O DIFERENCIAL QUE INCOMODA NA ESCRITA E EXISTÊNCIA DA BANDA BAIANA DE PUNK ROCK FEMINISTA ENDOMETRIOSE ( )

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1 359 O DIFERENCIAL QUE INCOMODA NA ESCRITA E EXISTÊNCIA DA BANDA BAIANA DE PUNK ROCK FEMINISTA ENDOMETRIOSE ( ) Patrícia Matos de Almeida Mestranda em História UEFS ST 7 - Novas Tecnologias e Humanidades As múltiplas linguagens desenvolvidas naquilo que concerne o chamado período contemporâneo se tornaram ferramentas de investigação em diversas áreas de conhecimento que envolvem as humanidades. Entre este campo está a História que se viu obrigada a abrir-se para estes novos caminhos de possibilidades proporcionados pelo desenvolvimento tecnológico e digital. Assim, a música, a oralidade, a fotografia e os textos armazenados em dispositivos como o blog passaram a ser reconhecidos, especialmente, entre aqueles que se debruçam acerca da história do tempo presente, como fontes documentais importantes para a pesquisa historiográfica. Isto porque a cada dia, tudo é dado a ver e a ouvir, fatos importantes e banais, pessoas públicas e influentes ou anônimas e comuns. Esse fenômeno, já secular, não pode passar desapercebido pelos historiadores, principalmente para aqueles especializados no século XX (NAPOLITANO, 2005, p. 235). Esta pesquisa, portanto, tem dialogado com este contexto haja vista que lança mão de uma documentação com tipologia variada para compreender a participação da banda de punk rock feminina e feminista, Endometriose, no cenário roqueiro em Feira de Santana, Bahia, entre os anos de 2006 a 2011 (período de sua atuação). Dessa forma, percorremos algumas experiências voltadas para o rock na cidade e buscamos compreender como esta banda dialogou com o circuito independente 1, bem como ocupou um espaço até então não experimentado por mulheres nesta realidade específica. Dissemos isto porque a documentação indica que a Endometriose foi a primeira e única banda de rock formada apenas por mulheres na cidade e, ainda, com identidade feminista. Na pesquisa, buscamos entender a trajetória de suas integrantes da primeira e segunda formação, 1 Para compreender melhor sobre cenário ou circuito independente, ver VICENTE (2006); GALLETTA (2013); MARCHI (2006).

2 360 o significado de seu nome, o porquê da escolha pelo punk rock, principais influências, entre outros elementos que obviamente não daremos conta aqui. Nesse sentido, analisaremos um texto da idealizadora da banda, baixista e letrista do grupo, Ilani Silva, publicado em seu blog no ano de 2008, intitulado como Mulheres no palco: o diferencial que incomoda, no sentido de percebermos as possibilidades de uma fonte que é escrita mas que foi divulgada através do meio digital. Queremos perceber, portanto, o quanto este texto direciona para o olhar de Ilani sobre o machismo e conflitos vividos por garotas que ocuparam o espaço do palco enquanto instrumentistas, bem como desejamos nos aproximar de elementos que nos ajudem a compreender sobre as experiências vividas pela banda no período de publicação do texto. Breve contextualização sobre a história da banda Endometriose A banda Endometriose surgiu em 2006 na cidade de Feira de Santana, localizada a 108 km da capital baiana, Salvador, e possuiu duas formações: a primeira, composta por Ilani, 31 anos, assumindo o contrabaixo, Juliete, 29 anos, à frente da bateria e Gabriela, 26 anos, ficou à cargo da guitarra e dos vocais. Esta fase, apesar de ter durado pouco mais de um ano, foi o período de composição da identidade do grupo e construção de suas canções no qual todas as letras foram assinadas por Ilani e a musicalidade por ela e Gabriela. A segunda formação foi gerada pela saída de Gabriela onde Adriana, 31 anos, assumiu os vocais e Amanda, 26, anos, a guitarra. Antes mesmo de formar o grupo, Ilani, Juliete e Gabriela, na condição de amigas que compartilhavam suas experiências entre si, começaram a sistematizar as suas insatisfações e necessidade de mudança com relação aos conflitos de gênero. Tais inquietações foram mote para o desejo em compor uma identidade feminista para a banda onde suas visões acerca do assunto pudessem ser postos. O contato delas com o feminismo foi possibilitado, inicialmente, através de bandas como a paulistana Dominatrix, surgida em 1995, e considerada a primeira banda Riot Grrrl 2 no Brasil. Esta foi apontada em todas as entrevistas, 2 O Riot Grrrl foi um movimento norte americano de caráter feminista e que envolvia múltiplas linguagens tendo a música, especificamente, o punk rock como mote principal para falar sobre desigualdade de gênero neste segmento musical. O objetivo era denunciar o machismo vivido por muitas garotas dentro do rock através de

3 361 como a principal influência musical, estética e ideológica da Endometriose. A respeito de elementos que compõem o feminismo experimentado e divulgado pelo Riot Grrrl, Melo (2008) afirma que: Um dado importante desse feminismo é o seu caráter jovem. Tanto em idade a média é entre 13 e 25 anos como nos temas e atividades que desenvolvem. Trata-se de uma grande inovação para o feminismo, pois, ainda que sempre houvesse mulheres jovens nas organizações feministas em geral, nunca houve jovens feministas, no sentido de uma pauta específica para este segmento. Suas questões sempre se voltaram para a mulher adulta: creches, salários, licença maternidade, paridade parlamentar, entre outros. A questão da infância e da juventude foi tratada na medida em que envolvesse o universo adulto. Nesse sentido, a juventude da cultura riot grrrl nos permite adentrar numa cara questão que tem envolvido os feminismos atualmente: identidade e representação. As particularidades que desafiam a categoria mulher a mulher lésbica, a mulher negra, e, no nosso caso, a mulher jovem, obrigaram o movimento feminista a repensar a unidade e representação que propunham. A música e a linguagem são, provavelmente, as responsáveis pela adesão de uma parcela das mulheres pelo qual o feminismo tem dificuldades em penetrar e o que diferencia o riot grrrl de outros feminismos, de formatos mais sisudos. Sendo assim, é uma forma de feminismo que não rejeita a diversão, contrariando o formato sério, muito concentrado em palavras, falada ou escrita. O riot grrrl também é feito de palavras, mas também de som e de cores (MELO, 2008, pp ). Nesse contexto, as integrantes da Endometriose se aproximaram, por meio do grupo Dominatrix, do movimento Riot Grrrl no início de sua juventude e viram nele a possibilidade em se apropriar de um feminismo que pautasse questões que eram parte de seu universo jovem, como salientou Melo (2008). Isto reforça a noção de que não podemos falar em um único feminismo, mas em feminismos múltiplos haja vista que, apesar do fim ultimo ser a extinção da desigualdade de gênero, diferentes contextos vividos por mulheres de realidades distintas estimulam que pensemos especificidades e pautas diversificadas. Um aspecto importante que direciona para a identidade e proposta do grupo é o seu nome, haja vista que, ao usar a nomenclatura de uma doença que acomete somente mulheres, a banda quis se referir metaforicamente a uma dor social que atinge a maioria delas. Abaixo, segue uma imagem da segunda formação do grupo, pois infelizmente não encontramos canções e outras manifestações de arte. Para entender melhor, ver Melo (2008), Casadei (2013), Ribeiro; Costa; Santiago (2012).

4 III Seminário Debates do Tempo Presente: Desafios para as Humanidades em 362 registros fotográficos da primeira formação, quando Gabriela compunha o grupo, indicando que, de fato, o período que contou com a sua participação foi curto. Da esquerda para a direita: Adriana, Juliete, Ilani e Amanda. Fonte: < Acesso em 17/05/2018. Esta imagem foi publicada em um período próximo a 2008, e não é apenas ilustrativa, pois revela um elemento estético importante que diz respeito à identidade da banda: a camiseta que continha seu nome e era vestida na apresentação da maioria de seus shows. Observamos que o nome Endometriose foi colocado acima de um dos símbolos do movimento feminista: um punho cerrado desenhado dentro daquilo que se concebe como a ilustração representativa do sexo feminino na concepção biológica. Não é o nosso objetivo discutirmos elementos que envolvem esta simbologia, mas compreender que o uso de uma imagem comumente conhecida e associada ao movimento feminista não foi colocada à toa pelo conjunto feirense. Sua intenção era objetiva: usar a estética como ferramenta de comunicação clara e rápida a respeito de sua identidade e proposta. A escrita digital como possibilidades de investigação: uma reflexão sobre o texto de Ilani Na década de 1990, o mundo viu difundir um novo meio de comunicação de massa, a Internet, que possibilitou novas experiências de escrita e difusão de informações nas sociedades como um todo, haja vista que estamos tratando de uma conjuntura de caráter Faculdade Pio Décimo/Universidade Federal de Sergipe - 25 e 26 de abril de 2018

5 363 mundial. O ciberespaço tornou-se então um campo fértil para a escrita intima cuja intensificação se deu no final deste período, entre 1998 e 1999, com a criação dos weblogs. A facilidade para atualização e postagens de textos e informações, bem como a sua gratuidade deste software fizeram deste recurso um gatilho para que pessoas com acesso à Internet pudessem vivenciar uma nova possibilidade de manifestação do seu eu. É importante salientar que os primeiros usuários tratavam de pessoas com privilégios sociais, haja vista que a grande popularização deste recurso ocorreu dentro de um processo em que apenas alguns tinham tal acesso inicialmente (ANDRADE, 2007). Andrade (2007) aponta para o fato de que muitos weblogs são comparados aos diários íntimos do século XIX, utilizados especialmente por mulheres para vivenciar a sua subjetividade. Entretanto, a autora coloca que a maioria das blogueiras e blogueiros não se sentem à vontade com tal denominação, indicando que tal escrita acabou por ser associada à algo pejorativo ou menor dentro uma lógica patriarcal que preconizava fortemente a produção masculina em detrimento da feminina. Além disso, o desconforto com a associação ao diário, advém da ideia de que os relatos construídos nos weblogs possuem construções específicas, promovidas pelos recursos que são próprios deste software, tais como, imagens, fotografias, vídeos, entre outros, que permitem a constituição de hipertextos vistos nestes dispositivos 3. Ou seja, ainda que em um primeiro momento, associemos os weblogs aos diários íntimos de moldes convencionais, a linguagem desenvolvida no mundo digital tem peculiaridades que possibilitam a construção de novas escritas de si e, portanto, de novas identidades, pois os weblogs incorporam elementos do meio onde estão imersos, como o tempo real, as interconexões do hipertexto, que ligam a página ao resto da rede através de links e o próprio caráter público do ciberespaço (ANDRADE, 2007, p. 53). A autora completa: Dos mais pessoais aos mais exteriores, a temática apresentada nos weblogs é híbrida, ora oscilando entre os relatos da vida íntima, ora como veículo informativo de acontecimentos e imbricado da opinião do autor. É curioso observar como o diário representa a hibridização entre as esferas do público e do privado. Pois o gênero não se fecha nem somente nas experiências vividas pelos "blogueiros", nem também apenas nos aspectos cotidianos exteriores comentados por eles (ANDRADE, 2007, p. 52). 3 Ver Levy (1996).

6 364 Esta colocação nos leva a pensar no blog que queremos refletir aqui já que Ilani, provavelmente por ter começado um curso de jornalismo ainda no período de atuação da banda, oscilava sua página com textos em primeira pessoa, muitas vezes em formato de crônicas que apontavam para suas experiências pessoais. O seu texto, também, adota um estilo comum a escritas aos moldes próximos de um olhar jornalístico de quem queria tanto informar, quanto inserir impressões a respeito de questões que a inquietava e rodeava. Os temas iam de comentário de algum filme que estava sendo lançado ao debate sobre machismo, problemática que marca o texto que nos propomos a analisar aqui. Antes, queremos tratar de outra questão que envolve o blog que é o fato de que estes se tornaram para muitas mulheres, principalmente as jovens, como coloca Andrade (2007), um espaço de transgressão feminina e de possibilidade de expressão em uma sociedade onde a dominação masculina se faz fortemente presente no campo da linguagem e nos meios de comunicação. Oliveira reitera: no campo da presença política das mulheres no cenário social, a possibilidade de possuir e manter em funcionamento um blog tem significado para elas a abertura de um espaço de expressão, que, historicamente, nem sempre esteve disponível (OLIVEIRA, s/d, p. 2). Andrade (2007) reforça: Os weblogs retomam a discussão das construções identitárias das mulheres feitas por relatos autobiográficos nas décadas de 1970 e A grande diferença está na maior possibilidade de acesso para efetuar a comunicação do eu. O que não significa que as mulheres apresentam um discurso mais politizado, do que as autobiografias lançadas há trinta anos. Mas mesmo nas falas não-militantes, o ciberdiário ainda mostra-se como um ambiente onde a mulher pode reivindicar um espaço para sua voz que assume e aborda uma identidade de gênero (ANDRADE, 2007, p. 59). Ilani Silva parece ter percebido tal possibilidade nos weblogs no sentido de compreendê-lo como um espaço onde as suas impressões pudessem ser colocadas, especialmente no que concerne as questões de gênero. Isto porque, apesar de ter tratado de temas variados muito por conta da sua postura enquanto estudante de jornalismo no período, final dos anos 2000, a sua preocupação com relação ao machismo era algo presente em seus escritos no blog e nas canções que compunha na Endometriose.

7 365 Sua página ainda continua ativada e é denominada como Experiência Diluída: Náuseas de pensamento não concluído, possui por volta de 206 postagens que variam entre textos escritos em sua maioria, mas também de publicações que possuem somente um vídeo ou fotografia colocada sem grande legenda. Possui um design de cor azul com uma imagem desfocada ao fundo que remete uma paisagem de estrada com natureza em seu entorno. Sua postagem mais antiga data o ano de 2008 e a mais recente o ano de Observamos então que há sete anos Ilani não alimenta a sua página, mas por algum motivo ainda não conhecido, não a tirou de circulação. É possível que seus textos denotem grande importância para ela, remetendo - a momentos importantes - como aqueles que viveu com sua banda. Segue abaixo a primeira parte do texto que escolhemos refletir, publicado em 7 de julho de 2008, intitulado Mulheres no palco: O diferencial que incomoda (SILVA, 2008). Ele foi publicado com uma imagem no canto superior esquerdo de Juliete com uma bateria, provavelmente em um estúdio de ensaio na qual aparece de forma descontraída e sorrindo para a câmera. Escolhemos dividir o texto em partes para que melhor pudéssemos comentá-lo e percebermos elementos que queremos destacar aqui: Ansiosa por tocar, minutos antes do show, a baterista, Norma Juliete, 18 anos, bebe uma latinha de cerveja para aliviar a sensação de nervosismo, caracterizada por um friozinho incômodo na barriga. Sendo uma das poucas meninas a tocar bateria em Feira de Santana, Juliete é considerada por muitos como guerreira, pois os preconceitos formados em torno de sua vocação não são raros, pelo contrário, constantes. Os garotos ficam observando tudo, qualquer falha, eles já dizem: Só podia ser mulher afirma a baterista. A cobrança em torno das mulheres que tocam instrumentos é maior do que com o sexo masculino, geralmente as bandas são compostas por homens, e quando uma mulher assume uma posição que as pessoas estão pouco acostumadas a verem, é motivo de maior crítica e preocupação (SILVA, 2008). Ilani inicia seu texto de maneira a levar o leitor a acreditar que lerá uma crônica, pois desenha um espaço, personagem e situação para abordar aquilo que deseja. Mas, logo depois, ele ganha um caráter informativo já que a sua narrativa deixa de descrever as ações de Juliete para apontar um problema social que ela quer discutir: o preconceito vivido por mulheres em bandas de rock. Apesar de não ter escrito em primeira pessoa neste caso, podemos considerar

8 366 que Ilani tratava também de uma questão pessoal, haja vista que também era instrumentista e sua necessidade em abordar este tema advinha de suas experiências enquanto tal. Assim, entendendo que narrar é inscrever-se, é constituir-se publicamente, dando visibilidade e sentido à própria vida, é existir (RAGO, 2013, p. 140), identificamos que a baixista da Endometriose inscreveu uma escrita de si no texto em questão ainda que tenha utilizado a terceira pessoa do singular, pois algumas passagens são postas de maneira afirmativa onde as intencionalidades da autora são claramente observadas em uma narrativa que propunha uma discussão vivida também por ela: Uma das justificativas para a escassez de mulheres no palco, tocando instrumentos, começa dentro de casa, com o preconceito dos pais. Estávamos precisando de uma guitarrista. Eu tinha uma amiga que sabia tocar, mas o pai dela reprimia seu talento. Falava que guitarra era coisa de homem, conta indignada Amanda Queiroz, 16 anos, tecladista (SILVA, 2008). Amanda foi a guitarrista da segunda formação da Endometriose e a situação narrada por ela no texto de Ilani é muito semelhante à apontada pela própria em entrevistas concedidas. É possível que, nesta passagem, ela estivesse falando de si mesma e tenha preferido, na época, se resguardar ou que, sim, realmente estivesse apontando para uma situação vivida por outra garota pois, este processo era comum na vida de jovens que procuravam tocar rock uma vez que apesar da ampla atuação das mulheres neste gênero musical, o rock ainda é entendido como um universo masculino (GOMES; MELLO, 2007, p. 6) e este fator levava muitas a enfrentarem conflitos que começavam dentro de casa, como apontaram outras integrantes da Endometriose ao abordarem sobre suas trajetórias enquanto instrumentistas. Na verdade, a única que não indicou ter vivido muitos atritos familiares foi Juliete que disse ter recebido apoio de seus pais, cujo interesse em ver a filha tocar os fizeram dar-lhe uma bateria assim que souberam da sua vontade em se tornar instrumentista. As demais narraram problemáticas vivenciadas com seus familiares que estranhavam ou não ficavam agradados em ver suas filhas se interessarem por uma expressão muito associada ao universo masculino na época. A vocalista Adriana chegou a dizer, por exemplo, que sempre teve

9 367 excelente relação com seu pai, mas que este, ao saber de seu desejo em ser uma cantora roqueira, ficou muito chateado a ponto da relação dos dois ter ficado um tanto quanto abalada por algum tempo. Rochedo (2015) ao elaborar uma reflexão sobre a inserção das mulheres no rock em nível nacional e internacional, mostrou que, desde o início, o fato de o rock ter se constituído como uma expressão juvenil experimentada nos espaços de ócio públicos, acabou por dificultar a entrada feminina nesta cultura haja vista que, aquilo que era considerado como parte do universo feminino, subsidia o âmbito do privado e muitas jovens que rebelavam-se contra aquilo que era constituído como o ideal feminino enfrentaram a desaprovação da família que defendia o seu ingresso na vida adulta via casamento, caminho tradicional que predominava (ROCHEDO, 2015, p. 14). Curioso é perceber que a autora abordou uma conjuntura referente a meados do século XX e que nossa personagem, Adriana, tenha enfrentado questões semelhantes ainda no início do XXI. Ao seguirmos com o texto que estamos analisando, temos: Outras pessoas desconhecem a presença do sexo feminino em cima dos palcos, exceto quando a profissão é relacionada com o canto. Norma Juliete, descreve que quando ela e as integrantes de sua banda foram fazer camisas organizadas para os fãs e amigos, assustado, o dono da gráfica questionou, após ter perguntado sobre a finalidade das camisas: Existe banda só de meninas?. Estas e outras perguntas são comuns na vida de Juliete que possui uma banda só de mulheres chamada Endometriose. Fazemos um som agressivo, com letras que denunciam os preconceitos contra as mulheres, lutamos pela igualdade de direitos., afirma ela. Existem grandes grupos contra o racismo, o preconceito contra homossexuais, a disputa entre as religiões, etc. A mídia explora muitos desses assuntos, até mesmo nas novelas, mas pouco se fala sobre a má visão sobre as mulheres. O que se apresenta muito são os atos de violência praticados por alguns homens, mas a denúncia do discurso ideológico em torno de uma polarização machista ainda tem pouca visibilidade., diz Juliete e acrescenta: Uma das questões camufladas na sociedade diz respeito à legalização do aborto. Não se tem debate, discussão. As decisões são tomadas sem o consentimento da população, principalmente a feminina. (SILVA, 2008). Esta passagem nos provoca a pensar porque Ilani retratou a banda da qual fazia parte sem introduzir-se enquanto sujeito no texto. O fato de ser uma estudante de jornalismo pode ter feito com que esta desejasse tratar de uma questão com certo distanciamento do objeto

10 368 analisado. É importante notar que as discussões colocadas na passagem acima reafirmam muitas reflexões e falas de mulheres instrumentistas que sempre apontam para o estranhamento de outras pessoas quando as veem desenvolvendo esta prática. Ainda em 2018, Pitty, uma das maiores cantoras do rock nacional, expressou a necessidade enfrentada pelas instrumentistas em reafirmarem suas qualidades técnicas a todo tempo. Ela contou, bem como apontou Ilani neste texto escrito há 10 anos atrás, que o canto é um lugar menos questionado para as mulheres por conta da histórica ideia de divas da músicas que inscreveram-se em palcos e rádios nacionais e internacionais. Entretanto, Pitty (2018) reiterou que as mulheres instrumentistas enfrentam mais essa coisa de provar a competência. Mas as mulheres cantoras também tem essa coisa de subir no palco e não só ser vista, eu queria ser escutada (HYSTERIA MUSIC PITTY, 2018). Ferreira (2008) completa: Se fizermos uma análise geral da música popular perceberemos que a mulher ocupa mais o espaço de consumidora que efetivamente o de produtora: a principal função feminina tem sido a de fã. Do ponto de vista comercial as mulheres têm tido mais projeção em outros gêneros que propriamente no rock e mesmo assim a sua predominância têm sido como vocalistas e não como instrumentistas. Quando ocupam este último posto elas tendem a ser, em grande parte dos casos, tecladistas, o que parece ser uma resposta à tradição do piano. A guitarra elétrica, sem sombra de dúvida, um dos grandes símbolos do rock ainda permanece essencialmente no domínio masculino. A guitarra é vista simbolicamente como uma extensão do corpo masculino e não apenas pelo seu formato que se torna análogo à forma dos genitais, mas também pelas constantes referências que reforçam essa conexão. Uma maneira de evidenciar isso é quando os homens simulam a masturbação no braço da guitarra ou mesmo a seguram como se estivessem com seus genitais em punho. As habilidades musicais ficam dessa forma direta ou indiretamente vinculadas ao desempenho sexual (FERREIRA, 2008, p. 19). Outro ponto a destacarmos no texto de Ilani (2008) é a forma como a identidade da banda Endometriose é construída através das falas de Juliete. Ao grupo são atribuídas características como agressividade e um engajamento de quem luta por igualdade de direitos através da música. Dissemos isso porque as cinco integrantes que passaram pela história da banda nos contaram que não chegaram a se envolver em uma militância mais organizada aos moldes de coletivos ou associações.

11 369 Dessa forma, inferimos que tal luta abordada tratava-se do trabalho artístico que desenvolviam por meio da banda cujo teor político não se fazia menor por conta disso, principalmente quando concordamos que a noção de engajamento concebe como engajado aquele que se põe a tratar dos temas de seu tempo, das vicissitudes da própria sociedade em que vive e emite um juízo em relação a isso (CAMARGOS, 2015, p. 87). E sim, a Endometriose abordou questões de seu tempo e imprimiu posicionamentos com relação a elas mesmo que com uma linguagem juvenil de quem tinha pressa para abordar suas inquietações de maneira direta. A última parte do texto de Ilani é encerrado com o seguinte trecho: Iolanda Silva, empresária nascida na década de 60, época em que as mulheres começaram a se rebelarem contra o machismo, conta que foi um momento difícil viver naqueles tempos. Nada era permitido. Era proibido sair de casa sozinha, pouco se falava sobre os métodos contraceptivos com as meninas principalmente por causa do tabu chamado virgindade. E as mulheres que optavam pelo meio artístico sofriam bastante preconceitos. Iolanda foi amiga da apresentadora Xuxa Meneguel na adolescência e quando a mesma saiu na revista Playboy automaticamente seu pai a proibiu de continuar a amizade. No dia seguinte ele me disse: Filha essa sua companhia não presta mais garante a empresária (SILVA, 2008). Neste final, Ilani reforça a coerção exercida sobre o corpo feminino que, como problematiza Perrot (2003), foi uma corporeidade historicamente silenciada e renegada às conveniências sociais que tentaram lhe colocar em um lugar de objetificação vazia e oca: a conveniência ordena às mulheres da boa sociedade que sejam discretas, que dissimulem suas formas com códigos, aliás variáveis segundo o lugar e o tempo (PERROT, 2003, p. 15). Porém muitas procuraram subverter tais coerções através de contra poderes como apontou Soihet (1997). Ilani, então, buscou salientar a respeito dos tabus vividos por mulheres ainda no ano de 2008 e que são pauta dos movimentos feministas até hoje onde a busca pela quebra de paradigmas que envolvem a sexualidade feminina é tratada. Esta busca foi iniciada pelo feminismo após a Segunda Guerra Mundial, como explica Pedro (2005): O feminismo de primeira onda teria se desenvolvido no final do século XIX e centrado na reivindicação dos direitos políticos como o de votar e ser eleita, nos direitos sociais e econômicos como o de trabalho remunerado, estudo, propriedade, herança. O feminismo chamado de

12 370 segunda onda surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, e deu prioridade às lutas pelo direito ao corpo, ao prazer, e contra o patriarcado entendido como o poder dos homens na subordinação das mulheres.11 Naquele momento, uma das palavras de ordem era: o privado é político (PEDRO, 2005, p. 79). O texto da baixista da Endometriose perseguiu os olhares preconceituosos de uma sociedade que no início dos anos 2000, reproduzia discriminações com relação àquelas que tentaram quebrar os silêncios sobre seus corpos, como reiterou Perrot (2003). Ao citar a situação vivida por uma apresentadora brasileira extremamente famosa, mesmo que não citando a fonte da informação, Ilani quis provocar um debate recorrente no discurso de sua banda que gritava em uma das canções, elas podem e, certamente, buscaram poder ocupar espaços negados historicamente às mulheres, como o espaço público, o palco de rock. Algumas considerações não finais Neste artigo, buscamos explorar uma escrita digital publicado em formato de weblog enquanto fonte historiográfica para uma pesquisa que explora o debate sobre História do Tempo Presente e relações de Gênero numa perspectiva da História Social da Cultura. Na breve reflexão aqui trabalhada, tentamos reforçar a importância de expandirmos o olhar com relação aos objetos historiográficos e à documentação que nos ajuda a pensar a contemporaneidade cuja riqueza se torna cada dia mais crescente tendo em vista as múltiplas linguagens desenvolvidas com a ascensão do ciberespaço e das tecnologias digitais. Além disso, notamos que a escrita digital se tornou desde o final da década de 1990, um espaço de transgressão feminina para as mulheres com privilégio de classe onde suas impressões sobre si e o mundo puderam ser postas através de textos que exploravam a imagem também aos moldes dos hipertextos pensados por Levy (1996). Dessa maneira, ao perseguir as experiências vivenciadas pelas integrantes da Endometriose, não pude ignorar a página alimentada por sua baixista, Ilani, no período que corresponde à sua atuação enquanto compositora e instrumentista. Seus textos me elucidam sobre sua visão de mundo no recorte de nosso trabalho, especialmente, a respeito das suas impressões sobre feminismo e momentos vividos com a banda. Se tornando, assim, uma rica fonte onde possibilidades para alcançar os objetivos de

13 371 minha dissertação são indicadas. Infelizmente, o cruzamento com outras fontes demonstram que as inquietações apontadas por Ilani sofrem permanências fortes, evidenciando que as mulheres no palco ainda são um diferencial que incomoda. Mas, o bom é perceber que muitas continuam provocando tal incômodo assim como a Endometriose certamente provocou em Feira de Santana e cidades circunvizinhas em seu período de atuação. Referências bibliográficas ANDRADE, Raquel Thomaz de. Percursos de memórias femininas: uma análise da escrita íntima de mulheres no papel e no digital Monografia em Comunicação. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza CE. CAMARGOS, Roberto. Rap e Política: percepções da vida social brasileira. São Paulo: Boitempo, CASADEI, Eliza Bachega. O punk não é só para o seu namorado: esfera pública alternativa, processos de identificação e testemunho na cena musical Riot Grrrl. Música Popular em Revista, Campinas, ano 1, v. 2, p , jan.-jun FERREIRA, Cíntia Costa. Mulheres e Rock n Roll: um estudo de caso de três bandas baianas f. Universidade Federal da Bahia, Salvador- BA. GALLETTA, Thiago Pires. Cena musical independente paulistana início dos anos 2010: a música brasileira depois da internet Dissertação de Mestrado em Sociologia. Universidade Estadual de Campinas. Campinas SP. GOMES, Rodrigo Cantos Savelli; MELLO, Maria Ignez Cruz. Relações de gênero e a música popular brasileira: um estudo sobre as bandas femininas Disponível em: < CSGomes_MICMello.pdf>. Acesso em: 05/05/2018. HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 26, n. 1. Julho de LEVY, Pierre. O que é virtual? Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, MARCHI, Leonardo de. Do marginal ao empreendedor. Transformações no conceito de produção fonográfica independente no Brasil. ECO-PÓS- v.9, n.1, janeiro-julho 2006, pp MELO, Érica Isabel de. Cultura juvenil feminista Riot Grrrl em São Paulo Dissertação de Mestrado em Sociologia. Universidade Estadual de Campinas. Campinas SP. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005, 302p. OLIVEIRA, Rosa Meire Carvalho de. Cyberfeminismo x feminismo: o que as mulheres fizeram com os blogs da web? (s/d). Disponível em:

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