SUMÁRIO PROJETO DE CONTROLE DE ENDEMIAS TRANSMISSÍVEIS À FAUNA SILVESTRE

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1 SUMÁRIO PROJETO DE CONTROLE DE ENDEMIAS TRANSMISSÍVEIS À FAUNA SILVESTRE 12. PLANO DE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA TERRESTRE PROJETO DE CONTROLE DE ENDEMIAS TRANSMISSÍVEIS À FAUNA SILVESTRE INTRODUÇÃO RESULTADOS CONSOLIDADOS AVALIAÇÃO DA FAUNA DOMÉSTICA AVALIAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE INTERAÇÕES HOMEM ANIMAL AMBIENTE ATENDIMENTO AOS OBJETIVOS DO PROJETO ATENDIMENTO ÀS METAS DO PROJETO ATIVIDADES PREVISTAS ATENDIMENTO AO CRONOGRAMA CONSIDERAÇÕES FINAIS EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO ANEXOS i

2 12. PLANO DE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA TERRESTRE PROJETO DE CONTROLE DE ENDEMIAS TRANSMISSÍVEIS À FAUNA SILVESTRE INTRODUÇÃO O Projeto de Controle de Endemias Transmissíveis à Fauna Silvestre (PCETFS) tem como objetivo o monitoramento de doenças endêmicas, buscando subsídios para medidas de manejo e conservação na região do empreendimento. Devido o aumento do número de trabalhadores e de pessoas atraídas pela obra, foram previstas no âmbito do EIA/RIMA, a ocorrência de pressões adicionais às já existentes relacionadas à fauna silvestre. Alterações nas comunidades da fauna e flora terrestre poderão ser verificadas em função do aumento da presença de espécies domésticas da fauna (como cães e gatos) ou mesmo introdução de espécies exóticas, configurando assim, fatores de risco para a conservação da fauna silvestre. Um panorama espacial das doenças nas populações de fauna silvestre e doméstica permite a implementação de políticas e ações públicas de mitigação e controle de patógenos, desse modo reduzindo as potenciais ameaças à saúde das populações de vida livre RESULTADOS CONSOLIDADOS Durante as atividades do projeto (novembro/2011 a novembro/2014) foram colhidas amostras de 587 animais entre silvestres (N = 341) e domésticos (N = 246). A colheita de amostras sanguíneas de mamíferos silvestres vem sendo realizada com indivíduos resgatados nos Sítios Canais e Diques, Bela Vista, Pimental, Belo Monte, Reservatórios Intermediário e Xingu (Área 3) (Anexo ), em interface com o Projeto de Salvamento e Aproveitamento Científico da Fauna (PSACF). As amostras de animais domésticos foram colhidas em campo, acondicionadas em recipiente adequado, centrifugadas e dessoradas no Núcleo Veterinário do Centro de Estudos Ambientais (CEA) da UHE Belo Monte. Os animais silvestres também tiveram suas alíquotas de soro extraídas no CEA, identificadas e congeladas em freezer doméstico (Anexo ) e, posteriormente, estes animais receberam a destinação cabível (soltura, ou coleção científica), conforme o arquivo digital. O Pag

3 Quadro resume os resultados obtidos no período de novembro/2011 a novembro/2014, segundo o tipo de endemia. Os animais domésticos foram avaliados nas seis áreas amostrais do projeto acompanhando a atividade de educação ambiental nas escolas da rede municipal e comunidades do entorno. As atividades realizadas foram palestras sobre as endemias abordadas no projeto, informações básicas sobre higiene e saúde, jogos de interação sobre a Leishmaniose e aplicação de questionários. Quadro Prevalência de indivíduos reagentes por endemia entre novembro/2011 e novembro/2014 Nº INDIVÍDUOS REAGENTES POR ENDEMIA (PREVALÊNCIA EM PORCENTAGEM) ENDEMIA MAMÍFEROS DOMÉSTICOS SILVESTRES LEPTOSPIROSE 04 (1,62%) 05 (1,50%) TOXOPLASMOSE 87 (35,37%) 09 (2,70%) CINOMOSE 143 (58,13%) 35 (10,51%) PARVOVIROSE 160 (60,04%) 176 (52,85%) LEISHMANIOSE VISCERAL 41* (16,67%) 6* (1,8%) TOTAL DE INDIVÍDUOS 246** 333** *Não foram considerados positivos animais que apresentaram sorologia indeterminada para o teste de Elisa e Não reagente na Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI).** Alguns indivíduos amostrados apresentaram exame positivo para mais de uma endemia. Do total de animais amostrados, oito ainda não possuem laudo sorológico. Ao final de três anos de estudo, a Leptospirose obteve a menor prevalência entre os grupos de animais domésticos e silvestres, não ultrapassando 2% em nenhuma das áreas amostrais. O inquérito sorológico testou 17 sorovares de leptospiras patogênicas e demonstrou baixa exposição da fauna à bactéria espiroqueta. A toxoplasmose foi investigada nos prováveis hospedeiros definitivos sob os aspectos imunológicos e clínicos da infecção por Toxoplasma spp. (IgG e IgM). Do total de animais domésticos examinados (246), 87 já foram expostos ao protozoário e desenvolveram anticorpos anti-toxoplasma. Acerca do total de animais domésticos e silvestres, as prevalências mais elevadas em todas as áreas amostrais foram dos vírus da Cinomose e Parvovirose, evidenciando o contato pretérito dos animais com o patógeno AVALIAÇÃO DA FAUNA DOMÉSTICA As áreas A2 e A5 foram os locais com a maior prevalência do vírus da parvovirose, ambas na margem direita do rio Xingu, com 31 e 33 animais amostrados respectivamente (Figura ). A região de Paratizinho, São Lázaro, Mangueiras, Espelho e Babaquara, jusante da cidade de Altamira, apresentou prevalência de 83,4% e é marcada pela presença de moradores à margem do rio, com hábitos declarados de caça. Durante as visitas em campo, foi possível verificar a presença de inúmeros cães convivendo com outras espécies domésticas como a galinha, o gato, o Pag

4 porco, todos eles relacionados, direta ou indiretamente, com a alimentação dos humanos. Este cenário de compartilhamento de ambientes esclarece a reatividade dos animais domésticos aos vírus e protozoários. Entretanto, nenhum dos animais reagentes apresentavam sinais clínicos sugestivos de qualquer uma das doenças, o que denota exposição pretérita, associada à imunidade adquirida com produção de anticorpos (imunoglobulinas). O morbilivírus causador da cinomose está distribuído mundialmente, acomete cães de qualquer idade, sexo ou raça, possui o agravante de que 25 a 75% dos animais susceptíveis desenvolvem infecção subclínica e ainda eliminam o vírus no ambiente, atuando como fontes de infecção (APPEL, 1995). Por estas razões, além da informação de que estes animais não foram vacinados adequadamente, o elevado percentual de IgG se justifica. As áreas A3 e A4, correspondentes ao município de Vitória do Xingu e Anapu principalmente, apresentaram uma prevalência viral expressiva, porém, esperada (entre 45 e 53% os índices de prevalência das duas viroses analisadas). Vale destacar que a população desses dois locais se mostrou mais sensível às orientações prestadas Prevalência (%) Cinomose Parvovirose Toxoplasmose Leptospirose Leishimaniose 20 0 Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 Área 5 Área 6 Figura Prevalência de endemias em cães domésticos nas áreas de concentração do PCETFS (A1=23; A2= 31; A3=61; A4= 62; A5=33; A6=33). O levantamento sorológico com enfoque na leptospirose apresentou baixos níveis de exposição nos animais domésticos (1,62%). A zoonose cosmopolita ocorre no meio urbano, rural e silvestre, dependendo das interações de fatores ambientais e dos diferentes grupos de animais hospedeiros. A transmissão geralmente ocorre quando há contato direto com gotas de urina ou água contaminada com a urina em mucosas dos olhos, nariz e boca, ou até mesmo através de escoriações na pele Pag

5 (VASCONCELLOS, 1987; LENHARO et al., 2012). Os surtos da doença geralmente são registrados após fortes chuvas e enchentes em toda a região da América Tropical, e na maioria das vezes, se justificam pelo somatório de fatores de risco (humanoanimal-ecossistema). A distribuição espacial das doenças nas áreas amostrais permite ainda uma inferência regional sobre as potenciais ameaças à sobrevivência de algumas espécies selvagens. Nas áreas estudadas a população faz uso, com muita frequência, de cães caçadores para apreensão de itens como a carne de tatu, veado, paca e cutia, por exemplo. A presença do cão nos fragmentos florestais representa uma fonte de infecção de patógenos, originalmente domésticos, ao ambiente silvestre (JORGE et. al, 2010). Bactérias, vírus, fungos e parasitas são eliminados através da saliva, urina e fezes desses animais, favorecendo o aparecimento de mutações nas relações hospedeiro-parasita AVALIAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE A população silvestre avaliada pertence ao perímetro dos sítios construtivos do empreendimento, desde a região mais próxima da cidade de Altamira (Reservatório Xingu) à região do porto de Belo Monte e Reservatório Intermediário. A região é formada por um mosaico de ambientes, caracterizada por áreas inundáveis (florestas ombrófilas aluviais, igapós), agricultáveis (pastagens e monoculturas) e florestas de terra firme, como as florestas abertas com cipó e a presença de palmeiras, cuja ocupação humana ocorre desde os anos 70, notadamente às margens da BR-230. A investigação sorológica contou com representantes de cinco Ordens pertencentes à Classe Mammalia. As espécies diferem em número de indivíduos e a época em que foram amostrados, uma vez que a disponibilidade está vinculada às ações de resgate (Quadro ). Quadro Prevalência de indivíduos reagentes por espécie silvestre TAXON Nº DE INDIV. CINOM. PARVO. TOXOP. LEPTO. LEISH. Ordem PRIMATES Total = 69 Alouatta belzebul 40 15% 75% 2,50% 0 0 Aotus azarae infulatus % Callicebus moloch 20 10% 95% Mico argentatus % Saguinus niger ,3% Ordem XENARTHRA Total = 183 Bradypus variegatus 37 2,7% 21,62% 0 2,7% 2,7% Choloepus didactylus 37 2,7% 29,73% Cyclopes didactylus % Dasypus novemcinctus 68 10,29% 39,7% 4,41% 0 4,41% Dasypus kappleri % ,33%* Tamandua tetradactyla ,68% 10,52% 26,31% 0 Cabassous u. unicinctus 18 16,66% 55,55% 11,11% 0 0 Pag

6 TAXON Nº DE INDIV. CINOM. PARVO. TOXOP. LEPTO. LEISH. Ordem CARNIVORA Total = 09 Speothos venaticus 2 50% 50% 50% 0 0 Cerdocyon thous % Lontra longicaudis % Eira barbara 3 33% 33% Potos flavus % Ordem RODENTIA Total = 62 Coendou prehensilis 23 26,1% 39,13% 0 0 4,34% Cuniculus paca 12 8% 75% Hydrochoerus hydrochaeris % 0 100% 0 Dactylomys dactylinus % Dasyprocta sp % Proechimys sp % 100% Echimys sp % 100% Makalata didelphoides Guerlinguetus gilvigularis % Ordem ARTIODACTYLA Total = 04 Pecari tajacu 3 67% 100% Tapirus terrestris % Ordem DIDELPHIMORPHIA Total = 06 Caluromys philander % Didelphis marsupialis % Philander opossum Glironia venusta % *Indeterminado ou Reagente no Teste ELISA e título 1:40 na RIFI. Os resultados não possuem valor epidemiológico, devido o pouco conhecimento a respeito da resposta imune à infecção por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi em animais silvestres. O parvovírus esteve presente em 52,85% dos animais silvestres amostrados, com titulações para IgG entre 1:40 e 1:80, inclusive em espécies arborícolas e semiaquáticas. Entre as espécies reagentes à variante viral estão os carnívoros, cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e cachorro-vinagre (Speothos venaticus) espécies terrestres irara e jupará arborícolas e a lontra. Curi (2005) testou sorologicamente, em Minas Gerais, lobos-guarás (C. brachyurus), cachorros-do-mato (C. thous) e raposa-do-campo (L. vetulus), na região da Serra do Cipó; todos foram considerados positivos. Estes resultados podem estar associados aos cães domésticos amostrados na região, que tiveram 58,6% de positividade (41/70). No norte do Pantanal, Jorge (2008) testou 76 carnívoros para a exposição do parvovírus canino. Setenta foram positivos, dentre os quais 42 de 43 cachorros-domato (C. thous), sete de oito lobos-guarás (C. brachyurus), 10 de 13 mãos-peladas (P. cancrivorous), sete dos sete pumas (P. concolor), três de quatro jaguatiricas (L. pardalis) e um de um cachorro-vinagre (S. venaticus). À exceção do estudo de Courtenay et al. (2001) na Ilha do Marajó, todos os outros levantamentos realizados em carnívoros brasileiros de vida livre diagnosticaram indivíduos positivos para a exposição ao parvovírus, em alguns casos em proporções bastante elevadas (JORGE et al., 2010). Pag

7 O espectro de hospedeiros em que o parvovírus canino é capaz de promover doença é mais restrito que o Morbilivírus causador da cinomose canina, por exemplo. O grupo mais afetado por esse microrganismo são os da Ordem Carnivora, em especial os da Família Canidae (SOBRINO et al., 2007). Os primatas, xenartros, marsupiais e artiodáctilos que soroconverteram anticorpos da classe IgG, provavelmente compartilharam fômites ou o mesmo habitat. Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) e preguiça-comum (Bradypus variegatus) foram as espécies reagentes aos sorovares patogênicos da Lepstospira spp.. As variantes sorológicas reagentes foram: Leptospira bratislava, L. wolffi, L. canicola, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. batavia, L. icterohaemorragiae. Resultados similares foram encontrados por Souza Junior et al. (2006), que realizaram estudo sorológico em 427 animais de vida livre resgatados no lago na Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães, Tocantins. Todas as cutias, tamanduás-bandeira e tatus foram negativos, à exceção dos bugios, macacos-prego, quatis e tamanduásmirim que foram reativos aos testes. Na região do Pantanal do Mato Grosso, Miranda, (2008) relatou três dos seis tamanduás-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) sororeagentes para Leptospira spp., sendo prevalentes os sorovares Icterohaemorrhaagiae, Autumnalis, Bataviae e Shermani. No levantamento realizado pelo PCETFS, 40 exemplares de guaribas-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) foram capturados e apenas um indivíduo (prevalência de 2,5%) se mostrou reagente ao protozoário coccídeo. Conforme descrito por Dubey, (2008) primatas neotropicais são extremamente susceptíveis à toxoplasmose, particularmente os macacos de cheiro (Saimiri sciureus). Existem relatos de toxoplasmose clínica em primatas do gênero Saguinus, Leontopithecus, Aotus, Lagothrix, Callithrix e apenas Alouatta fusca, considerando o gênero. Os xenartros IgG reagentes à infecção pelo Toxoplasma spp. foram Bradypus variegatus, Dasypus novemcinctus, Cabsassous u. unicinctus e Tamandua tetradactyla. A positividade em animais edentados comedores de formiga, onívoros e até mesmo herbívoros estritos reforça a hipótese de Dubey, (2008), que sugere a capacidade do Toxoplasma gondii de infectar todos os animais de sangue quente. Estudos como o de Da Silva et al. (2006) e Da Silva et al. (2008) também encontraram evidência sorológica em tatus-galinha (Dasypus novemcinctus) e tatus-peba (Euphractus sexcinctus), numa região de Cerrado. Um total de 35 animais silvestres (10,51%) foram reagentes ao morbilivírus causador da cinomose (Canine Distemper Virus), entre carnívoros, taiassuídeos, roedores, xenartros e até mesmo primatas. A transmissão do vírus ocorre principalmente através de aerossóis ou contato com secreção orais, respiratórias ou oculares contendo o agente. Um aspecto epidemiológico importante a ser observado, é a necessidade de contato próximo com os animais afetados e susceptíveis pra que a infecção ocorra, uma vez que o vírus é rapidamente inativado no ambiente pelos raios ultravioleta, calor e o ressecamento (JORGE et al., 2010). Pag

8 A soroconversão em artiodáctilos já havia sido relatada por Appel et al., (1991) demonstrando a susceptibilidade de Pecari tajacu no Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Em primatas não humanos a soroconversão só havia sido constatada para as espécies do Velho Mundo (Cercopithecidae) (YOSHIKAWA et al., 1989; SAKAI, et al., 2013). Um inesperado registro apontado por este estudo foi a soroconversão de títulos por um exemplar de preguiça-comum (Bradypus variegatus Schinz, 1825) e outro de preguiça-real (Choloepus didactylus Linnaeus, 1758). As duas espécies essencialmente arborícolas descem e podem se deslocar no solo com pouquíssima frequência, principalmente para evacuar e urinar (SIGRIST, 2012) e, ainda sim, foram expostas ao vírus em algum momento da vida INTERAÇÕES HOMEM ANIMAL AMBIENTE Uma das ações estruturantes deste pacote de trabalho prevê que sejam levantados dados oficiais de ocorrência, incidência e prevalência de doenças endêmicas na região, mediante consulta aos órgãos competentes. Entretanto, como já apontado em relatórios anteriores, essas informações não são coletadas e tabuladas pelas instituições governamentais com enfoque apenas na fauna. As instituições municipais e estaduais, que atuam diretamente com o controle de endemias, possuem uma estratégia de ação interdisciplinar. Apenas nos casos de notificação humana, a investigação torna-se multicêntrica, contemplando os vetores e hospedeiros vertebrados (humanos e animais). Diante da necessidade de uma abordagem interdisciplinar, as metas e diretrizes deste Plano de Trabalho sugerem a interface entre os Projetos do Programa de Conservação da Fauna Terrestre (Plano de Conservação dos Ecossistemas Terrestres), o Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social e o Plano de Saúde Pública, notadamente o Programa de Vigilância Epidemiológica, Prevenção e Controle de Doenças. No âmbito das pesquisas com os vetores, na área de influência do empreendimento, o Instituto Evandro Chagas é o responsável pela execução do Programa de Vigilância Epidemiológica, Prevenção e Controle de Doenças. A instituição especializada em pesquisas biomédicas e saúde pública, vinculada ao Ministério da Saúde (MS), ofereceu apoio técnico às atividades relacionadas ao diagnóstico da Leishmaniose. Dentre as colheitas realizadas em animais silvestres, seis indivíduos foram considerados sororeagentes para Leishmaniose Visceral, sendo três indivíduos de tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), um tatu-quinze-quilos (Dasypus kappleri), um porco-espinho (Coendou prehensilis) e uma preguiça-comum (Bradypus variegatus) com uma prevalência de aproximadamente 1,8%. Entretanto, durante as pesquisas realizadas pelas equipes de entomologia de flebotomíneos do Laboratório de Leishmanioses Prof. Dr. Ralph Lainson (IEC/ SVS/ MS), não foram encontrados os transmissores da LVA (Leishmaniose Visceral Americana) (Lutzomyia longipalpis e/ou Lutzomyia cruzi). Mesmo identificando a prevalência das doenças neste projeto, é importante destacar que o processo de Pag

9 implantação do empreendimento não foi, ou é, o marco para o surgimento do problema. Atualmente, no Brasil, o controle da leishmaniose canina se faz por meio da erradicação de animais soropositivos (LAINSON et al., 2014) mas, segundo alguns autores, a existência de animais silvestres reservatórios claramente complica a situação e, provavelmente, torna a erradicação completa da doença impraticável. Encontra-se em fase de negociação uma colaboração com o Instituto Evandro Chagas com a finalidade deste Instituto analisar as amostras de animais silvestres em nível molecular, com o uso de oligonucleotídeos específicos a partir de biópsias de pele ou ainda o isolamento do parasito da leishmaniose em meio de cultura ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL As ações de Educação Ambiental (EA) configuram, um esforço adicional ao escopo do PCETFS, que contribui para o atendimento das metas 1 e 4. As metas estão relacionadas à identificação da presença ou potencial de ocorrência de doenças que possam causar ameaça para espécies silvestres e ao subsídio de ações públicas de controle de doenças endêmicas que possam ser transmitidas à fauna silvestre. Esta meta prevê inclusive que a equipe técnica apoie a promoção e divulgação de campanhas de vacinação em parceria com instituições governamentais; tema amplamente discutido no Anexo em nota técnica apresentada ao IBAMA. A adoção de tais medidas partiu da constatação de que os surtos endêmicos na fauna estariam diretamente relacionados ao comportamento humano. A falta de orientação da população quanto às medidas profiláticas de higiene e saúde, dentro de casa e com seu animal doméstico, refletem de modo nocivo à saúde da fauna silvestre. A partir dessa premissa foram concebidas as ações de intervenção humana, que contemplaram a aplicação de questionários abordando educação sanitária, palestras sobre as endemias avaliadas pelo projeto e jogos interativos para as crianças e a comunidade. Este modo de levantamento epidemiológico indireto contemplou aproximadamente 700 pessoas durante todo o período de existência do projeto. O público participou de maneira expressiva durante os encontros, se mostrando receptivos às informações prestadas sobre saúde, meio ambiente e dispostos a colocar em prática as orientações. Com os questionários, constatou-se que 72,5% do público declara queimar ou enterrar o resíduo produzido em casa, nas ruas e praias. Quando indagados sobre o uso do cartão de vacinas, os participantes informaram possuir o documento, mas na maioria das vezes está desatualizado ou apenas procuram o posto de saúde quando estão doentes (73,8%). Os moradores da zona rural e região periurbana declaram, na maioria das vezes, que os animais domésticos defecam no quintal e que as fezes podem servir de alimento para porcos e galinhas. Informam ainda, que as espécies silvestres mais consumidas (através da caça) são paca (Cuniculus paca), tatu (Dasypus spp.), capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), veado (Mazama spp.) e caititu (Pecari tajacu). Pag

10 A evidência do consumo de animais silvestres por 62% do público, aliado à ingestão cruzada de fezes pelos animais domésticos favorecem o cenário de veiculação dos patógenos com potencial infecto contagioso, como o Toxoplasma spp., por exemplo. Em contrapartida, os resultados sugerem que o resíduo doméstico acumulado nas ruas e escolas tem sido coletado em alguns pontos ou enterrado em outros, diminuindo assim a proliferação de roedores e mosquitos, potenciais vetores da Leptospirose e Leishmaniose. A avaliação da atividade evidenciou satisfação por parte da maioria dos participantes, sendo classificada como Ótima. A atividade permite que a população se manifeste esclarecendo dúvidas sobre o tema e ainda propagando o conhecimento adquirido ETNOECOLOGIA Pouco se sabe sobre a transmissão de doenças entre animais domésticos e silvestres em áreas naturais principalmente na região amazônica. Carnívoros podem agir como bioacumuladores da exposição a patógenos, visto que, ao ocuparem o topo da rede trófica, o consumo de hospedeiros infectados resulta em altas taxas de infecção. Desta forma, algumas espécies de carnívoros podem ser utilizadas como sentinelas, sendo alvos estratégicos em programas de vigilância para a detecção de patógenos (CLEVELAND et al., 2006; AGUIRRE, 2009). Ainda que estudos acerca da biologia e ecologia destas espécies, em diferentes regiões, tenham sido realizados nos últimos anos para que as estratégias de conservação possam ser mais efetivas, a integração de diferentes disciplinas pode elucidar questões como fluxo gênico, o estado sanitário, entre outras, as quais vão fomentar análises preditivas, como as de viabilidade populacional e de habitat (MORATO & MORATO, 2014). A espécie alvo deste estudo etnoecológico é o menor canídeo brasileiro, conhecido vulgarmente como cachorro-vinagre (Speothos venaticus Lund, 1842) (BURTON et al., 1988). No Brasil, a espécie é indicada como Vulnerável de acordo com a lista oficial de fauna ameaçada (MMA, 2014), ocorrendo em diferentes biomas como Floresta Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Amazônia (JORGE et al., 2013). Ao longo dos anos, as populações do cachorro-vinagre têm declinado em decorrência da perda de habitat (EMMONS & FEER, 1990; MACDONALD, 1996; BEISEGEL & ZUERCHER, 2005; ZUERCHER et al., 2005). Estudos recentes como o de Oliveira (2009) questionam a sensibilidade à perturbação do habitat e sua plasticidade adaptativa, com 43% dos registros para a espécie ocorrendo em ambientes com altos níveis de fragmentação (Anexo ). Em janeiro de 2014, iniciou-se a atividade complementar voltada a obtenção de registros da ocorrência e distribuição do cachorro-vinagre (Speothos venaticus) nos diferentes compartimentos da obra. Os relatos foram descritos por ribeirinhos e moradores da zona rural, todos do sexo masculino, com mais de 40 anos de idade e Pag

11 que possuem hábitos de caça. Este perfil de entrevistado parece visitar com mais frequência o mesmo ambiente que o canídeo selvagem. Os entrevistados descrevem encontros fortuitos com espécimes, na maioria das vezes em grupo, no interior de fragmentos florestais com visibilidade restrita e próximo a cursos d água. Alguns entrevistados reproduzem a vocalização dos cães como murmurados ou grunhidos, descrevem encontros diurnos e em alguns casos relatam perseguição ou caça de paca ou tatu. Os relatos e particularidades de cada episódio foram transcritos e arquivados no banco de dados do projeto. Após um ano de levantamento etnoecológico nas seis áreas amostrais do PCETFS, a espécie foi confirmada em três áreas na margem direita do rio Xingu: dois relatos na A5, dois relatos na A6 e apenas um na A2 (Anexo ). A evidência da espécie nessas localidades, associada à prevalência dos vírus causadores da parvovirose (A2= 83,87%; A5= 87,87%; A6= 83,33%) e cinomose (A2= 80,64%; A5= 75,75%; A6= 72,22%) nos animais domésticos levanta hipóteses de contaminação cruzada interespecífica. Na A3, correspondente à região dos sítios construtivos, dois espécimes já foram capturados pelo PSACF, examinados clinica e sorologicamente e foi constatada soroconversão de títulos para os dois vírus testados. Os animais capturados foram submetidos à avaliação clínica, hematológica e bioquímica, no intuito de verificar se apresentavam infecção ativa ou apenas haviam entrado em contato com os vírus. A avaliação clínica e laboratorial não apresentou sinais patognomônicos para nenhuma das doenças em questão. A única evidência de sobreposição de habitats foi a constatação da infecção por Sarcoptes scabei, ácaro responsável por provocar sarna em cães domésticos (JORGE et al., 2008) PLANOS DE AÇÃO NACIONAL (PAN) Os resultados deste pacote de trabalho podem ainda colaborar com algumas ações e objetivos específicos de Planos de Ação Nacional (PAN), elaborados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculados ao Ministério do Meio Ambiente. Os Planos de Ação que possuem interface direta com o PCETFS e seus respectivos objetivos específicos correlatos são apresentados no Quadro abaixo. As interconexões existentes entre a saúde humana e a dos animais domésticos e selvagens evidenciam que as doenças não podem ser abordadas de modo individual. Esta abordagem constitui o cerne do conceito de uma saúde (one health), que tem prevalecido nos últimos anos (OIE, 2010; KAHN et al., 2012). O conceito de uma única saúde implicará inevitavelmente em uma coordenação entre as esferas de gestão encarregadas pela saúde humana, sanidade animal e gestão das populações de animais selvagens e seus habitats. Pag

12 Quadro Ações dos Planos de Ação Nacional correlatas ao PCETFS PLANOS DE AÇÃO NACIONAL PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES ENDÊMICAS E AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA FAUNA DA REGIÃO DO BAIXO E MÉDIO XINGU Objetivo 5.0 Controle das Enfermidades que acometem os animais domésticos na Bacia do Baixo e Médio Xingu. Identificar as principais enfermidades que acometem os animais domésticos no Eixo da Transamazônica e Terras Indígenas contra raiva, leptospirose, cinomose e parvovirose. Promover campanhas educacionais focadas nas enfermidades que acometem os animais domésticos, principalmente no Eixo da Transamazônica e Terras Indígenas. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DO CACHORRO-VINAGRE Ações 5.1 Ações 5.4 Objetivo 1.0 Ação 1.4 Objetivo 2.0 Ação 2.5 Objetivo 4.0 Ação 4.7 Ampliar o conhecimento aplicado à conservação do cachorro-vinagre Gerar conhecimento sobre a densidade e o uso de habitat em ambientes íntegros e em áreas antropizadas em todos os biomas de ocorrência da espécie em diferentes escalas. Ampliar a proteção e conectividade dos habitats remanescentes para o cachorrovinagre, em todos os biomas de ocorrência da espécie. Definir as áreas estratégicas para a conservação do cachorro vinagre. Reduzir a perda de indivíduos de cachorros-vinagres na natureza, principalmente relacionadas à interação direta com o homem e cães domésticos. Obter conhecimento sobre a saúde dos cachorros-vinagres de vida livre em novas áreas ATENDIMENTO AOS OBJETIVOS DO PROJETO A planilha de atendimento aos objetivos do projeto é apresentada na sequência. Pag

13 OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS STATUS DE ATENDIMENTO ALTERAÇÕES DE ESCOPO OU PRAZO JUSTIFICATIVA PARA O STATUS E ALTERAÇÕES Diagnosticar a prevalência de doença de animais domésticos que possam comprometer as populações da fauna silvestre na região de inserção do empreendimento. _ Concluído

14 ATENDIMENTO ÀS METAS DO PROJETO A planilha de atendimento às metas do projeto é apresentada na sequência. Pag

15 META STATUS DE ATENDIMENTO ALTERAÇÕES DE ESCOPO OU PRAZO JUSTIFICATIVA PARA O STATUS E ALTERAÇÕES Identificar a presença ou potencial de ocorrência de doenças endêmicas em animais exóticos (domésticos) que possam causar ameaça para espécies correlatas de fauna silvestre até o final do quinto ano do projeto; Identificar a presença de doenças na fauna silvestre mediante teste sorológico realizado em indivíduos capturados e manejados no âmbito dos projetos previstos no Programa de Conservação da Fauna Terrestre até o final do quinto ano do projeto; Obter um panorama de como está a saúde da fauna doméstica na região de inserção do empreendimento mediante consulta às instituições competentes, até o final do segundo ano de projeto; Subsidiar ações públicas de controle de doenças endêmicas nos animais domésticos das propriedades rurais que possam ser transmitidas à fauna silvestre após a conclusão do relatório final e quando pertinente, apoiando a promoção e divulgação de campanhas de vacinação para animais domésticos, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará, nos municípios de Altamira, Brasil Novo e Vitória do Xingu. Concluída Concluída Concluída Concluída Foi possível obter-se informações sobre a saúde da fauna domèstica apenas no que diz respeito à incidência de Leishmaniose. Esta meta vem sendo discutida entre as esferas governamentais e novas diretrizes foram propostas na NT_SFB_Nº31_ENDEMIAS- ANIMAIS DOMÉSTICOS_22_12_14 (Anexo ). Os resultados das análises sorológicas e clínicas das espécies da fauna silvestre e fauna doméstica tem sido consistentes quanto aos percentuais de prevalência das endemias em todos os compartimentos do empreendimento desde as primeiras campanhas realizadas em campo. Sendo assim, considera-se conhecido o panorama de endemias que ocorrem na fauna doméstica e silvestre na região. Essas informações não são coletadas e tabuladas pelas instituições governamentais com enfoque apenas na fauna. As instituições municipais e estaduais, que atuam diretamente com o controle de endemias, possuem uma estratégia de ação interdisciplinar. Apenas nos casos de notificação humana, a investigação torna-se multicêntrica, contemplando os vetores e hospedeiros vertebrados (humanos e animais). A coordenação deste pacote de trabalho entende que seja necessária a implementação de um programa de vigilância epidemiológica por parte dos órgãos municipais de saúde e as ações relacionadas ao escopo deste projeto tem sido executadas.

16 ATIVIDADES PREVISTAS A avaliação clínica e sorológica dos animais domésticos e silvestres será mantida até setembro de 2015 para fins de comparação dos resultados dos estudos entre os diferentes compartimentos do empreendimento. As intervenções de educação ambiental são imprescindíveis para a redução da propagação dos patógenos na região do empreendimento. Assim, estas ações serão continuadas até o final deste projeto e desta forma contribuindo para a diminuição da prevalência de algumas doenças, graças às orientações quanto à higiene pessoal, o manuseio de alimentos e o calendário profilático dos animais domésticos. A desmobilização das populações ribeirinhas diretamente afetadas pelo enchimento dos reservatórios pode representar uma elevação do número de abandonos de animais domésticos. Este assunto tem sido abordado e será reforçado nas intervenções de educação ambiental, esclarecendo o quanto a presença de cães errantes pode ser nociva ao ambiente silvestre. Os resultados obtidos no levantamento sorológico e etnoecológico deverão ser repassados à coordenação dos Planos de Ação Nacionais, a fim de atender objetivos específicos e auxiliar na redução da vulnerabilidade das espécies selvagens. A interlocução entre programas e projetos ambientais, bem como esferas governamentais tem sido feita de modo a garantir a longevidade das ações em benefício da conservação ATENDIMENTO AO CRONOGRAMA O cronograma gráfico é apresentado na sequência. Pag

17 PACOTE DE TRABALHO: Projeto de Controle de Endemias Transmissíveis à Fauna Silvestre Atividades l Produtos Item Descrição qq T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 CRONOGRAMA DO PACOTE DE TRABALHO PLANO DE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES Programa de Conservação da Fauna Terrestre Projeto de Controle de Endemias Transmissíveis à Fauna Silvestre 1 Equipe técnica Mobilização e treinamento das equipes Mobilização e treinamento das equipes 2 Contato com as instituições Contato com as instituições Execução Coleta de Material para Analise Sorológica (fauna doméstica) 3.1 Coleta de Material para Analise Sorológica (fauna doméstica) Avaliação Clinica da Fauna Domestica 3.2 Avaliação Clinica da Fauna Domestica 3.3 Coleta de Material para Analise Sorológica (fauna silvestre) 3.3 Coleta de Material para Analise Sorológica (fauna silvestre) 3.4 Avaliação Clinica da Fauna Silvestre Resgatada 3.4 Avaliação Clinica da Fauna Silvestre Resgatada 4 Relatórios Relatórios Parciais (retirado) Relatórios Parciais (retirado) Relatórios Consolidados Relatórios Consolidados LEGENDA Informação do PBA Realizado Previsto até fim do produto Desvio do rio pelo vertedouro (sítio Pimental) Início enchimento Reservatório Xingu - emissão Enchimento Reservatório Intermediário q Início geração comercial CF Principal q Finalização obras civis e início geração comercial da 18ª UG CF Principal q

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS As metas do PCETFS vêm sendo cumpridas e no decorrer de três anos de monitoramento a amostragem foi suficiente para se atender às metas deste projeto, tendo sido possível constatar-se que as doenças prevalentes na região do empreendimento já se encontravam presentes em toda a região de inserção da UHE Belo Monte, considerando-se que as amostragens em campo abarcaram também as áreas a montante e à jusante dos sítios interferidos pelas obras construtivas. Estima-se que até 60% das doenças infecciosas emergentes são zoonoses, a maioria delas (72%) tem origem na fauna selvagem e com incidência maior em localidades onde a caça de animais silvestres é mais frequente. De um modo geral, a literatura especializada indica que há uma correlação entre o aumento da incidência de zoonoses e fatores globais socioeconômicos, ambientais e ecológicos (JONES et al., 2008). Os resultados obtidos neste projeto contribuem para a redução da vulnerabilidade das espécies selvagens, na medida em que ampliam o conhecimento aplicado à conservação da fauna silvestre, por meio de ações que promovam a melhoria do estado sanitário das populações de animais domésticos EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO PROFISSIONAL FORMAÇÃO FUNÇÃO Cláudio Veloso Mendonça Pablo Vinícius C. Mathias Victor Yunes Guimarães Pedrita Carvalho F. Assumpção Biólogo Esp. Biólogo M. Sc. Médico Veterinário Médica Veterinária M. Sc. Coordenação Geral Coordenação Técnica Coordenação / Executor Coordenação / Relatório REGISTRO ÓRGÃO DE CLASSE CRBio /04- D CRBio /04- D CADASTRO TÉCNICO FEDERAL - CTF CRMV GO CRMV GO Pag

19 ANEXOS Anexo Mapa das Áreas Amostrais Anexo Relatório Fotográfico do PCETFS Anexo CE nº 0367/2014-IBAMA que encaminhou a Nota Técnica NT_SFB_Nº031_ENDEMIAS-ANIMAIS DOMESTICOS_22_12_14 Anexo Registros oficiais de cachorro-vinagre na Amazônia Anexo Distribuição geográfica do cachorro-vinagre na Amazônia Anexo Referências Bibliográficas Pag

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