquitetura institucional do estado democrático e social de direito. O modelo weberiano, também, foi considerado como uma expressão da racionalidade "gerencial" e "legal", ou seja, como o mais adequado para assegurar por um lado a eficácia e eficiência da ação administrativa e por outro a submissão plena da administração pública à lei (WEBER, 1978). A crise do modelo burocrático associada ao estado do bem-estar econômico e social entrou em declínio frente aos ideais neoliberais. Em conseqüência, a capacidade de intervenção do Estado diminui dramaticamente e advém uma administração pública de características profundamente inspiradas nas técnicas utilizadas no sector privado, que se poderá designar por gestionária, e sustentadas nas ideias do New Public Management (NPM) (FERLIE, 1996). O NPM tem sido o paradigma dominante da reforma administrativa que acompanhou a hegemonia da agenda neoliberal da década 80 e 90. Em paralelo à crise do estado e a reforma da administração pública a humanidade assiste uma crise socioambiental, quando evidenciada os efeitos da ação humana sobre o meio ambiente. A queda da qualidade de vida em algumas regiões do planeta, a constatação da acumulação de componentes químicos na fauna e na flora e os acidentes ambientais vinculados, sobretudo, à ação empresarial desempenharam um papel importante na exposição da problemática ambiental. Na década de 60 com a descoberta e início dos debates sobre os limites do planeta e as consequências do modelo de desenvolvimento baseado na industrialização, a atenção dirigiu-se a diversos aspectos da poluição (SPETH; HAAS, 2006). Esse modelo de desenvolvimento (econômico), principalmente, esta fundamentado no consumo global de combustíveis fósseis, entre 1900 a 1970 as emissões de carbono de tais combustíveis foram quatro bilhões de toneladas por ano. O crescimento de tal consumo foi fortemente concentrado nos países industrializados no Norte, que foram responsáveis por 70% das emissões globais em 1990 (apesar de só ter em torno de 25% da população mundial) (NEWELL; PATERSON 2010). Quando se começou a falar do clima na política, nos final de 1980, o debate refletia a ampla mudança na economia global em direção ao poder do setor financeiro e da ideologia neoliberal. Os debates sobre políticas ambientais estavam baseados, de modo geral, na idéia de usar a análise econômica e de mercados para alcançar metas ambientais. Falava-se de uma nova política de poluição (WEALE, 1992) e da modernização ecológica (MOL, 2003) que argumentava que o crescimento econômico e proteção ambiental poderiam ser compatíveis. Este discurso desacreditava as reivindicações realizadas em 1972 no relatório The Limits to Growth, valioso fonte de referência por ter introduzido preocupações sobre a existência de limites ambientais para o crescimento econômico. O relatório questionava a idéia central do desenvolvimento como crescimento perpétuo. Advertia que se alcançaria os limites do crescimento ao longo dos próximos cem anos, onde o resultado mais provável será um declínio súbito e incontrolável, tanto da

6 população e a capacidade industrial (MEADOWS et al., 1972). O relatório foi quase asséptico não abarcava questões geopolíticas, mas mostrou tendências de crescimento da população, o aumento da industrialização, poluição e consumo de recursos, colidiriam contra os limites do planeta. O crescimento econômico perpétuo era impossível. Naqueles anos, o impacto dessas descobertas foi enorme, pois ia contra a economia do desenvolvimento convencional, pelo que o relatório foi bastante criticado, chamado de ser malthusiano, de negar o papel da ciência e da tecnologia para gerar alternativas aos recursos esgotados ou aos impactos gerados, ser uma simples manifestação de desenvolvimentismo burguês ou imperialista (BUTTEL, et. al, 1990; ESTENSSORO; DEVÉS, 2013; BARNETT, 2013). O clima intelectual que existia entre os representantes dos países desenvolvidos ao lançar a iniciativa de priorizar a questão ambiental no âmbito das Nações Unidas, era a possibilidade de alterar e definir uma condição de estabilidade ecológica e econômica que seja sustentável. Mas para os representantes dos países em desenvolvimento o cenário era de muita desconfiança e percebida como a imposição de limitações ao desenvolvimento destes países (VOIGT, 2009). Os representantes de países em desenvolvimento argumentavam que o crescimento econômico e o desenvolvimento acelerado era prioridade para superar as condições de subdesenvolvidos, por conseguinte, era necessário superar o conflito entre desenvolvimento e cuidado do meio ambiente. Era necessário conciliar os dois conceitos, compreendendo que a exploração da natureza era um fenômeno inevitável e necessário do progresso, também era necessário sua exploração o mais racional possível para minimizar os danos ambientais (ESTENSSORO; DEVÉS, 2013). No caso da América Latina, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) que desde suas origens vinha estudando a questão do desenvolvimento e subdesenvolvimento transformou-se numa instituição chave onde se trabalharia a idéia de unir meio ambiente e desenvolvimento. Segundo a CEPAL (CEPAL, 1971 apud ESTENSSORO;DEVÉS, 2013) as más condições ambientais foram originados principalmente pelo baixo nível de desenvolvimento econômico, acompanhado de uma deficiente distribuição de renda e estruturas sociais que tendiam a perpetuar essa situação. O subdesenvolvimento modificava e condicionava a forma como se assumia os problemas ambientais na América Latina. Não existia alternativa a não ser de continuar dar a primeira prioridade aos planos e políticas de desenvolvimento (econômico), mas enriquecendo-os com a proteção do meio ambiente. O meio ambiente e sua relação com o crescimento econômico e justiça social, começou a mudar com o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável, consolidado em 1987 com a publicação do Relatório Brundtland, ou Nosso Futuro Comum 1. Este relatório oferecia o que é, sem dúvida, a definição mais conhecida de desenvolvimento sustentável. Com ele volta-se a argumentar que o desenvolvimento implica o crescimento econômico, e para conseguir isso, a conservação de recursos naturais torna-se uma condição necessária. Assim, a proteção do meio ambiente e crescimento econômico passam estar mutuamente condicionados. Mas como, destacam Leff, et.al., (2002) a economia tem se transformado em uma transeconomia e a busca do bem-estar social por meio do processo econômico tem gerado uma dinâmica de crescimento que tem transbordado suas fronteiras. Assim, a geopolítica da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável não só prolonga e intensifica os processos anteriores de apropriação destrutiva dos recursos naturais, mas muda as formas de intervenção 1 Nosso Futuro Comum foi publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, criada em 1983 pelas Nações Unidas. A Comissão foi liderada por Gro Harlem Brundtland, que ao momento da publicação do Relatório era Primeira Ministra de Noruega.

7 e de apropriação da natureza, questionando a sustentabilidade possível da racionalidade econômica. Embora, os aspectos relacionados ao meio ambiente vêm sendo debatidos na comunidade internacional ao longo dos últimos 40 anos. Desde a primeira Conferência sobre Meio Ambiente Humano de Estocolmo em 1972, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, de Johanesburgo em 2002 e Rio 2012 (Rio+20) na qual a discussão da diplomacia internacional tem atraído não só maior atenção aos temas, como por exemplo, o desenvolvimento sustentável e estimulado a evolução do conhecimento, apesar de todo o progresso com os conceitos de desenvolvimento sustentável, entre outros, a tensão do Norte-Sul nunca desapareceu totalmente na questão de como resolver a crise ambiental. Nos últimos anos, na América Latina, não só se intensificaram as taxas de extração e transformação de recursos naturais, mas o surgimento de novas estratégias de intervenção e diferentes formas de apropriação da natureza (LEFF, et.al., 2002). Depois do legado de crescimento (industrialização) por substituição de importações dos anos 60 e 70 inspirado pelas teorias da dependência, nestas últimas duas décadas a economia da região orienta-se para o uso intensivo de recursos naturais para exportação, agora revestidos do discurso de desenvolvimento sustentável (LEFF, et.al., 2002; GUDYNAS,2011). Enquanto os padrões de sustentabilidade e os certificados verdes pretendem apresentar novas formas de protecionismo comercial disfarçado de competição por qualidade ambiental e preservação ecológica, o crescimento econômico sustentável e ecologicamente sustentável ao longo do tempo é mais um mito que se evapora frente à redução evidente da biodiversidade, os limites da sustentabilidade dos ecossistemas, o aquecimento global e a crise econômica e financeira (GUDYNAS,2011). Neste sentido, vale lembrar a Celso Furtado, que no ano de 1974 com a publicação de seu livro O Mito do Desenvolvimento Econômico advertiu que o desenvolvimento era um mito simplesmente irrealizável, porque os países subdesenvolvidos são excluídos dos benefícios do crescimento econômico. A idéia do desenvolvimento era utilizada unicamente para legitimar a destruição de formas de cultura arcaica, para explicar e fazer aceitar a necessidade de destruir o meio físico para justificar formas de dependência que reforçam o caráter predatório do sistema produtivo (FURTADO, 1974), um sistema que além de destruir os recursos naturais, agrava disparidades de renda e tende a produzir uma homogeneização cultural danosa (CAVALCANTI, 2003). O desenvolvimento para Furtado se concentrava em objetivos abstratos como os investimentos, exportações e crescimento. Estes mesmos objetivos são ouvidos hoje na América Latina, a partir dos mais diversos campos políticos, o que deixar bem claro que a questão do desenvolvimento ainda encontra-se aberto (GUDYNAS,2011). Deste modo, a abordagem de privilegiar primeiro o desenvolvimento tem sido predominante nos países latinos americanos. Todos os governos defendem a idéia que crescimento econômico como sendo sinônimo de desenvolvimento, e concebem que isso é alcançado aumentando as exportações e maximizando os investimentos. Isso explica o forte apoio aos setores extrativos como a mineração ou o agronegócio por ser meios para atingir esse crescimento através das exportações. Também explica o porquê dos países da América Latina assumiram com muito entusiasmo os compromissos acordados na Convenção do Clima (ONU, 2010). Tal entusiasmo esteve baseado na esperança que o MDL seria uma ferramenta útil para promover o desenvolvimento e instrumento de financiamento para captar investimentos (EGUREN, 2004). Assim, a maioria dos países espera que os projetos de MDL contribuam para o fortalecimento da economia local ou da região, para a geração de renda adicional para as

8 comunidades locais, a criação de oportunidades de emprego trazendo investimentos (SPALDING-FECHER, et. al., 2012). Contudo, o fato do MDL ser um mecanismo de mercado parece ter chocado a diversos grupos, políticos, acadêmicos e representantes da sociedade civil que criticaram que o MDL converteu-se em commodity para o empresariado sendo que qualquer projeto visa o lucro primeiramente, antes que questiones ambientais menos ainda questões sociais. Mas, como foi mencionada acima a eficácia dos projetos de MDL na sua contribuição para o desenvolvimento sustentável dependerá dos critérios e requisitos exigidos pelas autoridades nacionais. 3. Metodologia A metodologia utilizada foi a checklist ou análise de conteúdo (BERELSON, 1971, BARDIN, 1979). Nos projetos de MDL esta metodologia permite realizar uma avaliação qualitativa da sustentabilidade, sendo seu uso simples e aplicado sobre os Documentos de Concepção de Projeto (DCP) de MDL que são a base da análise. Além disso, a metodologia é facilmente adaptável às políticas existentes e prioridades de desenvolvimento sustentável de cada país (OLSEN; FENHANN,2008). Deste modo, com base nesta metodologia foram estabelecidos critérios e indicadores de sustentabilidade, tendo como fonte básica os DCP. Para este estudo foram definidos três critérios de desenvolvimento sustentável (benefícios no âmbito ambiental, social e econômico) e seus respectivos indicadores, os quais foram elaborados tendo como base trabalhos apresentados por diferentes autores como Olsen e Fenhann (2008), Sutter (2003), UNFCCC (2011), Spalding-Fecher, et. al., (2012), UNFCCC (2012). Figura 1. Critérios para avaliar os co-benefícios para o Desenvolvimento Sustentável. Fonte: elaborado com base em Olsen e Fenhann (2008), Sutter (2003), UNFCCC (2011), Spalding-Fecher, et. al., (2012), UNFCCC (2012). Cada um dos projetos foi codificado pelos indicadores de sustentabilidade sobre os quais foi realizada a análise dos co-benefícios. A forma de qualificar os projetos consistiu em etiquetar com "sim ou não" ao invés de indicadores quantitativos. Um "sim" indica a presença de co-benefício e um "não" indica a ausência. O estabelecimento dos indicadores de avaliação dos projetos de MDL foi um processo interativo, alternando entre a leitura, a condução da

9 análise textual e a identificação dos indicadores. Foram feitos esforços para evitar sobreposições entre os critérios, devido à possível dupla contagem dos benefícios. Alguns julgamentos subjetivos sobre a forma de atribuir os critérios durante a análise textual dos DCP não puderam ser descartados. Para resolver esse problema, uma segunda análise de codificação dos mesmos foi realizada por amostragem aleatória, para verificar os resultados à procura de dados inconsistentes. 4. Análise do desempenho econômico, social e ambiental de projetos de MDL Brasileiros. No primeiro período do Protocolo de Kyoto registraram-se 5511 atividades de projeto no mundo. O Brasil ocupa o terceiro lugar em número de atividades de projeto, com 299 registradas, no primeiro lugar encontra-se a China e em segundo, a Índia. Na América Latina o Brasil ocupa a primeira posição seguida pelo México e em terceiro lugar o Chile (UNFCCC, 2013). No ano de 2005 quando o Protocolo de Kyoto entrou em vigência, o Brasil tinha 04 projetos registrados. Sendo, os anos de 2006 e 2012 que se registraram o maior número de projetos com 83 e 100 respectivamente, como é mostrado na Figura 2. No ano de 2011, observa-se uma queda em número de projetos registrados, esse ano o Brasil apenas participou com 14 projetos, possivelmente pela influencia das incertezas sobre o regime climático pós e como reflexo da crise que o mercado financeiro enfrenta decorrente da crise econômica de Observa-se, também, no ano de 2012, o Brasil teve uma participação considerável de 100 projetos registrados. Isto é justificado, como menciona Carvalho (2012) pela busca das empresas em registrar seus projetos no primeiro período do Protocolo de Kyoto, isso porque os países da União Européia sinalizaram que iriam adquirir apenas créditos de projetos registrados até o final de Assim, ao final do primeiro período do Protocolo, o Brasil participou com 299 projetos registrados na Junta Executiva do MDL. Figura 2. Evolução de projetos registrados pelo Brasil no primeiro período do Protocolo de Kyoto. Evolução de projetos de MDL registrados pelo Brasil Total Projetos acumulado Número de Projetos por ano 300 (299) Número de Projetos (87) (112) (147) (165) (185) (199) 50 0 (4) Fonte: UNFCCC (2013)

10 Pela metodologia das atividades de projeto podem ser classificadas em pequena e grande escala. Apesar de que se estabeleceram procedimentos mais simplificados para a pequena escala, a maior quantidade de projetos registrados encontra-se na grande escala com 197 projetos, enquanto de pequena escala são 102 projetos como é mostrado na Figura 3. Possivelmente, pela limitação à quantidade de emissão de CERs que é estabelecida para cada modalidade de projeto de pequena escala, e por não permitir emissões adicionais de CERs para reduções que superarem o limite a 60 kt de CO2 equivalente por ano Na COP 8 (Oitava Conferencia das Partes) de 2002 estabeleceu-se a elaboração de procedimentos e modalidades simplificados para viabilizar projetos de pequena escala, porquanto, a estrutura do MDL foi originalmente concebida para projetos de grande escala. Assim, pequenas atividades de projeto também poderão contribuir para a mitigação das emissões de GEE com custos e prazos compatíveis com o seu tamanho (FRONDOZI, 2009). De acordo com as modalidades e procedimentos de MDL, são possíveis três tipos de projetos de MDL de pequena escala. Para as duas primeiras, existe um máximo tamanho da atividade que reduz as emissões, mas para o terceiro tipo, existe uma máxima na emissão total do projeto no final do projeto atividade. Os três tipos de projetos de MDL de pequena escala são: a. Atividades de projeto de energia renovável que tenham uma capacidade máxima de geração equivalente de 15 MW (ou equivalente apropriado). b. As atividades do projeto de melhoria da eficiência energética que reduzam o consumo de energia, no lado da oferta e/ou da demanda, em um valor igual ou inferior a 60 GWh por ano (ou equivalente apropriado). c. Outras atividades de projetos limitados àquelas que resultam em reduções de emissão iguais ou inferiores a 60 kt de CO2equivalente por ano (FENHANN; HINOSTROZA,2011 p. 36).. Para Olsen e Fenhann (2008) projetos de pequena escala prometem benefícios ligeiramente maiores que os de grande escala, particularmente socioeconômicos, enquanto os de grande escala tendem a promover mais melhorias na qualidade do ar, água, saúde e outros benefícios, que seria para os autores, os benefícios para responsabilidade social corporativa e criação de impostos para atividades de desenvolvimento sustentável. Figura 3. Distribuição de projeto de MDL por metodologia. Projetos MDL registrados pelo Brasil 197 (65,89%) 102 (34,11%) Pequena escala Grande escala Fonte: UNFCCC (2013).

11 Quando observado pelo escopo setorial, segundo os 15 setores classificados pela UNFCCC, conforme a Figura 4, dos 299 projetos que foram registrados na Junta Executiva do MDL no primeiro período de compromisso do Protocolo, o setor de indústrias energéticas (fontes renovável e não renovável) é liderado com 185 projetos registrados, especialmente na geração de energia e co-geração mediante o uso de biomassa, relacionadas com o tratamento do bagaço de cana, pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas. Seguido da gestão e tratamento de resíduos com 94 projetos, especialmente por projetos desenvolvidos nas suinoculturas. No setor de agricultura foram registrados 52 projetos de MDL. Os projetos dentro da indústria manufatureira aparecem somente em quinto lugar com 08 projetos registrados. Um projeto MDL pode estar relacionada a mais de um setor, por exemplo, o projeto Conversão de SF6 para o gás de cobertura alternativo SO2 na produção de magnésio da RIMA a atividade está relacionada a três escopos setoriais: o setor de industria manufatureira, o setor de produção de metais e o setor de emissões fugitivas da produção e do consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre. Figura 4. Distribuição de projetos registrados pelo Brasil por escopo setorial. 94 (25,54%) Fonte: UNFCCC (2013). Distribuição por escopo setorial [11] Emis. gases (halon/sf6) [9] Produção de Metais 185 (50,27%) [14] Florestamento e reflorestamento [5] Indústria Química [4] Indústria Manufatureira [10] Emis. Fug. comb. (sólido/diesel/gás) [15] Agricultura [13] Gestão e tratamento de resíduos 52 (14,13%) [1] Ind. energéticas (ren. e não ren. 1 (0,27%) 3 (0,82%) 3 (0,82%) 6 (1,63%) 16 (4,35%) 8 (2,17%) Em setores importantes como a construção civil e transportes não foram realizados atividades de MDL. No setor de reflorestamento o Brasil apenas registrou 03 projetos de MDL. Apesar de muitas criticas ao MDL, há estudos a respeito dos seus impactos positivos nas várias facetas do desenvolvimento sustentável nos países anfitriãs. A geração de emprego foi um dos impactos amplamente divulgados a partir da revisão da literatura. Além disso, o MDL é um mecanismo de mudança que oferece uma solução inovadora para o desafio de como incorporar considerações de desenvolvimento sustentável nas atividades de mitigação de emissões de GEE. Mesmo alguns dos estudos que questionam a pouca contribuição para o desenvolvimento sustentável acham que o MDL contribui para o desenvolvimento de um mercado global de carbono, permitindo flexibilidade temporal e espacial na consecução das metas de redução de emissões de GEE (SPALDING-FECHER, et. al., 2012). Para Olsen e Fenhann (2008) projetos de MDL em HFC e N 2 O apresentaram poucos benefícios para o desenvolvimento sustentável, mas como uma forma de compensar o baixo número de benefícios da atividade do projeto, principalmente no Brasil, os proponentes de projetos realizaram atividades de responsabilidade social empresarial, como cuidados da saúde da população da área de influencia do projeto, projetos ambientais como plantio de

12 árvores, etc. Outro exemplo do projeto de redução de N 2 O desenvolvido pela Rhodia em Paulínia, o projeto, segundo Miguez (2009 apud GUILLEN, 2010), não promove contribuições além das reduções de GEE. Por este motivo, a empresa optou em destinar parte dos recursos das CERs para assistência social no município. O MDL, para Newell e Paterson (2010) teve um enorme sucesso, por ter gerado grande interesse por parte dos investidores, desenvolvedores de projetos e comerciantes da nova mercadoria que ele criou, o CERs. Ele também criou um grande entusiasmo entre o Secretariado da Convenção do Clima e muitos governos, porque ele se expandiu muito mais rápido do que seus projetistas antecipavam o qual foi tomado como um sinal de seu grande valor. No Brasil, a análise mostrou que os projetos de MDL registrados no primeiro período do Protocolo de Kyoto contribuíram para os 10 indicadores estabelecidos. Também há vários projetos que mencionam mais de um beneficio para o desenvolvimento sustentável. Os projetos de MDL brasileiros apresentaram contribuição especialmente para a segurança energética com 51% de DCP se referindo a esses benéficos, seguido pelo fortalecimento local e institucional com 49%, a qualidade de vida com 47% e a geração de emprego com 45%. A menor participação ficou com o indicador conservação dos recursos naturais com apenas 17%, dos projetos se referindo a este item, conforme apresentado na Figura 5. A maior contribuição para o indicador segurança energética pode ser explicada pelo tipo de projetos registrados por este país, na sua maioria foi no setor de energia, como foi mostrado na Figura 4. Figura 5. Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável de projetos MDL no Brasil. In d i c a d o r e s d e D S p a r a p r o j e t o s B r a s i l e r o s Porcentagem de Projetos 6 0 % 4 5 % 3 0 % 1 5 % 0 % D 1 D 2 D 3 D 4 B e ne fíc io s A m bie nta is D 5 D 6 B e ne fíc io s s oc ia is D 7 D 8 D 9 D 1 0 B e n e fíc io s e c o n ôm ic o s N ú m e r o d e P r o j e t o s M D L : I n d ic a d o r e s N ú m e r o d e P r o je to s D 1 : Q u a lid a d e d o a r , 5 7 % D 2 : G e s tã o r e s íd u o s s ó lid o s , 7 6 % D 3 : Q u a lid a d e d a á g u a , 9 2 % D 4 : C o n s e r v a ç ã o r e c u r s o s n a tu r a is , 6 5 % D 5 : Q u a ilid a d e d e v id a , 4 5 % D 6 : F o r ta le c im e n to in s titu c io n a l , 0 2 % D 7 : G e r a ç ã o d e e m p r e g o , 8 8 % D 8 : S e g u r a n ç a e n e r g é tic a , 7 6 % D 9 : C r ia ç ã o d e in f r a - e s tr u tu r a , 7 4 % D 1 0 : T r a n s f e r e n c ia d e T e c n o lo g ía , 1 3 % Fonte: Elaborado a partir da análise dos DCP de MDL registrados pelo Brasil. 5. Considerações Finais Da análise dos Documentos de Concepção de Projeto, constatamos que alguns projetos de MDL registrados pelo Brasil contribuíram para o desenvolvimento sustentável, promovendo novas formas de energia por fontes renováveis, educando as pessoas na área de influencia dos projetos, melhorando a qualidade de vida e do bem-estar, gerando empregos. Além disso, os desenvolvedores de projetos de MDL têm executam programas e uma ampla

13 gama de atividades sociais, como educação, segurança no trabalho, cuidados da saúde ou projetos ambientais como plantio de árvores. Entretanto, isto poderia ser melhorado para que todos os projetos contribuam ao desenvolvimento sustentável, deixando de lado o aspecto dominante do desejo de unicamente incrementar os investimentos externos no curto prazo via projetos de MDL, com o argumentando se o país receber investimentos já se estaria contribuindo para o desenvolvimento. Embora, o Brasil tenha assumido uma posição de vanguarda entre os países em desenvolvimento ao apresentar metas ambiciosas de redução de suas emissões de GEE entre 36,1% a 38,9% até 2020, instituída pela Lei /2009 que criou a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Vem sofrendo retrocessos na política ambiental. Esse retrocesso foi e é alimentado pelo crescimento de setores relacionada a atividades de elevada sensibilidade ambiental como o setor petroleiro, estimulado pelas expectativas do pré-sal e o ruralista, no âmbito do debate pelo código florestal (Viola e Franchini, 2012). Além disso, a falta de compromisso do governo brasileiro com o desenvolvimento sustentável ficou evidente quando, no mesmo dia do término da Conferência Rio+ 20, a administração Dilma anunciou a redução para zero da contribuição de intervenção no domínio econômico(cide) para petróleo e derivados (Viola; Franchini (2012). Assim, fica claro que o governo privilegia primeiro o desenvolvimento economico e não o clima. 6. Referências Bibliográficas AMERICANO, Branca. CDM in Brazil: towards Structural change for Sustainable development in Some Sectors. In: OLSEN, H.; FENHANN, J. A Reformed CDM including new mechanisms for sustainable Development. 2008, p BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, BARNETT, Harold J.; MORSE, Chandler. Scarcity and growth: The economics of natural resource availability. Routledge, BERELSON, B. Content analysis in communication research. Nueva York: Hafner BOYD, E.; HULTMAN, N.; TIMMONS, R. J.; CORBERA, E.; COLE, J.; BOZMOSKI, A. e LIVERMAN, D. M. Reforming the CDM for sustainable development: lessons learned and policy futures. Environmental Science & Policy, 12(7), BUTTEL, Frederick H.; HAWKINS, Ann P.; POWER, Alison G. From limits to growth to global change: constraints and contradictions in the evolution of environmental science and ideology. Global Environmental Change, v. 1, n. 1, p , CATALÀ, Joan Prats. De la burocracia al management, del management a la gobernanza: las transformaciones de las administraciones públicas de nuestro tiempo. INAP, CAVALCANTI, Clóvis. Meio ambiente, Celso Furtado e o desenvolvimento como falácia. Ambiente & Sociedade, v. 6, n. 1, p , CEPAL - Comisión Económica para América Latina y el Caribe. El medio ambiente humano y el desarrollo económico en América Latina. México, DF: CEPAL, 1971.

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