Programa Erasmus Mobilidade Internacional Creditada (ICM - International Credit Mobility) Orientações para as Instituições de Ensino Superior

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1 Programa Erasmus Mobilidade Internacional Creditada (ICM - International Credit Mobility) Orientações para as Instituições de Ensino Superior Quais são as prioridades da U.E.? Desde 2015, que os fundos Erasmus + permitem organizar atividades de mobilidade para estudantes e pessoal do Ensino Superior, de 1 e para países parceiros fora da Europa. Esta nota destina-se a auxiliar as Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas que irão gerir os projetos, a adaptar as suas candidaturas tendo em conta as prioridades da UE e o orçamento disponível para Portugal, por região (vide Anexo I). As atividades de mobilidade com os países parceiros são financiadas pelo orçamento da UE para a cooperação externa, o que significa que esta Ação deverá seguir as prioridades externas da EU. As diferentes regiões do mundo são agrupadas em diferentes envelopes orçamentais autonomizados, que são detalhados no Anexo 1I a este documento. 1. Regiões vizinhas da U.E.: - Países vizinhos do Sul; - Países vizinhos Orientais; - Federação Russa. 2. Balcãs Ocidentais 3. Regiões da cooperação para o desenvolvimento: Ásia; América Latina; Médio Oriente Ásia Central; África do Sul. 4. Os países industrializados: Industrializados da Ásia; América do Norte. 1 Os Países do Programa Erasmus+ são os 28 Estados-Membros da UE, a Antiga República Jugoslava da Macedónia, Islândia, Liechtenstein, Noruega e Turquia.

2 5. Os países Africanos, Caribenhos e do Pacífico A UE estabeleceu, para cada região, metas que deverão ser alcançadas ao nível europeu durante o período de 7 anos que compreende o programa Erasmus +: - Na Ásia e na América Latina, 25 % da mobilidade deve ser organizada com os países menos desenvolvidos da região; - China e a Índia, não mais do que 30% do orçamento disponível para a Ásia deve ser gasto em mobilidade com estes países; - Brasil e México, não mais do que 35% do orçamento disponível para a América Latina deve ser gasto em mobilidade com estes países. Estes objetivos de referência deverão ser alcançados ao nível da UE até 2020 e não pelas Instituições de Ensino Superior individualmente. Contudo, a fim de se atingirem estes objetivos, as Instituições de Ensino Superior do Programa Erasmus+ são fortemente encorajadas a implementar atividades de mobilidade nos países parceiros menos desenvolvidos, além das grandes economias emergentes. Às regiões abrangidas pelos envelopes financeiros (Development Cooperation Instrument) e EDF (European Development Fund) aplica-se a seguinte regra: - Não pode ser financiado pelo orçamento de cooperação externa da EU, o envio de estudantes europeus inscritos em ciclos de curta-duração, de primeiro, ou segundo ciclo. Os envelopes e EDF correspondem às regiões da cooperação para o desenvolvimento (Ásia, Ásia Central, Médio Oriente América Latina e África do Sul) e dos países africanos, caribenhos e do Pacífico. As atividades de mobilidade externa da Europa apenas podem contemplar o envio de candidatos doutorais (terceiro ciclo) ou de pessoal (vide Anexo III). - As Instituições de Ensino Superior podem apresentar candidaturas apenas para mobilidade de pessoal ou para mobilidade de estudantes, ou combinar ambos os tipos de mobilidade. A Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação não aplicará critérios adicionais de seleção a regiões com menos de no convite à apresentação de candidaturas de 2017.

3 Anexo I PORTUGAL International Credit Mobility Budget Instrument/ Region Credit mobility ( ) 2017 Tunisia Window (*ENI SOUTH) ,00 ENI SOUTH ,00 ENI EAST ,00 Total Russia (ENI & PI)* ,00 Latin America ,00 Asia ,00 Central Asia ,00 South Africa ,00 Middle East ,00 EDF European Development Fund ,00 IPA Pre-Accession ,00 PI USA Canada ,00 PI Asia industrialised, Australia, New Zealand ,00 Total ,00 *Total Credit mobility budget envelope for Russia includes funds from the ENI and the PI instruments. For ease of reference, grouped under ENI envelope.

4 Anexo II ERASMUS+ Partner Countries for International Credit Mobility in 2017 European Neighbourhood Instrument ENI Eastern Partnership ENI South-Mediterranean ENI Russian Federation Armenia, Azerbaijan, Belarus, Georgia, Moldova, Territory of Ukraine as recognised by international law Algeria, Egypt, Israel, Jordan, Lebanon, Libya, Morocco, Palestine, Syria, Tunisia Territory of Russia as recognised by international law Instrument for Pre-Accession IPA Western Balkans Albania, Bosnia and Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Serbia Development Co-operation Instrument Asia Central Asia Latin America South Africa Middle East Afghanistan, Bangladesh, Bhutan, Cambodia, China, DPR Korea, India, Indonesia, Laos, Malaysia, Maldives, Mongolia, Myanmar, Nepal, Pakistan, Philippines, Sri Lanka, Thailand and Vietnam Kazakhstan, Kyrgyzstan, Tajikistan, Turkmenistan, Uzbekistan Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Mexico, Nicaragua, Panama, Paraguay, Peru, Uruguay, Venezuela South Africa Iraq, Yemen, Iran Partnership Instrument PI Industrialised Americas PI Industrialised Asia Canada, United States of America Australia, Brunei, Hong Kong, Japan, (Republic of) Korea, Macao, New Zealand, Singapore, Taiwan European Development Fund EDF African, Caribbean and Pacific states Angola, Antigua and Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Benin, Botswana, Burkina Faso, Burundi, Cameroon, Cape Verde, Central African Republic, Chad, Comoros, Congo, Congo -Democratic Republic of the, Cook Islands, Djibouti, Dominica, Dominican Republic, Equatorial Guinea, Eritrea, Ethiopia, Fiji, Gabon, Gambia, Ghana, Grenada, Guinea, Guinea- Bissau, Guyana, Haiti, Ivory Coast, Jamaica, Kenya, Kiribati, Lesotho, Liberia, Madagascar, Malawi, Mali, Marshall Islands, Mauritania, Mauritius, Micronesia-Federated States of, Mozambique, Namibia, Nauru, Niger, Nigeria, Niue, Palau, Papua New Guinea, Rwanda, Saint Kitts And Nevis, Saint Lucia, Saint Vincent And The Grenadines, Samoa, Sao Tome and Principe, Senegal, Seychelles, Sierra Leone, Solomon Islands, Somalia, South Sudan, Sudan, Suriname, Swaziland, Timor Leste -Democratic Republic of, Tanzania, Togo, Tonga, Trinidad and Tobago, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zambia, Zimbabwe.

5 Anexo III Regras de mobilidade aplicadas por cada Instrumento Financeiro para a Cooperação Externa / 2016 Call for Erasmus+ International Credit Mobility. Budget Envelope Rule Responsibility NA Responsibility HEI ENI Eastern Partnership ENI South-Med No rule for incoming vs outgoing mobility N/A N/A Russian Federation IPA Western Balcans PI Industrialised Americas PI Industrialised Asia Asia at least 25% for Afghanistan Bangladesh, Cambodia, Laos, Nepal, Bhutan & Myanmar maximum 30% for India & China combined. Ineligible flows identified & NA to aim for widest No but HEIs to aim for widest Latin America at least 25% for Bolivia, El Salvador, Guatemala, Honduras & Paraguay) maximum 35% for Brazil & Mexico combined. NAs to aim for widest No but HEIs to aim for widest Central Asia Middle East No outgoing short, 1st or second cycle EDF ACP Countries