Demonstrações Financeiras. Banco Santander (Brasil) S.A.



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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Banco Santander (Brasil) S.A. 31 de Março de 2012

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CONSOLIDADAS ÍNDICE Pág. Relatório sobre Revisão Limitada dos Auditores Independentes 1 Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de março de 2012 (não auditado) e 31 de dezembro de 2011 3 Demonstrações Consolidadas do Resultado (não auditadas) para os períodos findos em 31 de março de 2012 e 2011 5 Demonstrações Consolidadas do Resultado Abrangente (não auditadas) para os períodos findos em 31 de março de 6 2012 e 2011 Demonstrações Consolidadas das Mutações do Patrimônio Líquido (não auditadas) para os períodos findos em 31 de 7 março de 2012 e 2011 Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa (não auditadas) para os períodos findos em 31 de março de 2012 e 8 2011 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas (não auditadas) para o período findo em 31 de março de 2012: Nota 1 Contexto operacional, apresentação das demonstrações financeiras intermediárias consolidadas e outras 9 informações Nota 2 Base para consolidação 11 Nota 3 Mudança no escopo de consolidação 12 Nota 4 Ativos financeiros 12 Nota 5 Ativos não correntes mantidos para vendas 14 Nota 6 Participações em coligadas 14 Nota 7 Ativo tangível 15 Nota 8 Ativo intangível 15 Nota 9 Passivos financeiros 16 Nota 10 Provisões 19 Nota 11 Patrimônio líquido 21 Nota 12 Detalhamento de contas de resultado 22 Nota 13 Remuneração com base em ações 23 Nota 14 Segmentos operacionais 24 Nota 15 Transações com partes relacionadas 25 Nota 16 Outras divulgações 29 Nota 17 Informações complementares - Conciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido 35 ANEXO I SUBSIDIÁRIAS DO BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 38

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 (NÃO AUDITADO) E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em milhares de Reais) ATIVO Nota Explicativa 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 DISPONIBILIDADES E RESERVAS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL 58.996.863 65.938.003 ATIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO 4-a 24.957.483 29.901.495 Instrumentos de dívida 21.039.200 25.298.804 Instrumentos de patrimônio 380.350 448.209 Derivativos 3.537.933 4.154.482 OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO NO RESULTADO 4-a 1.176.187 665.369 Empréstimos e outros valores com instituições de crédito 38.669 60.813 Instrumentos de dívida 223.286 230.037 Instrumentos de patrimônio 914.232 374.519 ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA 4-a 37.230.541 44.608.201 Instrumentos de dívida 36.382.158 43.300.354 Instrumentos de patrimônio 848.383 1.307.847 EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS 4-a 216.204.880 202.757.191 Empréstimos e outros valores com instituições de crédito 30.438.479 19.628.861 Empréstimos e adiantamentos a clientes 14 185.704.448 183.066.268 Instrumentos de dívida 61.953 62.062 DERIVATIVOS UTILIZADOS COMO HEDGE 95.761 80.708 ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA 5 128.007 132.388 PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS 6 429.346 422.225 ATIVO TANGÍVEL 5.057.359 5.008.306 ATIVO INTANGÍVEL 8 31.585.062 31.435.080 Ágio 27.217.565 27.217.565 Outros ativos intangíveis 4.367.497 4.217.515 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 17.218.721 16.250.373 Correntes 2.923.347 2.077.224 Diferidos 14.295.374 14.173.149 OUTROS ATIVOS 2.859.822 2.686.743 TOTAL DO ATIVO 395.940.032 399.886.082 As notas explicativas e o Anexo I são parte integrante destas demonstrações financeiras. 3

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 (NÃO AUDITADO) E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em milhares de Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota Explicativa 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 PASSIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO 9-a 4.219.044 5.047.288 Derivativos 3.902.273 4.709.660 Posições vendidas 316.771 337.628 PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO 9-a 286.591.353 291.451.686 Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito 27.972.969 51.527.021 Depósitos de clientes 185.309.053 174.473.891 Obrigações por títulos e valores mobiliários 45.903.373 38.590.423 Dívidas subordinadas 11.198.664 10.908.344 Outros passivos financeiros 16.207.294 15.952.007 DERIVATIVOS UTILIZADOS COMO HEDGE 58.023 36.071 PROVISÕES 10-a 9.445.859 9.515.295 Provisões para fundos de pensões e obrigações similares 1.304.312 1.246.040 Provisões para processos judiciais e administrativos, compromissos e outras provisões 8.141.547 8.269.255 PASSIVOS FISCAIS 12.872.349 11.875.899 Correntes 9.098.755 8.127.795 Diferidos 3.773.594 3.748.104 OUTRAS OBRIGAÇÕES 3.301.169 3.927.851 TOTAL DO PASSIVO 316.487.797 321.854.090 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11 78.345.655 77.044.886 Capital social 62.634.585 62.634.585 Reservas 14.539.817 9.950.144 Ações em tesouraria (147.414) (112.768) Lucro do período atribuível à controladora 1.718.667 7.747.925 Menos: dividendos e remuneração (400.000) (3.175.000) AJUSTES AO VALOR DE MERCADO 1.084.787 968.146 Ativos financeiros disponíveis para venda 1.156.646 960.199 Hedges de fluxo de caixa (71.859) 7.947 PARTICIPAÇÕES NÃO-CONTROLADORAS 21.793 18.960 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 79.452.235 78.031.992 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 395.940.032 399.886.082 As notas explicativas e o Anexo I são parte integrante destas demonstrações financeiras. 4

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RESULTADO (NÃO AUDITADAS) PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE (Valores expressos em milhares de Reais, exceto valores por ação) Nota 31 de março de Explicativa 2012 2011 Receitas com juros e similares 13.672.820 11.802.091 Despesas com juros e similares (5.935.337) (5.163.164) RECEITA LÍQUIDA COM JUROS 14 7.737.483 6.638.927 Receitas de instrumentos de patrimônio 14 2.319 4.767 Resultado de equivalência patrimonial 6 & 14 18.434 18.193 Receitas de tarifas e comissões 14 2.387.423 2.089.147 Despesas de tarifas e comissões 14 (452.689) (306.893) Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 14 1.045.388 500.823 Ativos financeiros para negociação 642.179 452.448 Outros instrumentos financeiros ao valor justo no resultado 210.969 4.110 Instrumentos financeiros não mensurados pelo valor justo no resultado 201.978 40.222 Outros (9.738) 4.043 Variações cambiais (líquidas) 14 (244.519) (28.448) Outras receitas (despesas) operacionais 14 (177.099) (28.349) TOTAL DE RECEITAS 10.316.740 8.888.167 Despesas administrativas 12 & 14 (3.227.969) (2.959.482) Despesas com pessoal (1.749.226) (1.615.816) Outras despesas administrativas (1.478.743) (1.343.666) Depreciação e amortização 14 (429.710) (338.153) Ativo tangível (153.594) (127.314) Ativo intangível (276.116) (210.839) Provisões (líquidas) 14 (532.258) (629.712) Perdas com ativos financeiros (líquidas) 14 (3.571.108) (2.058.659) Empréstimos e recebíveis 4-b.2 (3.571.108) (2.058.659) Perdas com outros ativos (líquidas) 14 10.770 (9.196) Outros ativos intangíveis 477 (7.667) Outros ativos 10.293 (1.529) Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda 14 1.500 1.545 Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas 14 5.679 27.222 LUCRO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO 2.573.644 2.921.732 Impostos sobre renda 7-a &14 (850.436) (850.561) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.723.208 2.071.171 Lucro atribuível à Controladora 1.718.667 2.068.699 Lucro atribuível às participações não-controladoras 4.541 2.472 LUCRO POR AÇÃO (em Reais) Lucro básico e diluído por 1.000 ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 4,11 4,95 Ações preferenciais 4,53 5,45 Lucro líquido atribuído (em Reais - R$) Ações ordinárias 875.833 1.054.209 Ações preferenciais 842.834 1.014.490 Média ponderada das ações emitidas (em milhares) - básica e diluída Ações ordinárias 212.841.732 212.841.732 Ações preferenciais 186.202.385 186.202.385 As notas explicativas e o Anexo I são parte integrante destas demonstrações financeiras. 5

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE (NÃO AUDITADAS) PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011 (Valores expressos em milhares de Reais) 31 de março de 2012 2011 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.723.208 2.071.171 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 116.641 (128.518) Ativos financeiros disponíveis para venda 387.674 (245.639) Ajuste ao valor de mercado 589.652 (205.417) Valores transferidos para a conta de resultado (201.978) (40.222) Hedges de fluxo de caixa (137.555) 5.124 Ajuste ao valor de mercado (137.393) 5.124 Valores transferidos para a conta de resultado (162) - Hedge de investimento liquido (104.219) - Variação cambial de investidas localizadas no exterior 104.219 - Imposto de renda (133.478) 111.997 TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE 1.839.849 1.942.653 Atribuível à controladora 1.835.308 1.940.181 Atribuível às participações não-controladoras 4.541 2.472 TOTAL 1.839.849 1.942.653 As notas explicativas e o Anexo I são parte integrante destas demonstrações financeiras. 6

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NÃO AUDITADAS) PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 (Valores expressos em milhares de Reais) Nota Explicativa Capital social Reservas Patrimônio líquido atribuível à Controladora Patrimônio Líquido Ações em tesouraria Lucro atribuído à Controladora Dividendos e remuneração Total patrimônio líquido Ajustes ao valor de mercado Total Participações nãocontroladoras Total patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de 2010 62.634.585 6.094.885-7.382.093 (3.540.000) 72.571.563 783.755 73.355.318 8.076 73.363.394 Total do resultado abrangente - - - 2.068.699-2.068.699 (128.518) 1.940.181 2.472 1.942.653 Outras mutações do patrimônio líquido Apropriação do lucro líquido do período - 7.382.093 - (7.382.093) - - - - - - Dividendos e juros sobre o capital próprio - (3.540.000) - - 2.940.000 (600.000) - (600.000) - (600.000) Pagamento baseado em ações 13-10.359 - - - 10.359-10.359-10.359 Outros - - - - - - - - (284) (284) Saldos em 31 de março de 2011 62.634.585 9.947.337-2.068.699 (600.000) 74.050.621 655.237 74.705.858 10.264 74.716.122 Saldos em 31 de dezembro de 2011 62.634.585 9.950.144 (112.768) 7.747.925 (3.175.000) 77.044.886 968.146 78.013.032 18.960 78.031.992 Total do resultado abrangente - - - 1.718.667-1.718.667 116.641 1.835.308 4.541 1.839.849 Outras mutações do patrimônio líquido Apropriação do lucro líquido do período - 7.747.925 - (7.747.925) - - - - - - Dividendos e juros sobre o capital próprio 11-b - (3.175.000) - - 2.775.000 (400.000) - (400.000) - (400.000) Pagamento baseado em ações 13-17.328 - - - 17.328-17.328-17.328 Ações em tesouraria 11-c - 9 (34.646) - - (34.637) - (34.637) - (34.637) Outros - (588) - - - (588) - (588) (1.708) (2.296) Saldos em 31 de março de 2012 62.634.585 14.539.817 (147.414) 1.718.667 (400.000) 78.345.655 1.084.787 79.430.442 21.793 79.452.235 As notas explicativas e o Anexo I são parte integrante destas demonstrações financeiras. 7

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA (NÃO AUDITADAS) PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 (Valores expressos em milhares de Reais) Nota 31 de março de Explicativa 2012 2011 1. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido consolidado do período 1.723.208 2.071.171 Ajustes ao lucro 4.285.656 3.374.821 Depreciação do ativo tangível 153.594 127.314 Amortização do ativo intangível 276.116 210.839 Perdas com outros ativos (líquidas) (10.770) 9.196 Provisões e Perdas com ativos financeiros (líquidas) 4.103.366 2.688.371 Ganhos líquidos na alienação do ativo tangível, investimentos e ativos não correntes mantidos para venda (7.179) (28.767) Participação no resultado de equivalência patrimonial 6-b (18.434) (18.193) Mudanças nos créditos tributários e passivos fiscais diferidos (227.786) 375.702 Outros 16.749 10.359 (Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais 8.917.038 (12.186.461) Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil 6.366.538 (648.301) Ativos financeiros para negociação 4.944.012 1.280.379 Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado (510.818) (166.155) Ativos financeiros disponíveis para venda 7.763.058 (5.210.807) Empréstimos e recebíveis (8.318.531) (6.520.861) Outros ativos (1.327.221) (920.716) Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais (10.749.795) 3.787.052 Passivos financeiros para negociação (828.244) 113.543 Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado - - Passivo financeiro ao custo amortizado (10.675.608) 3.423.168 Outros passivos 754.057 250.341 Impostos pagos (984.611) (730.024) Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (1) 3.191.496 (3.683.441) 2. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Investimentos (452.310) (388.865) Ativo tangível 7 (195.395) (185.974) Ativo intangível (256.915) (202.891) Alienação 14.256 11.329 Ativo tangível 7 2.968 10.541 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos 6-b 11.288 788 Total do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (2) (438.054) (377.536) 3. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aquisição de ações próprias (34.646) - Emissão de outros passivos exigíveis a longo prazo 9-b.3 10.059.636 9.992.434 Dividendos pagos e juros sobre capital próprio (1.122.458) (2.092.284) Pagamentos de outros passivos exigíveis a longo prazo 9-b.3 (3.526.813) (3.653.298) Aumento/decréscimo em participações não-controladoras (1.707) (284) Total do fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (3) 5.374.012 4.246.568 REDUÇÃO LÍQUIDA NAS DISPONIBILIDADES (1+2+3) 8.127.454 185.591 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 9.017.406 9.346.899 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 17.144.860 9.532.490 Componentes do caixa e equivalentes de caixa Disponibilidades 3.012.011 3.152.259 Empréstimos e outros valores 14.132.849 7.178.947 Total de caixa e equivalentes de caixa 17.144.860 10.331.206 Transações não monetárias Execuções de empréstimos e outros ativos transferidos para ativos não correntes mantidos para venda 1.790 2.360 Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados mas não pagos 11-b 400.000 584.894 Informações complementares Juros recebidos 14.038.368 11.186.934 Juros pagos 6.402.692 4.829.526 As notas explicativas e o Anexo I são parte integrante destas demonstrações financeiras. 8

1. Contexto operacional, apresentação das demonstrações financeiras intermediárias consolidadas e outras informações a) Contexto operacional O Banco Santander (Brasil) S.A. (Banco Santander ou Banco), controlado indiretamente pelo Banco Santander, S.A., com sede na Espanha (Banco Santander Espanha), é a instituição líder dos Conglomerados Financeiro e Econômico-Financeiro (Conglomerado Santander) perante o Banco Central do Brasil (Bacen), constituído na forma de sociedade anônima, domiciliado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 e 2235 - Bloco A - Vila Olímpia - São Paulo - SP. O Banco Santander opera como banco múltiplo e por intermédio de empresas controladas desenvolve suas operações em três segmentos (nota 14): (i) Banco Comercial; (ii) Banco de Atacado Global, os quais operam com as carteiras comercial, de câmbio, de investimento, de crédito e financiamento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil, cartões de crédito e corretagem de valores mobiliários e administração de consórcios; e (iii) Gestão de Ativos, capitalização, administração de fundos de terceiros e corretagem de seguros. Suas operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente nos mercados financeiros e de capitais. As Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas para o período findo em 31 de março de 2012 foram aprovadas pelo Conselho de Administração na reunião realizada em 25 de abril de 2012. b) Apresentação das demonstrações financeiras intermediárias consolidadas As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas foram elaboradas de acordo com o IAS 34 - Demonstrações Financeiras Intermediárias oriundas das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC). De acordo com o IAS 34, as informações financeiras intermediárias destinam-se somente a fornecer uma atualização do conteúdo das últimas demonstrações financeiras consolidadas autorizadas para emissão, com foco em novas atividades, eventos e circunstâncias ocorridas no período, em vez de duplicar informações relatadas nas demonstrações financeiras consolidadas anteriormente apresentadas. Consequentemente, essas demonstrações financeiras intermediárias não incluem todas as informações exigidas nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com o IFRS conforme adotado pelo IASB, assim sendo para obter o devido entendimento das informações incluídas nessas demonstrações financeiras intermediárias, as mesmas devem ser lidas juntamente com as demonstrações financeiras consolidadas do Banco referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. As políticas e os métodos contábeis utilizados na preparação dessas demonstrações financeiras intermediárias consolidadas são os mesmos que os aplicados nas demonstrações financeiras consolidadas para 2011, a adoção das novas normas e interpretações não apresentaram efeito relevante sobre as demonstrações financeiras consolidadas, exceto para o IFRS 9 - Instrumentos Financeiros, que o Banco está analisando os impactos decorrentes da adoção desta norma. No parágrafo 10 do IAS 1 são apresentadas as possibilidades de mudanças de nomes das demonstrações financeiras. A terminologia a ser utilizada para referir-se as demonstrações financeiras são: O balanço patrimonial torna-se a demonstração da posição financeira; As demonstrações de receitas e despesas reconhecidas torna-se demonstrações de resultado abrangente; e O fluxo de caixa demonstrado torna-se a demonstração dos fluxos de caixa. O Banco optou por apresentar as receitas e despesas em duas demonstrações separadas. Adicionalmente, na preparação das demonstrações financeiras intermediárias consolidadas, o Banco manteve os nomes das demonstrações financeiras utilizados nas demonstrações financeiras consolidadas de 2011 e de 2010. O Banco passou a adotar a terminologia demonstrações do resultado abrangente, a partir de 31 de março de 2012. Normas e interpretações que entrarão em vigor após 31 de março de 2012 O Banco ainda não adotou os seguintes IFRS ou interpretações novas ou revisadas, que foram emitidas, mas cuja entrada em vigor ocorrerá após a data destas demonstrações financeiras: IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração As principais mudanças do IFRS 9 em comparação com o IAS 39 são: (i) Todos os ativos financeiros reconhecidos que estão atualmente no escopo do IAS 39 serão mensurados pelo custo amortizado ou pelo valor justo; (ii) IFRS 9 não possui o mesmo conceito de derivativos embutidos para contratos híbridos do IAS 39 se o contrato principal é um ativo financeiro dentro do escopo do IFRS 9; (iii) a orientação do IFRS 9 manteve a classificação do critério para os passivos financeiros que estavam no IAS 39. No entanto, tem duas diferenças principais, relacionados a apresentação e mensuração em comparação do IAS 39: (a) a apresentação dos efeitos nas mudanças no valor justo atribuível para o risco de crédito do passivo; e (b) a eliminação da isenção do custo para os passivos derivativos que serão liquidados pela entrega de instrumentos de patrimônio não cotados. Alteração do IFRS 7 - esclarecimentos de divulgação: Incentiva a melhoria das divulgações qualitativas no contexto de requerimento de divulgações quantitativas para auxiliar os usuários na comparação das Demonstrações Financeiras. Alteração do IAS 1 - Esclarecimentos sobre Demonstração do Resultado Abrangente - Devido as mudanças previstas no IFRS 9, IAS 19 entre outros, o IASB esclarece como apresentar os componentes que se enquadram nos requerimentos desta norma. Esta interpretação deve ser aplicada prospectivamente para períodos anuais começando em 1 de julho de 2012 ou posterior. 9

IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas, substitui a orientação de consolidação no IAS 27 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (2008) e SIC-12 Consolidação - Entidades de Propósitos Específicos, introduzindo um modelo de consolidação único para todas as entidades com base em controle, independentemente da natureza da investida (ou seja, se uma entidade é controlada através de direitos de voto dos investidores ou através de outros arranjos contratuais como é comum em sociedades de propósito específico). Segundo o IFRS 10, o controle é baseado na avaliação se um investidor possui: i) o poder sobre a investida; ii) a exposição, ou direitos, para retornos variáveis de seu envolvimento com a investida, e iii) a capacidade de usar seu poder sobre a investida afetando seu retorno. IFRS 11 Empreendimentos conjuntos, o IASB emitiu uma nova norma para contabilização de empreendimentos conjuntos, que substitui o IAS 31 - Participações em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures). De acordo com o IFRS 11, será obrigatório o uso do método de equivalência patrimonial e será vedada a opção pelo método de contabilização de entidade controladas em conjunto. O princípio fundamental do IFRS 11 é que as partes de um acordo de empreendimento conjunto devem determinar o tipo de empreendimento comum em questão, com base na avaliação dos direitos e obrigações e, as contabilizando de acordo com o tipo de empreendimento conjunto. Existem dois tipos de empreendimentos conjuntos: - Operações conjuntas (Joint operations): Direitos e obrigações sobre os ativos e passivos relacionados ao acordo. As partes reconhecem seus ativos, passivos e as correspondentes receitas e despesas. - Empreendimento conjunto (Joint venture): Direitos ao ativo líquido do acordo. As partes reconhecem seus investimentos pelo método de equivalência patrimonial. IFRS 12 - Divulgações de Envolvimento com Outras Entidades, requer divulgações sobre as entidades consolidadas e entidades não consolidadas em que uma entidade tem envolvimento. O objetivo da IFRS 12 é permitir que os usuários das demonstrações financeiras possam avaliar a base de controle, as restrições sobre os ativos e passivos consolidados, a exposição a riscos decorrentes de envolvimentos com entidades estruturadas não consolidadas e o envolvimento de não controladores nas atividades de entidades consolidadas. IAS 27 - Demonstrações Financeiras Individuais (2011) mantém as exigências relativas às demonstrações financeiras separadas. As demais partes do IAS 27 (2008) são substituídas pelo IFRS 10. IAS 28 - Investimentos em coligadas e empreendimentos em conjunto (2011) alterou o IAS 28 Investimentos em Coligadas (2008) para confirmar mudanças com base na emissão de IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12. Em 16 de Dezembro de 2011, o IASB postergou a data de adoção obrigatória do IFRS 9 e respectivos itens de divulgação transitória previstos nas alterações do IFRS 7 para janeiro de 2015. As demais normas mencionadas acima têm efetividade para períodos anuais com início em janeiro de 2013, com aplicação antecipada permitida, desde que todas as normas citadas anteriormente também sejam aplicadas antecipadamente. A adoção antecipada para as instituições financeiras no Brasil está sujeita à emissão dos pronunciamentos pelo IASB, traduzidos para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela International Accounting Standards Committee Foundation (IASC Foundation). No entanto, as entidades estão autorizadas a incorporar qualquer dos requisitos de divulgação do IFRS 12 em suas demonstrações financeiras, sem tecnicamente aplicação antecipada das demais disposições do IFRS. Em 12 de maio de 2011, o IASB emitiu também o IFRS 13 - Mensuração ao Valor Justo, que substitui a orientação sobre a mensuração do valor justo na literatura existente de contabilidade em IFRS com um único padrão. O IFRS 13 define valor justo, fornece orientação sobre como determiná-lo e exige divulgações sobre mensurações de valor justo. No entanto, IFRS 13 não altera os requisitos em relação aos itens que devem ser mensurados ou divulgados pelo valor justo. O IFRS 13 tem data efetiva para períodos anuais com início em janeiro de 2013 com a aplicação antecipada permitida. Em 16 de Junho de 2011, o IASB emitiu um complemento em relação ao IAS 19 - Benefícios aos Empregados (2011) o qual propõe alterações à contabilização dos benefícios dos planos de benefícios definidos. As alterações exigem o reconhecimento de mudanças na obrigação de benefícios definidos e nos ativos do plano, e no momento que essas mudanças entrarem em vigor, elimina-se o método do corredor e acelera-se o reconhecimento dos custos dos serviços incorridos. O complemento define também mudanças nas obrigações de benefícios definidos e os ativos do plano e propõe a desagregação em três componentes: os custos do serviço, juros líquidos sobre o passivo líquido de benefícios definidos (ativos) e novas medições do líquido dos benefícios definidos (ativos). Os juros líquidos são calculados com títulos públicos ou privados com alta credibilidade. Este cálculo pode ser inferior à taxa atualmente utilizada para calcular o retorno esperado sobre os ativos do plano, resultando em uma redução no lucro líquido. As alterações entrarão em vigor para os exercícios com início em 1 de janeiro de 2013, com aplicação antecipada permitida. Aplicação retrospectiva é exigida, com certas exceções. Em 16 de Junho de 2011, o IASB emitiu também a Apresentação de Itens de Resultado Abrangente (alterações ao IAS 1). As alterações ao IAS 1 são o resultado de um projeto em conjunto com o Financial Accounting Standards Board (FASB) e fornece orientações sobre a apresentação dos itens contidos na demonstração do resultado abrangente e sua respectiva classificação. As alterações são efetivas para demonstrações de períodos com início em 1 de julho de 2012, com aplicação antecipada permitida. O Banco entende que a adoção das normas e interpretações anteriormente mencionadas não terá efeito significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas como um todo, exceto para o IFRS 9, que o Banco está analisando os impactos decorrentes da adoção desta norma. 10

c) Estimativas utilizadas Os resultados consolidados e a apuração do patrimônio consolidado são impactados por políticas contábeis, premissas, estimativas e métodos de mensuração utilizados pelos administradores do Banco na elaboração das demonstrações financeiras. O Banco faz estimativas e premissas que afetam os valores informados de ativos e passivos dos períodos futuros. Todas as estimativas e premissas requeridas, em conformidade com o IFRS, são as melhores estimativas de acordo com a norma aplicável. Nas demonstrações financeiras consolidadas, as estimativas são feitas pela administração do Banco e das entidades consolidadas em ordem para quantificar certos ativos, passivos, receitas e despesas e divulgações de notas explicativas. As principais estimativas foram discutidas detalhadamente nas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2011, 2010 e de 2009. No período findo em 31 de março de 2012, não ocorreram variações significativas nas estimativas feitas no final do exercício de 2011 além das indicadas nessas demonstrações financeiras intermediárias. d) Provisões, ativos e passivos contingentes A nota explicativa 2-q às demonstrações financeiras consolidadas do Banco referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009 inclui informações sobre os ativos e passivos contingentes. Não ocorreram mudanças significativas nos ativos e passivos contingentes do Banco entre 31 de dezembro de 2011 e a data da preparação dessas demonstrações financeiras intermediárias. e) Informações comparativas As informações referentes a 2011 contidas nessas demonstrações financeiras intermediárias estão sendo apresentadas somente para fins de comparação com as informações relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2012. f) Sazonalidade das transações do Banco Considerando as atividades em que o Banco e empresas controladas se envolvem, a natureza de suas transações não é cíclica nem sazonal. Consequentemente, não foram fornecidas divulgações específicas nessas notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2012. g) Relevância O Banco, ao determinar as divulgações a serem feitas sobre os diversos itens das demonstrações financeiras ou outros assuntos, de acordo com o IAS 34, levou em consideração sua relevância em relação às demonstrações financeiras intermediárias. h) Demonstrações consolidadas do fluxo de caixa Ao preparar as demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa, as aplicações financeiras de alta liquidez com risco insignificante de mudanças nos seus valores e com vencimento original inferiores a noventa dias foram classificadas como Caixa e equivalentes de caixa. O Banco classifica como caixa e equivalentes de caixa os saldos registrados nos itens Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil e "Empréstimos e outros valores com instituições de crédito" no balanço patrimonial consolidado, exceto por recursos de uso restritos e operações de longo prazo. Os juros pagos e recebidos correspondem, basicamente, as atividades operacionais do Banco Santander. i) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas do Banco Santander estão apresentadas em Reais, moeda funcional e de apresentação destas demonstrações. Para cada subsidiária, entidade sob controle conjunto e investimento em empresa não consolidada, o Banco Santander definiu a moeda funcional. Os ativos e passivos destas entidades com moeda funcional diferente ao Real são convertidos como segue: - ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço. - receitas e despesas são convertidas pela taxa de câmbio média mensal. - ganhos e perdas de conversão do investimento líquido são registrados na demonstração de resultado abrangente, na linha de "variação cambial de investidas localizadas no exterior". 2. Base para consolidação O Anexo I inclui informações relevantes sobre as empresas consolidadas. Informações semelhantes sobre as empresas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial pelo Banco são fornecidas na nota explicativa 6. 11

3. Mudança no escopo de consolidação a) Constituição de subsidiária no exterior O Banco Santander estabeleceu uma subsidiária independente na Espanha, Santander Brasil, Estabelecimento Financeiro de Credito, S.A. (Santander EFC), com participação direta de 100%, para complementar sua estratégia de comércio exterior, permitindo que sejam oferecidos produtos e serviços financeiros para clientes pessoas jurídicas - grandes empresas brasileiras que mantém operações no exterior. A constituição da subsidiária foi aprovada pelo Bacen em 26 de setembro de 2011, pelo Ministério de Economia y Hacienda da Espanha em 6 de fevereiro de 2012 e pelo Banco de Espanã em 28 de março de 2012. A remessa dos recursos para integralização do capital social da subsidiária foi realizada em 5 de março de 2012, no montante de 748 milhões. b) Venda da Santander Seguros S.A. Com base na aprovação prévia emitida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) no dia 23 de agosto de 2011, em 5 de outubro de 2011 foi realizado o fechamento da operação de venda (a Operação ) da totalidade das ações de emissão de sua subsidiária integral Santander Seguros S.A. (Santander Seguros) para (i) Zurich Santander Insurance America, S.L., sociedade holding com sede na Espanha (Zurich Santander) detida, direta ou indiretamente, 51% (cinquenta e um por cento) pela Zurich Financial Services Ltd. e suas afiliadas (Zurich) e 49% (quarenta e nove por cento) pelo Banco Santander Espanha, e (ii) Inversiones ZS America SPA, sociedade com sede no Chile e detida pela Zurich Santander (Inversiones ZS). Referido fechamento compreendeu a efetiva transferência, (i) pelo Banco Santander à Zurich Santander, de 11.251.174.948 ações ordinárias de emissão da Santander Seguros, e (ii) pelo Banco Santander à Inversiones ZS, de 3 ações ordinárias de emissão da Santander Seguros, e o pagamento do preço de compra e venda preliminar ao Banco Santander, no montante total líquido de R$2.741.102 mil (recebido em 5 de outubro de 2011). Os ativos da Santander Seguros totalizavam R$24.731.463 mil, representados principalmente por R$21.551.422 mil de instrumentos de dívida e patrimônio (títulos públicos, privados e cotas de fundos especialmente constituídos - garantidores de planos de benefícios - PGBL/VGBL). Os passivos da Santander Seguros totalizavam R$22.349.428 mil, representados principalmente por R$21.278.718 mil de passivos por contratos de seguros - provisão técnica para operações de seguro e previdência privada. O ganho reconhecido nesta operação foi de R$424.292 mil, registrado na rubrica resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas. O preço de compra e venda final será definido oportunamente, com base no balanço patrimonial especial a ser preparado pela Santander Seguros em relação ao período encerrado em 30 de setembro de 2011 a ser apresentando no primeiro semestre de 2012 e nos mecanismos de ajuste de preço expressamente previstos no respectivo Contrato de Compra e Venda datado de 14 de julho de 2011, e uma vez definido, o Banco Santander irá divulgá-lo ao público em geral e realizar a oferta do direito de preferência aos seus acionistas, nos termos do artigo 253 da Lei 6.404/1976. A Operação está inserida no contexto da parceria estratégica no exterior entre Santander Espanha e Zurich, envolvendo a aquisição, pela Zurich Santander, de todas as seguradoras de ramos elementares e de vida e previdência do Santander Espanha na Argentina, Brasil, Chile, México e Uruguai. Como parte da Operação, o Banco distribuirá exclusivamente os produtos de seguros, nos próximos 25 anos, através de sua rede de agências, com exceção dos seguros de automóveis, que não estão incluídos no escopo de exclusividade na Operação. Como resultado destes contratos, o Banco Santander receberá uma remuneração equivalente à atualmente praticada. A Operação visa fomentar e fortalecer a atuação do Banco Santander no mercado de seguros, fornecendo uma maior oferta de produtos, abrangendo classes de clientes atualmente não exploradas e alavancando a capacidade de distribuição do Banco Santander, entre outros. A Operação, na forma da regulamentação aplicável, está sujeita à homologação da Susep. c) Cisão Parcial da Santander Seguros com versão da parcela cindida para Sancap Investimentos e Participações S.A. No contexto da operação de venda da Santander Seguros, na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 29 de abril de 2011, foi aprovada a Cisão Parcial da Santander Seguros com versão da parcela cindida de seu patrimônio para constituição de uma nova sociedade, constituída no ato da Cisão Parcial, sob a denominação social de Sancap Investimentos e Participações S.A. (Sancap). O acervo cindido para a Sancap corresponde ao valor total de R$511.774 mil e refere-se única e exclusivamente à totalidade da participação detida pela Santander Seguros no capital social da Santander Capitalização S.A. O processo de Cisão Parcial da Santander Seguros com a consequente constituição da Sancap foi aprovada pela Susep em 9 de agosto de 2011. 4. Ativos financeiros a) Classificação por categoria A classificação por natureza e categoria para fins de avaliação dos ativos do Banco, exceto saldos relacionados com Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil e Derivativos utilizados como Hedge, em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011 está demonstrada abaixo: 12

Em milhares de Reais 31 de março de 2012 Ativos financeiros para negociação Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e recebíveis Total Empréstimos e outros valores com instituições de crédito - 38.669-30.438.479 30.477.148 Sendo: Empréstimos e outros valores com instituições de crédito, bruto - 38.669-30.509.905 30.548.574 Perda de valor recuperável ( impairment ) (nota 4-b.2) - - - (71.426) (71.426) Empréstimos e adiantamentos a clientes - - - 185.704.448 185.704.448 Sendo: Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto (1) - - - 196.836.012 196.836.012 Perda de valor recuperável ( impairment ) (nota 4-b.2) - - - (11.131.564) (11.131.564) Instrumentos de dívida 21.039.200 223.286 36.382.158 61.953 57.706.597 Instrumentos de patrimônio 380.350 914.232 848.383-2.142.965 Derivativos 3.537.933 - - - 3.537.933 Total 24.957.483 1.176.187 37.230.541 216.204.880 279.569.091 Em milhares de Reais 31 de dezembro de 2011 Ativos financeiros para negociação Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e recebíveis Total Empréstimos e outros valores com instituições de crédito - 60.813-19.628.861 19.689.674 Sendo: Empréstimos e outros valores com instituições de crédito, bruto - 60.813-19.690.528 19.751.341 Perda de valor recuperável ( impairment ) (nota 4-b.2) - - - (61.667) (61.667) Empréstimos e adiantamentos a clientes - - - 183.066.268 183.066.268 Sendo: Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto (1) - - - 194.184.437 194.184.437 Perda de valor recuperável ( impairment ) (nota 4-b.2) - - - (11.118.169) (11.118.169) Instrumentos de dívida 25.298.804 230.037 43.300.354 62.062 68.891.257 Instrumentos de patrimônio 448.209 374.519 1.307.847-2.130.575 Derivativos 4.154.482 - - - 4.154.482 Total 29.901.495 665.369 44.608.201 202.757.191 277.932.256 (1) Em 31 de março de 2012, o saldo registrado em Empréstimos e adiantamentos a clientes referente as operações da carteira de crédito cedida é de R$656.222 mil (31 de dezembro de 2011 - R$686.587 mil), e R$ 652.406 mil (31 de dezembro de 2011 - R$ R$686.015 mil) de Passivos Financeiros Associados a Transferência de Ativos. Não houve reclassificações entre o Nível 1 e o Nível 2 no período encerrado em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011. Em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011 o Banco não possui nenhum instrumento financeiro classificado como Nível 3. b) Ajustes de avaliação decorrentes de perda de valor recuperável dos ativos financeiros b.1) Ativos financeiros disponíveis para venda Conforme indicado na nota explicativa 2, às demonstrações financeiras consolidadas do Banco referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, variações no valor contábil de ativos e passivos financeiros são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado. Exceto no caso de ativos financeiros disponíveis para venda, os quais as variações no valor justo são reconhecidas temporariamente no patrimônio líquido consolidado, em Ajustes ao valor de mercado - Ativos financeiros disponíveis para venda. Itens debitados ou creditados em "Ajustes ao valor de mercado Ativos financeiros disponíveis para venda" permanecem no patrimônio líquido consolidado do Banco até que os respectivos ativos sejam baixados, quando então são registrados na demonstração consolidada do resultado. Quando há evidência, na data de mensuração desses instrumentos, de que as diferenças acima referidas são devidas as perdas de valor recuperável, eles deixam de ser reconhecidos no patrimônio líquido sob a rubrica "Ajustes ao valor de mercado - Ativos financeiros disponíveis para venda e são reclassificados à demonstração consolidada do resultado pelo valor cumulativo naquela data. Em 31 de março de 2012, o Banco analisou as variações no valor justo dos diversos ativos que compõem essa carteira e concluiu que, nessa data, não houve diferenças significativas cuja origem poderia ser considerada como decorrentes de perdas de valor recuperável ( impairment ). Consequentemente, a maioria das variações no valor justo desses ativos está apresentada em Ajustes ao valor de mercado - Ativos financeiros disponíveis para venda. As variações no saldo de ajustes ao valor de mercado no período intermediário são reconhecidas na demonstração consolidada de resultado abrangente. 13

b.2) Empréstimos e recebíveis As variações nas provisões para perdas de valor recuperável dos ativos incluídos em Empréstimos e recebíveis nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e de 2011 foram as seguintes: 31 de março de Em milhares de Reais 2012 2011 Saldo no início do período 11.179.836 9.191.762 Provisão para perdas com ativos financeiros Empréstimos e recebíveis 3.835.963 2.607.180 Baixa dos saldos não recuperáveis contra provisão para perdas registradas (3.812.809) (1.966.520) Saldo no final do período 11.202.990 9.832.422 Recuperações de empréstimos baixados para prejuízo 264.855 548.521 Considerando os valores reconhecidos em Perdas por não-recuperação contra o resultado e as Recuperações de empréstimos baixados para prejuízo, as Perdas com ativos financeiros - Empréstimos e recebíveis totalizavam R$3.571.108 mil e R$2.058.659 mil nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e de 2011, respectivamente. c) Ativos não recuperáveis Os detalhes das variações no saldo dos ativos financeiros classificados como Empréstimos e recebíveis considerados como não recuperável devido ao risco de crédito nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e de 2011 são os seguintes: 31 de março de Em milhares de Reais 2012 2011 Saldo no início do período 13.072.693 9.348.648 Adições líquidas 4.350.661 2.642.982 Ativos baixados (3.812.809) (1.966.520) Saldo no final do período 13.610.545 10.025.110 5. Ativos não correntes mantidos para vendas Em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011, o valor total dos ativos não correntes mantidos para a venda inclui bens ativos não de uso e outros ativos tangíveis. 6. Participações em coligadas a) Composição Composição, por empresa, do saldo de Participações em coligadas : Participação em % Investimentos Resultados de equivalência 31 de 31 de patrimonial 31 de março de dezembro de 31 de março dezembro de 31 de março Em milhares de Reais 2012 2011 de 2012 2011 2012 2011 Norchem Holding e Negócios S.A. (3) 21,75% 21,75% 24.586 24.200 386 1.087 Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) (3) 50,00% 50,00% 22.945 22.528 417 595 Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (1) 39,58% 39,64% 140.265 132.514 7.757 9.022 Companhia de Arrendamento Mercantil RCI Brasil (1) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização (2) (3) 39,88% 39,88% 229.998 232.017 8.452 6.468 13,64% 13,64% 10.120 10.287 671 1.021 Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP 11,11% 11,11% 1.432 679 751 - Total 429.346 422.225 18.434 18.193 (1) Empresa com controle conjunto. (2) Embora a participação fosse inferior a 20%, o Banco exerce o controle em conjunto na entidade com os demais acionistas majoritários, através de acordo de acionistas onde nenhuma decisão de negócio pode ser tomada por um único acionista. (3) Empresas com defasagem de um mês para o cálculo de equivalência patrimonial. (*) As empresas coligadas não possuem suas ações cotados em Bolsa de Valores. (**) O Banco não possui garantias concedidas para as empresas coligadas. (1) (2) (3) (***) O Banco não possui passivos contingentes com risco de perda possível significativos relacionados aos investimentos em coligadas. 14

b) Variações As variações no saldo desse item no período de três meses findo em 31 de março de 2012 e 2011 foram as seguintes: 31 de março de Em milhares de Reais 2012 2011 Saldo no início do período 422.225 370.586 Aumento de capital - 6.107 Resultados equivalência patrimonial 18.434 18.193 Dividendos propostos/recebidos (11.288) (788) Outros (25) - Saldo no final do período 429.346 394.098 c) Perdas por não recuperação Não foram contabilizadas perdas por não recuperação em relação a investimentos em coligadas nos períodos findos em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011. 7. Ativo tangível a) Variações Nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e de 2011, foram adquiridos ativos tangíveis por R$195.395 mil e R$185.974 mil, respectivamente. Ainda, nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e 2011, foram vendidos ativos tangíveis, sendo o valor contábil de R$1.468 e R$8.994 mil, respectivamente, gerando um ganho de R$1.500 mil e R$1.545 mil, respectivamente. b) Perdas por não recuperação Não houve perdas significativas por impairment com ativos tangíveis nos períodos findos em 31 de março de 2012 e 2011. c) Compromisso de compra de ativos tangíveis Em 31 de março de 2012 o Banco possui compromissos contratuais para aquisição de tangível no montante de R$24.337 mil. 8. Ativo intangível a) Ágio O ágio registrado está sujeito ao teste de recuperabilidade, pelo menos uma vez por ano ou em menor período, no caso de alguma indicação de redução do valor recuperável do ativo e foi alocado de acordo com os segmentos operacionais (nota 14). A base utilizada para o teste de recuperabilidade é o valor em uso. Para este efeito, a Administração estima o fluxo de caixa que está sujeito a vários fatores, como: (i) projeções macro-econômicas de taxa de juros, inflação, taxa de câmbio e outras; (ii) comportamento e estimativas de crescimento do sistema financeiro nacional; (iii) aumento dos custos, retornos, sinergias e plano de investimentos; (iv) comportamento dos clientes; e (v) taxa de crescimento e ajustes aplicados aos fluxos em perpetuidade. A adoção dessas estimativas envolve à probabilidade de ocorrência de eventos futuros e a alteração de algum destes fatores poderia ter um resultado diferente. O teste do valor recuperável do ágio foi realizado em 31 de dezembro de 2011, e para o período atual não foi identificada qualquer evidência de perda no valor recuperável. Em milhares de Reais 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Composição: Banco ABN Amro Real S.A. 27.217.565 27.217.565 Total 27.217.565 27.217.565 Segmento operacional: Banco Comercial 27.217.565 27.217.565 Total 27.217.565 27.217.565 15

b) Outros ativos intangíveis Os detalhes, por categoria de ativo, dos "outros ativos intangíveis" nos balanços patrimoniais consolidados são os seguintes: Em milhares de Reais Vida útil estimada 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Com vida útil definida: Desenvolvimentos de tecnologia da informação - TI Três anos 3.273.674 2.981.909 Relacionamento com o cliente (1) (1) 4.378.180 4.514.257 Outros ativos Até cinco anos 207.128 205.498 Amortização acumulada (3.002.334) (2.860.422) Perdas de valor recuperável (2) (489.332) (623.727) Total 4.367.316 4.217.515 (1) Inclui valores pagos relativos a contratos de parceria comercial com setores públicos e privados para assegurar exclusividade por serviços bancários de processamento de crédito de folha de pagamento e crédito consignado, manutenção de carteira de cobrança, serviços de pagamento a fornecedores e outros serviços bancários. O intangível relacionamento com o cliente do Banco Real é amortizado em dez anos, enquanto os contratos de exclusividade para prestação de serviços bancários são amortizados durante a vigência dos respectivos contratos. (2) Inclui perda não recuperável do ativo registrado pela compra da folha de pagamento de entidades públicas. 9. Passivos financeiros a) Classificação por categoria A classificação, por natureza e categoria para fins de avaliação, dos passivos financeiros do Banco que não aqueles incluídos em Derivativos utilizados como Hedge, em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de 2011: Em milhares de Reais Passivos financeiros para negociação 31 de março de 2012 Passivos financeiros ao custo amortizado Total Depósitos do Banco Central do Brasil e Depósitos de instituições de crédito - 27.972.969 27.972.969 Depósitos de clientes - 185.309.053 185.309.053 Obrigações por títulos e valores mobiliários - 45.903.373 45.903.373 Derivativos 3.902.273-3.902.273 Dívidas subordinadas - 11.198.664 11.198.664 Posições vendidas 316.771-316.771 Outros passivos financeiros - 16.207.294 16.207.294 Total 4.219.044 286.591.353 290.810.397 Em milhares de Reais 31 de dezembro de 2011 Passivos Passivos financeiros financeiros para ao custo negociação amortizado Total Depósitos do Banco Central do Brasil e Depósitos de instituições de crédito - 51.527.021 51.527.021 Depósitos de clientes - 174.473.891 174.473.891 Obrigações por títulos e valores mobiliários - 38.590.423 38.590.423 Derivativos 4.709.660-4.709.660 Dívidas subordinadas - 10.908.344 10.908.344 Posições vendidas 337.628-337.628 Outros passivos financeiros - 15.952.007 15.952.007 Total 5.047.288 291.451.686 296.498.974 b) Composição e detalhes b.1) Depósitos do Banco Central do Brasil e Depósitos de instituições de crédito Em milhares de Reais 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Depósitos à vista (1) 198.298 133.567 Depósitos a prazo (2) 25.996.835 27.022.696 Operações compromissadas 1.777.836 24.370.758 Total 27.972.969 51.527.021 16

(1) Contas não remuneradas. (2) Inclui as operações com instituições de crédito decorrentes das linhas de financiamento a exportação e importação, repasses do país (BNDES e Finame) e do exterior, e outras linhas de crédito no exterior. b.2) Depósitos de clientes Em milhares de Reais 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Depósitos à vista Contas correntes (1) 11.758.020 13.561.003 Cadernetas de poupança 23.922.380 23.293.434 Depósitos a prazo 84.865.582 83.941.820 Operações compromissadas 64.763.071 53.677.634 Total 185.309.053 174.473.891 (1) Contas não remuneradas. b.3) Obrigações por títulos e valores mobiliários Em milhares de Reais 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Letras de Crédito Imobiliário - LCI 9.407.646 8.550.108 Eurobonds e outros títulos 7.766.482 6.539.765 Letras financeiras (1) 24.977.465 19.926.031 Notas de securitização - MT100 (2) 2.029.468 2.152.543 Letras de Crédito do Agronegócio - LCA 1.589.104 1.341.232 Debêntures (3) 133.208 80.744 Total 45.903.373 38.590.423 (1) Em 31 de março de 2012, possuem prazo de vencimento entre 2012 a 2017. (2) Emissão de títulos vinculados ao Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de ordens de pagamento a receber de bancos correspondentes no exterior. (3) Emissão de debêntures com remuneração indexada ao CDI + 1,77% a.a. e vencimento em 21 de novembro de 2012, emitida pela controlada MS Participações Societárias S.A. As variações no saldo de "Obrigações por títulos e valores mobiliários" nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e 2011 foram as seguintes: 31 de março de Em milhares de Reais 2012 2011 Saldo no início do período 38.590.423 20.086.645 Emissões 10.059.636 9.992.434 Pagamentos (3.526.813) (3.653.298) Juros 940.876 524.950 Variação cambial e outros (160.749) (43.650) Saldo no final do período 45.903.373 26.907.081 A Composição de "Eurobonds e outros títulos" é a seguinte: 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Taxa Emissão Vencimento Moeda de Juros (a.a.) Total Total Eurobonds março-11 março-14 US$ Libor + 2,1% 2.188.396 2.252.536 Eurobonds abril e novembro-10 abril-15 US$ 4,5% 1.563.619 1.617.341 Eurobonds janeiro e junho-11 janeiro-16 US$ 4,3% 1.533.137 1.608.424 Eurobonds fevereiro-12 fevereiro-17 US$ 4,6% 1.452.954 - Eurobonds novembro-05 novembro-13 R$ 17,1% 347.076 333.182 Eurobonds junho-11 dezembro-14 CHF 3,1% 305.983 300.803 Eurobonds março-05 março-13 R$ 17,0% 162.355 169.223 Eurobonds dezembro-11 janeiro-12 US$ Zero Cupom - 73.017 Eurobonds (1) junho-07 maio-17 R$ FDIC 27.261 28.196 Outras 185.701 157.043 Total 7.766.482 6.539.765 (1) Vinculados a Notas de Crédito "Indexed Linked Credit Event Notes". 17

Em 31 de março de 2012, nenhuma dessas emissões foi convertida em ações do Banco ou obteve privilégios ou direitos que, em determinadas circunstâncias, as tornariam conversíveis em ações. b.4) Notas de securitização - MT100 Emissão Vencimento Moeda Taxa de Juros (a.a.) 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Série 2008-1 (1) maio-08 março-15 US$ 6,2% 220.669 265.203 Série 2008-2 (1) (2) agosto-08 setembro-17 US$ Libor (6 meses) + 0,8% 729.178 753.126 Série 2009-1 (1) (3) agosto-09 setembro-14 US$ Libor (6 meses) + 2,1% 76.569 94.494 Série 2009-2 (1) (4) agosto-09 setembro-19 US$ 6,3% 91.279 95.435 Série 2010-1 (1) (5) dezembro-10 março-16 US$ Libor (6 meses) + 1,5% 455.835 471.594 Série 2011-1 (1) (6) maio-11 março-18 US$ 4,2% 182.444 189.790 Série 2011-2 (1) (7) maio-11 março-16 US$ Libor (6 meses) + 1,4% 273.494 282.901 Total 2.029.468 2.152.543 (1) Encargos pagos semestralmente. (2) Principal será pago em 6 parcelas semestrais a partir de março de 2015 (o prazo desta série foi prorrogado por três anos em agosto de 2011). (3) Principal será pago em 6 parcelas semestrais a partir de março de 2012. (4) Principal será pago em 14 parcelas semestrais a partir de março de 2013. (5) Principal será pago em 7 parcelas semestrais a partir de março de 2013. (6) Principal será pago em 9 parcelas semestrais a partir de março de 2014. (7) Principal será pago em 5 parcelas semestrais a partir de março de 2014. b.5) Dívidas subordinadas As variações no saldo de "Dívidas subordinadas" nos períodos de três meses findos em 31 de março de 2012 e 2011 foram as seguintes: 31 de março de Em milhares de Reais 2012 2011 Saldos no início do período 10.908.344 9.695.105 Juros 290.320 278.558 Saldo no final do período 11.198.664 9.973.663 A Composição de "CDB Subordinado" é a seguinte: CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado CDB Subordinado Total (1) CDBs subordinados possuem remuneração paga ao final do prazo juntamente com o principal. (2) Indexado entre 109% e 112% do CDI acrescido com juros de 1,2% a.a. a 1,5% a.a. (3) Indexado ao IPCA, acrescido de juros de 8,3% a.a. a 8,7% a.a. Emissão Vencimento (1) Emissão Valor de 31 de março de 2012 31 de dezembro de 2011 Taxa de Juros (a.a.) Total Total junho-06 julho-16 R$1.500 milhões 105,0% CDI 2.873.447 2.801.102 outubro-06 setembro-16 R$850 milhões 104,5% CDI 1.554.984 1.516.018 julho-07 julho-14 R$885 milhões 104,5% CDI 1.464.685 1.427.982 abril-08 abril-13 R$600 milhões 100,0% CDI + 1,3% 946.442 920.870 abril-08 abril-13 R$555 milhões 100,0% CDI + 1,0% 871.910 848.876 julho-06 a outubro- 06 julho-16 e julho- 18 R$447 milhões 104,5% CDI 844.109 822.956 janeiro-07 janeiro-13 R$300 milhões 104,0% CDI 529.422 516.217 agosto-07 agosto-13 R$300 milhões 100,0% CDI + 0,4% 494.405 482.026 janeiro-07 janeiro-14 R$250 milhões 104,5% CDI 442.277 431.194 maio-08 a junho- 08 maio-13 a maio- 18 R$283 milhões CDI (2) 434.038 422.628 maio-08 a junho- 08 maio-13 a junho- 18 R$268 milhões IPCA (3) 447.223 431.919 novembro-08 novembro-14 R$100 milhões 120,5% CDI 150.524 146.183 fevereiro-08 fevereiro-13 R$85 milhões IPCA +7,9% 145.198 140.373 11.198.664 10.908.344 18