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Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 41/2014 São Paulo // Federal IPI Depósito fechado... 01 // Estadual ICMS Substituição tributária - Brinquedos... 03 // IOB Setorial Federal Artesanal - IPI - Produto de artesanato - Exclusão do conceito de industrialização.... 10 // IOB Perguntas e Respostas ICMS/SP Base de cálculo - Venda com instalação...................... 10 Crédito - Devolução efetuada por pessoa física - Requisitos.... 10 Diferimento - Sucata - Produtos abrangidos.... 10 Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo - Frete - Mercadorias com alíquotas diversificadas a ICMS - Armazém-geral - Operações interestaduais a ICMS - Programa de Incentivo à Indústria de Produção e de Exploração de Petróleo e de Gás Natural no Estado de São Paulo

2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : depósito fechado... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2264-4 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 14-10062 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal Depósito fechado 1. Introdução IPI Para fins de interpretação e aplicação das normas contidas no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, serão adotadas, entre outras, as seguintes definições: a) depósito fechado - é aquele em que não se realizam vendas, mas apenas entregas por ordem do depositante dos produtos; e b) é considerado, ainda, depósito fechado a área externa, delimitada, de estabelecimento fabricante de veículos automóveis. (RIPI/2010, art. 609, VII e VIII) 2. Providência no recebimento de produtos Os fabricantes, os comerciantes e os depositários que receberem ou adquirirem para industrialização, comércio ou depósito, ou para emprego ou utilização nos respectivos estabelecimentos, produtos tributados ou isentos, deverão examinar se eles se acham devidamente rotulados ou marcados ou, ainda, selados se estiverem sujeitos ao selo de controle, bem como se estão acompanhados dos documentos exigidos e se estes satisfazem a todas as prescrições legais. Em caso de irregularidade, os interessados comunicarão o fato, por escrito, ao remetente, dentro de 8 dias, contados do seu recebimento, ou antes do início do seu consumo, ou venda, se o início se verificar em prazo menor, conservando em seu arquivo cópia do documento com prova de seu recebimento. A comunicação revestida das formalidades ora descritas exime de responsabilidade os recebedores ou os adquirentes, pela irregularidade constatada. No caso de falta de documento fiscal que comprove a procedência do produto e identifique o remetente pelo nome e pelo endereço, ou de produto que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido o selo de controle, a rotulagem ou a marcação, não poderá o destinatário recebê- -lo, sob pena de ficar responsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções cabíveis. A declaração, na nota fiscal, da data da entrada da mercadoria no estabelecimento será feita no mesmo dia da entrada. (RIPI/2010, art. 327) 3. Fato gerador É considerado ocorrido o fato gerador na saída de estabelecimento depositário do estabelecimento industrial ou a ele equiparado, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento. Nesse sentido, estabelecimento depo sitário é o depósito fechado ou o armazém-geral e estabelecimento depositante é o remetente do produto para aqueles estabelecimentos (depositários). (RIPI/2010, art. 36, II) 4. Suspensão do imposto Poderão sair com suspensão do imposto os produtos enviados pelo estabelecimento industrial, ou a ele equiparado, a depósito fechado, bem como aqueles devolvidos ao remetente (depositante). (RIPI/2010, art. 43, caput, III) 5. Crédito fiscal Na remessa de produtos, tanto para armazém-geral, quanto para depósito fechado, o direito ao crédito do imposto, quando admitido, é do estabelecimento depositante. (RIPI/2010, art. 226, parágrafo único) 6. Autonomia dos estabelecimentos Cada estabelecimento, seja matriz, sucursal, filial, agência, depósito ou qualquer outro, manterá o seu próprio documentário, vedada, sob qualquer pretexto, a sua centralização, ainda que no estabelecimento matriz. (RIPI/2010, art. 384) 7. Depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação 7.1 Saída para o depósito fechado do próprio remetente Na saída de produto para depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento remetente, assim como em seu retorno a este, será emitida nota fiscal com suspensão do imposto, na qual serão indicados, além dos requisitos de praxe: a) como natureza da operação: Outras saídas - Remessa para depósito ou Outras saídas - Retorno de mercadorias depositadas ; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 SP41-01

b) CFOP: 5.905 (remessa) ou 5.906 (retorno); c) campo Informações Complementares, a indicação da expressão Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III. Note-se que as notas fiscais que acompanharem os produtos serão emitidas pelo depositante, na remessa, e pelo depósito fechado, no retorno. s (1) O contribuinte obrigado à emissão de Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal. (2) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e, em substituição à Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014. (3) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta): a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006; b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). (4) As regras de Escrituração Fiscal Digital (EFD) constam do Ajuste Sinief nº 2/2009, do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração dos arquivos da EFD e do Guia Prático da EFD, versão 2.0.14. As operações de entrada e de saída de produtos deverão ser registradas nos campos próprios dos registros adequados, tais como os do bloco de abertura e de encerramento e, especificamente, do bloco C, registros C 170, dentre outros. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; RIPI/2010, arts. 43, III, 482 e 492, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Protocolo ICMS nº 42/2009; Protocolo ICMS nº 173/2012; Guia Prático da EFD, versão 2.0.14) 7.1.1 Saída para o depósito fechado do adquirente Na saída de produto para depósito fechado do adquirente, localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente (fornecedor) emitir nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a indicação do valor e da natureza da operação, e, ainda: a) como destinatário, o estabelecimento depositante (adquirente); e b) o local de entrega, o endereço e os números de inscrição, do depósito fechado, no CNPJ e no Fisco estadual. O depósito fechado deverá escriturar a nota fiscal que acompanhou os produtos, na forma prevista na legislação, e apor na mesma nota fiscal a data da entrada efetiva dos produtos, remetendo-a ao estabelecimento depositante. Além disso, ao escriturar deverão ser anotados em Observações, relativamente à escrituração mencionada, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal de saída simbólica emitida pelo estabelecimento depositante na forma da letra b adiante. Caberá ao estabelecimento depositante: a) escriturar a nota fiscal na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva das mercadorias no depósito fechado; b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva dos produtos no depósito fechado, mencionando, ainda, o número e a data do documento fiscal do remetente (fornecedor); e c) enviar a nota fiscal de saída simbólica, emitida na forma da letra b anterior, ao depósito fechado, dentro de 5 dias, contados da data da sua emissão. Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD. (RIPI/2010, arts. 484 e 492, V) 7.2 Saída do depósito fechado 7.2.1 Estabelecimento depositante Na saída de produto de depósito fechado localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal, com destaque do imposto, se devido, e com a declaração de que os mesmos produtos serão retirados do depósito fechado, mencionando o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual. (RIPI/2010, arts. 483, caput, e 492, II) 7.2.2 Depósito fechado O depósito fechado, na saída dos produtos, expedirá nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, indicando: a) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; b) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno simbólico de produtos depositados ; c) o CFOP: 5.907 (retorno); d) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 7.2.1; e) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário dos produtos, no CNPJ e no Fisco estadual; e f) a data da saída efetiva dos produtos. O depósito fechado indicará no verso das vias da nota fiscal do estabelecimento depositante, que deverão acompanhar os produtos, a data de sua efetiva saída, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal por ele emitida. A nota fiscal, assim emitida, será enviada ao estabelecimento depositante, que deverá escriturá-la na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado. Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD. (RIPI/2010, arts. 483, 1º a 3º, e 492, II) 8. Depósito fechado localizado em outra Unidade da Federação 8.1 Saída para o depósito fechado do próprio remetente Na saída de produto para depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela em que se localiza o estabelecimento remetente, este emitirá nota fiscal, com suspensão do imposto, indicando: 41-02 SP Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

a) como natureza da operação: Outras saídas - Remessa para depósito em outro Estado ; b) CFOP: 6.905 (remessa); e c) no campo Informações Complementares, a indicação da expressão Saído com suspensão do IPI - RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 43, III. (RIPI/2010, arts. 43, III, 485 e 492, III) 8.2 Saída do depósito fechado 8.2.1 Estabelecimento depositante Na saída de produto de depósito fechado localizado em Unidade da Federação diversa daquela onde está localizado o estabelecimento depositante, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depositante emitirá nota fiscal com destaque do imposto, se devido, indicando o valor e a natureza da operação e a circunstância de que os produtos serão retirados do depósito fechado, bem como o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual. (RIPI/2010, arts. 486, caput, e 492, IV) 8.2.2 Depósito fechado O depósito fechado, na saída dos produtos, emitirá: a) nota fiscal para o estabelecimento destinatário, sem destaque do imposto, indicando: a.1) o valor da operação, que será o da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, na forma do subitem 8.2.1; a.2) a natureza da operação: Outras saídas - Remessa por conta e ordem de terceiros ; a.3) CFOP: 6.923 (remessa por conta e ordem de terceiros); a.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal do estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual; e a Estadual ICMS Substituição tributária - Brinquedos 1. Introdução A responsabilidade pelo pagamento do ICMS, no que se refere às operações ou prestações, em regra, é daquele que pratica o fato gerador. No entanto, em algumas situações, a legislação atribui expressamente a terceiros a condição de sujeito passivo por substituição. Veremos neste texto, com base no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490/2000 e demais disposições da legislação pertinente, as principais regras de aplicação do regime da substituição tributária estabelecido para as operações com brinquedos. (Lei Complementar nº 87/1996; RICMS-SP/2000, art. 313-Z9) b) nota fiscal para o estabelecimento depositante, sem destaque do imposto, indicando: b.1) o valor dos produtos, que será aquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado; b.2) a natureza da operação: Outras saídas - Retorno simbólico de mercadorias depositadas ; b.3) CFOP: 6.907 (retorno simbólico) b.4) o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida na forma do subitem 8.2.1, pelo estabelecimento depositante, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual; b.5) o nome, o endereço e os números de inscrição, do estabelecimento destinatário, no CNPJ e no Fisco estadual, e o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal referida na letra a ; e b.6) a data da efetiva saída dos produtos. Os produtos serão acompanhados, no seu transporte, pelas notas fiscais emitidas pelo depositante, na forma do subitem 8.2.1, e pelo depósito fechado, nos termos da letra a deste subitem. A nota fiscal a que se refere a letra b será enviada ao estabelecimento depositante, que a escriturará na forma prevista na legislação, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva dos produtos do depósito fechado. O estabelecimento destinatário, ao receber os produtos, escriturará, na forma prevista na legislação, a nota fiscal emitida pelo depositante, anotando em observações Observações, o número, a série, se houver, e a data da nota fiscal emitida pelo depósito fechado, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição deste no CNPJ e no Fisco estadual. Veja as notas inseridas no subitem 7.1, relacionadas à NF-e e à EFD. (RIPI/2010, arts. 486 e 492, IV) 2. Inaplicabilidade do regime 2.1 Operações internas Salvo disposição em contrário, não se inclui na sujeição passiva por substituição, subordinando-se às normas comuns da legislação, a saída promovida por estabelecimento responsável pela retenção do imposto destinada a: a) integração ou consumo em processo de industrialização; b) estabelecimento paulista, quando a operação subsequente estiver amparada por isenção ou não incidência; c) outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista; d) outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição; e) estabelecimento situado em outro Estado; N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 SP41-03

f) estabelecimento ao qual foi atribuída, por regime especial, a condição de sujeito passivo por substituição; e g) consumidor ou usuário final, uma vez que não haverá saída subsequente da mercadoria que justifique a retenção antecipada. A Portaria CAT nº 53/2013 disciplina a concessão de regime especial para atribuição da condição de sujeito passivo por substituição ao adquirente da mercadoria, referido na letra f. Na hipótese das letras c, d ou f, a responsabilidade pela retenção do imposto será do estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo Informações Complementares do respectivo documento fiscal, e não autoriza o estabelecimento destinatário atacadista a receber, sem a retenção antecipada do imposto, mercadoria de outro contribuinte responsável por tal retenção. A hipótese descrita na letra d não se aplica no caso em que o estabelecimento destinatário da mercadoria tenha a responsabilidade atribuída pela legislação apenas pelo fato de receber mercadoria de outro Estado. (RICMS-SP/2000, art. 264, caput e 1º e 3º; Portaria CAT nº 53/2013) 2.2 Operações interestaduais Nas operações interestaduais, a substituição tributária não se aplica: a) às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria; b) às transferências de mercadoria entre estabelecimentos da empresa industrial e às operações entre contribuintes substitutos industriais, cabendo a retenção ao estabelecimento da empresa industrial ou ao contribuinte substituto destinatário que promover a saída da mercadoria para estabelecimento de pessoa diversa; e c) às demais hipóteses constantes nos respectivos acordos entre os Estados (convênio ou protocolo ICMS). (Convênio ICMS nº 81/1993, cláusula quinta) 3. Produtos sujeitos ao regime São sujeitos ao regime da substituição tributária e à antecipação (nas entradas de mercadorias de outros Estados sem a retenção do imposto) os triciclos, patinetes, carros de pedais e outros brinquedos semelhantes de rodas, carrinhos para bonecos, bonecos, outros brinquedos, modelos reduzidos e modelos semelhantes para divertimento, mesmo animados, e quebra-cabeças (puzzles) de qualquer tipo, classificados na subposição 9503.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH). (RICMS-SP/2000, art. 313-Z9, 1º, e art. 426-A, caput e 1º) 4. Sujeito passivo por substituição Na saída das mercadorias relacionadas no item 3, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, fica atribuída a responsabilidade pela retenção e pelo pagamento do imposto incidente nas saídas subsequentes: a) a estabelecimento de fabricante, de importador ou de arrematante de mercadoria importada do exterior e apreendida, localizado neste Estado; b) a qualquer estabelecimento localizado em território paulista que receber a mercadoria diretamente de outra Unidade da Federação sem a retenção antecipada do ICMS, hipótese em que o imposto incidente na operação própria e nas subsequentes será pago no período de apuração em que tiver ocorrido a entrada da mercadoria no estabelecimento (veja item 6); e Quando o estabelecimento que receber a mercadoria for armazém- -geral e o depositante estiver localizado em outro Estado, o armazém-geral deverá calcular e pagar o ICMS incidente na operação própria e nas subsequentes de acordo com as normas relativas ao regime da substituição tributária previstas no RICMS-SP/2000, no período de apuração em que ocorrer a saída da mercadoria com destino a outro estabelecimento localizado em território paulista (RICMS-SP/2000, art. 313-Z9, 2º, item 4). c) a estabelecimento localizado em outro Estado, conforme definido em acordo (convênio ou protocolo ICMS) implementado por este Estado, relacionado na Tabela XXXVI do Anexo VI do RICMS-SP/2000. (RICMS-SP/2000, art. 313-Z9, caput e 2º, itens 1 e 4) 5. Base de cálculo do imposto retido A base de cálculo da substituição tributária será o preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por autoridade competente, ou do preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, aprovado e divulgado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). Em caso de inexistência desses preços, a base de cálculo do imposto será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor resultante da aplicação de percentual de margem de valor agregado (MVA) estabelecido pela legislação em cada caso. A MVA será o Índice de Valor Adicionado Setorial (IVA-ST), divulgado pela Sefaz com base nas informações prestadas pelos contribuintes. A Portaria CAT nº 65/2014 divulgou o IVA-ST para utilização no período de 1º.06.2014 a 29.02.2016 nas operações internas com brinquedos, que é de 73,22%. (RICMS-SP/2000, art. 40-A, caput, art. 41, caput, e art. 313-Z10; Portaria CAT nº 65/2014) 5.1 IVA-ST subsidiário A Portaria CAT nº 16/2009 estabelece a base de cálculo na saída de produtos sujeitos à substituição tributária, relativamente às mercadorias relacionadas nos arts. 313-A a 313-Z20 do RICMS-SP/2000, com destino a estabelecimento localizado em território paulista. A base de cálculo será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo IVA-ST de 109,52%. Saliente-se que as disposições dessa portaria somente se aplicam quando não houver: a) média ponderada dos preços a consumidor final, usualmente, praticados no mercado, apurada por levantamento de preços aprovado e divulgado pela Sefaz, conforme hipótese prevista no art. 43, 2º, do RICMS-SP/2000; 41-04 SP Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

b) percentual de MVA apurado por levantamento de preços aprovado e divulgado pela Sefaz, conforme hipótese prevista no art. 41, caput, do RICMS- -SP/2000 (item 5); c) preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por autoridade competente e divulgado pela Sefaz, conforme hipótese prevista no art. 40-A do RICMS-SP/2000; d) preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou importador, aprovado e divulgado pela Sefaz, conforme hipótese prevista no art. 41, parágrafo único, do RICMS-SP/2000; e e) sido adotado percentual de MVA ou preço final a consumidor, fixados em acordo celebrado pelo Estado de São Paulo com outras Unidades da Federação, conforme hipótese prevista no art. 44, 2º, do RICMS-SP/2000. (Portaria CAT nº 16/2009, art. 1º, caput e 1º) 5.2 IVA-ST ajustado Na hipótese de entrada de mercadoria proveniente de outra Unidade da Federação, cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à alíquota interestadual aplicada pelo remetente, o estabelecimento destinatário paulista deverá utilizar o IVA-ST ajustado, calculado pela seguinte fórmula: IVA-ST ajustado = [ (1 + IVA-ST original) x (1 - ALQ inter)/ (1 - ALQ intra) ] -1, em que: a) IVA-ST original é o IVA-ST aplicável na operação interna, conforme descrito no item 5; b) ALQ inter é a alíquota interestadual aplicada pelo remetente localizado em outra Unidade da Federação; c) ALQ intra é a alíquota aplicável à mercadoria neste Estado. O contribuinte optante pelo Simples Nacional, que recolhe o ICMS nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, na condição de substituto tributário, não aplicará MVA ajustada prevista em convênio ou protocolo que instituir a substituição tributária nas operações interestaduais com relação às mercadorias que mencionam. Para efeitos de determinação da base de cálculo da substituição tributária, o percentual de MVA adotado será aquele estabelecido a título de MVA ST original em convênio ou protocolo ou pela Unidade da Federação destinatária da mercadoria. Nas operações interestaduais promovidas por contribuinte optante pelo Simples Nacional, em que o adquirente da mercadoria, optante ou não pelo regime simplificado seja o responsável pelo recolhimento do imposto devido por substituição tributária, na determinação da base de cálculo será adotado o procedimento anteriormente mencionado (Convênio ICMS nº 35/2011). (Portaria CAT nº 65/2014, art. 1º, parágrafo único; Convênio ICMS nº 35/2011) 5.3 Mercadoria destinada a uso e consumo Nas operações interestaduais com mercadorias destinadas a uso e consumo pelo contribuinte adquirente, o valor do ICMS retido corresponderá à diferença entre os valores resultantes da aplicação, ao valor da operação, da alíquota interna e da alíquota interestadual (diferencial de alíquotas). (RICMS-SP/2000, art. 268, 1º) 5.4 Simples Nacional Caso o sujeito passivo por substituição seja optante pelo Simples Nacional, o valor do ICMS retido será a diferença entre o valor do imposto calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista para a operação sujeita à substituição tributária e o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual, conforme o caso, sobre o valor da operação ou prestação própria do remetente. (RICMS-SP/2000, art. 268, 2º, item 1) 6. Antecipação Na entrada no território deste Estado de mercadorias procedentes de outra Unidade da Federação sem a retenção antecipada do ICMS, o contribuinte paulista que conste como destinatário no documento fiscal relativo à operação deverá efetuar antecipadamente o recolhimento: a) do imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria; b) em sendo o caso, do imposto devido pelas operações subsequentes, na condição de sujeito passivo por substituição. O imposto a ser recolhido por antecipação deverá ser calculado, em se tratando de mercadoria cuja base de cálculo da sujeição passiva por substituição seja: a) determinada por MVA, pela aplicação da fórmula: IA = VA x (1 + IVA-ST) x ALQ - IC, na qual: a.1) IA é o imposto a ser recolhido por antecipação; a.2) VA é o valor constante no documento fiscal relativo à entrada, acrescido dos valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos suportados pelo contribuinte; a.3) IVA-ST é o Índice de Valor Adicionado; a.4) ALQ é a alíquota interna aplicável; a.5) IC é o imposto cobrado na operação anterior; b) o preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por autoridade competente, ou o sugerido pelo fabricante ou importador, aprovado e divulgado pela Sefaz, mediante a multiplicação dessa base de cálculo pela alíquota interna aplicável, deduzindo- -se o valor do imposto cobrado na operação anterior, constante no documento fiscal relativo à entrada. Na hipótese de tratar-se de imposto pago por remetente sujeito ao Simples Nacional, o imposto cobrado na operação anterior poderá ser deduzido no cálculo da antecipação tributária mediante a aplicação da alíquota interestadual sobre o valor da operação ou da prestação própria do remetente, na forma descrita no subitem 6.1. O Imposto Antecipado (IA) será recolhido na entrada da mercadoria no território deste Estado, por meio de guia de recolhimentos especiais, conforme descrito no subitem 6.3. A escrituração dessas operações será efetuada nos termos do art. 277 do RICMS-SP/2000 (veja subitem 6.4), considerando-se o valor recolhido por antecipação como imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria, exceto no caso de contribuinte não varejista enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA), hipótese em que o valor recolhido por antecipação será assim considerado: 1) como parcela relativa ao imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria: o valor resultante da multiplicação da diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo da operação de entrada da mercadoria; 2) como parcela relativa ao imposto devido pelas operações subsequentes, na condição de sujeito pas- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 SP41-05

sivo por substituição: o valor total recolhido, deduzido do valor calculado na forma do item 1. (RICMS-SP/2000, art. 313-Z9, 2º, item 1, e art. 426-A, caput, 1º, 2º, 4º e 5º; Portaria CAT nº 16/2008) 6.1 Remetente optante pelo Simples Nacional No cálculo do IA descrito no item 6, quando o remetente localizado em outra Unidade da Federação estiver sujeito ao Simples Nacional, o imposto cobrado na operação anterior será: a) deduzido como crédito pelo contribuinte enquadrado no RPA, desde que indicado no campo Informações Complementares ou no corpo do documento fiscal relativo à entrada; e b) no caso de contribuinte optante pelo Simples Nacional, o crédito corresponderá ao valor resultante da aplicação da alíquota interestadual sobre o valor da operação ou da prestação própria do remetente. (RICMS-SP/2000, art. 426-A, 3º) 6.2 Hipóteses em que não se aplica a antecipação tributária Fica dispensado o recolhimento antecipado na entrada de mercadoria destinada a: a) integração ou consumo em processo de industrialização; b) estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição, hipótese em que a respectiva saída da mercadoria fica subordinada ao regime da substituição tributária; c) estabelecimento paulista pertencente ao mesmo titular do estabelecimento remetente, hipótese na qual a responsabilidade pela retenção do imposto será do estabelecimento destinatário, que deverá observar as demais normas relativas ao regime da substituição tributária, se, cumulativamente: c.1) esse estabelecimento não for varejista; c.2) a mercadoria entrada tiver sido fabricada, importada ou arrematada, quando importada do exterior e apreendida, por qualquer estabelecimento do mesmo titular. A dispensa de antecipação referida na letra b não se aplica na hipótese em que o estabelecimento destinatário da mercadoria tenha a responsabilidade tributária atribuída pela legislação apenas pelo fato de receber mercadoria de outra Unidade da Federação, bem como em relação ao estabelecimento atacadista. -se que, quando qualquer saída ou evento descaracterizar a dispensa do recolhimento antecipado, este será exigido do estabelecimento paulista que recebeu a mercadoria procedente de outra Unidade da Federação. Por outro lado, o estabelecimento remetente da mercadoria localizado em outra Unidade da Federação poderá ser autorizado a recolher o imposto até o dia 15 do mês subsequente ao da saída dessa, mediante regime especial, concedido nos termos do art. 489 do RICMS-SP/2000. (RICMS-SP/2000, art. 426-A, 6º a 8º) 6.3 Recolhimento do ICMS antecipado O recolhimento do IA será efetuado no ato da entrada da mercadoria em território paulista, por meio da Guia de Arrecadação Estadual (Gare-ICMS), com indicação do código de receita 063-2 e, no campo Informações Complementares, dos números da nota fiscal a que se refere o recolhimento e do CNPJ do estabelecimento do remetente. Admitir-se-á, também, o seu recolhimento em momento anterior ao da entrada da mercadoria em território paulista, ainda que por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), que deverá acompanhar o transporte até o destinatário e conter as indicações: a) do código de receita 10008-0 (recolhimentos especiais); b) do CNPJ e demais dados cadastrais do estabelecimento do contribuinte destinatário paulista; c) no campo Informações Complementares, do número da nota fiscal a que se refere o recolhimento e do CNPJ do estabelecimento remetente. (Portaria CAT nº 16/2008) 6.4 Escrituração O estabelecimento que, recebendo os produtos diretamente de outra Unidade da Federação, for responsável pelo pagamento, por ocasião da entrada, do imposto incidente na sua própria operação de saída e das saídas subsequentes, deverá escriturar o livro Registro de Entradas da seguinte forma: a) nas colunas adequadas, os dados relativos à operação de aquisição, na forma prevista no RICMS-SP/2000; b) na coluna Observações, na mesma linha do registro anterior, com utilização de coluna distinta sob o título Substituição Tributária : b.1) o valor pago antecipadamente a título de imposto incidente sobre sua própria operação e a base de cálculo; b.2) o valor do imposto retido incidente sobre as operações subsequentes e o da sua base de cálculo; c) o valor recolhido antecipadamente, conforme descrito no subitem 6.3, sem prejuízo dos demais lançamentos descritos neste subitem, deverá ser escriturado no livro Registro de Entradas, na coluna Observações, na mesma linha do registro relativo à entrada da mercadoria, com utilização de colunas distintas sob o título Recolhimento Antecipado - Art. 426-A, com as seguintes informações: c.1) a data do recolhimento; c.2) o código de receita utilizado; e c.3) o valor recolhido. s (1) Nos documentos fiscais que contiverem registro de mercadorias sujeitas a diferentes percentuais de MVA, o estabelecimento deverá discriminar, em relação a cada uma delas, ainda que no verso, os valores descritos nas letras b.1 e b.2. (2) Desde 1º.01.2014, todos os estabelecimentos dos contribuintes de ICMS são obrigados a adotar a EFD, mediante o registro eletrônico, em arquivo digital padronizado, de todas as operações, prestações e informações sujeitas a escrituração, dentre outros, nos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS. Em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital. Essa obrigatoriedade não se aplica ao Microempreendedor Individual (MEI) optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) e à Microempresa (ME) e 41-06 SP Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, salvo a que estiver impedida de recolher o ICMS por este regime na forma do 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006. No tocante às empresas optantes pelo Simples Nacional, a obrigatoriedade iniciará em 1º.01.2016, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação. (RICMS-SP/2000, art. 250-A; Portaria CAT nº 147/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Protocolo ICMS nº 3/2011) (RICMS-SP/2000, art. 277, caput e 1º) 6.4.1 Totalização para efeito de lançamento do imposto Os valores mencionados na letra b do subitem 6.4 serão totalizados no último dia do período de apuração, para lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS, da seguinte forma: a) tratando-se de estabelecimento atacadista, inclusive distribuidor: a.1) o valor pago antecipadamente a título de imposto incidente sobre a própria operação, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a indicação Pagamento antecipado - Art. 277 do RICMS, juntamente com a escrituração de suas operações próprias; a.2) o valor do imposto retido incidente sobre as operações subsequentes, no campo Por Saídas com Débito do Imposto, em folha subsequente do livro Registro de Apuração do ICMS, na qual fará constar a expressão Substituição tributária ; b) tratando-se de estabelecimento varejista, mediante lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos, com a expressão Pagamento antecipado - Art. 277 do RICMS. O valor do imposto recolhido antecipadamente (subitem 6.3) deverá ser escriturado no livro Registro de Apuração do ICMS da seguinte forma: a) o valor relativo à operação própria, no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos, com a expressão Recolhimento antecipado - Art. 426-A do RICMS ; b) o valor relativo às operações subsequentes, no quadro Crédito do Imposto - Outros Créditos, com a expressão Recolhimento antecipado - Art. 426-A do RICMS ; c) no caso de contribuinte optante pelo Simples Nacional, não sendo aplicável a antecipação do recolhimento: c.1) o imposto devido na condição de sujeito passivo por substituição, relativamente à sua própria operação de saída e, se for o caso, às subsequentes, referidos na letra b do subitem 6.4, deverá ser calculado com a aplicação, no que couber, das regras mencionadas no item 6, a e 1 e 2, e no subitem 6.1; c.2) os valores mencionados na letra b do subitem 6.4 serão totalizados no último dia do período de apuração e recolhidos por meio de guia de recolhimentos especiais (veja subitem 6.3), até o último dia do segundo mês subsequente ao da ocorrência das entradas, não se aplicando as regras descritas nas letras a e b do início deste subitem. s (1) Na saída da mercadoria do estabelecimento, deverá ser emitido documento fiscal, nos termos do art. 274 do RICMS-SP/2000 (veja item 11) e escriturado o livro Registro de Saídas, na forma do art. 278 (veja item 12). (2) No tocante ao imposto pago sobre a operação própria e as subsequentes, deverá ser aplicado, se for o caso, o disposto no art. 63, VI (creditar-se do valor do ICMS recolhido antecipadamente no caso de não ocorrer a saída da mercadoria), e art. 269 (ressarcimento do imposto retido) do RICMS-SP/2000. (3) Na hipótese de não ocorrer a saída da mercadoria, o estabelecimento poderá se creditar do imposto pago sobre a operação própria e pleitear o ressarcimento do ICMS relativo às operações subsequentes. (4) Nos termos do 6º ao art. 269 do RICMS-SP/2000, o ressarcimento do imposto retido a maior, previsto no inciso I deste dispositivo, aplica-se apenas na hipótese de a base de cálculo do imposto devido por substituição tributária ter sido fixada na forma do art. 40-A, cujo dispositivo estabelece que a base de cálculo da retenção seja o preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por autoridade competente. (5) Desde 1º.01.2014, todos os estabelecimentos dos contribuintes de ICMS são obrigados a adotar a EFD, mediante o registro eletrônico, em arquivo digital padronizado, de todas as operações, prestações e informações sujeitas a escrituração, dentre outros, nos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS. Em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital. Essa obrigatoriedade não se aplica ao MEI optante pelo Simei e à ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo a que estiver impedida de recolher o ICMS por este regime na forma do 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006. No tocante às empresas optantes pelo Simples Nacional, a obrigatoriedade iniciará em 1º.01.2016, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação. (RICMS-SP/2000, art. 250-A; Portaria CAT nº 147/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Protocolo ICMS nº 3/2011) (RICMS-SP/2000, art. 277, 2º a 4º, e art. 313-Z9, 2º, itens 1 a 3) 7. fiscal - Emissão pelo contribuinte substituto O sujeito passivo por substituição, ao promover as saídas dos produtos sujeitos ao regime da substituição tributária, deverá emitir nota fiscal, na qual, além dos demais requisitos, deverá conter, nos campos próprios, as seguintes indicações: a) a base de cálculo do imposto retido, conforme descrito no item 5; b) o valor do imposto retido, cobrável do destinatário; e c) a base de cálculo e o valor do imposto incidente sobre a operação própria. Deverá ser indicado, ainda, no campo Informações Complementares : a) a expressão O destinatário deverá, com relação às operações com mercadoria ou prestações de serviço recebidas com imposto retido, escriturar o documento fiscal nos termos do art. 278 do RICMS ; e b) relativamente a cada mercadoria, o valor da base de cálculo da retenção e o valor do imposto retido. (RICMS-SP/2000, art. 273, caput e 1º e 5º) 7.1 Decisão judicial - Não recolhimento do imposto por substituição Quando houver decisão judicial para efeito de não recolhimento do imposto devido por substituição, esta circunstância será mencionada no documento fiscal, no campo Informações Complementares, com indicação clara da obrigação do destinatário em relação ao recolhimento do imposto na operação subsequente. Nessa hipótese, portanto, o documento fiscal será emitido somente com o destaque do ICMS incidente sobre a sua própria operação. (RICMS-SP/2000, art. 273, 4º, item 1) 7.2 Substituto tributário de outra Unidade da Federação O documento fiscal emitido por sujeito passivo por substituição de outra Unidade da Federação deverá conter, tam- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 SP41-07

bém, o número de sua inscrição no cadastro de contribuintes deste Estado, ainda que por meio de carimbo. (RICMS-SP/2000, art. 273, 2º) 8. Escrituração fiscal do contribuinte substituto O sujeito passivo por substituição deverá escriturar, no livro Registro de Saídas, o correspondente documento fiscal: a) nas colunas próprias, os dados relativos à sua própria operação, na forma prevista no RICMS-SP/2000; b) na coluna Observações, na mesma linha do lançamento de que trata a letra a, sob o título comum Substituição Tributária, os valores do imposto retido e da respectiva base de cálculo, utilizando colunas distintas para tais indicações. Os valores constantes da coluna relativa ao imposto retido serão totalizados no último dia do período de apuração, para lançamento (em folha subsequente às operações próprias) no livro Registro de Apuração do ICMS, no campo Por Saídas com Débito do Imposto. (RICMS-SP/2000, art. 275) 9. Apuração e informação do imposto retido O sujeito passivo por substituição deverá apurar os valores relativos ao imposto retido, no último dia do período, no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subsequente à da apuração referente às suas próprias operações, fazendo constar a expressão Substituição tributária, com utilização, no que couber, dos quadros Débito do Imposto - Crédito do Imposto e Apuração dos Saldos, nos quais serão lançados os valores indicados: a) na coluna Observações do livro Registro de Saídas, os valores descritos no item 6.4, b.2, e no item 8, b, no campo Por Saídas Com Débito do Imposto ; b) na coluna Observações do livro Registro de Entradas, relativo às devoluções, no campo Por Entradas Com Crédito do Imposto. Os valores do imposto retido antecipadamente e a apuração do saldo do imposto a recolher ou eventual saldo credor a transportar para o período subsequente, em relação às operações ou prestações realizadas em território paulista sujeitas ao regime de substituição tributária, serão declarados ao Fisco separadamente dos relativos às operações próprias, por meio da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), com o preenchi mento da ficha denominada Apuração do ICMS - ST-11. Desde 1º.01.2014, todos os estabelecimentos dos contribuintes de ICMS são obrigados a adotar a EFD, mediante o registro eletrônico, em arquivo digital padronizado, de todas as operações, prestações e informações sujeitas a escrituração, dentre outros, nos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS. Em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital. Essa obrigatoriedade não se aplica ao MEI optante pelo Simei e à ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo a que estiver impedida de recolher o ICMS por este regime na forma do 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006. No tocante às empresas optantes pelo Simples Nacional, a obrigatoriedade iniciará em 1º.01.2016, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação. (RICMS-SP/2000, art. 250-A; Portaria CAT nº 147/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Protocolo ICMS nº 3/2011) (RICMS-SP/2000, arts. 281 e 282; Portaria CAT nº 92/1998, Anexo IV, art. 15) 9.1 Apresentação da GIA-ST O contribuinte de outra Unidade da Federação que, na condição de responsável, efetuar retenção do ICMS a favor do Estado de São Paulo declarará as informações relativas à apuração do imposto por meio de Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST). O programa encontra-se disponível na Internet, na página do Posto Fiscal Eletrônico, no módulo download, sob o título GIA-ST - Nacional, que será modificada sempre que necessário para sua atualização ou para adequação a novas versões do programa, nos seguintes endereços: http://fazenda.sp.gov.br ou http://pfe.fazenda.sp.gov.br. A GIA-ST poderá ser transmitida por meio da Internet, independentemente da utilização de senha de acesso, ou gravada em disco flexível no formato 3 1/2 (três polegadas e meia) e encaminhado à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, ao Posto Fiscal de Fronteira II (Av. Rangel Pestana 300, 8º andar, São Paulo, SP, CEP 01091-900), ao qual está vinculado o contribuinte. A GIA-ST deverá ser apresentada até o dia 10 do mês subsequente ao da apuração do imposto, ainda que no período não tenha ocorrido operações sujeitas à substituição tributária. (Portaria CAT nº 92/1998, Anexo IV, art. 16 e Anexo V) 10. Recolhimento do imposto retido 10.1 Operações internas O imposto retido apurado pelo contribuinte substituto poderá ser recolhido até o dia indicado no Anexo IV do RICMS-SP/2000, de acordo com o Código de Prazo de Recolhimento (CPR) que estiver enquadrado o contribuinte. Nas operações com brinquedos, o contribuinte é enquadrado no CPR 1200, cujo recolhimento deve ser efetuado até o até o dia 20 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, com utilização da Gare-ICMS, em duas vias, sob o código de receita 146-6 - Substituição Tributária (Contribuinte do Estado de São Paulo). s (1) O art. 2º do Decreto nº 59.967/2013 dispõe que excepcionalmente, para os fatos geradores que ocorrerem no período de 1º.01.2014 a 31.03.2015, relativamente ao imposto retido antecipadamente por substituição tributária, o imposto deverá ser recolhido até o último dia do segundo mês subsequente ao mês de referência da apuração. (2) O contribuinte substituto deverá efetuar o recolhimento do imposto retido na fonte sob o regime de substituição tributária, independentemente do resultado das suas próprias operações. (RICMS-SP/2000, art. 283 e Anexo IV, arts. 2º e 3º; Decreto nº 59.967/2013, art. 2º) 10.1.1 Simples Nacional Caso o sujeito passivo por substituição seja optante pelo Simples Nacional, o valor do imposto devido na condição de sujeito passivo por substituição tributária deverá ser recolhido por meio da Guia de recolhimentos especiais, com utilização do código 146-6 - Substituição tributária (Contribuinte do Estado de São Paulo), até o último dia do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria. (RICMS-SP/2000, art. 268, 2º, item 3; Resposta à Consulta Tributária n 20/2011; Portaria CAT nº 126/2011) 41-08 SP Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 - Boletim IOB

10.2 Operações interestaduais Em relação às operações interestaduais, o imposto retido pelo sujeito passivo por substituição será recolhido para o Estado de destino em banco oficial estadual signatário do convênio patrocinado pela Associação Brasileira de Bancos Comerciais Estaduais, até a data prevista no correspondente acordo (convênio ou protocolo ICMS) cujos Estados remetente e destina tário sejam signatários, por meio da GNRE. Na hipótese de o sujeito passivo por substituição, estabelecido em outro Estado, não providenciar a sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado de São Paulo, em relação a cada operação, deverá efetuar o recolhimento do imposto retido por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento, por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria. Nesse caso, deverá ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando no campo Informações Complementares o número do documento fiscal a que se refere o respectivo recolhimento. (Convênio ICMS nº 81/1993, cláusula sétima, 2º e 3º) 11. nota fiscal - Emissão pelo contribuinte substituído O contribuinte substituído, nas operações realizadas com produtos recebidos com imposto retido, deverá emitir nota fiscal na forma descrita nos subitens seguintes. 11.1 Aquisição com retenção O contribuinte substituído, quando promover a saída de mercadorias recebidas com o imposto retido, deverá emitir nota fiscal, sem destaque do ICMS, que conterá, além dos demais requisitos, a seguinte indicação: Imposto recolhido por substituição - Art. 313-Z9 do RICMS. Ressalte-se que esse procedimento será adotado tanto para as saídas internas como para as interestaduais destinadas a não contribuintes, sendo que, em relação a estas, entendemos que deve ser utilizada a seguinte declaração: Imposto recolhido por substituição tributária, nos termos do art. 313-Z9, II do RICMS. Quando as mercadorias forem adquiridas de outro contribuinte substituído e destinadas ao território paulista, com a finalidade de comercialização subsequente, deverão também ser indicados, no campo Informações Complementares do documento fiscal, relativamente a cada mercadoria, o valor da base de cálculo do ICMS retido e o valor da parcela do ICMS retido cobrável do destinatário. s (1) Considera-se parcela do ICMS retido o valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a diferença entre a base de cálculo da retenção e o valor da base de cálculo que seria atribuída à operação própria do contribuinte substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação (RICMS-SP/2000, art. 269, 4º, item 2, a ). (2) Desde 1º.01.2014, todos os estabelecimentos dos contribuintes de ICMS são obrigados a adotar a EFD, mediante o registro eletrônico, em arquivo digital padronizado, de todas as operações, prestações e informações sujeitas a escrituração, dentre outros, nos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS. Em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital. Essa obrigatoriedade não se aplica ao MEI optante pelo Simei e à ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo a que estiver impedida de recolher o ICMS por este regime na forma do 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006. No tocante às empresas optantes pelo Simples Nacional, a obrigatoriedade iniciará em 1º.01.2016, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação. (RICMS-SP/2000, art. 250-A; Portaria CAT nº 147/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Protocolo ICMS nº 3/2011) (RICMS-SP/2000, art. 269, 4º, item 2, a, e art. 274, caput e 3º) 11.2 Aquisição sem a retenção do imposto Quando o contribuinte substituído tiver adquirido mercadoria sem a retenção do imposto devido por substituição tributária, em virtude de decisão judicial, qualquer que seja o favorecido da referida decisão, esta circunstância será mencionada no campo Informações Complementares do documento fiscal que emitir, indicando claramente a obrigação do destinatário em relação ao recolhimento do imposto na operação subsequente. Nessa hipótese, o contribuinte substituído deverá emitir o documento fiscal com destaque do imposto. (RICMS-SP/2000, art. 274, 2º) 12. escrituração fiscal do contribuinte substituído O contribuinte substituído, em relação às operações com produtos recebidos com imposto retido, deverá escriturar os livros Registro de Entradas e Registro de Saídas na forma prevista no RICMS-SP/2000, utilizando a coluna Outras, de Operações e Prestações sem Crédito do Imposto e Operações ou Prestações sem Débito do Imposto. O valor do imposto retido ou da parcela do imposto retido, indicado no documento fiscal de aquisição, não será incluído na escrituração da coluna Outras, devendo ser indicado na coluna Observações. Na escrituração do livro Registro de Entradas de documento fiscal que acoberte operações interestaduais tributadas e não tributadas, cujas mercadorias estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, os valores do imposto retido relativo a tais operações serão lançados, separadamente, na coluna Observações. Desde 1º.01.2014, todos os estabelecimentos dos contribuintes de ICMS são obrigados a adotar a EFD, mediante o registro eletrônico, em arquivo digital padronizado, de todas as operações, prestações e informações sujeitas a escrituração, dentre outros, nos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS. Em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital. Essa obrigatoriedade não se aplica ao MEI optante pelo Simei e à ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo a que estiver impedida de recolher o ICMS por este regime na forma do 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006. No tocante às empresas optantes pelo Simples Nacional, a obrigatoriedade iniciará em 1º.01.2016, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação. (RICMS-SP/2000, art. 250-A; Portaria CAT nº 147/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Protocolo ICMS nº 3/2011) (RICMS-SP/2000, art. 278, 1º e 2º) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/2014 - Fascículo 41 SP41-09