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- Giulia Porto Osório
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2 As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários CVM. 2
3 Lei nº 6.385/1976 PODER/DEVER NORMATIVO DA CVM Compete à CVM expedir normas sobre padrões de contabilidade e demonstrações financeiras (Art. 22, 1º, Incisos II e IV). Exceção: entidades reguladas pelo BACEN. Lei nº 6.404/1976 As normas contábeis expedidas pela CVM deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade (Art. 177, 3º e 5º). 3
4 CPC 00 (Conceptual Framework - IASB) Deliberação CVM nº 539/2008 Demonstrações Financeiras de Companhias Abertas Objetivo - fornecer informações úteis para a tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. Usuários investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. 4
5 CPC 00 (Conceptual Framework - IASB) Deliberação CVM nº 539/2008 Demonstrações Financeiras de Companhias Abertas Principal usuário A estrutura conceitual elege o investidor como principal usuário, tendo em vista que são eles que contribuem com o capital de risco para a entidade e, por esse motivo, o fornecimento de demonstrações contábeis que atendam às suas necessidades também atenderá à maior parte das necessidades de informação de outros usuários. Pressupostos Básicos - Regime de Competência e Continuidade 5
6 Objetivo: Reconhecimento, mensuração e divulgação, por companhia aberta, da obrigação e da despesa relativas aos benefícios concedidos aos empregados. Alcance: Deve ser aplicado pela entidade patrocinadora, companhia aberta, na contabilização de todos os benefícios a empregados. Exceção: Pagamento Baseado em Ações (CPC 10) 6
7 Benefícios 1: ü Benefícios de curto prazo a empregados Integralmente adquiridos e pagáveis em 12 meses ü Benefícios pós-emprego Benefícios de aposentadoria, seguro de vida e plano de assistência médica pós-emprego A norma se aplica a planos formais ou informais e a plano organizado como entidade separada ou não. 7
8 Benefícios 2: ü Outros benefícios de longo prazo a empregados Licença remunerada por tempo de serviço, licença prêmio ou outros benefícios por tempo de serviço ü Benefícios por cessação de emprego 8
9 Benefícios pós-emprego Plano Benefício Definido: A obrigação da patrocinadora é prover os benefícios acordados com os empregados atuais e antigos. Inclui qualquer obrigação construtiva que surja a partir das práticas informais da companhia patrocinadora. O risco atuarial e o risco de investimento recaem parcial ou integralmente na patrocinadora. 9
10 Plano Benefício Definido Reconhecimento e mensuração: Principais etapas: 1.Utilizar técnicas atuariais para estimar o valor dos benefícios adquiridos em contrapartida ao serviço atual e anterior 2.Descontar o benefício adquirido, utilizando o método de crédito unitário projetado para determinar a obrigação do benefício e o custo de serviço corrente 3.Determinar o valor justo de quaisquer ativos do plano 10
11 Plano Benefício Definido Reconhecimento e mensuração: Principais etapas: 4.Determinar o total de ganhos e perdas atuariais e a parcela que deve ser reconhecida. 5.No caso de um plano novo ou modificado, determinar os custos de serviços passados. 6.No caso de um plano com redução ou liquidação, determinar os ganhos e perdas resultantes. 11
12 Plano Benefício Definido Reconhecimento e mensuração: Obrigação construtiva ou não formalizada Decorre das ações da companhia em que: a)a partir de práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a companhia tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e b)em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com essas responsabilidades. 12
13 Plano Benefício Definido Premissas Atuariais: Devem ser as melhores estimativas que a companhia pode obter para as variáveis que determinarão o custo final para proporcionar a concessão de benefícios pós-emprego. Compreendem: Premissas Demográficas, e Premissas Financeiras 13
14 Plano Benefício Definido Premissas Demográficas: I.mortalidade, tanto durante como após o emprego; II.taxas de rotatividade, de invalidez e de aposentadoria antecipada dos empregados; III.proporção dos participantes do plano com dependentes que serão elegíveis aos benefícios; e IV.taxas de sinistralidade dos planos médicos. 14
15 Plano Benefício Definido Premissas Financeiras: I.taxa de desconto (itens 78 a 82); II.níveis salariais e de benefícios futuros (itens 83 a 87); III.no caso de benefícios médicos, custos médicos futuros, incluindo, quando material, o custo de administração dos sinistros e dos pagamentos de benefícios (itens 88 a 91); e IV.taxa esperada de retorno dos ativos do plano (itens 105 a 107). 15
16 Plano Benefício Definido Premissas Financeiras: Taxa de desconto: Deve ser determinada com base em títulos ou obrigações corporativas de alta qualidade. Não sendo disponível, devem ser usados os rendimentos de mercado relativos aos títulos do Tesouro Nacional. A moeda e o prazo desses instrumentos financeiros devem ser consistentes com a moeda e o prazo esperados das obrigações de benefício pós-emprego. 16
17 Benefícios pós-emprego Ativo/Passivo de Benefício Definido: O valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço Mais (menos) quaisquer ganhos (perdas) reconhecidos atuariais não Menos qualquer custo de serviço passado ainda não reconhecido Menos o justo valor dos ativos do plano na data do balanço 17
18 Benefícios pós-emprego Ativo de Benefício Definido: Se o valor anterior for negativo, a empresa poderá registrar um ativo pelo menor valor entre: (a) o superávit do plano; e (b) o total de: quaisquer perdas e custos de serviços passados acumulados e não reconhecidos; e o valor presente de quaisquer benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos do plano ou redução em futuras contribuições para o plano. 18
19 Benefícios pós-emprego Ativo de Benefício Definido: Definição de Ativo contida na Estrutura Conceitual CPC 00 É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Repare-se que a figura do controle (e não da propriedade formal) e a dos futuros benefícios econômicos esperados são essenciais para o reconhecimento de um ativo. Se não houver a expectativa de contribuição futura, direta ou indireta, ao caixa da empresa, não existe o ativo. 19
20 Benefícios pós-emprego Ativo de Benefício Definido: Condições específicas para o reconhecimento a)a companhia tem o controla do ativo, definido como a capacidade de utilizar o excedente para gerar benefícios futuros; b)esse controle é o resultado de acontecimentos passados (contribuições pagas pela companhia e serviços prestado pelo empregado; e 20
21 Benefícios pós-emprego Ativo de Benefício Definido: Condições específicas para o reconhecimento c)os benefícios econômicos futuros estão disponíveis para a companhia na forma de redução em contribuições futuras ou de restituição de dinheiro, seja diretamente, seja indiretamente para compensar a insuficiência de outro plano de benefício pósemprego (obedecida à legislação pertinente). 21
22 Benefícios pós-emprego Ativo/Passivo de Benefício Definido: Divulgação adicional à requerida pelo IAS 19 A companhia deve divulgar as principais diferenças eventualmente existentes entre os métodos e premissas utilizados para definição dos valores do plano de benefício definido segundo o CPC 33 e os apresentados pela entidade que o administra (fundo de pensão ou equivalente). 22
23 OBRIGADO! José Carlos Bezerra 23
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