UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A Importância da Psicologia do Esporte em Atletas de Alto Rendimento Camila Helena de Paula Driellen Fernanda Oliveira Isabelle Regina de Lima São José dos Campos/ SP 2013
UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA DO ESPORTE EM ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO CAMILA HELENA DE PAULA DRIELLEN FERNANDA OLIVEIRA ISABELLE REGINA DE LIMA Relatório final apresentado como parte das exigências da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso à Banca Examinadora do curso de Educação Física da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba. Orientadora: Prof. Dra Silvia Regina Ribeiro São José dos Campos/ SP 2013
RESUMO A psicologia do esporte é uma área que visa promover a saúde, a comunicação, as relações interpessoais, a liderança e a melhora do desempenho esportivo. O papel do profissional da psicologia é de extrema importância, pois tem que preparar o atleta para lidar com pressões exigidas para obter bons resultados. Objetivo geral do presente estudo foi avaliar a função da Psicologia do Esporte em atletas de alto rendimento; tendo como objetivo específico, detectar os testes utilizados pela Psicologia Esportiva e suas aplicações praticas para performance dos atletas. Com a realização de uma revisão de literatura, por meio de bases científicas nas bibliotecas digitais verificamos que os testes mais utilizados são: SCAT, CSAI-2, IABB, ESCALA MODELO MULTIDIMENSIONAL DE LIDERANÇA, QMDA, POMS e ACSI-28. Os fatores mais avaliados foram: ansiedade, comportamento agudo diante dos acontecimentos, autoconfiança, humor, agressividade, liderança e motivação. Concluímos que as informações obtidas pelos testes são ferramentas imprescindíveis para o profissional de Educação Física nos períodos de treinamento e competição devendo ser trabalhadas em conjunto, com as habilidades físicas e técnicas. Palavras chave: Psicologia do Esporte, atleta e alto rendimento.
LISTA DE TABELAS Tabela 1: Testes utilizados na psicologia do esporte... 12
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 2 JUSTIFICATIVA... 3 3 OBJETIVO... 4 3.1 Objetivo geral...4 3.2 Objetivo Específico... 4 4 METODOLOGIA... 5 5 REVISÃO DE LITERATURA... 6 5.1 História da psicologia do esporte no mundo e no Brasil... 6 5.2 As contribuições da psicologia do esporte para o atleta de alto rendimento... 8 5.3 O Métodos e aplicabilidade de testes utilizados na psicologia do esporte10 5.4 O Testes utilizados e sua aplicabilidade... 11 5.4.1. Teste SCAT... 13 5.4.2 Teste CSAI-2... 14 5.4.3 Teste IABB... 15 5.4.4 Teste Modelo Multidimensional de Liderança... 16 5.4.5 Teste QMDA... 17 5.4.6 Teste POMS... 18 5.4.7 Teste ACSI-28... 19 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 21 7 CONCLUSÃO... 23 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 24 9 ANEXOS... 30
1 1. INTRODUÇÃO A Psicologia do Esporte é uma área que visa promover a saúde, a comunicação, as relações interpessoais, a liderança e a melhora do desempenho esportivo. A primeira etapa para promover a saúde é ajudar o atleta, a saber, o porquê da modalidade e quais são os seus objetivos em relação a ela. (JORDÃO, 2009). O papel do profissional de Psicologia é de extrema importância, pois deve preparar o atleta para lidar com pressões exigidas para obter bons resultados. Vários fatores podem influenciar o rendimento em competições e treinamentos do atleta, como o estresse, derrotas, pressão psicológica do treinador e da equipe. Um questionamento comum é porque o atleta rende muito com um técnico ou clube e com outro não obtém o desempenho esperado, essa situação pode ser decorrente de falta de preparo psicológico. Segundo Sanagalli et al, (2008), a situação competitiva no esporte pode interferir, tanto negativa quanto positivamente no comportamento do atleta. Isso dependerá das representações sociais do sujeito, do ambiente no qual o mesmo está inserido, de suas condições físicas e emocionais de seu grupo social que percebe os resultados de uma competição e os vivencia juntamente com o atleta. Os atletas de alto rendimento estão sujeitos a situações como vitórias e derrotas, ocasionando variações de humor, exigindo assim um controle emocional para que o fato não interfira no seu rendimento esportivo. (VIEIRA et al, 2008). A falta de preparação psicológica pode ocasionar derrotas inesperadas mesmo o atleta sendo cotado como favorito. (GUAREZI, 2008).
2 Segundo Falcão (2011), a Psicologia do Esporte sozinha não consegue solucionar todos os problemas que podem influenciar a performance da equipe esportiva, devendo trabalhar junto com as demais áreas, como: Nutrição, Fisioterapia, Fisiologia e Medicina. Os testes utilizados pela Psicologia do Esporte são importantes porque através dele pode-se detectar pontos positivos e negativos dos atletas e da equipe, com as informações o trabalho torna-se mais eficiente. Neste sentido, o presente estudo busca a contribuição da Psicologia como componente de uma equipe multidisciplinar para o profissional de Educação Física, frente ao trabalho de alto-rendimento.
3 2. JUSTIFICATIVA A influência dos aspectos psicológicos no desempenho dos atletas vem sendo muito discutida na área do esporte de rendimento. Para avaliação dos estados psicológicos dos atletas, testes vêm sendo utilizados para a análise dos atletas e contribuições para os resultados das competições. Neste sentido o trabalho se justifica pela carência de estudos referentes aos estados emocionais do atleta e para a análise crítica da aplicabilidade dos testes utilizados. Inicialmente no capítulo 1, para entendimento da valorização da Psicologia no âmbito esportivo fizemos uma revisão abordando o contexto histórico da Psicologia do Esporte no mundo e Brasil; no capítulo 2, abordamos as características do atleta de alto-rendimento e as possíveis contribuições das intervenções da Psicologia do Esporte; no capítulo 3, desenvolvemos nosso estudo, identificando e discutindo os métodos e a aplicabilidade prática dos testes utilizados pela Psicologia do Esporte.
4 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo geral Avaliar a função da Psicologia do esporte em atletas de alto rendimento. 3.2. Objetivo específico Detectar os testes utilizados pela Psicologia do esporte, e suas aplicações práticas para a performance dos atletas.
5 4. METODOLOGIA Foi realizada uma revisão de literatura, por meio de bases científicas nas bibliotecas digitais, usando as palavras chaves: Psicologia do esporte atletas testes.
6 5. REVISÃO DE LITERATURA 5.1. História da Psicologia do Esporte no mundo e no Brasil A história da Psicologia do esporte teve inicio na Grécia Antiga, através dos filósofos Platão e Aristóteles que já realizavam estudos sobre a função perceptual e motora do movimento por meio dos conceitos de corpo e alma. Devido a isso a Psicologia geral e esportiva tem a mesma base filosófica. (BARRETO, 2003). Professor Georg W. Fitz em 1891 realizou os primeiros estudos sobre a Psicologia do Esporte e concluiu que a prática do esporte promovia a capacidade de julgamento, habilidade de perceber as condições corretamente e de reagir ao um ambiente mutável. (VIEIRA, 210). Segundo Patrick, (1903) e Hermann, (1921), através do esporte que a mente, o corpo e a alma se reagem em situações reais. Por meio da atividade física não se construía apenas um corpo forte, mas também uma mente forte. (KELLOR, 1908). O primeiro experimento realizado sobre Psicologia Esportiva foi feito pelo psicólogo Norman Triplett em 1898 na Universidade de Indiana EUA, onde ele analisou o treino de um ciclista com a presença de um adversário e a hipótese era que haveria uma influência motivadora, aumentando assim o esforço do atleta. (VIEIRA et al, 2010). Segundo Vieira et al, (2010), Coleman Griffith é considerado o pai da Psicologia do Esporte, por ter criado o primeiro laboratório de Psicologia do Esporte em 1925 na Universidade de Illinois. O objetivo de Coleman era analisar os fatores psicológicos relevantes para o desempenho esportivo. Seus estudos analisavam a aprendizagem, as habilidades motoras e a personalidade. A partir da criação do laboratório a Psicologia foi desenvolvida e
7 pesquisada na prática. Nesse período a Psicologia Esportiva começou a fazer parte da preparação de equipes Olímpicas na Tchecoslováquia. Com as diferenças culturais, cada país destacou diferentes características da Psicologia do Esporte e do Exercício, com isso a Federação Italiana de Medicina Esportiva criou a Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte (ISSP) e em 1966 foi criada a Sociedade Norte Americana para a Psicologia do Esporte e Psicologia da Atividade Física (NASPSPA), ela que realiza os Congressos Internacionais mais importantes da área. No século XX a Psicologia do Esporte não era considerada uma ciência e seus estudos relacionados eram realizados através de jornalistas, professores e dos próprios atletas. Nessa época o controle emocional era mais valorizado que o biótipo, condicionamento físico e as habilidades do atleta. (LEE, 1901). A Psicologia do esporte no Brasil teve inicio através de estudos de João Carvalhes especialista em psicometria, atuou no São Paulo Futebol Clube durante 20 anos e teve participação na comissão técnica da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 1958, onde o Brasil conquistou seu primeiro título mundial. (RUBIO, 1999). Segundo Vieira (2010), a especialidade só foi reconhecida em Agosto de 1962, porém no Brasil a evolução da profissão surgiu de forma rápida decorrente da necessidade de profissionais específicos atuando na área do esporte, uma vez que aplicavam a psicologia clinica. Apesar da importância da presença da Psicologia no meio esportivo, a disciplina Psicologia do esporte não está presente na grade curricular do curso de Psicologia, a especialização só adquirida através de cursos de pósgraduação. (VIEIRA, 2010).
5.2. As contribuições da Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento 8 Atualmente o esporte é considerado uma cultura no Brasil, onde pode ser praticado em diversos locais como: escolas, praças publicas, empresas, academias, clubes e até mesmo em igrejas, asilos e prisões, locais onde antes não havia prática esportiva. Com o crescimento do mesmo, ganhou espaço em diversos meios de comunicação. Para resultados e um treinamento eficiente é necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos, médicos, fisiologistas entre outros, onde todos trabalham visando alta performance dos atletas. Segundo Guarezi (2008), dentro dessa equipe multidisciplinar, o Psicólogo tem a função de: melhorar as capacidades e habilidades psicológicas individuais; o comportamento competitivo; a recuperação; a integração e comunicação social; a criação de um bom estado emocional durante os treinos e competições. Melhorar os pontos negativos e valorizar os pontos positivos são fatores que contribuirão para a melhora da qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas no ambiente esportivo; jogadores, técnico e comissão técnica. O esporte de alto rendimento visa o desenvolvimento de uma melhor performance dos atletas, exigindo somente resultados positivos, quebra de recordes, reconhecimento da mídia e retorno financeiros e com isso passou a ser visto como um espetáculo. (RAMOS, 2009). Para se tornar um atleta é necessário ter talento para o esporte e seguir uma rotina de preparo físico e acompanhamento psicológico. A maioria desses atletas começa ainda criança, abdicando de momentos de lazer, amigos e família e se dedicando exclusivamente ao esporte. (VITAL, 2008). Segundo Tubino (1979) apud Filho (2009), o atleta de alto rendimento que tem uma rotina de competições, realiza treinamentos fundamentais como:
9 Técnico, tático, físico e psicológico e esses fatores são determinantes para o resultado e essa rotina exaustiva de treinamentos pode ocasionar lesões traumáticas. Durante sua carreira esportiva o atleta tende a enfrentar dificuldades como: falta de comunicação dos atletas entre si e com a comissão, falta de apoio (patrocinadores e clubes), estrutura inadequada, pressão da família e falta de objetivos e metas. (PULJAS, 2002). Para Valle (2011), diversos profissionais envolvidos no esporte competitivo, estão reconhecendo a importância da Psicologia esportiva. Hoje em dia os técnicos têm o mesmo acesso as informações, a métodos de treinamento e as tecnologias, tornando assim o nível técnico, tático e físico dos atletas equivalente e o fator psicológico pode ser determinante no resultado. Em uma competição importante, o nível de tensão é alto, pela rivalidade dos adversários e também pelos seus fatores psicológicos que são insegurança, ansiedade, medo e estresse. (LAVOURA et. al, 2008) Um dos fatores que podem contribuir para estresse do atleta é a pressão externa, que vem dos familiares, técnicos, patrocinadores e torcedores. Esse estresse pode ocasionar a síndrome do Burnout que é o esgotamento físico e mental do atleta, além de todos envolvidos (atletas e comissão técnica) (LAVOURA et. al, 2008). Os atletas precisam considerar que as habilidades mentais são como as habilidades físicas comportamentos que precisam ser aprendidos e treinados. (SANTOS,2010). O trabalho psicológico com um atleta de alto rendimento é um fator determinante para se obter um resultado vitorioso, pois através dele o atleta é
10 capaz de reverter uma situação onde apresenta uma inferioridade técnica, tática ou física, conseguindo suportar pressões e escolher o momento adequado de agir e decidir a disputa. (FILHO, 2009). O desequilíbrio psicológico é responsável pelo insucesso esportivo, ele podendo se manifestar antes, durante ou após as competições, desencadeando alguns sintomas da patologia atlética como desinteresse pela prática esportiva, irritação, descontrole, ansiedade e falta de vontade de competir. Esses sintomas podem acarretar o abandono do esporte, por isso a necessidade de tomar uma medida pedagógica como prevenção. (AUGUSTI, 2006). Segundo Scalon et al (2004), considerando a individualidade psíquica e física de cada atleta e um treinamento bem planejado, pode haver uma melhora significativa do rendimento e desenvolvimento de habilidades motoras. O estado psicológico do atleta é fator determinante para o seu máximo rendimento, pois toda ação mecânica relaciona-se diretamente ao estado emocional do indivíduo. (AUGUSTI, 2006). O treinamento psicológico pode ser fundamental para adquirir e manter concentração, estabilidade e controle emocional durante o período competitivo, principalmente em circunstâncias de grande pressão. (SALMUSKI, 2004). 5.3. Métodos utilizados na Psicologia do Esporte Entende-se por métodos: um procedimento a ser seguido para alcançar conhecimentos autênticos, podendo utilizar de instrumentos confiáveis. (GALLIANO, 1979). Segundo Salmuski (2004), os itens que compõem um trabalho psicológico são: definição de metas, controle da ansiedade e do estresse,
11 poder de concentração, alto verbalização positiva, imaginação e visualização, motivação e relaxamento e estratégias de controle da dor. Verifica-se com os resultados deste autor, a interferência e importância da intervenção na área psicológica para a melhoria do desempenho do atleta. Para Vieira et al. (2008), a aplicação da Psicologia do esporte segue em quatro etapas bem definidas que se caracterizam pelo: contato inicial, avaliação psicodiagnóstica, programa de intervenção e avaliação dos resultados. Segundo os autores, o contato inicial consiste na apresentação do profissional de psicologia a equipe que será trabalhada, onde ele irá verificar a necessidade do grupo em estabelecer metas e elaborar um cronograma a ser seguido: com coleta de informações da rotina de treinamento, da periodização e competições a ser disputadas, para realização do seu trabalho. A avaliação psicodiagnóstica é o momento onde o psicólogo terá maior conhecimento dos membros do grupo, avaliando individualmente e grupalmente, aplicando testes, entrevistas e irá observar a conduta do individuo e do grupo nos treinos e campeonatos, consistindo na base para o programa de intervenção. Fundamentado na avaliação diagnóstica, elabora-se um cronograma para execução e intervenção psicológica, baseado na rotina de treinamento da equipe ou atleta. Esse cronograma deverá ser aprovado pela comissão técnica e dirigente para iniciar o trabalho. Durante essa fase o profissional divulga os conceitos psicológicos para o atleta utilizá-los para seus conflitos emocionais. A avaliação dos resultados consiste na análise periódica dos dados obtidos e através dele pode-se chegar a uma resposta para o cronograma e a continuidade do trabalho. (Vieira et al. 2008). 5.4. Testes utilizados e sua aplicabilidade para o atleta Entende-se por teste: Avaliações referentes ao conhecimento, aptidões, competências e exploração de personalidade. (GALLIANO, 1979). Com a revisão na literatura encontramos no nosso estudo, sete testes psicológicos para atletas. Segue abaixo os testes analisados, autores e o fator
12 avaliado, que vem sendo mais utilizados na avaliação de atletas, onde a ansiedade aparece como estado dominante em dois testes, sugerindo ser um estado a ser mais trabalhado nos atletas. Tabela 1: Testes utilizados na Psicologia do Esporte. N TESTES Autor/ano FATOR AVALIADO 1 SCAT Sport Competitive State (Martens, 1983) Ansiedade Anxiety Test 2 CSAI-2- Competitive State Anxiety (Martens, 1990) Ansiedade Inventory 3 IAAB Inventário de Agressão a atlética de Bredemeier (Bredemeier, 1985) Agressividade no esporte 4 Modelo Multidimensional de (Chelladurai, Nível de liderança Liderança 1996) 5 QMDA Questionário de motivação (Serpa et al., Motivação para adesão desportiva 2003) 6 POMS Profile of 7Mood States (Peluso, 2003) Humor 7 ACSI-28 Athletics Coping Skills Iventory (Serpa et al., 2003) Comportamento agudo diante de imprevistos Para investigação dos testes, seguimos nosso estudo na descrição e aplicabilidade prática dos testes psicológicos mais utilizados na área esportiva.
13 5.4.1 Teste SCAT O teste SCAT (Sport Competitive State Anxiety Test), foi criado por Martens em 1977, com objetivo de avaliar a ansiedade do atleta em período pré competitivo. É composto por 15 afirmativas, relacionado ao cotidiano de um atleta, onde seleciona entres as opções: raramente (R), algumas vezes (AV) ou frequentemente (F). O resultado é obtido através da soma dos pontos e analisado através de uma escala que pode variar de 10 a 30 pontos. (SILVA et al, 2009). Estudos de Ferreira, et al, (2010), utilizando o teste SCAT, na análise do estado de ansiedade do atleta em período pré competitivo, verificara-se redução significativa de ansiedade após o término da partida e que jogadoras de voleibol mais jovens apresentam níveis mais altos de ansiedade traçocompetitivo, sugerindo que a ansiedade pode ser modulada pela idade e experiência. Por outro lado, utilizando o mesmo teste, Interdonato et al. (2010), não encontraram escores elevados de ansiedade-traço em atletas infanto-juvenis de diferentes modalidades esportivas coletivas. Estudos realizados por Aplewicz et al (2009), indicaram que a maioria dos atletas escolares praticantes de voleibol possuem um nível médio de ansiedade. Khan, Z. (2011), correlacionando motivação pela competição e ansiedade verificou através do teste SCAT, correlação negativa entre atletas de Badminton. Os resultados encontrados no nosso estudo com a utilização do teste SCAT sugerem que a ansiedade entre atletas pode diminuir com a experiência em treinos e também que a competição pode ser o agente fomentador da ansiedade; neste sentido intervenções são mais necessárias nas categorias de base e em períodos pré-competitivos. (Sport Competitive State Anxiety) Teste em anexo A.
14 5.4.2. Teste CSAI-2 Competitive State Anxiety Inventory, também criado por Martens, constitui-se em 27 questões, divididas em 3 subescalas (ansiedade cognitiva, ansiedade somática e auto-confiança) avaliadas em uma escala likert (escala de resposta psicométrica, usada em pesquisas de opiniões), nas quais o individuo indica quatro graus que correspondem ao seu estado no momento: 1 = nada, 2 = alguma coisa, 3 = moderado e 4 = muito, de acordo com a pergunta. O resultado é obtido através da soma das respostas, com pontuação variando de 9 a 36. (STRAPASSOLA et al, 2009). Estudos realizados por Bocchini et al (2008), onde objetivo foi analisar diferenças no tipo de ansiedade de jogadores titulares e reservas do masculino de futsal, foram verificados três tipos de ansiedade: O cognitivo (estado emocional), somático (respostas fisiológicas) e autoconfiança (segurança em relação ao esporte). Através desses testes os resultados mostraram que os jogadores reservas apresentaram maior ansiedade cognitiva do que os titulares e no fator autoconfiança ambos apresentaram nível elevado. O que sugere o fator emocional como foco a ser trabalhado com os jogadores reservas, uma vez que as condições físicas ou técnicas estão desenvolvidas. No estudo de Pátria (2010), onde o objetivo foi verificar se com o treinamento há uma diminuição da ansiedade pré-competitiva com fatores que possam prejudicar o desempenho de jogadores de futsal durante o jogo. Através dos estudos, pôde-se verificar que a ansiedade pode prejudicar o desempenho dos atletas com menos experiência e tempo de treinamento. Na ansiedade pré-competitiva os jogadores com mais tempo de treinamento tiveram pouca interferência, sendo assim autoconfiança é aumentada somente com muito tempo de treinamento. Sugere-se que intervenções com a autoconfiança durante o treinamento devem ser trabalhadas com jogadores novatos, permitindo maior performance. Raposo et al. (2007), em seu estudo tiveram como objetivo comparar o comportamento de jogadores de futebol Brasileiros de vários níveis competitivo
15 e verificar a intensidade do negativismo, da autoconfiança e também a idade e o tempo de experiência. Através dos resultados pôde-se notar que os jogadores de nível nacional tiveram os valores superiores de autoconfiança e inferiores de negativismo aos níveis regionais. Pode-se verificar que a idade e a experiência dos atletas parece também determinar os níveis de negativismo vivenciados antes da competição, sendo presente uma associação negativa. Os resultados encontrados mostraram que o teste CSAI-2 detectou estados de ansiedade em níveis elevados e baixos, nas situações apresentadas nos testes como titulares e reservas, nível de experiência. E com essas informações facilita o trabalho de toda comissão. Competitive State Anxiety Inventory em anexo B. 5.4.3 Teste IABB Inventário de Agressão à atlética de Bredemeier (1978), foi baseado na definição de Baron (1977), onde é considerado agressão física e intimidação, na proposta de Bredemeier é dividida em agressão hostil e instrumental, a intenção também é avaliada para precisão nos resultados. O teste é composto por itens descritores de condutas agressivas no esporte, com respostas fechadas no formato likert, com três níveis possíveis de avaliação em que o atleta assinala a frequência de ocorrência entre sempre (2 pontos), às vezes (1 ponto) e nunca (0 ponto). (BARTHOLOMEU et al, 2008). Bartholomeu e Machado (2008) desenvolveram estudos utilizando o IABB onde descreve o progresso de uma avaliação da agressividade em atletas de diversas modalidades e não foi identificado diferença relevantes nos fatores (Condutas Intimidativas, Comportamento Agressivo Declarado, Agressividade Encoberta) entre as modalidades analisadas. O resultado dispõe o teste para a utilização em futuros estudos. Vissoci et al (2008), analisaram a relação entre motivação autodeterminada, orientação da prática esportiva e agressão atlética em
16 atletas de voleibol com o mesmo instrumento. Verificaram que a motivação autodeterminada intrinsecamente propicia condutas adequadas para convenções esportivas, assim influenciando no comportamento do atleta e sua relação com adversários, árbitros. O teste IABB identifica o tipo de agressão (hostil e instrumental) e a tendência que o atleta tem em ser agressivo. Verifica-se que o atleta que apresenta uma motivação autodeterminada tem um comportamento adequado para o meio esportivo. Teste IABB em anexo C. 5.4.4 Escala Modelo Multidimensional de Liderança Chelladurai em 1978, criou o Modelo Multidimensional de Liderança, específico para o esporte onde é aplicado em todos os membros da equipe, não somente em um individuo especifico (capitão). O modelo é composto por três dimensões de importância equivalente e três estados de comportamento de liderança: requerida, preferida e real. Como consequência coerente desses comportamentos do líder, o desempenho do grupo e a satisfação dos membros resultam uma liderança eficaz. (ALBA et.al, 2010). No estudo onde foi a avaliada a compreensão que voleibolistas tem sobre a conduta do técnico e sua relação com a performance nos jogos, Brandão e Carchan (2010), utilizaram Escala Multidimensional de Liderança e concluíram que a maneira em que o técnico desempenha sua liderança influencia na performance do atleta nos jogos. Com o mesmo instrumento em uma pesquisa com atletas de ambos os gêneros de basquetebol, Chelladurai e Arnott (1985), certificaram que atletas do masculino priorizam um treino e caráter militar, já as mulheres preferem o estilo democrático. Através dos estudos pode-se observar que a comportamento do líder é decisivo no desempenho da equipe, pois pode ser interpretado de diversas maneiras, influenciando positiva ou negativamente. Atletas do feminino reagem
diferentemente do masculino a comandos. Teste Modelo Multidimensional de Liderança em anexo D. 17 5.4.5 Teste QMDA Serpa e Frias (1990; 1992) apud Rebelo, (2009). Adaptou Questionário de motivação para adesão desportiva (QMDA), através do Questionário de Motivação e Participação (PMQ) Gill et al., 1983, que conservou as intenções e o número de itens. O questionário é formado por 30 itens que identifica 8 tipos de motivação para prática esportiva, utilizando formato Likert crescente de 5 pontos variando 1 = Nada Importante a 5 = Totalmente Importante. O teste tem o objetivo de quantificar dos atletas. (REBELO, 2009). Utilizando o teste QMDA Rebelo (2009), analisou os motivos que levaram estudantes do sexo masculino, a praticarem treinamentos e jogos de futebol regularmente. Na pesquisa observou-se que os praticantes escolheram o esporte por participarem de competições, mas por outro lado o fator divertimento se destacou na pesquisa como mais importante na prática do esporte. Com esses resultados pode se observar que apesar dos praticantes terem um alto teor competitivo eles sentem bem praticando o esporte. Com o mesmo instrumento Pinheiro (2007), averiguou fatores motivacionais que induzem indivíduos a praticarem basquetebol de maneira competitiva em clubes, e verificou que diversos fatores intrínsecos (aprimoramento da técnica, aptidão física, status) e extrínseco (local de treino, materiais esportivos) influenciam um indivíduo a se tornar profissional. Com o teste QMDA podemos identificar os fatores que motivam a prática esportiva. Indivíduos buscam o esporte competitivo por prazer, aptidão física e status. Teste Questionário de motivação para adesão desportiva em anexo E.
18 5.4.6 Teste POMS Perfil do estado de humor (POMS), foi desenvolvida em 1971 por Mc Nair, avalia 6 fatores de estado de humor: tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão mental. É constituido de uma sequência de 65 de adjetivos, o resultado ideal é que o gráfico fique semelhante a um iceberg (Perfil Iceberg). (VIEIRA, 2008). Teste em anexo F. Utilizando teste POMS, Santos et al. (2010), analisou os estados de humor de atletas de basquete que participaram de jogos competitivos, através dos resultados obtidos, verificou-se que os atletas tiveram os estados de humor muito altos no fator fadiga, raiva, depressão e vigor e no fator tensão e confusão mental não tiveram alteração significativas. Com o mesmo instrumento, Santos (2008), teve como objetivo em seu estudo, analisar o estado de humor antes e após os jogos de atletas de futebol de campo durante as competições. Os resultados apontaram que no estado de humor negativo eles tiveram um aumento no segundo jogo e o estado de tensão obteve pouca variação, obtendo uma maior mudança no período précompetitivo, o estado positivo vigor teve um aumento nas duas fases da competição. Macedo (2007), em seu estudo teve como objetivo medir os estados de humor de atletas do Atletismo, momentos antes de competirem em diferentes provas. Os resultados apontaram que não haver diferença no estado de humor dos atletas, nem pelo gênero e nem pela experiência. O teste POMS é importante, pois avalia o estado de humor do atleta. No período pré e pós-competitivo ele pode sofrer alterações como consequência de situações internas e externas (família, comissão técnica, fase do campeonato, adversário). Teste POMS em anexo F.
19 5.4.7 Teste ACSI-28 Questionário de modos de lidar com os acontecimentos (ACSI-28), que tem o objetivo de identificar a reação dos indivíduos e a maneira de lidar com os acontecimentos. O questionário é constituído por 66 itens que avalia diferentes habilidades psicológicas de Copping: Lidar com adversidades, desempenho sob pressão, preparação mental, concentração, livre preocupação, motivação e treinabilidade. É utilizada a escala de Likert que varia de 0 (quase nunca) a 3 (quase sempre). A somatória de cada subescala variam de 0 a 12 pontos, e a escala total, chamada de Recursos Totais de Coping varia de 0 até 84. (COIMBRA, 2011). Estudos realizados por Lehnen et al.(2006), onde o objetivo foi experiências esportivas de uma equipe juvenil masculina de futebol. Através dos resultados pode-se verificar que a equipe teve a confiança e estabelecimento de metas como seu ponto forte. No estudo de Carruzo et al. (2011), o objetivo foi apontar as estratégias de coping usadas pelos atletas de vôlei de praia nas categorias sub-21 e open. Os resultados apontaram que na categoria sub-21 a estratégia mais utilizada foi a treinabilidade, usando os treinamentos para enfrentarem os problemas. Na categoria open as estratégias mais utilizadas foram à confiança e motivação, focadas nas emoções. Nascimento et al.(2010), em seus estudos tiveram como objetivo investigar as estratégias de coping em atletas de futebol de campo das categorias infantil e juvenil e investigar os níveis de estresse pré competitivo. Os resultados o apontaram uma grande diferença entre as categorias infantil e juvenil no fator estresse, indicando a categoria juvenil mais estressado, na estratégia de Coping não foi encontrada diferença significativa entre as categorias, somente nas trocas de posições na categoria juvenil pôde ser verificada uma diferença significativa na estratégia concentração. O teste ACSI-28 identificou a reação dos atletas diante dos fatos e contribuiu para a elaboração de estratégias em diversas situações. Sendo
assim influenciando de forma positiva no comportamento da equipe. Teste ACSI-28 em anexo G. 20
21 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dos estudos percebe-se que o trabalho psicológico com um atleta de alto rendimento é um fator determinante podendo ser superior a uma performance física, técnica ou tática. Por outro lado, o desequilíbrio psicológico é responsável pelo insucesso esportivo, pois pode se manifestar antes, durante ou após as competições, podendo desencadear alguns sintomas da patologia atlética como desinteresse pela prática esportiva, irritação, descontrole, ansiedade e falta de vontade de competir. Esses sintomas podem acarretar o abandono do esporte. Por isso utilizar a Psicologia como medida de prevenção. (AUGUSTI, 2006). Verificamos que as intervenções da área da Psicologia do esporte devam ser valorizadas e consideradas no treinamento do atleta, onde os aspectos emocionais têm grande influência nos treinamentos físicos, táticos e principalmente nas competições. Elas são imprescindíveis para preparar o individuo para diversas situações de dificuldades e adversidades antes, durante e depois de competições. Sendo fatores que contribuem até mesmo em treinamentos. Deve ser um trabalho planejado não só para os atletas, mas também para todos envolvidos no meio do esporte. A atuação do Psicólogo do Esporte é de extrema importância na preparação de um atleta, já que o treinamento não consiste somente na ação tática, técnica e física, mas também psicológico. O atleta bem preparado psicologicamente consegue reverter situações de desvantagem, suportar pressões e tomar decisões determinantes para o resultado final. Os atletas bem preparados psicologicamente têm uma vantagem sobre seus adversários, podendo surpreender até mesmo atletas superiores tecnicamente e fisicamente. A carência do treinamento pode acarretar derrotas inesperadas. A Psicologia do Esporte é um dos elementos determinantes para o sucesso do atleta no esporte.
22 Com referência ao fator ansiedade verificou-se no estudo que a competição pode ser o agente fomentador da ansiedade. Neste sentido intervenções são mais necessárias nas categorias de base e em períodos précompetitivos. Sugere-se que intervenções no que se refere com a autoconfiança durante o treinamento devem ser trabalhadas com jogadores novatos e reservas permitindo maior performance. Verificou-se que o atleta que apresenta uma motivação/autodeterminada tem um comportamento adequado para o meio esportivo. O comportamento do líder é decisivo no desempenho da equipe, e que atletas do feminino reagem diferentemente do masculino a comandos. Pode-se identificar que os fatores que motivam a prática esportiva são prazer, aptidão física e status. E que o estado de humor do atleta, no período pré e pós-competitivo pode sofrer alterações como consequência de situações internas e externas (família, comissão técnica, fase do campeonato, adversário). A elaboração de estratégias em diversas situações adversas devam ser treinadas, influenciando de forma positiva no comportamento da equipe.
23 7 CONCLUSÃO Nossos estudos verificaram que o trabalho psicológico com atleta de alto rendimento pode ser um fator determinante para a performance da equipe. Detectamos sete testes psicológicos utilizados no esporte, onde os fatores mais avaliados foram: ansiedade, comportamento agudo diante dos acontecimentos, autoconfiança, humor, agressividade, liderança e motivação. Concluímos que as informações obtidas pelos testes são ferramentas imprescindíveis para o profissional de Educação Física nos períodos de treinamento e competição devendo ser trabalhadas em conjunto, com as habilidades físicas e técnicas.
24 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBA, G.R; TOIGO, T.G; BARCELLOS, P.F.P. Percepção de atletas profissionais de basquetebol sobre o estilo de liderança do técnico. Rev. Bras. Ciênc. Esporte (Impr.) vol.32 no.1 Porto Alegre Sept. 2010. APLEWICZ. J. G. F; ECAVE. C; GOMES. H. A; LIMA. H. H; LAURINDO. M. A; JUNIOR. G. B. V. Níveis de Ansiedade em Atletas Escolares de Voleibol de Faixa Etária de 15 a 17 anos. Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: 2178-7514 v.1, n. 1, 2009 AUGUSTI, M. Aspectos psicológicos do desporto de alto rendimento. Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo, pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina, 2006. BARON, K. (1977). Human agression. New York: Plenum. BARRETO, J. A. (2003). Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento. Rio de Janeiro: Shape Ed. BARTHOLOMEU.D ; MACHADO. A. A. Estudos iniciais de uma Escala de Agressividade em Competição. Interação em Psicologia, 2008. BOCCHINI. D; MORIMOTO. L; REZENDE. D; CAVINATO. G; LUZ. L. M. R. Analise dos Tipos de Ansiedade entre Jogadores Titulares e Reservas. Conexões, v. 6, p. 522-532, 2008. BRANDÃO, M. R. F; CARCHAN, D. Comportamento preferido de liderança e a sua influência no desempenho dos atletas. Revista Motricidade. Santa Maria da Feira, v. 6, n. 1, p. 53-69. 2010. Disponível em http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/mot/v6n1/v6n1a05.pdf. Acesso em 03 out 2010.
25 BREDEMEIER, B. J. Moral reasoning and the perceived legitimacy of intentionally injurious acts. Journal of Sport Psychology, Champaign, v. 7, no. 2, p. 110-124, 1985. CARUZZO. N. M; AIZAVA. P. V. S; VIEIRA. L. F. Análise das Estratégias de Coping em Atletas de Vôlei de Praia. Universidade Estadual de Maringá UEM Maringá, Paraná Grupo Pro Esporte, 2011. COIMBRA, D. R. Validação do Questionário ATHLETIC COPING SKILLS INVENTORY-28 (ACSI-28) PARA A LÍNGUA PORTUGUESA DO BRASIL. 2001. Chelladurai, P., & Arnott, M. (1985). Decision styles in coaching: Preferences of basketball players. Research Quarterly for Exercise and Sport, 56(1), 15-24. Chelladurai, P. (1996). Leadership in Sport: a Review. International Journal of Sport Psychology, nº 21, pp.328-354. FALCÃO. R. Um pouco sobre Psicologia do Esporte. 2011. FERREIRA, F.C; DE MEDEIROS, A. I., NICIOLI, C. et al. Circuit resistance training in sedentary women: body composition and serum cytokine levels. Appl Physiol Nutr Metab. 35, 163-7, 2010. FILHO, R. A. F; MACCARIELLO. C. A preparação psicológico no esporte de alto nível. Sua importância no desempenho competitivo de lutadores de Mixed Marcial Arts (MMA). Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2009. GALLIANO, A.G.O. Método científico: teoria e prática. SP: Habra, 1979. GIL. D; GROSS J, HUDDLESTLON, S. (1983). Participation Motivation in Youth Sports. International Journal of Sports Psycology, vol XIV, pp 1-14. GUAREZI, G. B. A importância do trabalho psicológico com atletas de alto nível. Criciúma (2008).
Hermann, E. (1921). The psychophysical significance of physical educacion. American Physical Educacion Review, 26, p.283-289. 26 INDORNATO, G. C.; OLIVEIRA. A. C.; JÚNIOR. C. C. L; GREGUOL. M. Análise da Ansiedade Traço Competitiva em Jovens Atletas. Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 8, n. 3, p.1-9, set./dez. 2010. JORDÃO, Ana Paula Martinez. Psicologia do esporte. Disponível em: <www.psicologia.com> Acesso em: 15/08/2012. Kellor, F. (1908). Psychological basis for physical culture. Educacion, 19, p.100-104. KHAN. Z. Sports Achievement Motivation and Sports Competition Anxiety: A Relationship Study. Journal of Education and Practice www.iiste.org ISSN 2222-1735 (Paper) ISSN 2222-288X (Online) Vol 2, No 4, 2011. LAVOURA, N. T; ZANETTI, M. C; MACHADO, A, A. Os estados emocionais e a importância do treinamento psicológico no Esporte. Motriz, Rio Claro, v.14 n.2 p.115-123, abr./jun. 2008. Lee,T. (1901). The record breakers. Munsey's Magazine, 26, p.472-481. LEHNEN. A. M; RODRIGUES. F. R; MARQUES. M. G. ACSI-28: Experiências Esportivas de um Time de Futebol. Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N 100 - Septiembre de 2006 MACEDO. I. O. R; SIMIM. M. A. M. A Utilização do POMS no Monitoramento dos Estados de Humor Antes da Competição nas Diferentes Provas do Atletismo. Cuadernos de Psicología del Deporte 2007. Vol. 7, núm 1. Martens, Vealey, & Burton (1983). Sport Competition Anxiety Test; Form A (SCAT). Champaign, IL: Human Kinetics Publishers.
Martens, Vealey, & Burton (1990). Competitive State Anxiety Inventory-2 (CSAI-2). Champaign, IL: Human Kinetics Publishers. 27 NASCIMENTO JUNIOR J. R. A, GAION P. A, NAKASHIMA F. S, VIEIRA L. F. Análise do estresse psicológico pré-competitivo estratégias de coping de jovens atletas de futebol de campo. R. bras. Ci. e Mov 2010;18(4):45-53. NOCE F, GRECO P, SAMULSKI D. O ensino do comportamento tático no voleibol: aplicação no saque. Revista da APEF- Londrina 1997;12:12-24. PÁTRIA. C. M. Treinamento como Fator de Diminuição da Ansiedade Pré- Competitiva em Jogadores de Futsal. 2010. Patrick, G. T.W. (1903). The psychology of football. American journal of psychology,14, p.104-117. PELUSO, M.A.M. Alterações de Humor associadas a atividade física intensa. Faculdade de Medicina. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, tese de Doutorado, 2003. PINHEIRO. E. M. Aspectos Motivacionais que levam Jovens à Prática do Basquetebol. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE CEFID, 2007. PULJAS, C.; VIEIRA L. F. Análise dos fatores psicológicos que inerferem no comportamento dos atletas de futebol de campo. R. da Educação Física/UEM, Maringá, 2002. RAMOS, R.; ISAYAMA H. F. Lazer e esporte: olhar dos professores de disciplinas esportivas do curso de educação física. Rev. bras. Educ. Fís. Esp. v.23 n.4 São Paulo dez. 2009. RAPOSO. J. C; COELHO. E. M; MAHL. A. C; FERNANDES. H. M. F; Intensidade do Negativismo e Autoconfiança em Jogadores de
28 Futebol Profissionais Brasileiros. Motri. v.3 n.3 Santa Maria da Feira jul. 2007. REBELLO, G. M. MOTIVAÇÃO: um estudo realizado com a equipe de futebol masculino da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009. SALMUSK, D. M. Suporte psicológico aos atletas brasileiros durante as Olimpíadas de Atenas 2004. Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. SANAGALLI, A.; MATIAS, S.T. Estados de Humor em Atletas de Voleibol Feminino. Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC/ SC/ Brasil, 2008. SANTOS, A. Psicologia do Esporte. Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC SP, 2010. SANTOS. C. Relação dos Estados Transitórios de Humor com a Performance em Competição de Futebol de Campo da Cidade de Pouso Alegre/ MG. Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 6, ed. especial, p. 596-608, jul. 2008. SCALON, R. M; MONTEIRO Z. R. Treinamento psicológico e técnicas para a melhora da motivação de atletas. Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N 118 - Marzo de 2004. SERPA, S.; ALVES, P.; BARREIROS, A. Versão portuguesa da Sport Motivational Scale (SMS) e da Sport Academic Scale (AMS): processos de tradução, adaptação e fiabilidade. [Tese de Doutorado - Laboratório de Psicologia do Desporto Faculdade de Motricidade Humana]. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa; 2003. SILVA, V. S.; SOUZA, I.; ROCHA, P. E. C. P. Características antropométricas e psicológicas competitiva de jovens praticantes de
atletismo associadas ao desempenho motor. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ(Brasil), 2009. 29 STRAPASSOLA, L.; RUSCHEL, C.; KREBS, R. J. ESTUDO DA ANSIEDADE E DA MOTIVAÇÃO DE ATLETAS INFANTO-JUVENIS DE NATAÇÃO. 2009. VALLE, M. P. Águas Abertas e Psicologia: algumas considerações. 2011. VIEIRA, F. L.; VISSOCI, N. R. J.; OLIVEIRA, P, L.; VIEIRA, L. L. J. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO ESPORTE, Psicologia em Estudo, Maringá, 2008 VIEIRA, F. L.; VISSOCI, N. R. J.; OLIVEIRA, P, L.; VIEIRA, L. L. J. PSICOLOGIA DO ESPORTE: UMA AÉREA EMERGENTE DA PSICOLOGIA, Psicologia em Estudo, Maringá, 2010. VISSOCI. J.R. N; VIEIRA. L.F; OLIVEIRA. L. P; VIEIRA. J. L. L. Motivação e Atributos Morais no Esporte. R. da Educação Física/UEM Maringá, v. 19, n. 2, p. 173-182, 2. trim. 2008 VITAL, E. Vida de atleta não é fácil. 2008. blog da comunicação < http://www.blogdacomunicacao.com.br/vida-de-atleta-nao-e-facil/> 08/11/2012. < http://conceito.de/teste> 20/11/2012.
30 9 ANEXOS ANEXO A QUESTIONÁRIO DO TESTE SCAT
ANEXO B 31
32 ANEXO C TESTE IABB
ANEXO D 33
ANEXO E 34
35 ANEXO F TESTE POMS
ANEXO G 36