ESTRUTURA E DIVERSIDADE ARBÓREA EM FRAGMENTO FLORESTAL NO SALTO DO RIO CHOPIM, SÃO JORGE D OESTE - PARANÁ, BRASIL

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1 1 I CONGRESSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UTFPR CÂMPUS DOIS VIZINHOS ESTRUTURA E DIVERSIDADE ARBÓREA EM FRAGMENTO FLORESTAL NO SALTO DO RIO CHOPIM, SÃO JORGE D OESTE - PARANÁ, BRASIL Daniela Aparecida Estevan 1* [orientador], Sandra Mara Krefta 2, Mariana Aparecida Fontana Cabreira 2, Suelen Pietrobom Facchi 2, Luana Regina Bachi 2 Renata Pricila Reffatti 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, Paraná. danielaaestevan@utfpr.edu.br 2 Alunos do curso de Engenharia Florestal da UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos, Paraná. *Autor para correspondência Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar a estrutura e diversidade no fragmento florestal do Salto do rio Chopim, município de São Jorge d Oeste, Paraná, visando o conhecimento da vegetação arbórea, acréscimo de dados florísticos para região sudoeste paranaense e avaliação do grau de conservação do fragmento. Para realização da análise foram alocados 45 pontos quadrantes ao longo da trilha que margeia o rio Chopim. Foram amostrados 180 indivíduos pertencentes a 41 espécies, 36 gêneros e 23 famílias botânicas. O índice de diversidade de Shannon calculado foi de 3,71 e a equabilidade de 0,86. As dez espécies identificadas com maior valor de importância (VI) concentram 54,84 % do índice, e as espécies Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanjouw & Boer., Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez, Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg, e Trichilia claussenii C.DC. foram as que mais se sobressaíram em relação a este índice. O fragmento florestal do salto do rio Chopim, além de ser um dos maiores da região apresentou uma diversidade e riqueza expressiva, com espécies arbóreas importantes, demonstrando a importância do fragmento para a conservação da vegetação da região. Palavras-chave: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, levantamento fitossociológico, método de quadrantes, região Sudoeste do Paraná Introdução O Estado do Paraná com uma área total de km 2 contava no início do século com 83,4% de sua área coberta por florestas nativas, mas atualmente conta com uma área florestada de apenas 5,2% (LOUREIRO, 2004). Diversos fatores contribuíram para a diminuição dessa área florestada, relacionados com a exploração das riquezas da terra e sua consequente colonização. Localizado na região sudoeste do Paraná, o município de São Jorge D Oeste encontra-se em uma área de transição entre a Floresta Ombrófila Mista (FOM) e Floresta Estacional Semidecidual (FES). A Floresta Ombrófila Mista também conhecida como floresta de araucárias ou pinheiral é uma formação florestal que se caracteriza pela presença de elementos da flora temperada (Araucaria angustifolia e Podocarpus lambertti Klotzsch ex Endl) e tropical. Já a Floresta Estacional Semidecidual possui dupla estacionalidade climática, e durante a estação mais seca cerca de 20 a 50%, dos indivíduos das árvores perdem suas folhas (IBGE, 1992). Áreas de ecótono ou transição apresentam características intermediárias entre os tipos vegetacionais que as compõem. As formações florestais quando localizadas próximas a cursos d água são denominadas de florestas aluviais (IBGE, 1992), e desempenham importante papel ecológico, pois, servem de habitat e fonte de alimento para fauna local, protegem a qualidade da água, controlam a lixiviação, sedimentação e erosão dos solos e são importantes corredores para fluxos biológicos. Os levantamentos fitossociológicos geram dados quantitativos e qualitativos sobre a estrutura horizontal da vegetação, as variações florísticas, fisionômicas e estruturais a que as comunidades estão sujeitas ao longo do tempo e espaço (MARTINS, 1993). Entre os métodos de levantamentos fitossociológicos, o de quadrantes traz 17 e 18 de Outubro de

2 como benefícios a rapidez de trabalho em campo, a menor probabilidade a erros de inclusão ou exclusão de indivíduos na amostra, e a boa cobertura da área analisada (GORENSTEIN et al., 2010). A região sudoeste do estado do Paraná possui poucos fragmentos florestais bem conservados, bem como carência de estudos sobre a vegetação da região. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a estrutura e diversidade da comunidade arbórea do fragmento florestal da Fazenda do Jair Nogueira no Salto do Rio Chopim, situado no município de São Jorge d Oeste, região Sudoeste do Paraná, Brasil, através do método de quadrantes. Material e Métodos A análise foi realizada em fragmento florestal na fazenda do Senhor Jair Nogueira, localizada no Salto do Rio Chopim, vila Paranhos município de São Jorge d Oeste, sudoeste do Paraná, terceiro planalto paranaense. O fragmento está localizado nas coordenadas 25º36 83 S e 53º04 10 W com altitude variando de 370 a 475 m. A vegetação é classificada como Floresta Estacional Semidecídual Aluvial em transição para Floresta Ombrófila Mista Aluvial. A região está localizada em solo que varia entre Litólico álico e Cambissolo álico, com afloramentos rochosos e muito suscetíveis à erosão. Solos mais profundos são encontradas nas partes mais baixas, isso ocorre como consequência do acúmulo de matéria orgânica. A formação geológica é basáltica vinda da origem de solos de rochas vulcânicas e sedimentares e o relevo apresenta-se suavemente ondulado a ondulado (VALÉRIO; WATZLAWICK; BALBINOT, 2008). Conforme a classificação de Köppen, o clima é caracterizado como do tipo Cfa subtropical úmido mesotérmico com verão quente, apresentando temperatura média do mês mais frio, inferior a 18 o C e o mês mais quente, acima de 22 o C. A umidade relativa do ar apresenta-se variando em média de 64 a 74% e precipitação pluviométrica entre a mm, distribuída de maneira uniforme durante o ano (MAACK, 1981). O levantamento da vegetação foi realizado através de 45 pontos quadrantes, com distância fixa de 10 m entre os pontos, distribuídos ao longo da trilha que margeia o rio Chopim. Em cada ponto quadrante foram amostrados os quatro indivíduos mais próximos que apresentaram perímetro à altura do peito (PAP) igual ou superior a 15 cm, incluindo indivíduos arbóreos de grande porte e também indivíduos de menor porte constituintes do sub-bosque florestal. Para a identificação do material foram utilizadas bibliografias especializadas e comparações com materiais incorporados a herbários. Para a delimitação das famílias foi utilizado o sistema de classificação do Angiosperm Phylogeny Group. Foram calculados os índices fitossociológicos como densidade absoluta e relativa, dominância absoluta e relativa, frequência absoluta e relativa, índice de valor de importância e de cobertura (MARTINS, 1993). Para a caracterização da diversidade da comunidade foram calculados os índices de diversidade de Shannon e equabilidade de Pielou. Os dados foram tabulados e calculados utilizando-se o software Microsoft Office Excel. Resultados e Discussão A tabela 1 apresenta as espécies amostradas com seus respectivos índices fitossociológicos. Foram amostrados 180 indivíduos pertencentes a 41 espécies, 36 gêneros e 23 famílias botânicas. Dentre as espécies, uma delas corresponde a uma pteridófita com porte arbóreo comumente encontrada em locais próximos a cursos 17 e 18 de Outubro de

3 d água. Dezesseis indivíduos não foram identificados por serem muito altos e de grande porte, o que poderia aumentar o número de espécies amostradas. O índice de diversidade de Shannon calculado foi de 3,71, valor considerado relativamente alto e similar aos levantamentos realizados no estado, resultando em uma equabilidade de 0,86, indicando que não há predominância discrepante na abundância de uma ou poucas espécies sobre as outras. A riqueza e a diversidade de espécies podem ser consideradas altas quando comparado com outros levantamentos realizados na região como o de Gorenstein et al. ( 2010) em Dois Vizinhos e Valério, Watzlawick e Balbinot (2008) em Clevelândia que amostraram 24 e 26 espécies e estimaram um índice de Shannon de 2,85 e 2,74, respectivamente. As dez espécies identificadas com maior valor de importância (VI) concentram 54,84% do índice. Sorocea bonplandii foi a espécie com maior valor de importância devido aos maiores valores de densidade, frequência e dominância, apesar da representatividade expressiva neste fragmento, ela não foi amostrada nos levantamentos de Gorenstein et al. ( 2010) e Valério, Watzlawick e Balbinot (2008), apesar de ocorrer na trilha ecológica da UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos. Outras espécies que se sobressaíram em valor de importância (VI) foram Nectandra megapotamica com alta dominância e densidade, Actinostemom concolor alta densidade e baixa dominância, Trichilia claussenii com alta densidade e dominância intermediária e Chrysophyllum gonocarpum com baixa densidade e alta dominância. O fragmento está localizado em uma região de transição entre a Floresta Ombrófila Mista (FOM) e a Estacional Semidecídual (FES), mas demonstra apresentar uma composição florística mais típica com a FES, pois apesar de estar bem conservado, não foi visualiza nenhum indivíduo de araucária espécie típica da FOM, além da presença marcante de espécies típicas de FES como as espécies de Trichilia e Guarea e do palmitojuçara Euterpe edulis. Espécies adaptadas a ambientes aluviais também foram bem amostradas, como por exemplo, as espécies Actinostemon concolor, Cecropia pachystachya, Alsophila setosa e Sebastiania commersoniana. O fragmento florestal do salto do rio Chopim, além de ser um dos maiores da região apresentou uma diversidade e riqueza expressiva apesar das poucas unidades amostrais alocadas. Provavelmente, o número de espécies arbóreas é bem maior, pois o levantamento amostrou apenas uma pequena área do fragmento, sendo necessários levantamentos florísticos e fitossociológicos com unidades amostrais ao longo de toda sua extensão e ecossistemas. Espécies importantes e comumente exploradas estiveram presentes e bem representadas como, por exemplo, espécies de Lauraceae e o palmito-juçara. A fauna de vertebrado também é expressiva, com a presença de animais que necessitam de grandes áreas para sua sobrevivência, como por exemplo, a onça-parda. Esses dados demonstram a importância do fragmento para a conservação da vegetação, e a necessidade de estudos futuros para o conhecimento da diversidade, tanto de animais quanto de plantas do local. Conclusão O fragmento florestal do Salto do rio Chopim é um dos maiores fragmentos da região e apresenta expressiva riqueza e diversidade de espécies, constatadas neste estudo apesar das poucas unidades amostrais alocadas. A conservação do fragmento e a necessidade de estudos futuros são indicadas, devido à importância da diversidade biológica do local. 17 e 18 de Outubro de

4 Agradecimentos Ao proprietário da área, Sr. Jair Nogueira por disponibilizar a área para a execução da pesquisa. Referências GORENSTEIN, Mauricio R.; BECHARA, Fernando C.; ESTEVAN, Daniela A.; SGARBI, Ana Suelem; GALLO, Iris C. Estrutura e diversidade da comunidade arbórea na trilha ecológica da UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos através do método de quadrantes. In: IV SSPA Seminário de Sistemas de Produção Agropecuária, 2010, Dois Vizinhos. Anais... IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico da vegetação brasileira. (Série Manuais Técnicos em Geociências). Rio de Janeiro: FIBGE, n.1, LOUREIRO, W. A situação atual do sistema de unidades de conservação do Paraná. In: Congresso Brasileiro De Unidades De Conservação, IV, Curitiba. Anais... Curitiba: Fundação O Boticário de proteção à Natureza e Rede Pró-unidades de Conservação, p , MAACK, Reinhard. Geografia física do Estado do Paraná. Rio de Janeiro: J. Olympio, p. MARTINS, Fernando Roberto. Estrutura de uma floresta mesófila. Campinas: UNICAMP, p. VALÉRIO, Álvaro F.; WATZLAWICK, Luciano F.; BALBINOT, Rafaelo. Análise Florística e Estrutural do Componente Arbóreo de um Fragmento de Floresta Ombrófila Mista em Clevelândia, Sudoeste Do Paraná. Revista Acadêmica Ciências Agrárias e Ambientais, v.6, n. 2, p , e 18 de Outubro de

5 Tabela 1. Espécies amostradas no fragmento florestal do Salto do rio Chopim, São Jorge d Oeste, Paraná, e seus respectivos índices fitossociológicos, Ni Número de indivíduos amostrados, FA - Freqüência absoluta, FR - Freqüência relativa, DA - Densidade absoluta, DR - Densidade relativa, DoA - Dominância absoluta; DoR - dominância relativa; VI - Valor de Importância. Espécie Ni Fa FR DA DR DoA DoR VI (%) (arv h -1 ) (%) (m 2 h -1 ) (%) (%) Sorocea bonplandii(baill) W.C.Burger, Lanjouw & Boer 25 0,38 10,69 83,67 13,89 0,34 2,68 9,09 Nao identificada 16 0,33 9,43 53,55 8,89 0,93 7,41 8,58 Myrtaceae sp1 10 0,20 5,66 33,47 5,56 1,44 11,49 7,57 Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez 13 0,24 6,92 43,51 7,22 1,01 7,99 7,38 Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.A17 0,27 7,55 56,90 9,44 0,27 2,13 6,37 Trichilia claussenii C.DC 10 0,22 6,29 33,47 5,56 0,74 5,86 5,90 Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichel) Engl 6 0,13 3,77 20,08 3,33 1,02 8,10 5,07 Allophylus edulis (A. ST.-Hil., Cambess.& A.Juss.) Radlk 7 0,16 4,40 23,43 3,89 0,47 3,73 4,01 Euterpe edulis Mart 8 0,13 3,77 26,77 4,44 0,35 2,79 3,67 Cedrella fissilis Vell 1 0,02 0,63 3,35 0,56 1,07 8,47 3,22 Jacaranda micrantha Cham. 3 0,07 1,89 10,04 1,67 0,52 4,16 2,57 Schinus terebinthifolius Raddi 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,76 6,05 2,41 Chrysophyllum marginatum (Hook & Arn.) Raldk 3 0,07 1,89 10,04 1,67 0,41 3,22 2,26 Cabralea canjerana (Vell.) Mart 4 0,09 2,52 13,39 2,22 0,26 2,03 2,26 Ficus sp. 3 0,07 1,89 10,04 1,67 0,39 3,12 2,22 Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman 4 0,09 2,52 13,39 2,22 0,21 1,64 2,13 Cecropia pachystachya Trécul 5 0,09 2,52 16,73 2,78 0,14 1,08 2,12 Alchornea sp. 4 0,09 2,52 13,39 2,22 0,20 1,62 2,12 Lonchocarpus sp. 2 0,04 1,26 6,69 1,11 0,47 3,71 2,03 Alsophila setosa Kaulf 4 0,09 2,52 13,39 2,22 0,12 0,93 1,89 Casearia sylvestris Sw. 4 0,09 2,52 13,39 2,22 0,09 0,73 1,82 Luehea divaricata Mart. & Zucc 3 0,07 1,89 10,04 1,67 0,23 1,86 1,81 Seguieria cf. aculeata 4 0,09 2,52 13,39 2,22 0,04 0,34 1,69 Trichilia pallida SW 2 0,04 1,26 6,69 1,11 0,12 0,97 1,11 Pisonia ambigua Heimerl 2 0,04 1,26 6,69 1,11 0,12 0,95 1,11 Parapiptadenia rigida (Benth) Brenan 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,24 1,91 1,03 Guarea kunthiana A.Juss. 2 0,04 1,26 6,69 1,11 0,03 0,20 0,86 Zanthoxylum sp 2 0,02 0,63 6,69 1,11 0,05 0,42 0,72 Schefflera morototoni (Aubl) Maguire, Steyerm.& Frodin 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,10 0,77 0,65 Myrtaceae sp3 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,08 0,66 0,62 Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,08 0,62 0,60 Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,06 0,49 0,56 Casearia decandra Jacq 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,05 0,37 0,52 Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,03 0,24 0,48 Ocotea sp 2 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,03 0,24 0,48 Diatenopteryx sorbifolia Radlk 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,03 0,20 0,46 Sebastiania brasiliensis Spreng 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,03 0,20 0,46 Ixora venulosa Benth 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,02 0,19 0,46 Citronella gongonha (Mart.) R.A. Howard 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,02 0,14 0,44 Picrasma crenata (Veel) Engler 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,02 0,12 0,44 Ocotea sp 1 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,01 0,08 0,42 Myrtaceae sp2 1 0,02 0,63 3,35 0,56 0,01 0,08 0,42 Total 180 3, , , e 18 de Outubro de

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