Isolamento térmico em alvenarias e vedações, custo do investimento e tempo de retorno estimado

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1 1 Isolamento térmico em alvenarias e vedações, custo do investimento e tempo de retorno Fernanda Daiana Müller Arns femuller@hotmail.com MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Vacaria, RS, 14 de fevereiro de 2017 Resumo Este estudo apresenta algumas ações efetivas no projeto e nas especificaçoes das vedações e alvenarias de uma edificação para que esta atenda a Norma de Desempenho Térmico NBR (ABNT, 2003), bem como o impacto dessas ações no custo final da obra e o tempo de retorno desse investimento. O objeto de estudo é uma Residência Unifamiliar de Padrão Normal, situada na cidade de Vacaria/RS, com 275m². Por ser identificada na zona Bioclimática 1, as edificações da região necessitam de um cuidado maior com os elementos responsáveis pelo conforto térmico. Em virtude dos valores econômicos de algumas dessas ações, o cliente muitas vezes não dá a importancia devida durante a construção e acaba sofrendo com o desconforto futuro ocasionado pelo frio. Dessa forma, são propostas 3 composições de materias para paredes de alvenaria externas e vedações para o estudo: Situação 1 [Base] - é a composição comum adotada pela maioria dos clientes (tijolo maciço + reboco 27cm - e esquadrias de alumínio com vidro simples); Situação 2 (a troca do tijolo maciço por tijolos furados 24cm - e a esquadria simples por esquadrias de PVC com vidro duplo); Situação 3 (segue a mesma esquadria trabalhada na Situação 2, mas neste caso a parede de alvenaria é composta por parede dupla de tijolos maciços + isolamento interno com 5cm de lã de rocha + reboco 30cm). O objetivo é saber qual situação evitará mais a perda de energia do ambiente, qual o valor de cada investimento e o tempo de retorno dos mesmos. Para esse cálculo foi utilizada a fórmula de Carga Térmica do ambiente, foi considerado um aquecimento artificial por Ar- Condicionado e o valor da energia elétrica local para os dados econômicos. As Situações 2 e 3 foram confrontadas com a Situação 1 [Base] e apresentaram resultados significativos, onde a opção de maior investimento, Situação 3, é a com melhor eficiência energética e retorno mais rápido. Em 7 anos e meio, o investimento é pago e nos anos seguintes os usuários seguem com a qualidade de vida de uma edificação confortável termicamente e com a economia que ela gera. Palavras-chave: Conforto térmico edificações. Isolamento de alvenarias externas. Isolamento de Vedações. 1. Introdução Segundo David Coimbra: [..] Como o inverno gaúcho dura poucas semanas, os construtores acham que não

2 2 vale a pena instalar calefação nas casas, nos prédios, em lugar nenhum. Desta forma, o gaúcho suporta sentir frio por alguns dias em troca de alguns caraminguás. Por economia. Então, chega o inverno, a temperatura cai um tantinho e as pessoas não tem para onde fugir. A saída é vestir-se como um mendigo: camiseta, camisa, blusão, casaco, outro casaco, manta, touca, tudo superposto. O que é isso? É a tal estética do frio, que dizem que existe por aqui. Estética do frio num lugar em que não faz frio, mas onde as pessoas sofrem com o frio. O Rio Grande amado é diferente de tudo mesmo. (Jornal Zero Hora) O Rio Grande do Sul em comparação a outras regiões não está na lista dos climas mais frio do mundo, mas, como muito bem argumentou Coimbra (Jornal Zero Hora), provavelmente está na lista dos que tem a população que passa mais frio. E a responsabilidade não é apenas dos construtores que não acham necessário o investimento em calefações como o colunista colocou, os clientes e futuros moradores das habitações também deixam o valor decidir nesse quesito. Geralmente por serem itens vistos no final da obra, com o orçamento já ultrapassando os limites estipulados (a escolha das esquadrias é um bom exemplo nesse caso) ou por falta de conhecimento sobre a eficiência que algumas mudanças podem ter no conforto térmico da edificação, bem como o tempo de retorno do investimento através da economia de energia. Com base nesses questionamentos e utilizando os dados fornecidos pela da NBR Desempenho Térmico de Edificações (ABNT, 2003), este estudo propõe apontar algumas mudanças efetivas na escolha dos elementos e materiais construtivos e no lançamento do projeto arquitetônico para que o futuro usuário da edificação tenha um ambiente confortável termicamente. E como resposta aos argumentos econômicos, apresentará também um estudo do investimento necessário para essas novas escolhas. 2. Desenvolvimento 2.1 Apresentação da obra A projeto utilizado para o estudo é uma Residencia Unifamiliar de Padrão Normal para um casal e dois filhos. Situada na cidade de Vacaria/ RS e localizada em um terreno de dimensões 15x44m, com frente sul, a edificação terá 275 m² de área em uma construção térrea. O programa de necessidades conta com sala de estar, cozinha e sala de jantar integrados, home office, três quartos (sendo um suite com closet), lavabo, lavanderia e garagem para dois carros. A construção será em alvenaria, forro com laje de concreto e telha cerâmica. 2.2 Vacaria/RS Vacaria é um município brasileiro do nordeste do estado do Rio Grande do Sul. Com uma altitude de 962 metros do nível do mar, está situado nas coordenadas 29 32'30'' sul e 50 54'51'' oeste. (Ver Figura 1 e 2)

3 3 Figura 1e 2 Localização da cidade de Vacaria no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil e o retrato da neve no município, no ano de 2013 Fonte: Site do município As temperaturas médias na região variam entre 23 C e 8 C, com registros de 30 C no mês de janeiro e 8,5 C negativos no mês de junho de Durante o inverno, são comuns as geadas e a queda de neve é ocasional. E tem como zona de conforto nos meses mais frios, temperaturas entre 17,15 C e 24,15 C. (Ver Figura 3 e 4) Figura 3 Gráfico de temperatura média e zona de conforto para o município de Vacaria/RS Fonte: Site do Projetee

4 4 Figura 4 Gráfico de temperatura diária do mês de Junho de 2016 para o município de Vacaria/RS Fonte: Site do Projetee Considerando como parâmetro temperaturas inferiores a 7,2 C para o acumulo das horas de frio da região, teremos aproximadamente 900 horas contabilizadas no ano de Dessas, 320 horas no mês de junho e 200 horas no mês de julho. (Ver Figura 5) Figura 5 Gráfico de horas de frio em 2016 (considerando <7,2 C) para o município de Vacaria/RS Fonte: Site do Projetee

5 5 Mesmo sendo constatado nos gráficos alguns dias de calor, os dias de frio são os que mais preocupam na hora de projetar uma edificação localizada na cidade. Segundo o site Projetee, em Vacaria apenas em 16,58% de todas as horas do ano os moradores estão em conforto térmico, 5,27% estão em desconforto com o calor e 78,15% em desconforto com o frio. Sendo assim, a determinação dos princípios de desenho da edificação e as escolhas dos materiais a serem empregados deverão ser totalmente voltados para as estratégias de aquecimento da edificação. 2.3 Conforto térmico Para analisar: [..] o conforto térmico ocrre quando um indivíduo encontra-se em um estado físico e mental de bem-estar representado pela ausência de sensações de calor ou de frio. Os fatores que favorecem essa condição térmica dos ambientes internos dependem de questões pertinentes ao prórpio usuário como vestimenta e atividade fisica e às variáveis climáticas que caracterizam o ambiente, tais como temperatura, velocidade e umidade do ar. É justamente quanto a esse último grupo de condicionantes que o projeto tem o papel de interferir de forma a promover a compatibilização das características ambientais naturais externas com aquelas desejaveis internamente, seja para aquecimento ou para resfriamento do ambiente (CUNHA, 2004: 45) As coordenadas geográficas da cidade onde se localiza a obra tem grande influência na tomada de decisões relativas ao projeto arquitetônico e, por sua vez, nas respostas as necessidades do usuário e ao clima local. Considerando a grande extensão do território brasileiro, a norma NBR (ABNT, 2003), divide o país em oito regiões bioclimáticas conforme ilustrado na Figura 6:

6 6 Figura 6 Zoneamento bioclimático brasileiro Fonte: ABNT NBR Parte 3 Para cada zona climática a norma define um dia típico de inverno e outro de verão. Eles tem como base a média de índices como a temperatura e umidade relativa do ar, a velocidade do vento e a radiação solar dos territórios, observada em um número representativo de anos. E através dessas características, as zonas ganham estratégicas específicas para o condicionamento térmico passivo. Juntamente com Campos do Jordão, Curitiba, Lages, São Joaquim e Caxias do Sul, a cidade de Vacaria se encontra na Zona Bioclimática 1. As propriedades térmicas dos elementos construtivos e as principais diretrizes para essas regiões estão demonstrados na Tabela 1. Tabela 1 Estratégias para Zona 1 Fonte: Adaptado de LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:99)

7 7 Cada material e elemento construtivo tem a sua propriedade específica e esta influencia no seu comportamento térmico. Estes valores podem ser encontrados na norma NBR (ABNT 2003) e são utilizados nos cálculos da resistência térmica de materiais homogêneos e heterogêneos, capacidade térmica, transmitância térmica, fator solar e atraso térmico. Através destes cálculos é possível avaliar o desempenho térmico de cada material ou elemento e decidir qual se enquadra melhor nas diretrizes impostas pela norma. (Ver Tabela 2): Tabela 2 Estratégias para as Zonas Bioclimaticas Valores de Transmitância térmica e Capacidade térmica para paredes externas Fonte: MARTINS (2013:141) CAPACIDADE TÉRMICA (CT): Quantidade de calor por área unitária necessária para variar em uma unidade a temperatura de um componente ou elemento. Expressa em kj/m2 K. MARTINS (2013:138) RESISTÊNCIA TÉRMICA (R): Capacidade de um material resistir à passagem do calor. É diretamente proporcional a sua espessura. Onde: R = Resistência Térmica do material (m²k/w); L= Espessura do material (m) = Condutividade térmica do materia (W/mK) Esse material pode ser homogêneo, onde a resistência é calculada de forma direta, como mostra o exemplo a telha de barro da Figura 7 a seguir:

8 8 Figura 7 Cálculo da resistência térmica de uma telha de barro Fonte: LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:211) Ou pode ser heterogêneo, somando as resistências de cada material de forma paralela: Onde: RT = Resistência Térmica Total do material heterogênero (m²k/w); Aa, b,..n = Área do elemento, transversal no sentido do calor (m²) Ra, b,..n = Condutividade térmica do materia (m²k/w) Além disso, deve-se somar os valores de Resistência Térmica Superficial (traduzem os efeitos de troca de calor por radiação e convecção) Externos e Internos no total obtido (Ver Figura 8 e 9): Figura 8 Valores de Resistência Térmica Superficial Externos e Internos Fonte: LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:212)

9 9 Figura 9 Cálculo da resistência térmica de uma parede de tijolos maciços rebocada Fonte: LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:213) TRANSMITÂNCIA TÉRMICA (U): O inverso da resistência térmica total de um material é a Transmitância Térmica. É o fluxo de calor que atravessa a área unitária de um componente ou elemento quando existe um gradiente térmico de 1 K entre suas faces opostas, sendo o fluxo expresso em Watts/m2 K. MARTINS (2013:138) Onde: U = Transmitância Térmica do material (W/m²K); RT = Resistência Térmica Total do material heterogênero (m²k/w) É através dessa variável que é possível avaliar o desempenho dos fechamentos da edificação e o comportamento do material frente a transmissão de calor. DENSIDADE DO FLUXO DE CALOR (q): Onde: q = Densidade do Fluxo de Calor (W/m²) U = Transmitância Térmica do material (W/m²K);

10 10 Δt = Diferença entre as temperaturas do interior e exterior (K) FLUXO DE CALOR (q): Segundo LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:213), conhecendo a densidade do fluxo de calor de um material, pode-se calcular o fluxo de calor que atravessa certa área desse mesmo material. Fluxo de calor é a quantidade de energia térmica em Watts que atravessa um fechamento de um ambiente. Onde: Q = Fluxo de Calor (W) q = Densidade do Fluxo de Calor (W/m²) A = Área do fechamento em questão (m) CARGA TÉRMICA (CT): Segundo LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:213), é a soma do Calor Sensível e Latente fornecido ou retirado do ar durante um processo. Onde: CT = Carga Térmica (W) QFO = Fluxo de Calor pelo Fechamento Opaco Paredes, pisos e tetos (W) QA = Fluxo de Calor pelas Aberturas (W) Qs = Fluxo de Calor Solar pelo Vidro (W) Qo = Fluxo de Calor pelos Ocupantes (W) Qi = Fluxo de Calor pela Iluminação Artificial (W) QE = Fluxo de Calor pelos Equipamentos (W) Qia = Fluxo de Calor pela Infiltração de Ar (W) Como complemento das propriedades de cada material ou elemento utilizado na construção, podemos utilizar estratégias arquitetônicas que também auxiliam no conforto térmico da edificação: ( Como exemplos, as estratégias que encontramos nas Figuras 10, 11, 12, 13 e 14) Piso - Aquecimento Solar Passivo

11 11 Figura 10 Exemplo esquemático de Aquecimento Solar Passivo pelo Piso Fonte: Site Projetee A massa térmica do piso absorve calor durante o dia através da exposição à radiação solar direta e o calor armazenado é irradiado para o interior da casa durante a noite. Estufa Figura 11 Exemplo esquemático de Aquecimento por Estufa Fonte: Site Projetee Através de um ambiente agregado à edificação, geralmente um solarium ou estufa, cria-se um reservatório térmico para ganho de calor indireto. Composto de superfícies envidraçadas, permitem a entrada da radiação direta mas não a saída do calor. Paredes - Aquecimento Solar Passivo

12 12 Figura 12 Exemplo esquemático de Aquecimento Solar Passivo pelas Paredes Fonte: Site Projetee Fazer uso de paredes com materiais de elevada inércia térmica e com espessuras maiores para ampliar sua capacidade térmica. Componentes internos e aquecimento solar passivo Figura 13 Exemplo esquemático Aquecimento Solar Passivo por Componentes Internos Fonte: Site Projetee Utilizar elementos de maior inércia térmica no interior da edificação. O projeto arquitetônico deve prever dispositivos que permitam exposição a radiação solar direta desses elementos (piso ou parede) ampliando dessa forma a carga térmica armazenada na habitação.

13 13 Isolamento Térmico Figura 14 Exemplo esquemático Isolamento Térmico Paredes Fonte: Site Projetee Com a função de atingir uma Transmitância Térmica Global ainda menor do sistema, os isolantes térmicos são materiais de baixa condutividade e alta resistência térmica. Eles evitam tanto as perdas quanto os ganhos de calor no ambiente. 2.4 Projeto Arquitetônico e Diretriz Escolhidas Argumentando: Mesmo após o entendimento do clima, dos conceitos de conforto térmico e das estratégias de projeto que visam uma melhor integração entre o usuário e o clima, deve-se achar um meio de entender os efeitos destes fatores na arquitetura e em sua eficiência energética. Pode-se tirar partido ou evitar os efeitos destas variáveis, por intermédio da edificação, de forma a obter um ambiente interior com determinadas condições de conforto para os usuários. Isso pode ser feito de duas maneiras. A primeira, com o emprego dos [...] sistemas de climatização e iluminação artificial. A segunda, de forma natural, incorporando estratégias de aquecimento, resfriamento e iluminação naturais. É importante ao arquiteto integrar o uso de sistemas naturais e artificiais, ponderando os limites de exequibilidade e a relação custo/benefício de cada solução. ( LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2014: 83) Com base nos dados observados anteriormente, algumas diretrizes e parâmetros foram traçados para o lançamento do projeto. Tendo em vista a orientação solar desfavorável que se

14 14 encontra a frente do terreno, para a Zona Bioclimática da região, a edificação foi voltada para os fundos do lote. Dessa forma, terá frente norte em grande parte dos ambientes sociais da habitação (sala de estar, cozinha e suite) e frente leste para grande parte dos dormitórios. (Ver Figura 15)

15 15 Figura 15 Planta do projeto utilizado para estudo Fonte: Dados produzidos pelo o autor (2017) Apesar da enorme necessidade de ações efetivas para o aquecimento da edificação nas baixas temperaturas da zona que se encontra a cidade, os clientes de modo geral estão mais preocupados com o investimento na obra do que com os resultados obtidos em relação ao conforto térmico da edificação. Sendo assim, optou-se por estudar apenas duas estratégias para a melhora do isolamento, seus custos e estimativa de retorno: o isolamento das alvenarias e das vedações através da troca ou acréscimo de materiais: ISOLAMENTO ALVENARIA: Com base nos valores de Transmitância Térmica, três tipos de composições de materiais foram selecionados para o estudo. I. Parede Tijolo Maciço + Reboco (27cm) U = 2,25 W/m²K - (Ver Figura 16) Figura 16 Propriedades de uma parede de tijolos maciços, com reboco e espessura 27cm Fonte: NBR (ABNT 2005) II. Parede Tijolo 6 furos + Reboco (24cm) U = 1,96 W/m²K - (Ver Figura 17)

16 16 Figura 17 Propriedades de uma parede de tijolos 6 furos com reboco e espessura 24cm Fonte: Site Projetee III. Parede Dupla de Tijolo Maciço + Isolamento Térmico de lã de rocha (5cm) + Reboco (30 cm) U = 0,63 W/m²K - (Ver Figura 18) Figura 18 Propriedades de uma parede dupla de tijolos maciços com isolamento térmico de lã de rocha (5cm), reboco e espessura 30cm Fonte: LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA (2014:213) ISOLAMENTO VEDAÇÕES: i. Caixilho Alumínio U = 4 W/m²K - (Ver Figura 19) Vidro Simples U = 5,6 W/m²K ii. Caixilho PVC U = 1,71 W/m²K - (Ver Figura 20) Vidro Duplo U = 2,8 W/m²K

17 17 Figura 19 e 20 Esquadrias Alumínio Vidro Simples e Esquadrias PVC Vidro Duplo respectivamente Fonte: Site Fornecedor 2.5. Cálculo da Carga Térmica, investimento e tempo de retorno Para o cálculo da Carga Térmica, iremos considerar os seguintes dados: a) Mês junho b) Período Noite c) Ambiente Cozinha + Sala de Estar + Sala de Jantar + Hall Área total = 86m² - (Ver Figura 21) d) Pé Direito 2,70m e) Paredes externas: Área = 51m² - (Ver Figura 21) f) 4 Esquadrias: Caixilhos 4,4m² / Vidros: 17m² g) Orientação das paredes externas Norte, Oeste e Sul - (Ver Figura 21) h) Temperatura externa mínima média do mês de junho, 5 C; i) Temperatura interna conforto 20 C j) Δt = 15 C k) Horas Frias no Ano: 900h/ano 2016 l) Aquecedor Artificial para base de cálculo: Ar Condicionado m) 1W = 3, BTU/h n) 1 BTU = kwh o) Valor 1kWh (nov./2016) = R$ 0, p) Valores Mão de Obra + Material (Aprox. para a região): 1 R$ 35,00/m² 2 R$ 30,00/m² 3 R$ 80,00/m² A R$ 8.000,00 B R$ ,00 O estudo visa buscar as diferencias nas perdas de calor de cada estratégia, dessa forma serão calculadas apenas as cargas que sofrerão modificações, QFO e QA, as demais, por se manterem iguais em todas as opções, entrarão no cálculo como constantes (representadas por k).

18 18 Figura 21 Área utilizada para cálculo Fonte: Dados produzidos pelo o autor (2017) FÓRMULAS:

19 19 CÁLCULO CARGA TÉRMICA: I. Parede Tijolo Maciço + Reboco (27cm) U = 2,25 W/m²K q = 33,75 W/m² Q = 1.721,25 W II. Parede Tijolo 6 furos + Reboco (24cm) U = 1,96 W/m²K q = 29,40 W/m² Q = 1.499,40 W III. Parede Dupla de Tijolo Maciço + Isolamento Térmico de lã de rocha (5cm) + Reboco (30 cm) U = 0,63 W/m²K q = 9,45 W/m² Q = 481,95 W i. Caixilho Alumínio U = 4 W/m²K q = 60 W/m² Q = 264 W Vidro Simples U = 5,6 W/m²K q = 84 W/m² Q = W Total Al + Vidro Simples: Q = W ii. Caixilho PVC U = 1,71 W/m²K q = 25,65 W/m² Q = 112,86 W Vidro Duplo U = 2,8 W/m²K q = 42 W/m² Q = 714 W Total PVC + Vidro Duplo: Q = 826,86 W

20 20 CARGA TÉRMICA PARA CADA SITUAÇÃO Situação 1 [Base]: (Comum na Região) Parede Tijolo Maciço + Reboco (27cm) Q = 1.721,25 W 50% energia perdida pela alvenaria Total Al + Vidro Simples: Q = W 50% energia perdida pela vedação CT: k ,25 W Situação 2: Parede Tijolo 6 furos + Reboco (24cm) Q = 1.499,40 W 64% energia perdida pela alvenaria PVC + Vidro Duplo Q = 826,86 W 36% energia perdida pela vedação CT: k ,26 W Situação 3: Parede Dupla de Tijolo Maciço + Isolamento Térmico de lã de rocha (5cm) + Reboco (30 cm) Q = 481,95 W 36% energia perdida pela alvenaria PVC + Vidro Duplo Q = 826,86 W 64% energia perdida pela vedação CT: k ,81 W CÁLCULO INVESTIMENTO PARA CADA SITUAÇÃO: Situação 1 [Base]: (Comum na Região) Valor Parede Tijolo Maciço + Reboco (27cm) R$ 1.785,00 Valor Vedações em Alumínio + Vidro Simples: R$ 8.000,00

21 21 Total Investimento: R$ 9.785,00 Situação 2: Parede Tijolo 6 furos + Reboco (24cm) R$ 1.530,00 Valor Vedações em PVC + Vidro Duplo R$ ,00 Total Investimento: R$ ,00 Situação 3: Parede Dupla de Tijolo Maciço + Isolamento Térmico de lã de rocha (5cm) + Reboco (30 cm) R$ 4.080,00 Valor Vedações em PVC + Vidro Duplo R$ ,00 Total Investimento: R$ ,00 CÁLCULO RETORNO ESTIMADO PARA CADA SITUAÇÃO: Situação 1 [Base]: (Comum na Região) Parede Tijolo Maciço + Reboco (27cm) Vedações em Alumínio + Vidro Simples: CT: k ,25 W Total Investimento: R$ 9.785, ,25 W = ,50 BTU/h 3.41 kwh = R$ 2,20/ h Valor Perdido em Energia no Ano: R$ 1.980,00 /Ano Situação 2: Parede Tijolo 6 furos + Reboco (24cm) Vedações em PVC + Vidro Duplo CT: k ,26 W Total Investimento: R$ ,00

22 22 3. Conclusão 2326,26 W = 7.937,52 BTU/h 2.32 kwh = R$ 1,49/ h Valor Perdido em Energia no Ano: R$ 1.341,00 /Ano Análise: (Comparativo: Situação 1 [Base]- Situação 2) Perdas térmicas: Redução de aprox. 32% da energia perdida através das alvenarias externas e vedações Investimento: Acresc. de aprox. 68% na Situação 1 [Base] Retorno do investimento: R$ 6.745,00 - R$ 639,00 /Ano 10 Anos e 6 meses Situação 3: Parede Dupla de Tijolo Maciço + Isolamento Térmico de lã de rocha (5cm) + Reboco (30 cm) Vedações em PVC + Vidro Duplo CT: k ,81 W Total Investimento: R$ , ,81 W = 4.465,84 BTU/h 1.30 kwh = R$ 0,83/ h Valor Perdido em Energia no Ano: R$ 747,00 /Ano Análise: (Comparativo: Situação 1 [Base]- Situação 3) Perdas térmicas: Redução de aprox. 62% da energia perdida através das alvenarias externas e vedações Investimento: Acresc. de aprox. 95% na Situação 1 [Base] Retorno do investimento: R$ 9.295,00 - R$ 1.233,00 /Ano 7 Anos e 6 meses Muito se comenta sobre a necessidade das ações para tornar a edificação confortável termicamente, mas na prática os clientes acabam não aderindo as mudanças pelo alto custo do investimento e pela falta de conhecimento dos benefícios que terão, tanto na qualidade de vida dos usuários da edificação, quanto na economia energética do local. Com a proposta de desmistificar essas teorias, esse estudo mostra, através de cálculos, a quantidade de energia perdida pelas paredes externas da edificação e das vedações e os valores de investimentos combinados com o tempo de retorno para cada opção. O projeto de estudo, situado na cidade de Vacaria/RS, Zona Bioclimática 1, tem como situação Base a combinação usualmente escolhida pelos clientes da região. Essa situação utiliza paredes de alvenaria de 27cm, com tijolo maciço e reboco, além de esquadrias de alumínio com vidro simples. Para confrontar a opção local são analisadas duas outras combinações: 1 alvenaria de tijolos de 6 furos com

23 23 reboco e esquadria de PVC com vidro duplo; 2 alvenaria de parede dupla com tijolo maciço, isolamento térmico de 5cm com lã de rocha com reboco e esquadria de PVC com vidro duplo. A diferença entre a situação base e a situação 1, é a redução de 32% na perda de energia pelas alvenarias externas e vedações, e apesar do custo ser 68% maior que o custo da situação Base, ele se paga em 10 anos e meio com a economia energética. Já a diferença entre a situação base com a situação 2 se tornou a mais interessante. Com uma redução de 62% na perda de energia pelas alvenarias e vedações, o custo de 95% maior que o da Base é recuperado em menos tempo que a primeira situação. Em 7 anos e meio o cliente tem o retorno do seu investimento, e a partir daí segue usufruindo de um ambiente de qualidade, confortável termicamente e econômico. Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220: Desempenho térmico de edificações Parte 1: Definições, símbolos e unidades. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220: Desempenho térmico de edificações Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220: Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: Edificações habitacionais Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais internas e externas - SVVIE. Rio de Janeiro, 2013 COIMBRA, David. Aqui não faz frio. Jornal Zero Hora CONVERTER BTU - kwh Disponível em: / Acesso em: 14 jan CUNHA, Eduardo Grala da. Elementos de Arquitetura de climatização natural: método projetual buscando a eficiência energética nas edificações. Passo Fundo: UPF, p DEMOLINER, Ana. SAIBA QUANTO CUSTA AQUECER A CASA Disponível em: Acesso em: 05 fev. 2017

24 24 LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na Arquitetura (3ª EDIÇÃO) Rio de Janeiro: ELETROBRAS/PROCEL, 2014 MARTINS, José Carlos. Desempenho de edificações habitacionais: guia orientado para atendimento à norma ABNT NBR 15575/2013. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, PROCEL Publicações Disponível em: B90EA35B5D3E} / Acesso em: 27 dez VACARIA Dados Disponível em: Acesso em: 13 fev VACARIA/RS - DADOS CLIMÁTICOS E ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS Disponível em: Acesso em: 10 fev

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