Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis
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- Miguel Fartaria César
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1 Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis Novembro de 2013
2 Agenda 2013 Normas novas e revisadas IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras IAS 19 Benefícios a empregados IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas IFRS 11 Acordos conjuntos IFRS 12 Divulgação de participação em outras entidades IFRS 13 Mensuração pelo valor justo Seminário ANEFAC e PwC 2
3 1 IAS 1 (CPC 26(R1) Apresentação das demonstrações contábeis
4 IAS 1 Apresentação das demonstrações contábeis Na demonstração do resultado abrangente, separar os outros resultados abrangentes em dois grupos: - aqueles que subsequentemente realizarão contra resultado - aqueles que subsequentemente não serão realizados Seminário ANEFAC e PwC 4
5 2 IAS 19 (CPC 33(R1) Benefícios a Empregados
6 IAS 19 Benefícios a empregados Ganhos e perdas atuariais no patrimônio Custo dos serviços passados no resultado Taxa de desconto aplicada a superávit/déficit líquido Benefícios por desligamento Foco da divulgação em objetivo e não em checklist Seminário ANEFAC e PwC 6
7 3 IFRS 10 (CPC 36(R3) Demonstrações consolidadas
8 IFRS 10 Demonstrações consolidadas Elementos para definição de controle Entidades estruturadas Poder sobre atividades relevantes Exposição a retornos variáveis Seminário ANEFAC e PwC 8
9 O que é controle? Controle Poder Quais atividades afetam significativamente os retornos ( atividades relevantes )? Como são tomadas as decisões sobre as atividades relevantes? Os direitos do investidor preveem a possibilidade atual de direcionar as atividades relevantes? Exposição ou direitos a retornos variáveis Possibilidade de usar o poder para afetar os retornos Avaliação principal/agente PwC 2011 IFRS Update 9
10 Poder de direcionar atividades relevantes Direitos substantivos Considerar apenas os direitos substantivos Existe a possibilidade prática de exercer? Existem obstáculos ao exercício desses direitos pelo detentor? Existem mecanismos práticos para o exercício coletivo dos direitos? O detentor se beneficiará do exercício desses direitos? Sim O direito poderá ser exercido quando for preciso tomar decisões? Sim Direitos substantivos PwC 2011 IFRS Update 10
11 Possibilidade de direcionar as atividades relevantes Entidades estruturadas direitos de voto não são o fator predominante para decidir quem controla a entidade 1. Objeto e desenho; exposição à variabilidade da investida 2. Envolvimento na criação; decisões iniciais que garantem poder 3. Contratos dando direitos sobre atividades estreitamente relacionadas 4. Direitos sobre atividades relevantes em caso de eventos contingentes 5. Compromisso de assegurar que a investida opere como pretendido 6. Outros fatores Sim Indicador de poder do investidor Considerar os fatores em conjunto PwC 2011 IFRS Update 11
12 Retornos variáveis os retornos do investidor em função de seu envolvimento podem variar de acordo com o desempenho da investida 1) Muitas formas possíveis, p.ex. Dividendos Taxas de serviço Benefícios fiscais Economias de escala 2) Avaliação feita com base na essência do acordo, a despeito da forma legal dos retornos PwC 2011 IFRS Update 12
13 Entidades estruturadas Direitos de voto ou semelhantes NÃO são o fator determinante para conclusão sobre o controle Os direitos de voto podem referir-se apenas a tarefas administrativas Atividades relevantes dirigidas por acordos contratuais Tipos comuns de entidades estruturadas o Veículos de securitização o Financiamentos lastreados em ativos Seminário ANEFAC e PwC 13
14 4 IFRS 11 (CPC 19(R2) Negócio em Conjunto ( joint arrangements )
15 Sumário: Tipos de acordos conjuntos Controle conjunto - Divisão de controle determinada por contrato - Aprovação unânime em relação a atividades relevantes Classificação IAS 31 Classificação IFRS 11 Direitos e obrigações contratuais Contabilização Ativos controlados em conjunto Operações controladas em conjunto Entidades controladas em conjunto Operações conjuntas Joint ventures Direitos a ativos; obrigações por passivos Direitos a ativos líquidos Participação dos ativos, passivos, receitas e despesas Equivalência patrimonial (consolidação proporcional não permitida) PwC 15
16 Classificação Identificar acordos conjuntos A forma legal gera separação entre as partes e o veículo? Não Sim O acordo é um veículo separado? Não Operação conjunta Sim Sim O contrato confere às partes direitos a ativos e obrigações por passivos no curso normal dos negócios? Joint venture Não Sim Não Outros fatos e circunstâncias as partes consomem sua parcela do output? PwC 16
17 Classificação Termos contratuais Termos contratuais podem reverter ou modificar a forma legal Considerar apenas direitos e obrigações no curso normal dos negócios Direitos em caso de liquidação e falência menos relevantes PwC 17
18 Foco em outros fatos e circunstâncias Avaliar o objeto e o desenho do acordo Operação criada para fornecer todo o output aos empreendedores? Sim Direitos a todos os benefícios econômicos gerados pelos ativos Dependência dos investidores para caixa ($) liquidação de passivos OPERAÇÃO CONJUNTA PwC 18
19 5 IFRS 12 (CPC 45) Divulgação de Participações em Outras Entidades
20 Principais mudanças e seu impacto A norma sobre divulgações contém todos os requerimentos relativos a: Consolidação e subsidiárias Acordos de operação conjunta e coligadas Entidades e estruturas não consolidadas Necessidade de divulgar os principais julgamentos e estimativas adotados para determinar o tipo de participação e relacionamento na investida Seminário ANEFAC e PwC 20
21 Principais mudanças e seu impacto Subsidiárias: Divulgar informações financeiras resumidas das subsidiárias relevantes Proporção dos direitos de voto detidos por participação não controladora (PNC), se diferente da participação acionária Restrições à possibilidade da controladora de acessar ativos e passivos da subsidiária Direitos de PNCs de restringir o acesso a ativos e passivos e seu uso Natureza e riscos do envolvimento da entidade com entidades e estruturas consolidadas Seminário ANEFAC e PwC 21
22 Principais mudanças e seu impacto Acordos de operação conjunta e coligadas Divulgar informações financeiras resumidas de joint ventures e coligadas relevantes Proporção dos direitos de voto detidos, se diferente da participação acionária Restrições à possibilidade da JV/coligada de distribuir para a investidora (emissora das DFs) de dividendos ou efetuar pagamento de empréstimos Natureza e riscos do envolvimento da entidade com joint ventures ou coligadas Seminário ANEFAC e PwC 22
23 Principais mudanças e seu impacto Entidades e estruturas não consolidadas Divulgar informações qualitativas e quantitativas sobre o envolvimento com as mesmas Divulgar ativos e passivos reconhecidos relativos ao envolvimento com as entidades / estruturas Divulgar a exposição máxima a perdas, como são apuradas e comparação com ativos e passivos reconhecidos Divulgar o apoio financeiro dado à entidade não consolidada Seminário ANEFAC e PwC 23
24 6 IFRS 13 (CPC 46) - Mensuração do valor justo
25 Por que o IFRS 13 é necessário? Guia Disperso e Conflitante IAS 36 IAS 39/ IFRS 9 IAS 40 IAS 41 Outros IFRS 13 Fonte única de orientação de mensuração. Objetivo claro de mensuração Divulgações consistentes e transparentes sobre valor justo Vigência e transição Obrigatória para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 Aplicação prospectiva, sem requisito de comparativos no 1º ano Slide 25
26 IFRS 13 - Escopo O IFRS 13 se aplica à mensuração de todos os valores justos recorrentes, não recorrentes e divulgados, exceto: Transações no escopo de IFRS 2 e IAS 17 Mensurações semelhantes ao valor justo (p.ex. VIU, NRV) O IFRS 13 não requer a divulgação de: Ativos relacionados um plano de pensão com benefício definido ao valor justo conforme o IAS 19 Investimentos de planos de benefícios de aposentadoria ao valor justo conforme o IAS 26 Valor justo menos custos de alienação conforme o IAS 36 Seminário ANEFAC e PwC Slide 26
27 Por que o IFRS 13 é necessário? Definição anterior de valor justo Definição anterior de valor justo Deficiências Não esta especificado se a entidade está comprando ou vendendo um ativo O montante no qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes conhecedoras dos termos das transações em condições normais.? Não era claro o que liquidação significava, porque não se referia ao credor Não era claro se era baseado no mercado Não afirma quando as trocas ou liquidações foram tomadas. Slide 27
28 Fundamentos do IFRS 13 Definição Preço de saída - Venda de um ativo ou transferência de um passivo Mercado principal ou mais vantajoso Perspectiva dos participantes do mercado Inclui custos de transporte Exclui custos de transação Seminário ANEFAC e PwC Slide 28
29 Fundamentos do IFRS 13 Hierarquia de dados do valor justo Três níveis Nível 1 preço cotado em mercado ativo Nível 2 dados observáveis que não os de Nível 1 Nível 3 dados não observáveis Ativo ou passivo classificado com base no nível dos dados significativos mais baixos A implicação do nível na hierarquia é a quantidade de divulgação requerida Seminário ANEFAC e PwC Slide 29
30 Princípios gerais O IFRS 13 não estabelece qual abordagem de avaliação deve ser aplicada Devem ser usadas as técnicas de avaliação adequadas às circunstâncias Deve haver dados suficientes disponíveis As técnicas devem maximizar o uso de dados observáveis Às vezes uma única técnica é adequada, outras vezes, várias As técnicas de avaliação devem ser aplicadas uniformemente A menos que as circunstâncias mudem Toda mudança é contabilizada como uma mudança em estimativa Seminário ANEFAC e PwC Slide 30
31 Divulgações Divulgações requeridas de Itens apresentados no balanço ao valor justo Itens cujo valor justo é divulgado Detalhes e a quantidade de divulgação dependem do nível na hierarquia Seminário ANEFAC e PwC Slide 31
32 Obrigado! Esta apresentação é para uso exclusivo na apresentação da PwC na ANEFAC: Pontos para o Fechamento de 2013 e não deve ser utilizada em qualquer outra ocasião. As opiniões manifestadas nesta apresentação são preparadas para orientação geral e não constituem consultoria ou opinião profissional. A decisão sobre determinado tratamento contábil é de responsabilidade da administração de cada empresa. Outros profissionais da área e reguladores podem ter opiniões diferentes das manifestadas nesta apresentação. Alterações futuras nas normas e interpretações podem afetar os comentários e conclusões aqui incluídos. Em caso de dúvida, consulte um especialista PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Todos os direitos reservados. Neste documento, PwC refere-se à PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, a qual é uma firma membro do network da PricewaterhouseCoopers, sendo que cada firma membro constitui-se em uma pessoa jurídica totalmente separada e independente. O termo PwC refere-se à rede (network) de firmas membro da PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL) ou, conforme o contexto determina, a cada uma das firmas membro participantes da rede da PwC. Cada firma membro da rede constitui uma pessoa jurídica separada e independente e que não atua como agente da PwCIL nem de qualquer outra firma membro. A PwCIL não presta serviços a clientes. A PwCIL não é responsável ou se obriga pelos atos ou omissões de qualquer de suas firmas membro, tampouco controla o julgamento profissional das referidas firmas ou pode obrigá-las de qualquer forma. Nenhuma firma membro é responsável pelos atos ou omissões de outra firma membro, nem controla o julgamento profissional de outra firma membro ou da PwCIL, nem pode obrigá-las de qualquer forma.
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