Porquê estudar a Mobilização de Recursos Públicos?

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1 Porquê estudar a Mobilização de Recursos Públicos? Mobilização de recursos próprios para o desenvolvimento Construção de Estados responsáveis Big bang para os seus investimentos de ajuda Apropriação e Governação APD < 50% receitas fiscais APD > 50% receitas fiscais Sem dados disponíveis Fonte: Centro de Desenvolvimento, baseado na pesquisa AEO por país, 2010

2 A receita fiscal e a ajuda externa não se substituem USD 2000 Tax revenue per capita 1600 ODA per capita 1200 Média 800 Mediano Libya Equatorial Guinea Seychelles Gabon Algeria Angola Botswana South Africa Congo Mauritius Namibia Swaziland Tunisia Cape Verde Morocco AFRICAN AVERAGE Nigeria Egypt Lesotho Sudan Chad Djibouti Zambia Senegal Cameroon Kenya Mauritania Côte d'ivoire São Tomé & Principe AFRICAN MEDIAN Benin Ghana** Comoros** Mali Gambia Togo Burkina Faso Tanzania Guinea Uganda Mozambique Rwanda Madagascar Liberia Malawi* Central Afr. Rep. Niger Ethiopia Sierra Leone Congo Dem. Rep. Guinea Bissau Burundi Fonte: Centro de Desenvolvimento, baseado na pesquisa AEO por país, 2010

3 Tendências positivas face aos níveis de rendimento Taxes as a share of GDP in Africa % GDP Average tax collection per capita in Africa 3500 USD per Capita USD 3000 USD USD Upper Middle Income Lower Middle Income Lower Income 2007 Fonte: Centro de Desenvolvimento, baseado na pesquisa AEO por país, 2009

4 mas orientadas por fontes voláteis de rendimento Resource taxes Taxes on personal income and profits VAT and excises Import duties % GDP Source: Development Centre, based on AEO country survey s, 2010.

5 Contudo a abundância de recursos não é necessária 3,0 Some non resource rich countries have performed better in terms of tax effort (Tax effort = actual tax revenue/potential tax revenue) 2,5 2,0 1,5 Tax effort index excl. resource taxes Média Africana =1.09 Os países exportadores de petróleo apresentam normalmente um diminuto esforço fiscal 1,0 0,5 0,0 Fonte: Centro de Desenvolvimento, baseado na pesquisa AEO por país, 2010

6 Quatro desafios para os decisores políticos Africanos em matéria fiscal 1. Capacidade Inadequada Quadro de pessoal reduzido, baixa remuneração, IT, governação 2. Reduzida legitimidade fiscal Saúde, infra-estrutura, educação 3. Reduzida base tributária Sector Informal = cerca de 75% 4. Desequilibrado pacote fiscal Alguns sobretraxados, outros subtaxados Source: Centre de Développement, sur la base des notes pays des Perspectives économiques en Afrique, 2010.

7 Diminuto potencial fiscal a curto prazo Micro / pequeno informal PME formal Elevados custos na colecta Baixos retornos fiscais Já pagam IVA Poucos benefícios de isenção Tendem a ser abusivamente tributados «Elo ausente»

8 Elevado potencial fiscal a curto prazo Grandes transacções informais Multinacionais Reduzidos custos na colecta Elevados retornos fiscais Fraude e isenções Taxas efectivas de imposto < Taxas nominais de imposto Falta de transparência

9 Opções Políticas para os Governos Africanos A curto-prazo Melhorar a cobrança sobre as grandes transacções formais e informais Combater a fraude e evasão fiscal A médio / longo prazo Estimular o desenvolvimento do sector privado Moderadas, amplas taxas efectivas de imposto Reforçar a capacidade administrativa Criar legitimidade fiscal através da melhoria da qualidade da despesa

10 Opções políticas para os doadores Custos da cobrança como % das receitas de fiscais cobradas 2% País Média Custo receita rácio Sudan 5.7% Ethiopia 5.3% Congo RDC 5.2% Rwanda 3.2% Tanzania 3.2% South Africa 1.2% Argentina Ecuador Costa Rica 1.8% 1.0% 0.8% 98% Technical cooperation to "Public Sector Financial Management" in Africa Total technical cooperation to other sectors in Africa Source: OECD/DAC 2010

11 Opções políticas para o G20 e para a comunidade internacional Multinacionais reportarem país-apaís MUDAR AS REGRAS GLOBAIS DO JOGO Participação no Diálogo Fiscal Internacional Lidar com abuso nos preços de transferência pelas multinacionais Local Iniciativas regionais: Fórum Africano de Administração Fiscal Internacional

12 Obrigado UNECA

13 PARCEIROS NA PREPARAÇÃO DO AEO UNECA Edição 2011 Rede de Peritos Think Tanks Africanos, estatísticos, etc. Financiadores

14 Aumento da cobertura e relevância para o Continente Cobertura de 47 Para 50 países (+ Comores, Guiné Bissau e São Tomé & Príncipe) Relevância 99.5% do PIB Africano 97.3% da sua população

15 Enfoque anual em questões estruturais chave Temas Especiais em foco 2003: Privatização 2004: Energia 2005: PME 2006: Transportes 2007: Água e Saneamento 2008: Desenvolvimento das Competências Técnicas e Profissionais 2009: Inovação e TIC 2010: Mobilização de Recursos Públicos e Ajuda

16 O panorama é bastante positivo % Real GDP growth (%) in Africa + 4.5% in % in (e) 2010 (p) 2011(p)

17 O Crescimento ODA (not declined) real do PIB em África e nos países emergentes % China 10 India 8 6 Africa 4 2 Brazil (e) 2010 (p) 2011(p)

18 Fluxos comerciais: Interesse crescente em África

19 Fluxos comerciais: more rapid O progresso mais of rápido China da China

20 Importações: O progresso das economias emergentes

21 Exportações: O progresso das economias emergentes

22 As tendências de crescimento mantém se em grande parte relacionadas com o comércio... Melhoria do volume e preços das matérias primas Taxas de Crescimento Petróleo e Ouro World trade (volume) Cobre e Alumínio 0 Africa exports (volume) Arroz, Trigo e Milho

23 Os fluxos financeiros privados tendem a recuperar Fluxos de IDE para África USD billion

24 Oportuna ODA intervenção (not declined) Supportive dos aid bilaterais flows e multilaterais

25 Diferentes desempenhos no Continente Crescimento real do PIB (estimativas de Março) (e) 2010(p) 2011(p) África Central África Oriental Norte de África Sul de África África Ocidental África Norte de África (incluindo Sudão) África subsaariana Países exportadores de Petróleo Países importadores de petróleo

26 Enquanto que alguns países viram um crescimento negativo 11 países viram em 2009 o seu PIB per capita descer 2 ou mais pontos percentuais Equatorial Guinea Oil Resource rich South Africa Gabon Angola Chad Political Crises Key Vulnerability Factors Minerals Mauritania Namibia Niger Botswana Madagascar Seychelles % -2 0

27 muitos outros resistiram Muitos países viram em 2009 o seu PIB per capita aumentar 3% e 7% Ethiopia Congo, Rep Agriculture Malawi Morocco Uganda Resource rich Key Resilience Zambia Mozambiqu e China Factors Diversification Djibouti %

28 Políticas Económicas fundamentais para recuperar % do PIB 8 6 Saldo da Conta Corrente % Inflation 4 6 Saldo Fiscal (e) 2010 (p) 2011 (p) (e) 2010 (p) 2011 (p) Equilíbrio macroeconómico deteriorou se em 2009, mas espera se uma melhoria a médio prazo

29 Diminuição da Intensidade das Tensões civis Indicadores de tensões civis Nota: Apenas 25 países seleccionados Fonte: AEO 2010

30 Principais riscos 1. Recuperação global? 2. Estratégias de saída 3. Nova subida dos preços dos alimentos novas tensões sociais? 4. As matérias primas impulsionaram o crescimento = mais especialização e volatilidade do crescimento Índices Anuais dos Preços dos Alimentos ( =100) Food Price Index Meat Price Index Dairy Price Index Cereals Price Index Oils Price Index Sugar Price Index Índice de Diversificação

31 Mais do que recuperar da crise Resolver os problemas estruturais que existiam antes da crise mundial e limitar o potencial de crescimento endógeno sustentado, em especial com relação à: Diversificação de produtos e de parceiros Agricultura Para combater as desigualdades e a pobreza