ANO XXVI - 2015-4ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2015



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Transcrição:

ANO XXVI - 2015-4ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2015 ASSUNTOS TRABALHISTAS ESOCIAL/SPED ATUALIZAÇÃO - MANUAL VERSÃO 2.1 E CRONOGRAMA... Pág. 761 MOTORISTAS PROFISSIONAIS - DESCANSO - CONDIÇÕES DOS LOCAIS DE ESPERA - PORTARIA MTE Nº 944/2015... Pág. 771

ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário ESOCIAL/SPED Atualização Manual Versão 2.1 E Cronograma 1. Introdução 2. Comitê Gestor Do Esocial Órgãos Envolvidos 2.1 Competência Do Comitê Gestor 3. Esocial 3.1 Objetivo E Princípios 3.2 Regulamentação 3.3 Composição - Registro De Informações Fiscais, Previdenciárias E Trabalhistas 4. Obrigações Substituídas Pelo Esocial 4.1 - Forma De Substituição Das Informações Da GFIP, Outras Declarações E Formulários, Pelas Informações Constantes Do Esocial 5. Obrigatoriedade 6. Nova Versão Do Manual Versão 2.1 (Resolução CDES Nº2, De 3.07.2015) 7. Prazo E Cronograma Para Utilização Do Esocial (Resolução Nº 1, De 24 De Junho De 2015) 7.1 - Tratamento Diferenciado 7.2 - Informações No Prazo Fixado Ou Que A Apresentar Com Incorreções Ou Omissões 7.3 - Informações Em Outros Formulários E Declarações 8. Prestação Das Informações Ao Esocial 8.1 - Sistema Simplificado (Microempresas E Empresas De Pequeno Porte) 8.2 SEFIP/GFIP 8.3 FGTS 8.4 - Escrituração Digital 9. Evento Do Esocial 9.1 Eventos Não Periódicos 9.2 Eventos Periódicos 9.3 Relação Dos Eventos 10. Modelo Operacional Do Esocial 10.1 - Descrição Simplificada 10.2 Acesso 10.2.1 - Certificação Digital 10.2.2 - Código De Acesso Para O Portal Esocial 10.3 - Transmissão Dos Arquivos - Sequência Lógica 10.4 - Comprovante De Entrega 11. Identificadores 11.1 - Empregador/Contribuinte 11.2 Trabalhador 11.2.1 Qualificação Cadastral 12. Retificações E Alterações 13. Exclusão 14. Consulta 15. Informações Técnicas Do Esocial 16. Eventos Que Compõem O Esocial 17. Portal Do Esocial - Módulo Do Empregador Doméstico 1. INTRODUÇÃO O Decreto nº 8.373, de 11.12.2014 (DOU 12.12.2014) institui o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas esocial. Nesta matéria será tratada apenas de um resumo do esocial, conforme as legislações citadas, e o Capítulo I do Manual Versão 2.1 (nova versão), publicado pela Resolução CDES nº 2, de 3.07.2015 (D.O.U: 07.07.2015) e os prazos de entrega dos eventos e o cronograma da obrigatoriedade, publicado pela Resolução da Secretaria Executiva nº 1, de 24.06.2015 (D.O.U: 25.06.2015). Os arquivos complementares anexos a este manual, como também o próprio manual, estão disponíveis no sítio http://www.esocial.gov.br/, com as informações e orientações completas sobre o esocial. 2. COMITÊ GESTOR DO ESOCIAL ORGÃOS ENVOLVIDOS Fica instituído o Comitê Gestor do esocial, formado por representantes dos seguintes órgãos (Artigo 5º, do Decreto nº 8.373, de 11.12.2014): a) Ministério do Trabalho e Emprego; b) Ministério da Previdência Social; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 761

c) Secretaria da Receita Federal do Brasil; d) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; e e) Conselho Curador do FGTS, representado pela Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador do FGTS. 2.1 Competência Do Comitê Gestor Compete ao Comitê Gestor ( 1º, do artigo 5º, do Decreto nº 8.373/2014): a) estabelecer diretrizes para o funcionamento e a divulgação do ambiente nacional; b) especificar, desenvolver, implantar e manter o ambiente nacional; c) promover a integração com os demais módulos do sistema; d) auxiliar e regular o compartilhamento e a utilização das informações armazenadas no ambiente nacional do esocial; e e) aprovar o Manual de Orientação do esocial e suas atualizações. A gestão do esocial será exercida de forma compartilhada e as deliberações do Comitê Gestor serão adotadas por meio de resolução ( 2º, do artigo 5º, do Decreto nº 8.373, de 11.12.2014). Os órgãos e entidades partícipes do Comitê Gestor exercerão, alternadamente, as funções de Secretaria- Executiva pelo período de um ano, tendo como secretário-executivo o respectivo representante no Comitê ( 3º, do artigo 5º, do Decreto nº 8.373, de 11.12.2014). 3. ESOCIAL Além das Legislações, as informações dos subitens abaixo foram obtidas também do Manual de Orientação do esocial (Versão 2.1) e o site - http://www.esocial.gov.br/leiautes.aspx. Os arquivos complementares anexos a este manual, como também o próprio manual, estão disponíveis no sítio http://www.esocial.gov.br/. Conforme o artigo 2º, do Decreto nº 8.373/2014, o esocial é o instrumento de unificação da prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo ambiente nacional composto por: a) escrituração digital, contendo informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas; b) aplicação para preenchimento, geração, transmissão, recepção, validação e distribuição da escrituração; e c) repositório nacional, contendo o armazenamento da escrituração. 3.1 Objetivo E Princípios São objetivos do esocial: a) Viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas aos trabalhadores; b) Simplificar o cumprimento de obrigações; e c) Aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho, previdenciárias e fiscais. O esocial substituirá o procedimento de envio das diversas declarações, formulários, termos e documentos relativos a relação de trabalho. O esocial rege-se pelos seguintes princípios (Artigo 3º, do Decreto nº 8.373, de 11.12.2014): a) viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 762

b) racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações; c) eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas; d) aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho, previdenciárias e tributárias; e e) conferir tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte. Observação: As informações acima também foram extraídas do Manual 2.1 (nova versão) do capítulo I. 3.2 Regulamentação Fica regulamentado o esocial como instrumento de unificação da prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, que padroniza sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo Ambiente Nacional, composto por: (Artigo 1º da Resolução nº 1/2015) a) escrituração digital contendo os livros digitais com informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas; b) sistemas para preenchimento, geração, transmissão, recepção, validação e distribuição da escrituração; e c) repositório nacional contendo o armazenamento da escrituração. E conforme o parágrafo único, as informações prestadas pelos empregadores serão enviadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e armazenadas no ambiente nacional. 3.3 Composição - Registro De Informações Fiscais, Previdenciárias E Trabalhistas O esocial é composto pelo registro de informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas agrupadas em eventos que contêm: (Artigo 2º da Resolução nº 1/2015) a) dados cadastrais dos empregadores, inclusive domésticos, da empresa e a eles equiparados em legislação específica e dos segurados especiais; b) dados cadastrais e contratuais de trabalhadores, incluídos os relacionados ao registro de empregados; c) dados cadastrais, funcionais e remuneratórios dos servidores titulares de cargos efetivos amparados em regime próprio de previdência social, de todos os poderes, órgãos e entidades do respectivo ente federativo, suas autarquias e fundações, dos magistrados, dos membros do Tribunal de Contas, dos membros do Ministério Público e dos militares; d) dados cadastrais dos dependentes dos empregados, inclusive domésticos, dos trabalhadores avulsos e dos segurados dos regimes geral e próprios de previdência social; e) dados relacionados às comunicações de acidente de trabalho, às condições ambientais do trabalho e do monitoramento da saúde do trabalhador e dos segurados relacionados no na alínea c ; f) dados relacionados à folha de pagamento e outros fatos geradores, bases de cálculo e valores devidos de contribuições previdenciárias, contribuições sociais de que trata a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, contribuições sindicais, FGTS e imposto sobre renda retido na fonte; e g) outras informações de interesse dos órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do esocial, no âmbito de suas competências. Segue abaixo os 1º a 4º da Resolução citada acima: Os órgãos partícipes disciplinarão os procedimentos e os efeitos para que as informações prestadas no esocial componham a base de cálculo para a apuração dos débitos delas decorrentes e a base de dados para fins de cálculo e concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas em atos administrativos específicos das autoridades competentes. O disposto no caput do artigo 2º da Resolução citada, não dispensa os obrigados ao esocial da manutenção, sob sua guarda e responsabilidade, dos documentos, na forma e prazos previstos na legislação aplicável. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 763

As informações previdenciárias constantes do esocial referem-se ao Regime Geral de Previdência Social e aos regimes próprios de previdência social previstos no art. 1º da Lei nº 9.717 de 27 de novembro de 1998. Os dados de que trata a alínea c acima referem-se a ativos, aposentados, transferidos para reserva remunerada, reformados ou reincluídos, seus dependentes e pensionistas, devendo abranger também as informações de outras categorias de segurados amparados em regime próprio de previdência social com fundamento em decisão judicial ou em legislação específica do ente federativo. 4. OBRIGAÇÕES SUBSTITUÍDAS PELO ESOCIAL O esocial substituirá o procedimento de envio das diversas declarações, formulários, termos e documentos relativos a relação de trabalho. As informações referentes a períodos anteriores à implantação do esocial devem ser enviadas pelos sistemas utilizados à época. Os arquivos complementares anexos a este manual, bem como o próprio manual, estão disponíveis no sítio http://www.esocial.gov.br/. Observação: As informações acima também foram extraídas do Manual 2.1 (nova versão) do capítulo I. 4.1 - Forma De Substituição Das Informações Da GFIP, Outras Declarações E Formulários, Pelas Informações Constantes Do Esocial A substituição das informações que são prestadas aos órgãos integrantes do Comitê Gestor do esocial em outras declarações e formulários pelas informações do esocial, definida no 1º do art. 2º do Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014 (ver abaixo), se dará com base na regulamentação de cada órgão, conforme competência legal para exigência dessas obrigações. 1º do art. 2º do Decreto nº 8.373/2014. A prestação das informações ao esocial substituirá, na forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, a obrigação de entrega das mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos: I - o empregador, inclusive o doméstico, a empresa e os que forem a eles equiparados em lei; II - o segurado especial, inclusive em relação a trabalhadores que lhe prestem serviço; III - as pessoas jurídicas de direito público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e IV - as demais pessoas jurídicas e físicas que pagarem ou creditarem por si rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF, ainda que em um único mês do anocalendário. O prazo máximo para substituição das declarações e formulários que exigem as mesmas informações do esocial foi definido em resolução Nº 1, de Junho de 2015 do Comitê Diretivo do esocial, com base na competência atribuída pelo inc. I, do art. 4º do Decreto nº 8.373, de 2014 (ver abaixo). Art. 4º, inciso I - Ministério da Fazenda. Importantes: Cada órgão dará publicidade da substituição de suas obrigações por meio de ato normativo específico da autoridade competente, a ser expedido de acordo com a oportunidade e conveniência administrativa, respeitando o prazo definido pelo Comitê Diretivo. Os órgãos partícipes disciplinarão os procedimentos e os efeitos para que as informações prestadas no esocial componham a base de cálculo para a apuração dos débitos delas decorrentes e a base de dados para fins de cálculo e concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, em atos administrativos específicos das autoridades competentes. Observação: As informações acima também foram extraídas do Manual 2.1 (nova versão) do capítulo I. 5. OBRIGATORIEDADE TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 764

Com a implantação do esocial e do cronograma estabelecido pela legislação, estarão obrigados a utilizar o esocial, os empregadores, inclusive o doméstico, a empresa e a eles equiparados em legislação específica; e o segurado especial inclusive em relação a trabalhadores que lhe prestem serviço. A obrigatoriedade da transmissão de informações pelo portal do esocial são para todos os empregadores (CNPJ, CEI, órgãos da administração pública, OGMO, CNO). Observação: Verificar também o item 7 e seu subitem (desta matéria). 6. NOVA VERSÃO DO MANUAL VERSÃO 2.1 (RESOLUÇÃO CDES Nº2, DE 3.07.2015) A nova versão Manual 2.1 foi aprovada pela Resolução CDES nº 2, de 3 de julho de 2015 e encontra-se disponível no site http://www.esocial.gov.br/novaversao.aspx). O Manual Versão 2.1 visa orientar o empregador/contribuinte para a nova forma de cumprimento de suas obrigações, mediante a utilização do esocial. Segue abaixo, informações extraídas do site (http://www.esocial.gov.br/novaversao.aspx: Versão 2.1 do esocial já está disponível. A nova versão do esocial já está disponível, trazendo poucas modificações, mas evoluindo em pontos importantes. Destacam-se as seguintes alterações: (a) inclusão dos eventos totalizadores, (b) utilização do CAEPF de forma análoga ao conceito de estabelecimento na pessoa jurídica, (c) retirada do evento de adesão antecipada. De modo a facilitar o acompanhamento, incluiu-se um arquivo de controle de alterações efetuadas no leiaute. 7. PRAZO E CRONOGRAMA PARA UTILIZAÇÃO DO ESOCIAL (RESOLUÇÃO Nº 1, DE 24 DE JUNHO DE 2015) A Resolução nº 1, de 24.06.2015 dispõe sobre o sistema de escrituração digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas (esocial). De acordo com o artigo 1º da Resolução citada acima, conforme disposto no decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, a implantação do esocial se dará conforme o seguinte cronograma: a) A transmissão dos eventos do empregador com faturamento no ano de 2014 acima de r$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões reais) deverá ocorrer: a.1) A partir da competência setembro de 2016, obrigatoriedade de prestação de informações por meio do esocial, exceto as relacionadas na alínea (b); a.2) A partir da competência janeiro de 2017, obrigatoriedade da prestação de informação referente à tabela de ambientes de trabalho, comunicação de acidente de trabalho, monitoramento da saúde do trabalhador e condições ambientais do trabalho. b) A transmissão dos eventos para os demais obrigados ao esocial deverá ocorrer: b.1) A partir da competência janeiro de 2017, obrigatoriedade de prestação de informações por meio do esocial, exceto as relacionadas na alínea (b.2); b.2) A partir da competência julho de 2017, obrigatoriedade da prestação de informação referente à tabela de ambientes de trabalho, comunicação de acidente de trabalho, monitoramento da saúde do trabalhador e condições ambientais do trabalho. 7.1 - Tratamento Diferenciado O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, ao Micro Empreendedor Individual (MEI) com empregado, ao empregador doméstico, ao segurado especial e ao pequeno produtor rural pessoa física será definido em atos específicos observados os prazos previstos no item 7 desta matéria ( 1º, do artigo 1º, da Resolução nº 1/2015). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 765

7.2 - Informações No Prazo Fixado Ou Que A Apresentar Com Incorreções Ou Omissões Aquele que deixar de prestar as informações no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões ficará sujeito às penalidades previstas na legislação ( 2º, do artigo 1º, da Resolução nº 1/2015). 7.3 - Informações Em Outros Formulários E Declarações A prestação das informações ao esocial substituirá, na forma e nos prazos regulamentados pelos órgãos integrantes do comitê gestor do esocial, a entrega das mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos os obrigados ao esocial ( 3º, do artigo 1º, da Resolução nº 1/2015). 8. PRESTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES AO ESOCIAL A prestação das informações ao esocial substituirá, na forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, a obrigação de entrega das mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos ( 1º, artigo 2º, do Decreto nº 8.373/2014): a) o empregador, inclusive o doméstico, a empresa e os que forem a eles equiparados em lei; b) o segurado especial, inclusive em relação a trabalhadores que lhe prestem serviço; c) as pessoas jurídicas de direito público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e d) as demais pessoas jurídicas e físicas que pagarem ou creditarem por si rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF, ainda que em um único mês do ano-calendário. Observação: As informações complementares, encontra-se no Manual Versão 2.1 Capítulo I, no site http://www.esocial.gov.br/. 8.1 - Sistema Simplificado (Microempresas E Empresas De Pequeno Porte) A prestação de informação ao esocial pelas microempresas e empresas de pequeno porte, conforme a Lei Complementar nº 123, de 15 de dezembro de 2006, e pelo Microempreendedor Individual - MEI será efetuada em sistema simplificado, compatível com as especificidades dessas empresas ( 2º, artigo 2º, do Decreto nº 8.373/2014). 8.2 SEFIP/GFIP As informações prestadas por meio do esocial substituirão as constantes na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, na forma disciplinada no Manual de Orientação do esocial ( 3º, artigo 2º, do Decreto nº 8.373/2014). 8.3 FGTS As informações prestadas pelos empregadores serão enviadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e armazenadas no repositório nacional ( 4º, artigo 2º, do Decreto nº 8.373/2014). 8.4 - Escrituração Digital A escrituração digital é composta pelos registros de eventos tributários, previdenciários e trabalhistas, na forma disciplinada no Manual de Orientação do esocial ( 5º, artigo 2º, do Decreto nº 8.373/2014). 9. EVENTO DO ESOCIAL Os itens 9 a 9.3 (desta matéria) as informações e procedimentos completos, encontra-se no Manual 2.1 do esocial nos itens 2 a 2.4.1, conforme abaixo. 2. Eventos do esocial 2.1 Eventos Iniciais 2.1.1 Eventos de Tabelas 2.1.2 Cadastramento Inicial do Vínculo TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 766

9.1 Eventos Não Periódicos 2.2 Eventos Não Periódicos 2.2.1 Prazo de envio 2.2.2 Registro de Eventos Trabalhistas RET 9.2 Eventos Periódicos 2.3 Eventos Periódicos 2.3.1 Prazo de envio 2.3.2 Movimento e período de apuração para os eventos periódicos 2.3.3 Folha de Pagamento 2.3.4 Situação Sem Movimento 9.3 Relação Dos Eventos 2.4 Relação dos Eventos 2.4.1 - Eventos e Requisitos 10. MODELO OPERACIONAL DO ESOCIAL As informações do item 10 desta matéria e seus subitens (abaixo), foram obtidas no Manual de Orientação do esocial (Versão 2.1), Capítulo I. Informações completas verificar no próprio manual nos itens 3 a 3.5. 10.1 - Descrição Simplificada O empregador/contribuinte gera um arquivo eletrônico contendo as informações previstas nos leiautes, assina-o digitalmente, transformando-o em um documento eletrônico nos termos da legislação, objetivando garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico é transmitido pela Internet para o Ambiente Nacional do esocial que, após verificar a integridade formal, emitirá o protocolo de envio e o enviará ao empregador/contribuinte. O esocial não funciona por meio de um Programa offline Gerador de Declaração PGD ou Validador e Assinador PVA, ou seja, não possui um aplicativo para download no ambiente do empregador/contribuinte que importe o arquivo e faça as validações antes de transmitir. O arquivo pode ser gerado de duas formas: a) pelo sistema de propriedade do empregador/contribuinte ou contratado de terceiros, assinado digitalmente e transmitido ao esocial por meio de webservice, recebendo um recibo de entrega (comprovante); b) diretamente no Portal do esocial na internet - http://www.esocial.gov.br/, cujo preenchimento e salvamento dos campos e telas já operam a geração e transmissão do evento, módulo simplificado. No momento da transmissão, o ambiente do esocial retornará o protocolo de envio. Após a realização das validações, o esocial retornará o recibo de entrega ou mensagem de erro. O número do recibo de entrega é a referência a ser utilizada em eventuais retificações ou exclusões. 10.2 Acesso 10.2.1 - Certificação Digital O certificado digital utilizado no sistema esocial deverá ser emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira ICP-Brasil. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 767

Observação: Todas as informações completas sobre o assunto acima, verificar no subitem 3.2.1 Certificação Digital, do Manual 2.1, Capítulo I. 10.2.2 - Código De Acesso Para O Portal Esocial Os empregadores/contribuintes não obrigados à utilização do certificado digital podem gerar Código de Acesso no Portal esocial. A obtenção do Código de Acesso exige o registro do número do CPF, data de nascimento e o número dos recibos de entrega do Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF dos dois últimos exercícios. Não possuindo as DIRPF, em seu lugar deverá ser registrado o número do Título de Eleitor. Caso o empregador não possua as DIRPF e tão pouco o título de eleitor, só poderá acessar o Portal do esocial por meio de Certificação Digital. 10.3 - Transmissão Dos Arquivos - Sequência Lógica O empregador/contribuinte, ao transmitir suas informações relativas ao esocial, deve considerar a sequência lógica descrita neste tópico, pois as informações constantes dos primeiros arquivos são necessárias ao processamento das informações constantes nos arquivos a serem transmitidos posteriormente. Observação: Todas as informações completas sobre o assunto acima, verificar no subitem 3.3 Transmissão dos arquivos - sequência lógica, do Manual 2.1, Capítulo I. 10.4 - Comprovante De Entrega O recibo de entrega dos eventos serve para oficializar a remessa de determinada informação ao esocial e também para obter cópia de determinado evento, retificá-lo ou excluí-lo quando for o caso. Cada evento transmitido possui um recibo de entrega. Quando se pretende efetuar a retificação de determinado evento deve ser informado o número do recibo de entrega do evento que se pretende retificar. Estes recibos serão mantidos no sistema por tempo indeterminado, porém, por segurança, é importante que a empresa guarde seus respectivos recibos, os quais comprovam a entrega e o cumprimento da obrigação. O protocolo de envio é uma informação transitória, avisando que o evento foi transmitido ao ambiente e que serão processadas as respectivas validações. O efetivo cumprimento da obrigação será atestado pelo recibo de entrega. É de suma importância que a empresa tenha um controle para armazenamento dos números dos Recibos de Entrega dos Eventos. 11. IDENTIFICADORES As informações do item 11 desta matéria e seus subitens (abaixo), foram obtidas no Manual de Orientação do esocial (Versão 2.1), Capítulo I. Informações completas verificar no próprio manual nos itens 4 a 4.3.3. 11.1 - Empregador/Contribuinte A partir da data de entrada em vigor do esocial, os empregadores/contribuintes pessoa jurídica serão identificados apenas pelo Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ, e os empregadores/contribuintes pessoa física, apenas pelo Cadastro de Pessoas Físicas CPF. Observação: Todas as informações completas sobre o assunto acima, verificar no subitem 4.1 Empregador/Contribuinte, do Manual 2.1, Capítulo I. 11.2 Trabalhador Os trabalhadores, por sua vez, têm como identificadores obrigatórios, o CPF e o NIS - Número de Identificação Social. O NIS pode ser o Número de Inscrição na Previdência Social - NIT, no Programa de Integração Social - PIS, no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, ou no Sistema Único de Saúde - SUS. Observação: Todas as informações completas sobre o assunto acima, verificar no subitem 4.2 Trabalhador, do Manual 2.1, Capítulo I. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 768

11.2.1 Qualificação Cadastral Os empregadores/contribuintes devem atentar às informações cadastrais dos trabalhadores a seu serviço, certificando-se de sua consistência no Cadastro Nacional de Informações Sociais CNIS, do INSS e na base no Cadastro de Pessoa Física CPF, da RFB e, se necessário, proceder a atualização dos dados cadastrais antes da data de entrada em vigor do esocial. O uso do aplicativo de Consulta Qualificação Cadastral é um procedimento opcional, porém extremamente importante, a ser realizado pelos empregadores, e que tem por objetivo identificar as inconsistências dos dados cadastrais dos trabalhadores nas empresas em relação às bases do CNIS e do CPF. Pode ser feita para qualquer trabalhador de qualquer categoria, seja empregado, contribuinte individual, avulso, etc. Observações: Todas as informações completas sobre o assunto acima, verificar no subitem 4.2.2 Qualificação Cadastral, do Manual 2.1, Capítulo I. Outras informações sobre o esocial verificar no subitem 4.2.3 a 4.3.3 no capítulo I, do Manual Versão 2.1. 12. RETIFICAÇÕES E ALTERAÇÕES Informações completas sobre retificações e alterações, encontra-se no Manual Versão 2.1, Capítulo I, nos subitens 5.1 a 5.3. O procedimento ALTERAÇÃO das informações transmitidas ao esocial ocorre somente nos eventos de Tabelas (S-1005 a S-1080) e no evento S- 1000 - Informações do Empregador/Contribuinte, atreladas à respectiva vigência ou período de validade. Também é prevista a alteração por meio de eventos não periódicos específicos, constantes do item 5.2. Todos os demais casos de alteração nas informações transmitidas serão tratados pelo esocial como procedimentos de RETIFICAÇÃO, ou mesmo de EXCLUSÃO. Esta questão será tratada com detalhes nos itens 5.3 e 6 deste manual. As alterações em eventos não periódicos, e principalmente em eventos de Tabelas, podem trazer consequências nos cálculos e apurações de fechamento dos eventos periódicos. Assim sendo é necessário rigoroso controle para que uma alteração não torne inconsistente um movimento de eventos periódicos já fechado para determinado período de apuração. Para cada evento, nas Informações Adicionais dos Leiautes apresentados no capítulo III, o empregador/contribuinte encontra orientação quanto às repercussões de eventuais alterações. As alterações de informações já transmitidas ao esocial que não se enquadram nos itens 5.1 (Alterações em eventos de Tabela) e 5.2 (Alterações transmitidas em eventos não periódicos específicos) são tratadas como RETIFICAÇÃO da informação já enviada. 13. EXCLUSÃO Para exclusão de eventos transmitidos indevidamente, faz-se necessária a transmissão de arquivo no leiaute previsto em S-3000 Exclusão de Eventos, observando as regras dispostas neste Manual. Observação: Informações completas sobre exclusão, ncontra-se no Manual Versão 2.1, Capítulo I, no item 6. 14. CONSULTA O empregador/contribuinte declarante poderá recuperar as informações transmitidas baixando os arquivos enviados, utilizando-se da ferramenta esocialbx. Esta solicitação/consulta pode ser feita por arquivo ou por lote. Os parâmetros para recuperação destes arquivos são: a) CNPJ ou CPF; b) Tipos de arquivos; c) Datas inicial e final; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 769

d) Arquivos com inconsistência. A qualquer momento, após a transmissão do primeiro evento de determinado período de apuração (competência), pode-se efetuar consulta Totalização de Eventos, Bases e Contribuições utilizando o evento S-4000 Solicitação de Totalização de Eventos, Bases e Contribuições. Esta consulta resultará na geração de relatório com as informações constantes do esocial para o período de apuração solicitado. 15. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO ESOCIAL O Capítulo II do Manual Versão 2.1 do esocial, trata sobre as informações técnicas, ou seja, a representação do leiaute, que são: - 1.1 Tabela de Resumo dos Registros. - 1.2 Estrutura de registro dos eventos propriamente ditos. - 1.3 Regras de envio da informação ao esocial. - 1.3.1 Preenchimento dos campos do leiaute obrigatoriedade. - 1.3.2 Formato dos registros nos arquivos XML. 16. EVENTOS QUE COMPÕEM O ESOCIAL Os eventos que compõem o esocial obedecerão as regras constantes no Manual de Orientação do esocial versão atualizada 2.1 (Artigo 3º da Resolução nº 1/2015) Aquele que deixar de prestar as informações no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões ficará sujeito às penalidades previstas na legislação ( 9, do artigo 3º, da Resolução nº 1/2015). O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às empresas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, MEI com empregado, ao empregador doméstico, ao segurado especial e ao produtor rural pessoa física será definido em atos específicos (Artigo 4º da Resolução nº 1/2015). 17. PORTAL DO ESOCIAL - MÓDULO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO No site http://www.esocial.gov.br/, encontra-se a versão do portal esocial que é de uso opcional e atende apenas o empregador doméstico para registro de informações referentes às competências a partir do mês de junho de 2013, independente da data de admissão do empregado. Está disponível na versão Módulo Do Empregador Doméstico: a) fazer o registro dos empregados; b) elaborar e imprimir folha de ponto; c) gerar aviso de férias; d) gerar recibo de pagamento; d) fazer o controle de horas extras; e) gerar GPS Guia da Previdência Social (disponível para competências a partir de junho/2013); f) FGTS (quando for o caso). Observação (site da Receita Federal do Brasil): Todos os valores a serem recolhidos serão calculados automaticamente com base nas informações fornecidas pelo empregador e gerado o documento unificado de arrecadação do empregador doméstico. Fundamentação Legal: Citadas no texto, site da Receita Federal do Brasil e Manual De Orientação Do esocial - Versão 2.1 de 2015. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 770

MOTORISTAS PROFISSIONAIS Descanso - Condições Dos Locais De Espera Portaria MTE Nº 944/2015 Sumário 1. Introdução 2. Condições De Segurança, Sanitárias E De Conforto Nos Locais De Espera, De Repouso E De Descanso Dos Motoristas Profissionais De Transporte Rodoviário De Passageiros E Rodoviário De Cargas 3. Competência Do Ministério Do Trabalho E Emprego 4. Instalações Sanitárias 4.1 - Instalações Sanitárias Masculinas 4.2 - Instalações Sanitárias Femininas 4.3 - Vedado 5. Compartimentos Destinados Aos Chuveiros 6. Esgotamento Das Águas Utilizadas 7. Ambientes Para Refeições 8. Água Potável 9. Sinalização Vertical E Horizontal 10. Rodovias 11. Sistema De Vigilância E/Ou Monitoramento Eletrônico 12. Proibido 13. Outras Considerações 1. INTRODUÇÃO A Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015, dispõe sobre o exercício da profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, e 11.442, de 5 de janeiro de 2007 (empresas e transportadores autônomos de carga), para disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; altera a Lei no 7.408, de 25 de novembro de 1985; revoga dispositivos da Lei no 12.619, de 30 de abril de 2012; e dá outras providências. A Portaria MTE nº 944, de 08.07.2015 (D.O.U.: 09.07.2015) estabelece as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas, considerando o disposto no art. 9º da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015 e no Art. 4º do Decreto nº 8.433, de 16 de abril de 2015, o qual será tratado nesta matéria. 2. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA, SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE ESPERA, DE REPOUSO E DE DESCANSO DOS MOTORISTAS PROFISSIONAIS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS E RODOVIÁRIO DE CARGAS As condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e rodoviário de cargas terão que obedecer ao disposto em normas regulamentadoras pelo ente competente (Artigo 9º, da Lei nº 13.103/2015). Conforme o artigo 1º da Portaria nº 944/2015, as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas devem atender ao disposto nesta Portaria, o qual será tratado no decorrer desta matéria. 3. COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego regulamentar as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas, conforme disposto no art. 9º da Lei no 13.103, de 2 de março de 2015 (Artigo 4º, do Decreto nº 8.433/2015). Para os procedimentos de reconhecimento como ponto de parada e descanso, os órgãos de que trata o 3º do art. 11 da Lei no 13.103, de 2015, observarão o cumprimento da regulamentação de que trata o parágrafo acima (Parágrafo único, do artigo 4º, do Decreto nº 8.433/2015). 4. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS As instalações sanitárias devem: (Artigo 2º, da Portaria MTE nº 944/2015) a) ser localizadas a uma distância máxima de 250 (duzentos e cinquenta) metros do local de estacionamento do veículo; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 771

b) ser separadas por sexo; c) possuir gabinetes sanitários privativos, dotados de portas de acesso que impeçam o devassamento, com dispositivo de fechamento, além de cesta de lixo e papel higiênico; d) dispor de lavatórios dotados de espelhos, material para higienização e para secagem das mãos; e) ser dotadas de chuveiros com água fria e quente; f) seguir a proporção mínima de 1 (um) gabinete sanitário, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro, por sexo, para cada 20 (vinte) vagas ou fração, considerando a quantidade total de vagas existentes no estacionamento; g) ser providos de rede de iluminação; e h) ser mantidas em adequadas condições de higiene, conservação, funcionamento e organização. Segue abaixo os 1º a 2º da Portaria do MTE nº 944/2015: Os vasos sanitários devem possuir assento com tampa. O local dos chuveiros pode ser separado daquele destinado às instalações com gabinetes sanitários e lavatórios. 4.1 - Instalações Sanitárias Masculinas Nas instalações sanitárias masculinas é permitida a instalação adicional de mictórios ( 3º da Portaria do MTE nº 944/2015). 4.2 - Instalações Sanitárias Femininas As instalações sanitárias femininas podem ser reduzidas em até 70% da proporção prevista na alínea "f" (do item 4 acima), nos locais em que houver baixa demanda de usuárias, desde que assegurada a existência de pelo menos uma instalação sanitária feminina ( 4º da Portaria do MTE nº 944/2015). 4.3 - Vedado Para cumprimento do disposto nesta Portaria, não é permitida a utilização de banheiros químicos ( 5º da Portaria do MTE nº 944/2015). 5. COMPARTIMENTOS DESTINADOS AOS CHUVEIROS Os compartimentos destinados aos chuveiros devem: (Artigo 3º, da Portaria do MTE nº 944/2015). a) ser individuais; b) ser dotados de portas de acesso que impeçam o devassamento, com dispositivo de fechamento; c) possuir ralos sifonados com sistema de escoamento que impeça a comunicação das águas servidas entre os compartimentos e que escoe toda a água do piso; d) dispor de suporte para sabonete e cabide para toalha; e) ter área mínima de 1,20m²; e f) possuir estrado removível em material lavável e impermeável. 6. ESGOTAMENTO DAS ÁGUAS UTILIZADAS Medidas adequadas devem ser adotadas para garantir que o esgotamento das águas utilizadas não seja fonte de contaminação (Artigo 4º, da Portaria do MTE nº 944/2015). 7. AMBIENTES PARA REFEIÇÕES TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 772

Os ambientes para refeições podem ser de uso exclusivo ou compartilhado com o público em geral, devendo sempre: (Artigo 5º, da Portaria do MTE nº 944/2015). a) ser dotados de mesas e assentos; b) ser mantidos em adequadas condições de higiene, limpeza e conforto; e c) permitir acesso fácil às instalações sanitárias e às fontes de água potável. Conforme o artigo 6º da Portaria citada, é permitido que os usuários dos locais de espera, de repouso e de descanso utilizem a própria caixa de cozinha ou equipamento similar para preparo de suas refeições. 8. ÁGUA POTÁVEL Deve ser disponibilizada gratuitamente água potável em quantidade suficiente, por meio de copos descartáveis individuais, bebedouro de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições (Artigo 7º, da Portaria do MTE nº 944/2015). 9. SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL Todo local de espera, de repouso e de descanso deve conter sinalização vertical e horizontal informando as regras de movimentação, as áreas destinadas ao estacionamento e o pátio de manobra de veículos, bem como a indicação da localização das instalações sanitárias e dos ambientes para refeições (Artigo 8º, da Portaria do MTE nº 944/2015). 10. RODOVIAS Os locais de espera, de repouso e de descanso situados em rodovia pavimentada devem possuir pavimentação ou calçamento (Artigo 9º, da Portaria do MTE nº 944/2015). 11. SISTEMA DE VIGILÂNCIA E/OU MONITORAMENTO ELETRÔNICO Todo local de espera, de repouso e de descanso deve possuir sistema de vigilância e/ou monitoramento eletrônico (Artigo 10, da Portaria do MTE nº 944/2015). Conforme o parágrafo único, do artigo citado acima, o local de espera, de repouso e de descanso que exija dos usuários pagamento de taxa para permanência do veículo deve ser cercado e possuir controle de acesso. 12. PROIBIDO É proibida a venda, o fornecimento e o consumo de bebidas alcoólicas nos locais de espera, de repouso e de descanso (Artigo 11, da Portaria do MTE nº 944/2015). É vedado o ingresso e a permanência de crianças e adolescentes nos locais de espera, de repouso e de descanso, salvo quando acompanhados pelos responsáveis ou por eles autorizados (Artigo 12, da Portaria do MTE nº 944/2015). 13. OUTRAS CONSIDERAÇÕES Aos estabelecimentos de propriedade do transportador, do embarcador ou do consignatário de cargas, bem como nos casos em que esses mantiverem com os proprietários destes locais contratos que os obriguem a disponibilizar locais de espera, de repouso e de descanso aos motoristas profissionais aplicam-se as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (Artigo 13, da Portaria do MTE nº 944/2015). Os locais de espera, de repouso e de descanso já existentes na data publicação desta Portaria, terão o prazo de 1 (um) ano, a contar da citada publicação, para se adequarem ao disposto na alínea "a" do artigo 2º e ao artigo 9º (Artigo 14, da Portaria do MTE nº 944/2015). Art. 2º As instalações sanitárias devem: a) ser localizadas a uma distância máxima de 250 (duzentos e cinquenta) metros do local de estacionamento do veículo; Art. 9º Os locais de espera, de repouso e de descanso situados em rodovia pavimentada devem possuir pavimentação ou calçamento. Fundamentação Legal: Citadas no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 30/2015 773