( C A R TA DE N I C O L A U M A Q U I AV E L A F R A N C E S C O V E T T O R I, DE 10 DE D E Z E M B R O DE ).
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- Ana do Carmo Weber Clementino
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1 Filosofia 3ª série
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5 E C O M O D A N T E D I Z QUE N Ã O SE FA Z C I Ê N C I A S E M R E G I S T R A R O QUE SE A P R E N D E, EU T E N H O A N O TA D O T U D O N A S C O N V E R S A S QUE ME P A R E C E E S S E N C I A L, E C O M P U S UM P E Q U E N O L I V R O C H A M A D O DE P R I N C I PAT I B U S, O N D E I N V E S T I G O P R O F U N D A M E N T E O Q U A N T O P O S S O C O G I TA R D E S S E A S S U N T O, D E B AT E N D O O QUE É UM P R I N C I P A D O, Q U E T I P O S DE P R I N C I PA D O E X I S T E M, C O M O S Ã O C O N Q U I S TA D O S, M A N T I D O S, E C O M O SE P E R D E M. ( C A R TA DE N I C O L A U M A Q U I AV E L A F R A N C E S C O V E T T O R I, DE 10 DE D E Z E M B R O DE ).
6 O NASCIMENTO DO REALISMO POLÍTICO MODERNO
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8 CONCEPÇÃO TRADICIONAL DE POLÍTICA IDEALISTA: Apresenta uma realidade que não existe, mas que seus autores gostariam que existisse.
9 MAQUIAVEL MINHA MISSÃO É FALAR SOBRE O ESTADO Uma das preocupações basilares no pensamento de Maquiavel é a questão do Estado, não o melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, idealizado, mas que nunca existiu. Mas o Estado real, capaz de impor a ordem.
10 P A R T I D A REALIDADE CONCRETA C H E G A D A
11 Traços Humanos Imutáveis: - Ingratidão - Traição - Dissimulação - Covardia
12 - A história é cíclica com o fator invariável da natureza humana. - O que pode variar são os tempos de duração das formas de convivência entre os homens. - O poder político tem, pois, uma origem mundana. Nasce da própria malignidade que é intrínseca à natureza humana.
13 Na verdade, os homens são feitos de tal maneira que não podem viver sem uma lei comum.
14 PRINCIPADO E REPÚBLICA Situação Concreta Corrupção Governo Forte
15 PRINCIPADO E REPÚBLICA Situação Concreta Equilíbrio Poder Político exerceu sua função
16 Um estado para ser bem administrado não pode ficar à mercê de um querer interior do homem para governá-lo bem. Ou seja, basta àqueles que governem querer agir lealmente ao interesse público. A esse tipo de estado não há qualquer estabilidade. É necessário para poder subsistir ordenar de tal modo que os que administram o Estado, quer sejam guiados pela Razão ou movidos por uma paixão, não possam ser levados a agir de forma desleal ou contrária ao interesse geral. Pouco importa à segurança do Estado que motivo interior têm os homens para bem administrar os negócios, se de fato os administrarem bem. A liberdade da alma a coragem é virtude privada; a virtude necessária ao Estado é a segurança.
17 A atividade política é uma prática do homem livre de freios extraterrenos, do homem sujeito da história. Essa prática exigia virtú, o domínio sobre a fortuna.
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21 O destino é uma força da providência divina e o homem, sua vítima impotente.
22 Não se trata mais apenas da força bruta, da violência, mas da sabedoria no uso da força, da utilização virtuosa da força. O governante não é, pois, simplesmente o mais forte, mas sobretudo o que demonstrar possuir virtú, sendo assim capaz de se manter no poder.
23 A força explica o fundamento do poder, porém é a posse de virtú a chave por excelência do sucesso do príncipe.
24 THOMAS HOBBES: O MEDO E A ESPERANÇA As duas virtudes cardinais da guerra: força e fraude.
25 Estado de Natureza Homo hominis lupus
26 CONTRATUALISMO A origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social de subordinação política.
27 NATUREZA HUMANA A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito... quanto à força corporal, o mais fraco tem força suficiente para matar o mais forte, quer por secreta maquinação, quer aliando-se com outros que se encontrem ameaçados pelo mesmo perigo.
28 Iguais o bastante para que nenhum possa triunfar de maneira total sobre outro. Todo homem é opaco aos olhos de seu semelhante.
29 A GUERRA SE GENERALIZA ENTRE OS HOMENS
30 Portanto se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo que é impossível ela ser gozada por ambos, eles tornam-se inimigos. E no caminho para seu fim (que é principalmente sua própria conservação, e às vezes apenas seu deleite) esforçam-se por se destruir ou subjugar um ao outro.
31 Na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia: - Competição - Desconfiança - Glória
32 A política só será uma ciência se soubermos como o homem é de fato, e não na ilusão; e só com a ciência política será possível construirmos Estados que se sustentem, em vez de tornarem permanente a guerra civil.
33 NO ESTADO DE NATUREZA TODO HOMEM TEM DIREITO A TUDO. O direito de natureza é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida.
34 OS PACTOS SEM A ESPADA NÃO PASSAM DE PALAVRAS
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36 Se há governo, é justamente para que os homens possam conviver em paz: sem governo, nós nos matamos uns aos outros. Não há alternativa: ou o poder é absoluto, ou continuamos na condição de guerra, entre poderes que se enfrentam.
37 O soberano governa pelo temor que inflige a seus súditos. Porque, sem medo, ninguém abriria mão de toda a liberdade que tem naturalmente; se não temesse a morte violenta, que homem renunciaria ao direito que possui, por natureza, a todos os bens e corpos?
38 Não é produto apenas do medo à morte - se entramos no Estado é também com uma esperança de ter vida melhor e mais confortável.
39 Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um.
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