14º - AUDHOSP ANO 2015

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Transcrição:

14º - AUDHOSP ANO 2015

AUDITORIA ALÉM DA CONTA José dos Santos Águas de Lindoia, 18 de setembro de 2015. jdsantos@prefeitura.sp.gov.br

FALANDO DE CÂNCER

Câncer no Estimativa dos casos novos nos Estados do Brasil, por sexo, 2014 TIPO DE CANCER HOMENS MULHERES Nº de Casos Nº de Casos Todos as localizações 203.930 190.520 Pele não Melanoma 98.420 83.710 Todas as Neoplasias 302.350 274.230 Fonte: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/tabelaestados.asp?uf=br

Estimativas para o ano de 2014 das taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes e do número de casos novos de câncer, exceto pele não melanoma, mulheres

AUDITORIA ALÉM DA CONTA Utilizando um exemplo para reavaliar relações em busca de AUDITORIA E A LINHA DE CUIDADO um melhor resultado

SEÇÃO DA SAÚDE - CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL-1988 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade.

Representação espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2014, segundo Unidade da Federação (neoplasia maligna da mama feminina). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste (71,18/ 100 mil), Sul (70,98/ 100 mil), Centro-Oeste (51,30/ 100 mil) e Nordeste (36,74/ 100 mil). Na região Norte, é o segundo tumor mais incidente (21,29/ 100 mil) http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/sintese-de-resultados-comentarios.asp

A mortalidade por câncer de mama entre as brasileiras de 30 a 69 anos passou de 17,4 por 100 mil habitantes, em 1990, para 20,4 em 2010, o que representa um aumento de 16,7%. É o que mostram os dados da "Síntese de Indicadores Sociais", divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (29). O levantamento é baseado em números da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/11/29/mortalidade-por-cancer-de-mama-aumenta-167-no-pais-aponta-ibge.htm OMS: Mortes por câncer de mama no mundo cresceram 14% em quatro anos Segundo novo relatório, doença foi a principal responsável pelo aumento do número de mortes por todos os tipos de câncer de 2008 a 2012 http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oms-mortes-por-cancer-de-mama-no-mundo-cresceram-14-em-quatro-anos/

Morbidade hospitalar por neoplasia maligna de mama, quantidade de AIH aprovadas, Brasil, 2010 a 2014 43.037 44.062 49.474 54.015 2010 2011 2012 2013 Morbidade hospitalar por neoplasia maligna de mama, valor (R$) das AIH aprovadas, Brasil, 2010 a 2014 98.812.142,22 113.052.602,01 36.772.345,23 39.106.145,54 44.469.151,43 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) - Tabulação em 13/09/2015

Reavaliando as principais ações do sistema de saúde para o enfrentamento do Câncer: Medidas de promoção de saúde; Prevenção; Detecção Precoce; Acesso aos meios de diagnóstico; Acesso oportuno aos tratamentos.

O que é que o sistema de saúde está fazendo em relação às: 1. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE Ações intersetoriais que promovam acesso à informação e ampliem oportunidades para controle do peso corporal e a prática regular de atividade física. Divulgação e comunicação adequadas A redução das dificuldades de acesso aos serviços de saúde para o alcance da cobertura adequada da população alvo, no rastreamento 2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco reconhecidos. Modificáveis: Fatores relacionados ao estilo de vida, como obesidade pós-menopausa, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e terapia de reposição hormonal Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Fonte: Inca

DETECÇÃO PRECOCE 1. Medida do rastreamento RAZÃO ENTRE MAMOGRAFIAS EM MULHERES DA POPULAÇÃO Conceito: Razão entre o número de mamografias por faixa etária realizadas em mulheres e a população feminina nas respectivas faixas etárias Limitação: considera o número de exames realizados na população alvo e não o número de mulheres examinadas Utilidade: Caso seja respeitada a periodicidade recomendada do exame, poderá representar uma aproximação da cobertura do exame na população de 50 a 69 anos. Os resultados refletirão o acerto ou dificuldades do sistema de saúde no combate ao câncer de mama

DETECÇÃO PRECOCE RASTREAMENTO Procedimento no SIGTAP*: 0204030188 MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO Olhar da Auditoria Como está sendo realizado o rastreamento? A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização da mamografia a cada dois anos. Fonte dos dados: SIA/SUS; SISMAMA (Tabuladores: Tabnet/Datasus ou Tabwin) Cálculo: Nº de 0204030188 MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO Nº de MULHERES NA FAIXA ETÁRIA INDICADA PARA O RASTREAMENTO** Está dentro do esperado? Valor 0,5 (Investigar as causas: (falta de oferta; Ação proativa na busca da demanda; dificuldades de acesso, problemas no fluxo de solicitação etc.) *SIGTAP: Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS. **Considerar o número de mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos com assistência por planos privados de saúde?

2. PERCENTUAL DE MAMOGRAFIAS POSITIVAS Conceito: razão entre o número de mamografias segundo a indicação clínica com recomendação para recall (Categoria BI-RADS? 0) e/ou biópsia (Categoria BI-RADS? 4, 5) na faixa etária e o total de exames segundo a indicação clínica na faixa etária Interpretação: Expressa a quantidade de exames que necessitarão de investigação complementar (Categoria BI-RADS? 0) ou investigação diagnóstica (biópsia). a) Percentual de mamografias de rastreamento positivas. Fórmula de cálculo: (Nº de mamografias de rastreamento na faixa etária BI-RADS? 0, 4, 5 X 100) Nº total de mamografias de rastreamento na faixa etária b) Percentual de mamografias diagnósticas positivas Fórmula de cálculo: (Nº de mamografias diagnósticas na faixa etária BI-RADS? 4, 5 X 100) Nº total de mamografias diagnósticas na faixa etária Limitações: Este indicador é influenciado pela correta indicação clínica da mamografia. Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS: Sistema de Informações do Câncer de Mama (SISMAMA).

PERCENTUAL DE MAMOGRAFIAS DIAGNÓSTICAS POSITIVAS CAPITAL/UF % BIRADS 0, 4, 5 -Todas as faixas etárias - 2012 Unidade da Federação Capital Estado Acre 36.45% 34.06% Alagoas 25.00% 28.57% Amazonas 16.33% 16.28% Amapá 28.03% 27.97% Bahia 19.32% 15.30% Ceará 7.44% 14.62% Distrito Federal 11.60% 11.60% Espírito Santo 20.00% 12.36% Goiás 8.33% 10.48% Maranhão*(só três mamografias) 66.67% 30.41% Minas Gerais 13.74% 14.96% Mato Grosso do Sul 27.52% 22.18% Mato Grosso 31.58% 19.39% Pará 38.71% 7.51% Paraíba 29.27% 29.79% Pernambuco 14.74% 14.39% Piauí 30.61% 29.27% Paraná 12.54% 16.89% Rio de Janeiro 31.77% 28.99% Rio Grande do Norte 30.00% 15.00% Rondônia 10.71% 17.07% Roraima 13.67% 13.33% Rio Grande do Sul 11.71% 12.44% Santa Catarina 10.82% 12.20% Sergipe sd 16.67% São Paulo 12.92% 10.27% Tocantins 29.03% 21.56% Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS: Sistema de Informações do Câncer de Mama (SISMAMA).

O QUE ESPERAR? 1. ACESSO AO ATENDIMENTO MÉDICO Procedimento: 03.01.01.006-4 - CONSULTA MÉDICA EM ATENÇÃO BÁSICA CBO: 225250 Médico Ginecologista CBO: 225142 Médico da Estratégia da Saúde da Família Procedimento. - 03.01.01.007-2 - CONSULTA MEDICA EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA CBO*** 225255: Médico Mastologista 2. PROPORCIONAL IDADE ENTRE O Nº DE ULTRASSONOGRAFIAS DE MAMA E O Nº DE RESULTADOS DE MAMOGRAFIAS COM BI-RADS 0 Procedimento. - 02.05.02.009-7 - ULTRA-SONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL -(IR: BPA -I) Fazer a pesquisa/auditoria utilizando dados secundários como indicativo para a ação com dados primários (análise de registros, carta, entrevistas, etc.) *IR = Instrumento de registro no SIGTAP **BPA = Boletim de Produção Ambulatorial : C. = Consolidado e I = Individualizado *** CBO = Código Brasileiro de Ocupações Fonte: SIGTAP/DATASUS

O QUE ESPERAR QUANDO O SISTEMA É EFETIVO? Nº DE PROCEDIMENTOS DE BIÓPSIAS DE MAMA PROPORCIONAL AO NÚMERO DE CASOS BI-RADS 4 e 5. Procedimentos a pesquisar: 02.01.01.060-7 - PUNCAO DE MAMA POR AGULHA GROSSA (IR: BPA I (SISMAMA) e AIH Proced secundário) 02.01.01.056-9 - BIOPSIA/EXERESE DE NODULO DE MAMA - (IR: APAC) 02.03.02.006-5 - EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA BIOPSIA (IR: BPA I. (SISMAMA)) Considerar as punções de mama por agulha fina e exames citopatológicos? Fazer a pesquisa/auditoria utilizando os dados secundários como indicativo para a ação com dados primários (análise de registros, carta, entrevistas, etc.) *IR = Instrumento de registro no SIGTAP **BPA = Boletim de Produção Ambulatorial: C = Consolidado e I= Individualizado *** CBO = Código Brasileiro de Ocupações Fonte: SIGTAP/DATASUS

Correlação entre casos de BI -RADS positivos e Bíópsias de mama São Paulo,faixa etária de 50 a 69 anos, por ano, 2010 a 2012. BI-RADS "Positivos" 2012 2360 Biopsias de mama 2012 1270 BI-RADS "Positivos" 2011 2061 Biopsias de mama 2011 1204 BI-RADS "Positivos" 2010 1688 Biopsias de mama 2010 1134 Fonte: Tabwin Prodam SMS -SP

Acesso ao Tratamento oportuno Fazer uma correlação entre procedimentos cirúrgicos conservadores e radicais para Ca de mama como indicativo para auditoria da qualidade da atenção. Procedimentos realizados (Conservadores) 0410010111 SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA (CID de Câncer de mama)* 0410010120 SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR 0416120040 RESSECCAO DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA COM MARCACAO EM ONCOLOGIA (POR MAMA) 0416120059 SEGMENTECTOMIA/QUADRANTECTOMIA/SETORECTOMIA DE MAMA EM ONCOLOGIA Procedimentos realizados (Radicais) 0416120024 MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA AXILAR EM ONCOLOGIA 0416120032 MASTECTOMIA SIMPLES EM ONCOLOGIA 0410010057 MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA (Casos de Ca de mama tratados em instituições não habilitadas como CACON ou equivalente, o que não permita registrar com o procedimento do subgrupo 16) 0410010065 MASTECTOMIA SIMPLES (Casos de Ca de mama tratados em instituições não habilitadas como CACON ou equivalente, o que não permita registrar com o procedimento equivalente do subgrupo 16) Fonte: SIGTAP/DATASUS

SISTEMAS DE SAÚDE Crises simultâneas dos sistemas de Saúde CRISE DE REGULAÇÃO, CRISE DE FINANCIAMENTO, CRISE DO CONHECIMENTO E CRISE DE VALORES. Contandriopoulos, 1996:

CRISE DE REGULAÇÃO Derivada do confronto de quatro lógicas que permeiam os sistemas de saúde: A LÓGICA DE MERCADO (produtores, fornecedores distribuidores e usuários), que pressionam e demandam por produtos e serviços de modo contínuo e progressivamente crescente. A LÓGICA PROFISSIONAL, pela qual se dá, por motivos diversos (prestígio, lucro, interesse científico), a pressão pela incorporação de novas tecnologias muitas vezes de modo acrítico e sem a devida segurança técnico-cientificamente comprovada. A LÓGICA TECNOCRÁTICA, que tenta imprimir racionalidade ao setor da saúde, defendendo a utilização de critérios de eficácia, eficiência, efetividade e eqüidade à atenção à saúde e aos serviços prestados. A LÓGICA POLÍTICA, que, de forma tecnocrática (atuação do Judiciário, por exemplo) ou de forma partidária (atuação de representantes dos poderes constituídos em prol de seus apadrinhados) forçam a acomodação ou a mudança das políticas públicas legalmente vigentes e também forçam a execução dessas políticas fora dos critérios e parâmetros estabelecidos. Contandriopoulos, 1996:

CRISE DE FINANCIAMENTO Argumento financeiro: gastos sempre maiores do que a produção da riqueza e capacidade de arrecadação no limite? Argumento econômico: despesa com saúde não gera riqueza... CRISE DO CONHECIMENTO Novo conceito mais abrangente de saúde; Influencia dos determinantes para a deterioração e ou melhoria da saúde; O que aprendemos hoje é o que necessitamos para o sistema? O modelo de atenção segmentado e especializado; O conhecimento é acessível à maioria? Há recursos humanos capacitados e suficientes para a demanda do sistema? Contandriopoulos, 1996:

Crise de Valores A ética individual e a ética coletiva Com repercussão do direito individual X direito coletivo; Os valores morais: Respeito; Solidariedade; Justiça social; Liberdade. Compromisso... Contandriopoulos, 1996:

PARA REFLEXÃO E AÇÃO O que é mais importante para o enfrentamento efetivo do câncer e de outras doenças? Em qual nível do sistema são realizadas as principais ações? Qual a tecnologia é necessária para realiza-las com efetividade? A quem interessa manter a situação atual? O que a auditoria e cada um de nós pode fazer para mudar a situação?

Tratamentos cirúrgicos para o Câncer de mama, total, radicais e % de tratamentos radicais sobre o total dos tratamentos, hospitais habilitados, por Estado, 2014. Estado 0416120024 0416120032 0416120040 416120059 Total Radicais % sobre o total SE 75 3 0 9 87 78 90% RO 41 2 2 4 49 43 88% PA 167 16 2 42 227 183 81% PI 67 4 7 11 89 71 80% AM 88 2 16 13 119 90 76% AL 172 6 3 73 254 178 70% DF 120 46 2 70 238 166 70% RR 15 0 4 4 23 15 65% PB 292 8 145 36 481 300 62% RJ 1.063 227 103 739 2.132 1.290 61% CE 377 20 175 106 678 397 59% MT 79 16 9 89 193 95 49% PE 508 41 222 358 1.129 549 49% SP 1.877 312 1.122 1.594 4.905 2.189 45% RS 477 96 189 547 1.309 573 44% SC 310 30 210 276 826 340 41% MS 74 12 10 119 215 86 40% TO 26 3 9 41 79 29 37% GO 164 11 64 289 528 175 33% MA 58 13 22 134 227 71 31% AC 9 0 11 9 29 9 31% PR 669 38 459 1.254 2.420 707 29% ES 160 28 390 188 766 188 25% MG 576 88 818 1.317 2.799 664 24% RN 118 12 188 240 558 130 23% BA 143 24 161 629 957 167 17% Brasil 7.725 1.058 4.343 8.191 21.317 8.783 41%

% de Tratamentos radicais para Câncer de mama sobre o total dos tratamentos, Capital hospitais habilitados, por Capital, 2014 % 280030 Aracaju 90% 110020 Porto Velho 88% 150140 Belém 87% 221100 Teresina 80% 130260 Manaus 76% 270430 Maceió 75% 530010 Brasília 70% 140010 Boa Vista 65% 330455 Rio de Janeiro 61% 230440 Fortaleza 58% 250750 João Pessoa 56% 355030 São Paulo 55% 510340 Cuiabá 54% 261160 Recife 48% 431490 Porto Alegre 47% 410690 Curitiba 46% 500270 Campo Grande 41% 420540 Florianópolis 41% 120040 Rio Branco 31% 172100 Palmas 30% 520870 Goiânia 27% 320530 Vitória 26% 310620 Belo Horizonte 24% 211130 São Luís 22% 240810 Natal 19% 292740 Salvador 12% Média das Capitais 46% Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) Tabulação realizada em 07/07/2015

ARGUMENTOS PARA UM OLHAR ALÉM DA CONTA Percentual do valor dos procedimentos cirúrgicos radicais para câncer de mama sobre o valor total dos tratamentos cirúrgicos, por ano, São Paulo/SP, 2010 a 2014 74% 71% 69% 67% 56% 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: SIH SUS - Tabulação em 13/07/2015

Fonte: Google.com ARGUMENTOS PARA UM OLHAR ALÉM DA CONTA

Obrigado pela oportunidade jdsantos@prefeitura.sp.gov.br