INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DE INUNDAÇÃO DA UHE BAIXO IGUAÇU

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Transcrição:

INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DE INUNDAÇÃO DA UHE BAIXO IGUAÇU Rev. 01 Curitiba, Maio de 2015.

EQUIPE TÉCNICA Função Nome e Profissão Registro Coordenação Geral Eng. Florestal Manoel José Domingues CREA 10.378-D PR Inventário Florestal e Fitossociologia Florística e Fitossociologia Mapeamento Eng. Florestal Marcelo Morgado Eng. Florestal Willian João Tessari Bióloga: Bianca Kalinowski Canestraro Biólogo:FelipeEduardo Cordeiro Marinero Eng. Florestal Daiane Niederheithmann Geog. Luiz Paulo Pinheiro Fernandes CREA 30.143-D PR CREA 140.039-D CRBio 83.019/7-P CRBio 50946/07-D CREA 95.277-D PR CREA 141.306-D PR INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU I

SUMÁRIO EQUIPE TÉCNICA... I 1 INTRODUÇÃO... 1 2 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO... 2 3 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA... 3 3.1 Mapeamento... 3 3.2 Unidades de Conservação... 5 3.3 Caracterização da vegetação... 5 3.3.1 Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração.. 6 3.3.2 Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração. 8 4 INVENTÁRIO FLORESTAL E CARACTERIZAÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA... 13 4.1 Materiais e Métodos... 13 4.1.1 Sistemática do Inventário e Distribuição Amostral... 13 4.1.2 Caracterização da Unidade Amostral... 14 4.1.3 Parâmetros Estimados... 22 5 LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO... 32 5.1 Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural... 32 5.1.1 Florística... 32 5.2 Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural... 42 5.2.1 Florística... 42 5.3 Espécies Ameaçadas, Raras, Endêmicas e Imunes ao Corte... 54 6 RESULTADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL... 55 6.1 Volumes Madeireiros Obtidos Nas Formações Iniciais... 57 6.1.1 Parâmetros por parcela... 57 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU II

6.2 Sortimento... 58 6.2.1 Volumes por classes diamétricas do Estágio Inicial... 58 6.2.2 Resultados para os volumes madeireiros no Estágio Médio... 60 6.2.3 Parâmetros por parcela... 60 6.2.4 Volumes por classes diamétricas do Estagio Médio... 62 6.3 Plantio de Araucária... 63 7 BIBLIOGRAFIA... 65 8 ANEXOS... 67 Anexo 1 - Mapas... 67 Mapa do Uso do solo com os pontos amostrais... 68 Mapa das Unidades de Conservação... 69 Anexo 2 - Lista de Espécies... 70 Anexo 3 - Estrutura Horizontal... 76 Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural... 76 Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural... 79 Anexo 4 - Estrutura Vertical... 83 Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural... 83 Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural... 85 Anexo 5 - Dados dos Plantios de Araucária... 88 Anexo 6 - Dados Brutos (relação de todas as unidades amostrais obtidas em campo) 92 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU III

Lista de Figuras Figura 1 Vista geral de um remanescente em estágio inicial de regeneração no rio Rio Iguaçu.... 7 Figura 2 Remanescente em estágio inicial em uma estreita faixa na margem do riorioandrade.... 7 Figura 3 Formação inicial sob córrego próxima da sede de propriedade e área de lavoura.... 7 Figura 4 Vista do interior da formação inicial.... 7 Figura 5 Vista do interior do fragmento em estágio inicial com dominância do leiteiro (Sebastiania brasiliensis).... 8 Figura 6 Vista das margens do rio Capanema com vegetação em diferentes estágios sucessionais.... 8 Figura 7 Herbácea comumente encontrada no sub-bosque da floresta em estágio inicial: Pavonia sepium (Malvaceae).... 8 Figura 8 Herbácea de sub-bosque da vegetação em estágio inicial: Justicia lythroides (Acanthaceae).... 8 Figura 9 Vista geral de um remanescente em estágio médio de regeneração no Iguaçu.... 10 Figura 10 Vista geral de um remanescente em estágio médio de regeneração no Capanema... 10 Figura 11 Interior de uma floresta em estágio médio.... 10 Figura 12 Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) destacando-se como emergente.... 10 Figura 13 Sub-bosque sem regeneração natural e sem sub-bosque.... 11 Figura 14 Sub-bosque com regeneração natural de árvores... 11 Figura 15 Hemionitis tomentosa: samambaia de sub-bosque encontrada na tipologia em estágio médio.... 11 Figura 16 Tabernaemontana catharinensis: árvore frequente na Floresta Estacional Semidecidual... 11 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU IV

Figura 17 Pilocarpus pennatifolius (Rutaceae): árvore raramente encontrada nas amostras.... 11 Figura 18 Epífitas: Aechmea distichantha e Aechmea recurvata (Bromeliaceae). Em raras situações os forófitos apresentavam diversidade de epífitas, como nesta figura... 11 Figura 19 Croqui esquemático da Unidade Amostral... 14 Figura 20 Curva do coletor das amostras realizadas nas formações iniciais... 32 Figura 21 Dez famílias com maior número de espécies e número de indivíduos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 35 Figura 22 Dez espécies com maior frequência em termos absolutos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 37 Figura 23 Dez espécies com maior densidade em termos absolutos e relativos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 38 Figura 24 Dez espécies com maior dominância em termos absolutos e relativos,observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.. 39 Figura 25 Dez espécies com maior valor de cobertura, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu... 40 Figura 26 Dez espécies com maior índice de valor de importância, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 41 Figura 27 Curva do Coletor das Amostras das Formações em Estágio Médio... 42 Figura 28 Dez famílias com maior número de espécies e número de indivíduos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 46 Figura 29 Dez espécies com maior frequência em termos absolutos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 49 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU V

Figura 30 Dez espécies com maior densidade em termos absolutos e relativos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 50 Figura 31 Dez espécies com maior dominância em termos absolutos e relativos,observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. 51 Figura 32 Dez espécies com maior valor de cobertura observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 52 Figura 33 Dez espécies com maior índice de valor de importância, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 53 Lista de Quadros Quadro 1 Localização das Unidades Amostrais UHE Baixo Iguaçu.... 15 Quadro 2 Espécies ocorrentes em cada estágio da Formação Florestal... 18 Lista de Tabelas Tabela 1 Uso do Solo na Área do Reservatório (ADA) da UHE Baixo Iguaçu... 4 Tabela 2 Uso do Solo e Ocupação... 5 Tabela 3 Espécies arbóreas amostradas para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural, na área do Reservatório da UHE Baixo Iguaçu.... 33 Tabela 4 Valores de Diversidade para Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração... 36 Tabela 5 Dez espécies com maior IVI amostradas em classes de altura para a Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 41 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU VI

Tabela 6 Espécies arbóreas amostradas para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural, na área do Reservatório da UHE Baixo Iguaçu.... 43 Tabela 7 Valores de Diversidade para Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração... 47 Tabela 8 Dez espécies com maior IVI amostradas em classes de altura para a Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 53 Tabela 9 Resultados gerais do inventário florestal para as tipologias presentes para a área do futuro Reservatório... 55 Tabela 10 Volumes de madeira por município... 56 Tabela 11 Parâmetros Estatísticos dos Resultados Obtidos do Processamento das Unidades em Estágio Inicial... 57 Tabela 12 Parâmetros calculados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural da área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 57 Tabela 13 Parâmetros de sortimento para volumes comerciais distribuídos em classes diamétricas em intervalos de 10 centímetros... 58 Tabela 14 Parâmetros de sortimento para volumes de resíduos distribuídos em classes diamétricas em intervalos de 10cm... 59 Tabela 15 Parâmetros Estatísticos dos Resultados Obtidos do Processamento das Unidades em Estágio Médio... 60 Tabela 16 Parâmetros Calculados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural da Área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu.... 60 Tabela 17 Parâmetros de sortimento para volumes comerciais distribuídos em classes diamétricas em intervalos de 10 centímetros.... 62 Tabela 18 Volume de Resíduos... 63 Tabela 19 Resumo dos dados para o Plantio de Araucária... 64 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU VII

1 INTRODUÇÃO O presente documento refere-se ao relatório de Inventário Florestal na área do reservatório da UHE Baixo Iguaçu, localizado no rio Iguaçu, no sudoeste do terceiro planalto paranaense, abrangendo áreas dos municípios de Capitão Leônidas Marques, Capanema, Realeza, Nova Prata do Iguaçu e Planalto no Estado do Paraná. Este relatório foi desenvolvido a partir de dados primários e secundários, visando fornecer informações para o aproveitamento do material lenhoso proveniente da supressão da vegetação da área do reservatório e também uma caracterização florística da Área Diretamente Afetada (ADA) e da Área de Preservação Permanente (APP). É apresentado também o mapeamento da cobertura do solo da região. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 1

2 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO A vegetação da área do reservatório da futura UHE Baixo Iguaçu esta inserida sob domínio da Floresta Estacional Semidecidual (FES). Segundo o IBGE (1992), a Floresta Estacional Semidecidual refere-se à vegetação com ocorrência de clima estacional e com semideciduidade da folhagem. Na região subtropical, está relacionada ao clima sem período seco, porém com inverno muito frio (temperaturas médias mensais inferiores a 15 C), que corresponde ao repouso fisiológico e deciduidade parcial das folhas. Essa tipologia florestal é composta por fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca por escamas (catáfilos ou pelos) e cujas folhas adultas são esclerófilas ou membranáceas deciduais. A porcentagem das árvores caducifólias no complexo florestal está entre 20% a 50%. Nas áreas subtropicais, é composta por macrofanerófitos que recobrem solos basálticos eutróficos. Esta floresta é caracterizada pela perda de folhas durante o inverno, baixa riqueza e abundância de epífitas, em contraste com a alta abundância de lianas (KAEHLER et al, 2014). Com relação à riqueza florística, são frequentes samambaias arborescentes da família Cyatheaceae (Cyatheasp. e Alsophilasp.), árvores das famílias Fabaceae, Lauraceae, Meliaceae, Apocynaceae, Sapindaceae entre outras menos representativas. Ocorre com frequência também a peroba (Aspidosperma polyneuron), alecrim (Holocalyx balansae), angico-vermelho (Parapiptadenia rigida), pau-marfim (Balfouodendron riedelianum), canela-preta (Nectandra megapotanica), imbuia (Ocotea diospyrifolia), canjerana (Cabralea canjerana), cedro-rosa (Cedrela fissilis), ariticum (Annona sylvatica), açoita-cavalo (Luehea divaricata), marmeleiro (Ruprechtia laxiflora) entre outras (MAACK, 1968). A área do estudo em questão abrange as formações: FES Aluvial nas áreas influenciadas por inundações periódicas, nas partes mais baixas do rio Iguaçu e na maior parte da ADA, e a FES Submontana nas regiões mais altas e nos afluentes do Rio Iguaçu (IBGE, 1992; SEMA, 2009). INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 2

3 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA 3.1 MAPEAMENTO O mapa de uso do solo do reservatório da UHE Baixo Iguaçu foi elaborado a partir da interpretação das imagens de satélite acessíveis no software Google Earth disponível para os anos de 2013/2014. Com o trabalho de campo foi realizada a validação do uso do solo mencionado anteriormente. Para a confecção do mapa de uso do solo e cálculo das áreas das diferentes tipologias foi utilizado o Software ArcGIS 10.1, apoiado em observações de campo durante a realização do inventário. O mapa com as tipologias vegetais e uso do solo na área do reservatório do UHE Baixo Iguaçu é apresentado em anexo (Figura 1 - ANEXO 1). Optou-se por apresentar neste mapa também uma área perimetral à ADA, compreendendo a Área de Preservação Permanente do futuro reservatório e também uma poligonal de mais 200 metros além da APP. Esta poligonal envolvente à ADA e tem por objetivo auxiliar no planejamento futuro das ações de supressão da vegetação. A área de estudo corresponde à área diretamente afetada (ADA) que engloba a calha do rio Iguaçu na região abaixo da cota 259m, considerada como de inundação do futuro reservatório da UHE Baixo Iguaçu. A área de inundação corresponde ao total de 1.328,95ha, considerando que foram inventariadas porções de tipologias florestais. A Tabela 1 apresenta o quantitativo do uso do solo na área da ADA. O mapeamento da ADA evidenciou 13 tipologias como: Floresta Estacional Semidecidual (FES) em estágio inicial de regeneração, FES em estágio médio, reflorestamento de Eucalyptus sp., agricultura, campo/pastagem, corpos hídricos, canteiro de obras, solo exposto, edificações, estradas e acessos, pomar e outras tipologias menos significativas (Tabela 1). De acordo com a Tabela 1, as fisionomias florestais nativas correspondem a 16,99% da área total. Campos ou pastagens equivalem a 12,92% da área do reservatório. Os corpos hídricos formam 57,95% da área e correspondem ao rio Iguaçu, seus afluentes e eventuais lagos. A agricultura também apresenta uma área significativa (9,5%) e é bastante característica da região. O mapa de uso de solo está apresentado no anexo 1 deste documento. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 3

Tabela 1 Uso do Solo na Área do Reservatório (ADA) da UHE Baixo Iguaçu. MD rio Iguaçu ME rio Iguaçu Tipologia Capitão Planalto Capanema Realeza Nova Prata Área Total (ha) Agricultura 150,81 0 77,08 70,26 0 298,15 9,43% Campo ou Pastagem 110,77 0,22 169,44 127,03 0,84 408,3 12,92% Canteiro de Obras 0 0 9,43 0 0 9,43 0,30% Corpo Hídrico 896,52 7,96 272,23 637,18 17,82 1831,71 57,95% Edificações 0 0 0,28 0 0 0,28 0,01% Estradas e Acessos 7,23 0 7,13 0,8 0,01 15,17 0,48% Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em 139,51 6,15 133,07 115,82 1,13 395,68 12,52% Estágio Inicial Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio 80,67 0,01 38,94 21,7 0 141,32 4,47% Pomar 0 0 0,17 0 0 0,17 0,01% Reflorestamento com Eucalyptus sp. 21,34 0 3,86 0 0 25,20 0,80% Reflorestamento com Araucaria angustifolia 0,19 0 0 0 0 0,19 0,01% Solo Exposto 17,69 0 16,55 0 0,53 34,77 1,10% Outros Usos 0,27 0 0 0 0 0,27 0,01% Total 1425 14,34 728,18 972,79 20,33 3.160,64 100% MD Margem direita; ME Margem esquerda Foram consideradas no inventário florestal com resultados para a área da ADA, as tipologias de florestas em estágio médio e inicial de regeneração natural da floresta Estacional semidecidual, um pequeno talhão isolado com Pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifólia) e reflorestamentos com Eucaliptus sp, situados na área do reservatório. Durante as incursões de campo também foram realizadas a avaliação da vegetação herbácea, arbustiva e epifítica inserida nas parcelas amostradas e ao seu redor. Uma avaliação florística das espécies arbóreas encontradas na ADA e não ocorrente nas parcelas da área do reservatório está incluída em anexo em forma de listagem de espécies. A Tabela 2 apresenta o uso do solo para as áreas de ocupação estratificadas para a APP e o buffer de 200m que foi considerado no mapeamento deste relatório. % INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 4

Tabela 2 Uso do Solo e Ocupação na APP e Buffer de 200m além da APP Tipologia ADA (Reservatório) Faixa de 100 na APP Faixa de 200 acima da APP Faixa de 300 acima do reservatório (ADA, APP, Faixa de 200m) Ha % Ha % Ha % Ha % Agricultura 298,15 9,43% 725,91 28,40% 1655,6 36,75% 2679,66 26,22% Campo ou Pastagem 408,3 12,92% 934,46 36,55% 1723,4 38,26% 3066,16 30,00% Canteiro de Obras 9,43 0,30% 11,51 0,45% 21,64 0,48% 42,58 0,42% Corpo Hídrico 1831,71 57,95% 15,73 0,62% 10,73 0,24% 1858,17 18,18% Edificação 0,28 0,01% 2,45 0,10% 7,27 0,16% 10 0,10% Estradas e Acessos 15,17 0,48% 35,22 1,38% 74,72 1,66% 125,11 1,22% Floresta Inicial 395,68 12,52% 474,28 18,55% 526,55 11,69% 1396,51 13,66% Floresta Média 141,32 4,47% 310,44 12,14% 437,48 9,71% 889,24 8,70% Pomar 0,17 0,01% 0,53 0,02% 1,11 0,02% 1,81 0,02% Reflorestamento com Eucalipto 25,2 0,80% 23,18 0,91% 29,16 0,65% 77,54 0,76% Reflorestamento com Araucária 0,19 0,01% 0,28 0,01% 0,00% 0,47 0,00% Solo Exposto 34,77 1,10% 10,8 0,42% 6,63 0,15% 52,2 0,51% UHE Salto Caxias 0,27 0% 11,61 0,45% 10,52 0,23% 22,4 0,22% TOTAL 3.160,64 100% 2.556,40 100% 4.504,81 100,00% 10.221,85 100% 3.2 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Neste relatório será apresentado um mapa com a localização de unidades de conservação num raio de 3, 5 e 10 km do perímetro do empreendimento. (Figura 2 - ANEXO 1). Na área de estudo está situado o Parque Nacional do Iguaçu, distante a cerca de 900 m da barragem da UHE Baixo Iguaçu. Uma pequena parcela do Parque, localizada em sua porção sudeste, está situada no perímetro de 3 km do reservatório. Não foram identificadas outras unidades de conservação nos perímetros avaliados. 3.3 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO A seguir são descritas as características da floresta estacional semidecidual nos estágios médio e inicial da área de estudo, conforme a resolução CONAMA nº 2 de 18 de março de 1994, a qual define as formações vegetais primárias, bem como os estágios sucessionais de vegetação secundária, com a finalidade de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado do Paraná. Também foram observadas a Lei 11.428/06 e a Portaria do IAP 193/06. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 5

3.3.1 Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Os remanescentes de vegetação em estágio inicial normalmente estão localizados próximos ou no interior de áreas em estágio médio, ocupando áreas pouco extensas. Também compreende a vegetação de pequenos remanescentes, normalmente localizados isolados ao redor da sede das propriedades, onde é comum o pastoreio do gado. Ocorrem também como estreitas faixas de árvores (3 a 5 m de largura) de vegetação ciliar. Estas áreas estão distribuídas principalmente em rios tributários do Iguaçu, como no Capanema e, especialmente, no rio Andrade. No estágio inicial, a vegetação apresenta fisionomia arbórea pouco complexa, por vezes formando apenas um estrato, com dossel fechado a aberto, com a presença de espécies predominantemente heliófitas e generalistas. O grau de conservação das formações é geralmente bastante alterado. A serrapilheira, quando presente, pode ser contínua ou não, formando uma camada fina pouco decomposta. A ocorrência de plântulas de árvores é menor do que no estágio médio. A comunidade arbórea é pouco diversa, apresenta pequena amplitude diamétrica e a altura das espécies lenhosas do dossel pode chegar até 10 m. A distribuição diamétrica normalmente varia entre 5 a 15 cm e a média da amplitude do DAP são10 cm. Os estratos são pouco definidos, mas, quando presentes, são compostos pelo estrato arbóreo e herbáceo-arbustivo com baixa complexidade. As lianas são abundantes, especialmente as lenhosas como a Pata-de-vaca (Bauhinia sp), e a Serjania sp. As epífitas são raras e compostas principalmente pelas samambaias generalistas como Pleopeltis pleopeltifolia e Microgramma squamulosa (Polypodiaceae). O estrato arbustivo é composto por Myrtaceas, Rubiaceas e Piperáceas. As herbáceas são em geral muito abundantes e apresentam alta cobertura. São representadas por Poaceas, Pavonia sepium (Malvaceae), Justicia lythroides (Acanthaceae), Ocimum carnosum, também chamada de alfavaca (Lamiaceae), Thelypteris dentata (Thelypteridaceae), Doryopteris concolor (Pteridaceae) e Anemia phyllitidis (Anemiaceae). Não apresentam árvores de dossel e as espécies mais comuns, indicadoras do estágio inicial de regeneração, entre outras podem ser consideradas: o chá-de-bugre (Casearia sylvestris), o açoita-cavalo (Luehea divaricata), o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) e o tapiá representados pelas espécies de Alchornea triplinervia e INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 6

Alchornea glandulosa, além da presença abundante de indivíduos de espécies exóticas frutíferas tais como o limão (Citrus limon) e a da Uva-do-Japão (Hovenia dulcis). As figuras 1 a 8ilustram as formações amostradas em estágio inicial de regeneração. Figura 1 Vista geral de um remanescente em estágio inicial de regeneração no rio Iguaçu. Figura 2 Remanescente em estágio inicial em uma estreita faixa na margem do rio Andrade. Figura 3 Formação inicial sob córrego próxima da sede de propriedade e área de lavoura. Figura 4 Vista do interior da formação inicial. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 7

Figura 5 Vista do interior do fragmento em estágio inicial com dominância do leiteiro (Sebastiania brasiliensis). Figura 6 Vista das margens do rio Capanema com vegetação em diferentes estágios sucessionais. Figura 7 Herbácea comumente encontrada no sub-bosque da floresta em estágio inicial: Pavonia sepium (Malvaceae). Figura 8 Herbácea de sub-bosque da vegetação em estágio inicial: Justicia lythroides (Acanthaceae). 3.3.2 Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Na área do reservatório da UHE Baixo Iguaçu, é possível encontrar muitos fragmentos de remanescentes com vegetação em estágio médio de regeneração com dimensões variadas. Os remanescentes mais bem conservados estão distribuídos em duas grandes áreas nas margens do rio Capanema, sendo um destes próximo a sua foz no rio Iguaçu, e o outro nas margens do rio Capanema paralelamente a PR 482, em direção sudoeste da ponte. Fragmentos menores ainda podem ser encontrados às margens do rio Iguaçu, principalmente em locais de difícil acesso por via terrestre. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 8

Este tipo de formação apresenta fisionomia arbórea e/ou arbustiva, formando de 1 a 3 estratos (arbóreo, arbustivo e herbáceo). As espécies lenhosas ocorrentes variam entre 5 e 30 espécies, apresentam amplitude diamétrica e de alturas médias, a altura das espécies lenhosas do dossel varia entre 8 e 17 metros, e a distribuição diamétrica variando entre 10 a 40 cm, e média da amplitude do DAP 25 cm. A regeneração das árvores do dossel é em geral pouco diversa e relativamente semelhante entre as parcelas. As espécies mais comuns e indicadoras do estágio médio de regeneração são: pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), canela-guaicá (Ocotea puberula), canela-preta (Nectandra megapotamica), cedro (Cedrela fissilis), louro-pardo (Bastardiopsis densiflora) e mais raramente a peroba (Aspidosperma polyneuron). A serrapilheira pode apresentar variações de espessura de acordo com a estação do ano e com a distância e influência do rio. Durante a época do inventário (Abril de 2015), a serrapilheira foi relativamente rala. Em virtude do potencial agropecuário da região, é muito frequente o pastoreio do gado sob a floresta. Esta ação compromete a regeneração de árvores e o estabelecimento do sub-bosque. O grau de conservação da vegetação nas amostras foi, em geral, levemente alterado. A densidade de cobertura do dossel foi variável, contudo, o dossel de cobertura rala foi mais frequente do que o com clareiras e densamente coberto. Plantios no entorno dos remanescentes florestais são comuns, ocasionando efeito de borda negativo e denso estabelecimento de plantas pioneiras. No sub-bosque as lianas são comuns em clareiras ou na borda da floresta e são representadas principalmente por Chamissoa altissima (Amaranthaceae), Adenocalyma sp. (Bignoniaceae) e a pata-de-vaca (Bauhinia sp.) da família Fabaceae. Quando presente, os arbustos do sub-bosque são representados por Psichotrya leiocarpa, Chomelia obtusa (Rubiaceae), guamirim (Myrtaceae) e Piper amalago (Piperaceae). No estrato herbáceo ocorre Geophila repens e Ruellia angustifolia (Rubiaceae), Philodendron missionum (Araceae), Hydrocotyle leucocephala (Araliaceae) e Tripogandra diurética (Commelinaceae). No tocante às samambaias herbáceas, as seguintes espécies caracterizam o estágio médio e são encontradas na FES: Didymochlaena truncatula e Lastreopsis effusa (Dryopteridaceae), Doryopteris nobilis, Hemionitis tomentosa e Pterisdeflexa (Pteridaceae) e Asplenium brasiliense (Aspleniaceae). As epífitas ocorrem principalmente em árvores de maior porte e são: Asplenium gastonis (Aspleniaceae), Pleopeltis minima (Polypodiaceae), Peperomia delicatula (Piperaceae), Aechmea INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 9

distichantha e A. recurvata (Bromeliaceae), Philodendron bipinnatifidum (Araceae). Ao contrário do observado por MAACK (1986), não foram constatadas samambaias arborescentes (Cyatheaceae) na região percorrida. Foram observadas algumas áreas com presença de córregos atravessando as áreas, perfazendo áreas alagadas com uma lâmina de água de 10 a 20 cm sobre o solo. Nestes locais há uma vegetação tipicamente herbáceo-arbustiva com alta densidade de indivíduos, sendo os mais comuns o Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) e a samambaia Blechnum brasiliense. Estas áreas também foram constatadas na vegetação em estágio inicial, em menor proporção. As figuras 9 a 18 demonstram as características e as espécies da formação em estágio médio de regeneração. Figura 9 Vista geral de um remanescente em estágio médio de regeneração no rio Iguaçu. Figura 10 Vista geral de um remanescente em estágio médio de regeneração no rio Capanema Figura 11 Interior de uma floresta em estágio médio. Figura 12 Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) destacando-se como emergente. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 10

Figura 13 Sub-bosque sem regeneração natural e sem sub-bosque. Figura 14 Sub-bosque com regeneração natural de árvores. Figura 15 Hemionitis tomentosa: samambaia de sub-bosque encontrada na tipologia em estágio médio. Figura 16 Tabernaemontana catharinensis: árvore frequente na Floresta Estacional Semidecidual. Figura 17 Pilocarpus pennatifolius (Rutaceae): árvore raramente encontrada nas amostras. Figura 18 Epífitas: Aechmea distichantha e Aechmea recurvata (Bromeliaceae). Em raras situações os forófitos apresentavam diversidade de epífitas, como nesta figura. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 11

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4 INVENTÁRIO FLORESTAL E CARACTERIZAÇÃO FITOSSOCIOLÓGICA A análise dos resultados obtidos do processamento dos dados coletados em campo é apresentada individualmente para cada formação, sendo que são apresentados ainda neste capítulo os resultados para o Inventário Florestal com a classificação e sortimento do aproveitamento das toras por classes de diâmetro e do quantitativo de lenha estimados para supressão na área do reservatório e em outra análise a composição florística das áreas vegetadas em todos os níveis estruturais e do sub-bosque. 4.1 MATERIAIS E MÉTODOS Neste item será abordada a metodologia utilizada para o inventário florestal e a descrição dos levantamentos realizados em campo para a coleta e processamento dos dados. 4.1.1 Sistemática do Inventário e Distribuição Amostral Em função da descrição das formações vegetais e sua consequente estratificação prévia da AID do UHE Baixo Iguaçu, realizada na fase de complementação do EIA-RIMA, optou-se por se utilizar para o inventário florestal o sistema de amostragem estratificado, com distribuição aleatória simples dentro de cada estrato florestal. A escolha deste método de amostragem, além da indicação prévia resultante do diagnóstico da fase de complementação do EIA-RIMA, é justificada pelo fato de que uma população florestal nativa, constituída de diferentes tipos florestais, geralmente apresenta grande variabilidade interna, em cujas circunstâncias, o inventário exige uma alta taxa de amostragem para se alcançar à precisão desejada. Com a estratificação obtêm-se uma homogeneização da variância dentro de cada estrato, resultando uma menor intensidade de amostragem para o limite de erro estabelecido (SPURR, 1952). Para a realização das unidades amostrais foram montadas 2 (duas) equipes compostas por: 1 (um) Engenheiro florestal, 1 (um) Biólogo e 2 (dois) ajudantes de campo. A sede para o estabelecimento da equipe de campo foi à cidade de Capitão Leônidas Marques, de onde eram realizados os deslocamentos via terrestre por uma equipe, e via fluvial, com a utilização de uma embarcação tipo voadeira, por outra equipe, INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 13

até os locais de amostragem (dentro do limite de inundação e APP do futuro reservatório). Os trabalhos realizados em campo ocorreram no período de 06 a 16 de abril de 2015. 4.1.2 Caracterização da Unidade Amostral Para o inventário florestal da área do reservatório da UHE Baixo Iguaçu, foram implantadas unidades amostrais de 10x50 m (500 m²) com o objetivo de coleta de dados florísticos e dendrológicos. As parcelas foram delimitadas em suas extremidades (4vértices) através de colocação de estacas de 1,5m, sendo as pontas com 10 cm pintadas na cor amarela. Além das extremidades, ainda foram instaladas estacas com aproximadamente 20 cm do nível do solo a cada 10 metros de distância no eixo central da parcela (10, 20, 30 e 40 m). Para as espécies arbóreas, foram tomados dados como nome científico e vulgar dos indivíduos, indivíduos com a medida do CAP acima de 31,4 cm (correspondente a 10 cm de DAP), altura total do tronco principal e altura comercial. A figura 19 apresenta o croqui esquemático de uma unidade amostral. Figura 19 Croqui esquemático da Unidade Amostral Outro dado anotado em campo foi à classificação do fuste das árvores medidas com circunferência superior a 31,4 cm, sendo adotadas para tal 4 classes distintas de qualidade de fuste, a saber: Classe 1: Fustes com aproveitamento comercial total; Classe 2: Fustes tortuoso com aproveitamento comercial parcial (pouco tortuoso); Classe 3: Fustes bifurcados, ocados e quebrados com aproveitamento para lenha; Classe 4: Fustes sem aproveitamento (Palmeiras, embaúbas e árvores mortas). INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 14

A partir da inclusão destes dados, foi possível no processamento do inventário se obter com precisão o melhor aproveitamento do material lenhoso estocado na área do canteiro de obras. Além da tomada dos dados das arvores mensuradas, também foi realizada a descrição geral da parcela com relação a outras formas de vida (lianas, herbáceas, arbustos e epífitas), a presença de regeneração de espécies arbóreas e arbustivas e o grau de conservação da tipologia. A sistemática adotada seguiu o APG III (2009) e os nomes científicos foram confirmados na Flora do Brasil (2015). Também foi realizada a descrição fisionômica, estrutural e florística das unidades amostrais, considerando a ocorrência de espécies raras, ameaçadas de extinção, endêmicas e imunes de corte. No total foram instaladas 106 parcelas, equivalendo a 53.000m² (5,3 ha). Do total, 86 parcelas (4,3ha) foram realizadas em remanescentes florestais com vegetação da Floresta Semidecidual, sendo 56 parcelas (2,8 ha) em estágio médio, 30 (1,5 ha) em estágio inicial de regeneração natural e outras 20 em plantios de Eucalyptus sp. A maioria das parcelas foram instaladas na área do reservatório, ou no limite da APP, e um pequeno número de amostras foram instaladas na área da APP (até 100 m além do limite do reservatório). As parcelas referentes ao reservatório foram realizadas abaixo da cota 259 m, cota de inundação do futuro reservatório. O Quadro 1 apresenta a distribuição das unidades amostrais, as coordenadas geográficas e a fitofisionomia. Quadro 1 Localização das Unidades Amostrais UHE Baixo Iguaçu. Ponto Coordenadas X Y Tipologia vegetal 1 234231 7178760 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 2 235309 7179910 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 3 234717 7178020 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 4 236095 7159030 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 5 236794 7158750 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 6 236863 7158730 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 7 237840 7159890 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 8 235165 7162110 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 9 234985 7161690 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 10 237791 7164190 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 11 236320 7166460 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 12 238894 7160890 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 13 236765 7161830 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 14 237821 7159380 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 15 237426 7158340 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 16 239140 7164150 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 15

Ponto Coordenadas X Y Tipologia vegetal 17 237685 7162580 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 18 239534 7164570 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 19 239535 7165510 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 20 234634 7177320 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 21 234689 7177120 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 22 237300 7166520 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 23 236573 7166350 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 24 239690 7165900 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 25 233814 7174490 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 26 233735 7174370 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 27 239752 7165860 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 28 244608 7176160 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 29 244160 7176420 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 30 238330 7169650 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 31 241051 7171570 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 32 243997 7176230 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 33 238330 7169650 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 34 239584 7169170 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 35 239154 7169170 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 36 240071 7168980 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 37 240415 7167910 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 38 240312 7167450 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 39 238346 7167900 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 40 239876 7167640 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 41 239931 7167590 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 42 244874 7175210 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 43 243637 7172980 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 44 243532 7176530 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 45 234911 7178260 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 46 235113 7180290 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 47 241670 7176130 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 48 240444 7174170 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 49 240410 7173950 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 50 240773 7172110 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 51 241051 7171570 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 52 241156 7173050 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 53 240452 7173110 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 54 246160 7175180 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 55 243091 7176670 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 56 235883 7175080 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 57 237395 7173760 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 58 237118 7173650 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 59 237082 7173030 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 16

Ponto Coordenadas X Y Tipologia vegetal 60 237325 7172770 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 61 237695 7172350 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 62 236744 7173760 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 63 236405 7173960 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 64 235716 7174330 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 65 235900 7174210 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 66 235127 7174780 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 67 243922 7178640 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 68 240401 7173040 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 69 244658 7177350 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 70 244429 7177370 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 71 245227 7176020 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 72 241926 7176410 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 73 245911 7175560 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 74 244653 7177420 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 75 243905 7178450 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 76 237835 7171690 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 77 237307 7171640 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 78 237360 7171520 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 79 238721 7170540 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 80 238728 7170520 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 81 239906 7169680 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 82 240043 7169690 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 83 240000 7169710 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 84 240337 7167450 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 85 235418 7175030 Estágio MÉDIO da Floresta Estacional Semidecidual 86 234523 7175310 Estágio INICIAL da Floresta Estacional Semidecidual 87 234600 7177100 Eucalyptus sp 88 233689 7174930 Eucalyptus sp. 89 233996 7175370 Eucalyptus sp. 90 234225 7175260 Eucalyptus sp. 91 234370 7175200 Eucalyptus sp. 92 234528 7175130 Eucalyptus sp. 93 234661 7175070 Eucalyptus sp. 94 234980 7174900 Eucalyptus sp. 95 234822 7175030 Eucalyptus sp. 96 233806 7174830 Eucalyptus sp. 97 236881 7159170 Eucalyptus sp. 98 236804 7159250 Eucalyptus sp. 99 236435 7162200 Eucalyptus sp. 100 236376 7162260 Eucalyptus sp. 101 234557 7177170 Eucalyptus sp. 102 234295 7178670 Eucalyptus sp. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 17

Ponto Coordenadas X Y Tipologia vegetal 103 234370 7178630 Eucalyptus sp. 104 234471 7178720 Eucalyptus sp. 105 245900 7175840 Eucalyptus sp. 106 237930 7159450 Eucalyptus sp. Nas 86 unidades amostrais realizadas em Floresta Estacional, foram mensuradas 3740 árvores (DAP 10 cm) considerando todas as árvores com um ou mais de um fuste (bifurcadas ou mais), pertencentes a 136 espécies e 40 famílias. Também no interior das unidades amostrais e ao seu redor, foram anotadas todas as espécies nos estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo para as duas tipologias inventariadas. A lista geral de espécies está apresentada em anexo. Para o plantio de Araucária, foram mensuradas todas as árvores (censo) existentes no talhão observado. Os resultados deste censo estão apresentados no item 6.4. Para as 20 unidades amostrais realizadas em plantios de Eucalyptus sp., os resultados foram processados independente e são apresentados em relatório próprio. As listas de espécies do componente arbóreo apresentadas no corpo deste relatório referente aos processamentos e resultados individuais para cada tipologia determinaram a existência de: Formações Secundárias da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural, onde foram mensuradas 1.199 árvores, resultando em um total de 94 espécies pertencentes e 31 famílias botânicas (não considerando a categoria morta); Formações Secundárias da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural, onde foram mensuradas 2.541 árvores, resultando em um total de 121 espécies pertencentes e 38 famílias botânicas (não considerando a categoria morta); O Quadro 2 apresenta as espécies ocorrentes em cada formação florestal. Quadro 2 Espécies ocorrentes em cada estágio da Formação Florestal Nº Nome Científico Nome Comum Família Estágio Estágio Inicial Médio 1 Achatocarpus praecox Laranjeira Achatocarpaceae X 2 Actinostemon concolor Laranjeira-do-mato Euphorbiaceae X 3 Aegiphila sellowiana Tamanqueira Lamiaceae X X INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 18

Nº Nome Científico Nome Comum Família Estágio Estágio Inicial Médio 4 Albizia niopoides Farinha-seca Fabaceae X 5 Alchornea glandulosa Tanheiro Euphorbiaceae X X 6 Alchornea triplinervia Tapiá Euphorbiaceae X X 7 Allophylus edulis Vacum Sapindaceae X X 8 Aloysia virgata Lixeira Verbenaceae X X 9 Anadenanthera colubrina Angico-branco Fabaceae X 10 Annona emarginata Ariticum Annonaceae X X 11 Apuleia leiocarpa Grapia Fabaceae X X 12 Aspidosperma polyneuron Peroba Apocynaceae X 13 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim Rutaceae X X 14 Banara tomentosa Banara Salicaceae X 15 Bastardiopsis densiflora Louro-branco Malvaceae X X 16 Bauhinia forficata Pata-de-vaca Fabaceae X X 17 Cabralea canjerana Canjarana Meliaceae X X 18 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes Myrtaceae X X 19 Campomanesia xanthocarpa Guavirova Myrtaceae X X 20 Casearia decandra Casearia Salicaceae X X 21 Casearia obliqua Guaçatunga Salicaceae X 22 Casearia sylvestris Chá-de-bugre Salicaceae X X 23 Cecropia pachystachya Embaúba Urticaceae X X 24 Cedrela fissilis Cedro-rosa Meliaceae X X 25 Celtis iguanaea Joá-mirim Cannabaceae X X 26 Cestrum intermedium Tinteiro Solanaceae X X 27 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari Sapotaceae X X 28 Chrysophyllum marginatum Aguaí Sapotaceae X X 29 Citronella paniculata Congonhaverdadeira Cardiopteridaceae X X 30 Citrus limon Limoeiro Rutaceae X X 31 Citrus reticulata Mimosa Rutaceae X 32 Citrus sinensis Laranjeira Rutaceae X X 33 Cordia americana Guajuvira Boraginaceae X X 34 Cordia ecalyculata Louro-mole Boraginaceae X X 35 Cordia trichotoma Louro-pardo Boraginaceae X X 36 Coussarea contracta Casca-d'anta Rutaceae X 37 Croton urucurana Sangue-de-dragão Euphorbiaceae X 38 Cupania vernalis Camboatá Sapindaceae X X 39 Dalbergia frutescens Jacarandá Fabaceae X X 40 Dasyphyllum tomentosum Cambará-deespinho Asteraceae X 41 Dendropanax cuneatus Maria-mole Araliaceae X 42 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta Sapindaceae X X 43 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco Fabaceae X X 44 Eriobotrya japonica Nêspera Rosaceae X 45 Erythrina crista-galli Corticeira Fabaceae X INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 19

Nº Nome Científico Nome Comum Família Estágio Estágio Inicial Médio 46 Erythroxylum deciduum Tamboril Erythroxylaceae X X 47 Eucalyptus sp. Eucalipto Myrtaceae X 48 Eugenia florida Guamirim Myrtaceae X X 49 Eugenia hiemalis Myrtaceae X 50 Eugenia involucrata Cerejeira Myrtaceae X 51 Eugenia pyriformis Uvaia Myrtaceae X X 52 Eugenia ramboi Murta Myrtaceae X 53 Eugenia subterminalis Myrtaceae X 54 Eugenia uniflora Pitanga Myrtaceae X 55 Ficus guaranitica Figueira Moraceae X X 56 Ficus insipida Figueira Moraceae X 57 Ficus luschnathiana Figueira Moraceae X 58 Ficus sp Figueira-mata-pau Moraceae X 59 Gallesia integrifolia Pau-alho Phytolaccaceae X 60 Guapira opposita Maria-mole Nyctaginaceae X 61 Guarea kunthiana Peloteira Meliaceae X X 62 Guarea macrophylla Jataúba Meliaceae X 63 Heliocarpus popayanensis Pau-jangada Malvaceae X 64 Holocalyx balansae Alecrim Fabaceae X 65 Hovenia dulcis Uva-do-Japão Rhamnaceae X X 66 Ilex brevicuspis Caúna Aquifoliaceae X 67 Indeterminada 1 X X 68 Indeterminada 2 X 69 Indeterminada 3 X 70 Indeterminada 4 X X 71 Indeterminada 5 X 72 Indeterminada 6 X 73 Indeterminada 7 X 74 Indeterminada 8 X 75 Inga marginata Ingá Fabaceae X X 76 Inga striata Ingá Fabaceae X X 77 Jacaranda macrantha Caroba Bignoniaceae X X 78 Jacaranda puberula Carobinha Bignoniaceae X 79 Jacaratia spinosa Jaracatiá Caricaceae X 80 Leucaena leucocephala Leucena Fabaceae X 81 Ligustrum lucidum Alfeneiro Oleaceae X 82 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo Fabaceae X X 83 Lonchocarpus muehlbergianus Falso-timbó Fabaceae X 84 Luehea divaricata Açoita-cavalo Malvaceae X X 85 Machaerium aculeatum Jacarandá-deespinho Fabaceae X X 86 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco Fabaceae X X 87 Machaerium stipitatum Sapuva Fabaceae X X INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 20

Nº Nome Científico Nome Comum Família Estágio Estágio Inicial Médio 88 Maclura tinctoria Tajuva Moraceae X X 89 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado Sapindaceae X X 90 Miconia collatata Pixirica Melastomataceae X X 91 Mimosa bimucronata Maricá Fabaceae X 92 Morta Morta X X 93 Morus nigra Amoreira Moraceae X X 94 Muellera campestris Rabo-de-bugio Fabaceae X X 95 Myrcia laruotteana Cambuí Myrtaceae X X 96 Myrocarpus frondosus Cabreúva Fabaceae X X 97 Myrsine umbellata Capororoca Primulaceae X X 98 Nectandra lanceolata Canela-amarela Lauraceae X X 99 Nectandra megapotamica Canela-preta Lauraceae X X 100 Ocotea diospirifolia Canela Lauraceae X X 101 Ocotea puberula Canela-guaicá Lauraceae X X 102 Ocotea silvestris Canela-ferrugem Lauraceae X 103 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho Fabaceae X X 104 Peltophorum dubium Canafístula Fabaceae X X 105 Picrasma crenata Pau-amargo Simaroubaceae X 106 Pilocarpus pennatifolius Jaborandi Rutaceae X 107 Plinia rivularis Piúna Myrtaceae X 108 Pouteria salicifolia Abiu Sapotaceae X 109 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo Rosaceae X X 110 Psidium guajava Goiabeira Myrtaceae X X 111 Roupala brasiliensis Carvalho-brasileiro Proteaceae X 112 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro Polygonaceae X X 113 Sapium glandulosum Leiteiro Euphorbiaceae X X 114 Schefflera morototoni Mandiocão Araliaceae X 115 Sebastiania brasiliensis Leiteiro Euphorbiaceae X X 116 Sebastiania commersoniana Branquilho Euphorbiaceae X X 117 Seguieria americana Limeira-do-mato Phytolaccaceae X X 118 Senegalia polyphylla Monjoleiro Fabaceae X 119 Solanum mauritianum Fumo-bravo Solanaceae X X 120 Solanum sp. Solanaceae X X 121 Sorocea bonplandii Falsa-espinheirasanta Moraceae X X 122 Strychnos brasiliensis Esporão-de-galo Loganiaceae X 123 Syagrus romanzoffiana Jerivá Arecaceae X X 124 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira Apocynaceae X X 125 Terminalia australis Sarandi Combretaceae X X 126 Trema micrantha Grandiúva Cannabaceae X X 127 Trichilia casaretti Baga-de-morcego Meliaceae X 128 Trichilia catigua Catiguá Meliaceae X 129 Trichilia claussenii Breu Meliaceae X X INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 21

Nº Nome Científico Nome Comum Família Estágio Estágio Inicial Médio 130 Trichilia elegans Breu Meliaceae X 131 Trichilia pallens Breu Meliaceae X 132 Trichilia pallida Breu Meliaceae X X 133 Urtica dioica Breu Urticaceae X 134 Zanthoxylum caribaeum Mamica-de-porca Rutaceae X X 135 Zanthoxylum kleinii Coentro-do-mato Rutaceae X 136 Zanthoxylum petiolare Mamica-de-porca Rutaceae X 137 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca Rutaceae X X Do total de espécies arbóreas mensuradas, 79 (58%) são comuns a ambos estágios de regeneração, 42 (31%) são exclusivas do estágio médio e 15 (11%) para o estágio inicial, conforme se observa nas duas colunas a direita da tabela. A listagem geral das espécies encontradas para os estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo são apresentados em anexo 2. 4.1.3 Parâmetros Estimados 4.1.3.1 Riqueza Florística A riqueza consiste no número total de espécies encontradas em determinada fitofisionomia, parcela ou área de estudo. Foi realizada contagem simples para determinar riqueza de espécies e famílias dentro das fitofisionomias. A nomenclatura adotada para as famílias foi a do sistema de classificação de angiospermas do Angiosperm Philogeny Group III (APG III 2003), adaptado por Souza & Lorenzi (2005) para a flora brasileira. Foi utilizada a lista do Missouri Botanical Garden (MOBOT) e do Projeto Flora Brasiliensis, para confirmação da grafia, autoria e sinonímia dos nomes científicos. Os nomes populares das espécies foram descritos de acordo com IBGE (1992), Lorenzi (1992, 2002), Carvalho (2003), Maia (2002) ou conforme seus nomes regionais obtidos em conversas com a população local. 4.1.3.2 Parâmetros Fitossociológicos Foram calculados os parâmetros densidade, frequência e dominância, absolutas e relativas, além do Índice de Valor de Importância (IVI), que consiste na soma dos três parâmetros relativos. Foram utilizadas as fórmulas descritas em Felfili & Rezende (2003) e calculadas através do software Mata Nativa 3da CIENTEC. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 22

A densidade expressa o número de indivíduos de uma determinada espécie, por unidade de área (em geral por hectare), a dominância representa a taxa de ocupação do ambiente pelos indivíduos de uma espécie e pode ser definida como a projeção da área basal à superfície do solo, fornecendo deste modo uma medida mais eficaz da cobertura do que simplesmente o número de indivíduos capitado pela densidade (Felfili & Resende 2003). A frequência considera o número de parcelas em que determinada espécie ocorre. Indica a dispersão média de cada espécie e é expresso em porcentagem. É dada pela probabilidade de se encontrar uma espécie numa unidade de amostragem e o seu valor estimado indica o número de vezes que uma espécie ocorre, num dado número de amostras (Felfili & Resende 2003). O Índice de Valor de Importância (IVI) reflete o grau de importância ecológica da espécie em determinado local, revelando a posição sociológica de uma espécie na comunidade analisada. São dados pelo somatório dos parâmetros: densidade relativa (DR), frequência relativa (FR) e dominância relativa (DoR) de uma determinada espécie (Felfili & Resende 2003). As estimativas dos parâmetros fitossociológicos incluem a frequência, a densidade, a dominância, e os índices do valor de importância e do valor de cobertura de cada espécie amostrada. As estimativas são calculadas por meio das seguintes expressões (LAMPRECHT, 1964; MUELLER-DUMBOIS e ELLENBERG, 1974; MARTINS, 1991). Em que: FA i = frequência absoluta da i-ésima espécie na comunidade vegetal; FR i = frequência relativa da i-ésima espécie na comunidade vegetal; u i = número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie ocorre; u t = número total de unidades amostrais; P = número de espécies amostradas. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 23

O parâmetro frequência informa com que frequência a espécie ocorre nas unidades amostrais. Assim, maiores valores de FA i e FR i indicam que a espécie está bem distribuída horizontalmente ao longo do povoamento amostrado. Em que: DA i = densidade absoluta da i-ésima espécie, em número de indivíduos por hectare; n i = número de indivíduos da i-ésima espécie na amostragem; N = número total de indivíduos amostrados; A = área total amostrada, em hectare; DR i = densidade relativa (%) da i-ésima espécie; DT = densidade total, em número de indivíduos por hectare (soma das densidades de todas as espécies amostradas). Este parâmetro informa a densidade, em números de indivíduos por unidade de área, com que a espécie ocorre no povoamento. Assim, maiores valores de DA i e DR i indicam a existência de um maior número de indivíduos por hectare da espécie no povoamento amostrado. Em que: DoA i = dominância absoluta da i-ésima espécie, em m² /ha; AB i = área basal da i-ésima espécie, em m2, na área amostrada; A = área amostrada, em hectare; DoR i = dominância relativa (%) da i-ésima espécie; ABT = somatório referente às áreas basais para cada indivíduo; DoT = dominância total, em m²/ha. (soma das dominâncias de todas as espécies). Este parâmetro também informa a densidade da espécie em termos de área basal, identificando sua dominância sob esse aspecto. A dominância absoluta nada mais é do INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 24

que a soma das áreas seccionais dos indivíduos pertencentes a uma mesma espécie, por unidade de área. Assim, maiores valores de DoA i e DoR i indicam que a espécie exerce dominância no povoamento amostrado em termos de área basal por hectare. Valor de Cobertura VCi= DRi+DoRi=Vci (%) Em que: VC i = valor de cobertura da i-ésima espécie; DR i = densidade relativa (%) da i-ésima espécie; DoR i = dominância relativa (%) da i-ésima espécie; Este parâmetro é o somatório dos parâmetros relativos de densidade e dominância das espécies amostradas, informando a cobertura ecológica da espécie em termos de distribuição horizontal. Em que: VI i = valor de importância da i-ésima espécie; DR i = densidade relativa (%) da i-ésima espécie; DoR i = dominância relativa (%) da i-ésima espécie; FR i = frequência relativa da i-ésima espécie na comunidade vegetal; Este parâmetro é o somatório dos parâmetros relativos de densidade, dominância e frequência das espécies amostradas, informando a importância ecológica da espécie em termos de distribuição horizontal. Índices de Diversidade e Similaridade Os dados florísticos quantitativos derivados das coletas das parcelas fitossociológicas foram analisados no Programa Mata Nativa 3.0 para estabelecimento de INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 25

índices de diversidade, os quais possibilitam inclusive comparação entre os diferentes tipos de vegetação. Os índices apresentados neste relatório são os seguintes: Shannon-Weaver (H'): Índices de diversidade de Shannon-Weaver: considera igual peso entre as espécies raras e abundantes (MAGURRAN, 1988). em que: N = número total de indivíduos amostrados; n i = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; S = número de espécies amostradas; = logaritmo de base neperiana (e). Quanto maior for o valor de H', maior será a diversidade florística da população em estudo. Este índice pode expressar riqueza e uniformidade. Diversidade abrange dois diferentes conceitos: Riqueza e Uniformidade. Riqueza refere -se ao número de espécies presentes na flora e/ou, na fauna, em uma determinada área. Uniformidade refere-se ao grau de dominância de cada espécie, em uma área. O índice de diversidade de Shannon-Weaver refere-se à diversidade de espécies em uma determinada área. O índice usa dados de riqueza de espécies e uniformidade de indivíduos. As unidades que podem representar o índice são bits, nats e decits. A unidade depende da base do logaritmo usado na fórmula, no caso de nats, a base utilizada foi e. Simpson (C): O Índice de dominância de Simpson mede a probabilidade de 2 (dois) indivíduos, selecionados ao acaso na amostra, pertencer à mesma espécie (BROWER & ZARR, 1984). Uma comunidade de espécies com maior diversidade terá uma menor dominância. O valor estimado de C varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo que para valores próximos de um, a diversidade é considerada maior. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 26

; em que: = é a medida de dominância C = índice de dominância de Simpson; n i = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; N = número total de indivíduos amostrados; S = número de espécies amostradas. Pielou (J'): Equabilidade de Pielou: em que: = índice de Equabilidade de Pielou; = (S) = diversidade máxima (representa a máxima diversidade que pode ser encontrada para uma determinada comunidade); S = número de espécies amostradas = riqueza. O índice de Equabilidade pertence ao intervalo [0,1], onde 1 representa a máxima diversidade, ou seja, todas as espécies são igualmente abundantes. 4.1.3.3 Análise dos Dados para o Inventário Florestal Os dados provenientes da amostragem e que serviram para as estimativas de volumes de madeira foram processados através do software Mata Nativa 3, com o objetivo de obter vários volumes, dependendo do destino que se pretende dar a madeira. (SOARES et al. 2006), tais como: INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 27

4.1.3.4 Volume de Madeira SOARES et al. (2006) descrevem que, em uma árvore, podem-se considerar vários volumes, dependendo do destino que se pretende dar ao seu produto (madeira): Volume comercial é o volume de madeira comercializável; Volume total do fuste que é a soma do volume comercial e volume não comercial; Para as tipologias vegetais de Formação Secundária de Floresta Estacional Semidecidual nos Estágios Inicial e Médio de Regeneração foram utilizadas as equações de volume abaixo: VT=Pi *(DAP^²)*HT/40000)*0,5 VC=(Pi*(DAP^²)*HC/40000)*0,6 Onde: DAP = diâmetro à altura do peito (cm); HT = altura total (m); HC = altura comercial (m). Estas equações são amplamente utilizadas por diversos pesquisadores para as estimativas volumétricas em Florestas Estacionais. 4.1.3.5 Análise Estatística Os estudos de inventário florestal devem sempre ser balizados por parâmetros estatísticos que definem a precisão requerida para os resultados obtidos. Estes parâmetros estão condicionados por indicadores estatísticos, tais como variância, desvio padrão, coeficiente de variação, etc. A seguir são apresentados os parâmetros estatísticos utilizados no processamento do inventário florestal: Variância: Na teoria da probabilidade e na estatística, é uma medida da sua dispersão estatística que indica quão distante em geral os seus valores se encontram do valor esperado. A unidade de variância é o quadrado da unidade de observação. Assim, a variância de um volume medido em metros cúbicos, será dada em metros cúbicos ao quadrado. A variância é calculada pela fórmula: INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 28

Sy² = [ y²- ( y)² / n ] / n - 1 Onde: S = símbolo da variância; y² = volume médio ao quadrado; Σy² = somatório do quadrado dos volumes; (Σy) = somatório dos volumes, elevado ao quadrado; n = número de parcelas; n-1 = número de parcelas menos um, ou seja é o grau de liberdade. Grau de liberdade é um conceito ligado ao número de dados disponíveis (livres) para o cálculo da estatística. Desvio Padrão da Média: Expressa o quanto os valores observados individualmente se dispersam em torno da média. É calculado pela raiz quadrada da variância. Sy = Sy², Onde: Sy é o desvio padrão Sy² a variância. Coeficiente de Variação: É uma medida de dispersão que se presta para a comparação do grau de concentração em torno da média. CV = (Sy / y ) x 100 Onde: CV = coeficiente de variação; Sy = desvio padrão da média y = média dos volumes Erro Padrão da Média: É a medida que expressa o grau de confiabilidade de uma estimativa média. É expressa pela razão entre o desvio padrão do volume de madeira pela raiz quadrada do número de indivíduos amostrados. Sy=Sy / n INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 29

Onde: S y = erro padrão da média; Sy = desvio padrão da média; n = número de parcelas. Intervalo de Confiança: Define os limites dentro dos quais se espera encontrar o verdadeiro valor do parâmetro da população. IC=y± Sy x t Onde: IC = é o intervalo de confiança; y = é a média dos volumes; Sy = é o erro padrão da média; t = valor definido na Tabela T (student), variável conforme o grau de liberdade adotado. Grau de liberdade, normalmente simbolizado por gl, é um parâmetro da distribuição t; é um conceito ligado ao número de dados disponíveis (livres) para o cálculo estatístico. Erro de Amostragem: É o erro resultante da heterogeneidade das possíveis amostras com o mesmo tamanho que podem ser extraídas de uma dada população. É dado em porcentagem. E% = (Sy x t x 100) / y Onde: E% = é o erro de amostragem em percentagem; y = média dos volumes; Sy = erro padrão da média; t = valor definido na Tabela T (student), variável conforme o grau de liberdade adotado. Graus de liberdade, normalmente simbolizados por gl, são parâmetros da distribuição t; é um conceito ligado ao número de dados disponíveis (livres) para o cálculo estatístico. Suficiência Amostral: A análise estatística nos fornece indicadores da suficiência amostral. No caso de inventários florestais com objetivo de caracterizar a vegetação na INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 30

fase de licenciamento prévio de empreendimentos, o IAP impõe os seguintes parâmetros para o cálculo de suficiência amostral: grau de probabilidade dos resultados estarem dentro da média igual a 80% e erro de amostragem com limite de 10%. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 31

5 LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO Neste item são apresentados os resultados florísticos e fitossociológicos de cada uma das tipologias vegetais observadas na área do reservatório do UHE Baixo Iguaçu, baseados nos dados coletados em campo. 5.1 FORMAÇÃO SECUNDÁRIA DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL 5.1.1 Florística Para esta tipologia foi amostrado (considerando DAP>10 cm) um total de 1199 indivíduos distribuídos em 31 famílias e 94 espécies, incluindo a categoria Morta. A Tabela 3 apresenta as espécies arbóreas amostradas classificadas por família. A Figura 20 apresenta a curva do coletor das amostras obtidas das formações iniciais da UHE do Baixo Iguaçu. Em anexo são apresentadas a tabela com a lista completa das espécies mensuradas e observadas (Anexo 2). Figura 20 Curva do coletor das amostras realizadas nas formações iniciais Analisando-se a curva do coletor, observa-se que ocorre a estabilização da inclusão de espécies a partir da vigésima sétima unidade amostral. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 32

Tabela 3 Espécies arbóreas amostradas para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural, na área do Reservatório da UHE Baixo Iguaçu. Nº Nome Científico Nome Comum Família N % 1 Achatocarpus praecox Laranjeira Achatocarpaceae 1 0,08 2 Aegiphila sellowiana Tamanqueira Lamiaceae 2 0,17 3 Alchornea glandulosa Tanheiro Euphorbiaceae 31 2,59 4 Alchornea triplinervia Tapiá Euphorbiaceae 20 1,67 5 Allophylus edulis Vacum Sapindaceae 7 0,58 6 Aloysia virgata Lixeira Verbenaceae 11 0,92 7 Anadenanthera colubrina Angico-branco Fabaceae 10 0,83 8 Annona emarginata Ariticum Annonaceae 17 1,42 9 Apuleia leiocarpa Grapia Fabaceae 2 0,17 10 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim Rutaceae 4 0,33 11 Bastardiopsis densiflora Louro-branco Malvaceae 3 0,25 12 Bauhinia forficata Pata-de-vaca Fabaceae 14 1,17 13 Cabralea canjerana Canjarana Meliaceae 3 0,25 14 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes Myrtaceae 3 0,25 15 Campomanesia xanthocarpa Guavirova Myrtaceae 29 2,42 16 Casearia decandra Casearia Salicaceae 1 0,08 17 Casearia sylvestris Chá-de-bugre Salicaceae 77 6,43 18 Cecropia pachystachya Embaúba Urticaceae 6 0,50 19 Cedrela fissilis Cedro-rosa Meliaceae 4 0,33 20 Celtis iguanaea Joá-mirim Cannabaceae 2 0,17 21 Cestrum intermedium Tinteiro Solanaceae 3 0,25 22 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari Sapotaceae 16 1,33 23 Chrysophyllum marginatum Aguaí Sapotaceae 3 0,25 24 Citronella paniculata Congonha-verdadeira Cardiopteridaceae 1 0,08 25 Citrus limon Limoeiro Rutaceae 3 0,25 26 Citrus reticulata Mimosa Rutaceae 1 0,08 27 Citrus sinensis Laranjeira Rutaceae 1 0,08 28 Cordia americana Guajuvira Boraginaceae 2 0,17 29 Cordia ecalyculata Louro-mole Boraginaceae 4 0,33 30 Cordia trichotoma Louro-pardo Boraginaceae 14 1,17 31 Croton urucurana Sangue-de-dragão Euphorbiaceae 1 0,08 32 Cupania vernalis Camboatá Sapindaceae 2 0,17 33 Dalbergia frutescens Jacarandá Fabaceae 3 0,25 34 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta Sapindaceae 3 0,25 35 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco Fabaceae 4 0,33 36 Erythroxylum deciduum Tamboril Erythroxylaceae 4 0,33 37 Eugenia florida Guamirim Myrtaceae 18 1,50 38 Eugenia hiemalis Myrtaceae 1 0,08 39 Eugenia involucrata Cerejeira Myrtaceae 1 0,08 40 Eugenia pyriformis Uvaia Myrtaceae 10 0,83 41 Ficus guaranitica Figueira Moraceae 4 0,33 42 Gallesia integrifolia Pau-alho Phytolaccaceae 1 0,08 43 Guarea kunthiana Peloteira Meliaceae 7 0,58 44 Hovenia dulcis Uva-do-Japão Rhamnaceae 15 1,25 45 Indeterminada 1 1 0,08 46 Indeterminada 4 5 0,42 47 Inga marginata Ingá Fabaceae 6 0,50 48 Inga striata Ingá Fabaceae 5 0,42 49 Jacaranda macrantha Caroba Bignoniaceae 19 1,58 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 33

Nº Nome Científico Nome Comum Família N % 50 Jacaranda puberula Carobinha Bignoniaceae 1 0,08 51 Leucaena leucocephala Leucena Fabaceae 5 0,42 52 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo Fabaceae 2 0,17 53 Luehea divaricata Açoita-cavalo Malvaceae 57 4,75 54 Machaerium aculeatum Jacarandá-de-espinho Fabaceae 3 0,25 55 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco Fabaceae 12 1,00 56 Machaerium stipitatum Sapuva Fabaceae 43 3,59 57 Maclura tinctoria Tajuva Moraceae 2 0,17 58 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado Sapindaceae 3 0,25 59 Miconia collatata Pixirica Melastomataceae 148 12,38 60 Mimosa bimucronata Maricá Fabaceae 2 0,17 61 Morta Morta 44 3,67 62 Morus nigra Amoreira Moraceae 8 0,67 63 Muellera campestris Rabo-de-bugio Fabaceae 40 3,34 64 Myrcia laruotteana Cambuí Myrtaceae 5 0,42 65 Myrocarpus frondosus Cabreúva Fabaceae 10 0,83 66 Myrsine umbellata Capororoca Primulaceae 1 0,08 67 Nectandra lanceolata Canela-amarela Lauraceae 7 0,58 68 Nectandra megapotamica Canela-preta Lauraceae 22 1,83 69 Ocotea diospirifolia Canela Lauraceae 2 0,17 70 Ocotea puberula Canela-guaicá Lauraceae 16 1,33 71 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho Fabaceae 77 6,42 72 Peltophorum dubium Canafístula Fabaceae 3 0,25 73 Plinia rivularis Piúna Myrtaceae 1 0,08 74 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo Rosaceae 1 0,08 75 Psidium guajava Goiabeira Myrtaceae 38 3,17 76 Roupala brasiliensis Carvalho-brasileiro Proteaceae 2 0,17 77 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro Polygonaceae 23 1,92 78 Sapium glandulosum Leiteiro Euphorbiaceae 1 0,08 79 Sebastiania brasiliensis Leiteiro Euphorbiaceae 10 0,83 80 Sebastiania commersoniana Branquilho Euphorbiaceae 54 4,50 81 Seguieria americana Limeira-do-mato Phytolaccaceae 2 0,17 82 Senegalia polyphylla Monjoleiro Fabaceae 3 0,25 83 Solanum mauritianum Fumo-bravo Solanaceae 4 0,33 84 Solanum sp Solanaceae 1 0,08 85 Sorocea bonplandii Falsa-espinheira-santa Moraceae 1 0,08 86 Syagrus romanzoffiana Jerivá Arecaceae 2 0,17 Tabernaemontana 87 catharinensis Forquilheira Apocynaceae 111 9,28 88 Terminalia australis Sarandi Combretaceae 2 0,17 89 Trema micrantha Grandiúva Cannabaceae 2 0,17 90 Trichilia claussenii Breu Meliaceae 7 0,58 91 Trichillia pallida Breu Meliaceae 9 0,75 92 Urtica dioica Breu Urticaceae 1 0,08 93 Zanthoxylum kleinii Coentro-do-mato Rutaceae 1 0,08 94 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca Rutaceae 5 0,42 Total 1199 100 A seguir é apresentado o gráfico do número de espécies das 10 principais famílias e indivíduos por espécie para o estagio Inicial de regeneração. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 34

Família Número de Espécies e Indivíduos por Família Fabaceae Melastomataceae Euphorbiaceae Apocynaceae Myrtaceae Salicaceae Malvaceae Lauraceae Meliaceae Polygonaceae 0 50 100 150 200 250 Número de indivíduos Número de espécies Figura 21 Dez famílias com maior número de espécies e número de indivíduos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. A família Fabaceae é apresentada em primeiro lugar em número de espécies, 18 e também com o maior número de indivíduos mensurados, 244. Para as outras famílias, ocorreram situações adversas entre estes dois valores, sendo as famílias Myrtaceae com 9 espécies e somente 106 indivíduos e a família Meliaceae com 5 espécies e 30 indivíduos. Por outro lado, as famílias Melastomataceae com somente 1 espécie e 148 indivíduos e a família Apocynaceae também com 1 espécie e 111 indivíduos mensurados no total. Considerando o número de árvores mensuradas das 10 principais famílias, este valor representa 80,40% do total de árvores para o estágio Inicial. Diversidade Os índices de diversidade de Shannon-Weaver, Simpson e Pielou estão diretamente ligados ao número de espécies amostradas para cada parcela e para toda a população. Para esta fisionomia florestal o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ), que expressa a riqueza e uniformidade de espécies, apresentou um valor de 3,63 nats.ind -1. Este valor expressa uma diversidade representativa visto que a diversidade máxima para esta fisionomia é na ordem de 4,55 nats.ind -1 e devido ao valor de 0,80 apresentado pelo INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 35

índice de Pielou (J), pode se considerar para esta fisionomia uma certa dominância de determinadas espécies em relação às demais. Tabela 4 Valores de Diversidade para Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Parcela N S ln(s) H' C J QM 1 30 15 2,708 2,38 0,9 0,88 01:02,0 7 29 11 2,398 2,14 0,89 0,89 01:02,6 13 33 6 1,792 1,48 0,73 0,83 01:05,5 18 67 9 2,197 1,6 0,72 0,73 01:07,4 22 23 18 2,89 2,81 0,98 0,97 01:01,3 29 14 9 2,197 2,14 0,95 0,97 01:01,6 30 43 18 2,89 2,62 0,93 0,91 01:02,4 32 33 14 2,639 2,29 0,88 0,87 01:02,4 37 27 13 2,565 2,18 0,87 0,85 01:02,1 43 41 10 2,303 1,49 0,64 0,65 01:04,1 45 33 10 2,303 1,55 0,66 0,67 01:03,3 47 31 14 2,639 2,37 0,91 0,9 01:02,2 50 32 16 2,773 2,62 0,95 0,94 01:02,0 52 37 12 2,485 2,18 0,88 0,88 01:03,1 54 23 11 2,398 2,16 0,9 0,9 01:02,1 56 45 16 2,773 2,36 0,89 0,85 01:02,8 59 57 11 2,398 1,88 0,8 0,78 01:05,2 60 50 17 2,833 2,7 0,95 0,95 01:02,9 61 49 14 2,639 1,97 0,77 0,75 01:03,5 62 55 18 2,89 2,46 0,89 0,85 01:03,1 63 46 16 2,773 2,37 0,89 0,85 01:02,9 67 33 17 2,833 2,57 0,93 0,91 01:01,9 68 44 10 2,303 2,09 0,88 0,91 01:04,4 69 34 12 2,485 2,1 0,86 0,85 01:02,8 70 40 8 2,079 1,68 0,78 0,81 01:05,0 71 53 9 2,197 1,6 0,71 0,73 01:05,9 74 21 9 2,197 1,95 0,87 0,89 01:02,3 75 32 10 2,303 1,98 0,85 0,86 01:03,2 76 88 16 2,773 1,88 0,76 0,68 01:05,5 86 56 10 2,303 1,47 0,66 0,64 01:05,6 Geral 1199 95 4,554 3,63 0,95 0,8 01:12,6 Legenda: Parcela - Unidade amostral; N - número de indivíduos amostrados; S - número de espécies amostrada; Ln(S) - diversidade máxima; H' - índice de Shannon-Weaver; C - índice de Simpson; J - índice de Pielou; QM - coeficiente de mistura de Jentsch; Estimativa Jackknife T (95%) =2,05 para o índice de Shannon-Weaver variando entre 3,52 a 4,03 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 36

Espécies 5.1.1.1 Estrutura Horizontal Neste item são apresentados os resultados referentes à estrutura horizontal da vegetação em que os índices fitossociológicos, representados pela frequência, densidade, dominância, valor de cobertura e valor de importância, são apresentados para as 10 espécies em que estes índices tiveram maiores valores em termos absolutos. Em anexo são apresentadas as tabelas com os parâmetros da estrutura horizontal para todas as espécies arbóreas mensuradas. Frequência A frequência absoluta mostrada na Figura 22representa o percentual de unidades amostrais em que determinada espécie ocorreu para a tipologia inventariada. Desta maneira as frequências absolutas apresentadas, mostram o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) ocorrendo em 63,33% das unidades amostrais, seguido pelo cháde-bugre (Casearia sylvestris) ocorrendo em 60%, a sapuva (Machaerium stiptatum) e o açoita-cavalo (Luehea divaricata) em 40% das unidades amostrais. As 10 principais espécies para o índice de Frequência representam 51,46 de todas as árvores mensuradas para o estágio inicial. Frequência Parapiptadenia rigida Casearia sylvestris Machaerium stipitatum Luehea divaricata Miconia collatata Ocotea puberula Tabernaemontana catharinensis Alchornea glandulosa Annona emarginata Muellera campestris 0 10 20 30 40 50 60 70 Frequência Absoluta Figura 22 Dez espécies com maior frequência em termos absolutos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 37

Espécies Densidade As densidades em termos absolutos e relativos, mostradas através da Figura 23, representam os valores observados por hectare, para cada espécie inventariada.dentre as dez espécies apresentadas através da figura 23 destacam-se a: pixirica (Miconia collatata) aparece em primeiro lugar com um valor de 98,67 ind./ha, representando 12,34% dos indivíduos, seguida pelo forquilheira (Tabernaemontana catharinensis) com um valor de 74 ind./ha, representando 9,26 % dos indivíduos. Outras espécies são: cháde-bugre (Casearia sylvestris) e o angico-vermelho (Parapiptadenia rígida) com um valor de 51,33 ind./ha, representando 6,42 % cada um dos indivíduos, As dez principais espécies avaliadas para o índice de representam um valor de 56,38% do total de indivíduos amostrados. Densidade Miconia collatata Tabernaemontana catharinensis Parapiptadenia rigida Casearia sylvestris Luehea divaricata Sebastiania commersoniana Machaerium stipitatum Muellera campestris Psidium guajava Alchornea glandulosa 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Densidade Relativa Densidade Absoluta Figura 23 Dez espécies com maior densidade em termos absolutos e relativos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Dominância As dominâncias em termos absolutos e relativos mostradas através da Figura 24, representam os valores referentes a área basal observados por hectare, para cada espécie inventariada. Dentre as dez espécies apresentadas através da figura 24, destacam-se: a pixirica (Miconia collatata) em primeiro lugar com um valor de 1,38m²/ha, representando 6,98% dos indivíduos, seguida pelo angico-vermelho (Parapiptadenia INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 38

Espécies rigida) com um valor de 1,28m²/ha, representando 6,42 % dos indivíduos, seguida do açoita (Luehea divaricata) com um valor de 1,24m 2./ha, representando 6,23 % dos indivíduos, seguida pela forquilheira (Tabernaemontana catharinensis) com um valor de 1,22m²/ha, representando 6,11% dos indivíduos. As 10 principais espécies do parâmetro dominância representam um valor de 47% do total da área basal amostrada. Dominância Miconia collatata Parapiptadenia rigida Luehea divaricata Tabernaemontana catharinensis Casearia sylvestris Muellera campestris Alchornea glandulosa Machaerium stipitatum Sebastiania commersoniana Nectandra megapotamica 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dominância Relativa Dominância Absoluta Figura 24 Dez espécies com maior dominância em termos absolutos e relativos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Valor de Cobertura O valor de cobertura representado pela soma dos parâmetros densidade e dominância é apresentado através da figura 25. As espécies com maiores índices para o valor de cobertura apresentam alto valor de densidade e também de dominância em proporção variável entre ambos os valores para cada espécie. A Pixirica (Miconia collatata) apresentou o maior valor de cobertura de19,32, seguido da forquilheira (Tabernaemontana catharinensis) com15,37, sendo estas duas espécies com o valor de densidade maior que dominância, ou seja, apresentam grande número de árvores com diâmetros médios. Em terceiro lugar aparece o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) com 12,84 e com contribuição de densidade e dominância com exatos 50%. O açoita-cavalo na quarta colocação com um valor de 10,98 apresenta um índice de dominância superior a densidade, o que representa um grande número de INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 39

Espécies árvores com DAP médio. Estes dados indicam que uma maior contribuição do parâmetro dominância em relação à densidade, demonstra que a espécie possui relativa quantidade de indivíduos com grandes diâmetros na população amostrada Deste modo espécies que apresentam maiores contribuições de área basal em relação à densidade, geralmente possuem maiores diâmetros, tornando-se muitas vezes imponentes em meio à floresta. Já espécies com maiores densidades e menores valores de área basal acabam por apresentar menores diâmetros (árvores finas). Valor de Cobertura Miconia collatata Tabernaemontana catharinensis Parapiptadenia rigida Luehea divaricata Casearia sylvestris Sebastiania commersoniana Muellera campestris Machaerium stipitatum Alchornea glandulosa Psidium guajava 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Densidade Relativa Dominância Relativa Figura 25 Dez espécies com maior valor de cobertura, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu Valor de Importância O valor de importância é representado pela soma dos parâmetros densidade, dominância e frequência em termos relativos, demonstrando o grau de importância de determinada espécie em uma comunidade florestal. O valor de importância apresentado na Figura 26 mostra a pixirica (Miconia collatata) em primeiro lugar, com um valor de importância de 22,22, representando em termos percentuais 7,41%, seguido da forquilheira (Tabernaemontana catharinensis) com 18,27 e 6,09% e o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) com 17,85 e 5,95%. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 40

Espécies Valor de Importância Miconia collatata Tabernaemontana catharinensis Parapiptadenia rigida Casearia sylvestris Luehea divaricata Machaerium stipitatum Muellera campestris Sebastiania commersoniana Alchornea glandulosa Psidium guajava 0 5 10 15 20 25 Densidade Relativa Frequência Relativa Dominância Relativa Figura 26 Dez espécies com maior índice de valor de importância, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. 5.1.1.2 Estrutura Vertical A estrutura vertical apresenta a distribuição da densidade por hectare em classes de altura, mostrando o comportamento das espécies amostradas em termos verticais. A Tabela 5 apresenta as dez principais espécies, tomando-se como índice de classificação o valor do PSA (posição sociológica absoluta). Nota-se que a classe central formada pelo estrato intermediário compreende a maior parte dos indivíduos, demonstrando a predominância de um único estrato, e início de formação de um segundo estrato. Tabela 5 Dez espécies com maior IVI amostradas em classes de altura para a Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Nº Nome Científico Nome Comum IVI HT < 4.88 <= HT HT >= 4.88 < 10.46 10.46 Total 1 Miconia collatata Pixirica 22,23 17 128 3 148 2 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira 18,27 21 87 3 111 3 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho 17,86 9 57 11 77 4 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 15,56 17 56 4 77 5 Luehea divaricata Açoita-cavalo 14,15 4 42 11 57 6 Machaerium stipitatum Sapuva 10,36 2 34 7 43 7 Muellera campestris Rabo-de-bugio 9,71 2 24 14 40 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 41

Nº de Espécies Nº Nome Científico Nome Comum IVI HT < 4.88 <= HT HT >= 4.88 < 10.46 10.46 Total 8 Sebastiania commersoniana Branquilho 8,62 7 45 2 54 9 Alchornea glandulosa Tanheiro 8,46 4 21 6 31 10 Psidium guajava Goiabeira 7,21 11 27 0 38 Total 94 521 61 676 O valor do centro de classe das alturas concentra 77,07% do total das 10 principais espécies, e o valor total das 10 principais espécies para a estrutura vertical representam 56,38% do total de árvores mensuradas no estágio inicial. 5.2 FORMAÇÃO SECUNDÁRIA DA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO NATURAL 5.2.1 Florística Para esta tipologia foi amostrado (considerando DAP>10 cm) um total de 2.541 indivíduos distribuídos em 38 famílias e 122 espécies, incluindo a categoria Morta e sete espécies indeterminadas. A tabela 6 apresenta as espécies arbóreas amostradas classificadas por família para o Estágio Médio. A figura 27 apresenta a curva do coletor das unidades amostrais para o Estágio Médio. 140 120 100 80 60 40 20 Curva do Coletor 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556 Unidades Amostrais Figura 27 Curva do Coletor das Amostras das Formações em Estágio Médio INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 42

Analisando-se a curva do coletor, observa-se que ocorre um indicativo de estabilização da inclusão de espécies a partir da amostra 51. Tabela 6 Espécies arbóreas amostradas para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural, na área do Reservatório da UHE Baixo Iguaçu. Nº Nome Científico Nome Comum Família N % 1 Actinostemon concolor Laranjeira-do-mato Euphorbiaceae 71 2,79 2 Aegiphila sellowiana Tamanqueira Lamiaceae 2 0,08 3 Albizia niopoides Farinha-seca Fabaceae 17 0,67 4 Alchornea glandulosa Tanheiro Euphorbiaceae 138 5,41 5 Alchornea triplinervia Tapiá Euphorbiaceae 7 0,28 6 Allophylus edulis Vacum Sapindaceae 19 0,75 7 Aloysia virgata Lixeira Verbenaceae 8 0,31 8 Annona emarginata Ariticum Annonaceae 6 0,24 9 Apuleia leiocarpa Grapia Fabaceae 5 0,2 10 Aspidosperma polyneuron Peroba Apocynaceae 15 0,59 11 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim Rutaceae 76 2,99 12 Banara tomentosa Banara Salicaceae 205 8,04 13 Bastardiopsis densiflora Louro-branco Malvaceae 109 4,28 14 Bauhinia forficata Pata-de-vaca Fabaceae 95 3,74 15 Cabralea canjerana Canjarana Meliaceae 44 1,73 16 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes Myrtaceae 28 1,1 17 Campomanesia xanthocarpa Guavirova Myrtaceae 12 0,47 18 Casearia decandra Casearia Salicaceae 182 7,15 19 Casearia obliqua Guaçatunga Salicaceae 10 0,39 20 Casearia sylvestris Chá-de-bugre Salicaceae 89 3,5 21 Cecropia pachystachya Embaúba Urticaceae 124 4,88 22 Cedrela fissilis Cedro-rosa Meliaceae 9 0,35 23 Celtis iguanaea Joá-mirim Cannabaceae 1 0,04 24 Cestrum intermedium Tinteiro Solanaceae 5 0,2 25 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari Sapotaceae 16 0,63 26 Chrysophyllum marginatum Aguaí Sapotaceae 5 0,2 27 Citronella paniculata Congonha-verdadeira Cardiopteridaceae 70 2,75 28 Citrus limon Limoeiro Rutaceae 2 0,08 29 Citrus sinensis Laranjeira Rutaceae 30 1,18 30 Cordia americana Guajuvira Boraginaceae 16 0,63 31 Cordia ecalyculata Louro-mole Boraginaceae 22 0,87 32 Cordia trichotoma Louro-pardo Boraginaceae 11 0,43 33 Coussarea contracta Casca-d'anta Rutaceae 1 0,04 34 Cupania vernalis Camboatá Sapindaceae 1 0,04 35 Dalbergia frutescens Jacarandá Fabaceae 2 0,08 36 Dasyphyllum tomentosum Cambará-de-espinho Asteraceae 4 0,16 37 Dendropanax cuneatus Maria-mole Araliaceae 1 0,04 38 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta Sapindaceae 5 0,2 39 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco Fabaceae 2 0,08 40 Eriobotrya japonica Nêspera Rosaceae 61 2,4 41 Erythrina crista-galli Corticeira Fabaceae 1 0,04 42 Erythroxylum deciduum Tamboril Erythroxylaceae 6 0,24 43 Eucalyptussp. Eucalipto Myrtaceae 5 0,2 44 Eugenia florida Guamirim Myrtaceae 1 0,04 45 Eugenia pyriformis Uvaia Myrtaceae 3 0,12 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 43

Nº Nome Científico Nome Comum Família N % 46 Eugenia ramboi Murta Myrtaceae 2 0,08 47 Eugenia subterminalis Myrtaceae 2 0,08 48 Eugenia uniflora Pitanga Myrtaceae 88 3,46 49 Ficus guaranitica Figueira Moraceae 9 0,35 50 Ficus insipida Figueira Moraceae 7 0,28 51 Ficus luschnathiana Figueira Moraceae 1 0,04 52 Ficussp Figueira-mata-pau Moraceae 2 0,08 53 Guapira opposita Maria-mole Nyctaginaceae 54 2,13 54 Guarea cf. kunthiana Peloteira Meliaceae 36 1,42 55 Guarea kunthiana Peloteira Meliaceae 56 2,2 56 Guarea macrophylla Jataúba Meliaceae 3 0,12 57 Heliocarpus popayanensis Pau-jangada Malvaceae 1 0,04 58 Holocalyx balansae Alecrim Fabaceae 45 1,77 59 Hovenia dulcis Uva-do-Japão Rhamnaceae 20 0,79 60 Ilex brevicuspis Caúna Aquifoliaceae 35 1,38 61 Indeterminada 1 32 1,26 62 Indeterminada 2 19 0,75 63 Indeterminada 3 2 0,08 64 Indeterminada 4 3 0,12 65 Indeterminada 5 2 0,08 66 Indeterminada 6 6 0,24 67 Indeterminada 7 13 0,51 68 Inga marginata Ingá Fabaceae 1 0,04 69 Inga striata Ingá Fabaceae 12 0,47 70 Jacaranda macrantha Caroba Bignoniaceae 5 0,2 71 Jacaratia spinosa Jaracatiá Caricaceae 1 0,04 72 Ligustrum lucidum Alfeneiro Oleaceae 39 1,53 73 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo Fabaceae 8 0,31 74 Lonchocarpus muehlbergianus Falso-timbó Fabaceae 31 1,22 75 Luehea divaricata Açoita-cavalo Malvaceae 62 2,44 76 Machaerium aculeatum Jacarandá-de-espinho Fabaceae 4 0,16 77 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco Fabaceae 1 0,04 78 Machaerium stipitatum Sapuva Fabaceae 22 0,87 79 Maclura tinctoria Tajuva Moraceae 2 0,08 80 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado Sapindaceae 11 0,43 81 Miconia collatata Pixirica Melastomataceae 11 0,43 82 Morta Morta 91 3,58 83 Morus nigra Amoreira Moraceae 2 0,08 84 Muellera campestris Rabo-de-bugio Fabaceae 9 0,35 85 Myrcia laruotteana Cambuí Myrtaceae 1 0,04 86 Myrocarpus frondosus Cabreúva Fabaceae 7 0,28 87 Myrsine umbellata Capororoca Primulaceae 5 0,2 88 Nectandra lanceolata Canela-amarela Lauraceae 15 0,59 89 Nectandra megapotamica Canela-preta Lauraceae 7 0,28 90 Ocotea diospirifolia Canela Lauraceae 2 0,08 91 Ocotea puberula Canela-guaicá Lauraceae 17 0,67 92 Ocotea silvestris Canela-ferrugem Lauraceae 36 1,42 93 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho Fabaceae 9 0,35 94 Peltophorum dubium Canafístula Fabaceae 13 0,51 95 Picrasma crenata Pau-amargo Simaroubaceae 2 0,08 96 Pilocarpus pennatifolius Jaborandi Rutaceae 2 0,08 97 Pouteria salicifolia Abiu Sapotaceae 1 0,04 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 44

Nº Nome Científico Nome Comum Família N % 98 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo Rosaceae 2 0,08 99 Psidium guajava Goiabeira Myrtaceae 16 0,63 100 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro Polygonaceae 1 0,04 101 Sapium glandulosum Leiteiro Euphorbiaceae 2 0,08 102 Schefflera morototoni Mandiocão Araliaceae 3 0,12 103 Sebastiania brasiliensis Leiteiro Euphorbiaceae 13 0,51 104 Sebastiania commersoniana Branquilho Euphorbiaceae 3 0,12 105 Seguieria americana Limeira-do-mato Phytolaccaceae 4 0,16 106 Solanum mauritianum Fumo-bravo Solanaceae 2 0,08 107 Solanumsp Solanaceae 3 0,12 108 Sorocea bonplandii Falsa-espinheira-santa Moraceae 1 0,04 109 Strychnos brasiliensis Esporão-de-galo Loganiaceae 3 0,12 110 Syagrus romanzoffiana Jerivá Arecaceae 2 0,08 111 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira Apocynaceae 23 0,91 112 Terminalia australis Sarandi Combretaceae 1 0,04 113 Trema micrantha Grandiúva Cannabaceae 4 0,16 114 Trichilia casaretti Baga-de-morcego Meliaceae 3 0,12 115 Trichilia catigua Catiguá Meliaceae 2 0,08 116 Trichilia claussenii Breu Meliaceae 1 0,04 117 Trichilia elegans Breu Meliaceae 1 0,04 118 Trichilia pallens Breu Meliaceae 29 1,14 119 Trichillia pallida Breu Meliaceae 1 0,04 120 Zanthoxylum caribaeum Mamica-de-porca Rutaceae 2 0,08 121 Zanthoxylum petiolare Mamica-de-porca Rutaceae 9 0,35 122 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca Rutaceae 1 0,04 Total 2541 100 A seguir apresenta-se o gráfico do número de espécies das 10 principais famílias e indivíduos por espécie para o Estágio Médio de regeneração. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 45

Família Número de Espécies e Indivíduos por Família Salicaceae Fabaceae Euphorbiaceae Meliaceae Malvaceae Myrtaceae Urticaceae Rutaceae Lamiaceae Cardiopteridaceae 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Número de indivíduos Número de espécies Figura 28 Dez famílias com maior número de espécies e número de indivíduos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Novamente a família Fabaceae é apresentada em primeiro lugar em número de espécies, 18 e também com o maior número de indivíduos mensurados, 284. As famílias Meliaceae e Myrtaceae também apresentaram um grande número de espécies, 11 e 10 respectivamente, pra um número de árvores mensuradas de 185 e 158. Para as outras famílias, ocorreram situações adversas entre estes dois valores, sendo as famílias Salicaceae com 5 espécies e 486 indivíduos e a família Malvaceae com 3 espécies e 172 indivíduos. Considerando o número de árvores mensuradas das 10 principais famílias, este valor representa 75,36% do total de árvores para o estágio Médio. Diversidade Os índices de diversidade de Shannon-Weaver, Simpson e Pielou estão diretamente ligados ao número de espécies amostrados para cada parcela e para toda a população. Para esta fisionomia florestal o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ), que expressa a riqueza e uniformidade das espécies, apresentou um valor de 3,95 nats.ind -1. Este valor expressa uma diversidade representativa já que a diversidade máxima para esta fisionomia é na ordem de 4,83 nats. Ind -1 e devido ao valor de 0,82 apresentado pelo INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 46

índice de Pielou (J), observa-se para esta fisionomia uma certa dominância de determinadas espécies em relação as demais. Tabela 7 Valores de Diversidade para Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Parcela N S ln(s) H' C J QM 2 34 11 2,398 2,08 0,87 0,87 01:03,1 3 59 16 2,773 2,47 0,91 0,89 01:03,7 4 43 6 1,792 1,21 0,62 0,68 01:07,2 5 42 15 2,708 2,26 0,85 0,83 01:02,8 6 33 16 2,773 2,51 0,92 0,91 01:02,1 8 51 12 2,485 2,11 0,86 0,85 01:04,3 9 47 17 2,833 2,34 0,88 0,83 01:02,8 10 33 11 2,398 1,87 0,8 0,78 01:03,0 11 34 13 2,565 2,23 0,87 0,87 01:02,6 12 61 5 1,609 0,6 0,29 0,37 01:12,2 14 52 14 2,639 2,45 0,92 0,93 01:03,7 15 28 14 2,639 2,44 0,93 0,92 01:02,0 16 38 18 2,89 2,67 0,94 0,92 01:02,1 17 28 15 2,708 2,38 0,89 0,88 01:01,9 19 52 14 2,639 2,17 0,83 0,82 01:03,7 20 59 14 2,639 2,14 0,84 0,81 01:04,2 21 35 7 1,946 1,14 0,52 0,59 01:05,0 23 34 17 2,833 2,62 0,94 0,92 01:02,0 24 81 3 1,099 0,13 0,05 0,12 01:27,0 25 62 16 2,773 2,44 0,91 0,88 01:03,9 26 28 18 2,89 2,75 0,96 0,95 01:01,6 27 28 14 2,639 2,45 0,93 0,93 01:02,0 28 43 16 2,773 2,47 0,91 0,89 01:02,7 31 37 13 2,565 1,82 0,73 0,71 01:02,9 33 24 10 2,303 1,93 0,83 0,84 01:02,4 34 39 19 2,944 2,65 0,93 0,9 01:02,1 35 44 19 2,944 2,48 0,9 0,84 01:02,3 36 42 19 2,944 2,69 0,94 0,91 01:02,2 38 47 18 2,89 2,48 0,9 0,86 01:02,6 39 27 13 2,565 2,31 0,91 0,9 01:02,1 40 45 14 2,639 2,12 0,83 0,8 01:03,2 41 49 17 2,833 2,28 0,85 0,8 01:02,9 42 28 16 2,773 2,7 0,96 0,97 01:01,8 44 36 12 2,485 2,06 0,85 0,83 01:03,0 46 33 13 2,565 2,1 0,83 0,82 01:02,5 48 31 16 2,773 2,53 0,93 0,91 01:01,9 49 49 19 2,944 2,76 0,94 0,94 01:02,6 51 50 17 2,833 2,38 0,89 0,84 01:02,9 53 84 16 2,773 2,23 0,85 0,8 01:05,3 55 31 17 2,833 2,57 0,92 0,91 01:01,8 57 70 19 2,944 2,3 0,82 0,78 01:03,7 58 50 17 2,833 2,18 0,83 0,77 01:02,9 64 70 17 2,833 2,28 0,87 0,8 01:04,1 65 59 17 2,833 2,41 0,9 0,85 01:03,5 66 48 12 2,485 2,02 0,85 0,81 01:04,0 72 28 13 2,565 2,2 0,88 0,86 01:02,2 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 47

Parcela N S ln(s) H' C J QM 73 52 11 2,398 1,85 0,81 0,77 01:04,7 77 40 15 2,708 2,1 0,81 0,78 01:02,7 78 38 8 2,079 0,99 0,42 0,48 01:04,7 79 48 19 2,944 2,56 0,91 0,87 01:02,5 80 46 18 2,89 2,58 0,92 0,89 01:02,6 81 63 9 2,197 1,23 0,52 0,56 01:07,0 82 60 12 2,485 2,09 0,85 0,84 01:05,0 83 67 16 2,773 2,46 0,91 0,89 01:04,2 84 69 16 2,773 2,51 0,91 0,91 01:04,3 85 32 10 2,303 1,82 0,77 0,79 01:03,2 Geral 2541 126 4,836 3,95 0,97 0,82 01:20,2 Legenda: Parcela - Unidade amostral; N - número de indivíduos amostrados; S - número de espécies amostrada; Ln(S) - diversidade máxima; H' - índice de Shannon-Weaver; C - índice de Simpson; J - índice de Pielou; QM - coeficiente de mistura de Jentsch; Estimativa Jackknife T (95%) =2,00 para o índice de Shannon-Weaver variando entre 3,95a 4,24 5.2.1.1 Estrutura Horizontal Neste item são apresentados os resultados referentes à estrutura horizontal da vegetação em que os índices fitossociológicos, representados pela frequência, densidade, dominância, valor de cobertura e valor de importância, são apresentados para as 10 espécies em que estes índices tiveram maiores valores em termos absolutos. Em anexo são apresentadas as tabelas para todas as espécies arbóreas mensuradas para esta tipologia. Frequência A Frequência absoluta mostrada na Figura 29representa o percentual de unidades amostrais em que determinada espécie ocorreu para a tipologia inventariada. Desta maneira as frequências absolutas apresentadas, destacam-se as seguintes espécies: sapuva (Machaerium stiptatum) com 54,39%, o angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) e o Chá-de-bugre (Casearia sylvestris) ambas ocorrendo em 52,63%, e a canela-preta (Nectandra megapotâmica) em 50,88% das unidades amostrais. As 10 principais espécies para o índice de Frequência representam 38,05 de todas as árvores mensuradas para o estágio médio. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 48

Epécies Frequência Machaerium stipitatum Parapiptadenia rigida Casearia sylvestris Nectandra megapotamica Luehea divaricata Muellera campestris Chrysophyllum gonocarpum Ruprechtia laxiflora Tabernaemontana catharinensis Alchornea triplinervia 0 10 20 30 40 50 60 70 Frequência Absoluta Figura 29 Dez espécies com maior frequência em termos absolutos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Densidade As densidades em termos absolutos e relativos mostradas através da Figura 30, representam os valores observados por hectare, para cada espécie inventariada. Dentre as dez espécies apresentadas, destacam-se: açoita-cavalo (Luehea divaricata)aparece em primeiro lugar com um valor de 73,21 ind./ha, representando 8,07% dos indivíduos, seguida pelo branquilho (Sebastiana commersoniana) com um valor de 65 ind./ha, representando 7,16 % dos indivíduos. As outras espécies apresentaram valores inferiores a 50%. As dez principais espécies avaliadas para o índice de representam um valor de 45,37% do total de indivíduos amostrados. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 49

Espécies Densidade Luehea divaricata Sebastiania commersoniana Casearia sylvestris Nectandra megapotamica Machaerium stipitatum Parapiptadenia rigida Machaerium paraguariense Miconia collatata Campomanesia xanthocarpa Ruprechtia laxiflora 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Densidade Relativa Densidade Absoluta Figura 30 Dez espécies com maior densidade em termos absolutos e relativos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Dominância As dominâncias em termos absolutos e relativos mostradas através da Figura 31, representam os valores referentes à área basal observados por hectare, para cada espécie inventariada. Dentre as dez espécies apresentadas através da Figura 31, destacam-se: açoita-cavalo (Luehea divaricata) em primeiro lugar com um valor de 2,50m²/ha, representando 8,33 % dos indivíduos, seguida da canela-preta (Nectandra megapotamica) com um valor de 2,01m²/ha, representando 6,70 % dos indivíduos. As demais espécies apresentaram valores inferiores a 2. As 10 principais espécies do parâmetro dominância representam um valor de 43,84% do total da área basal amostrada. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 50

Espécies Dominância Luehea divaricata Nectandra megapotamica Bastardiopsis densiflora Ruprechtia laxiflora Parapiptadenia rigida Alchornea glandulosa Sebastiania commersoniana Machaerium stipitatum Machaerium paraguariense Casearia sylvestris 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dominância Relativa Dominância Absoluta Figura 31 Dez espécies com maior dominância em termos absolutos e relativos, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Valor de Cobertura O valor de cobertura representado pela soma dos parâmetros densidade e dominância é apresentado através da Figura 32. As espécies com maiores índices para o valor de cobertura, apresentam alto valor de densidade e também de dominância em proporção variável entre ambos os valores para cada espécie. O açoita-cavalo (Luehea divaricata) apresentou o maior valor de cobertura de 16,39, seguido da canela-preta (Nectandra megapotamica) com11,57 e o branquilho (Sebastiania commersoniana) com 10,91. As demais espécies apresentaram valores inferiores a 10. O açoita-cavalo e a canela-preta apresentam árvores com maiores DAP, portanto maior dominância. Estes dados indicam que uma maior contribuição do parâmetro dominância em relação à densidade, demonstra que a espécie possui relativa quantidade de indivíduos com grandes diâmetros na população amostrada. Deste modo espécies que apresentam maiores contribuições de área basal em relação à densidade, geralmente possuem maiores diâmetros, tornando-se muitas vezes imponentes em meio à floresta. Já espécies com maiores densidades e menores valores de área basal acabam por apresentar menores diâmetros (árvores finas) como o caso do INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 51

Espécies Branquilho e do chá-de-bugre (Casearia sylvestris) terceiro e quarto colocadas para este índice. Valor de Cobertura Luehea divaricata Nectandra megapotamica Sebastiania commersoniana Casearia sylvestris Parapiptadenia rigida Machaerium stipitatum Ruprechtia laxiflora Alchornea glandulosa Machaerium paraguariense Bastardiopsis densiflora 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Densidade Relativa Dominância Relativa Figura 32 Dez espécies com maior valor de cobertura observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Valor de Importância O valor de importância é representado pela soma dos parâmetros densidade, dominância e frequência em termos relativos, demonstrando o grau de importância de determinada espécie em uma comunidade florestal. O valor de importância apresentado na Figura 33 mostra o açoita-cavalo (Luehea divaricata) em primeiro lugar, com um valor de importância de 19,64, representando em termos percentuais 6,55%, seguido da canela-preta (Nectandra megapotamica) com 15,20 e 5,07%. As 10 principais espécies do parâmetro do valor de importância representam 45,06% do total da área basal amostrada. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 52

Espécies Valor de Importância Luehea divaricata Nectandra megapotamica Casearia sylvestris Sebastiania commersoniana Parapiptadenia rigida Machaerium stipitatum Ruprechtia laxiflora Alchornea glandulosa Machaerium paraguariense Campomanesia xanthocarpa 0 5 10 15 20 25 Densidade Relativa Frequência Relativa Domionância Relativa Figura 33 Dez espécies com maior índice de valor de importância, observados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. 5.2.1.2 Estrutura Vertical A estrutura vertical apresenta a distribuição da densidade por hectare em classes de altura, mostrando o comportamento das espécies amostradas em termos verticais. A tabela 8 apresenta as dez principais espécies, tomando-se como índice de classificação o valor do IVI. Nota-se que a classe central formada pelo estrato intermediário compreende a maior parte dos indivíduos, demonstrando a predominância de um único estrato, e início de formação de um segundo estrato. Tabela 8 Dez espécies com maior IVI amostradas em classes de altura para a Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural na área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Nº Nome Científico Nome Comum IVI HT < 5.66 5.66 <= HT < 13.06 HT >= 13.06 Total 1 Luehea divaricata Açoita-cavalo 19,65 34 147 24 205 2 Nectandra megapotamica Canela-preta 15,21 0 81 43 124 3 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,06 35 102 1 138 4 Sebastiania commersoniana Branquilho 11,91 20 159 3 182 5 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho 11,75 5 68 18 91 6 Machaerium stipitatum Sapuva 11,67 12 87 10 109 7 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro 9,68 4 38 28 70 8 Alchornea glandulosa Tanheiro 8,97 4 50 8 62 9 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco 8,64 2 62 24 88 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 53

Nº Nome Científico Nome Comum IVI HT < 5.66 5.66 <= HT < 13.06 HT >= 13.06 Total 10 Campomanesia xanthocarpa Guavirova 7,97 5 52 14 71 Total 121 846 173 1140 O valor do centro de classe das alturas, concentram 78,18% do total das 10 principais espécies, e o valor total das 10 principais espécies para a estrutura vertical representam 56,21% do total de árvores mensuradas no estágio inicial. Comparando as dez principais espécies com maior valor de IVI, com as 10 principais espécies classificadas na estrutura vertical, 9 espécies são comuns em ambos os parâmetros analisados. 5.3 ESPÉCIES AMEAÇADAS, RARAS, ENDÊMICAS E IMUNES AO CORTE Para a realização da lista de espécies ameaçadas, raras, endêmicas e imunes ao corte foram consultadas as seguintes listas: Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Paraná (20 de Junho de 2008); Portaria IBAMA Nº 37-N de 03 de abril de 1992; Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná (Hatschbach & Ziller, 1995) e Lista Vermelha do IUCN (2015). Foram encontradas 10 espécies madeireiras ameaçadas de extinção ou raras tanto nas unidades amostrais quanto além do limite destas e dentro do reservatório. As espécies são: Araucaria angustifolia (rara/vulnerável), Euterpe edulis (Vulnerável), Aspidosperma polyneuron (rara/em perigo), Jacaratia spinosa (rara), Lonchocarpus muehlbergianus (rara), Machaerium paraguariense (rara), Myrocarpus frondosus (rara), Cedrela fissilis (Em perigo), Balfourodendron riedelianum (rara/em perigo) e Pouteria salicifolia (Em perigo) (lista completa das espécies disponível no Anexo 2). A Araucaria angustifolia não foi observada em parcelas, no entanto foi realizado um censo em um plantio desta espécie. A única espécie imune ao corte encontrada na área de estudo é o pinheiro-do- Paraná, Araucaria angustifolia. Segundo a lista de espécies (anexo 2), a maior parte das espécies madeireiras e não-madeireiras é nativa do Brasil. Dentre as espécies exóticas merecem destaque pela maior frequência a uva-do-japão (Hovenia dulcis), limoeiro (Citrus limon), laranjeira (Citrus sinensis), mamona (Ricinus communis) e o lírio-do-brejo (Hedychium coronarium). Também foram observados plantios de Eucalyptus grandis. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 54

6 RESULTADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL A tabela 9 apresenta um resumo dos dados analisados no inventário florestal com valores médios por hectare e extrapolados para a área do reservatório, considerando as formações florestais em estágio inicial e médio, Tabela 9 Resultados gerais do inventário florestal para as tipologias presentes para a área do futuro Reservatório Tipologia florestal Parâmetros Formação Secundária de Formação Secundária de Floresta Estacional em Floresta Estacional em Estágio Inicial Estágio Médio Área (ha) 395,68 141,33 Volume total (m³/ha) 89,64 177,30 Volume total da área do reservatório (m³) 35.468,75 25.058 Volume de toras e mourões (m³/ha) 10,78 22,73 Volume Total de toras e mourões (m³) 4.265,43 3.212,43 Volume de Serraria (m³/ha) 9,07 28,8 Volume Total de Serraria (m³) 3.588,81 4.070,30 Volume de lenha (m³/ha) 14,06 16,98 Volume de lenha (m³) 5.563.26 2.399,78 Volume de resíduo (m³/ha) 55,73 108,79 Volume Total de resíduo (m³) 22.051,24 15.375,29 Para as formações em estágio inicial, em 395,68 ha obteve-se um volume total de 35.468,75m³, sendo que 13.417,50 m³ (37,82%) possuem aproveitamento nas três categorias com uso comercial. Para as formações em estágio médio com área de 141,33 ha, obteve-se um volume total de 25.058 m³, sendo que 9.682,51 m³ (38,64%) possuem aproveitamento nas três categorias com uso comercial. Na Tabela 10, serão apresentados os volumes comerciais por classe de uso da madeira, das diferentes tipologias florestais nativas em cada município ocorrente na ADA. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 55

Tipologia Formação em estágio Inicial Formação em estágio Médio Araucaria angustifolia Tabela 10 Volumes de madeira por município Produto Município Vol. Com Cap. L. Marques Capanema Planalto Realeza Nova Prata m³/ha Área/ha Vol m³ Área/ha Vol m³ Área/ha Vol m³ Área/ha Vol m³ Área/ha Vol m³ Total Serraria 9,07 1.265 1.207 55,78 1.050,30 10,25 Mourões 10,78 139,51 1.504 133,07 1.435 6,15 66,30 115,82 1.248,13 1,13 12,18 Lenha 14,06 1.962 1.871 86,47 1.628 15,89 sub total 33,91 4.731 4.513 208,55 3.926,63 38,32 13.417,50 Serraria 28,80 2.323,30 1.121,50 0,29 625 0 Mourões 22,73 80,67 1.834 38,94 885,10 0,01 0,23 21,70 493,25 0 0 Lenha 16,98 1.370 661,20 0,17 368,47 0 sub total 68,51 5.527,30 2.667,80 0,69 1.486,72 0 9.682,51 sub total 112,87 0,36 112,87 0 0 0 0 112,87 Total 220,54 10.371,17 172,01 7.180,8 6,16 209,24 137,52 5.413,35 1,13 38,32 23.212,88 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 56

Os dados de volumes para o plantio de Araucaria angustifolia, estão apresentados no item 6.3 deste relatório 6.1 VOLUMES MADEIREIROS OBTIDOS NAS FORMAÇÕES INICIAIS A Tabela 11 apresenta os parâmetros estatísticos dos resultados obtidos do processamento das unidades em estágio Inicial. Tabela 11 Parâmetros Estatísticos dos Resultados Obtidos do Processamento das Unidades em Estágio Inicial PARÂMETRO ESTÁGIO INICIAL Área Total (ha) 395,68 Parcelas 30 n (Número Ótimo de Parcelas) 24 Total - Volume (m3/ha) 89,64 Média 1,48 Desvio Padrão 0,43 Variância 0,19 Variância da Média 0,01 Erro Padrão da Média 0,08 Coeficiente de Variação % 29,07 Valor de t Tabelado 1,70 Erro de Amostragem 0,13 Erro de Amostragem % 9,02 IC para a Média por ha (95%) 76,30 <= X <= 102,98 Analisando a tabela 11, conclui-se que o inventário florestal realizado em 30 unidades amostrais do estágio inicial de regeneração natural, atendeu ao limite de erro de 10% obtendo-se o valor de 9,02% para uma probabilidade de 90%, quando o exigido para este trabalho estabelecido no termo de referência foi de 80% de probabilidade. 6.1.1 Parâmetros por parcela Os parâmetros número de árvores/ha, área basal/ha, volume total/ha e volume comercial/ha analisados para as 30unidades amostrais mensuradas são apresentados na Tabela 12. Esta tipologia apresentou um valor médio de 799,33 fustes/ha, um valor para área basal 19,90 m²/ha, volume total de 89,64 m³/ha e volume comercial de 35,50 m 3 /ha. Tabela 12 Parâmetros calculados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural da área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Unidade N. fustes N. fustes Área basal Área basal Vol. Comercial Vol. Total Amostral amostrado /ha amostrada m 2 m 2 /ha m³/ha m 3 /ha 1 30 600 1,075 21,5 36,59 97,99 7 29 580 0,912 18,24 27,34 95,68 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 57

Unidade N. fustes N. fustes Área basal Área basal Vol. Comercial Vol. Total Amostral amostrado /ha amostrada m 2 m 2 /ha m³/ha m 3 /ha 13 33 660 0,725 14,5 9,26 81,67 18 67 1340 0,895 17,9 21,24 80,35 22 23 460 0,828 16,56 43,19 109,45 29 14 280 0,818 16,36 26,35 98 30 43 860 1,565 31,3 51,99 118,79 32 33 660 0,931 18,62 37,3 85,02 37 27 540 0,712 14,24 28,55 58,92 43 41 820 1,071 21,42 44,92 109,69 45 33 660 0,74 14,8 24,37 56,17 47 31 620 0,988 19,76 42,61 109,62 50 32 640 1,105 22,1 39,06 114,48 52 37 740 0,776 15,52 23,71 56,15 54 23 460 0,806 16,12 30,83 86,3 56 45 900 0,979 19,58 41,85 86,32 59 57 1140 1,047 20,94 32,15 72,07 60 50 1000 0,997 19,94 39,18 85,87 61 49 980 0,941 18,82 45,07 89,03 62 55 1100 1,149 22,98 51,73 103,7 63 46 920 1,018 20,36 38,72 84,18 67 33 660 0,814 16,28 31,16 69,74 68 44 880 1,02 20,4 32,52 81,54 69 34 680 1,133 22,66 47,88 101,04 70 40 800 1,189 23,78 43,31 109,38 71 53 1060 1,564 31,28 46,94 109,32 74 21 420 0,882 17,64 29,45 91,82 75 32 640 0,709 14,18 18,11 46,64 76 88 1760 1,393 27,86 44,71 106,14 86 56 1120 1,068 21,36 35,05 94,16 Total 1199 Média 39,97 799,33 1,00 19,90 35,50 89,64 6.2 SORTIMENTO 6.2.1 Volumes por classes diamétricas do Estágio Inicial Para a distribuição diamétrica em classes de diâmetro apresentada na Tabela 13,foram considerados as variáveis Número de árvores/ha, Volume comercial/ha, Volume de Copa/ha e Volume Total/ha. Tabela 13 Parâmetros de sortimento para volumes comerciais distribuídos em classes diamétricas em intervalos de 10 centímetros Volumes (m³/ha) Classes diâmetros Num. de árvores/ha Mourões Serraria Lenha 0-10 47 - - - 10-20 891 - - 14,06 20-30 198 10,78 - INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 58

30-40 41-4,70-40 - 50 18-3,38-50 - 60 4-0,99 - Total 1.199 10,78 9,07 14,06 Ao compor a Tabela 14, foram considerados para a utilização em mourões apenas indivíduos com DAP superior a 20 e menores que 30 centímetros. Esta utilização apresenta para esta formação vegetal cerca de 10,78 m³ /ha. A classificação para Serraria considerou os demais indivíduos com DAP superiores a 30 centímetros, apresentando volume de 9,07 m³/ha. Para lenha foram considerados diâmetros com limite inferior de 10 centímetros e superior de 20, com volume de 14,06 m³/ha. Considerando-se estas três categorias de uso o volume comercial total para as formações iniciais foi de 33,91 m³/ha. É possível também verificar que do total de 33,91 m³/ha referentes ao volume comercial, 41,4% pode ser aproveitado como lenha, 31,8% como Mourões e 26,7% como madeira serrada (Serraria). Na categoria de resíduo estão inclusas árvores mortas, espécies sem valor comercial (classe de fuste 4), tais como embaúbas (Cecropia pachystachya) e as palmeiras, representada pela espécie jerivá (Syagrus romanzoffiana) e demais perfilhos mensurados e com DAP inferiores a 10 centímetros, totalizando 1,6 m³/ha. Já o Volume de resíduo de copa é calculado com base na diferença entre o volume total gerado e o volume comercial, compondo 54,13 m³/ha. (Tabela 14) Tabela 14 Parâmetros de sortimento para volumes de resíduos distribuídos em classes diamétricas em intervalos de 10 cm Volumes (m³/ha) Classes diâmetros Resíduo Volume de resíduo de copa Vol. totais 0-10 0,26 0,22 0,48 10-20 0,56 18,64 33,26 20-30 0,43 16,72 27,93 30-40 0,19 8,47 13,36 40-50 0,13 6,87 10,38 50-60 0,04 3,21 4,24 Total 1,60 54,13 89,64 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 59

6.2.2 Resultados para os volumes madeireiros no Estágio Médio A tabela 15 apresenta os parâmetros estatísticos dos resultados obtidos do processamento das unidades em Estágio Médio. Tabela 15 Parâmetros Estatísticos dos Resultados Obtidos do Processamento das Unidades em Estágio Médio PARÂMETRO ESTÁGIO MÉDIO Área Total (ha) 141,33 Parcelas 56 n (Número Ótimo de Parcelas) 38 Total - Volume 177,30 Média 2,96 Desvio Padrão 1,10 Variância 1,20 Variância da Média 0,02 Erro Padrão da Média 0,15 Coeficiente de Variação % 37,09 Valor de t Tabelado 1,67 Erro de Amostragem 0,24 Erro de Amostragem % 8,22 IC para a Média por ha (95%) 153,30 <= X <= 201,3 Analisando a tabela 15, conclui-se que o inventário florestal realizado em 56 unidades amostrais do estágio médio de regeneração natural, atendeu ao limite de erro de 10% obtendo-se o valor de 8,22% para uma probabilidade de 90%, quando o exigido para este trabalho estabelecido no termo de referência foi de 80% de probabilidade. 6.2.3 Parâmetros por parcela Os parâmetros número de árvores/ha, área basal/ha, volume total/ha e volume comercial/ha analisados para as 56unidades amostrais mensuradas são apresentados na Tabela 16, em que esta tipologia apresentou um valor médio de 707,05 fustes/ha, um valor para área basal 30,09 m 2 /ha, volume total de 171,30 m 3 /ha e volume comercial de 71,04 m 3 /ha. Tabela 16 Parâmetros Calculados para Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural da Área do Reservatório do UHE Baixo Iguaçu. Unidade N. fustes N. fustes Área basal Área basal Vol. Comercial Vol. Total Amostral amostrado /ha amostrada m 2 m 2 /ha m 3 /ha m 3 /ha 2 34 680 1,36 27,20 60,93 142,72 3 59 1180 1,53 30,52 50,6 132,31 4 43 860 1,63 32,64 29,25 169,12 5 42 840 1,88 37,60 90,07 221,38 6 33 660 1,61 32,12 97,11 247,69 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 60

Unidade N. fustes N. fustes Área basal Área basal Vol. Comercial Vol. Total Amostral amostrado /ha amostrada m 2 m 2 /ha m 3 /ha m 3 /ha 8 51 1020 1,20 24,04 33,96 116,40 9 47 940 1,65 32,94 79,53 194,36 10 33 660 1,26 25,20 28,99 153,22 11 34 680 2,25 44,98 130,40 349,57 12 61 1220 1,48 29,66 45,11 152,13 14 52 1040 1,22 24,30 65,26 168,91 15 28 560 1,39 27,78 73,31 206,84 16 38 760 1,59 31,70 110,62 210,69 17 28 560 1,96 39,10 132,42 327,37 19 52 1040 1,03 20,58 42,93 111,67 20 59 1180 1,09 21,70 54,39 112,89 21 35 700 1,48 29,58 73,28 219,42 23 34 680 1,71 34,28 94,10 241,04 24 81 1620 1,27 25,32 21,48 112,86 25 62 1240 1,35 27,06 68,62 134,11 26 28 560 0,89 17,78 63,89 114,00 27 28 560 1,39 27,86 88,44 196,80 28 43 860 1,43 28,64 65,21 220,32 31 37 740 1,47 29,46 67,36 164,20 33 24 480 1,45 29,02 63,66 141,22 34 39 780 1,78 35,58 114,76 231,93 35 44 880 1,96 39,10 122,17 270,48 36 42 840 1,08 21,50 46,37 118,15 38 47 940 1,33 26,66 76,13 171,99 39 27 540 1,62 32,36 109,80 237,79 40 45 900 2,04 40,78 91,71 254,26 41 49 980 1,83 36,62 57,99 184,10 42 28 560 1,19 23,82 45,69 131,15 44 36 720 1,53 30,52 51,59 143,94 46 33 660 0,95 19,06 40,85 114,07 48 31 620 1,47 29,30 55,06 171,79 49 49 980 1,12 22,40 50,37 118,87 51 50 1000 1,30 25,96 60,31 128,63 53 84 1680 2,31 46,12 99,32 257,48 55 31 620 1,49 29,80 65,65 167,27 57 70 1400 1,75 34,94 78,74 176,62 58 50 1000 1,73 34,68 74,77 208,21 64 70 1400 1,62 32,36 89,48 178,01 65 59 1180 1,82 36,42 104,24 211,63 66 48 960 1,87 37,48 84,71 222,66 72 28 560 1,50 30,06 94,27 208,39 73 52 1040 1,14 22,86 47,78 114,96 77 40 800 1,43 28,62 71,42 159,96 78 38 760 1,63 32,68 80,50 168,37 79 48 960 1,07 21,34 39,99 111,98 80 46 920 1,33 26,58 52,58 126,13 81 63 1260 1,31 26,12 46,36 118,61 82 60 1200 1,38 27,56 57,50 132,53 83 67 1340 2,18 43,62 81,09 212,76 84 69 1380 2,05 41,0 105,96 203,60 85 32 640 0,91 18,1 49,95 111,40 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 61

Unidade N. fustes N. fustes Área basal Área basal Vol. Comercial Vol. Total Amostral amostrado /ha amostrada m 2 m 2 /ha m 3 /ha m 3 /ha Total 2541 Média 45,37 907,5 1,478 30,09 71,04 177,30 6.2.4 Volumes por classes diamétricas do Estagio Médio Para a distribuição diamétrica em classes de diâmetro apresentada na tabela 17,foram consideradas as variáveis número de árvores por hectare, volume comercial por hectare, volume de copa por hectare e volume total por hectare. Tabela 17 Parâmetros de sortimento para volumes comerciais distribuídos em classes diamétricas em intervalos de 10 centímetros. Volumes (m³/ha) Classes de diâmetros Num. de árvores/ha Mourões Serraria Lenha 0-10 99 - - - 10-20 1607 - - 16,98 20-30 581 22,73 - - 30-40 162-12,35-40 - 50 71-10,63-50 - 60 15-3,57-60 < 6-2,25 - Total 2541 22,73 28,80 16,98 Ao compor a Tabela 17, foram consideradas para a utilização em mourões apenas indivíduos com DAP superior a 20 e menores que 30 centímetros, totalizando 22,73m³/ha. Na categoria de Serraria foram considerados os indivíduos com DAP superiores a 30 centímetros, apresentando volume de 28,80m³/ha. Para lenha foi considerado diâmetros com limite inferior de 10 centímetros e superior de 20, com volume de 16,98 m³/ha. Portanto o volume comercial total para as formações em estágio médio totalizou de 68,51 m³/ha. Analisando-se ao dados acima verifica-se que para a formação florestal em estagio médio do total de 68,51 m³/ha referentes ao volume comercial, 42% pode ser aproveitado para Serraria, 33,2% como Mourões e somente 24,8% como madeira para lenha. Na categoria resíduo estão inclusas árvores mortas, espécies sem valor comercial (classe de fuste 4) tais como embaúbas (Cecropia pachystachya) e as palmeiras representadas pela espécie jerivá (Syagrus romanzoffiana) e demais perfilhos mensurados e com DAP inferiores a 10 centímetros, ficando em 2,52 m³/ha (Tabela 18). INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 62

Já o volume de resíduo de copa é calculado com base na diferença entre o volume total gerado e o volume comercial, compondo 101,85 m³/ha (Tabela 18). Tabela 18 Volume de Resíduos Volumes (m³/ha) Classes de diâmetros Resíduo Volume de resíduo de copa Vol. totais 0-10 0,33 0,31 0,64 10-20 0,54 20,64 38,16 20-30 0,73 33,38 56,84 30-40 0,40 22,97 35,72 40-50 0,34 17,69 28,66 50-60 0,11 6,86 10,54 60 < 0,07 4,42 6,74 Total 2,52 106,27 177,30 6.3 PLANTIO DE ARAUCÁRIA Durante os levantamentos de campo do inventário florestal, foi localizado dentro da área do reservatório um plantio de Araucaria angustifolia (Bertol.) (Pinheiro do Paraná), onde foi realizado um Censo para a determinação do volume de madeira existente neste talhão. Sua localização é na margem direita do Rio Andrade, município de Capitão Leônidas Marques, nas coordenadas geográficas UTM 22F 245178 e 7176010 e está na altitude 263 metros. A área deste povoamento é de 3.640metros quadrados sendo destes, 1.900 m² inserido na área da ADA e os outros 1.740 m² na área da AID. O censo realizado na área total de 3.640m².contabilizou155 árvores de Araucária com idade aproximada de 40 anos (informação obtida com o proprietário). No Censo foram obtidos os CAP s, alturas estimadas (H) de todas as árvores, bem como dos indivíduos mortos. Para o povoamento em questão foram calculados os Volumes totais e Comerciais através das fórmulas (A) e (B), respectivamente. Ainda foram realizados cálculos das médias dos volumes, das alturas e dos DAP s. (A) (B) Pi*(*DAP^²)*H/40000)*0,6 Pi*(*DAP^²)*H.com/40000)*0,7 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 63

Neste plantio observou-se que dos 155 indivíduos, 10 deles encontram-se mortos ou quebrados. Para os Volumes Totais obteve-se 119,49 m³, sendo que deste volume, 112,87 m³ refere-se ao Volume Comercial. O volume gerado da diferença do volume total e volume comercial acrescido do volume dos indivíduos mortos configuram o Volume de Resíduos, igual a 9,65 m³. A média das alturas totais é de 16,40 metros para indivíduos vivos e alturas comerciais é de 13,40 metros. As médias dos DAP s são 29,50 cm² e 22,35 cm² para arvores vivas e mortas, respectivamente. Abaixo se encontra o resumo dos dados para este plantio de Araucaria angustifolia e em Anexo seguem os dados coletados em campo (dados brutos). Tabela 19 Resumo dos dados para o Plantio de Araucária Parâmetros Dados Área Total (m²) 3.640 Núm. Indivíduos 145 Vol. Total (m³) 119,49 Vol. Comercial (m³) 112,87 Vol. Resíduos (m³) 9,65 H. Tot. Méd. (m) 16,4 H. Com. Méd. (m) 13,4 DAP Méd. (cm²) 29,5 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 64

7 BIBLIOGRAFIA APG III. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 161:105-121. BRASIL. Resolução CONAMAnº 02, de18demarçode1994. Disponívelem: <http://www.pr.gov.br/meioambiente/legislacao.shtml#conama>. Acesso em fev.2010. BROWER, J.E.; ZARR, J.H. Field & Laboratory Methods for General Ecology.Iowa: Wm. C. Brown Company (2 nd ed.). 1984, 226p.CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1039p. FELFILI, J.M. & REZENDE, R.P. 2003. Conceitos e métodos em fitossociologia. Comunicações Técnicas Florestais, v. 5, nº 1. Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Florestal, Brasília. HATSCHBACH, G. G.; ZILLER S.R.. Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná. Curitiba: SEMA/GTZ, 1995. 139 p. IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1992. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências.Rio de Janeiro. N 1. 92p. IUCN.Red List of Threatened Species.2015. Disponível em http://www.iucnredlist.org www.iucnredlist.org. Acessado em 30/04/2015. KAEHLER, M. et al. ed. 2014. Plantas vasculares do Paraná. Universidade Federal do Paraná, Departamento de Botânica, Curitiba. 198 p. LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA DO BRASIL. 2015. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 01 Abr. 2015. LORENZI, H. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil/ Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1992 ed.1, e 1998 2ed 1998. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 65

LORENZI, H.; et al. Palmeiras brasileiras e exóticas cultivadas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2004. LORENZI, H; et al. Frutas Brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura) / São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006. MAACK R. 1968. Geografia Física do Estado do Paraná. BRDE/ IBPT/ UFPR, Editora Max Roesner, Curitiba, 350 p. MAGURRAN, A.E. (1988) Ecological diversity and its meassurement, Princeton, NI. Princeton University Press.MARTINS, F.R.; 1991. Estrutura de uma floresta mesófila. Ed. UNICAMP. CampinasSP, Brasil. 246p. MUELLER-DOMBOIS, D. & H. ELLENBERG. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. lohn Wiley & Sons, New York. RITTER, L. M. O. ; MAIA, D. C. ; ESTREIECHEN, L. ; MORO, R. S. 2002. Caracterização da Vegetação da área do Buraco do Padre, Ponta Grossa, PR. En 53ºCongresso Nacional de Botânica, Recife. Resumos do 53º Congresso Nacional de Botânica, p. 361-361 SEMA. 2009. Mapa das Formações Fitogeográficas do Estado do Paraná. Escala 1:2.000.000. Disponível em: http://www.itcg.pr.gov.br. SOARES AKA, Carmo GC, Quental DP, Nascimento DF, Bezerra FAF, Moraes MO, Moraes MEA 2006. Avaliação da segurança clínica de um fitoterápico contendo Mikaniaglomerata, Grindelia robusta, Copaiferaofficinalis, Myroxylontoluifera, Nasturtiumofficinale, própolis e mel em voluntários saudáveis. RevBrasFarmacogn 16: 447-454 SPURR, S.H. 1952. Forestry inventory. Ronald Press, New York. 476p. INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 66

8 ANEXOS ANEXO 1 - MAPAS INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 67

Mapa do Uso do solo com os pontos amostrais INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 68

Mapa das Unidades de Conservação INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 69

ANEXO 2 - LISTA DE ESPÉCIES Família Nome Científico Nome Comum Hábito Endemismo Ameaçada Imunes ao corte Acanthaceae Aphelandra longiflora (Lindl.) Profice Herb NA Acanthaceae Justicia brasiliana Roth Arbu NA Acanthaceae Justicia carnea Lindl. Arbu NA Acanthaceae Justicia lythroides (Nees) V.A.W. Graham Herb NA Acanthaceae Ruellia angustiflora (Nees) Lindau ex Rambo Arbu NA Achatocarpaceae Achatocarpus praecox Griseb. Laranjeira Arbo NA Amaranthaceae Amaranthus viridis L. Herb EX Amaranthaceae Chamissoa altissima (Jacq.) Kunth Lian NA Anemiaceae Anemia phyllitidis (L.) Sw. Herb NA Anemiaceae Anemia tomentosa (Savigny) Sw Herb NA Annonaceae Annona emarginata (Schltdl.) H.Rainer Ariticum Arbo NA Apiaceae Centella asiatica (L.) Urb. Herb EX Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. Peroba Arbo NA Rara/EN Apocynaceae Tabernaemontana catharinensis A. DC. Forquilheira Arbo NA Aquifoliaceae Ilex brevicuspis Reissek Caúna Arbo NA Araceae Philodendron bipinnatifidum Schott ex Endl. Lian NA Araceae Philodendron missionum (Hauman) Hauman Lian NA Araliaceae Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch. Maria-mole Arbo NA Araliaceae Hydrocolyle leucocephala Cham. & Schltdl. Arariçoba-miúda Herb NA Araliaceae Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin Mandiocão Arbo NA Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Pinheiro-do-Paraná Arbo NA Rara/VU Imune ao corte Arecaceae Euterpe edulis Mart. Arbo NA VU Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Jerivá Arbo NA Aspleniaceae Asplenium brasiliense Sw. Herb NA Aspleniaceae Asplenium gastonis Fée Epíf NA Aspleniaceae Asplenium otites Link Herb NA Aspleniaceae Asplenium ulbrichtii Rosenst Herb NA Asteraceae Chromolaena sp. Herb Asteraceae Dasyphyllum tomentosum (Spreng.) Cabrera Cambará-de-espinho Arbo NA Asteraceae Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Maria-mole Arbu NA Asteraceae Vernonanthura tweedieana (Baker) H. Rob. Herb NA Athyriaceae Diplazium cristatum (Desr.) Alston Herb NA Balsaminaceae Impatiens walleriana Hook.f. Herb EX Begoniaceae Begonia sp. Herb Bignoniaceae Adenocalymma sp. Lian Bignoniaceae Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann Pente-de-macaco Lian NA Bignoniaceae Dolichandra unguis-cati (L.) L.G.Lohmann Lian NA Bignoniaceae Jacaranda macrantha Cham. Caroba Arbo NA Bignoniaceae Jacaranda puberulacham. Carobinha Arbo NA Bignoniaceae Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers Cipó-de-São-João Lian NA Bixaceae Bixa orellana L. Urucum Arbo NA INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 70

Família Nome Científico Nome Comum Hábito Endemismo Ameaçada Imunes ao corte Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv. Herb NA Blechnaceae Blechnum occidentale L. Herb NA Boraginaceae Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill. Guajuvira Arbo NA Boraginaceae Cordia ecalyculatavell. Louro-mole Arbo NA Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. Louro-pardo Arbo NA Boraginaceae Varronia curassavica Jacq. Herb NA Bromeliaceae Aechmea distichantha Lem. Epíf NA Bromeliaceae Aechmea recurvata (Klotzsch) L.B. Sm. Epíf NA Bromeliaceae Tilandsia usneoides (L.) L. Epíf NA Cactaceae Lepismium sp. Epíf Cactaceae Rhipsalis sp. Epíf Cannabaceae Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Joá-mirim Arbo NA Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Grandiúva Arbo NA Cardiopteridaceae Citronella paniculata (Mart.) R.A.Howard Congonha-verdadeira Arbo NA Caricaceae Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC. Jaracatiá Arbo NA Rara Combretaceae Terminalia australis Cambess. Sarandi Arbo NA Commelinaceae Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos Herb NA Convolvulaceae Impomoea quamoclit L. Lian NA Convolvulaceae Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. Lian NA Dennstaedtiaceae Dennstaedtia obtusifolia (Willd.) T. Moore Herb NA Dennstaedtiaceae Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon Samambaia-das-taperas Herb NA Dioscoreaceae Dioscorea sp. Lian Dryopteridaceae Ctenitis cf. submarginalis (Langsd. & Fisch.) Ching Herb NA Dryopteridaceae Lastreopsis effusa (Sw.) Tindale Herb NA Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A.St.-Hil. Tamboril Arbo NA Euphorbiaceae Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg. Laranjeira-do-mato Arbo NA Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. Tanheiro Arbo NA Euphorbiaceae Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg. Tapiá Arbo NA Euphorbiaceae Croton urucurana Baill. Sangue-de-dragão Arbo NA Euphorbiaceae Ricinus communis L. Arbu EX Euphorbiaceae Sapium glandulosum (L.) Morong Leiteiro Arbo NA Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Spreng. Leiteiro Arbo NA Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B.Sm. & Downs Branquilho Arbo NA Fabaceae Albizia niopoides (Benth.) Burkart Farinha-seca Arbo NA Fabaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Angico-branco Arbo NA Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Grapia Arbo NA Fabaceae Bauhinia forficatalink Pata de vaca Arbo NA Fabaceae Crotalaria incana L. Arbu NA Fabaceae Dalbergia frutescens (Vell.) Britton Jacarandá Arbo NA Fabaceae Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Orelha-de-macaco Arbo NA Fabaceae Erythrina crista-galli L. Corticeira Arbo NA INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 71

Família Nome Científico Nome Comum Hábito Endemismo Ameaçada Imunes ao corte Fabaceae Holocalyx balansae Micheli Alecrim Arbo NA Fabaceae Inga marginata Willd. Ingá Arbo NA Fabaceae Inga striata Benth. Ingá Arbo NA Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Leucena Arbo EX Fabaceae Lonchocarpus cultratus (Vell.) A.M.G. Azevedo & H.C. Lima Embira-sapo Arbo NA Fabaceae Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. Falso-timbó Arbo NA Rara Fabaceae Machaerium aculeatum Raddi Jacarandá-de-espinho Arbo NA Fabaceae Machaerium paraguariense Hassl. Jacarandá-branco Arbo NA Rara Fabaceae Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Sapuva Arbo NA Fabaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze Maricá Arbo NA Fabaceae Mimosa pudica L. Sensitiva Herb NA Fabaceae Muellera campestris (Mart. ex Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo Rabo-de-bugio Arbo NA Fabaceae Myrocarpus frondosus Allemao Cabreúva Arbo NA Rara Fabaceae Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Angico-vermelho Arbo NA Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafístula Arbo NA Fabaceae Schnella microstachya Raddi Lian NA Fabaceae Senegalia polyphylla (DC.) Britton Monjoleiro Arbo NA Fabaceae Senegalia recurva (Benth.) Seigler & Ebinger Arbu NA Heliconiaceae Heliconia rostrata Ruiz & Pav. Herb NA Hypodematiaceae Didymochlaena truncatula (Sw.) J. Sm. Herb NA Indeterminada Indeterminada 1 Arbo Indeterminada Indeterminada 2 Arbo Indeterminada Indeterminada 3 Arbo Indeterminada Indeterminada 4 Arbo Indeterminada Indeterminada 5 Arbo Indeterminada Indeterminada 6 Arbo Indeterminada Indeterminada 7 Arbo Indeterminada Indeterminada 8 Arbo Indeterminada Morta Morta Arbo Lamiaceae Aegiphila sellowiana Cham. Tamanqueira Arbo NA Lamiaceae Ocimum carnosum (Spreng.) Link & Otto ex Benth. Alfavaca Herb NA Lauraceae Nectandra lanceolata Nees & Mart. Canela-amarela Arbo NA Lauraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Canela Arbo NA Lauraceae Ocotea diospyrifolia (Meisn.) Mez Canela Arbo NA Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees Canela-guaicá Arbo NA Lauraceae Ocotea silvestris Vattimo Canela-ferrugem Arbo NA Loganiaceae Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Esporão-de-galo Arbo NA Malvaceae Bastardiopsis densiflora (Hook. & Arn.) Hassl. Louro-branco Arbo NA Malvaceae Heliocarpus popayanensis Kunth Pau-jangada Arbo NA Malvaceae Luehea divaricata Mart. Açoita-cavalo Arbo NA Malvaceae Pavonia sepium A. St.-Hil. Arbu NA INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 72

Família Nome Científico Nome Comum Hábito Endemismo Ameaçada Imunes ao corte Melastomataceae Miconia collatata Wurdack Pixirica Arbo NA Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Canjarana Arbo NA Meliaceae Cedrela fissilis Vell. Cedro-rosa Arbo NA EN Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. Peloteira Arbo NA Meliaceae Guarea macrophylla Vahl Jataúba Arbo NA Meliaceae Trichilia casaretti C. DC. Baga-de-morcego Arbo NA Meliaceae Trichilia catigua A.Juss. Catiguá Arbo NA Meliaceae Trichilia claussenii C. DC. Breu Arbo NA Meliaceae Trichilia elegans A. Juss. Breu Arbo NA Meliaceae Trichilia pallens C.DC. Breu Arbo NA Meliaceae Trichilia pallida Sw. Breu Arbo NA Moraceae Ficus guaranitica Chodat Figueira Arbo NA Moraceae Ficus insipida Willd. Figueira Arbo NA Moraceae Ficus luschnathiana (Miq.) Miq. Figueira Arbo NA Moraceae Ficus sp Figueira-mata-pau Arbo Moraceae Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. Tajuva Arbo NA Moraceae Morus nigra L. Amoreira Arbo EX Moraceae Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger, Lanj. & de Boer Falsa-espinheira-santa Arbo NA Myrtaceae Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg Sete-capotes Arbo NA Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O.Berg Guavirova Arbo NA Myrtaceae Eucalyptus grandis W.Hill Eucalipto Arbo EX Myrtaceae Eugenia florida DC. Guamirim Arbo NA Myrtaceae Eugenia hiemalis Cambess. Arbo NA Myrtaceae Eugenia involucrata DC. Cerejeira Arbo NA Myrtaceae Eugenia pyriformis Cambess. Uvaia Arbo NA Myrtaceae Eugenia ramboi D.Legrand Murta Arbo NA Myrtaceae Eugenia subterminalis DC. Arbo NA Myrtaceae Eugenia uniflora L. Pitanga Arbo NA Myrtaceae Myrcia laruotteana Cambess. Cambuí Arbo NA Myrtaceae Plinia rivularis (Cambess.) Rotman Piúna Arbo NA Myrtaceae Psidium guajava L. Goiabeira Arbo NA Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz Maria-mole Arbo NA Nyctaginaceae Pisonia aculeata L. Lian NA Oleaceae Ligustrum lucidum W.T.Aiton Alfeneiro Arbo EX Onagraceae Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven Herb NA Orchidaceae Barbosella cogniauxiana (Speg. & Kraenzl.) Schltr. Epíf NA Oxalidaceae Oxalis sp. Herb Passifloraceae Passiflora amethystina J.C. Mikan Maracujá Lian NA Phytolaccaceae Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms Pau-alho Arbo NA Phytolaccaceae Petiveria alliacea L. Guiné Herb EX Phytolaccaceae Seguieria americana L. Limeira-do-mato Arbo NA INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 73

Família Nome Científico Nome Comum Hábito Endemismo Ameaçada Imunes ao corte Piperaceae Peperomia barbarana C. DC. Herb NA Piperaceae Peperomia blanda (Jacq.) Kunth Herb NA Piperaceae Peperomia rotundifolia (L.)Kunth Erva-de-vidro Epíf NA Piperaceae Piper amalago L. Arbu NA Piperaceae Piper arboreum Aubl. Arbu NA Poaceae Bambusa vulgaris Schrad. ex J.C. Wendl. Bambu-brasileiro Herb EX Poaceae Guadua trinii (Nees) Nees ex Rupr. Taquara de espinho Herb NA Polygonaceae Polygonum acuminatum H. B. K. Herb NA Polygonaceae Ruprechtia laxiflora Meisn. Marmeleiro Arbo NA Polypodiaceae Campyloneurum nitidum (Kaulf.) C. Presl Epíf NA Polypodiaceae Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota Epíf NA Polypodiaceae Niphidium crassifolium (L.) Lellinger Epíf NA Polypodiaceae Pecluma sp. Epíf Polypodiaceae Pleopeltis minima (Bory) J. Prado & R.Y. Hirai Epíf NA Polypodiaceae Pleopeltis pleopeltifolia (Raddi) Alston Epíf NA Primulaceae Myrsine umbellata Mart. Capororoca Arbo NA Proteaceae Roupala brasiliensis Klotzsch Carvalho-brasileiro Arbo NA Pteridaceae Adiantopsis radiata (L.) Fée Herb NA Pteridaceae Adiantum raddianum C. Presl Herb NA Pteridaceae Doryopteris concolor (Langsd. & Fisch.) Kuhn Herb NA Pteridaceae Doryopteris nobilis (T. Moore) C. Chr. Herb NA Pteridaceae Hemionitis tomentosa (Lam.) Raddi Herb NA Pteridaceae Pteris deflexa Link Herb NA Pteridaceae Pteris denticulata Sw. Herb NA Rhamnaceae Hovenia dulcis Thunb. Uva-do-Japão Arbo EX Rosaceae Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. Nêspera Arbo EX Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb. Pessegueiro-bravo Arbo NA Rosaceae Rubus sellowii Cham. & Schltdl. Arbu NA Rubiaceae Borreria verticillata (L.) G. Mey. Herb NA Rubiaceae Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. Arbu NA Rubiaceae Coccocypselum cordifolium Nees & Mart. Herb NA Rubiaceae Coussarea contracta (Walp.) Benth. & Hook.f. ex Müll.Arg. Casca-d'anta Arbo NA Rubiaceae Geophila repens (L.) I.M. Johnst. Herb NA Rubiaceae Manettia cordifolia Mart. Lian NA Rubiaceae Palicourea sp. Herb Rubiaceae Psychotria carthagenensis Jacq. Arbu NA Rubiaceae Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. Arbu NA Rubiaceae Richardia brasiliensis Gomes Herb NA Rutaceae Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. Pau-marfim Arbo NA Rara/EN Rutaceae Citrus limon (L.) Osbeck Limoeiro Arbo EX Rutaceae Citrus reticulata Blanco Mimosa Arbo EX INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 74

Família Nome Científico Nome Comum Hábito Endemismo Ameaçada Imunes ao corte Rutaceae Citrus sinensis (L.) Osbeck Laranjeira Arbo EX Rutaceae Pilocarpus pennatifolius Lem. Jaborandi Arbo NA Rutaceae Zanthoxylum caribaeum Lam. Mamica-de-porca Arbo NA Rutaceae Zanthoxylum kleinii (R.S. Cowan) P.G. Waterman Coentro-do-mato Arbo NA Rutaceae Zanthoxylum petiolare A.St.-Hil. & Tul. Mamica-de-porca Arbo NA Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. Mamica-de-porca Arbo NA Salicaceae Banara tomentosa Clos Banara Arbo NA Salicaceae Casearia decandra Jacq. Casearia Arbo NA Salicaceae Casearia obliqua Spreng. Guaçatunga Arbo NA Salicaceae Casearia sylvestris Sw. Chá-de-bugre Arbo NA Sapindaceae Allophylus edulis (A.St.-Hil., A.Juss. & Cambess.) Radlk. Vacum Arbo NA Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. Camboatá Arbo NA Sapindaceae Diatenopteryx sorbifolia Radlk. Maria-preta Arbo NA Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. Miguel-pintado Arbo NA Sapindaceae Serjania sp. Lian Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl. Mandaguari Arbo NA Sapotaceae Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Aguaí Arbo NA Sapotaceae Pouteria salicifolia (Spreng.) Radlk. Abiu Arbo NA EN Selaginellaceae Selaginella flexuosa Spring Herb NA Simaroubaceae Picrasma crenata Engl. in Engl. & Prantl Pau-amargo Arbo NA Smilacaceae Smilax sp. Lian Solanaceae Cestrum intermedium Sendtn. Tinteiro Arbo NA Solanaceae Cestrum strigilatum Ruiz & Pav. Arbo NA Solanaceae Solanum mauritianum Scop. Fumo-bravo Arbo NA Solanaceae Solanum paniculatum L. Jurubeba Herb NA Solanaceae Solanum sp Arbo Solanaceae Solanum sp. Arbo Talinaceae Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn. Herb NA Tectariaceae Tectaria incisa Cav. Herb NA Thelypteridaceae Macrothelypteris torresiana (Gaudich.) Ching Herb EX Thelypteridaceae Thelypteris dentata (Forssk.) E.P. St. John Herb EX Thelypteridaceae Thelypteris scabra (C. Presl) Lellinger Herb NA Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul Embaúba Arbo NA Urticaceae Urtica dioica L. Breu Arbo NA Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. Lixeira Arbo NA Verbenaceae Lantana camara L. Arbu NA Violaceae Pombalia communis (A.St.-Hil.) Paula-Souza Arbu NA Vitaceae Cissus gongylodes (Baker) Planch. Lian NA Zingiberaceae Hedychium coronarium J. Koenig Lírio-do-brejo Herb EX Legenda: Arbo=arbóreo; Herb=herbáceo; Lian=lianescente; Arbu=arbustivo; Epíf=epífito; NA=nativa; EX=exótica; VU=vulnerável; EN=em perigo Fonte: Hatschbach & Ziller (1995) e IUCN (2015) INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 75

ANEXO 3 - ESTRUTURA HORIZONTAL Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Campomanesia xanthocarpa Guavirova 29 9 0,58 19,33 2,42 30 2,37 0,386 1,94 4,356 2,18 6,731 2,24 Dalbergia frutescens Jacarandá 3 2 0,04 2,00 0,25 6,67 0,53 0,026 0,13 0,382 0,19 0,909 0,3 Sebastiania brasiliensis Leiteiro 10 5 0,15 6,67 0,83 16,67 1,32 0,099 0,5 1,333 0,67 2,652 0,88 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 77 18 1,31 51,33 6,42 60 4,75 0,873 4,39 10,809 5,4 15,559 5,19 Erythroxylum deciduum Tamboril 4 1 0,12 2,67 0,33 3,33 0,26 0,079 0,4 0,732 0,37 0,996 0,33 Eugenia pyriformis Uvaia 10 8 0,24 6,67 0,83 26,67 2,11 0,16 0,81 1,64 0,82 3,751 1,25 Myrcia laruotteana Cambuí 5 2 0,05 3,33 0,42 6,67 0,53 0,03 0,15 0,568 0,28 1,096 0,37 Plinia rivularis Piúna 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,011 0,05 0,137 0,07 0,401 0,13 Roupala brasiliensis Carvalho-brasileiro 2 2 0,16 1,33 0,17 6,67 0,53 0,104 0,52 0,688 0,34 1,216 0,41 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo 1 1 0,09 0,67 0,08 3,33 0,26 0,06 0,3 0,383 0,19 0,647 0,22 Chrysophyllum marginatum Aguaí 3 2 0,05 2,00 0,25 6,67 0,53 0,032 0,16 0,411 0,21 0,938 0,31 Mimosa bimucronata Maricá 2 1 0,11 1,33 0,17 3,33 0,26 0,071 0,36 0,525 0,26 0,789 0,26 Eugenia hiemalis 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,013 0,07 0,15 0,08 0,414 0,14 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta 3 2 0,10 2,00 0,25 6,67 0,53 0,066 0,33 0,58 0,29 1,108 0,37 Morta Morta 44 23 2,07 29,33 3,67 76,67 6,07 1,379 6,93 10,6 5,3 16,669 5,56 Luehea divaricata Açoita-cavalo 57 12 1,86 38,00 4,75 40 3,17 1,239 6,23 10,981 5,49 14,147 4,72 Machaerium stipitatum Sapuva 43 13 1,00 28,67 3,59 43,33 3,43 0,665 3,34 6,929 3,46 10,359 3,45 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho 77 19 1,92 51,33 6,42 63,33 5,01 1,278 6,42 12,844 6,42 17,858 5,95 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari 16 8 0,36 10,67 1,33 26,67 2,11 0,237 1,19 2,524 1,26 4,634 1,54 Cestrum intermedium Tinteiro 3 2 0,09 2,00 0,25 6,67 0,53 0,057 0,29 0,537 0,27 1,065 0,36 Cordia americana Guajuvira 2 2 0,06 1,33 0,17 6,67 0,53 0,041 0,2 0,372 0,19 0,899 0,3 Sebastiania commersoniana Branquilho 54 4 0,92 36,00 4,50 13,33 1,06 0,61 3,07 7,569 3,78 8,624 2,87 Ocotea diospirifolia Canela 2 1 0,28 1,33 0,17 3,33 0,26 0,186 0,94 1,103 0,55 1,367 0,46 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado 3 2 0,07 2,00 0,25 6,67 0,53 0,047 0,24 0,488 0,24 1,015 0,34 Nectandra megapotamica Canela-preta 22 6 0,88 14,67 1,83 20 1,58 0,588 2,96 4,792 2,4 6,375 2,12 Cupania vernalis Camboatá 2 2 0,05 1,33 0,17 6,67 0,53 0,034 0,17 0,336 0,17 0,864 0,29 Nectandra lanceolata Canela-amarela 7 3 0,16 4,67 0,58 10 0,79 0,106 0,53 1,117 0,56 1,908 0,64 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 76

Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Ruprechtia laxiflora Marmeleiro 23 6 0,82 15,33 1,92 20 1,58 0,545 2,74 4,658 2,33 6,241 2,08 Terminalia australis Sarandi 2 1 0,02 1,33 0,17 3,33 0,26 0,011 0,06 0,224 0,11 0,488 0,16 Allophylus edulis Vacum 6 4 0,11 4,00 0,50 13,33 1,06 0,075 0,37 0,875 0,44 1,931 0,64 Bauhinia forficata Pata-de-vaca 14 5 0,16 9,33 1,17 16,67 1,32 0,106 0,53 1,701 0,85 3,02 1,01 Cecropia pachystachya Embaúba 6 5 0,10 4,00 0,50 16,67 1,32 0,063 0,32 0,817 0,41 2,137 0,71 Seguieria americana Limeira-do-mato 2 2 0,03 1,33 0,17 6,67 0,53 0,021 0,1 0,272 0,14 0,799 0,27 Muellera campestris Rabo-de-bugio 40 9 1,19 26,67 3,34 30 2,37 0,796 4 7,334 3,67 9,709 3,24 Inga striata Ingá 5 2 0,12 3,33 0,42 6,67 0,53 0,079 0,4 0,813 0,41 1,34 0,45 Inga marginata Ingá 6 4 0,08 4,00 0,50 13,33 1,06 0,054 0,27 0,774 0,39 1,829 0,61 Indeterminada 1 1 0,06 0,67 0,08 3,33 0,26 0,04 0,2 0,285 0,14 0,549 0,18 Indeterminada 5 1 0,11 3,33 0,42 3,33 0,26 0,071 0,36 0,776 0,39 1,04 0,35 Achatocarpus praecox Laranjeira 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,011 0,06 0,14 0,07 0,404 0,13 Morus nigra Amoreira 8 5 0,11 5,33 0,67 16,67 1,32 0,071 0,35 1,022 0,51 2,341 0,78 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco 12 7 0,65 8,00 1,00 23,33 1,85 0,436 2,19 3,19 1,6 5,037 1,68 Syagrus romanzoffiana Jerivá 2 1 0,08 1,33 0,17 3,33 0,26 0,053 0,27 0,434 0,22 0,698 0,23 Sorocea bonplandii Falsa-espinheira-santa 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,006 0,03 0,112 0,06 0,376 0,13 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes 3 2 0,03 2,00 0,25 6,67 0,53 0,023 0,11 0,365 0,18 0,892 0,3 Alchornea triplinervia Tapiá 20 6 0,69 13,33 1,67 20 1,58 0,46 2,31 3,978 1,99 5,562 1,85 Annona emarginata Ariticum 17 9 0,48 11,33 1,42 30 2,37 0,32 1,61 3,025 1,51 5,399 1,8 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira 111 11 1,83 74,00 9,26 36,67 2,9 1,217 6,11 15,372 7,69 18,274 6,09 Bastardiopsis densiflora Louro-branco 3 3 0,21 2,00 0,25 10 0,79 0,142 0,71 0,964 0,48 1,755 0,59 Hovenia dulcis Uva-do-Japão 15 6 0,56 10,00 1,25 20 1,58 0,372 1,87 3,119 1,56 4,702 1,57 Cordia trichotoma Louro-pardo 14 7 0,58 9,33 1,17 23,33 1,85 0,389 1,96 3,124 1,56 4,971 1,66 Peltophorum dubium Canafístula 3 1 0,09 2,00 0,25 3,33 0,26 0,059 0,3 0,548 0,27 0,812 0,27 Trichillia pallida Breu 9 3 0,12 6,00 0,75 10 0,79 0,083 0,42 1,168 0,58 1,959 0,65 Apuleia leiocarpa Grapia 2 2 0,14 1,33 0,17 6,67 0,53 0,09 0,45 0,619 0,31 1,147 0,38 Myrocarpus frondosus Cabreúva 10 5 0,24 6,67 0,83 16,67 1,32 0,161 0,81 1,642 0,82 2,961 0,99 Sapium glandulosum Leiteiro 1 1 0,04 0,67 0,08 3,33 0,26 0,028 0,14 0,222 0,11 0,485 0,16 Ocotea puberula Canela-guaicá 16 11 0,37 10,67 1,33 36,67 2,9 0,246 1,24 2,571 1,29 5,474 1,82 Alchornea glandulosa Tanheiro 31 9 1,05 20,67 2,59 30 2,37 0,697 3,5 6,089 3,04 8,464 2,82 Casearia decandra Casearia 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,012 0,06 0,142 0,07 0,406 0,14 Jacaranda puberula Carobinha 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,014 0,07 0,155 0,08 0,419 0,14 Gallesia integrifolia Pau-alho 1 1 0,04 0,67 0,08 3,33 0,26 0,026 0,13 0,214 0,11 0,478 0,16 Cabralea canjerana Canjarana 3 3 0,08 2,00 0,25 10 0,79 0,055 0,28 0,528 0,26 1,319 0,44 Trema micrantha Grandiúva 2 2 0,03 1,33 0,17 6,67 0,53 0,021 0,11 0,272 0,14 0,8 0,27 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo 2 1 0,04 1,33 0,17 3,33 0,26 0,025 0,13 0,294 0,15 0,558 0,19 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 77

Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Maclura tinctoria Tajuva 2 2 0,03 1,33 0,17 6,67 0,53 0,019 0,09 0,261 0,13 0,788 0,26 Miconia collatata Pixirica 148 11 2,08 98,67 12,34 36,67 2,9 1,389 6,98 19,323 9,66 22,225 7,41 Eugenia florida Guamirim 18 8 0,70 12,00 1,50 26,67 2,11 0,468 2,35 3,852 1,93 5,962 1,99 Ficus guaranitica Figueira 4 3 0,08 2,67 0,33 10 0,79 0,054 0,27 0,607 0,3 1,398 0,47 Machaerium aculeatum Jacarandá-de-espinho 3 2 0,30 2,00 0,25 6,67 0,53 0,199 1 1,253 0,63 1,78 0,59 Cedrela fissilis Cedro-rosa 4 2 0,58 2,67 0,33 6,67 0,53 0,389 1,96 2,289 1,14 2,817 0,94 Aloysia virgata Lixeira 11 6 0,17 7,33 0,92 20 1,58 0,114 0,57 1,491 0,75 3,074 1,02 Citrus sinensis Laranjeira 1 1 0,03 0,67 0,08 3,33 0,26 0,019 0,1 0,179 0,09 0,443 0,15 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco 4 3 0,46 2,67 0,33 10 0,79 0,304 1,53 1,859 0,93 2,651 0,88 Celtis iguanaea Joá-mirim 2 1 0,01 1,33 0,17 3,33 0,26 0,008 0,04 0,205 0,1 0,468 0,16 Senegalia polyphylla Monjoleiro 3 3 0,10 2,00 0,25 10 0,79 0,069 0,34 0,595 0,3 1,387 0,46 Trichilia claussenii Breu 7 2 0,08 4,67 0,58 6,67 0,53 0,054 0,27 0,854 0,43 1,382 0,46 Guarea kunthiana Peloteira 7 4 0,26 4,67 0,58 13,33 1,06 0,174 0,88 1,459 0,73 2,514 0,84 Eugenia involucrata Cerejeira 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,006 0,03 0,116 0,06 0,38 0,13 Jacaranda macrantha Caroba 19 6 0,44 12,67 1,58 20 1,58 0,294 1,48 3,061 1,53 4,644 1,55 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim 4 4 0,06 2,67 0,33 13,33 1,06 0,04 0,2 0,536 0,27 1,592 0,53 Aegiphila sellowiana Tamanqueira 2 1 0,01 1,33 0,17 3,33 0,26 0,008 0,04 0,207 0,1 0,471 0,16 Myrsine umbellata Capororoca 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,006 0,03 0,114 0,06 0,378 0,13 Citrus limon Limoeiro 3 2 0,04 2,00 0,25 6,67 0,53 0,024 0,12 0,369 0,18 0,897 0,3 Psidium guajava Goiabeira 38 7 0,66 25,33 3,17 23,33 1,85 0,436 2,19 5,362 2,68 7,209 2,4 Urtica dioica Breu 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,007 0,04 0,12 0,06 0,384 0,13 Cordia ecalyculata Louro-mole 4 2 0,07 2,67 0,33 6,67 0,53 0,043 0,22 0,552 0,28 1,079 0,36 Solanum mauritianum Fumo-bravo 4 2 0,10 2,67 0,33 6,67 0,53 0,066 0,33 0,666 0,33 1,194 0,4 Leucaena leucocephala Leucena 5 2 0,10 3,33 0,42 6,67 0,53 0,066 0,33 0,749 0,37 1,276 0,43 Citronella paniculata Congonha-verdadeira 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,006 0,03 0,112 0,06 0,376 0,13 Citrus reticulata Mimosa 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,006 0,03 0,112 0,06 0,376 0,13 Solanum sp 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,011 0,06 0,14 0,07 0,404 0,13 Anadenanthera colubrina Angico-branco 10 1 0,21 6,67 0,83 3,33 0,26 0,139 0,7 1,534 0,77 1,797 0,6 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca 5 3 0,14 3,33 0,42 10 0,79 0,094 0,47 0,891 0,45 1,683 0,56 Zanthoxylum kleinii Coentro-do-mato 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,011 0,06 0,14 0,07 0,404 0,13 Allophylus edulis Vacum 1 1 0,01 0,67 0,08 3,33 0,26 0,008 0,04 0,124 0,06 0,388 0,13 Croton urucurana Sangue-de-dragão 1 1 0,02 0,67 0,08 3,33 0,26 0,012 0,06 0,145 0,07 0,409 0,14 *** Total 1199 30 29,85 799,33 100 1263,3 100 19,9 100 200 100 300 100 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 78

Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Campomanesiaxanthocarpa Guavirova 71 19 2,361 25,357 2,79 33,33 2,38 0,843 2,8 5,596 2,8 7,974 2,66 Dalbergia frutescens Jacarandá 2 2 0,021 0,714 0,08 3,51 0,25 0,007 0,02 0,103 0,05 0,354 0,12 Sebastiania brasiliensis Leiteiro 17 9 0,32 6,071 0,67 15,79 1,13 0,114 0,38 1,048 0,52 2,175 0,72 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 138 30 2,423 49,286 5,43 52,63 3,75 0,865 2,88 8,307 4,15 12,062 4,02 Erythroxylum deciduum Tamboril 7 2 0,19 2,5 0,28 3,51 0,25 0,068 0,23 0,501 0,25 0,752 0,25 Eugenia pyriformis Uvaia 19 14 0,611 6,786 0,75 24,56 1,75 0,218 0,73 1,473 0,74 3,225 1,08 Myrcia laruotteana Cambuí 8 2 0,069 2,857 0,31 3,51 0,25 0,025 0,08 0,397 0,2 0,647 0,22 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo 6 5 0,259 2,143 0,24 8,77 0,63 0,092 0,31 0,543 0,27 1,169 0,39 Chrysophyllum marginatum Aguaí 5 5 0,11 1,786 0,2 8,77 0,63 0,039 0,13 0,328 0,16 0,953 0,32 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta 15 6 1,112 5,357 0,59 10,53 0,75 0,397 1,32 1,911 0,96 2,662 0,89 Morta Morta 76 36 2,689 27,143 2,99 63,16 4,51 0,96 3,19 6,183 3,09 10,688 3,56 Luehea divaricata Açoita-cavalo 205 26 7,016 73,214 8,07 45,61 3,25 2,506 8,33 16,395 8,2 19,649 6,55 Machaerium stipitatum Sapuva 109 31 2,946 38,929 4,29 54,39 3,88 1,052 3,5 7,786 3,89 11,666 3,89 Holocalyx balansae Alecrim 4 4 0,496 1,429 0,16 7,02 0,5 0,177 0,59 0,746 0,37 1,247 0,42 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho 91 30 3,719 32,5 3,58 52,63 3,75 1,328 4,41 7,995 4 11,75 3,92 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari 44 21 1,604 15,714 1,73 36,84 2,63 0,573 1,9 3,636 1,82 6,264 2,09 Cestrum intermedium Tinteiro 28 6 0,384 10 1,1 10,53 0,75 0,137 0,46 1,558 0,78 2,309 0,77 Cordia americana Guajuvira 12 7 0,574 4,286 0,47 12,28 0,88 0,205 0,68 1,154 0,58 2,03 0,68 Sebastiania commersoniana Branquilho 182 8 3,16 65 7,16 14,04 1 1,128 3,75 10,913 5,46 11,914 3,97 Jacaratia spinosa Jaracatiá 10 7 0,886 3,571 0,39 12,28 0,88 0,317 1,05 1,445 0,72 2,322 0,77 Ocotea diospirifolia Canela 33 10 2,329 11,786 1,3 17,54 1,25 0,832 2,76 4,063 2,03 5,315 1,77 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado 56 18 1,347 20 2,2 31,58 2,25 0,481 1,6 3,803 1,9 6,056 2,02 Nectandra megapotamica Canela-preta 124 29 5,643 44,286 4,88 50,88 3,63 2,015 6,7 11,578 5,79 15,208 5,07 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9 1 0,226 3,214 0,35 1,75 0,13 0,081 0,27 0,623 0,31 0,748 0,25 Bauhinia forficata Pata de vaca 1 1 0,057 0,357 0,04 1,75 0,13 0,021 0,07 0,108 0,05 0,233 0,08 Cupania vernalis Camboatá 5 5 0,298 1,786 0,2 8,77 0,63 0,106 0,35 0,55 0,27 1,176 0,39 Nectandra lanceolata Canela-amarela 16 9 0,581 5,714 0,63 15,79 1,13 0,207 0,69 1,319 0,66 2,445 0,82 Banara tomentosa Banara 5 3 0,046 1,786 0,2 5,26 0,38 0,016 0,05 0,251 0,13 0,626 0,21 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro 70 20 3,724 25 2,75 35,09 2,5 1,33 4,42 7,175 3,59 9,678 3,23 Terminalia australis Sarandi 2 1 0,049 0,714 0,08 1,75 0,13 0,017 0,06 0,137 0,07 0,262 0,09 Allophylus edulis Vacum 30 12 0,474 10,714 1,18 21,05 1,5 0,169 0,56 1,744 0,87 3,246 1,08 Bauhinia forficata Pata-de-vaca 16 11 0,231 5,714 0,63 19,3 1,38 0,083 0,27 0,904 0,45 2,281 0,76 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 79

Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Cecropia pachystachya Embaúba 22 12 0,479 7,857 0,87 21,05 1,5 0,171 0,57 1,435 0,72 2,937 0,98 Seguieria americana Limeira-do-mato 11 6 0,222 3,929 0,43 10,53 0,75 0,079 0,26 0,697 0,35 1,448 0,48 Indeterminada 1 1 0,031 0,357 0,04 1,75 0,13 0,011 0,04 0,076 0,04 0,201 0,07 Indeterminada 1 1 0,02 0,357 0,04 1,75 0,13 0,007 0,02 0,063 0,03 0,188 0,06 Indeterminada 2 1 0,035 0,714 0,08 1,75 0,13 0,012 0,04 0,12 0,06 0,245 0,08 Indeterminada 4 3 0,19 1,429 0,16 5,26 0,38 0,068 0,23 0,383 0,19 0,758 0,25 Indeterminada 1 1 0,01 0,357 0,04 1,75 0,13 0,004 0,01 0,052 0,03 0,177 0,06 Erythrina crista-galli Corticeira 5 4 0,562 1,786 0,2 7,02 0,5 0,201 0,67 0,864 0,43 1,365 0,45 Guapira opposita Maria-mole 2 2 0,022 0,714 0,08 3,51 0,25 0,008 0,03 0,105 0,05 0,355 0,12 Muellera campestris Rabo-de-bugio 61 21 1,776 21,786 2,4 36,84 2,63 0,634 2,11 4,508 2,25 7,137 2,38 Inga striata Ingá 1 1 0,02 0,357 0,04 1,75 0,13 0,007 0,02 0,063 0,03 0,188 0,06 Trichilia catigua Catiguá 6 5 0,105 2,143 0,24 8,77 0,63 0,037 0,12 0,36 0,18 0,986 0,33 Inga marginata Ingá 5 4 0,073 1,786 0,2 7,02 0,5 0,026 0,09 0,283 0,14 0,784 0,26 Indeterminada 1 1 0,069 0,357 0,04 1,75 0,13 0,025 0,08 0,121 0,06 0,246 0,08 Morus nigra Amoreira 3 2 0,037 1,071 0,12 3,51 0,25 0,013 0,04 0,162 0,08 0,413 0,14 Eugenia uniflora Pitanga 2 2 0,023 0,714 0,08 3,51 0,25 0,008 0,03 0,106 0,05 0,356 0,12 Pouteria salicifolia Abiu 2 1 0,024 0,714 0,08 1,75 0,13 0,008 0,03 0,107 0,05 0,232 0,08 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco 88 17 2,565 31,429 3,46 29,82 2,13 0,916 3,04 6,508 3,25 8,636 2,88 Syagrus romanzoffiana Jerivá 9 6 0,266 3,214 0,35 10,53 0,75 0,095 0,32 0,669 0,33 1,42 0,47 Sorocea bonplandii Falsa-espinheira-santa 7 5 0,071 2,5 0,28 8,77 0,63 0,025 0,08 0,359 0,18 0,985 0,33 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes 1 1 0,013 0,357 0,04 1,75 0,13 0,005 0,02 0,054 0,03 0,18 0,06 Eugenia ramboi Murta 2 1 0,022 0,714 0,08 1,75 0,13 0,008 0,03 0,105 0,05 0,23 0,08 Alchornea triplinervia Tapiá 54 19 1,938 19,286 2,13 33,33 2,38 0,692 2,3 4,426 2,21 6,804 2,27 Annona emarginata Ariticum 36 12 0,916 12,857 1,42 21,05 1,5 0,327 1,09 2,504 1,25 4,005 1,34 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira 56 19 0,891 20 2,2 33,33 2,38 0,318 1,06 3,261 1,63 5,639 1,88 Pilocarpus pennatifolius Jaborandi 3 3 0,042 1,071 0,12 5,26 0,38 0,015 0,05 0,167 0,08 0,543 0,18 Ficus sp Figueira-mata-pau 1 1 0,567 0,357 0,04 1,75 0,13 0,203 0,67 0,713 0,36 0,838 0,28 Bastardiopsis densiflora Louro-branco 45 11 3,807 16,071 1,77 19,3 1,38 1,36 4,52 6,29 3,14 7,667 2,56 Guarea macrophylla Jataúba 20 3 0,523 7,143 0,79 5,26 0,38 0,187 0,62 1,408 0,7 1,784 0,59 Hovenia dulcis Uva-do-Japão 35 11 1,251 12,5 1,38 19,3 1,38 0,447 1,48 2,862 1,43 4,239 1,41 Cordia trichotoma Louro-pardo 32 15 0,964 11,429 1,26 26,32 1,88 0,344 1,14 2,404 1,2 4,281 1,43 Peltophorum dubium Canafístula 19 11 0,697 6,786 0,75 19,3 1,38 0,249 0,83 1,575 0,79 2,952 0,98 Indeterminada 2 2 0,058 0,714 0,08 3,51 0,25 0,021 0,07 0,147 0,07 0,397 0,13 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 80

Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Strychnos brasiliensis Esporão-de-galo 3 2 0,028 1,071 0,12 3,51 0,25 0,01 0,03 0,151 0,08 0,402 0,13 Eugenia subterminalis 2 1 0,021 0,714 0,08 1,75 0,13 0,007 0,02 0,103 0,05 0,228 0,08 Coussarea contracta Casca-d'anta 6 2 0,075 2,143 0,24 3,51 0,25 0,027 0,09 0,325 0,16 0,576 0,19 Trichillia pallida Breu 13 6 0,297 4,643 0,51 10,53 0,75 0,106 0,35 0,864 0,43 1,615 0,54 Trichilia pallens Breu 1 1 0,072 0,357 0,04 1,75 0,13 0,026 0,09 0,125 0,06 0,25 0,08 Apuleia leiocarpa Grapia 12 5 1,805 4,286 0,47 8,77 0,63 0,645 2,14 2,615 1,31 3,241 1,08 Actinostemon concolor Laranjeira-do-mato 5 4 0,048 1,786 0,2 7,02 0,5 0,017 0,06 0,254 0,13 0,755 0,25 Trichilia elegans Breu 1 1 0,013 0,357 0,04 1,75 0,13 0,005 0,02 0,054 0,03 0,18 0,06 Myrocarpus frondosus Cabreúva 39 9 0,956 13,929 1,53 15,79 1,13 0,341 1,13 2,669 1,33 3,795 1,27 Sapium glandulosum Leiteiro 8 2 0,303 2,857 0,31 3,51 0,25 0,108 0,36 0,675 0,34 0,925 0,31 Ocotea puberula Canela-guaicá 31 11 0,993 11,071 1,22 19,3 1,38 0,355 1,18 2,399 1,2 3,776 1,26 Alchornea glandulosa Tanheiro 62 18 3,603 22,143 2,44 31,58 2,25 1,287 4,28 6,717 3,36 8,969 2,99 Ligustrum lucidum Alfeneiro 4 2 0,163 1,429 0,16 3,51 0,25 0,058 0,19 0,351 0,18 0,602 0,2 Casearia decandra Casearia 1 1 0,012 0,357 0,04 1,75 0,13 0,004 0,01 0,054 0,03 0,179 0,06 Cabralea canjerana Canjarana 22 10 0,558 7,857 0,87 17,54 1,25 0,199 0,66 1,529 0,76 2,78 0,93 Trema micrantha Grandiúva 2 2 0,034 0,714 0,08 3,51 0,25 0,012 0,04 0,119 0,06 0,369 0,12 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo 11 3 0,397 3,929 0,43 5,26 0,38 0,142 0,47 0,904 0,45 1,279 0,43 Maclura tinctoria Tajuva 11 8 0,622 3,929 0,43 14,04 1 0,222 0,74 1,172 0,59 2,173 0,72 Miconia collatata Pixirica 75 12 1,034 26,786 2,95 21,05 1,5 0,369 1,23 4,179 2,09 5,68 1,89 Eugenia florida Guamirim 16 7 0,346 5,714 0,63 12,28 0,88 0,124 0,41 1,04 0,52 1,916 0,64 Albizia niopoides Farinha-seca 2 2 0,028 0,714 0,08 3,51 0,25 0,01 0,03 0,112 0,06 0,362 0,12 Ficus guaranitica Figueira 9 3 0,53 3,214 0,35 5,26 0,38 0,189 0,63 0,983 0,49 1,359 0,45 Dendropanax cuneatus Maria-mole 1 1 0,044 0,357 0,04 1,75 0,13 0,016 0,05 0,091 0,05 0,216 0,07 Machaerium aculeatum Jacarandá-de-espinho 7 4 0,314 2,5 0,28 7,02 0,5 0,112 0,37 0,648 0,32 1,149 0,38 Cedrela fissilis Cedro-rosa 5 4 0,358 1,786 0,2 7,02 0,5 0,128 0,43 0,622 0,31 1,123 0,37 Aloysia virgata Lixeira 15 5 0,282 5,357 0,59 8,77 0,63 0,101 0,33 0,925 0,46 1,551 0,52 Citrus sinensis Laranjeira 3 2 0,05 1,071 0,12 3,51 0,25 0,018 0,06 0,177 0,09 0,427 0,14 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco 4 4 0,163 1,429 0,16 7,02 0,5 0,058 0,19 0,351 0,18 0,852 0,28 Celtis iguanaea Joá-mirim 2 1 0,058 0,714 0,08 1,75 0,13 0,021 0,07 0,148 0,07 0,273 0,09 Trichilia claussenii Breu 17 2 0,422 6,071 0,67 3,51 0,25 0,151 0,5 1,17 0,58 1,42 0,47 Guarea kunthiana Peloteira 36 6 0,859 12,857 1,42 10,53 0,75 0,307 1,02 2,437 1,22 3,188 1,06 Jacaranda macrantha Caroba 9 3 0,409 3,214 0,35 5,26 0,38 0,146 0,49 0,839 0,42 1,215 0,4 Zanthoxylum petiolare Mamica-de-porca 13 5 0,79 4,643 0,51 8,77 0,63 0,282 0,94 1,449 0,72 2,075 0,69 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 81

Nome Científico Nome Comum N U AB DA DR FA FR DoA DoR VC VC (%) VI VI (%) Ocotea silvestris Canela-ferrugem 2 2 0,042 0,714 0,08 3,51 0,25 0,015 0,05 0,129 0,06 0,379 0,13 Aspidosperma polyneuron Peroba 2 2 0,341 0,714 0,08 3,51 0,25 0,122 0,4 0,483 0,24 0,733 0,24 Picrasma crenata Pau-amargo 1 1 0,08 0,357 0,04 1,75 0,13 0,028 0,09 0,134 0,07 0,259 0,09 Schefflera morototoni Mandiocão 2 1 0,055 0,714 0,08 1,75 0,13 0,02 0,07 0,144 0,07 0,269 0,09 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim 16 12 0,535 5,714 0,63 21,05 1,5 0,191 0,63 1,264 0,63 2,766 0,92 Aegiphila sellowiana Tamanqueira 1 1 0,01 0,357 0,04 1,75 0,13 0,004 0,01 0,052 0,03 0,177 0,06 Myrsine umbellata Capororoca 2 2 0,026 0,714 0,08 3,51 0,25 0,009 0,03 0,109 0,05 0,359 0,12 Citrus limon Limoeiro 3 2 0,027 1,071 0,12 3,51 0,25 0,009 0,03 0,15 0,07 0,4 0,13 Psidium guajava Goiabeira 13 7 0,199 4,643 0,51 12,28 0,88 0,071 0,24 0,748 0,37 1,624 0,54 Cordia ecalyculata Louro-mole 3 2 0,052 1,071 0,12 3,51 0,25 0,019 0,06 0,18 0,09 0,43 0,14 Ilex brevicuspis Caúna 4 1 0,077 1,429 0,16 1,75 0,13 0,028 0,09 0,249 0,12 0,374 0,12 Ficus luschnathiana Figueira 2 1 0,221 0,714 0,08 1,75 0,13 0,079 0,26 0,342 0,17 0,467 0,16 Solanum mauritianum Fumo-bravo 3 2 0,097 1,071 0,12 3,51 0,25 0,035 0,12 0,233 0,12 0,484 0,16 Eriobotrya japonica Nêspera 1 1 0,01 0,357 0,04 1,75 0,13 0,003 0,01 0,051 0,03 0,176 0,06 Citronella paniculata Congonha-verdadeira 3 1 0,033 1,071 0,12 1,75 0,13 0,012 0,04 0,157 0,08 0,282 0,09 Solanum sp 2 2 0,042 0,714 0,08 3,51 0,25 0,015 0,05 0,129 0,06 0,379 0,13 Lonchocarpus muehlbergianus Falso-timbó 23 2 0,415 8,214 0,91 3,51 0,25 0,148 0,49 1,398 0,7 1,648 0,55 Zanthoxylum caribaeum Mamica-de-porca 1 1 0,029 0,357 0,04 1,75 0,13 0,01 0,03 0,073 0,04 0,199 0,07 Eucalyptus sp. Eucalipto 4 1 0,245 1,429 0,16 1,75 0,13 0,088 0,29 0,449 0,22 0,574 0,19 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca 3 2 0,096 1,071 0,12 3,51 0,25 0,034 0,11 0,232 0,12 0,482 0,16 Ficus insipida Figueira 2 1 0,175 0,714 0,08 1,75 0,13 0,062 0,21 0,286 0,14 0,411 0,14 Trichilia casaretti Baga-de-morcego 1 1 0,024 0,357 0,04 1,75 0,13 0,009 0,03 0,068 0,03 0,193 0,06 Dasyphyllum tomentosum Cambará-de-espinho 1 1 0,013 0,357 0,04 1,75 0,13 0,005 0,02 0,054 0,03 0,18 0,06 Guarea cf. kunthiana Peloteira 29 1 1,135 10,357 1,14 1,75 0,13 0,405 1,35 2,488 1,24 2,613 0,87 Morta Morta 1 1 0,066 0,357 0,04 1,75 0,13 0,024 0,08 0,118 0,06 0,243 0,08 Nectandra megapotamica Canela 2 1 0,084 0,714 0,08 1,75 0,13 0,03 0,1 0,178 0,09 0,303 0,1 Casearia obliqua Guaçatunga 9 2 0,167 3,214 0,35 3,51 0,25 0,06 0,2 0,552 0,28 0,802 0,27 Heliocarpus popayanensis Pau-jangada 1 1 0,028 0,357 0,04 1,75 0,13 0,01 0,03 0,072 0,04 0,197 0,07 *** Total 2541 56 84,254 907,5 100 1401,8 100 30,091 100 200 100 300 100 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 82

ANEXO 4 - ESTRUTURA VERTICAL Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial de Regeneração Natural Nº Nome Científico Nome Comum VI HT < 4,88 4,88 HT<10,46 HT 10,46 Total PSA 1 Achatocarpus praecox Laranjeira 0,40 0 1 0 1 0,49 2 Aegiphila sellowiana Tamanqueira 0,47 1 1 0 2 0,58 3 Alchornea glandulosa Tanheiro 8,46 4 21 6 31 11,21 4 Alchornea triplinervia Tapiá 5,56 1 19 0 20 9,44 5 Allophylus edulis Vacum 1,93 0 6 0 7 3,63 6 Aloysia virgata Lixeira 3,07 5 6 0 11 3,38 7 Anadenanthera colubrina Angico-branco 1,80 0 4 6 10 2,50 8 Annona emarginata Ariticum 5,40 0 17 0 17 8,37 9 Apuleia leiocarpa Grapia 1,15 0 0 2 2 0,18 10 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim 1,59 0 4 0 4 1,97 11 Bastardiopsis densiflora Louro-branco 1,76 1 1 1 3 0,67 12 Bauhinia forficata Pata-de-vaca 3,02 0 14 0 14 6,89 13 Cabralea canjerana Canjarana 1,32 0 2 1 3 1,07 14 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes 0,89 0 3 0 3 1,48 15 Campomanesia xanthocarpa Guavirova 6,73 0 27 2 29 13,46 16 Casearia decandra Casearia 0,41 0 1 0 1 0,49 17 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 15,56 17 56 4 77 29,37 18 Cecropia pachystachya Embaúba 2,14 1 5 0 6 2,55 19 Cedrela fissilis Cedro-rosa 2,82 0 2 2 4 1,16 20 Celtis iguanaea Joá-mirim 0,47 0 1 1 2 0,58 21 Cestrum intermedium Tinteiro 1,07 0 3 0 3 1,48 22 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari 4,63 4 12 0 16 6,25 23 Chrysophyllum marginatum Aguaí 0,94 0 2 1 3 1,07 24 Citronella paniculata Congonhaverdadeira 0,38 0 1 0 1 0,49 25 Citrus limon Limoeiro 0,90 1 2 0 3 1,07 26 Citrus reticulata Mimosa 0,38 1 0 0 1 0,09 27 Citrus sinensis Laranjeira 0,44 0 1 0 1 0,49 28 Cordia americana Guajuvira 0,90 0 1 1 2 0,58 29 Cordia ecalyculata Louro-mole 1,08 1 3 0 4 1,56 30 Cordia trichotoma Louro-pardo 4,97 0 4 10 14 2,86 31 Croton urucurana Sangue-de-dragão 0,41 0 1 0 1 0,49 32 Cupania vernalis Camboatá 0,86 0 2 0 2 0,98 33 Dalbergia frutescens Jacarandá 0,91 0 3 0 3 1,48 34 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta 1,11 1 1 1 3 0,67 35 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco 2,65 0 2 2 4 1,16 36 Erythroxylum deciduum Tamboril 1,00 0 2 2 4 1,16 37 Eugenia florida Guamirim 5,96 1 10 7 18 5,63 38 Eugenia hiemalis 0,41 0 1 0 1 0,49 39 Eugenia involucrata Cerejeira 0,38 0 1 0 1 0,49 40 Eugenia pyriformis Uvaia 3,75 2 8 0 10 4,11 41 Ficus guaranitica Figueira 1,40 0 3 1 4 1,57 42 Gallesia integrifolia Pau-alho 0,48 0 0 1 1 0,09 43 Guarea kunthiana Peloteira 2,51 3 4 0 7 2,23 44 Hovenia dulcis Uva-do-Japão 4,70 0 4 11 15 2,95 45 Indeterminada 1 0,55 0 0 1 1 0,09 46 Indeterminada 4 1,04 0 3 2 5 1,65 47 Inga marginata Ingá 1,83 0 5 1 6 2,55 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 83

Nº Nome Científico Nome Comum VI HT < 4,88 4,88 HT<10,46 HT 10,46 Total PSA 48 Inga striata Ingá 1,34 1 4 0 5 2,05 49 Jacaranda macrantha Caroba 4,64 0 17 2 19 8,54 50 Jacaranda puberula Carobinha 0,42 0 1 0 1 0,49 51 Leucaena leucocephala Leucena 1,28 0 5 0 5 2,46 52 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo 0,56 0 1 1 2 0,58 53 Luehea divaricata Açoita-cavalo 14,15 4 42 11 57 21,99 54 Machaerium aculeatum Jacarandá-deespinho 1,78 0 2 1 3 1,07 55 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco 5,04 2 5 5 12 3,08 56 Machaerium stipitatum Sapuva 10,36 2 34 7 43 17,52 57 Maclura tinctoria Tajuva 0,79 0 2 0 2 0,98 58 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado 1,02 0 2 1 3 1,07 59 Miconia collatata Pixirica 22,23 17 128 3 148 64,71 60 Mimosa bimucronata Maricá 0,79 0 1 1 2 0,58 61 Morta Morta 16,67 16 28 0 44 15,15 62 Morus nigra Amoreira 2,34 4 4 0 8 2,31 63 Muellera campestris Rabo-de-bugio 9,71 2 24 14 40 13,23 64 Myrcia laruotteana Cambuí 1,10 0 5 0 5 2,46 65 Myrocarpus frondosus Cabreúva 2,96 1 5 4 10 2,9 66 Myrsine umbellata Capororoca 0,38 0 1 0 1 0,49 67 Nectandra lanceolata Canela-amarela 1,91 1 2 4 7 1,43 68 Nectandra megapotamica Canela-preta 6,38 0 13 9 22 7,2 69 Ocotea dyospirifolia Canela 1,37 0 0 2 2 0,18 70 Ocotea puberula Canela-guaicá 5,47 0 11 5 16 5,86 71 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho 17,86 9 57 11 77 29,8 72 Peltophorum dubium Canafístula 0,81 0 3 0 3 1,48 73 Plinia rivularis Piúna 0,40 1 0 0 1 0,09 74 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo 0,65 0 0 1 1 0,09 75 Psidium guajava Goiabeira 7,21 11 27 0 38 14,23 76 Roupala brasiliensis Carvalho-brasileiro 1,22 0 1 1 2 0,58 77 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro 6,24 0 20 3 23 10,11 78 Sapium glandulosum Leiteiro 0,49 0 0 1 1 0,09 79 Sebastiania brasiliensis Leiteiro 2,65 5 5 0 10 2,89 80 Sebastiania commersoniana Branquilho 8,62 7 45 2 54 22,92 81 Seguieria americana Limeira-do-mato 0,80 1 1 0 2 0,58 82 Senegalia polyphylla Monjoleiro 1,39 1 2 0 3 1,07 83 Solanum mauritianum Fumo-bravo 1,19 1 3 0 4 1,56 84 Solanum sp 0,40 0 1 0 1 0,49 85 Sorocea bonplandii Falsa-espinheirasanta 0,38 0 1 0 1 0,49 86 Syagrus romanzoffiana Jerivá 0,70 0 1 1 2 0,58 87 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira 18,27 21 87 3 111 44,88 88 Terminalia australis Sarandi 0,49 0 2 0 2 0,98 89 Trema micrantha Grandiúva 0,80 0 2 0 2 0,98 90 Trichilia claussenii Breu 1,38 2 5 0 7 2,63 91 Trichillia pallida Breu 1,96 0 9 0 9 4,43 92 Urtica dioica Breu 0,38 1 0 0 1 0,09 93 Zanthoxylum kleinii Coentro-do-mato 0,40 0 1 0 1 0,49 94 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca 1,68 0 4 1 5 2,06 Total 300 154 885 160 1199 462,91 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 84

Formação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio de Regeneração Natural Nº Nome Científico Nome Comum VI HT < 5.66 5.66 HT < 13.06 HT 13.06 Total PSA 1 Actinostemon concolor Laranjeira-do-mato 0,76 2 3 0 5 0,86 2 Aegiphila sellowiana Tamanqueira 0,18 0 1 0 1 0,26 3 Albizia niopoides Farinha-seca 0,36 0 2 0 2 0,51 4 Alchornea glandulosa Tanheiro 8,97 4 50 8 62 13,47 5 Alchornea triplinervia Tapiá 6,80 5 44 5 54 11,8 6 Allophylus edulis Vacum 3,25 10 20 0 30 5,57 7 Aloysia virgata Lixeira 1,55 0 12 3 15 3,25 8 Annona emarginata Ariticum 4,01 4 25 7 36 6,99 9 Apuleia leiocarpa Grapia 3,24 0 2 10 12 1,09 10 Aspidosperma polyneuron Peroba 0,73 0 1 1 2 0,31 11 Balfourodendron riedelianum Pau-marfim 2,77 0 12 4 16 3,31 12 Banara tomentosa Banara 0,63 2 3 0 5 0,86 13 Bastardiopsis densiflora Louro-branco 7,67 3 18 24 45 6,12 14 Bauhinia forficata Pata-de-vaca 2,28 3 14 0 17 3,73 15 Cabralea canjerana Canjarana 2,78 6 15 1 22 4,17 16 Campomanesia guazumifolia Sete-capotes 0,18 0 1 0 1 0,26 17 Campomanesia xanthocarpa Guavirova 7,97 5 52 14 71 14,37 18 Casearia decandra Casearia 0,18 0 1 0 1 0,26 19 Casearia obliqua Guaçatunga 0,80 1 5 3 9 1,5 20 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,06 37 109 1 147 29,64 21 Cecropia pachystachya Embaúba 2,94 2 19 1 22 5,02 22 Cedrela fissilis Cedro-rosa 1,12 0 3 2 5 0,88 23 Celtis iguanaea Joá-mirim 0,27 0 2 0 2 0,51 24 Cestrum intermedium Tinteiro 2,31 0 28 0 28 7,19 25 Chrysophyllum gonocarpum Mandaguari 6,26 5 34 5 44 9,23 26 Chrysophyllum marginatum Aguaí 0,95 0 5 0 5 1,28 27 Citronella paniculata Congonhaverdadeira 0,28 1 2 0 3 0,56 28 Citrus limon Limoeiro 0,40 3 0 0 3 0,13 29 Citrus sinensis Laranjeira 0,43 1 2 0 3 0,56 30 Cordia americana Guajuvira 2,03 1 7 4 12 2,07 31 Cordia ecalyculata Louro-mole 0,43 0 3 0 3 0,77 32 Cordia trichotoma Louro-pardo 4,28 1 17 14 32 5,21 33 Coussarea contracta Casca-d'anta 0,58 2 4 0 6 1,11 34 Cupania vernalis Camboatá 1,18 0 4 1 5 1,08 35 Dalbergia frutescens Jacarandá 0,35 0 2 0 2 0,51 36 Dasyphyllum tomentosum Cambará-de-espinho 0,18 0 1 0 1 0,26 37 Dendropanax cuneatus Maria-mole 0,22 0 1 0 1 0,26 38 Diatenopteryx sorbifolia Maria-preta 2,66 0 7 8 15 2,26 39 Enterolobium contortisiliquum Orelha-de-macaco 0,85 0 3 1 4 0,83 40 Eriobotrya japonica Nêspera 0,18 0 1 0 1 0,26 41 Erythrina crista-galli Corticeira 1,37 0 2 3 5 0,69 42 Erythroxylum deciduum Tamboril 0,75 0 4 3 7 1,2 43 Eucalyptus sp. Eucalipto 0,57 0 2 2 4 0,63 44 Eugenia florida Guamirim 1,92 3 12 1 16 3,27 45 Eugenia pyriformis Uvaia 3,23 1 12 6 19 3,47 46 Eugenia ramboi Murta 0,23 0 2 0 2 0,51 47 Eugenia subterminalis 0,23 1 1 0 2 0,3 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 85

Nº Nome Científico Nome Comum VI HT < 5.66 5.66 HT < 13.06 HT 13.06 Total PSA 48 Eugenia uniflora Pitanga 0,36 1 1 0 2 0,3 49 Ficus guaranitica Figueira 1,36 0 7 2 9 1,91 50 Ficus insipida Figueira 0,41 0 2 0 2 0,51 51 Ficus luschnathiana Figueira 0,47 0 1 1 2 0,31 52 Ficus sp Figueira-mata-pau 0,84 0 0 1 1 0,06 53 Guapira opposita Maria-mole 0,36 0 2 0 2 0,51 54 Guarea cf. kunthiana Peloteira 2,61 0 29 0 29 7,45 55 Guarea kunthiana Peloteira 3,19 3 31 2 36 8,2 56 Guarea macrophylla Jataúba 1,78 4 15 1 20 4,08 57 Heliocarpus popaynensis Pau-jangada 0,20 0 1 0 1 0,26 58 Holocalyx balansae Alecrim 1,25 0 2 2 4 0,63 59 Hovenia dulcis Uva-do-Japão 4,24 1 24 10 35 6,78 60 Ilex brevicuspis Caúna 0,37 0 3 1 4 0,83 61 Indeterminada 1 0,76 0 2 2 4 0,63 62 Indeterminada 2 0,40 0 2 0 2 0,51 63 Indeterminada 3 0,25 0 0 1 1 0,06 64 Indeterminada 4 0,25 1 1 0 2 0,3 65 Indeterminada 5 0,20 0 1 0 1 0,26 66 Indeterminada 6 0,19 1 0 0 1 0,04 67 Indeterminada 7 0,18 0 1 0 1 0,26 68 Inga marginata Ingá 0,78 0 5 0 5 1,28 69 Inga striata Ingá 0,19 0 0 1 1 0,06 70 Jacaranda macrantha Caroba 1,22 2 6 1 9 1,68 71 Jacaratia spinosa Jaracatiá 2,32 1 5 4 10 1,56 72 Ligustrum lucidum Alfeneiro 0,60 0 2 2 4 0,63 73 Lonchocarpus cultratus Embira-sapo 1,28 0 7 4 11 2,03 74 Lonchocarpus muehlbergianus Falso-timbó 1,65 5 15 3 23 4,24 75 Luehea divaricata Açoita-cavalo 19,65 34 147 24 205 40,59 76 Machaerium aculeatum Jacarandá-deespinho 1,15 0 5 2 7 1,4 77 Machaerium paraguariense Jacarandá-branco 8,64 2 62 24 88 17,38 78 Machaerium stipitatum Sapuva 11,67 12 87 10 109 23,43 79 Maclura tinctoria Tajuva 2,17 0 6 5 11 1,83 80 Matayba elaeagnoides Miguel-pintado 6,06 2 44 10 56 11,96 81 Miconia collatata Pixirica 5,68 22 53 0 75 14,56 82 Morta Morta 10,69 33 43 1 77 12,52 83 Morus nigra Amoreira 0,41 1 2 0 3 0,56 84 Muellera campestris Rabo-de-bugio 7,14 4 45 12 61 12,41 85 Myrcia laruotteana Cambuí 0,65 5 3 0 8 0,99 86 Myrocarpus frondosus Cabreúva 3,80 3 34 2 39 8,97 87 Myrsine umbellata Capororoca 0,36 0 2 0 2 0,51 88 Nectandra lanceolata Canela-amarela 2,45 1 9 6 16 2,7 89 Nectandra megapotamica Canela-preta 15,21 0 82 44 126 23,57 90 Ocotea dyospirifolia Canela 5,32 1 15 17 33 4,87 91 Ocotea puberula Canela-guaicá 3,78 0 21 10 31 5,96 92 Ocotea silvestris Canela-ferrugem 0,38 0 2 0 2 0,51 93 Parapiptadenia rigida Angico-vermelho 11,75 5 68 18 91 18,71 94 Peltophorum dubium Canafístula 2,95 0 15 4 19 4,08 95 Picrasma crenata Pau-amargo 0,26 0 1 0 1 0,26 96 Pilocarpus pennatifolius Jaborandi 0,54 1 2 0 3 0,56 97 Pouteria salicifolia Abiu 0,23 1 1 0 2 0,3 98 Prunus myrtifolia Pessegueiro-bravo 1,17 0 5 1 6 1,34 99 Psidium guajava Goiabeira 1,62 6 7 0 13 2,06 100 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro 9,68 4 38 28 70 11,53 101 Sapium glandulosum Leiteiro 0,93 0 7 1 8 1,85 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 86

Nº Nome Científico Nome Comum VI HT < 5.66 5.66 HT < 13.06 HT 13.06 Total PSA 102 Schefflera morototoni Mandiocão 0,27 0 1 1 2 0,31 103 Sebastiania brasiliensis Leiteiro 2,18 5 12 0 17 3,3 104 Sebastiania commersoniana Branquilho 11,91 20 159 3 182 41,86 105 Seguieria americana Limeira-do-mato 1,45 4 7 0 11 1,97 106 Solanum mauritianum Fumo-bravo 0,48 0 1 2 3 0,37 107 Solanum sp 0,38 0 2 0 2 0,51 108 Sorocea bonplandii Falsa-espinheirasanta 0,99 3 4 0 7 1,16 109 Strychnos brasiliensis Esporão-de-galo 0,40 1 2 0 3 0,56 110 Syagrus romanzoffiana Jerivá 1,42 2 6 1 9 1,68 111 Tabernaemontana catharinensis Forquilheira 5,64 9 46 1 56 12,26 112 Terminalia australis Sarandi 0,26 1 1 0 2 0,3 113 Trema micrantha Grandiúva 0,37 0 2 0 2 0,51 114 Trichilia casaretti Baga-de-morcego 0,19 0 1 0 1 0,26 115 Trichilia catigua Catiguá 0,99 0 4 2 6 1,14 116 Trichilia claussenii Breu 1,42 1 16 0 17 4,15 117 Trichilia elegans Breu 0,18 0 1 0 1 0,26 118 Trichilia pallens Breu 0,25 0 0 1 1 0,06 119 Trichillia pallida Breu 1,62 1 11 1 13 2,93 120 Zanthoxylum caribaeum Mamica-de-porca 0,20 0 1 0 1 0,26 121 Zanthoxylum petiolare Mamica-de-porca 2,08 1 6 6 13 1,93 122 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-porca 0,48 0 3 0 3 0,77 Total 300 307 1827 407 2541 505,68 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 87

ANEXO 5 - DADOS DOS PLANTIOS DE ARAUCÁRIA N.º CAP (cm) DAP (cm) H Com (m) H Tot (m) Vol. Com (m³) Vol. Tot (m³) QF 1 94 29,9 10 13 0,49 0,55 1 2 114 36,3 17 20 1,23 1,24 1 3 127 40,4 10 13 0,90 1,00 1 4 160 50,9 17 20 2,42 2,44 1 5 145 46,2 17 20 1,99 2,01 1 6 55 17,5 12 15 0,20 0,22 1 7 127 40,4 15 18 1,35 1,39 1 8 92 29,3 12 15 0,57 0,61 1 10 50 15,9 7 10 0,10 0,12 1 11 98 31,2 17 20 0,91 0,92 1 12 86 27,4 12 15 0,49 0,53 1 13 63 20,1 7 10 0,15 0,19 1 14 101 32,1 17 20 0,97 0,97 1 15 73 23,2 15 18 0,45 0,46 1 16 76 24,2 15 18 0,48 0,50 1 17 92 29,3 12 15 0,57 0,61 1 18 142 45,2 22 25 2,47 2,41 1 19 94 29,9 17 20 0,84 0,84 1 20 121 38,5 17 20 1,39 1,40 1 21 51 16,2 9 12 0,13 0,15 1 22 190 60,5 20 23 4,02 3,96 1 23 110 35,0 17 20 1,15 1,16 1 24 116 36,9 17 20 1,27 1,28 1 25 80 25,5 15 18 0,53 0,55 1 26 72 22,9 17 20 0,49 0,50 1 27 65 20,7 11 14 0,26 0,28 1 28 52 16,6 11 14 0,17 0,18 1 29 74 23,6 12 15 0,37 0,39 1 32 83 26,4 14 17 0,54 0,56 1 33 124 39,5 20 23 1,71 1,69 1 34 90 28,6 15 18 0,68 0,70 1 35 104 33,1 13 16 0,78 0,83 1 37 86 27,4 15 18 0,62 0,64 1 38 99 31,5 18,5 21,5 1,01 1,01 1 39 105 33,4 18 21 1,11 1,11 1 40 105 33,4 12 15 0,74 0,79 1 41 115 36,6 14 17 1,03 1,07 1 42 119 37,9 20 23 1,58 1,56 1 43 68 21,6 9 12 0,23 0,26 1 44 105 33,4 14 17 0,86 0,89 1 45 79 25,1 12 15 0,42 0,45 1 46 149 47,4 15 18 1,86 1,91 1 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 88

N.º CAP (cm) DAP (cm) H Com (m) H Tot (m) Vol. Com (m³) Vol. Tot (m³) QF 47 103 32,8 14 17 0,83 0,86 1 48 78 24,8 13 16 0,44 0,46 1 49 89 28,3 11 14 0,49 0,53 1 50 97 30,9 17 20 0,89 0,90 1 51 120 38,2 14 17 1,12 1,17 1 52 120 38,2 14 17 1,12 1,17 1 53 118 37,6 17 20 1,32 1,33 1 54 78 24,8 13 16 0,44 0,46 1 55 12 3,8 17 20 0,01 0,01 1 56 72 22,9 15 18 0,43 0,45 1 58 101 32,1 17 20 0,97 0,97 1 59 68 21,6 12 15 0,31 0,33 1 60 91 29,0 14 17 0,65 0,67 1 61 99 31,5 12 15 0,66 0,70 1 62 114 36,3 17 20 1,23 1,24 1 63 128 40,7 20 23 1,83 1,80 1 64 124 39,5 19 22 1,63 1,62 1 65 124 39,5 17 20 1,46 1,47 1 66 137 43,6 17 20 1,78 1,79 1 67 115 36,6 17 20 1,25 1,26 1 68 123 39,2 17 20 1,43 1,44 1 69 97 30,9 15 18 0,79 0,81 1 70 130 41,4 17 20 1,60 1,61 1 71 40 12,7 22 25 0,20 0,19 1 72 121 38,5 12 15 0,98 1,05 1 73 86 27,4 10 13 0,41 0,46 1 74 54 17,2 9 12 0,15 0,17 1 75 128 40,7 12 15 1,10 1,17 1 76 83 26,4 12 15 0,46 0,49 1 77 79 25,1 12 15 0,42 0,45 1 78 120 38,2 17 20 1,36 1,38 1 79 84 26,7 12 15 0,47 0,51 1 80 145 46,2 22 25 2,58 2,51 1 81 118 37,6 17 20 1,32 1,33 1 82 83 26,4 10 13 0,38 0,43 1 83 87 27,7 13 16 0,55 0,58 1 84 113 36,0 12 15 0,85 0,91 1 85 71 22,6 10 13 0,28 0,31 1 86 101 32,1 12 15 0,68 0,73 1 87 86 27,4 10 13 0,41 0,46 1 88 60 19,1 7 10 0,14 0,17 1 89 73 23,2 12 15 0,36 0,38 1 91 101 32,1 12 15 0,68 0,73 1 92 108 34,4 17 20 1,10 1,11 1 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 89

N.º CAP (cm) DAP (cm) H Com (m) H Tot (m) Vol. Com (m³) Vol. Tot (m³) QF 93 83 26,4 12 15 0,46 0,49 1 94 65 20,7 12 15 0,28 0,30 1 95 78 24,8 10 13 0,34 0,38 1 96 73 23,2 12 15 0,36 0,38 1 97 68 21,6 10 13 0,26 0,29 1 98 131 41,7 15 18 1,43 1,47 1 99 80 25,5 11 14 0,39 0,43 1 100 39 12,4 7 10 0,06 0,07 1 101 87 27,7 12 15 0,51 0,54 1 102 97 30,9 17 20 0,89 0,90 1 103 92 29,3 12 15 0,57 0,61 1 104 58 18,5 13 16 0,24 0,26 1 105 74 23,6 11 14 0,34 0,37 1 106 70 22,3 7 10 0,19 0,23 1 108 90 28,6 9 12 0,41 0,46 1 109 39 12,4 9 12 0,08 0,09 1 110 84 26,7 10 13 0,39 0,44 1 111 70 22,3 13 16 0,35 0,37 1 112 98 31,2 12 15 0,64 0,69 1 113 67 21,3 12 15 0,30 0,32 1 115 92 29,3 17 20 0,80 0,81 1 116 93 29,6 12 15 0,58 0,62 1 117 55 17,5 10 13 0,17 0,19 1 118 98 31,2 10 13 0,53 0,60 1 119 132 42,0 13 16 1,26 1,33 1 120 59 18,8 9 12 0,17 0,20 1 121 42 13,4 14 17 0,14 0,14 1 122 99 31,5 15 18 0,82 0,84 1 123 76 24,2 12 15 0,39 0,41 1 124 67 21,3 11 14 0,28 0,30 1 125 83 26,4 9 12 0,35 0,39 1 126 115 36,6 9 12 0,66 0,76 1 127 47 15,0 9 12 0,11 0,13 1 128 69 22,0 7 10 0,19 0,23 1 129 64 20,4 12 15 0,27 0,29 1 130 94 29,9 12 15 0,59 0,63 1 131 50 15,9 7 10 0,10 0,12 1 132 64 20,4 9 12 0,21 0,23 1 133 100 31,8 15 18 0,84 0,86 1 134 102 32,5 17 20 0,99 0,99 1 135 87 27,7 17 20 0,72 0,72 1 136 50 15,9 10 13 0,14 0,16 1 137 42 13,4 8 11 0,08 0,09 1 138 131 41,7 17 20 1,63 1,64 1 INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 90

N.º CAP (cm) DAP (cm) H Com (m) H Tot (m) Vol. Com (m³) Vol. Tot (m³) QF 139 70 22,3 12 15 0,33 0,35 1 140 85 27,1 10 13 0,40 0,45 1 141 120 38,2 17 20 1,36 1,38 1 142 90 28,6 15 18 0,68 0,70 1 143 124 39,5 12 15 1,03 1,10 1 144 55 17,5 9,5 13 0,16 0,18 1 146 70 22,3 17 20 0,46 0,47 1 147 94 29,9 12 15 0,59 0,63 1 148 73 23,2 13 16 0,39 0,41 1 149 127 40,4 17 20 1,53 1,54 1 150 120 38,2 15 18 1,20 1,24 1 151 82 26,1 9 12 0,34 0,39 1 152 172 54,7 17 20 2,80 2,83 1 153 179 57,0 17 20 3,03 3,06 1 155 112 35,7 15 18 1,05 1,08 1 9 65 20,7 12 12 0,24 0,24 4 30 71 22,6 6 6 0,14 0,14 4 31 60 19,1 12 12 0,21 0,21 4 36 98 31,2 12 12 0,55 0,55 4 57 87 27,7 10 10 0,36 0,36 4 90 42 13,4 9 9 0,08 0,08 4 107 57 18,1 7 7 0,11 0,11 4 114 50 15,9 12 12 0,14 0,14 4 145 46 14,6 6 6 0,06 0,06 4 154 126 40,1 15 15 1,14 1,14 4 Total Indivíduos Vivos 112,87 116,46 145 Total Indivíduos Mortos 3,03 3,03 10 Total Resíduos 9,65 Total Geral 115,90 119,49 155 QF- Qualidade de Fuste: 1=Indivíduos vivos; 4= Indivíduos Mortos INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 91

ANEXO 6 - DADOS BRUTOS (RELAÇÃO DE TODAS AS UNIDADES AMOSTRAIS OBTIDAS EM CAMPO) INVENTÁRIO FLORESTAL NA ÁREA DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU 92