RESOLUÇÕES DE QUESTÕES 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFº DANILO BORGES
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- Maria dos Santos Caminha Deluca
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1 RESOLUÇÕES DE QUESTÕES 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFº DANILO BORGES
2 (UFU ) Segundo Jean Paul Sartre, filósofo existencialista contemporâneo, liberdade é I- escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. II- aceitar o que a existência determina como caminho para a vida do homem. III- sempre uma decisão livre, por mais que se julgue estar sob o poder de forças externas. IV- estarmos condenados a ela, pois é a liberdade que define a humanidade dos humanos.
3 Assinale A) se apenas I e IV estiverem corretas. B) se apenas II e III estiverem corretas. C) se apenas I, II e IV estiverem corretas. D) se apenas III e IV estiverem corretas. E) se apenas I, III e IV estiverem corretas.
4 GABARITO E) se apenas I, III e IV estiverem corretas.
5 (ENEM 2013) A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade. ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
6 Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como A) busca por bens materiais e títulos de nobreza. B) plenitude espiritual e ascese pessoal. C) finalidade das ações e condutas humanas. D) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. E) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
7 GABARITO A concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética, ou seja, às boas ações humanas baseadas em regras que nortearão a vida em sociedade. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas. RESPOSTA CORRETA: C finalidade das ações e condutas humanas.
8 (UFU) A relação homem-natureza consome a maior parte das obras de Rousseau, que seguiu uma direção peculiar assentada na crítica ao progresso das ciências e das artes. A este respeito, pode-se afirmar que I - prevalece, nos escritos de Rousseau, a moral fundada na liberdade, a primazia do sentimento sobre a razão e, principalmente, a teoria da bondade natural do homem. II - o bom selvagem ou o homem natural é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, sentimentos esses corrompidos com o surgimento da propriedade privada. III - o bom selvagem, descrito por Rousseau, possui uma sabedoria mais refinada que o conhecimento científico, o que confirma a completa ignorância da cultura letrada. IV - Rousseau não defende o retorno do homem à animalidade, ao contrário, é preciso conservar a pureza da consciência natural, isto é, alcançar a verdadeira liberdade.
9 Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. A) I, III e IV B) II, III e IV C) I, II e IV D) I, II e III
10 GABARITO C) I, II e IV
11 QUESTÃO - DISSERTATIVA (UFU 2ª fase) O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles. Como adveio tal mudança? Ignoro-o. Que poderá legitimá-la? Creio poder resolver esta questão (...). A ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenções. ROUSSEAU. Do contrato social. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, O que significa afirmar que para Rousseau (séc. XVIII), os indivíduos, quando criam a soberania e nela se fazem representar, são cidadãos, enquanto se submetem às leis e à autoridade do governante que os representa, são súditos?
12 Conteúdo A concepção de Rousseau (no século XVIII), segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e benevolente. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza da guerra de todos contra todos. Para Rousseau, o soberano é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral, coletiva, livre e corpo político de cidadãos. Os indivíduos, pelo contrato, criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais para que sejam transformados em direitos civis. Assim sendo, o governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular. Os indivíduos aceitam perder a liberdade civil: aceitam perder a posse natural para ganhar a individualidade civil, isto é, a cidadania. Enquanto criam a soberania e nela se fazem representar, são cidadãos. Enquanto se submetem às leis e à autoridade do governante que os representa chamam-se súditos. São, pois, cidadãos do Estado e súditos das leis.
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