Resenha de Matérias Técnicas Nº. 802, de

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1 Resenha de Matérias Técnicas Nº. 802, de Veículos pesquisados no período de: a DOU / DOE-SP / DOC-SP / FISCOSOFT / IOB / LEFISC / EMPRESAS & NEGÓCIOS / LAUDUM / SBU.ORG.BR Elaborada por AGREGANDO VALOR À PROFISSÃO A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610). CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br

2 ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL... 3 CSRF: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDAS NA FONTE - PROCEDIMENTO... 3 DLPA: DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS - ROTEIRO IRRF: DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO - ROTEIRO PARCELAMENTO DE DÉBITOS: ALTERAÇÕES - PORT. CONJ. PGFN/RFB Nº 19, DE 13/11/ PARCELAMENTO DE DÉBITOS: ALTERAÇÕES - PORT. CONJ. PGFN/RFB Nº 21, DE 17/11/ PARCELAMENTO DE DÉBITOS: PAGAMENTO OU O PARCELAMENTO PARA COM A FAZENDA NACIONAL - PORT. CONJ. PGFN/RFB Nº 20, DE 17/11/ TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES: NOVAS REGRAS - INFORMATIVO TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES: NOVAS REGRAS - LEI Nº , DE 13/11/ LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL ICMS: REGISTRO ELETRÔNICO DE DOCUMENTO FISCAL - REDF - ROTEIRO NÚMERO DE INSCRIÇÃO, CÓDIGO DE ATIVIDADE ECONÔMICA E SITUAÇÃO CADASTRAL NO ESTADO DE SÃO PAULO - PROCEDIMENTO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EXPEDIENTE: FESTAS DE NATAL E FIM DE ANO - SEC. MUN. DE FINANÇAS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PORT. SF DESENV. ECON./PMSP Nº 217, DE 13/11/ ISS/SÃO PAULO: RETENÇÃO E RECOLHIMENTO PELO TOMADOR DO SERVIÇO - PROCEDIMENTO 49 NFS-e: DISCIPLINA A EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA - IN SF DESENV. ECON./PMSP Nº 14, DE 14/11/ LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA CERTIDÕES DE INFRAÇÕES TRABALHISTAS: SRTE/SP DEVERÁ FORNECER AOS INTERESSADOS LEGITIMADOS - PORT. SRTE/SP Nº 145, DE 23/10/ TRABALHO EM CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO - PROCEDIMENTO TRABALHO TEMPORÁRIO: ESTABELECE DIRETRIZES E DISCIPLINA A FISCALIZAÇÃO - IN SIT Nº 114, DE 05/11/ TRABALHO TEMPORÁRIO: REGISTRO DE EMPRESAS - PRORROGAÇÃO DE CONTRATO - IN SRT Nº 18, DE 07/11/

3 TV CRC - S P ACESSE O CONTEÚDO DISPONÍVEL EM NOSSO PORTAL MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM SOCIEDADE NÃO PODE SER TÃO DEPENDENTE DO ESTADO PARA RESOLVER CONFLITOS - ARTIGO CULTURA O PAPEL DO LÍDER NO CLIMA ORGANIZACIONAL - ARTIGO ESPAÇO CIDADANIA CAMPANHA NOVEMBRO AZUL - CAMPANHA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA ESPAÇO: PERGUNTAS & RESPOSTAS P: A PARTIR DA VIGÊNCIA DA LEI Nº /2007, COMO DEVE SER CONTABILIZADA A OPERAÇÃO DE DESCONTO DE DUPLICATAS? P: A PESSOA JURÍDICA PODE UTILIZAR TAXAS DE DEPRECIAÇÃO DIFERENTES DAQUELAS ESTABELECIDAS PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB)? P: A QUE SE DESTINA A DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)? P: A REGULARIZAÇÃO DE IRREGULARIDADES NA ESCRITA CONTÁBIL, COMO AJUSTE DE PERÍODOS ANTERIORES, PROVOCA REFLEXOS NO RESULTADO DO PERÍODO EM QUE OCORRE A SUA ESCRITURAÇÃO? TABELAS PROGRESSIVAS MENSAIS

4 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL CSRF: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDAS NA FONTE - PROCEDIMENTO Resumo: Este procedimento focaliza aspectos relativos à retenção na fonte da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep sobre pagamentos efetuados por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica de direito privado. Sumário 1. INTRODUÇÃO 2. PREVISÃO DE INCIDÊNCIA 2.1 Dispensa de retenção 2.2 Mais de um pagamento no mesmo mês 3. BASE DE CÁLCULO 4. PERCENTUAL A SER DESCONTADO 5. RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES TOTAIS OU PARCIAIS 6. CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A RETENÇÃO 6.1 Casos em que não se aplica a retenção da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep 6.2 Casos em que não se aplica a retenção da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep 6.3 Caso em que não se aplica a retenção da CSL 7. PRAZO DE PAGAMENTO 8. PREENCHIMENTO DO DARF 9. OPERAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO OU DÉBITO 10. DOCUMENTOS DE COBRANÇA QUE CONTENHAM CÓDIGO DE BARRAS 11. TRATAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDAS 12. SALDO REMANESCENTE DA CONTRIBUIÇÃO DO PIS-PASEP E DA COFINS RETIDAS NA FONTE 12.1 Restituição ou compensação 12.2 Restituição ou compensação do saldo dos valores retidos anteriores 12.3 Formalização do pedido de compensação 12.4 Formalização do pedido de restituição 13. COMPROVANTE ANUAL DE RENDIMENTOS PAGOS 13.1 Modelo preenchido 14. MODELO DE DECLARAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL 15. PREENCHIMENTO DE NOTA FISCAL DE SERVIÇOS 1. INTRODUÇÃO Neste procedimento, focalizamos a retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, de acordo com a Lei nº /2003, com as alterações da Lei nº /2005, da Lei nº /2008 e da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, com as alterações da Instrução Normativa RFB nº 765/2007, da Instrução Normativa RFB nº 791/2007 e Instrução Normativa RFB nº 1.151/ PREVISÃO DE INCIDÊNCIA Estão sujeitos à retenção na fonte da CSL, da contribuição para PIS-Pasep e da Cofins os pagamentos efetuados, bem como os pagamentos antecipados por conta de prestação de serviços para entrega futura, por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais. As retenções serão efetuadas sem prejuízo da retenção do IRRF das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas previstas na legislação do Imposto de Renda e aplicam-se também aos 3

5 pagamentos efetuados por: a) associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos; b) sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas; c) fundações de direito privado; ou d) condomínios edilícios (edifícios). Notas (1) Entendem-se como serviços: a) de limpeza, conservação ou zeladoria aqueles de varrição, lavagem, enceramento, desinfecção, higienização, desentupimento, dedetização, desinsetização, imunização, desratização ou outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou áreas de uso comum; b) de manutenção todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação de edificações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações, aeronaves, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou qualquer bem, quando destinados a mantê-los em condições eficientes de operação, exceto se a manutenção for feita em caráter isolado, como mero conserto de um bem defeituoso; c) de segurança e/ou vigilância aqueles que tenham por finalidade a garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de valores e de bens patrimoniais, inclusive escolta de veículos de transporte de pessoas ou cargas; d) profissionais aqueles relacionados no RIR/1999, art. 647, 1º, inclusive quando prestados por cooperativas ou associações profissionais, aplicando-se, para fins da retenção das contribuições, os mesmos critérios de interpretação adotados em atos normativos expedidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para a retenção do Imposto de Renda. (2) As retenções aqui tratadas não se aplicam: a) às entidades da administração pública federal de que trata a Lei nº /2003, art. 34, bem como a órgãos, autarquias e fundações dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e b) aos pagamentos efetuados pelos fundos de investimento autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários CVM. (3) A retenção sobre os serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos e administração de contas a pagar e a receber aplica-se até mesmo quando esses serviços forem prestados por empresa de factoring. (4) A Solução de Consulta Cosit nº 23/2013 a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) esclareceu que, em relação aos pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela remuneração de: a) serviços de protensão, com tensionamento de cabos de aço em pontes, injeção de nata de cimento dentro de bainhas metálicas previamente instaladas em formas, os mesmos estão sujeitos à retenção na fonte da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) de que trata o art. 30 da Lei nº /2003, às alíquotas de 0,65%, de 3% e de 1%, respectivamente, porquanto se tratam de serviços profissionais de engenharia e não se configuram como construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas; b) locação de equipamentos (serviços profissionais - contrato global e destacado), não será exigida a retenção na fonte da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da CSL, quando o pagamento por serviços profissionais relacionados no 1º do art. 647 do RIR/1999 constar de contrato que englobe, cumulativamente, além desta atividade sujeita à retenção, alguma atividade não sujeita à retenção, como o caso de locação de equipamentos. Diferente é a situação em que, pela forma como o contrato foi pactuado, for possível estabelecer especificamente quais parcelas dos pagamentos remuneram os serviços sujeitos à retenção e 4

6 quais se destinam a pagar aqueles não sujeitos. Nesse caso, a retenção é devida somente sobre a parcela que remunera os serviços de protensão. A norma esclareceu, ainda, que os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela remuneração de serviços de protensão, com tensionamento de cabos de aço em pontes, injeção de nata de cimento dentro de bainhas metálicas previamente instaladas em formas, estão sujeitos à retenção na fonte do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de que trata o art. 647 do RIR/1999, à alíquota 1,5%, porquanto se tratam de serviços profissionais de engenharia, e não se configuram como construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas. De outro lado, não será exigido o IRRF quando o pagamento por serviços profissionais relacionados no 1º do art. 647 do RIR/1999 constar de contrato que englobe, cumulativamente, além desta atividade sujeita à retenção, alguma atividade não sujeita à retenção, como o caso de locação de equipamentos. Diferente é a situação em que, pela forma como o contrato foi pactuado, for possível estabelecer especificamente quais parcelas dos pagamentos remuneram os serviços sujeitos à retenção e quais se destinam a pagar aqueles não sujeitos. Nesse caso, a retenção é devida somente sobre a parcela que remunera os serviços de protensão. (5) A Solução de Consulta Cosit nº 28/2013 trouxe esclarecimentos acerca da retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da Cofins, da contribuição para o PIS-Pasep, sobre os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, de que trata o art. 30 da Lei nº /2003, nos casos que menciona: a) compras de materiais e locação de equipamentos: sobre os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela compra de materiais aplicados em obras de reparos em condomínios e por locações de equipamentos a estes condomínios, ou à empresa administradora de condomínios, não é devida a retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, de que trata o art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, com esteio no art. 30 da Lei nº /2003, uma vez que tais dispositivos submetem à retenção apenas aqueles pagamentos para os serviços neles listados; b) mudança na estrutura da edificação: sobre os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela prestação de serviços de reforma de edificações, consideradas como aquelas que alterem a estrutura da edificação, não é devida a retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, de que trata o art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, com esteio no art. 30 da Lei nº /2003, visto não se configurarem serviços de conservação ou manutenção de edificações de que tratam tais dispositivos; c) serviços de manutenção e conservação, sem mudança na estrutura: sobre os pagamentos superiores ao limite de R$ 5.000,00, estabelecido no 3º do art. 31 da Lei nº /2003, efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado por serviços de conservação ou manutenção de edificações, quando não implicarem a alteração da estrutura da edificação e quando tais pagamentos decorrerem de um contrato de manutenção, com ou sem prazo determinado, ou quando os serviços de manutenção ou conservação de edifícios, independentemente de contrato, forem prestados de forma sistemática, a retenção da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep de que trata o art. 1º da Instrução Normativa SRF n 459/2004, com esteio no art. 30 da Lei nº /2003, será obrigatória. Contudo, tais pagamentos não se sujeitam a esta retenção, de acordo com a criterização vazada pelo inciso II do 2º do art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, quando tais serviços de manutenção tiverem caráter isolado, sem um contrato e sem que o serviço seja prestado a essa pessoa jurídica com regularidade ou continuidade, como no caso de um mero reparo; d) locação de mão de obra: sobre os pagamentos superiores ao limite estabelecido no 3º do art. 31 da Lei nº /2003, efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado por locação de mão de obra, a retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, de que trata o art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, 5

7 com esteio no art. 30 da Lei nº /2003, será obrigatória, por expressa disposição do art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004. A condição principal para que se realize essa modalidade de transação é a obrigação assumida pela locadora de contratar empregados, trabalhadores avulsos ou autônomos sob sua exclusiva responsabilidade do ponto de vista jurídico. Apesar de o vínculo empregatício ou de prestação de serviços pelos trabalhadores ser restrito à locadora, os trabalhadores empregados ou contratados ficam à disposição da tomadora dos serviços (ou locatária), que detém o comando determinando as tarefas, fiscalizando a execução dos trabalhos, enfim, controlando o andamento dos serviços desempenhados pelos empregados ou contratados da locadora colocados à sua disposição; e) serviços profissionais - engenharia: sobre os pagamentos superiores ao limite estabelecido no 3º do art. 31 da Lei nº /2003, efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela remuneração por serviços profissionais listados no art. 647 do RIR/1999, a retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, de que trata o art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, com esteio no art. 30 da Lei nº /2003, será obrigatória. Em especial, há retenção sobre a remuneração de serviços profissionais de engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas), caracterizados de acordo com a Resolução nº 218/1973, a qual regula o exercício das profissões de engenheiro, entre outras. (6) A Solução de Consulta Cosit nº 50/2014 esclareceu que: a) os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela remuneração de serviços de consultoria e assessoria, apenas quando forem caracterizadamente de natureza profissional, ou seja, serviços que, por sua natureza, se revelem inerentes ao exercício de quaisquer profissões, sendo irrelevante, na forma do novo disciplinamento legal, que se trate de profissão regulamentada por lei ou não, estão sujeitos à retenção na fonte de contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da CSL de que trata o art. 30 da Lei nº /2003, bem como do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de que trata o art. 647 do RIR/1999 ; b) os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela remuneração de serviços de instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos somente estão sujeitos à retenção de contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da CSL, de que trata o art. 30 da Lei nº /2003, bem como o IRRF, de que trata o art. 647 do RIR/1999, se tais serviços fizerem parte indissociável de serviços ensino e treinamento caracterizadamente de natureza profissional. Diferentemente, não estão sujeitas à retenção de contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, da CSL e do IRRF as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas por serviços de orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza caso se caracterizarem como serviços prestados isoladamente ou passíveis de destacamento no âmbito de um contrato que envolva várias prestações de serviços assemelhados. Isto porque não é lícito ao intérprete ampliar um rol de hipóteses expressamente listado pelo legislador como serviços em relação aos quais os pagamentos se sujeitam à retenção na fonte; c) os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela remuneração de serviços de recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra não estão sujeitos à retenção na fonte de contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, da CSL e do IRRF (à alíquota de 1,5%), por ausência de previsão legal, porquanto não constam do rol do art. 647, 1º, do RIR/1999, ou nos caput deste mesmo artigo ou do art. 30 da Lei nº /2003, bem como por força do art. 53 da Lei nº 7.450/1985 c/c do art. 6º da Lei º 9.064/1995 (art. 651 do RIR/1999 ); d) é ineficaz a consulta formulada na qual a consulente não se afigure como sujeito passivo da obrigação tributária, principal ou acessória, por estar em desacordo com o art. 18, I (c/c 2º, I) da Instrução Normativa RFB nº 1.396/

8 (6) Conforme esclarecido pela Solução de Consulta Cosit nº 100/2014, os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, como remuneração pela prestação de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep. Para fins do disposto no art. 30 da Lei nº /2003, entendem-se como serviços profissionais aqueles relacionados no 1º do art. 647 do RIR/1999, inclusive quando prestados por cooperativas ou associações profissionais, aplicando-se, para a retenção da contribuição, os mesmos critérios de interpretação adotados em atos normativos expedidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para a retenção do Imposto de Renda. Os serviços em obras de terraplenagem, pavimentação, perfurações, desmontes, escavação ou remoção de terras em terrenos urbanos e/ou rurais não se enquadram como serviços de engenharia, para fins do disposto no art. 647 do RIR/1999. As importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas pela execução daqueles serviços não estão sujeitas à retenção na fonte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, salvo quando o pagamento for realizado pelas pessoas jurídicas referidas no art. 64 da Lei nº 9.430/1996 e no art. 34 da Lei nº /2003 (órgãos, autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades da administração pública federal). (7) Conforme esclarecido pela Solução de Divergência Cosit nº 5/2013, não cabe a retenção na fonte da Cofins, nos termos do art. 30 da Lei nº /2003, sobre os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas contratantes a cooperativas de trabalho médico ou às demais pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde, nos contratos de plano privado de assistência à saúde, se o preço do contrato for pré-determinado, em que a contratante paga determinado valor independentemente dos serviços efetivamente prestados, tendo em vista que não há vinculação entre o desembolso financeiro e os serviços executados. Todavia, é cabível a retenção da contribuição sobre os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho médico ou às demais pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde, nos contratos de plano privado de assistência à saúde, na modalidade de custo operacional, ou seja, quando a contratante repassa à operadora do plano o valor total das despesas assistenciais, isto é, paga exatamente pelos serviços médicos efetivamente prestados. (8) Conforme esclarece a Solução de Divergência Cosit nº 24/2014, não cabe a retenção na fonte da contribuição para o PIS-Pasep, nos termos do art. 30 da Lei nº /2003, nos pagamentos efetuados, pelas pessoas jurídicas contratantes, a cooperativas de trabalho médico ou às demais pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde, nos contratos de plano privado de assistência à saúde, se o preço do contrato for prédeterminado, em que a contratante paga determinado valor independentemente dos serviços efetivamente prestados, tendo em vista que não há vinculação entre o desembolso financeiro e os serviços executados. Contudo, cabe a retenção na fonte da contribuição nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho médico ou às demais pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde, nos contratos de plano privado de assistência à saúde, na modalidade de custo operacional, ou seja, quando a contratante repassa à operadora do plano o valor total das despesas assistenciais, isto é, paga exatamente pelos serviços médicos efetivamente prestados. (9) Conforme esclarece a Solução de Divergência Cosit nº 5/2014, que não cabe a retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), de que trata o art. 30 da Lei nº /2003, nos pagamentos efetuados, pelas pessoas jurídicas contratantes, a cooperativas de trabalho médico ou às demais pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde, nos contratos de plano privado de assistência à saúde, se o preço do contrato for predeterminado, em que a contratante paga determinado valor independentemente dos serviços efetivamente prestados, tendo em vista que não há vinculação entre o desembolso 7

9 financeiro e os serviços executados. Contudo, é cabível a retenção da contribuição em relação aos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho médico ou às demais pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde, nos contratos de plano privado de assistência à saúde, na modalidade de custo operacional, ou seja, quando a contratante repassa à operadora do plano o valor total das despesas assistenciais, isto é, paga exatamente pelos serviços médicos efetivamente prestados. (10) A Solução de Divergência Cosit nº 6/2014 esclarece que a contratação de um data center não se caracteriza como uma locação de bem móvel, mas sim como uma típica prestação de serviços. Nesse sentido, sobre as remessas para pagamento dos serviços prestados por data center devem incidir o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), a Cide Royalties e a contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação, nos termos da legislação aplicável. Entende-se que a atividade de prestação de serviço por um data center, tendo em vista sua própria natureza, não é passível de segregação para efeitos tributários entre os equipamentos e a gestão dos serviços de apoio que a compõe, pois estes se subsumem naqueles. A referida norma aduz, ainda, que não se configura a divergência entre a Solução de Consulta Disit nº 99/2013, da 9ª Região Fiscal (Paraná e Santa Catarina) e a Solução de Consulta Disit nº 122/2011, da 8ª Região Fiscal (São Paulo), uma vez que são fundadas em normas jurídicas distintas, conforme determina o art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013. Nesse sentido, a norma concluiu que: a) a Solução de Consulta Disit nº 99/2013 analisa a tributação incidente sobre as remessas para o exterior relacionadas com pagamentos por serviços prestados por datas centeres, cuja base normativa tributária incidente é a seguinte: o inciso I do art. 685, do RIR/1999, com relação ao IRRF, o art. 1º da Lei nº /2004, quanto à Cofins-Importação e ao PIS/Pasep- Importação, e o art. 1º da Lei nº /2000, com relação à Cide Royalties; e b) Solução de Consulta Disit nº 122/2011 trata da tributação incidente sobre pagamentos recebidos por empresa de data center domiciliada no Brasil, cuja base normativa é completamente diversa da norma mencionada na letra "a", que é a seguinte: art. 30 da Lei nº /2003 e o art. 647 do RIR/1999, que dizem respeito ao IRRF, à CSL, à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep. Dessa forma, foi reformada a Solução de Consulta Disit nº 86/2012, da 8ª Região Fiscal (São Paulo), sendo a solução do assunto de que trata substituída pela que é apontada na norma referenciada. No mais, foram mantidas integralmente as soluções de consulta mencionadas nas letras "a" e "b". (Lei nº /2003, art. 30; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.151/2011, art. 1º) 2.1 Dispensa de retenção É dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00. No caso de a pessoa jurídica possuir filiais e qualquer dos estabelecimentos, quer seja a matriz ou filial, efetuar pagamento à mesma pessoa jurídica, no mesmo mês, pela prestação dos serviços previstos no art. 30 da Lei nº /2003, o cálculo das contribuições sociais a serem retidas deverá ser feito pelo total dos rendimentos efetivamente pagos no mês, independentemente de o fato ocorrer na matriz ou na filial, devendo, neste caso, adotar os seguintes procedimentos: a) a cada pagamento a ser efetuado pela matriz ou filial, no mês, à mesma pessoa jurídica, deverão ser somados os valores pagos por todos os estabelecimentos e deverá ser efetuada a retenção sobre o valor total, desde que ultrapasse o limite de R$ 5.000,00; b) havendo mais de um pagamento à mesma pessoa jurídica, no mesmo mês, deverão ser somados, para fins de cálculo das contribuições a serem retidas, os valores pagos por todas as dependências da pessoa jurídica, que já sofreram retenção, e deverá ser deduzido o valor 8

10 retido anteriormente, retendo-se apenas a diferença. Observa-se, todavia, que o recolhimento das retenções deverá obrigatoriamente ser centralizado na matriz, como também a entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), conforme estabelecido no art. 2º, I, da Instrução Normativa RFB nº 1.216/2012. (Lei nº /2003, art. 31, 3º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 1º, 3º; Solução de Consulta Cosit nº 7/2013) 2.2 Mais de um pagamento no mesmo mês Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa jurídica, deve ser efetuada a soma de todos os valores pagos nesse período para efeito do limite de dispensa da retenção. Caso a retenção efetuada seja superior ao valor a ser pago, ela se dará até o limite do valor. (Lei nº /2003, art. 31, 4º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 1º, 4º e 5º) 3. BASE DE CÁLCULO As contribuições tratadas neste texto devem ser retidas sobre a importância total por ocasião do pagamento, ao beneficiário, do rendimento. Não é admitida a exclusão da parcela relativa ao Imposto Sobre Serviços (ISS), mesmo que esteja destacada na nota fiscal de serviços emitida pela pessoa jurídica beneficiária do rendimento. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 2º, caput) 4. PERCENTUAL A SER DESCONTADO O valor da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep deve ser determinado mediante a aplicação do percentual de 4,65% sobre o montante a ser pago, correspondente à soma das alíquotas de 1%, 3% e 0,65%, respectivamente. Notas (1) As alíquotas de 3% e 0,65%, relativas à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep, aplicamse também na hipótese de as receitas da prestadora de serviços estarem sujeitas ao regime de não cumulatividade da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep ou ao regime de alíquotas diferenciadas. (2) É vedada a utilização de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para pagamento de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00. (Lei nº 9.430/1996, art. 67 ; Lei nº /2003, art. 31, 1º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 2º, 1º) 5. RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES TOTAIS OU PARCIAIS No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de isenção ou de alíquota zero de uma ou mais das contribuições ou, ainda, no caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão total ou parcial da exigibilidade de crédito tributário nas hipóteses a que se refere o art. 151, II, IV e V, da Lei nº 5.172/1966 ( Código Tributário Nacional - CTN) ou por sentença judicial transitada em julgado determinando a suspensão do pagamento de qualquer das contribuições de que trata este tópico, a retenção ocorrerá mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção, pela alíquota zero ou pela suspensão. Notas (1) As pessoas jurídicas beneficiárias de isenção ou de alíquota zero devem informar essa condição na nota ou documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, sujeitarem-se à retenção das contribuições no percentual de 4,65%. (2) No caso de suspensão do crédito tributário, o beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que o direito à não retenção continua amparado por medida judicial. (Lei nº /2003, art. 31, 2º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, arts. 2º, 2º e 3º e 10) 9

11 6. CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A RETENÇÃO 6.1 Casos em que não se aplica a retenção da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep Não será exigida a retenção da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep na hipótese de pagamentos efetuados a: a) empresas estrangeiras de transporte de valores; b) pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, em relação às suas receitas próprias. Notas (1) Para fins de dispensa da retenção, as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, a cada pagamento, declaração, em 2 vias assinadas pelo seu representante legal, à pessoa jurídica que efetuar a retenção (ver tópico 15 a seguir). Essa declaração deve ser elaborada na forma da Instrução Normativa SRF nº 459/2004, Anexo I, o qual foi substituído pela Instrução Normativa RFB nº 791/2007. A 1ª via da declaração, arquivada pela pessoa jurídica responsável pela retenção, ficará à disposição da RFB, e a 2ª via deverá ser devolvida ao interessado, como recibo. (2) A Solução de Divergência Cosit nº 36/2008 esclareceu que a prestação de serviços de cobrança extrajudicial, por não caracterizar remuneração de serviços profissionais previstos no 1º, art. 647, do RIR/1999 e, também, por não caracterizar serviço de gestão de crédito, não está sujeita à retenção na fonte da Cofins, do PIS-Pasep e da CSL. (3) Conforme esclarecido pelo Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 38/2011, por não se caracterizarem como serviços profissionais previstos no 1º do art. 647 do RIR/1999, os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas - por conta de serviços de armazenamento, movimentação e transporte de mercadorias, monitoramento da temperatura de contêineres, logística, armazenagem de contêiner, operador portuário (movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário), atividades alfandegadas na zona de embarques de navios e locação de veículos, máquinas e equipamentos - não estão sujeitos à retenção na fonte do Imposto de Renda, da CSL, da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, de que trata o art. 30 da Lei nº /2003. (4) Conforme esclarecido pela Solução de Consulta Cosit nº 49/2013, as receitas decorrentes de agenciamento marítimo, por esse serviço não se constituir em atividade profissional, não se sujeitam à retenção na fonte: a) da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep de que trata o art. 30 da Lei nº /2003 ; e b) do Imposto de Renda na Retido na Fonte (IRRF), com base nos arts. 647 e 651, I, do RIR/1999. A norma esclareceu, ainda, que é ineficaz a consulta formulada na parte em que o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado na Imprensa Oficial antes de sua apresentação. (5) Conforme esclarecido pela Solução de Consulta Cosit nº 6/2014, somente os serviços de medicina prestados por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro estão fora do alcance da incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), de que trata o art. 647 do RIR/1999, bem como da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da contribuição para o PIS- Pasep, de que trata o art. 30 da Lei nº /2003. Por outro lado, os pagamentos relativos a serviços médicos prestados por outras pessoas jurídicas, ainda que nas dependências dos citados estabelecimentos, em virtude de caracterizarem prestação de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção do imposto e das contribuições. (6) A Solução de Consulta Cosit nº 3/2014 esclarece que a disponibilização de rede de telecomunicações para transporte de dados não se caracteriza como prestação de serviço profissional, para fins da retenção do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins. Sendo assim, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela prestação desse tipo de 10

12 serviço não estão sujeitas a essas retenções. (7) Conforme Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 9/2014, não cabe a retenção na fonte do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, nos termos do art. 30 da Lei nº /2003, nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas contratantes a cooperativas de trabalho médico ou odontológico, ou a outras pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, nos contratos de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, se o preço do contrato for predeterminado, caso em que a contratante paga determinado valor independentemente dos serviços efetivamente prestados, tendo em vista que não há vinculação entre o desembolso financeiro e os serviços executados. Todavia, o mesmo não se aplica quando a operadora do plano de saúde ou odontológico efetuar os pagamentos aos fornecedores dos serviços utilizados pelos beneficiários do plano, ocasião em que caberá retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de que trata o 1º do art. 647 do RIR/1999, e das aludidas contribuições. De outra forma, cabe retenção na fonte da CSL, da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, sem prejuízo da retenção do IRRF, nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas contratantes a cooperativas de trabalho médico ou odontológico, ou a outras pessoas jurídicas operadoras de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, nos contratos de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, na modalidade de custo operacional, ou seja, quando a contratante repassa à operadora do plano o valor total das despesas assistenciais, isto é, paga exatamente pelos serviços médicos efetivamente prestados. Porém, o mesmo não se aplica em relação aos serviços de medicina realizados dentro do ambiente físico de ambulatórios, bancos de sangue, casas de saúde, casas de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospitais e prontos-socorros, prestados sob subordinação técnica e administrativa da pessoa jurídica titular do empreendimento. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 765/2007, art. 4º ) 6.2 Casos em que não se aplica a retenção da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep Não será exigida retenção da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, cabendo somente a retenção da CSL, nos pagamentos: a) a título de transporte internacional de valores efetuado por empresas nacionais; b) aos estaleiros navais brasileiros, nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432/1997. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 4º ) 6.3 Caso em que não se aplica a retenção da CSL Não será exigida a retenção da CSL sobre os pagamentos efetuados às sociedades cooperativas, em relação aos atos cooperados, exceto às cooperativas de consumo de que trata a Lei nº 9.532/1997, art. 69. Nota Salientamos que, conforme disposto na Lei nº /2004, art. 39, desde 1º , ficam isentas da CSL as cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica, exceto as cooperativas de consumo de que trata a Lei nº 9.532/1997, art. 69. (Lei nº /2003, art. 32, I; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 5º ) 7. PRAZO DE PAGAMENTO As contribuições retidas sobre os pagamentos devem ser recolhidas de maneira centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica que efetuar a retenção, até o último dia útil da quinzena subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora dos serviços. (Lei nº /2003, art. 35; Lei nº /2005, art. 74) 8. PREENCHIMENTO DO DARF O preenchimento do Darf deve ser efetuado com o CNPJ do estabelecimento matriz da pessoa 11

13 jurídica tomadora dos serviços sujeitos à retenção. Para o recolhimento das contribuições, o Darf deve ser preenchido em 2 vias, indicando-se, no campo 04, o código nas seguintes situações: a) na hipótese de pessoa jurídica contribuinte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS- Pasep, mediante a utilização do código 5952; b) no caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção ou suspensão, total ou parcial, na forma da legislação específica de uma ou mais contribuições, o recolhimento das contribuições não alcançadas pela isenção ou suspensão será efetuado mediante a utilização dos seguintes códigos: b.1) 5987 para a CSL; b.2) 5960 para a Cofins; b.3) 5979 para o PIS-Pasep. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 10) 9. OPERAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO OU DÉBITO Nos pagamentos pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção deve ser efetuada pela pessoa jurídica tomadora dos serviços sobre o total a ser pago à empresa prestadora dos serviços, e o pagamento deve ser realizado pelo valor líquido, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento dos valores retidos à pessoa jurídica tomadora dos serviços. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 8º) 10. DOCUMENTOS DE COBRANÇA QUE CONTENHAM CÓDIGO DE BARRAS Nas notas fiscais, nas faturas, nos boletos bancários ou quaisquer outros documentos de cobrança que contenham código de barras, devem ser informados o valor bruto do preço dos serviços e os valores de cada contribuição incidente sobre a operação. Seu pagamento deve ser efetuado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas à pessoa jurídica tomadora dos serviços. Vale lembrar que o disposto não se aplica às faturas de cartão de crédito. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 9º) 11. TRATAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDAS Os valores da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep retidos são considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições. Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelos beneficiários dos pagamentos, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção. O valor a deduzir, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas. (Lei nº /2003, art. 36; Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 7º) 12. SALDO REMANESCENTE DA CONTRIBUIÇÃO DO PIS-PASEP E DA COFINS RETIDAS NA FONTE 12.1 Restituição ou compensação Caso não seja possível deduzir os valores retidos na fonte a título da contribuição para o PIS- Pasep e da Cofins, dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração, estes poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB, observando-se que: a) fica configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês; b) para efeito da determinação do excesso mencionado na letra "a", considera-se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados naquele mês; 12

14 c) a restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução. (Lei nº /2008, art. 5º, caput e 1º e 2º; Decreto nº 6.662/2008, art. 1º ) 12.2 Restituição ou compensação do saldo dos valores retidos anteriores Desde , o saldo dos valores retidos na fonte a título da contribuição para o PIS- Pasep e da Cofins apurados em períodos anteriores poderá também ser restituído ou compensado com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB. Os valores a serem restituídos ou compensados serão acrescidos de juros equivalentes à taxa Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da retenção e de juros de 1% no mês em que houver o pagamento da restituição ou a entrega da declaração de compensação. Nota A autoridade da RFB tem a competência para decidir sobre a restituição ou compensação das contribuições e poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos comprobatórios do referido direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a realização de diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo, a fim de que seja verificada, mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas. (Lei nº /2008, art. 5º, 3º; Decreto nº 6.662/2008, arts. 2º, 3º e 4º ) 12.3 Formalização do pedido de compensação A compensação será efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação à RFB da declaração de compensação gerada a partir do Programa Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento e da Declaração de Compensação (PER/DCOMP) ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação à RFB do formulário Declaração de Compensação constante do Anexo VII dainstrução Normativa RFB nº 1.300/2012, à qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório Formalização do pedido de restituição A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução, conforme os requisitos previstos no subtópico A restituição será requerida à RFB mediante o Pedido de Restituição ou Ressarcimento, conforme o modelo do Anexo I dainstrução Normativa RFB nº 1.300/2012. (Lei nº /2008, art. 5º ; Decreto nº 6.662/2008 ; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 12, 4º, e 41, 1º) 13. COMPROVANTE ANUAL DE RENDIMENTOS PAGOS As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção das contribuições de que trata este procedimento devem fornecer comprovante anual de retenção à pessoa jurídica beneficiária do pagamento, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente, informando, relativamente a cada mês em que houver sido efetuado o pagamento, conforme modelo constante na Instrução Normativa SRF nº 459/2004, Anexo II: a) o código de retenção; b) a natureza do rendimento; c) o valor pago antes de efetuada a retenção; e d) o valor retido Modelo preenchido Segue modelo parcialmente preenchido com dados hipotéticos do Comprovante Anual de Retenção de CSL, Cofins e PIS-Pasep (Lei nº /2003, art. 30 ). Comprovante Anual de Retenção de CSL, Cofins e PIS-Pasep 13

15 14

16 14. MODELO DE DECLARAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL Pessoa jurídica inscrita no Simples Nacional 15. PREENCHIMENTO DE NOTA FISCAL DE SERVIÇOS A empresa prestadora dos serviços deve informar, no documento fiscal, o valor correspondente à retenção das contribuições incidentes sobre a operação. A obrigatoriedade do destaque das retenções no corpo da nota fiscal se aplica à retenção da parcela destinada à Previdência Social (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, art. 126, e Lei nº 8.212/1991, art. 31, 1º), à CSL, à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep (Instrução Normativa SRF nº 459/2004, art. 1º, 10). Para melhor evidenciação das retenções realizadas, sugerimos o destaque também do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) na nota fiscal, embora não exista disposição legal 15

17 expressa nesse sentido. A título de ilustração, apresentamos, a seguir, um modelo de preenchimento de nota fiscal de serviços, na qual constam os destaques dos valores relativos ao IRRF, à CSL, à Cofins, à contribuição para o PIS-Pasep e ao ISS. Para elaboração do exemplo, foram levadas em consideração as seguintes informações: a) prestação de serviço de limpeza e conservação de bem imóvel por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica (serviço classificado sob o código 7.10 da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003 ); e b) serviço prestado no Município de São Paulo, por empresa domiciliada no mesmo município. Nota fiscal de serviços Legislação Referenciada Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 38/2011 Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 9/2014 RIR/1999 Decreto nº 6.662/2008 Instrução Normativa RFB nº 1.151/2011 Instrução Normativa RFB nº 1.216/2012Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013 Instrução Normativa RFB nº 765/2007 Instrução Normativa RFB nº 791/2007 Instrução Normativa RFB nº 971/2009 Instrução Normativa SRF nº 459/2004 Lei 16

18 Complementar nº 116/2003 Lei nº /2000 Lei nº /2003 Lei nº /2004 Lei nº /2005 Lei nº /2008 Lei nº 5.172/1966 Lei nº 7.450/1985 Lei nº 8.212/1991 Lei nº 9.430/1996 Lei nº 9.432/1997 Lei nº 9.532/1997 Solução de Consulta Cosit nº 100/2014Solução de Consulta Cosit nº 23/2013Solução de Consulta Cosit nº 28/2013Solução de Consulta Cosit nº 3/2014Solução de Consulta Cosit nº 49/2013Solução de Consulta Cosit nº 50/2014Solução de Consulta Cosit nº 6/2014Solução de Consulta Cosit nº 7/2013 Solução de Divergência Cosit nº 24/2014Solução de Divergência Cosit nº 36/2008Solução de Divergência Cosit nº 5/2013Solução de Divergência Cosit nº 5/2014Solução de Divergência Cosit nº 6/2014 FONTE: IOB Fim de Matéria DLPA: DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS - ROTEIRO De acordo com a Lei das S/A, ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, dentre outras demonstrações financeiras, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA. No mesmo sentido ocorre com a legislação do Imposto de Renda, ao exigir do contribuinte do Lucro Real, além do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, a elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Portanto, para atender a legislação societária e tributária, ainda se faz necessária a elaboração desta demonstração financeira, que é objeto de análise do presente Roteiro. O texto encontra-se atualizado à Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG 26 (R1). Sumário Introdução I. Obrigatoriedade II. Objetivo III. Conteúdo IV. Elaboração V. Modelo VI. Origem das informações VI.1 Saldo no início do período VI.2 Ajustes de exercícios anteriores VI.3 Reversões de reservas VI.4 Lucro líquido do exercício VI.5 Transferências para reservas VI.6 Juros sobre o Capital Próprio VI.7 Dividendos distribuídos e por ação VI.8 Substituição pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Referências Introdução De acordo com a Lei das S/A, ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, dentre outras demonstrações financeiras, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA. Em dezembro de 2007 a Lei nº /2007 introduziu alterações na contabilidade brasileira para adaptá-la aos padrões internacionais e determinou, em relação ao Patrimônio Líquido, que a conta Lucros/Prejuízos Acumulados seja dividida, passando a ser apenas Prejuízos Acumulados. Foi criada a dúvida se, com nome referente apenas a lucros comportava somente a conta de Reserva de Lucros, ou seja, o lucro de um exercício não poderia ficar "parado" na 17

19 conta Lucros Acumulados (alínea "d" do art. 178 da Lei /07). Todo resultado positivo da sociedade por ações deve ser destinado, isto é, pago em dividendos ou transferido para reservas próprias de lucros. Não pode mais ficar a conta de Lucros Acumulados com saldo positivo no balanço. Se a conta apresentar de Lucros Acumulados ficar com valor negativo, apresentará saldo zero e seu saldo figurará como Prejuízos Acumulados. Assim, a conta de Lucros Acumulados ou, para as sociedades limitadas de Lucros ou Prejuízos Acumulados continuará acolhendo o resultado do exercício e a contrapartida da constituição de reservas de lucros ou distribuição dos resultados como distribuição de lucros ou de dividendos. Dessa forma, a conta Lucros Acumulados continua existente, podendo ser utilizada no decorrer do exercício social, mas antes do encerramento do exercício deveria ser zerada, em benefício dos próprios acionistas. Nos termos do Pronunciamento CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, no conjunto completo de demonstrações contábeis não mais aparece exigida a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA, mas inclui, dentre outras demonstrações, como regra, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL. Caso as únicas alterações do período sejam compatíveis com lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração utilizada poderá ser a DLPA. Com a finalidade de mostrar as variações ocorridas nas contas que competem a lucros ou prejuízos acumulados, porém, caso haja ocorrência de alguma alteração de capital em moeda corrente, custo atribuído de ativo imobilizado, incentivos governamentais ou qualquer modificação que não limite-se a lucro ou prejuízo acumulado, poderá ser utilizada a DMPL, demonstração mais completa e abrangente, cuja elaboração é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A, poderá nela ser incluída a DLPA. A DMPL, que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro, é uma demonstração mais completa, que busca representar, de forma sumária e coordenada, a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas do Patrimônio Líquido, tais como Capital, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Reservas de Reavaliação, Ações em Tesouraria e Lucros ou Prejuízos Acumulados. Dependendo de suas movimentações as sociedades de pequeno e médio porte poderão optar entre as duas demonstrações. No mesmo sentido é a legislação do Imposto de Renda, ao exigir do contribuinte do Lucro Real, além do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, a elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Portanto, para atender a legislação societária e tributária, se faz necessária a elaboração desta demonstração financeira, que será objeto de análise do presente Roteiro. Fundamentação: Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 26 (R1) - - Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovada pela Resolução CFC nº 1.185/2009, com redação alterada pela Resolução CFC nº 1.376/2011; Lei nº /2007; artigo 186, parágrafo 2º, da Lei nº 6404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas) e art. 274 do Decreto nº 3.000/1999 (Regulamento do Imposto de Renda). I. Obrigatoriedade Como já mencionado, a Lei das S/A (Lei nº 6.404, de )exige, dentre outras demonstrações, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. As companhias obrigadas à elaboração desta demonstração são aquelas alcançadas pela Lei, ou seja, as sociedades por ações, abertas ou fechadas. Também estão ao alcance da Lei das S/A, em decorrência da Lei nº , de , as sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, assim entendia a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 18

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