CONSUMO APARENTE DE AÇO NO BRASIL DEVE VOLTAR AO PATAMAR DE

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Transcrição:

Aço AÇO BRASIL ABRIL I N F O R M A 28ª 28EDIÇÃO ABRIL 2015 CONSUMO APARENTE DE AÇO NO BRASIL DEVE VOLTAR AO PATAMAR DE 2007 O consumo aparente de aço no País deve fechar o ano de 2015 com queda de 7,8% em relação a 2014, atingindo 22,7 milhões de toneladas, patamar próximo ao registrado em 2007, segundo previsões do Instituto Aço Brasil. As vendas internas tem queda prevista de 8,0% este ano, atingindo 19,1 milhões de toneladas. As importações deverão atingir 3,7 milhões de toneladas, representando queda de 6,3%. Apesar das condições adversas do mercado internacional, as exportações deverão atingir 13,5 milhões de toneladas, representando 38,1% a mais do que no ano passado, basicamente face às remessas de semiacabados. Estes números são reflexo da deterioração do cenário político-econômico nacional e da contínua perda de competitividade sistêmica que atinge a indústria brasileira do aço assim como também seus principais setores consumidores. Custo de energia elétrica, elevada carga tributária, custo do capital, cumulatividade de impostos e cambio são alguns dos fatores que impactam a competitividade da indústria de transformação brasileira. Mantidas essas condições, as usinas brasileiras de aço continuarão a ter dificuldades na competição com importados e na exportação, fazendo com que permaneçam operando com baixo nível de utilização de sua capacidade instalada. A mudança desse cenário representa um grande desafio, devido às assimetrias competitivas e as questões conjunturais, como o fraco desempenho da economia do País e a existência de grande excedente de capacidade instalada de produção de aço no mundo, que subiu para a ordem de 700 milhões de toneladas, segundo dados da Worldsteel Association. Todas essas questões serão debatidas durante o 26º Congresso Brasileiro do Aço & ExpoAço, de 12 a 14 de julho, no Transamerica ExpoCenter, em São Paulo. Coletiva de imprensa realizada no Aço Brasil dia 01/04/15. Jornalistas dos principais veículos presentes.

26º CONGRESSO BRASILEIRO DO AÇO & EXPOAÇO 2015 Maior evento nacional da cadeia produtiva do aço, o 26º Congresso Brasileiro do Aço & ExpoAço 2015, realizado pelo Instituto Aço Brasil, será realizado em São Paulo, entre os dias 12 e 14 de julho, no Transamerica Expo Center. No evento de 2015 a novidade será o Espaço Conhecimento, com palestras gratuitas para os visitantes. Haverá ainda para expositores e patrocinadores uma sala de negócios. Na grade principal, especialistas nacionais e internacionais debaterão temas como As grandes questões da Indústria Mundial e Brasileira de Aço, Aço e Economia Verde, entre outros. Destaque para a palestra de Haiyan Wang, economista e sócia do Instituto China-Índia, que fará Conferência Especial sobre China Ameaças e Oportunidades. Professora adjunta de estratégia na INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Negócios), escreve para uma coluna da Bloomberg BusinessWeek e para blogs da Harvard Business Review. Confira a entrevista concedida ao Aço Brasil Informa. 1 A China domina hoje vários setores mundialmente. Ainda assim, a senhora prevê oportunidades para outros produtores de aço, em particular o Brasil? R: Sendo a segunda maior economia do mundo, a China hoje corresponde a 12% do PIB global e se tornou sem dúvida um player mundial importante em diversos setores, especialmente na indústria e na construção de infraestrutura. No setor siderúrgico, a China produz e consome quase metade do aço de todo o mundo. Em comparação, o Brasil é responsável por pouco mais de 2% da produção mundial de aço bruto. A desaceleração do crescimento do PIB na China veio em conjunto com a redução da demanda de aço. A capacidade mundial excedente, principalmente na China, achatou os preços internacionais do aço, pressionando todos os produtores, inclusive brasileiros. O cenário para a indústria siderúrgica brasileira ainda é de queda, considerando as previsões do FMI de baixo crescimento do PIB - abaixo de 1% em 2015 e de 1.5% em 2016. Nos próximos anos, a China deverá investir parte significativa dos US$ 3.8 trilhões de suas reservas cambiais em projetos de construção de infraestrutura no exterior. O novo Banco de Desenvolvimento (o chamado BRICS Bank) estabeleceu um capital de $100 bilhões dedicados, principalmente, ao financiamento de projetos de infraestrutura para nações em desenvolvimento, inclusive o Brasil. Os Presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff acordaram que os dois países podem juntar esforços para a construção de ferrovias no Brasil visando reduzir déficit de infraestrutura. As siderúrgicas brasileiras poderão certamente se tornarem fornecedores preferenciais para projetos de infraestrutura no país. 2 Quais são os planos da indústria siderúrgica chinesa para aprimorar suas técnicas de produção em resposta a preocupações ambientais? R: O décimo-segundo plano Quinquenal que finaliza este ano estabeleceu objetivos claros, incluindo: 2

- redução do consumo de energia por unidade de valor industrial agregado de 18%; - redução de emissões de CO2 de 18%; - o consumo energético para produção de cada tonelada de aço deverá ser menor que 580 kg de carvão padrão; - a utilização de água nova para a produção de cada tonelada de aço deverá ser menor que 4 metros cúbicos. Nos últimos anos, a indústria siderúrgica chinesa aumentou significativamente os investimentos em economia de energia, proteção ambiental e reutilização e reciclagem de resíduos. O desenvolvimento de tecnologias-chave está focado em alternativas à rota alto forno-aciaria e na produção limpa de aço. 3 O excedente global de aço é um sério problema no mundo todo. A China está fazendo algo para minimizá-lo? siderúrgicas responsáveis por 50% da produção total de aço do país até 2010 e por 70% até 2020. A realidade vem sendo exatamente o contrário. Ao invés de se tornar mais consolidada, a siderurgia chinesa está se tornando mais fragmentada, estando longe de atingir o objetivo de ter as 10 maiores siderúrgicas responsáveis por 60% da produção ao final do décimo-segundo plano quinquenal (2011 2015). No ano passado, a China reduziu sua capacidade de produção de aço em 31 milhões de toneladas. O governo chinês deve lançar as diretrizes para um novo plano de ação em Junho. O plano de ação determinará o corte de 80 milhões de toneladas da capacidade de produção de aço ao longo dos próximos três anos, reduzindo o número de siderúrgicas para 300, sem nenhum crescimento no consumo de energia até 2017, e reduzindo significativamente as emissões de poluentes. R: O governo chinês há muito tempo reconhece os sérios problemas de excedente de capacidade na indústria siderúrgica. A baixa utilização da capacidade, de cerca de 70%, a feroz concorrência entre as empresas, mal pagando os custos, desperdícios de energia e poluição ambiental vem prejudicando a siderurgia chinesa por mais de uma década. Em 2005, o governo lançou a Política para Desenvolvimento do Setor Siderúrgico que estabeleceu como objetivo ter 10 principais empresas Haiyan Wang - Sócia-diretora do China India Institute 26ª EDIÇÃO & ExpoAço 2015 12 a 14 de Julho de 2015 Transamerica Expo Center São Paulo 3

Empresários e trabalhadores se unem A participação da indústria de transformação no PIB que, na década de 80, era de 35% despencou para 12% em 2014. A gravidade da situação levou à união de empresários e trabalhadores que estruturaram a Coalizão Indústria - Trabalho para a Competitividade e o Desenvolvimento. O lançamento do movimento foi no dia 06/04, no Anhembi, em São Paulo, e reuniu cerca de duas mil pessoas. Na ocasião foi apresentado o manifesto Em Defesa da Indústria e do Emprego. 42 entidades patronais da indústria da transformação de segmentos diversos e quatro Centrais Sindicais de Trabalhadores participaram do movimento, cujo objetivo é apresentar e discutir propostas que viabilizem a retomada da competitividade da indústria nacional. Jornalistas dos principais veículos de comunicação estiveram presentes no evento. Empresários e trabalhadores unidos em lançamento da Coalizão Indústria- Trabalho, no Anhembi - São Paulo. Usiminas é finalista de prêmio do setor automotivo Realizado pela revista Automotive Business, o Prêmio REI reconhece projetos inovadores para o mercado automobilístico A Usiminas é uma das finalistas da 5ª. edição do Prêmio REI Reconhecimento à Excelência e Inovação, realizado pela revista Automotive Business. O objetivo da premiação é destacar o desempenho e as realizações de profissionais e empresas da cadeia automotiva. A Usiminas concorre na categoria Insumos, com o case Desenvolvimento do aço Dual Phase 1000. O resultado será divulgado em junho, em São Paulo. Para a Usiminas, ser um dos finalistas do Prêmio REI é o reconhecimento de um trabalho que é fruto da dedicação de vários profissionais em prol de um produto diferenciado para o mercado nacional. Excelência e inovação são características que a empresa prioriza. Já de longa data a Usiminas é referência no desenvolvimento de aços para a indústria automotiva. O DP 1000 se destaca por ser um aço com ultra-alta resistência mecânica e sua aplicação está diretamente ligada à segurança e a redução de peso do veículo, exigências essas impostas ao setor automotivo nos dias de hoje. O uso intensivo de aços de alta e ultra-alta resistência tem sido uma das frentes de atuação do setor para atingir esses objetivos. ArcelorMittal promove treinamento sobre eficiência energética nas indústrias A ArcelorMittal Brasil se juntou às principais siderúrgicas do País e aos governos do Brasil e dos Estados Unidos na busca da eficiência energética no setor produtivo. De 17 a 20 de março, a ArcelorMittal Tubarão - autossuficiente em energia - sediou o encontro, que reuniu 40 profissionais de empresas diversas como Aperam, Gerdau, Vale, Votorantim, CSN e Thyssen, além de professores de universidades brasileiras. O evento é fruto do convênio de cooperação tecnológica celebrado entre os governos dos Estados Unidos e do Brasil, por meio do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) e do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, respectivamente. 34

% ESTATÍSTICA A produção brasileira de aço bruto em março de 2015 foi de 2,8 milhões de toneladas, queda de 7,4% quando comparada ao mesmo mês em 2014. Em relação aos laminados, a produção de março, de 2,3 milhões de toneladas, apresentou crescimento de 0,1% quando comparada com março do ano anterior. Com esses resultados, a produção acumulada nos três primeiros meses de 2015 totalizou 8,4 milhões de toneladas de aço bruto e 6,6 milhões de toneladas de laminados, aumentos de 0,7% e 4,4%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2014. Quanto às vendas internas, o resultado de março de 2015 foi de 1,9 milhão de toneladas de produtos, alta de 1,3% em relação a março de 2014. As vendas acumuladas em 2015, de 5,2 milhões de toneladas, mostraram queda de 5,3% com relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar das condições adversas do mercado internacional, as exportações de produtos siderúrgicos em março atingiram 1,0 milhão de toneladas, no valor de 673 milhões de dólares devido, principalmente, às remessas de semiacabados. Com esse resultado, as exportações até março de 2015 totalizaram 2,8 milhões de toneladas e 1,8 bilhão de dólares, representando um crescimento de 39,5% em volume e um aumento de 21,6% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. No que se refere às importações, registrou-se em março o volume de 299 mil toneladas (US$ 306 milhões) totalizando, desse modo, 995 mil de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, alta de 13,5% em relação ao mesmo período de 2014. Cabe ressaltar que, diferentemente das exportações, o grande volume de importações de produtos siderúrgicos (990 mil toneladas) é de laminados. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em março foi de 2,2 milhões de toneladas, totalizando 6,1 milhões de toneladas no período de janeiro a março de 2015. Esses valores representaram alta de 0,5% e queda de 2,7%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior. 3.300 3.100 2.900 2.700 2.500 2.300 Produção de Aço Bruto MÊS 2014 2015 J 2.752 2.985 Unid.:10 3 t J F M A M J J A S O N D 2015 2014 F 2.622 2.667 M 2.991 2.768 A 2.789 - M 2.873 - J 2.721 - J 2.958 - A 2.958 - S 2.892 - O 3.051 - N 2.677 - D 2.628-12-14 JULHO TRANSAMÉRICA EXPOCENTER SÃO PAULO 26ª EDIÇÃO 2 0 1 5 RESERVE O SEU ESPAÇO! (21) 3445-6307 eventos@acobrasil.org.br 3 6 Instituto Aço Brasil Telefone (21) 3445-6300 www.acobrasil.org.br acobrasil@acobrasil.org.br