PROJETO DE BOVINOCULTURA DE LEITE



Documentos relacionados
Demonstração da viabilidade econômica da produção de carne, em pastagens irrigadas com Pivot Central Valley.

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO

O LEITE NOS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Capítulo XV Custos e Rentabilidade

DESAFIOS DA PECUÁRIA LEITEIRA

Produção de Leite a Pasto

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS

UHE TIJUCO ALTO BLOCO III PESQUISA DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIAS

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU MONTA NATURAL

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de

Eficiência no uso da terra: um dos caminhos para alcançar maiores rentabilidades

Ano V - Edição 34 Agosto 2014

Elaboração e Análise de Projetos

2 Planilha para Cálculo do Custo de Produção de Leite na Agricultura Familiar

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA*

Sistemas de Produção de Leite Prof. Geraldo Tadeu dos Santos

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca.

A visão da Indústria de Insumos. FEICORTE 22 DE JULHO 2007 Sergio Carlo Franco Morgulis ASBRAM

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem.

EMATER PARANÁ CONDOMÍNIOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: UMA PROPOSTA DE MELHORAMENTO GENÉTICO EM BOVINOS DE LEITE NO MUNICÍPIO DE TOLEDO PR.

Cana-de-açúcar na alimentação de vacas leiteiras

CUSTO DE PRODUÇÃO DE LEITE DA EMBRAPA E O PREÇO DO LEITE

Custo de Produção do Milho Safrinha 2012

SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE LEITE EM UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE MIRAGUAI - RS

PRODUÇÃO ECONÔMICA DE SILAGEM 2º Dia de Campo de Ovinocultura Pedro Canário/ES 29/11/14

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34%

Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES NA PRODUÇÃO DE LEITE

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

Comunicado Técnico 01

Med. Vet. Avelino Murta

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento

Fortalecimento da cadeia produtiva do leite Elizabeth Nogueira Fernandes Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81%

Avaliação de Investimentos

RENOVAÇÃO DE PASTAGENS COM PLANTIO DIRETO

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES

Instalações para Bovinos de Corte. Profa. Dra. Letícia Ane Sizuki Nociti

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico

SIMPOSIO DE GADO LEITEIRO RIBEIRÃO PRETO SP AGO/2013

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Comunicado Técnico 06

JUSTIFICATIVA DO EVENTO

ÍNDICE MITSUISAL A SUA NOVA OPÇÃO COM QUALIDADE

A PRODUCAO LEITEIRA NOS

financeira na ovinocultura de corte

Cana-de-Açúcar + Ureia. Volumoso de baixo custo para o rebanho na seca

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Aspectos Gerais e Agronômicos. Silagem de Milho na Bovinocultura Leiteira 05/04/2013. Silagem de Milho Aspectos Gerais

ÍNDICE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO... 2 COMO MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE...3. Resfriamento do leite...3. Higiene na ordenha...4. Controle de Mastite...

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA


A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO

Universidade Federal de Uberlândia

Pesquisa Operacional. 4x1+3x2 <=1 0 6x1 - x2 >= 20 X1 >= 0 X2 >= 0 PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção

ENCONTRO MICRORREGIONAL DO AGRONEGÓCIO DO RIO DOCE

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi.

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Estimativas dos custos de produção da atividade leiteira nos municípios assistidos pelo Programa Mais Leite.

Mestiçagem das vacas e rentabilidade da produção de leite 1

UM NOVO FOCO NA GESTÃO DAS CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO

INSTRUÇÔES PARA PREENCHIMENTO

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

A IMPORTÂNCIA DE UM BOM PROJETO NA PECUÁRIA DE CORTE. A idéia de projeto, em qualquer atividade econômica é bastante elástica. Em geral um projeto é

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras

Um projeto de curral para o manejo de bovinos de corte: reduzindo os custos e melhorando o bem estar animal e a eficiência do trabalho.

1. Planilha: Indicadores de Desempenho da Propriedade Leiteira (IDPL)

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DO MANEJO DE VACAS LEITEIRAS EM PRODUÇÃO

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa

Produzir Leite é Bom Negócio? Alto Paranaíba. Sebastião Teixeira Gomes

Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR)

Gestão na Suinocultura Com Foco na Produtividade

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro

Profa. Dra. Alda Lúcia Gomes Monteiro Disciplina de Ovinocultura 2013

Para produzir leite de boa qualidade, observe as seguintes sugestões:

FAZENDA PARENTE. Iguatu - CE

Exemplo de análise coletiva

Ponto de Corte do Milho para Silagem

GESTÃO DA PROPRIEDADE COMO EMPRESA RURAL E VIABILIDADE REAL DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS CASO PROPRIEDADE MONTE BELO (PEROBAL - PR)

Implantação de tecnologia na atividade leiteira com acompanhamento zootécnico e financeiro

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR)

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Desempenho da Agroindústria em histórica iniciada em Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Transcrição:

PROJETO DE BOVINOCULTURA DE LEITE RESUMO DA PROPOSTA Este projeto tem o objetivo de implantar a atividade leiteira, levando em consideração as características físicas da propriedade, a aptidão do produtor para a atividade e sua capacidade de gerenciamento, além das favoráveis características de mercado para o produto, na região. INTRODUÇÃO Como o leite é um produto que vem sofrendo um crescente aumento em seu consumo e de sus derivados, além da recente liberação do seu preço e a concorrência que este produto apresenta hoje com o mercado externo, gerou-se recentemente, um aumento muito grande de tecnologia, o que se bem aplicado, pode gerar renda satisfatória ao empreendedor. Desta forma, apresentamos este projeto de pecuária leiteira que visa uma produção diária de 1200 Kg, com um rebanho de 75 vacas holandezas, alimentadas basicamente com forragens e grãos, de forma a otimizar seu potencial produtivo. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA O projeto deverá ser implantado em local de relevo plano a levemente inclinado, permitindo a mecanização em sua maior parte, também apresenta água em quantidade e qualidade satisfatórias. Para isso será utilizado uma área total de 32.8 ha. O leite será vendido para a FUNARBE, que se localiza no município de Viçosa sendo, transportado em caminhão tanque, que recolherá o leite na propriedade, inicialmente a cada dois dias. As vacas de descarte e novilhas não selecionadas para reposição do plantel, serão vendidas a produtores de toda a região. DESCRIÇÃO DO SISTEMA TÉCNICO No período das águas será utilizado pastejo rotacionado em capim tanzânia e Tifton 85 para alimentação do rebanho, utilizando concentrado para a suplementação. No período das secas será fornecida uma suplementação volumosa a base de cana com uréia e silagem de milho, além do concentrado. Durante todo o ano será fornecido sal mineral a todas as categorias, ficando este, disponível em cocho coberto. SUB-DIVISÃO DA PROPRIEDADE Cana-de-açúcar O canavial constará de uma área de 4.5 ha, com produtividade estimada em 80 ton/ha. Milho para silagem A área plantada com milho, constará de 6.6 ha, com uma produtividade estimada de 45 ton/ha/ano.

Capim tanzânia A área cultivada com capim tanzânia, destinada ao pastejo rotacionado, constará de 12.5 ha, com uma lotação prevista de 6 vacas/ha. Tifton 85 A área de Tifton 85 será de 6.5 ha, que será utilizada por animais jovens e um pasto maternidade, sendo a área dividida em 4 piquetes. PERFIL DO ADMINISTRADOR O produtor reside na propriedade e possui outras atividades, alheias às agrícolas, na zona urbana do mesmo município, nas quais tem demonstrado grande habilidade na utilização de técnicas administrativas, podendo-se inferir, que este terá plena capacidade, desde que com o auxílio de um técnico especializado na área, para tomar decisões que sejam mais adequadas aos interesses da empresa, sendo este, um fator que nos permite implementar técnicas mais sofisticadas e trabalharmos com uma maior escala de produção. ORÇAMENTAÇÃO PARA 10 ANOS DO PROJETO Descrição Coef. (Anos) Área (ha) Total anual Total Máquinas e Equip. 1 19790,00 19790,00 Construções 1 22517,00 22517,00 Insumos 10 44715,00 447150,00 Animais 1 113050,00 113050,00 M.D.O. 10 9750,00 97500,00 Cana-planta 1 4,50 838,90 3775,05 Cana-soca 9 4,50 130,40 5281,20 Tanzânia (Implant.) 1 12,50 700,56 8757,00 Tanzânia (Manut.) 9 12,50 347,60 39105,00 Tifton 85 (Implant.) 1 6,50 355,33 2309,65 Tifton 85 (Manut.) 9 6,50 292,00 17082,00 Milho 10 6,60 634,28 41862,48 Medicamentos 9 2890,00 26010,00 Total R$ 844189,38 2

ORÇAMENTO DOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Descrição Tipo/Marca Quant. Valor unit. Valor Total Ordenhadeira Alfa Laval 1 7000.00 7000.00 Ensiladeira Nogueira 1 1900.00 1900.00 Tanque de expansão ETSCHEID 1 9000.00 9000.00 Botijão de sêmen Volta 20 1 800.00 800.00 Geladeira 215 L/Consul 1 390.00 390.00 Carroça completa 1 600.00 600.00 Bomba de água 3/4 de pol. 1 100.00 100.00 Total 19790.00 CONSTRUÇÕES Descrição Quant Unid. Valor unit. Valor total Sala de ordenha e anexos 45.00 M 2 155.56 7.000.00 Currais de volumoso 700.00 M 2 11.43 8.000.00 Curral de Espera 60.00 M 2 5.00 300.00 Galpão/Depósito 36.00 M 2 15.00 540.00 Cercas Elétricas 6550.00 M.Lin 0.34 2227.00 Cercas de Arame Farpado 4200.00 M.Lin 1.00 4200.00 Casinhas 10 unid 25.00 250.00 Total 22.517.00 3

ANIMAIS Descrição Quant. Valor unit. Valor total Vacas em lactação 60 1500,00 90000,00 Vacas secas 15 1500,00 22500,00 Rufião 1 300,00 300,00 Animal de carroça 1 250,00 250,00 Total 113050,00 INSUMOS Descrição Quant./ano Valor unit. Valor total Concentrado 20% PB. 109500 0,25 27375,00 Concentrado 16% PB 47450 0,22 10439,00 Uréia pecuária 2800 0,37 1036,00 Sulfato de Amônio 300 0,30 90,00 Sal mineral 4200 0,60 2520,00 Sêmen (doses) 155 20,00 3100,00 Material p/ I.A. 155,00 Total 44715,00 MÃO-DE-OBRA Descrição Quant. Valor unit. Total do mês Total do ano 1 homen/400 L. leite 3 250,00 750,00 9750,00 CONSIDERAÇÕES SOBRE O RISCO DA PROPOSTA A atividade leiteira tem passado, nos últimos anos, por uma série de mudanças, tais como: liberação do preço do leite; implantação da coleta à granel; menores perdas para o produtor, no preço recebido pelo leite, ao final do mês, decorrente da estabilização da economia e maior abertura para o comércio internacional. Mesmo com algumas variáveis, que a princípio são prejudiciais para o produtor, é hoje, considerada uma atividade segura, uma vez que seu produto é de fácil comercialização, além de possuir renda mensal. Sendo a atividade leiteira, também uma atividade agrícola, está sujeita, como as demais, às variáveis climáticas que podem, algumas vezes, influenciar de forma negativa em seu desempenho. Tendo em vista esta característica, o projeto foi elaborado de forma a sobrepuj m todas as medidas acima, sendo adotadas, grande parte do sucesso da atividade, dependerá da eficiência administrativa do produtor e sua capacidade de absorver novas tecnologias ao longo dos anos. 4

ESTUDO DE MERCADO Tendo em vista que a região de Viçosa possui uma série de propriedades leiteiras, o mercado fornecedor de insumos já possui uma grande diversidade de produtos capazes de suprir a maior parte das necessidades da empresa. As novilhas e vacas, em sua maioria de descarte serão absorvidas por produtores da região, que ainda possuem um nível tecnológico inferior ao desta propriedade e estão dispostos a melhorar cada vez mais o seu rebanho. MERCADO FORNECEDOR INSUMOS Adubos Calcário Defensivos agrícolas Uréia pecuária Sal mineral Concentrado Medicamentos Materiais para inseminação LOCAL DE AQUISIÇÃO Casa da Terra (Viçosa-MG) Casa da Terra (Viçosa-MG) Casa da Terra (Viçosa-MG) Casa Agrícola (Viçosa-MG) Casa Agrícola (Viçosa-MG) Casa Agrícola (Viçosa-MG) Casa do Fazendeiro (Viçosa-MG) Fornecedor da AG-Brasil MERCADO CONSUMIDOR: Leite Animais de descarte FUNARBE (Viçosa-MG) Produtores da região e casas de carnes PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE VENDAS Leite: A produção de leite será em torno de 1200 litros diários, estável durante todo o ano, sendo coletado pelo caminhão tanque a cada dois dias, hoje a um valor de R$ 0.22 por litro. Animais de descarte: Os animais descartados anualmente serão 14 vacas e 11 novilhas não selecionadas para a reposição do plantel, que serão vendidas no 2 0 ano do projeto e 13 vacas e 13 novilhas a partir do 3 0 ano do projeto. 5

CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA Ano 0: junho - dezembro: Construção de toda infra-estrutura do projeto: currais, sala de ordenha e anexos, depósito e cercas convencionais. setembro/outubro: Implantação de: canavial, capim tanzânia, Tifton 85 e milho para silagem. novembro/dezembro: Construção das cercas eletrificadas. dezembro: Aquisição de máquinas, equipamentos e animais. 6

FLUXO DE CAIXA Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 SAÍDAS Máquinas e Equipamentos 19.790,00 Construções 22.517,00 Insumos 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 44.715,00 Animais 113.050,00 M.D.O. 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 9.750,00 Cana-planta 838,90 Cana-soca 130,40 130,40 130,40 130,40 130,40 130,40 130,40 130,40 130,40 130,40 Tanzânia (Implant.) 700,56 Tanzânia (Manut.) 347,60 347,60 347,60 347,60 347,60 347,60 347,60 347,60 347,60 347,60 Tifton 85 (Implant.) 355,33 Tifton 85 (Manut.) 292,00 292,00 292,00 292,00 292,00 292,00 292,00 292,00 292,00 292,00 Milho 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 634,28 Medicamentos (3% renda leite) 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 2.890,00 TOTAL DAS SAÍDAS 157.886,07 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 58.759,28 ENTRADAS Leite 102.656,2 102.656,25 102.656,25 102.656,25 102.656,25 102.656,2 102.656,25 102.656,25 102.656,25 102.656,25 5 5 Novilhas 9.966,67 9.966,67 9.966,67 9.966,67 9.966,67 9.966,67 9.966,67 9.966,67 9.966,67 Vacas 7.433,33 7.433,33 7.433,33 7.433,33 7.433,33 7.433,33 7.433,33 7.433,33 7.433,33 TOTAL DAS ENTRADAS 102.656,2 5 120.056,25 120.056,25 120.056,25 120.056,25 120.056,2 5 120.056,25 120.056,25 120.056,25 120.056,25 TOTAL DO FLUXO DE CAIXA -157.886,07 43.896,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 61.296,97 VPL (12%) R$154.392,65 Preço R$0,2500 TIR 33,94% Quantidade 410.625,00 TRC 2 anos e 10 meses Vaca R$7.433,33 Relação B/C sem taxa 1,59 Novilha R$9.966,67

CONCLUSÃO Com base nos dados de análise financeira, podemos fazer uma avaliação do desempenho econômico do projeto. Serão analisados os quatro critérios básicos, para avaliação da viabilidade do projeto. A RLT, a relação B/C (sem taxa) e o TRC são critérios que não levam em conta a variação da moeda. O tempo de retorno do capital esperado é de 2 anos e 10 meses. Esse dado apresenta, com quanto tempo, pagaremos o investimento, a partir do qual só tenderá a haver lucros. Esse critério mostra que o projeto é interessante, tendo em vista que este tempo não é muito longo. O VPL (12%) apresenta o valor de R$ 154.392,65 e como é um valor positivo, indica que, em primeira instância, o projeto é viável, pois as receitas cobriram seus investimentos e gastos, e superaram a rentabilidade em relação ao mercado financeiro. Porém, não bastam somente este critério para uma boa análise financeira. O valor presente já dá uma boa visão da viabilidade em comparação a outras atividades ou investimentos que poderiam ser efetuados ao invés deste. O seu valor é obtido através da soma das receitas líquidas, descontando-se a capitalização correspondente a cada período. Foi utilizada uma taxa de capitalização de 12% ao ano. Assim sendo faremos uma análise mais realista dos lucros. O outro critério utilizado é a taxa interna de retorno (TIR), critério que leva em conta a variação do valor da moeda, durante o horizonte de investimento do projeto. Este é o critério mais importante a ser considerado. Ela representa o retorno do capital aplicado, ou seja, a quantia recebida em função do capital aplicado ou investido. A taxa de retorno do projeto foi de 33,94 %, representando o retorno percentual do capital investido. Este valor é considerado bom, principalmente se tratando desta atividade, nos dias de hoje. Com base nesta breve avaliação, chegamos à conclusão que o projeto é viável, quando se analisa deterministicamente, apresentando o retorno financeiro esperado. Fazendo-se a avaliação de risco do projeto observa-se que o projeto é de baixo risco uma vez que a TIR mínima é de 19,86 %, o que dá margem de segurança para se implantar o projeto, considerando a taxa de juros atual (12%). O projeto possui maior sensibilidade às mudanças de preço do leite e em segundo à quantidade produzida. A venda de novilhas e vacas não possuem grande influência na rentabilidade do projeto. BIBLIOGRAFIA: Vale, S. M. L. R. do; Moura, A D. de; Costa, F. A. da; Apostila de Administração e Desenvolvimento Rural. Gomes, S. T; A Economia do Leite. Campos, O. F.; Lizieire, R. s.; 500 Perguntas 500 Respostas de Gado de Leite.

MEMÓRIA EXPLICATIVA Instalações Currais de volumoso, em número de quatro, calçados, cercados por cinco fios de arame liso, com mourões a cada dois metros, um bebedouro e um saleiro para cada dois currais, ficando estes na cerca divisória e extremidades opostas. O fornecimento de alimento será em cocho coberto. Cada curral terá uma porteira de acesso e saída para o pastejo rotacionado. Curral de espera calçado, cercado por cinco fios de arames liso, com mourões a cada dois metros, bebedouro e porteiras de acesso a sala de ordenha e ao curral de volumoso. Sala de ordenha coberta com telhas de barro, piso cimentado, cercado por paredes de alvenaria pelos quatro lados a uma altura de 1.5m à exceção da parede divisória com a sala de leite, e capacidade para oito vacas. A entrada é pelo curral de espera e a saída para o curral de volumoso. Anexos à sala de ordenha(sala de leite, escritório, banheiro) e depósito com paredes de alvenaria e piso de cimento liso, cobertos com telha de barro. Cercas convencionais: quatro fios de arame farpado e estacas de quatro em quatro metros com balancins intermédiarios. Cercas eletrificadas: um fio de arame liso a 80cm do solo para vacas e para as novilhas à 40cm e 80cm, todos com estacas a cada 15 metros, dividindo os pastejos rotacionados. Máquinas e equipamentos Ordenha do tipo espinha de peixe da Alfa Laval Agri, com capacidade para ordenhar quatro animais simultaneamente. Ensiladeira tipo EN 6600, da Nogueira, utilizada para picar cana no período da seca. Para todas as operações desde o plantio até a colheita do milho será contratado o serviço de terceiros. Tanque de expansão de 3000 litros para coleta que será feita a cada dois dias e um acréscimo de 20% como fator de segurança. Botijão de sêmen com capacidade para 200 doses. Forragens Cana-de-açúcar Mediante cálculos da análise de solo distribuir 2.0 ton/ha de calcário, seguido de aração, gradagem e sulcação (35 cm de profundidade) respectivamente. Distribuir 400 Kg/ha do adubo 08-28-16 no sulco de plantio, além de 15 Kg/ha de Sulfato de Zinco, os sulcos serão espaçados de 1 metro. As mudas serão distribuídas duas a duas por sulco de plantio no sentido pé com ponta, picadas em toletes de 30-40cm e coberta com camada de terra de 10cm. O controle de plantas daninhas, a ser realizado no ato do plantio, será feito com uma aplicação de 4.0 L/ha do herbicida DMA. 9

Será realizada adubação de cobertura com 300 Kg/ha de sulfato de amônio e 70 Kg/ha de cloreto de potássio e controle de ervas daninhas com capina manual, assim que se julgar necessário. A cana será utilizada picada, distribuída no cocho à vontade para os animais no terceiro estágio de lactação e novilhas a partir dos 3 meses de idade. Deverá haver suplementação com 1% de uréia + sulfato de amônio (9:1). Capim tanzânia: Mediante cálculos de análise de solo, distribuir 1.15 ton/ha de calcário, seguido de aração e mais 1 ton/ha, seguido de gradagem. Distribuir 500 Kg/ha de superfosfato simples distribuídos junto a 20 Kg de sementes/ha, sendo realizada uma leve compactação, para um melhor contato da semente com o solo. Logo após, será distribuído 120 Kg/ha de cloreto de potássio e 100 Kg de Sulfato de amônia e 15 Kg de Sulfato de Zinco Será realizada adubação de cobertura com 600 Kg/ha de Sulfato de amônia, sendo a aplicação realizada, preferencialmente com o solo úmido, para evitar perdas por volatilização, principalmente do nitrogênio. A manutenção dos piquetes de Tanzânia será feita anualmente, com uma aplicação de 1000 Kg de Sulfato de amônia, 180 Kg de Cloreto de Potássio. O pastejo rotacionado será utilizado pelas vacas em lactação no primeiro dia de pastejo e pelas vacas secas e novilhas nos últimos 60 dias antes do parto, no segundo dia, com o objetivo de fornecer a forragem de melhor qualidade para as vacas que estão em produção e consequentemente com uma maior demanda de nutrientes. O manejo da pastagem constará de 2 dias de pastejo, com 30 dias de descanso, com lotação de 6 animais/ha. Tifton 85: Mediante cálculos de análise de solo, distribuir 1 ton de calcário antes da aração e 1 ton/ha após a aração e seguida de gradagem e sulcação. Distribuir 112 Kg/ha de superfosfato simples e 145 Kg/ha de cloreto de potássio 158 Kg/ha de sulfato de amônia, distribuídas no sulco de plantio, que deverá ser espaçado de 1m, com profundidade de 0.15 m e cobertos com uma leve camada de terra, deixando as pontas ao ar livre. As mudas deverão ser espaçadas de 0.5 m no sulco, gastando-se aproximadamente 2.5 ton/ha, de mudas. O controle de plantas daninhas, no plantio, será realizado com a combinação entre os controles químico e mecânico, gastando-se aproximadamente 1L de Trifuralina/Ha. A partir do segundo ano de exploração, será aplicado 100 Kg/ha de Sulfato de amônia e 40 Kg/ha de Cloreto de potássio, que deverá ser realizado no período chuvoso. O pasto será dividido em quatro piquetes, onde três destes serão destinados à recria de bezerras e novilhas e um será reservado como maternidade. Milho para silagem: Mediante cálculos de análise de solo, distribuir 1.5 ton/ha de calcário, sendo metade antes da aração e outra metade após a aração e antes da gradagem. Distribuir 441 Kg/ha de Super fosfato simples, 50 Kg/ha de Cloreto de potássio, 50 Kg/ha de Sulfato de amônia no plantio e 22 Kg/ha de Sulfato de Zinco. Será utilizado 20 10

Kg de sementes/ha do Híbrido AG 1051. Serão feitas 2 adubações de cobertura, com 4 e 8 folhas respectivamente. Na primeira cobertura serão utilizados 100 Kg de Sulfato de Amônia e 25 Kg de Cloreto de Potássio. Na segunda cobertura serão utilizados 105 Kg de Sulfato de amônia e 25 Kg de Cloreto de Potássio. O controle de plantas daninhas será feito através de aplicação do herbicida Primestra na dosagem de 4.5 L/ha, também será usado um tratamento das sementes com Furadan na dosagem de 2 L/ha. Animais: O rebanho será constituído de 75 vacas, mantendo-se 60 em lactação e 15 secas, com exceção do segundo ano que terá apenas 58 vacas em lactação e 15 vacas secas. A taxa de reposição do rebanho será de 20% ao ano, com animais originários do próprio plantel, selecionados aos 18 meses de idade. Divisões do rebanho: Vacas em lactação: serão alimentadas com pastejo rotacionado de capim tanzânia, sendo os dois lotes mais produtivos, suplementados com silagem de milho no período seco e entre as ordenhas e o lote menos produtivo, ou seja, aquele em final de lactação, suplementadas no período seco com cana e uréia. As vacas receberão o concentrado de acordo com a produção do lote, sendo realizadas duas ordenhas diárias. Vacas secas: serão alimentadas com pastejo rotacionado de capim tanzânia, suplementadas com cana e uréia, durante os primeiros 45 dias do pré-parto e nos últimos 15 dias com silagem de milho, somente durante a época seca do ano. Bezerras de 0 a 60 dias: após o nascimento será efetuada a cura do umbigo e colocados os brincos para a sua identificação. Permanecerão em bezerreiros individuais, tipo casinhas, onde receberão colostro na primeira semana e a seguir 4 litros de leite/dia, tendo sempre concentrado e feno à vontade. Bezerras de 2 a 6 meses: ficarão soltas em um dos piquetes de Tifton 85, com acesso ao cocho onde receberão 2 Kg de concentrado/animal/dia, além de cana e uréia na época seca do ano. Bezerras de 6 a 15 meses: ficam solta em um segundo piquete de Tifton 85, com acesso ao cocho onde receberão 2 Kg de concentrado/animal/dia, além de cana e uréia na época seca do ano. Novilhas de 15 a 22 meses: após inseminadas aos 15 meses de idade, ficarão em um terceiro piquete de Tifton 85, com acesso a um cocho, onde receberão 2 Kg de concentrado/animal/dia, além de cana e uréia na época seca do ano. Após os 22 meses de idade, estas receberão o mesmo manejo destinado às vacas secas. Piquete maternidade: faltando 15 dias para o parto, conforme previsto em controle reprodutivo, os animais serão conduzidos a este piquete, que deverá estar localizado em 11

um local bem drenado e próximo à casa do retireiro para que este possa fazer observações constantes, com o intuito de intervir caso ocorra parto distócico. O rufião estará sempre junto ás vacas em produção, com a finalidade de auxiliar na identificação do cio, sendo que a identificação nas novilhas, será feita a princípio por observação do comportamento das novilhas, preferencialmente duas vezes ao dia, uma no período da manhã e outra no período da tarde, sendo também recomendada sempre que possível, uma observação durante o meio dia. PRÁTICAS SANITÁRIAS ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D OBSERVAÇÕES Limpeza de instalações X X X X X X X X X X X X Diariamente Desinfeção de X X X X X X X X X X X X Quinzenalmente instalações Cura do umbigo X X X X X X X X X X X X Corte do umbigo e imersão em solução de Iodo durante 3-5 dias CONTROLE DE MAMITE Higiene de ordenha X X X X X X X X X X X X Diariamente Caneca telada X X X X X X X X X X X X Diariamente CMT X X X X X X X X X X X X Diariamente CONTROLE DE PARASITOSES VERMIFUGAÇÕES Bezerros de 2-24 meses X X X Adultos X X Carrapatos X X X X X 5 banhos de 21 em21 dias VACINAS Aftosa X X De acordo com o IMA Brucelose X X X Fêmeas de 3-8 meses Carbúnculo sintomático X X Animais de 4,10,18 meses Leptospirose X X Semestral Paratifo X X X X X X X X X X X X Raiva X X X X X X X X X X X X EXAMES Brucelose X X Tuberculose X X 12

ORÇAMENTO DA CANA Produção média = 80 ton / ha/ano Item Unidade Quantidade Preço Unit. Preço total Implantação Aração h.trator 1,50 20,00 30,00 Análise de solo und. 1,00 10,00 10,00 Gradagem h.trator 1,50 20,00 30,00 Sulcagem h.trator 1,50 20,00 30,00 Plantio dh 20,00 5,00 100,00 Mudas ton. 15,50 20,00 310,00 Frete das mudas Km 80,00 0,50 40,00 Calcário ton. 2,00 30,00 60,00 08-28-16 kg 400,00 0,32 128,00 Sulfato de Zinco kg 15,00 0,46 6,90 Dist. e cobertura das mudas d.h. 10,00 5,00 50,00 Capina(herbicida) L 4,00 11,00 44,00 Total da implantação 838,90 Depreciação anual 83,89 Manutenção Sulfato de amônia kg 300,00 0,26 78,00 Cloreto de Potássio kg 70,00 0,32 22,40 Aplic. Adubo d.h. 3,00 5,00 15,00 Capina d.h. 3,00 5,00 15,00 Total de manutenção 130,40 Custo/ton 2,68 Cana corrigida Cana picada ton 1,00 2,68 2,68 Uréia kg 9,00 0,40 3,60 Sulfato de amônia kg 1,00 0,30 0,30 Corte dh. 0,50 5,00 2,50 Picadeira h. máq. 1,00 3,17 3,17 Total cana corrigida/ton 12,25 13

PRODUÇÕES Descrição Unid. Coef. Quant/ Valor Total Total (anos) ano unit. anual Leite Litros 10 438000 0,22 96360,00 963600,00 Novilhas ( 2 0 ano ) Cab. 1 11 800,00 8800,00 8800,00 Vacas ( 2 0 ano ) Cab. 1 14 600,00 8400,00 8400,00 Novilhas (3 0 a 10 0 ano) Cab. 8 13 800,00 10400,00 83200,00 Vacas( 3 0 a 10 0 ano ) Cab. 8 13 600,00 7800,00 62400,00 Total R$ 1126400,00 ORÇAMENTO DO CAPIM TANZÂNIA Item Unidade Quantidade Preço Unit. Preço total Preparo do Solo Aração h.trator 3,75 20,00 75,00 Gradagem h.trator 2,13 15,00 31,95 Sulcagem h.trator 2,00 20,00 40,00 Plantio Calagem h.trator 1,88 10,00 18,80 Calagem ton 2,15 40,70 87,51 Super Simples kg 500,00 0,22 110,00 Sulfato de amônia kg 700,00 0,26 182,00 Cloreto de potássio kg 120,00 0,32 38,40 Sulfato de Zinco kg 15,00 0,46 6,90 Análise de solo und. 1 10 10 Semeio h.trator 20,00 5,00 100,00 Total da implantação 700,56 Depreciação anual 70,06 Manutenção Sulfato de amônia kg 1000,00 0,26 260,00 Cloreto de Potássio kg 180,00 0,32 57,60 Aplic. Adubo d.h. 3,00 5,00 15,00 Capina d.h. 3,00 5,00 15,00 Total de manutenção 347,60 Juros sobre capital 6% Custo/ano/ha 442,71 Produção estimada/ha/ano ton 47,00 Custo/ton (MS) R$ 9,419 Custo/ton (MN) R$ 1,88 14

ORÇAMENTO DA SILAGEM DE MILHO Item Unidade Quantidade Preço Unit. Preço total Preparo do Solo Aração h.trator 2,50 20,00 50,00 Gradagem h.trator 2,64 20,00 52,80 Plantio h.trator 1,20 20,00 24,00 Ensilagem h.trator 5,20 10,90 56,68 Insumos Calagem* h.trator 2,0 7,0 14,00 Análise de solo und. 1 10 10 Calagem* ton 1,5 30,0 45,00 Semente kg 30,5 1,3 40,26 Furadan litros 2,0 22,0 44,00 Herbicida litros 4,5 8,6 38,70 Herbicida d.h. 2,0 5,0 10,00 Serviços d.h. 6,2 7,0 43,40 Super Simples kg 441,00 0,22 97,02 Sulf. de Amônio kg 255,0 0,3 66,30 Cloreto de potássio kg 100,00 0,32 32,00 Sulfato de Zinco kg 22,00 0,46 10,12 Lona m 20,00 1,50 30,00 Resultados Custo/hectare 634,28 Produção/hectare 35,00 Custo/ton 18,12 15

ORÇAMENTO DO TIFTON 85 Item Unidade Quantidade Preço Unit. Preço total Preparo do Solo Aração h.trator 0,4 20,00 8,00 Gradagem h.trator 0,3 20,00 6,00 Total 14,00 Plantio Mudas ton. 2,5 15,00 37,50 Frete de mudas Km 30 0,50 15,00 Análise de solo und. 1 10,00 10,00 Herbicida Roundup L 1 8,50 8,50 Herbicida Trifuralina L 2 12,00 24,00 Calagem ton. 2 40,00 80,00 Super Simples kg 300 0,20 60,00 Sulfato de amônia kg 500 0,26 130,00 Cloreto de potássio kg 100 0,32 32,00 Dist. e cobertura das mudas d.h. 1,2 7,00 8,40 Capina d.h. 1 7,00 7,00 Depreciação anual/ha 355,33 Manutenção Sulfato de amônia kg 100,00 0,26 26,00 Cloreto de Potássio kg 40,00 0,32 12,80 Aplic. Adubo d.h. 0,50 5,00 2,50 Capina d.h. 0,50 5,00 2,50 Total de manutenção/ha 292,00 Resultados Total/ha 647,33 Produção/hectare (MS) 20,00 Custo/ton (MS) 32,37 custo/ton (MN) 6,47 16