A Experiência Democrática dos Movimentos Sociais: Uma Reflexão a Partir da Participação Política das Mulheres no MST

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1 A Experiência Democrática dos Movimentos Sociais: Uma Reflexão a Partir da Participação Política das Mulheres no MST Thais Marques de Santo 1 Resumo Os movimentos sociais são espaços potenciais para a experimentação, para a produção de novas sociabilidades e para o fomento de uma cultura democrática. Ao se colocar aberto tanto à luta por suas causas materiais, quanto pela emancipação social dos indivíduos e das coletividades, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) busca explorar esse potencial. Dentre as proposições do MST está a superação da dominação do masculino sobre o feminino. No presente estudo vamos atentar para as estratégias utilizadas pelo Movimento para estimular relações de gênero horizontais e a ocupação igualitária dos seus espaços políticos, e identificar a efetividade delas no depoimento de mulheres Sem Terra. Palavras-chave: Democracia; Mulheres; Participação política; MST; Movimentos Sociais. Introdução As experiências de participação política são fundamentais para que sejam produzidas novas sociabilidades e para a criação de ferramentas que visem ao aprofundamento democrático. São as possibilidades da criação e do aprendizado coletivos que caracterizam tanto as instituições sociais quanto a democracia como dinâmicas, abertas à transformação e à ressignificação pela própria sociedade. Por esse motivo, é importante que se desenvolvam estratégias e espaços, para além do âmbito institucional, onde se possa gestar a tentativa do inédito, onde se possa experienciar a democratização dos espaços políticos, compreendendo a política no seu sentido amplo e a democracia enquanto um valor e não apenas enquanto um conjunto de procedimentos. Os movimentos sociais populares carregam esse potencial, são construções políticopedagógicas abertas à criação do novo, à transformação e à ampliação da noção de político, à experimentação de novos modos de organização e de produção. Através do questionamento das instituições sociais se abrem para a necessidade de pensar e produzir novas sociabilidades, de lutar, para além de suas causas materiais, pela emancipação social e pela autonomia dos indivíduos e das coletividades. 1 Mestranda em Ciências Sociais na PUCRS. thais.santo@acad.pucrs.br. Bolsista PROSUP/CAPES.

2 Nessa direção, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promove junto a seus militantes discussões e formações com o intuito de produzir novas relações sociais, novos modos de produção material e de tomada de decisões políticas. Dentre as proposições do MST está a quebra de hierarquia entre homens e mulheres, objeto do nosso estudo. Nosso interesse recai especificamente sobre as estratégias utilizadas pelo Movimento para estimular relações de gênero horizontais e a ocupação igualitária dos seus espaços políticos. Realizamos duas entrevistas semi-estruturadas no segundo semestre de 2013: K. M. da Silva, 38 anos, integrou o MST dos três anos de idade até 2011, quando se desligou por divergências ligadas aos rumos políticos adotados pelo Movimento, segundo ela, sem ênfase na transformação da sociedade e sim numa adequação ao capitalismo; A. Teixeira, 42 anos, aproximou-se do Movimento em 2005 na condição de colaboradora, passou a acampada e depois foi assentada, deixou o assentamento em fevereiro de 2013 após a separação de seu cônjuge, mas segue contribuindo pontualmente com o MST. Analisamos as falas das mulheres Sem Terra buscando identificar a efetividade das políticas do MST em romper com a hierarquia de gênero, em produzir sujeitos democráticos e novas relações sociais nos acampamentos e assentamentos que coordena. Movimentos sociais e participação Subjacente às disputas ao redor dos sentidos da democracia estão definições procedimentais e substanciais, as primeiras concebendo a democracia enquanto um método para a escolha de representantes e arranjos institucionais, já as segundas, embora não dispensem os procedimentos, entendem a democracia como um regime social e político, um modo de mediação da vida social. No presente trabalho adotamos a segunda concepção para a qual é fundamental a criação de uma cultura democrática através da experimentação da democracia em todos os espaços onde for possível: escolas, trabalho, Estado, família, movimentos sociais, etc. A participação tem centralidade nessa concepção de democracia. Castoriadis (2002) entende que é a possibilidade de participação da sociedade na produção, na instituição e na execução das normas e dos procedimentos, bem como de outros modos de participação, que configura a democracia enquanto um regime.

3 Na mesma direção, Pateman acredita que a participação tem, antes de tudo, uma função educativa no mais amplo sentido da palavra, tanto no aspecto psicológico quanto no de aquisição prática de habilidades e procedimentos democráticos (PATEMAN, 1992, p ). Segundo Castoriadis, uma sociedade democrática produz e é produto de sujeitos democráticos: Para que os indivíduos sejam capazes de fazer funcionar as normas democráticas em seu espírito, é preciso que uma parte importante do trabalho da sociedade e de suas instituições seja dirigida para o engendramento de indivíduos que correspondam a esta definição, isto é, mulheres e homens democráticos, mesmo no sentido procedimental do termo (CASTORIADIS, 2002, p. 269). Na medida em que ser democrático não é uma condição inata aos sujeitos, mas um aprendizado, portanto, um exercício e uma construção sociais, é necessário pensarmos estratégias e espaços, para além do âmbito institucional, onde sejam desenvolvidas ferramentas de aprofundamento e exercício da democracia (enquanto valor), de produção de novas sociabilidades com vias à emancipação dos indivíduos (e das coletividades) e para o fomento da política 2. Os movimentos sociais populares, caracterizados pelo seu caráter coletivo e dinâmico, socialmente organizado e que, de forma consciente e coletiva, buscam transformar situações de opressão, sejam elas econômicas, políticas, sociais, culturais, raciais, de gênero ou de opção sexual (SCHÜTZ, 2004, p. 144), podem ser esses lugares de produção e experimentação de uma sociabilidade democrática, inclusive são o locus privilegiado para tal. Especialmente aqueles movimentos assentados nas relações cotidianas, que compreendem espaços como acampamentos, ocupações, assentamentos (rurais e urbanos) onde a dimensão de troca, de experiência, de convivência se faz presente com mais intensidade e com intencionalidade. O MST e as relações de gênero Ao mesmo tempo em que se constituem como ferramenta política de atuação frente aos poderes estatais, os movimentos sociais criam em seu interior suas próprias ferramentas para a participação, forjando processualmente uma cultura democrática. Configuram-se, portanto, em espaços duplamente potenciais para o fomento da participação política e para a construção e exercício de valores e práticas democráticas. 2 Castoriadis (2002, p. 260) destaca a importante diferenciação entre o político concernente à esfera representativa e institucional e a política que é a atividade explícita e lúcida concernente à instauração das instituições desejáveis.

4 O MST encontra-se nesse espectro. Em seus discursos (livros, cartilhas, site) explicita que é necessário acessar a institucionalidade, intervir na formulação de políticas públicas, mas também que é fundamental fomentar novas relações sociais em seu interior a partir do questionamento e do enfrentamento de instituições dessa sociedade. Bringel e Echart (2008, p. 468) acreditam que um dos principais motivos do êxito do MST como movimento social é que ele não se restringiu a lutar pela democracia como proposta, em suas interações políticas, mas buscou criar espaços próprios de exercício da democracia (radical) em suas práticas sociais e espaciais, articulando habilmente ambas as dimensões. Foi o projeto preconizado pelo MST e a necessidade de produção de uma sociabilidade Sem Terra que fez emergir o dever de abrir-se internamente para a criação de espaços e mecanismos participativos, bem como para o questionamento dos valores da sociedade instituída 3 reproduzidos no interior do Movimento. Esse processo de abertura é, sobretudo, educativo, pois os Sem Terra se educam participando diretamente, e como sujeitos, das ações da luta pela terra e de outras lutas sociais que aos poucos foram integrando a agenda do MST (CALDART, 2001, p. 213). Desde a sua fundação em 1984, o MST se organiza em torno de três eixos principais: lutar pela terra; lutar por reforma agrária; lutar por uma sociedade mais justa e fraterna. Sendo que lutar por uma sociedade mais justa e fraterna significa que os trabalhadores e trabalhadores Sem Terra apoiam e se envolvem nas iniciativas que buscam solucionar os graves problemas estruturais do nosso país, como a desigualdade social e de renda, a discriminação de etnia e gênero, a concentração da comunicação, a exploração do trabalhador urbano, etc (MST, 2009). Esta compreensão ampla da construção de uma nova sociedade, que transcende a reforma agrária, emerge a partir de conflitos no interior do Movimento e de suas vivências cotidianas. Assim, nos textos que compõem a publicação Construindo o caminho de 1986, destaca-se que os valores que conduzem o Movimento justiça, fraternidade, solidariedade, respeito, 3 Sociedade instituída para Castoriadis refere-se ao existente, ao institucionalizado, ao que é (está); já a sociedade instituinte refere-se ao processo contínuo de criação, à dinâmica social, ao por-vir-aser.

5 companheirismo, amor devem ser exercitados por todos os integrantes do MST a fim de que se construa a justiça social no interior do próprio Movimento. Dentre os temas que emergem das tensões cotidianas está a desigualdade de gênero: já em 1986, dois anos após sua fundação oficial, as mulheres trabalhadoras rurais assentadas pelo MST denunciam falhas na busca de superação de antigos preconceitos que impedem a conquista de relações igualitárias (MELO, 2010, p ). Como resposta, em Construindo o caminho constam as primeiras resoluções aprovadas pelo MST como diretrizes para tentar solucionar o problema, surgido em seus assentamentos, relativo à participação política das mulheres na luta pela reforma agrária (MELO, 2010, p. 115). Esse enfrentamento foi assumido pelo Movimento como uma das vias para a realização de suas lutas objetivas, como indica Melo: Tanto a análise das lutas sociais que o antecederam quanto os conflitos que emergem na própria dinâmica de seu cotidiano apontam para o fato de que a construção de tal sociedade extrapola os limites da socialização dos meios de produção. Apontam para que o empenho pela construção do novo deveria contemplar o empenho pela construção do novo na intimidade de cada ser humano. O que implica trazer as grandes batalhas por emancipação também para a esfera do cotidiano, ampliando e modificando o conceito do que pertence à esfera da luta política (MELO, 2010, p ). Essa autora atenta para o fato de que foram as vivências nos acampamentos e assentamentos que indicaram (e seguem indicando) ao MST que as transformações estruturais e os ganhos materiais não bastam para efetivar seu projeto político. Portanto, a superação da desigualdade (material e simbólica) entre homens e mulheres passa a ser uma necessidade do Movimento expressa nos seus objetivos gerais: 1. Construir uma sociedade sem exploradores e onde o trabalho tem supremacia sobre o capital. 2. A terra é um bem de todos. E deve estar a serviço de toda a sociedade. 3. Garantir trabalho a todos, com justa distribuição da terra, da renda e das riquezas. 4. Buscar permanentemente a justiça social e a igualdade de direitos econômicos, políticos, sociais e culturais. 5. Difundir os valores humanistas e socialistas nas relações sociais. 6. Combater todas as formas de discriminação social e buscar a participação igualitária da mulher (MORISSAWA, 2001, p. 153). A participação igualitária das mulheres passa a ser um objetivo do MST em função das reivindicações delas por participação política nos assentamentos e acampamentos. Dentre as linhas

6 políticas propostas estão: ter 50% de homens e mulheres em todas as atividades de formação e capacitação ; assegurar que a terra e os créditos conquistados pelo MST saiam em nome do casal ; garantir um coordenador e uma coordenadora nos núcleos de base (MST, 2001, p. 151). Conforme a percepção de Silva, ainda é pouco: Mesmo que o movimento tem uma discussão muito interessante em relação às mulheres, inclusive garantido nos princípios de que a discussão de gênero, que tem que ter 50% de homens e 50% de mulheres e tal. Mas isso está muito simbólico ainda, a gente sabe que na hora da discussão, do poder ainda continua dentro do patriarcado, na lógica da sociedade (SILVA, 2013). Enquanto nas propostas fica evidenciada a preocupação com a participação quantitativa das mulheres, em passagem anterior do mesmo documento encontramos a seguinte afirmação: Preocupa-nos estabelecer novas relações de poder e não apenas o número de mulheres no poder (MST, 2001, p.146), indicando o interesse tanto pela ampliação numérica da participação feminina quanto pela transformação das relações de poder, garantindo a qualidade dessa participação. As relações de poder parecem ser o cerne da discussão de gênero no interior do MST, pois a representação (numericamente) igualitária é garantida, mas a hierarquia simbólica entre homens e mulheres parece estar preservada no âmbito das deliberações políticas e dos papéis sociais: Na questão das mulheres têm várias experiências interessantes de atividades [ciranda infantil, cozinha coletiva, produção coletiva, cooperativas etc.], mas no geral, no geral os papéis continuam os mesmos (SILVA, 2013). Teixeira também reconhece as dificuldades impostas às mulheres no interior do Movimento, mas vê com otimismo os pequenos deslocamentos produzidos nas dinâmicas entre homens e mulheres: Alguma coisa alterava sim. A mulher deixava de ser calada. Como eu fazia parte também de um grupo de famílias, a gente observava que a mulher quando tinha um marido ela esperava que o marido respondesse pela casa, o que é tradicional na nossa cultura. Quando tu vê que a mulher começa a responder por ela mesma, mesmo que sejam pequenas a gente avaliava que isso era uma conquista, sabe?! Ela respondeu por ela, não esperou pelo marido. Para a gente isso era bom (TEIXEIRA, 2013). Quanto ao Movimento se constituir num espaço potencial para a construção do novo, da produção de novas experiências democráticas, as falas delas nos indicam que existem dois momentos distintos na relação da coordenação do MST com os militantes, o acampamento e o

7 assentamento. Ambas parecem indicar que o acampamento é o espaço mais rico, pois é onde a intencionalidade do Movimento consegue se fazer mais presente, estimulando processos e relações: O que acontece é que no acampamento tem as condições mais privilegiadas, vamos botar assim, para certas relações sociais poderem ser fomentadas, se intenciona um processo pedagógico, o acampamento é uma grande escola (SILVA, 2013). Em relação à participação de homens e mulheres no acampamento e no assentamento, nos dois trechos seguintes, Teixeira indica que há um recorte de gênero entre a atuação política cotidiana e a relação com a produção agrícola: No acampamento as mulheres são maioria na coordenação, mas isso é forma de o próprio MST se organizar. Na coordenação, para cada grupo de famílias tem que ter um homem e uma mulher, só que como tinha mais mulheres atuantes... Isso não quer dizer que eram todas. E no assentamento a coordenação é dominada pelos homens, você muda de foco, você vai para a produção. Então os homens que participam eles levam mais a vida, a rotina do assentamento pro lado da produção e tudo o que envolve capital, comercialização, o que vende, quanto vende, o que compra, o que não compra... (TEIXEIRA, 2013). Quando tu fala em luta no assentamento, quem participa mais são as mulheres. [...] As mulheres acabam se organizando politicamente dentro do assentamento e não que elas não pensem na produção, elas pensam, em como fazer renda lá dentro, mas elas pensam em outras coisas que os homens não pensam. Elas pensam na estrada, elas pensam na escola, posto de saúde, questionamentos que o homem não, o homem se a estrada está perfeita, se a barragem está boa e que vai produzir arroz (que é o que mais se planta aqui na região) está ótimo. As mulheres não. Então eu acho que as mulheres no assentamento se organizam mais. No acampamento é meio a meio, existe uma exigência de participação nas coisas. Se você é acampado você tem que fazer parte de um grupo e dividir as tarefas daquele grupo (TEIXEIRA, 2013). Conforme Teixeira, há uma demanda por parte das mulheres de se integrarem mais nos processos produtivos do assentamento e Pateman (1992) indica que a democratização das instâncias de produção material e de trabalho são muito importantes para a experiência democrática em seu sentido educativo. E, acrescentamos, para a construção de relações não hierarquizadas entre homens e mulheres. A ocupação dos espaços nas instâncias políticas e na produção agrícola foi apresentada como um caminho para a transformação das relações sociais de gênero no interior do MST. Na perspectiva de Teixeira (2013), o que de mais significativo tem ocorrido nos assentamentos é que as mulheres estão desempenhando atividades que tradicionalmente são dos homens e participando mais da produção agrícola eixo que ela destaca como central no cotidiano dos assentados, isso possibilita que as mulheres disputem espaços:

8 As mulheres estão fazendo a diferença no Movimento Sem Terra, mas tá uma briga, a maior parte... é uma briga constante porque os homens não querem... eles querem dominar, essa é uma verdade, então a gente sempre tem que lidar com isso, bater o pé, nada é fácil pra gente (TEIXEIRA, 2013). Ambas destacam que embora seja fundamental conquistar espaços políticos nas diversas instâncias, isso não se dá de modo fácil, essa ocupação de espaços dentro do Movimento sempre foi uma luta, nunca foi uma coisa simples, nunca (SILVA, 2013). Esse enfrentamento vem se apresentando como um desafio para as mulheres Sem Terra e para o Movimento como um todo. O que demonstra a profundida com que a dominação masculina enquanto significação orientadora e fornecedora de sentido aos indivíduos está enraizada no imaginário social. Considerações O fato de o cotidiano dos militantes ser composto por processos coletivos produção material, tomadas de decisões, relações de cooperação e reciprocidade indica que estão sendo produzidos estímulos, tensões, embates e tentativas de consenso, ou seja, a sociabilidade dos Sem Terra não é a mesma que vivenciavam em suas comunidades de origem. Para Caldart (2001, p. 210) trata-se de olhar para o MST como lugar da formação do sujeito social Sem Terra, e para a experiência humana de ser do MST, e participar da construção da coletividade Sem Terra, como um processo de educação. Para além dos processos de luta e de organização do Movimento, é importante atentar para suas relações cotidianas e tensões inerentes, pois, conforme Schütz (2004, p. 150), a ação social cotidiana é onde são tomadas, vivenciadas e possivelmente superadas, as contradições. Material básico sem o qual os movimentos sociais populares correm o risco de se perderem em profetismos abstratos ou basismos sem consequências. É o espaço de efetivação organizativa que gera um tensionamento político-social viabilizando conquistas e reformas significativas para a vida de muitas populações, ainda que não alterem diretamente as estruturas de reprodução da sociedade. A profundidade do processo iniciado pelo MST está, em nosso entendimento, no fato de que as possibilidades do questionamento e da mudança estão dadas, os homens e as mulheres que adentraram o Movimento, que se engajaram pela necessidade de garantir a sobrevivência em primeira instância e direitos de cidadania em segunda instância, estão produzindo o novo, algo que não é facilmente apreensível ou descrito em teorias ou projetos pré-estabelecidos, mas que está

9 situado no âmbito da criação social e ancorado em valores democráticos. Ao mesmo tempo, do ponto de vista ético, carrega o desejo de uma sociedade transformada ao reflexo da justiça social e da solidariedade. E, no que tange as lutas femininas, a abertura do MST o insere no movimento, clamado por analistas e grupos feministas, pela construção de uma ordem social, mais plural e democrática. Uma ordem que não se sustente na subordinação e na dependência das mulheres, mas na igualdade e, consequentemente, em relações sociais mais justas, mais democráticas e mais plurais (SOARES, 2004, p ). Ou seja, atrelando a emancipação das mulheres a um processo de aprofundamento da democracia, através da participação (individual e coletiva) delas na criação de novas determinações não assentadas na desigualdade de gênero. Referências bibliográficas BRINGEL, Breno; ECHART, Enara. Movimentos sociais e democracia: os dois lados das fronteiras. Caderno CRH. v.21, n.54, p , Disponível em: < Acesso em 11 junho CALDART, Roseli Salete. O MST e a formação dos sem terra: o movimento social como princípio educativo. Estudos Avançados, v.15, n.43, p , Disponível em: < Acesso em 08 janeiro CASTORIADIS, Cornelius. A ascensão da insignificância. São Paulo: Paz e Terra, GOHN, Maria da Glória. Novas teorias dos movimentos sociais. São Paulo: Edições Loyola, MELO, Denise Mesquita de. Subjetividade e gênero no MST: observações sobre documentos publicados entre 1979 e In: GOHN, Maria da Glória (org.). Movimentos sociais no início do século XXI. Cap. 5, p Petrópolis: Vozes, MORISSAWA, Mitsue. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, MST. Construindo o caminho. [S.I.]: [S.ed.], Nossos objetivos, Disponível em: < Acesso em: 25 agosto 2013.

10 PATEMAN, Carole. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, PINTO, Céli Regina Jardim. A democracia desafiada: presença dos direitos multiculturais. Revista USP, São Paulo, n.42, p , Disponível em: < celiregina.pdf>. Acesso em 11 junho SCHÜTZ, Rosalvo. Potencialidades pedagógicas dos movimentos sociais populares. Civitas, Porto Alegre, v.4, n.1, p , Disponível em: < Acesso em 08 janeiro SILVA, K. M. da. Participação política das mulheres no MST. Porto Alegre, 05 nov Entrevista concedida a Thais Marques de Santo. SOARES, Vera. Políticas públicas para igualdade: papel do Estado e diretrizes. In: GODINHO, Tatau; SILVEIRA, Maria Lúcia da. Políticas públicas e igualdade de gênero. Cap. 8, p São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher, TEIXEIRA, A. Participação política das mulheres no MST. Porto Alegre, 12 nov Entrevista concedida a Thais Marques de Santo.

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