ANO XXVI ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 08/2015
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- Luiz Gustavo Bardini Madeira
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1 ANO XXVI ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 08/2015 IPI NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL NCM PARTE I - CONSULTA À RECEITA FEDERAL... Pág. 101 ICMS RJ ESTADOS SIGNATÁRIOS DO PROTOCOLO ICMS 21/ HISTÓRICO DE ADESÕES E DENÚNCIAS/ Pág. 103
2 IPI NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL NCM Parte I Consulta à Receita Federal Sumário 1. Introdução 2. Legitimidade Para Consultar 2.1 Apresentação da Consulta 3. Requisitos Para a Formulação de Consulta 4. Requisitos Para a Formulação de Consulta de Produtos Das Indústrias Químicas e Conexas 5. Formulação de Consulta de Bebidas 6. Tratamento Aplicado à Nova Alíquota 7. Impossibilidade de Instauração de Procedimento Fiscal 8. Limitações à Formulação de Consulta 9. Disposições Finais 1. INTRODUÇÃO Não são raras as vezes em que os contribuintes se deparam com dúvidas sobre a correta aplicação da Classificação Fiscal de uma determinada mercadoria e, para esses casos, a Legislação prevê a possibilidade de utilização do instituto da consulta. As consultas sobre interpretação da Legislação Tributária a respeito da correta Classificação de Mercadorias devem ser formalizadas e solucionadas seguindo alguns trâmites especiais, os quais abordaremos neste trabalho. 2. LEGITIMIDADE PARA CONSULTAR A consulta poderá ser formulada por: a) sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória; b) órgão da administração pública; c) entidade representativa de categoria econômica ou profissional. Ressaltamos que no caso de pessoa jurídica que possua mais de um estabelecimento, a consulta será formulada, em qualquer hipótese, pelo estabelecimento matriz, devendo este comunicar o fato aos demais estabelecimentos Apresentação da Consulta O processo de consulta deve ser formulado na Unidade da Receita Federal (CAC - Centro de Atendimento ao Contribuinte, ARF - Agência da Receita Federal e Inspetorias, classes A, B e C ), do domicílio fiscal do consulente. 3. REQUISITOS PARA A FORMULAÇÃO DE CONSULTA Não nos esquecendo do disposto no art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 740/2007, publicada no Bol. INFORMARE nº 20/2007, caderno Atualização Legislativa, que nos fornece requisitos para a formulação de consulta no caso de Classificação de Mercadorias, devem ser fornecidas, obrigatoriamente, pelo consulente, as seguintes informações sobre o produto: a) identificação do consulente: a.1) no caso de pessoa jurídica ou equiparada: nome, endereço, telefone, endereço eletrônico ( ), número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro Específico do INSS (CEI) e ramo de atividade; a.2) no caso de pessoa física: nome, endereço, telefone, endereço eletrônico ( ), atividade profissional e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); e a.3) identificação do representante legal ou procurador, mediante cópia de documento, que contenha foto e assinatura, autenticada em cartório ou por servidor da RFB à vista da via original, acompanhada da respectiva procuração; IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO DE JANEIRO FEVEREIRO - 08/
3 b) na consulta apresentada pelo sujeito passivo, declaração de que: b.1) não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria objeto da consulta; b.2) não está intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; e b.3) o fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que foi parte o interessado; c) circunscrever-se a fato determinado, conter descrição detalhada de seu objeto e indicação das informações necessárias à elucidação da matéria; d) indicação dos dispositivos que ensejaram a apresentação da consulta, bem como dos fatos a que será aplicada a interpretação solicitada. No caso de pessoa jurídica que possua mais de um estabelecimento, as declarações a que se refere a letra b deverão ser prestadas pelo estabelecimento matriz e abranger todos os estabelecimentos. A declaração prevista na letra b não se aplica à consulta formulada em nome dos associados ou filiados por entidade representativa de categoria econômica ou profissional, salvo se formulada pela consulente na condição de sujeito passivo. 4. REQUISITOS PARA A FORMULAÇÃO DE CONSULTA DE PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E CONEXAS Sendo a classificação de produtos inerentes às indústrias químicas e conexas, deverão ser fornecidas, além das informações relacionadas no item 3 desta matéria, as seguintes especificações: a) composição qualitativa e quantitativa; b) fórmula química bruta e estrutural; e c) componente ativo e sua função. 5. FORMULAÇÃO DE CONSULTA DE BEBIDAS Necessário se faz mencionar que na consulta sobre classificação de bebidas, o consulente deve informar a respectiva graduação alcoólica, e na consulta sobre classificação de produtos, cuja industrialização, comercialização ou importação dependa de autorização de órgão especificado em lei, deve ser anexada uma cópia da autorização ou do Registro do Produto, ou de documento equivalente. 6. TRATAMENTO APLICADO À NOVA ALÍQUOTA Quando da decisão de primeira instância resultar agravamento da tributação, a nova alíquota será aplicada aos fatos geradores ocorridos até a data da protocolização da consulta, e aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o consulente for notificado daquela decisão. Quando da decisão de segunda instância resultar aplicação de alíquota superior àquela fixada na decisão de primeira instância, será ela aplicada aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que o consulente for notificado na decisão de segunda instância. A consulta não suspende ou interrompe o prazo para recolhimento do tributo, cujos cálculos deverão ser feitos segundo a classificação adotada pelo contribuinte até a data da ciência da decisão de primeira instância e, a partir daí, segundo as disposições contidas neste item. 7. IMPOSSIBILIDADE DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO FISCAL Salvo o disposto no final do item anterior, nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte, relativamente à classificação consultada, a partir do recebimento da consulta e até o 30º dia subsequente à data da ciência da decisão de segunda instância. 8. LIMITAÇÕES À FORMULAÇÃO DE CONSULTA IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO DE JANEIRO FEVEREIRO - 08/
4 A consulta sobre Classificação de Mercadorias não pode referir-se a mais de 3 (três) produtos. 9. DISPOSIÇÕES FINAIS Também devem ser apresentados, no caso de Classificação de Mercadorias, catálogo técnico, bulas, literaturas, fotografias, plantas ou desenhos e laudo técnico que caracterizem o produto, bem assim outras informações ou esclarecimentos necessários à correta identificação técnica do produto. Os trechos importantes para a correta caracterização técnica do produto, constantes dos catálogos técnicos, das bulas e literaturas, quando expressos em língua estrangeira, devem ser traduzidos para o idioma nacional, sob pena de invalidar a consulta. A autoridade competente para o preparo ou julgamento do processo de consulta, quando considerar necessário à formação da convicção do julgador, pode solicitar ao consulente a apresentação de amostra do produto, sendo que as amostras de produtos líquidos, inflamáveis, explosivos, corrosivos, combustíveis e de produtos químicos em geral não serão anexadas ao processo, devendo ser entregues pelo interessado ao laboratório indicado pela autoridade solicitante. O consulente pode oferecer outras informações ou elementos que esclareçam o objeto da consulta ou que facilitem a sua apreciação. No caso de alteração ou reforma, de ofício, de Solução de Consulta sobre Classificação de Mercadorias, aplicamse as conclusões da solução alterada ou reformada em relação aos atos praticados até a data em que for dada ciência ao consulente da nova orientação. Na matéria seguinte será apresentado o modelo de petição bem como as penalidades decorrentes da falta da Consulta acerca da NCM da mercadoria junto à RFB. Fundamentos: Os citados no texto. ICMS RJ Sumário ESTADOS SIGNATÁRIOS DO PROTOCOLO ICMS 21/2011 Histórico de Adesões e Denúncias/ Introdução 2. Regra estabelecida pelo Protocolo 21/ Histórico de Adesão e Renúncia dos Estados Signatários do Protocolo 21/2011 (Atualizada Até 02/2014) 1. INTRODUÇÃO A presente matéria visa apresentar a lista atualizada dos Estados signatários do Protocolo 21/ REGRA ESTABELECIDA PELO PROTOCOLO 21/2011 Através do Protocolo 21/2011, os Estados signatários deste protocolo, acordaram que, nas operações interestaduais em que o consumidor final adquire mercadoria ou bem de forma não presencial, passarão a exigir a favor do Estado de destino da mercadoria ou bem, a parcela do ICMS devida na operação interestadual. Nota: entende-se por aquisição não presencial aquela em que o comprador não está presente fisicamente para efetivar a operação. Temos como exemplo as operações por meio de internet, telemarketing ou showroom, dentre outras. A parcela do imposto devido à unidade federada destinatária será obtida pela aplicação da sua alíquota interna, sobre o valor da respectiva operação, deduzindo-se o valor equivalente aos seguintes percentuais aplicados sobre a base de cálculo utilizada para cobrança do imposto devido na origem: a) 7% (sete por cento) para as mercadorias ou bens oriundos das Regiões Sul e Sudeste, exceto do Estado do Espírito Santo; IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO DE JANEIRO FEVEREIRO - 08/
5 b) 12% (doze por cento) para as mercadorias ou bens procedentes das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo. O ICMS devido à unidade federada de origem da mercadoria ou bem, relativo à obrigação própria do remetente, é calculado com a utilização da alíquota interestadual. Entretanto, tal regra somente é aplicada aos Estados signatários do referido Protocolo. Assim, caso o Estado de destino não seja signatário, o ICMS será calculado sem o recolhimento do ICMS exigido pelo Estado de destino. Importante ressaltar que se o Estado de origem da operação não for signatário do Protocolo e o Estado de destino optou por ser participe do acordo, na operação interestadual destinada a não contribuinte será recolhida a alíquota interna do Estado de origem (pela à não contribuinte) e ainda o diferencial de alíquotas exigido por força do Protocolo HISTÓRICO DE ADESÃO E RENÚNCIA DOS ESTADOS SIGNATÁRIOS DO PROTOCOLO 21/2011 (ATUALIZADA ATÉ 02/2014) - Bahia, regulamentado pelo Decreto nº /2011, que alterou a redação do artigo 352-B do RICMS/BA (efeitos a partir de ); - Ceará, regulamentado pelo Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ); - Distrito Federal, regulamentado pelo Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ); - Goiás, regulamentado pelo Decreto nº 7.303/2011 (efeitos a partir de ); - Maranhão, regulamentado pelo Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ); - Mato Grosso, regulamentado pelo Decreto nº 312/2011 (efeitos a partir de ); - Mato Grosso do Sul, regulamentado pelo Decreto /2011 (efeitos a partir de ); - Maranhão, regulamentado pelo o Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ). - Pará, regulamentado pelo Decreto nº 079/2011 (efeitos a partir de ); - Paraíba, regulamentado pela Lei nº 9.582/2011 (efeitos a partir de ); - Rondônia, regulamentado pelo Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ); - Roraima, regulamentado pelo Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ); - Sergipe, regulamentado pelo Decreto nº /2011 (efeitos a partir de ). - Tocantins aderiu às regras pelo Protocolo 13/2011 (com efeitos a partir de ). DENÚNCIAS Renunciou ao estabelecido no Protocolo 21/2011 o seguinte Estado: - Espírito Santo, pelo Decreto nº R/2012 e pelo Despacho CONFAZ nº 74/2012, efeitos a partir de Distrito Federal, pelo Decreto, a partir de , pelo Despacho CONFAZ 185/13. - Denúncia do PE, a partir de , pelo Despacho 34/14. - Exclusão de RO, a partir de , pelo Prot. ICMS 06/14. Fundamento Legal: Os citados no texto. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS RIO DE JANEIRO FEVEREIRO - 08/
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