INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18

Documentos relacionados
INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JULHO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JANEIRO/19

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JULHO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS NOVEMBRO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - DEZEMBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Conjuntura e perspectiva: Indústria de Máquinas e equipamentos

Balanço do Primeiro Semestre de 2009 Setor da Borracha Rio Grande do Sul

Sede Nacional. Sede Nacional - SP

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

SONDAGEM INDUSTRIAL DE SC Agosto de 2015

Resultados de Junho de 2014

Atividade industrial acentua queda em dezembro

Faturamento da indústria recua 4,3% em janeiro

DESEMPENHO DA INDÚSTRIA CATARINENSE EM 2009

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos BENS DE CAPITAL NOVEMBRO DE 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas positivas ainda não se refletem na situação corrente

I Resultado Nacional. Sindipeças Abipeças Relatório da Pesquisa Conjuntural

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL. Setembro/2012 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL. Presidente Carlos Heinen

SONDAGEM ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA. Fevereiro, 2016

Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP

M rço o / Ind n i d cado d r o Fi F esp p de d Pe P rspe p ctivas de d Ex E po p r o tação P od o u d t u os o Ind n u d s u trializado d s o

CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015

Índice de Confiança avança em agosto

Atividade industrial recua em outubro

Clima Econômico da América Latina piora com expectativas menos favoráveis

São Paulo, 13 de setembro de 2012

I Resultado Nacional. Sindipeças Abipeças Relatório da Pesquisa Conjuntural

DESEMPENHO DA INDÚSTRIA NO MUNDO

I Resultado Nacional. Sindipeças Abipeças Relatório da Pesquisa Conjuntural

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013

INDX registra alta de 1,09% em Julho

Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO

Destaques. Julho: Janeiro-Julho: 12 meses (Agosto-Julho):

Panorama Setorial 1T18

Panorama Conjuntural do Segmento de Etiquetas Adesivas

Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas. Jun/2018

O clima econômico na América Latina é o pior desde julho de 2009

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

I Resultado Nacional. Sindipeças Abipeças Relatório da Pesquisa Conjuntural

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico.

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Fevereiro 2015 São Paulo, 19 de Março de 2015 FEVERE REIRO REGISTRA O MENOR VALOR PARA AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DESDE JANEIRO DE 2010.

I Resultado Nacional. Sindipeças Abipeças Relatório da Pesquisa Conjuntural

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3o. Trimestre 2012

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

O INDX apresenta alta de 3,62% em dezembro

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

JANEIRO , , ,8 FEVEREIRO

Transcrição:

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18

RESUMO DE DESEMPENHO Agosto 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 7.259,86 49.705,61 +6,4 +11,9 +5,9 Receita líquida interna 2.604,67 25.581,35-36,8-29,3-7,8 Consumo aparente 8.482,90 66.185,51-17,2 +7,8 +10,3 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 1.184,60 6.660,72 +68,5 +41,6 +18,0 Importação 1.312,13 9.828,09-6,1 +19,8 +18,3 Saldo -127,53-3.167,38-81,6-50,7 +18,9 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 299,902 295,104 +0,6 +3,7 +1,3 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2

RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes 14 12 10 8 6 4 2 Mês / Mês anterior = +6,4% Mês / Mês do ano anterior = +11,9% Acum. ano / Acum. ano anterior = +5,9% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) No mês de agosto, a receita líquida do setor ficante de máquinas e equipamentos registrou crescimento de 6,4% em relação ao mês imediatamente anterior e de 11,9% em relação ao mesmo mês de 2017. Contribuiu para o crescimento deste mês o forte aumento das exportações. No mercado interno houve queda nos investimentos em máquinas e equipamentos. Com este resultado, no ano (ago/18), o setor passou a acumular crescimento de 5,9%. Até o mês de ho o crescimento era de 5%. 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3

R$ bilhões CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média 2010-13 vs 2017 e 2018 12 10 8 6 4 11,39-36,3% em relação da média 2010-2013 7,26 6,49 Média 2010-2013 2017 2018 fev mar mai jun ago set nov dez O comportamento das vendas durante o mês de agosto de 2018 seguiu a curva de sazonalidade do setor. O crescimento observado fez com que as vendas chegassem a R$ 7,3 bilhões, 12% superior ao mesmo mês de 2017, mas ainda 36% inferior ao valor alcançado durante o período précrise, cuja receita média era de R$ 11 bilhões. A expectativa é que nos próximos meses o setor mantenha o seu desempenho padrão, isso o levaria a encerrar o ano com uma taxa de crescimento ao redor de 7%, a primeira após 5 anos consecutivos de queda. Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4

EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +68,5% Mês / Mês do ano anterior = +41,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = +18,0% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 MM3 Mensal As exportações de máquinas e equipamentos registraram forte crescimento em agosto/18 (+68,5%). Este crescimento foi influenciado pela comercialização de produtos classificados em três NCM, que juntas representaram 88% do crescimento das exportações realizadas no mês. Na comparação interanual, o crescimento de 41,6% foi influenciado pelos mesmos itens. No ano (-ago/18), o resultado foi de crescimento de 18% em comparação com igual período do ano anterior. 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5

EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável 66,7 602,5 8,3% O resultado do mês agosto foi influenciado : Máquinas para bens de consumo Componentes p/ a ind. de bens de capital ABIMAQ Máquinas para logística e construção civil Infraestrutura e indústria de base -28,3 56,5 20,3 18,6 68,5 18,0 17,6 12,5 278,6 417,4 8,4% 22,2% 100% 32,6% 11,9% - no grupo de Máquinas para petróleo e energia renovável pelas exportações de tubos utilizados em oleodutos e gasodutos (US$79 milhões); - no de Máquinas para bens de consumo pelos aparelhos e dispositivos para tratamento térmico de matérias (US$ 167 milhões); - e no de Infraestrutura e indústria de Base pelos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos (US$ 176 milhões). Máquinas para agricultura Máquinas para a indústria de transformação -10,4 35,3 0,0 41,8 9,8% 6,8% No ano, o único grupo setorial a registrar queda em relação ao período o anterior foi o ficante de máquinas para indústria de transformação que recuou 10% no ano. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. -100-50 0 50 100 150 200 250 300 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6

EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 38,8 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 23,4 19,0 15,1 22,4 15,9 20,4 17,7 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17,8 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Grupos -Ago/2018 -Ago/2017 Var. % TOTAL GERAL 6.661 5.646 18,0 1 América Latina 2.587 2.524 2,5 Mercosul 1.292 1.182 9,3 2 Estados Unidos 1.558 1.115 62,8 3 Europa 1.491 916 39,8 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. As exportações para América Latina e Mercosul, voltaram a apresentar resultado positivo em 2018 (-ago) devido à exportação do equipamento para tratamento térmico de matérias para a Argentina no valor de US$ 167 milhões ocorrida no mês de agosto. No desempenho anual a maior contribuição para o crescimento continua vindo dos Estados Unidos e dos países europeus que ampliaram suas compras no Brasil em 52,2% e 42,2% respectivamente neste ano (ago) em relação a 2017. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística

IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -6,1% Mês / Mês do ano anterior = +19,8% Acum. ano / Acum. ano anterior = +18,3% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 MM3 Mensal Em agosto houve queda de 6,1% nas importações em relação às do mês de ho, mas crescimento em relação ao mesmo mês de 2017 (+19,8%). O que levou o resultado do ano (-ago) a um crescimento de 18,3% em relação a 2017. Este forte aumento das importações veio como reflexo das encomendas realizadas entre o final de 2017 e início de 2018, período cujo desempenho da economia sinalizava uma saída mais rápida da crise. O pouco dinamismo no mercado interno, entretanto, põe em dúvida a continuidade deste aumento. 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8

IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para agricultura Máquinas para bens de consumo Máquinas para logística e construção civil ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação Infraestrutura e indústria de base Máquinas para petróleo e energia renovável Componentes p/ a ind. de bens de capital -9,3-3,2-23,2-6,1-16,2 38,8 28,8 22,3 18,3 5,7 17,2 14,2 17,1 13,9 10,0 81,4 3,8% 19,0% 14,1% 100% 22,4% 11,7% 0,7% 28,3% Em agosto de 2018, houve queda nas importações de máquinas e equipamentos direcionadas aos seguintes mercados: Agricultura, Bens de Consumo, Logística e Construção Civil e Indústria de Bens de Capital (componentes). E forte crescimento no mercado de Petróleo e Energia Renovável (+81,4%), este último em função da aquisição de tubos para oleodutos e gasodutos vindos da Alemanha. No ano (-ago), o aumento da entrada de máquinas e equipamentos no Brasil ocorreu em todos os setores e elevou sua participação no mercado doméstico para 61%. -50-25 0 25 50 75 100 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9

PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Ranking (peso) No ano (-ago), a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade, continuou sendo China. Alemanha 18,3% 16,8% 1.º 2.º 3.º As máquinas de origem chinesa representam hoje 18,3% do total das importações realizadas em 2018, um aumento na participação em 8,9 p.p. em 10 anos. Itália 15,6% Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje ocupam a segunda colocação com 16,8% do total. Japão China 8,0% 6,9% 5º 6º A Alemanha também perdeu um pouco da sua participação e foi para a terceira posição entre as origens, com 15,6% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Coréia do Sul 2,7% 7.º Itália e Japão que ocupam a 4º e 5º posição, respectivamente, vem apresentando crescimento no mercado brasileiro. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10

CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -17,2% Mês / Mês do ano anterior = +7,8% Acum. ano / Acum. ano anterior = +10,3% 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 O mês de agosto de 2018 interrompeu os consecutivos crescimentos observados desde o final do 1.trimeste, ao registrar retração no consumo aparente de máquinas e equipamentos no país (-17,2%). Houve queda tanto na aquisição de máquinas produzidas localmente como importadas. Em função disto, no ano (ago/18) os investimentos em máquinas e equipamentos, registraram pequena desaceleração, a taxa de crescimento recuou de 10,7% para 10,3%. O alto índice de ociosidade da economia, combinado com crédito caro e o elevado grau de incertezas político e econômica, continua dificultando a retomada dos investimentos no país. 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11

NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%) CARTEIRA DE PEDIDOS Em meses para atendimento 80 70 5,29 80% NUCI Carteira de Pedidos 78% 3,10 65% 76,6 9 8 7 6 5 4 3 O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos manteve no patamar observado em ho (76,6%). Em relação ao nível médio utilizado em 2017, o setor está 3,2 pontos percentuais acima, em razão, principalmente, do aumento das atividades produtivas de bens seriados direcionados ao mercado externo. A carteira de pedidos que vinha sinalizando recuperação também recuou no mês de agosto. 60 Carteira de pedidos -2,9% s/ ho de 2018 2,09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2 1 0 O que levou a carteira de pedidos a um desempenho pior daquele observado das vendas é a baixa atividade nos setores de infraestrutura e indústria de base, cuja carteira tradicionalmente de 8 meses recuo para sua metade em 2018. Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12

EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +0,6% Mês / Mês do ano anterior = +3,7% 380 360 340 320 300 280 260 240 220 200 299,9 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de agosto/18 com 299,9 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,6%, em relação ao mês de ho de 2018 que já havia crescido 0,8%. Em relação ao mês de agosto de 2017 também houve melhora no quadro de pessoal (+3,7%) em resposta ao aumento da produção e das vendas, principalmente direcionadas para o mercado externo. No ano o setor ampliou o seu quadro de pessoal em quase 10 mil pessoas. 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13

Obrigado!