CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA"

Transcrição

1 CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA 1. Introdução Segundo especialistas 95,5% da água do planeta é salgada e imprópria para consumo humano. 4,7% estão em geleiras ou regiões de difícil acesso e apenas 0,147% aptos para o consumo em lagos, nascentes e lençóis freáticos. O Brasil tem um potencial hídrico imenso, chegando a m³ de água por habitante. Entretanto 80% deste localiza-se na região amazônica onde vive apenas 5% da população brasileira. Por outro lado, a região nordeste que responde por 1/3 da população brasileira possui apenas 3,3% da disponibilidade hídrica. Em relação à sua utilização, em media, 70% da água vai para a agricultura, 22% é consumida pela indústria e 8% para fins domésticos. Segundo a OPS (Organização Pan-Americana de Saúde), uma pessoa precisa de, no mínimo, 50 litros de água por dia, enquanto que com 200 litros ela vive confortavelmente. A qualidade da água é fundamental para o bem estar da população. Uma água de má qualidade pode causar sérios riscos à saúde humana. 30% das mortes de crianças com menos de 1 ano ocorre por diarréia e 80% das enfermidades no mundo são contraídas por causa da água poluída. Vale então lembrar que 58% dos municípios do país não possuem ETA s e que apenas 8% tratam corretamente os seus esgotos. O Ciclo Hidrológico O ciclo hidrológico é o caminho que a água faz desde a atmosfera, passando por varias fases, até retornar de novo à atmosfera. Segundo o ciclo hidrológico as águas podem ser classificadas como: Meteóricas chuvas, neves, granizo. Superficiais rios, lagos, reservatórios, etc. Subterrâneas as águas subterrâneas podem estar em dois aqüíferos: - Freático: Aquele em que o lençol se encontra à pressão atmosférica (poço raso).

2 ATM. - Artesiano Aquele em que o lençol se encontra à pressão superior à PRECIPITAÇÃO ESCOAMENTO SUPERFICIAL EVAPORAÇÃO INFILTRAÇÃO ESCOAMENTO SUBTERÂNEO A Qualidade das Águas A qualidade de uma determinada água é função do uso é da ocupação do solo em uma bacia hidrográfica. Desta forma devemos então considerar as condições naturais e a interferência do homem. As condições naturais afetam a qualidade da água inicialmente como ar, ao incorporar na água o material que está suspenso como partículas de areia, polens de plantas, gases. Em seguida, tem-se o escoamento superficial no qual podem ser incorporados partículas de solo (sólidos em suspensão) ou íons provenientes da dissolução de rochas (sólidos dissolvidos). Neste caso tem uma influencia o uso e ocupação do solo. A interferência do homem esta associada às suas ações sobre o meio, através da geração de resíduos domésticos e industriais, de forma dispersa (como a aplicação de defensivos no solo) ou pontual (lançamento de esgoto). Temos aqui então a qualidade da água existente em contraposição à qualidade da agia desejável para um determinado uso. Usos da Água Os Principais usos da água são: Abastecimento Doméstico Abastecimento Industrial Irrigação

3 Dessedentação de Animas Aqüicultura Preservação Flora e Fauna Recreação e Lazer Paisagismo Geração de Energia Navegação Diluição de Despejos Destes usos o abastecimento doméstico e industrial, a irrigação e a dessedentação de animais torna necessária a retirada da água de sua coleção hídrica. De uma forma geral, apenas os abastecimentos domestico e industrial requerem um tratamento da água, a inter-relação entre o uso da água e a qualidade requerida para a mesma é direta. A água para um fim mais nobre como o abastecimento humano, requer a satisfação de diversos critérios de qualidade, enquanto a para diluição de dejetos não possui nenhum requisito especial. A água pode ter usos múltiplos, decorrendo daí a satisfação simultânea dos diversos critérios de qualidade. Pode-se assim verificar que, em função da utilização que a água vai ter, existem diversos parâmetros de qualidade a serem respeitados. A resolução normativa nº357 do CONAMA estabelece a classificação das águas, segundo a sua utilização, definindo os parâmetros de qualidade a serem atendidos para cada classe. Por ser um recurso finito e ser necessário para todos nós ela deve ser preservada, uma forma de reduzir o consumo da água é cobrando pelo seu uso. A PNRH (Política Nacional de Recursos Hídricos) estabelece, em seu artigo 1º que a água é um bem de domínio publico e que é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. O capitulo IV desta lei estabelece como instrumentos da PNRH I) Os planos de recursos hídricos II) A autoria dos direitos de uso do recurso hídrico

4 III) A cobrança pelo uso do recurso hídrico Ciclo do Uso da Água Este ciclo é interno ao ciclo da água do globo terrestre. Nele a água permanece no estado líquido, mas tem suas características alternadas em função de sua utilização. Classificação das Águas O CONAMA, em sua resolução nº 357 de 2005, classifica os recursos hídricos, segundo seus usos preponderantes, em nove classes: Águas Doces a) Classe Especial - Para o abastecimento doméstico sem prévia ou com desinfecção simplificada - A preservação do equilíbrio natural das espécies aquáticas. b) Classe 1 - Abastecimento doméstico após tratamento simplificado - Proteção de comunidades aquáticas - Irrigação de frutas e hortaliças consumidas cruas - Recreação de contato primário (natação, esqui, etc) - Aqüicultura c) Classe 2 - Abastecimento doméstico após tratamento convencional - Proteção de comunidades aquáticas - Recreação de contato primário - Irrigação de frutas e hortaliças consumidas cruas - Aqüicultura d) Classe 3 - Abastecimento doméstico após tratamento convencional - Irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras - Dessedentação de animais e) Classe 4 - Navegação

5 - Harmonia Paisagística - Usos menos existentes Águas Salinas f) Classe 5 - Recreação de contato primário - Proteção de comunidades aquáticas - Aqüicultura g) Classe 6 - Navegação Comercial - Paisagismo - Recreação de contato secundário Águas Salobras h) Classe 7 - Recreação de contato primário - Proteção de comunidades aquáticas Aqüicultura i) Classe 8 - Navegação comercial - Harmonia paisagística - Recreação de contato secundário As águas até a classe 3 podem ser utilizadas para abastecimento humano (potável) após o tratamento adequado uma vez realizado este tratamento, ela deve atender à portaria 512 do Ministério da Saúde que apresenta as normas e o padrão de potabilidade da água destinada ao consumo humano. Impurezas Encontradas na Água As impurezas presentes na água e que alteram o seu grau de pureza, podem ser rematados de maneira simplificada e ampla pelas suas

6 características físicas, químicas e biológicas. Estas características podem ser traduzidas na forma de parâmetros de qualidade da água. Características Físicas Associadas geralmente à presença de sólidos que podem estar em suspensão, coloidal ou dissolvido. Características Químicas Podem ser interpretadas através das duas classificações: Matéria Orgânica ou Inorgânica. Características Biológicas Os seres presentes na água podem estar vivos ou mortos. Eles podem pertencer ao reino vegetal, animal ou protista. Sólidos Presentes na Água a) Pelo Tamanho Os sólidos presentes na água podem ser classificados pelo tamanho, de forma prática, pelos sólidos que passam por um filtro especifico e que ficam retidos, sendo classificados como suspensos e dissolvidos. Entre os dois encontram-se os coloidais, sendo englobado em sua maior parte nos suspensos (por não ser facilmente identificados pelos métodos de filtração). De uma maneira geral os sólidos com 0<10-3 µ se solúveis, com 0 entre 10-3 e 10 µ são coloidais e acima de 10 µ são suspensos. b) Pelas Características Químicas Ao submeter os sólidos à uma temperatura de 550ºc a Fração Orgânica é volatilizada, permanecendo apenas a Fração Inorgânica. Os voláteis fração orgânica, os fixos fração inorgânica.

7 Organismos Presentes na Água Em termos de avaliação da qualidade da água, os microorganismos assumem um papel de maior importância, devido à sua grande predominância em determinados ambientes, à sua atuação nos processos de depuração de despejos ou à sua associação com as doenças ligadas à água. A divisão dos organismos presentes na água se faz em 3 reinos: protista, vegetal e animal. A principal diferença do primeiro para os outros dois é a falta de diferenciação celular que os protistas não possuem, ou seja, de ter células com funções especificas que formarão tecidos e órgãos específicos como o pulmão, rim, etc. Dentre os seres mais simples temos então os do reino monera (que não possuem núcleo diferenciado), como as bactérias e as cianofíceas e as do reino protista (com núcleo diferenciado) como as algas, protozoários e fungos. Monitoramento da Qualidade da Água A poluição causada aos corpos d água, conduz à necessidade de planos de prevenção e recuperação ambiental, afim de garantir condições de usos atuais e futuros, para diversos fins. Estes planos, alem de medidas de acompanhamento de suas metas através de fiscalização, requerem para a sua proposição e efetiva implementação, dados que indiquem o estado do ambiente aquático. Para este fim são estabelecidos os programas de monitoramento da qualidade da água. A água possui uma ampla variedade de constituintes que podem ser medidos nesses programas de monitoramento da qualidade relacionados à aspectos químicos, físicos e biológicos. Alguns autores destacam que a seleção dos parâmetros de interesse depende do objetivo do estudo, investigação ou projeto, levando-se em consideração os usos previstos para o corpo d água e as fontes potenciais de poluição existentes na bacia. Os parâmetros a serem considerados podem ser selecionados de acordo com as fontes potenciais e ainda para atender determinada legislação.

8 Ao longo do monitoramento da qualidade da água, um grande volume de dados é gerado. Estes dados devem ser sintetizados de forma a traduzir o estado atual e as tendências da água (se a qualidade está melhorando ou piorando). Uma forma de agregação dos dados é o uso de indicadores. O indicador é uma característica especifica da água, podendo ser física, química ou biológica. Ex: oxigênio dissolvido, carga de fósforo total, etc. Os índices de qualidade de água são importantes no acompanhamento da qualidade, levando em conta que existem incertezas por detrás das variáveis que o compõem. Índice é a agregação de dois ou mais indicadores. Ex: IQA-NSF, IQAR, etc. PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA Parâmetros Físicos: a) Cor - responsável pela coloração da água, é constituída por material sólido dissolvido. Ela pode ser de origem natural (decomposição da matéria orgânica gerando ácido húmico e fúlvico ou pela presença de Fe ou Mn) ou de origem antropogênica (resíduos industriais como corantes ou esgotos domésticos). Quando de origem natural, não representa risco direto à saúde, todavia a cloração da água contendo Matéria Orgânica (responsável pela cor) pode gerar produtos potencialmente cancerígenos (trihalometanos - ex: clorofórmio). A de origem industrial pode ou não ser tóxica, Este parâmetro é utilizado geralmente para águas brutas e tratadas. A cor aparente inclui a turbidez. Após a centrifugação, elimina-se esta e se obtém a cor verdadeira. A cor produzida por 1mg/L de platina em combinação com 0,5mg/L de cobalto metálico, é considerada a unidade padrão de cor (coloração amarelaamarronzada). b) Turbidez - representa o grau de interferência com a passagem da luz através da água, conferindo uma aparência turva à mesma. A fonte dela são os sólidos em suspensão que podem ser de origem natural (partículas de rocha,

9 areia e silte, além de algas e outros minerais) ou antropogênica (despejos domésticos, industriais, microorganismos e erosão). A turbidez de origem natural não representa riscos, porém é esteticamente desagradável e pode servir de abrigo para microorganismo patogênicos (reduzindo a eficiência da desinfecção). Quanto à origem antropogênica, ela pode estar associada à compostos tóxicos e microorganismos patogênicos. Nos corpos d água, reduz a penetração da luz, prejudicando a fotossíntese. É utilizada na caracterização de águas brutas e tratadas no controle de ETA s. A unidade mais utilizada é a UNT (ou NTU em inglês) que é Unidade Nefelométrica de Turbidez. turbidímetro, espectofotômetro ou vela de Jackson (olhar pelo tubo e ver a vela embaixo) são usados na medição. c) Sabor e Odor - o sabor é a interação entre o gosto (salgado, doce, amargo e azedo) e o odor (sensação olfativa). Os responsáveis são os sólidos em suspensão e sólidos ou gases dissolvidos. A origem pode ser natural (matéria orgânica em decomposição: microorganismos (algas) e gases dissolvidos (H e O) ou antropogênica (despejos domésticos e industriais ou gases dissolvidos). Não representam risco à saúde, mas podem fazer com que consumidores busquem água de qualidade inferior. Representa a maior causa de reclamações dos consumidores. Pode-se utilizar carvão ativado para remover (ETA Castelo Branco) d) Temperatura: É medição da intensidade de calor, sendo originada de forma natural pela transferência de calor solo e ar (convecção e condução) ou pela radiação solar diretamente. Sua origem antropogênica são as iguais de torre de resfriamento e os despejos industriais. A sua importância consiste no fato de que ela afeta a taxa das reações químicas e biológicas assim como a solubilidade dos gases (O 2 e H 2 S) Este parâmetro é utilizado na caracterização de corpos d água e na água bruta.

10 e) Condutividade É a capacidade da água transmitir a corrente elétrica pela presença de Íons (cátions e anions). A sua origem é da dissociação de substâncias que se encontram dissolvidas na água. Para a sua medida é utilizado um condutivímetro que fornece o resultado em µs/cm à uma dada temperatura, o que corresponde ao microohms/cm. f) Sólidos Os sólidos presentes na água podem ser classificados de acordo com a: a) seu tamanho/estado; b) suas características químicas; c) sua decantabilidade. De uma forma geral temos: FIXOS EM SUSPENÇÃO VOLÁTEIS TOTAIS FIXOS DISSOLVIDOS VOLÁTEIS Os sólidos totais são obtidos ao se colocas um volume conhecido de amostra em uma cápsula de porcelana para secar inicialmente em um banhomaria e em seguida em um forno à 103 c até obtenção de um peso constante. (12h). Para obtenção dos voláteis, filma-se um volume conhecido da água à vácuo utilizando uma membrana filmante (ou filtro de fibra de vidro ou de papel) que foi anteriormente seca em uma estufa a 103 c e torrada. Após a filmação, leva-se a amostra para uma estufa e deixa-a durante 12h (peso cte) em seguida pesa-se a amostra e calcula-se o peso da membrana obtendo-se os

11 sólidos suspensos totais. A fração volátil é determinada levando-se a membrana filtrante com os sólidos suspensos à uma mufla à 550 c durante 2h. Parâmetros Químicos a) ph - representa a concentração de Íons, hidrogênio H + (sem escala antilogaritimal), dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água, a fonte de variação deste parâmetro são os sólidos e gases dissolvidos. A origem natural é da dissolução de rochas, adsorção de gases da atmosfera, oxidação da matéria orgânica e a fotossíntese. Como origem antropogênica temos os despejos domésticos (oxidação de matéria orgânica) e industriais (lavagem acida de tanques). É de fundamental importância para diversas etapas do tratamento de água, quer seja potável ou residual (coagulação, desinfecção, remoção de dureza, controle da corrosividade). Além disso, podem provocar corrosão (ph baixo) ou incrustação (ph alto) nas tubulações e também podem afetar a vida aquática e o tratamento biológico de esgoto. Para sua medição utiliza-se um condutivímetro, que é dotado de eletrodo de vidro em associação com soluções indicadoras ou papel indicador (restrito a água clara). b) Alcalinidade É a quantidade de Íons na água que reagirão para neutralizar os íons de hidrogênio. É uma medida da capacidade da água de neutralizar os ácidos (capacidade tampão resistir a mudanças de ph). Os principais constituintes da alcalinidade são o bicarbonato (HCO - 3), carbonatos (CO 2-3 ) e os hidróxidos. A distribuição entre as três formas é função do ph. Só podem existir simultaneamente 2 tipos de alcalinidade. Uma das origens naturais da alcalinidade é a dissolução do CO 2 na água. Uma vez em solução ele reage para formar o acido carbônico. CO H 2O H + HCO3 H + CO ph 4,5 Ph8,3 3

12 A alcalinidade é medida pela titulação de uma amostra de água com uma solução 0,02N de ácido sulfúrico em amostras com alcalinidade alta. O primeiro passo é titulá-la até ph 8,3. O segundo, de primeiro caso o ph inicial seja inferior é titulá-la até ph 4,5. A Fenolftaleína muda de rosa para incolor no ph 8,3. O alaranjado de metila muda de laranja para rosa no ph 4,6. Ela é expressa em termos de mg de CaCO 3 por litro e calculada pela equação: ml do titulante normalidade do ácido Alcalinidade CaCO 3 mg/l = ml da amostra A parcela da alcalinidade que permanece acima do ph 8.3 é denominada de alcalinidade de fenolftaleína. Se para uma determinação utilizei 3ml de ácido para fenol mudar de cor e 12ml para alaranjado mudar de cor (100mg m - água/0,02 NH 2 SO 4 ) Além da solubilidade do CO 2, duma fonte natural de alcalinidade é a dissolução das rochas. A antropogênica é essencialmente devido à despejos industriais. A sua importância é na prevenção de incrustação e corrosão em tubulações, relação com a coagulação e na redução da dureza. Não tem significado sanitário de carbono bicarbonato controla o ph nos sistemas biológico: devido a isso determinações de alcalinidade são efetuadas na TQ de aeração. c) Acidez É a capacidade da água resistir às mudanças de ph causadas pelas bases. É devida principalmente à presença (acidez carbônica) de gás

13 carbônico livre na faixa de ph entre 4,5 e 8,3. Para um ph < 4,5, a acidez é devida, geralmente, à presença de ácidos inorgânicos fortes. Os responsáveis pela acidez são os sólidos dissolvidos e gases dissolvidos (H 2 S e CO 2 ). A sua origem pode ser natural (CO 2 da ATM ou da decomposição da matéria orgânica ou gás sulfídrico) ou antropogênica (despejos industriais como ácidos minerais ou orgânicos ou passagem da água por minas abandonadas). A sua importância é sobretudo pela corrosão em tubulações e materiais e interferem no sabor da água (gosto desagradável) causando a sua rejeição. Ela é determinada como a alcalinidadade, só que se utiliza o NaOH 0,02 N e é expressa em mg/l CaCO 3. d) Dureza É causada por cátions metálicos polivalentes em solução. Os mais frequentemente associados à dureza são o Ca 2+ e Mg 2+, em condições de supersaturação, esses cátions reagem com ânions na água, formando precipitados. A dureza pode ser classificada como dureza carbonato e dureza não carbonato (temporária e permanente), depende do ânion com a qual ela está associada. Ela pode ainda ser classificada em dureza cálcio e dureza do magnésio. No caso da dureza temporária, estes cátions estão na forma de bicarbonato e com o calor se transformam em carbonatos que são insolúveis ou pouco solúveis. Ca Mg ( HCO3 ) 2 ( HCO ) MgCO calor CaCO + calor( alta + H O Mg 2 temperatura) MgCO ( OH ) + CO ( insolúvel) H O + CO ( insolúvel) H O + CO ( pouco 2 2 solúvel) A dureza permanente (não carbonato) está associada à presença de sulfatos ou cloretos de cálcio ou magnésio em solução. O calor não tem efeito, apenas soluções alcalinas. A sua determinação é feita utilizando-se o EDTA na bureta para titular a água, utilizando como indicador o Eriocromo Preto T. O EDTA forma complexo

14 com os cátions removendo-os da solução: na presença de dureza o Eriocromo fica cor de vinho e na ausência fica azul, esta titulação é feita à ph 10. A sua origem natural é da dissolução de rochas calcíneas ou outros minerais que contenham Ca e Mg ou se for antropogênica é devido à despejos industriais. Sua importância esta na redução da formação de espuma, incrustação nas tubulações de água quente, caldeiras e aquecedores, em concentrações elevadas pode ter efeito laxativo. Interpretação: o Dureza < 50 mg/l CaCO 3 água mole o Dureza 50 a 150 mg/l CaCO 3 dureza moderada o Dureza 150 a 300 mg/l CaCO 3 água dura o Dureza > 300 mg/l CaCO 3 água muito dura e) Ferro e Manganês Estes metais mesmo em baixas concentrações, podem causar mancha nos aparelhos sanitários, como amarronzada à roupa após lavagens e afetar o gosto e o odor (adstringente) da água. Quando na ausência de oxigênio (águas subterrâneas ou de lagos profundos) estes metais encontram-se na forma reduzida (ferroso e manganoso) que são solúveis. Quando expostos ao oxigênio ou outro oxidante eles se tornam insolúveis (Fe 3+ e Mn 3+ ) deixando a água com uma coloração amarronzada. A portaria 512 do Ministério da Saúde fixa o valor de 0,3 mg/l para o ferro e 0,1 mg/l para o Mn. A fonte destes metais são os sólidos em suspensão ou dissolvidos. Quanto à origem natural é a dissolução de compostos do solo e a antropogênica, de despejos industriais. O método mais popular de determinar ferro e manganês na água usa a calorimetria: a concentração da substancia testada é proporcional à intensidade de cor desenvolvida. O valor é exibido por comparação com soluções padronizadas colocadas em tubos, conhecidos como tubos de Nessler. Ela também pode ser quantificada utilizando-se colorímetros fotoelétricos, através de uma lâmpada e um conjunto de filtros de vidro colorido, específicos para cada elemento.

15 Outra possibilidade, bem mais precisa, é a determinação por espectrofotometria para o ferro, o método da fenantrolina é o mais utilizado. Para o manganês o método do persulfato. f) Cloretos Todas as águas naturais, em maior ou menor escala, contêm íons resultantes da dissolução de minerais. Os cloretos são oriundos da dissolução de sais. Ex: cloreto de sódio. A forma que eles se encontram na água é de sólidos dissolvidos. Sua origem natural é da dissolução de minerais e da intrusão salina enquanto que a origem antropogênica são os despejos domésticos e industriais e as águas utilizadas em irrigação. A sua importância reside no fato de inferir um sabor salgado à água. É utilizado na caracterização de águas brutas e a unidade é mg/l. Valores elevados de cloretos podem interferir na coagulação. O CONAMA n.357 estabelece como limite para classe 3 o valor de 250 mg/l. Mesmo em baixas concentrações eles podem interferir em outras determinações, como a DQO. g) Nitrogênio Dentro do ciclo do nitrogênio na biosfera, ele alterna-se entre varias formas e estados de oxidação. No meio aquático, o nitrogênio pode ser encontrado nas seguintes formas: a) Nitrogênio Molecular (N 2 ) liberado para a atmosfera; b) Nitrogênio Orgânico (dissolvido e em suspensão); c) Amônia; d) Nitrito (NO - 2 ) e e) Nitrato (NO - 3 ). Nos despejos industriais, são analisados frequentemente o nitrogênio e o fósforo, para assegurar uma quantidade suficiente de nutriente para o sistema biológico. Nas águas, a amônia é tóxica para os peixes (da concentração) e os nitritos e nitratos (nitrogênio inorgânico) são utilizados pelas plantas para a fotossíntese. Valores elevados de nitrogênio podem causar a proliferação exagerada de plantas e algas levando a eutrofização desde corpo d água. O teste para a determinação do nitrogênio amoniacal é um processo de destilação, realizando-se o deslocamento do equilíbrio entre o íon amônia e a

16 amônia livre, pela adição de uma base (NaOH), favorecendo a formação de amônia livre (gás amônia) que é liberado e coletado em uma solução de ácido bórico. NH + BASE 4 ÁCIDO NH 3 + H + O gás amônia, que sai junto com o vapor, ao entrar em contato com ácido bórico formando íons amônia. A quantidade de amônia é determinada pela quantidade de ácido bórico consumido. Para o nitrogênio orgânico deve-se fazer uma digestão da matéria orgânica utilizando ácido sulfúrico na presença de catalisadores para produzir íons amônia. Em seguida a solução é resfriada e é adicionada a soda para converter o íon em gás de amônia. A soma do nitrogênio amoníaco com o nitrogênio orgânico é conhecido como nitrogênio total Kjeldahl. O nitrito e nitrato são determinados por métodos calorimétricos. Para os nitratos utiliza-se o método do Ácido Fenoldissulfônico. A intensidade da cor amarela é proporcional à concentração de nitratos. Para o nitrato utiliza-se ácido sulfanilíco e 1 naftilamina hidrocloreto. As leituras são feitas por tubos de Nessler, fotômetro de filtro ou espectrofotômetro. Para a determinação em esgoto, faz-se necessário um pré-tratamento da amostra para remoção da cor, turbidez e interferentes. O Standart Methods apresenta vários métodos. A origem antropogênica inclui despejos domésticos, industriais, excrementos de animais e fertilizantes, enquanto a natural inclui constituinte de proteínas, clorofila e vários outros compostos biológicos. Nos processos bioquímicos há conversão de amônia a nitrito e este à nitrato, consumindo o oxigênio dissolvido do meio. A determinação da forma predominante do nitrogênio pode fornecer informações sobre o estagio da poluição (poluição recente nitrogênio amoniacal ou orgânico/poluição remota nitrito ou nitrato) h) Fósforo O fósforo é encontrado na água geralmente nas formas de ortofosfato,

17 Polifosfato e fósforo orgânico. Os ortofosfatos são diretamente disponíveis para os microorganismos (metabolismo biológico) sema necessidade de conversão à formas mais simples. Os ortofosfatos apresentam-se nas formas H 2 PO -1 4 ; HPO -2 4 ; PO -3 4 e H 3-2. PO 4 em função do ph. Na faixa mais usual de ph encontramos a forma HPO 4 O Na 2 (PO 3 ) 6 é um polifosfato utilizado na fórmula de detergentes sintéticos. Todos os fosfatos gradualmente se hidrolisam na água na forma de orto (estável), enquanto que o decantamento da matéria orgânica se decompõe biologicamente para liberar fosfato. A principal preocupação no material biológico é assegurar fósforo suficiente para suportar o crescimento microbial. Embora o esgoto sanitário seja rico em fósforo, alguns afluentes industriais podem ser deficientes em nutrientes, devido à alta concentração de carboidratos (relação C:N:P). Um método comum para a determinação de ortofosfato é o método calorimétrico cloreto estanoso com molibdato de amônia que combinam com o fósforo para produzir uma coloração azulada. Os polifosfatos são convertidos em ortofosfatos pela hidrólise ácida. A amostra é acidificada com um ácido forte e fervida durante, pelo menos, 90 minutos, resfriada e neutralizada como pré-tratamento anterior ao teste do ortofosfato. Desta forma mede-se o fósforo inorgânico total. Para saber a fração dos polifosfatos, faz-se uma subtração. O fósforo total é medido fazendo-se inicialmente uma digestão com ácidos perclórico, sulfúrico ou nítrico. Dependendo do tipo de amostra, após a digestão um método calorimétrico pode ser utilizado para medir o ortofosfato liberado. Para lançamentos em corpos hídricos (represas) P é climatizado a P T em 1,0mg/L (esgoto). Os seguintes valores de fósforo total podem se utilizados como indicativos aproximados de estado de eutrofização de lagos: o P < 0,01-0,02 mg/l = não eutrófico o P entre 0,02-0,05 = estágio intermediário o P > 0,05 mg/l = eutrófico

18 i) Oxigênio Dissolvido O oxigênio dissolvido na água é importante para a sobrevivência dos seres aquáticos aeróbicos e para a decomposição biológica da matéria orgânica. Este parâmetro também é utilizado no controle do fornecimento de oxigênio para os processos aeróbicos, minimizando desperdícios de energia. Caso todo o oxigênio tenha sido consumido, reações anaeróbicas se realizam, podendo gerar maus odores. A origem pode ser natural pela dissolução do ar atmosférico e pela produção de organismos fotossintéticos ou antropogênica, pela introdução de aeração artificial. Em termos de água residuária, é necessário uma concentração mínima de 1mg/L de oxigênio dissolvido nos reatores dos sistemas aeróbicos. A sua determinação é feita em frascos de DBO (com tampa esmerilhada). A modificação azida do método adométrico é a técnica química mais comum. O primeiro passo é adicionar 2ml de sulfato de manganês e 2ml de alcali-iodeto-azida, tampa-se o frasco (que deve ser cheio até o fim para que não fique ar dentro) e mistura-se as soluções invertendo-o repetidas vezes. Na ausência de O 2 o íon manganoso reage como íon hidróxido para formar um precipitado branco de Mn(OH) 2 na presença de O 2, parte do Mn 2+ é oxido à Mn + e precipita formando um óxido de cor marrom MnO 2, após decantar, adiciona-se 2ml de H 2 SO 4 e mistura-se até que a suspensão seja completamente dissolvida e a coloração amarela seja uniforme em toda a garrafa MnO2 + 2 I + 4H Mn + I 2 + 2H 2O O óxido mangânico é convertido para manganês manganoso enquanto que uma quantidade equivalente de íon iodeto é convertido a iodo livre. A 0 quantidade de I 2 é equivalente ao oxigênio dissolvido da amostra inicial. Retira-se 203ml (correspondente a 200 da original) da garrafa de DBO e transfere-se para um recipiente para se titular com uma solução de tiossulfato 0,025 N utilizando como indicador o iodo. O volume utilizado para cor azul desaparecer é equivalente a mg/l de O.D. No caso de esgotos a amostra deve

19 ser pré-tratada E no caso de amostra do tanque de aeração, deve-se inibir a atividade biológica com sulfato de cobre e ácido sulfânico (10ml/L). Outra possibilidade é utilizar oxímetros que informam diretamente a concentração de oxigênio dissolvido. j) DQO A DQO é extensivamente utilizada para caracterizar a fração orgânica de um esgoto ou corpo d água. O teste da DQO mede o consumo de oxigênio ocorrido durante a oxidação química da matéria orgânica, indicando assim indiretamente o teor de matéria orgânica presente. A sua determinação é feita utilizando-se uma solução padronizada de dicromato de potássio e um reagente ácido sulfúrico contendo sulfato de prata que irão destruir toda a matéria orgânica presente na amostra, de acordo com a equação: matéria orgânica + Cr CALOR O7 + H CO2 + H 2O + 2Cr Ag Esta mistura é aquecida e fica em refluxo durante duas horas em seguida resfria-se a amostra, dilui-se e se titula o dicromato remanescente com sulfato de amônia ferroso, usando como indicador ferroso. A titulação termina com a mudança de cor de azul-esverdeado para marrom-avermelhado. Neste teste deve-se fazer um brando com água destilada. DQO mg ( / L) volume = titulado do banco volume volume titulado da da amostra amostra N ( titulante) 8000 As principais vantagens deste método são o tempo (2 a 3h) para ser realizado, fornece uma indicação da necessidade de O 2 para oxidar a matéria orgânica e não é afetado pela nitrificação (mede apenas MO carbonácea).

20 Dentre as limitações temos a não distinção com a DBO; não informa a taxa de consumo ao longo do tempo; certos compostos inorgânicos podem ser oxidados e interferir no resultado. k) DBO O principal efeito ecológico da poluição orgânica em um curso d água é o decréscimo dos teores de oxigênio dissolvido. Nos processos aeróbicos é fundamental o adequado fornecimento de oxigênio para que os microorganismos possam degradar a matéria orgânica. A DBO mede a quantidade de oxigênio (em mg de O 2 /L) necessária para a oxidação biológica (= decomposição) da matéria orgânica presente em um litro de água poluída a uma dada pressão e temperatura. Esta quantificação poderia ser feita por cálculos estequiométricos, baseados nas reações de oxidação da matéria orgânica. Tal cálculo fornece a demanda teórica de oxigênio (DTeO). Contudo a água e o esgoto são constituídos de uma serio de componentes em diversas concentrações, inviabilizando assim este procedimento. A estabilização completa da matéria orgânica demora, em termos práticos, vários dias (cerca de 20 dias ou mais para esgotos domésticos). Esta DBO medida após 20 dias é a demanda ultima de oxigênio (DBOm). Contudo este tempo inviabiliza qualquer monitoramento de processo. Simplificadamente o teste da DBO consiste em se medir o oxigênio dissolvido no dia da coleta e cinco dias após, sendo a amostra mantida em um frasco fechado e incubada a 20 c. No caso dos esgotos, a elevada concentração de matéria orgânica faz com que todo o oxigênio seja consumido em um tempo bem inferior à 5 dias. Faz-se então necessária a diluição para reduzir o consumo de oxigênio de forma que ele seja inferior ao oxigênio disponível na amostra. 1 litro de esgoto doméstico consome, em média, 300mg de oxigênio em 5 dias. Dentro os interferentes destacam-se os resíduos de matéria orgânica; o ar; a luz que pode provocar a formação de algas; tóxicos e a acidez ou alcalinidade (as amostras são neutralizadas com NaOH o H 2 SO 4 ). Dentre as vantagens destacam-se: A indicação aproximada da fração biodegradável

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento Jaraguá do Sul, 27 e 28 de agosto de 2012 Curso de Capacitação Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento Gean P. Michel (UFSC) Masato Kobiyama (UFSC) Roberto

Leia mais

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água;

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; Química de Águas Naturais todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; a água cobre 70% da superfície do planeta, apenas uma parte dessa quantidade (~2,8%) é água doce sendo que

Leia mais

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas Parâmetros de qualidade da água Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas Coloração - COR Variáveis Físicas associada à presença

Leia mais

Box 1. Doce < 0,5 Salobra 1,0 a 4,0 salgada > 5,0. Tratamento simplificado Tratamento convencional

Box 1. Doce < 0,5 Salobra 1,0 a 4,0 salgada > 5,0. Tratamento simplificado Tratamento convencional QUALIDADE DAS ÁGUAS Box 1 O conselho nacional do meio ambiente, CONAMA, baixou a Resolução n 20, de 5 de junho de 1986, que classifica as águas doces, salobras e salinas do Brasil, Tabela 1, estabelecendo

Leia mais

ÁGUA. Água conhecida como elemento vital. primitivas. evoluídas. História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água.

ÁGUA. Água conhecida como elemento vital. primitivas. evoluídas. História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água. ÁGUA Água conhecida como elemento vital Comunidades primitivas evoluídas Água Sobrevivência História da humanidade relação simples e intrínseca: Homem/Água. Civilizações mais primitivas comunidades nômades

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior

Introdução ao Tratamento de Esgoto. Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior Introdução ao Tratamento de Esgoto Prof. Dra Gersina Nobre da R.C.Junior PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO Sólidos ph Matéria Orgânica(MO) Nitrogênio Total Fóforo Total PARÂMETROS QUÍMICOS DO ESGOTO ph Potencial

Leia mais

Capítulo I Água potável, mineral e de mesa

Capítulo I Água potável, mineral e de mesa Ciência Alimentar e Saúde Composição de Alimentos II Capítulo I Água potável, mineral e de mesa Água Potável deve ser transparente, sem cor, sem odor, livre de microorganismos patogénicos (baixo em microorganismos

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 7 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Leia mais

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras MEIOS DE CULTURA Associação equilibrada de agentes químicos (nutrientes, ph, etc.) e físicos (temperatura, viscosidade, atmosfera, etc) que permitem o cultivo de microorganismos fora de seu habitat natural.

Leia mais

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA. INTRODUÇÃO Todo e qualquer sistema de captação e tratamento de efluente doméstico tem como destino final de descarte desse material, direta ou indiretamente, corpos d água como seus receptores. A qualidade

Leia mais

HIDROPONIA Qualidade da água. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM

HIDROPONIA Qualidade da água. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM HIDROPONIA Qualidade da água Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM CURIOSIDADES DA ÁGUA 75% da terra está coberta com água Terra plana: cobertura de 2,5 km de água 0,005% se move por dia no ciclo hidrológico

Leia mais

Química das Águas - parte 2

Química das Águas - parte 2 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 2 - Parâmetros de qualidade das águas Definições Importância Métodos analíticos Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2015 Recapitulando...

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

Engº. Gandhi Giordano

Engº. Gandhi Giordano Processos físico-químicos e biológicos associados para tratamento de chorume Engº. Gandhi Giordano Professor Adjunto do Departamento de Engª Sanitária e Meio Ambiente da UERJ Diretor Técnico da TECMA Tecnologia

Leia mais

Reacções de precipitação

Reacções de precipitação Precipitados Reacções de precipitação Introdução teórica O interesse das reacções de precipitação manifesta-se em diversos domínios, nomeadamente a nível geológico, biológico e industrial. Já ouviste falar

Leia mais

São partículas que atravessam o filtro, mas não são dissolvidas

São partículas que atravessam o filtro, mas não são dissolvidas O que existe na água do mar? 1. materiais sólidos ou particulados 2. colóides 3. materiais dissolvidos 1. materiais sólidos ou particulados A definição de particulado é operacional. Todo material com >

Leia mais

RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014

RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014 RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014 1-Alguns historiadores da Ciência atribuem ao filósofo pré-socrático Empédocles a Teoria dos Quatro Elementos. Segundo essa teoria, a constituição de tudo

Leia mais

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Água, o princípio de todas as coisas Tales de Mileto, 625 a.c. Ideias são sementes Há 2.000 anos, a população mundial correspondia a 3% da população actual,

Leia mais

Gestão Ambiental 19/3/2012. MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água. Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta

Gestão Ambiental 19/3/2012. MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água. Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta Gestão Ambiental Profª Denise A. F. Neves MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta Objetivos: Entender a distribuição da água no Planeta. Reconhecer

Leia mais

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS Coliformes Fecais (E.Coli), Enterococos, Clostrídios Perfringens Os organismos pertencentes a este grupo estão presentes nas matérias fecais de todos os animais de sangue quente.

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS O fluxo de energia em um ecossistema é unidirecional e necessita de uma constante renovação de energia, que é garantida pelo Sol. Com a matéria inorgânica que participa dos ecossistemas

Leia mais

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria;

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria; Um local de grande potencialidade de reutilização de efluentes de ETE s é o setor industrial, afirma Giordani (2002), visto que várias fases dos processos produtivos podem aceitar águas de menor qualidade,

Leia mais

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos.

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Saneamento Básico e Saúde Pública Aula 7 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42 Processo Seletivo/UNIFAL- janeiro 2008-1ª Prova Comum TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 41 Diferentes modelos foram propostos ao longo da história para explicar o mundo invisível da matéria. A respeito desses modelos

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S07 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química UFJF 2º período de 2013 Recapitulando...

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO BRASÁGUA TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES DO BRASIL LTDA

Leia mais

Maxillaria silvana Campacci

Maxillaria silvana Campacci Ecologia Aula 1 Habitat É o lugar que reúne as melhores condições de vida para uma espécie. Temperatura, quantidade de água, intensidade da luz solar e tipo de solo determinam se o habitat é adequado ao

Leia mais

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza 1) a-) Calcular a solubilidade do BaSO 4 em uma solução 0,01 M de Na 2 SO 4 Dissolução do Na 2 SO 4 : Dado: BaSO

Leia mais

CET 303 Química Aplicada. Relatório: Visita técnica Estação de tratamento de água ETA 3 Capim Fino, em Piracicaba. Data da visita: 02.04.

CET 303 Química Aplicada. Relatório: Visita técnica Estação de tratamento de água ETA 3 Capim Fino, em Piracicaba. Data da visita: 02.04. Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Tecnologia - FT Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável CET 303 Química Aplicada Relatório: Visita técnica Estação de tratamento

Leia mais

TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9

TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9 TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9 CICLO HIDROLOGICO » POLUIÇÃO NATURAL » MANANCIAIS LITORAL NORTE » POLUIÇÃO NATURAL ( CONT ) » REALIDADE DE ABASTIMENTO

Leia mais

Coagulação ST 502 ST 503. Discentes: : Alyson Ribeiro Daniel Morales Denise Manfio Jenifer Silva Paula Dell Ducas Wander Zapata

Coagulação ST 502 ST 503. Discentes: : Alyson Ribeiro Daniel Morales Denise Manfio Jenifer Silva Paula Dell Ducas Wander Zapata Coagulação e Floculação ST 502 ST 503 Docente: : Profº Peterson Bueno de Moraes Discentes: : Alyson Ribeiro Daniel Morales Denise Manfio Jenifer Silva Paula Dell Ducas Wander Zapata 1. Introdução A água

Leia mais

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO CÓRREGO QUARTA-FEIRA, CUIABÁ-MT

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO CÓRREGO QUARTA-FEIRA, CUIABÁ-MT MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO CÓRREGO QUARTA-FEIRA, CUIABÁ-MT ALBUQUERQUE, T. S., FINGER, A., SILVA, A. R. B. C., BATTAINI, B., FONTES, C. C. C., SILVA, F. R., MASSAD, H. A. B., MÊNITHEN, L.,

Leia mais

Tratamento de Água para Abastecimento

Tratamento de Água para Abastecimento Tratamento de Água para Abastecimento Prof. Dr. Jean Carlo Alanis Usos da água As águas são usadas ou consumidas pelo homem de várias maneiras. As águas são classificadas em dois grupos: - consuntivo;

Leia mais

Metodologias de Avaliação do Tratamento da Água do lago Guaíba com Base na Bactéria Bioindicadora Escherichia coli. Resumo

Metodologias de Avaliação do Tratamento da Água do lago Guaíba com Base na Bactéria Bioindicadora Escherichia coli. Resumo Metodologias de Avaliação do Tratamento da Água do lago Guaíba com Base na Bactéria Bioindicadora Escherichia coli. Juliano de Oliveira Nunes 1,2 Leonardo Galetto 1,2 Resumo O tratamento de água, é de

Leia mais

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações, causar danos

Leia mais

Nesse sistema de aquecimento,

Nesse sistema de aquecimento, Enem 2007 1- Ao beber uma solução de glicose (C 6 H 12 O 6 ), um corta-cana ingere uma substância: (A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. (B)

Leia mais

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas: Tratamento de Água Definição Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que

Leia mais

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com Saneamento I Tratamento de água Eduardo Cohim edcohim@gmail.com 1 Concepção de sistemas de abastecimento de água Estação de tratamento ETA Conjunto de unidades destinado a tratar a água, adequando suas

Leia mais

Atividade 03 - AVALIAÇÃO AMBIENTAL DAS ÁGUAS PRÓXIMAS A ATIVIDADES MINERADORAS DE CALCÁRIO

Atividade 03 - AVALIAÇÃO AMBIENTAL DAS ÁGUAS PRÓXIMAS A ATIVIDADES MINERADORAS DE CALCÁRIO Atividade 03 - AVALIAÇÃO AMBIENTAL DAS ÁGUAS PRÓXIMAS A ATIVIDADES MINERADORAS DE CALCÁRIO Prof. Dr. Anelise Marlene Schmidt Técnico Químico Guilherme Pacheco Casa Nova André Luiz Cordeiro Ferreira, CSTM

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa)

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa) www.enasaeng.com.br enasaeng@enasaeng.com.br Tel: (011) 5585-9100 Fax: (011) 5589-6911 São Paulo - SP - Brasil CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA ÁGUA 1. COR 2. TURBIDEZ 3. SÓLIDOS EM ÁGUA 4. TEMPERATURA 5. SABOR

Leia mais

REUSO PLANEJADO DA ÁGUA: UMA QUESTÃO DE INTELIGÊNCIA...

REUSO PLANEJADO DA ÁGUA: UMA QUESTÃO DE INTELIGÊNCIA... REUSO ÁGUA: INTELIGÊNCIA... PLANEJADO DA UMA QUESTÃO DE CONSUMO DE ÁGUA doméstico Indústria Agricultura 18,60% 8,00% 22,40% 22,00% 59,00% 70,00% Brasil Mundo Consumo mundial = 3.240 km 3 / ano Consumo

Leia mais

ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ.

ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ. ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ. Naiane Ramilio 1, Ana Cristina Franzoi TEIXEIRA 2, Adriano MARTENDAL 3 1 Estudante do Curso Técnico em

Leia mais

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila:

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila: Universidade Estadual Paulista Campus de e Dracena Curso Zootecnia Disciplina: Solos Composição do Solo Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Introdução O Solo é composto por três fases: Sólido (matéria orgânica

Leia mais

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Curvas de titulação ² A curva de titulação é a representação gráfica de como

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Impacto do lançamento de efluentes nos

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio.

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio. As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e

Leia mais

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico FERTILIZANTES Fertilizante: qualquer substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, capaz de fornecer um ou mais nutrientes essenciais às plantas Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido

Leia mais

Como os seres vivos modificam o ambiente?

Como os seres vivos modificam o ambiente? Como os seres vivos modificam o ambiente? O ar e a água possibilitam a integração dos seres vivos na dinâmica planetária. Por que a parede do copo com água fria fica molhada? Será? Toda matéria é constituída

Leia mais

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS COMERCIALIZADOS PELA: Polímeros Catiônicos (Polieletrólitos) Funções e Benefícios Os Polímeros catiônicos comercializados pela AUTON têm alto poder de floculação, sendo utilizados

Leia mais

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros Necessidades básicas O planeta oferece meios que satisfaçam as necessidades básicas dos seres vivos. Necessidades básicas dos

Leia mais

Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes

Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Os Microorganismos Benéficos podem fazer muito mais do que bons vinhos e queijos, eles também podem ajudar no tratamento de corpos de água e efluentes O

Leia mais

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002. http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002. http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm 1 / 11 ÁGUA PARA CONCRETOS Norma alemã - DIN EN 1008 Edição 2002 Cimento Heidelberg Catálogo : Dados Técnicos do Concreto Edição 2011 http://beton-technische-daten.de/5/5_0.htm Comentários de Eduardo :

Leia mais

Agência Estadual de Meio Ambiente Diretoria de Gestão Territorial e Recursos Hídricos Unidade de Gestão de Recursos Hídricos

Agência Estadual de Meio Ambiente Diretoria de Gestão Territorial e Recursos Hídricos Unidade de Gestão de Recursos Hídricos 6 1. INTRODUÇÃO O presente relatório disponibiliza o resultado do monitoramento da qualidade das águas nas Bacias Hidrográficas Litorâneas e das captações para abastecimento, realizado pela Agência Estadual

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa QUESTÃO 01 Num laboratório químico, havia três frascos que continham, respectivamente, um alcano, um álcool e um alqueno. Foram realizados experimentos que envolviam

Leia mais

Introdução à Química Inorgânica

Introdução à Química Inorgânica Introdução à Química Inorgânica Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira Química A Química é uma ciência que está diretamente ligada à nossa vida cotidiana. A produção do pão,

Leia mais

RESOLUÇÃO ARSAE-MG 45, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014.

RESOLUÇÃO ARSAE-MG 45, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014. RESOLUÇÃO 45, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014. Homologa a Tabela de Preços de Serviços Não Tarifados e o Termo de Ocorrência de Irregularidade, ambos do Serviço Autônomo de Água e de Esgoto do Município de

Leia mais

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas

Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas Guia Prá)co para Tratamento de Piscinas Apresentação Este manual foi criado para fornecer importantes informações sobre o tratamento de piscinas e todos os processos envolvidos. Um guia que traz conceitos

Leia mais

UD 02: Tratamento de água

UD 02: Tratamento de água U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O E s c o l a d e E n g e n h a r i a d e L o r e n a EEL PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I UD 02: Tratamento de água Prof. Lucrécio Fábio Prof. Lucrécio Fábio

Leia mais

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor.

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor. Encanador 1) Objetivos Gerais Aprofundar os conhecimentos sobre o profissional que tem como um dos focos de trabalho a água e o saneamento básico, assim como problemas que podem ocorrer quando houver sinistros

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009.

RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009. RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009. Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de Análises Físico-químicas e Bacteriológicas com parâmetros físico-químicos e bacteriológicos específicos,

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe;

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; Elementos essenciais a vida: - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; - Micronutrientes principais: Al, Bo, Cr, Zn, Mo e o Co. Bio organismos

Leia mais

Água - Recurso Natural

Água - Recurso Natural - Recurso Natural PROF. Carla Gracy Ribeiro Meneses A água é um elemento essencial para a humanidade. Nosso corpo é composto por dois terços de água, isso equivalente ao nosso peso total. Curiosidades!

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA AERAÇÃO NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO AQUÍCOLAS. Kátia Daniele do Nascimento

A IMPORTÂNCIA DA AERAÇÃO NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO AQUÍCOLAS. Kátia Daniele do Nascimento A IMPORTÂNCIA DA AERAÇÃO NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO AQUÍCOLAS. Kátia Daniele do Nascimento Universidade Federal de Minas Gerais Limnologia Aplicada à Aquicultura Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Aquacultura

Leia mais

- Manual Prático e Fundamentos. SNatural Meio Ambiente

- Manual Prático e Fundamentos. SNatural Meio Ambiente Tratamento de Água - Manual Prático e Fundamentos SNatural Meio Ambiente Rua das Orquídeas, 94 Vila Mariana SP São Paulo 04050 000 Fone: 11 5072 5452 www.snatural.com.br snatural@sti.com.br 1 Tratamento

Leia mais

Tratamento de água para indústria de refrigerantes

Tratamento de água para indústria de refrigerantes Tratamento de água para indústria de refrigerantes Dra. Sonia Maria Costa Celestino Engenheira Química - Pesquisadora em Ciência e Tecnologia de Alimentos Embrapa Cerrados Tel.: (61) 3388-9957 email: sonia.costa@cpac.embrapa.br

Leia mais

PROBLEMAS AMBIENTAIS INVERSÃO TÉRMICA INVERSÃO TÉRMICA 14/02/2014. Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar de uma cidade (SP)

PROBLEMAS AMBIENTAIS INVERSÃO TÉRMICA INVERSÃO TÉRMICA 14/02/2014. Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar de uma cidade (SP) PROBLEMAS AMBIENTAIS Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar de uma cidade (SP) Liga-se com a hemoglobina impedindo o O2 de ser conduzido INVERSÃO TÉRMICA *Inversão térmica é um fenômeno

Leia mais

CURSO: QUALIDADE DAS ÁGUAS E POLUIÇÃO: ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS AULA 15

CURSO: QUALIDADE DAS ÁGUAS E POLUIÇÃO: ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS AULA 15 CURSO: QUALIDADE DAS ÁGUAS E POLUIÇÃO: ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS AULA 15 INTERPRETAÇÃO DE LAUDOS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Prof. Dr. Roque Passos Piveli 1 AULA 15 - INTERPRETAÇÃO DE LAUDOS DE QUALIDADE DAS

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA PROCESSOS QUÍMICOS TECNOLÓGICOS Ângela de Mello Ferreira Belo Horizonte 2013 Prática 02 Processo de coagulação e floculação

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 TATSCH, R. O. C 2, AQUINO, J. P. N 3 ; SWAROWSKY, A 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Engenharia:

Leia mais

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA QUESTÃO 01 Em uma determinada transformação foi constatado que poderia ser representada

Leia mais

Sistema de Informações Geográficas Avaliação da Qualidade de Água por meio do IQA utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG)

Sistema de Informações Geográficas Avaliação da Qualidade de Água por meio do IQA utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG) Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental Sistema de Informações Geográficas Aplicado à Recursos Hídricos Sistema de Informações Geográficas Avaliação da

Leia mais

A ÁGUA COMO REAGENTE PURA PURA PURA Destilação - Deionização Osmose Reversa - Filtração através de Carvão Ativado Ultrafiltração -

A ÁGUA COMO REAGENTE PURA PURA PURA Destilação - Deionização Osmose Reversa - Filtração através de Carvão Ativado  Ultrafiltração - 1 A ÁGUA COMO REAGENTE A água é o suprimento do Laboratório Clínico de menor custo. Talvez, por este motivo, sua qualidade seja tão negligenciada, apesar de ser um reagente importante e o mais utilizado.

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Produção Integrada da Batata DESTINO CORRETO DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS RIAS DA LAVAGEM DA BATATA. Prof. Alisson Borges DEA-CCA-UFV Araxá, agosto de 2007

Produção Integrada da Batata DESTINO CORRETO DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS RIAS DA LAVAGEM DA BATATA. Prof. Alisson Borges DEA-CCA-UFV Araxá, agosto de 2007 Produção Integrada da Batata DESTINO CORRETO DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS RIAS DA LAVAGEM DA BATATA Prof. Alisson Borges DEA-CCA-UFV Araxá, agosto de 2007 Poluição Ambiental Todos têm direito ao meio ambiente

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

DATA: 17/11/2015. 2. (ENEM) Discutindo sobre a intensificação do efeito estufa, Francisco Mendonça afirmava:

DATA: 17/11/2015. 2. (ENEM) Discutindo sobre a intensificação do efeito estufa, Francisco Mendonça afirmava: EXERCÍCIOS REVISÃO QUÍMICA AMBIENTAL (EFEITO ESTUFA, DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO E CHUVA ÁCIDA) e EQUILÍBRIO QUÍMICO DATA: 17/11/2015 PROF. ANA 1. Na década de 70, alguns cientistas descobriram quais

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES OBTER ÁGUA DE REUSO DE BOA QUALIDADE COMEÇA POR UM SISTEMA TRATAMENTO DE ESGOTOS DE ALTA PERFORMANCE TRATAMENTO PRIMÁRIO: CONSISTE NA SEPARAÇÃO

Leia mais

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS 1 2 INTRODUÇÃO Processo biológico no qual o esgoto afluente e o lodo ativado são intimamente misturados, agitados e aerados (tanque de aeração) ocorrendo a decomposição da matéria orgânica pelo metabolismo

Leia mais

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Campus Valença Propriedades da matéria e mudanças de estado físico Professor: José Tiago Pereira Barbosa 1 Propriedades da Matéria A matéria é

Leia mais

SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0.

SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0. SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0. 4 JACIRO JOHNSON PEREIRA JACQUIMINOUT jaciro.jacquiminout@am.senai.br

Leia mais

UFES/CT/DEA Prof. Jair Casagrande. Sistemas de Abastecimento de Água

UFES/CT/DEA Prof. Jair Casagrande. Sistemas de Abastecimento de Água UFES/CT/DEA Prof. Jair Casagrande Sistemas de Abastecimento de Água ÁGUA: ASPECTOS QUALITATIVOS E MARCOS REGULATÓRIOS E TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO Adaptado de: UNIR - Universidade Federal de Rondônia Departamento

Leia mais

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL E MATERIAIS UTILIZADOS

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL E MATERIAIS UTILIZADOS 51 3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL E MATERIAIS UTILIZADOS 3.1. Biocidas utilizados Os compostos químicos utilizados nos experimentos de corrosão e análise microbiológica foram o hipoclorito de sódio e o peróxido

Leia mais

TIPOS DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS

TIPOS DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS CONDUTOMETRIA TIPOS DE MÉTODOS ELETROANALÍTICOS CONDUTOMETRIA Baseia-se em medições de condutância das soluções iônicas (seio da solução). A condução de eletricidade através das soluções iônicas é devida

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO Provas 2º Bimestre 2012 CIÊNCIAS DESCRITORES DESCRITORES DO 2º BIMESTRE DE 2012

Leia mais

Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica

Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica Introdução Ao longo deste trabalho, vamos falar de um gravíssimo problema ambiental, A NIVEL MUNDIAL! que poucos ou quase ninguém

Leia mais

MANEJO DO CICLO DO ph PARA MANTER A SAÚDE ANIMAL SUMÁRIO:

MANEJO DO CICLO DO ph PARA MANTER A SAÚDE ANIMAL SUMÁRIO: MANEJO DO CICLO DO ph PARA MANTER A SAÚDE ANIMAL Por Claude E. Boyd, Ph.D. Department of Fisheries and Allied Aquacultures Alburn University Alburn, Alabama 36849 USA Artigo publicado na Revista Advocate

Leia mais