As interações dos alunos na internet e o ensino de língua materna Luciana Sales Barbosa Moura 1 (UFCG) Rossana Delmar de Lima Arcoverde 2 (Orientadora) Resumo: A interação em atividades letradas comuns ao cotidiano da sociedade garante a inclusão e participação social ativa do sujeito (ROJO, 2009). Com isso, na sociedade pós moderna, o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação tem exigido do indivíduo aprendizagens específicas (XAVIER, 2005). Nesse contexto, este artigo observa o processo de adesão dos alunos da rede pública de ensino às práticas do letramento digital em atividades fora do cotidiano escolar; e, com isso, reflete acerca do impacto desse acesso no ensino de língua materna. Para tanto, tomamos como corpus um questionário aplicado junto a alunos do ensino médio de uma escola pública da cidade de Campina Grande PB, que objetiva retratar as práticas cotidianas dos estudantes, na grande rede. Palavras chave: Letramento digital, Ensino de língua materna, Linguagens. Abstract: The interactions of students on the Internet and the teaching of mother tongue. The interaction in literacy activities which are common to the everyday life of the society ensures social inclusion and active participation of the subject (ROJO, 2009). This being the case, in postmodern society the access to new information and communication technologies has required specific types of learning (XAVIER, 2005). In such a context, this study aims at observing the process of adherence of students from public education to the practices of digital literacy in everyday activities outside of school and, in doing so, it also intends to reflect on the impact of such access on the teaching of mother tongue. In order to achieve such goals, the corpus used in this study refers to questionnaires which were applied to middle school students from a public school located in the city of Campina Grande PB, with the objective of portraying participants everyday practices in the worldwide web. Keywords: Digital Literacy; Mother Tongue Teaching; Languages. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 1
Introdução A evolução tecnológica constitui um dos grandes marcos do processo de globalização que tem favorecido à aceleração e à facilidade da comunicação e, com isso, a democratização da informação e do saber, nas últimas décadas (Galli, 2009). Desse modo, com o avanço e acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), o indivíduo precisa adquirir habilidades para lidar com essas ferramentas e linguagens, tornando se digitalmente letrado. A participação do sujeito em interações constituintes das práticas sócias de usos de linguagens na contemporaneidade tem sido avaliada por estudiosos dos letramentos como condição para exercício pleno da cidadania. A aquisição do letramento digital, portanto, tem se tornado temática de inúmeros estudos no universo da educação. A escola, agenciadora de múltiplos letramentos, também compartilha desses novos aprendizados, à medida que é constituída de indivíduos que com eles interagem. Mediante essa observação, alguns aspectos nos levam a questionarmos acerca da adesão desse processo no dia a dia dos alunos das escolas públicas: Em que medida as interações virtuais já fazem parte do cotidiano dos estudantes da rede pública de ensino? Que tipo de interações esses adolescentes estabelecem na grande rede? De que modo esse exercício interativo pode refletir no processo de ensino e de aprendizagem, especificamente, no ensino de língua materna? Na tentativa de traçar uma reflexão acerca dessas questões, neste artigo apresentamos uma análise acerca das interações na internet de alunos do 3 ano do ensino médio, de uma escola da rede pública de ensino da cidade de Campina Grande PB. Para tanto, tomamos como corpus um questionário que retrata um perfil das práticas cotidianas desses estudantes na grande rede. Nosso objetivo é identificar o tipo de acesso desses alunos à internet, diagnosticar as principais atividades que estes desenvolvem online, e refletir brevemente acerca das implicações dessas interações para o ensino de língua materna. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 2
Assim, segue a teoria que orientou este trabalho, a análise e reflexão dos dados coletados. Letramento digital e ensino Compreendendo o letramento como um conjunto de práticas sociais de leitura e de escrita, entendemos essas práticas, constituintes do nosso cotidiano em diferentes contextos, como formadoras dos nossos níveis de alfabetismo; não existindo, assim, um letramento, mas letramentos. É o contexto em que as práticas letradas surgem que direciona seus usos e confere o valor que estes exercerão na habilidade do indivíduo de realizar atividades de uso das linguagens em dadas situações. Com o crescente avanço tecnológico, as ferramentas digitais têm adentrado no cotidiano da sociedade, exigindo dos seus cidadãos aprendizagens diversificadas. A evolução e o acesso acelerado às tecnologias, segundo Rojo (2009), implicam em quatro mudanças que exercem relevância na reflexão sobre os letramentos. São elas: intensificação e diversificação da circulação da informação nos meios digitais, afastando se dos meios impressos; diminuição das distâncias espaciais, tanto em termos geográficos quanto culturais e informacionais, desconstruindo identidades; diminuição das distâncias temporais ou contração de tempo, mediante a velocidade dos transportes, da informação e dos produtos culturais das mídias; por fim, as multissemioses ou multiplicidade de modos de significar oferecidas pelos textos eletrônicos para o ato da leitura. Para Pozo (2002), vivemos em uma sociedade em que a necessidade de aprender se estende a todos os âmbitos das atividades sociais. As pessoas Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 3
aprendem coisas distintas ao mesmo tempo e estão sempre engajadas para fazer com que outras pessoas aprendam, e isso se estende às interações que estabelecemos diariamente com as novas tecnologias. A convivência e aprendizagem com as ferramentas tecnológicas suscitaram o surgimento de uma nova modalidade do letramento, o letramento digital. Para diversos estudiosos, as habilidades necessárias à aquisição desse letramento devem ser trabalhadas na agência escolar como requisito para o exercício de cidadania dos educandos. Conforme Xavier (2005. p.135) é a capacidade de enxergar além dos limites do código, estabelecendo relações entre estes com informações externas ao texto falado ou escrito e associá las à sua realidade histórica, social e política que caracterizam um indivíduo plenamente letrado. Portanto, para o autor, Ser letrado digital pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e escrever os códigos e sinais verbais e não verbais, como imagens e desenhos, se compararmos às formas de leitura e escrita feitas no livro, até porque o suporte sobre o qual estão os textos digitais é a tela, também, digital. (XAVIER, 2005. p.135) Em síntese, o letramento digital suscita a aquisição de novas habilidades de leitura e escrita, práticas que, conforme Xavier (2005. p. 138), pedem diferentes abordagens pedagógicas especialmente no que diz respeito a: velocidade da aprendizagem e compartilhamento de informações; verificação da autenticidade das informações; ampliação do dimensionamento da significação das palavras, imagens e sons; crescimento da participação de outros interlocutores na composição de textos na internet. Mediante esse novo contexto e novas exigências, percebe se o surgimento de um novo sujeito aprendiz, um sujeito que se situa num oceano de informações. O Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 4
aprendiz da contemporaneidade compartilha de um universo em que o imediatismo na comunicação marca o processo de interação. Emerge, pois, o surgimento de leitores e produtores de textos que compartilham de meios mais ágeis e dinâmicos para estabelecerem suas práticas de leitura de escrita que se estende agora aos gêneros digitais. Para Soares (2002), [...] a tela, como novo espaço de escrita, traz significativas mudanças nas formas de interação entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até mesmo, mais amplamente, entre o ser humano e o conhecimento. (p.152) As possibilidades de leitura suscitadas nesse novo espaço fazem emergir leitores mais autônomos nas suas escolhas de estratégias de leitura, surgem os hiperleitores. O hiperleitor, conforme Xavier (2007. p.107), organiza o enredo de acordo com suas vontades e expectativas, consolidando sua participação real no desvelar da trama virtual. Temos, segundo Santaella (2003), um novo sujeito leitor que navega por uma grande quantidade de informações marcadas pela diversidade convergência do sonoro, visual e textual característica da hipermídia. Percebemos, portanto, que esse processo de interação no ciberespaço tem gerado consequências no uso da linguagem na sociedade, tanto na oralidade quanto na escrita, tendo em vista que ler e escrever no contexto digital, ao mesmo tempo em que se constitui um desafio para muitas pessoas, não deixa de ser uma atividade instigante, uma vez que essas se descobrem potencialmente discursivas no infinito dos bytes do ciberespaço (ASSIS e ARCOVERDE, 2010. p.1) Essas mudanças interferem diretamente no processo de ensino e aprendizagem. Especificamente no ensino de língua materna, nos deparamos com uma nova demanda de práticas que passam a atuar no processo de letramento dos alunos e não podem ser desconsiderados pelo professor. É preciso, portanto, que o professor de língua materna passe a admitir novas concepções de língua(gens), sujeito, aprendizagem e (hiper)texto, assumindo uma nova atitude de educador da contemporaneidade. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 5
Práticas de letramento digital de alunos da rede pública e as implicações para o ensino de língua materna. Após uma breve reflexão sobre o avanço das TDIC e o letramento digital passaremos à observação da utilização dessas novas práticas de leitura e escrita por parte dos alunos da rede pública. No compartilhamento de experiências de ensino com colegas da pós graduação, professores dessa rede, identificamos que muitos desses educadores alegam que essas práticas ainda não são de acesso dos alunos das escolas estaduais e municipais, apesar de muitas escolas já terem salas de informática. Desse modo, realizamos uma pequena pesquisa com vinte e sete alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola da rede pública de ensino da Cidade de Campina Grande PB, com o intuito de diagnosticar o nível de acesso destes à grande rede e os tipos de atividades que eles realizam online. Para tanto, aplicamos junto a essa turma um questionário organizado com dez questões seis objetivas e quatro discursivas. Objetivamos além de apresentar um perfil das interações desses estudantes na Internet, refletir acerca do impacto dessas práticas no ensino de língua materna. Diferentemente do que alegam nossos colegas educadores, as primeiras questões nos revelam que o acesso à ferramenta do computador com internet por parte de alunos da rede pública já é bastante considerável. Os alunos foram questionados se possuíam computador com acesso à internet em casa e, em caso contrário, se acessavam essa ferramenta em outros lugares. O gráfico abaixo revela uma síntese da nossa constatação. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 6
Gráfico 1: Locais de acesso Em casa Em lan house Outros lugares Dos vinte e sete alunos que responderam ao questionário, 55% já possuem computador com acesso à internet em casa, 40,7% procuram lan houses e 3,7% acessam em outros lugares mencionando a escola. Dentre os alunos que alegaram ir à lan house, 45,4% também recorrem à casa de familiares e amigos para realizarem atividades na internet. Com esses dados, percebemos que também na rede pública de ensino, cada vez mais o computador com acesso à internet tem passado a fazer parte da vida dos educandos. A posse dessa ferramenta em casa constitui hoje requisito para inclusão social, visto as facilidades oferecidas pelo mercado para aquisição do produto. A terceira questão aplicada aos alunos confere o número de acesso semanal dos alunos, à internet. Os dados obtidos estão expressos no gráfico que segue: Gráfico 2: Níveis de acesso Todos os dias 2 a 3 vezes por semana Apenas 1 vez por semana Raramente Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 7
Observamos no gráfico que há uma grande porcentagem de alunos que revelam acessar raramente à internet, cerca de 37%. Todavia, dos vinte e sete alunos consultados 37% acessam todos os dias, 18,5% duas a três vezes por semana e 7,4% apenas uma vez por semana. Podemos concluir que aproximadamente 63% desses alunos acessam pelo menos ume vez por semana. Percebemos, pois, que o nível de acessos dessa turma da rede pública é considerável, levando se em conta que apenas 55% deles possui computador em casa. No que concerne às atividades que esses alunos realizam na grande rede, identificamos que apenas 11,1% 3 alunos, não possuem conta no Orkut e 70,4% possuem MSN, o que nos revela uma grande adesão desses alunos a sites de relacionamento. A busca por esses sites justifica se pelo tipo de ferramenta que estes oferecem aos seus usuários, pois, ao serem consultados acerca das atividades que costumam realizar nos sites que visitam, 48,1% costumam bater papo, 74,1% enviar mensagens, 59,2% postar fotos ou vídeos, 81,5% assistir a vídeos, 14, 81% jogar online e 77,7 realizar pesquisas. Sabemos que muitas dessas atividades o usuário pode realizar hoje acessando apenas a sua página no Orkut. A participação dos alunos nessa interatividade oferecida por esses sites nos revela a adesão desses sujeitos ao mundo híbrido do ciberespaço. Esse novo meio de leitura, escrita e interação, propicia a formação de novos sujeitos. A constatação desse fator requer uma simples observação das estratégias e escolhas de leitura que um desses alunos pode fazer ao enviar um scrap para um amigo da sua rede social, escolher um vídeo para postar na sua página e/ou acessar os links que oferecem um mundo de jogos, músicas, vídeos; ou seja, inúmeras leituras que se executam por linguagens, e não mais por uma única linguagem. Na última questão aplicada, indagamos acerca dos benefícios das ferramentas oferecidas pela internet na aprendizagem, obtivemos algumas respostas que nos permitem a percepção de alguns dados interessantes. Transcrevemos algumas delas a seguir: Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 8
Aluno 1 (A1): Os benefícios são vários aprendemos mais rápido e sem professores para está explicando sem entendermos, com o professor virtual é bem legal e divertido OBS: ele ñ briga com agente C: Aluno 2 (A2): Facilita o acesso à conteúdos de estudo e pesquisa, globaliza informações Aluno 3 (A3): Nos ajudam facilitando as pesquisas (trabalhos) e até facilita conversar, aconselhar, dar algum recado para alguém que mora longe. Mas o mais importante é a fonte de pesquisa. Aluno 4 (A4):. Em obras de vestibular não precisamos comprar livros.. Tudo que a gente quer, tem!. A gente fica fera assistindo vídeo aulas. Observamos nas respostas dos alunos que a internet é vista como uma ferramenta que facilita a aprendizagem: aprendemos mais rápido, Facilita o acesso à conteúdos, o mais importante é a fonte de pesquisa. Todavia, notamos que há no dizer desses sujeitos uma concepção de aprendizagem situada no processo de avanço tecnológico: o professor virtual é bem legal, globaliza informações, A gente fica fera assistindo vídeo aulas. Esses dados nos levam a compreender que o aprendiz dessa nova era é um sujeito que se inscreve numa postura autônoma de seu processo de aprendizagem e esse comportamento é configurado conforme o que as ferramentas tecnológicas têm a oferecer: facilidade, agilidade e interatividade (não precisamos comprar livros; Tudo que a gente quer, tem!). Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 9
É com essa nova realidade que o professor tem que interagir na sua prática pedagógica. No ensino de língua materna, em especial, algumas questões pontuais devem ser levantadas. Não é mais possível desconsiderar esse universo de práticas sociais de linguagens dos nossos alunos, faz se necessário a adesão de novas estratégias de ensino. As atividades que o educando desenvolvem mediante o uso das ferramentas tecnológicas não são meramente para o lazer, mas propiciam um exercício rico de interação que pode ser explorada na sala de aula. Além disso, essas ferramentas podem/devem ser utilizadas como ferramentas de aprendizagem. Conforme Kleiman (2007, p.12), ao pensar na progressão de conteúdos no ensino de língua materna, deve se levar em conta: A perspectiva social da escrita, focalizando o impacto social desta, particularmente as mudanças e transformações sociais decorrentes das novas tecnologias e novos usos da escrita, com seus reflexos no homem comum. A função do texto na vida social do aluno, convidando também a ampliação do conjunto de textos de modo a incluir gêneros próprios do cotidiano do aluno. Em síntese, é preciso levar em conta a existência desses novos aprendizes, hiperleitores e produtores de textos da contemporaneidade, na escolha das estratégias e conteúdos de ensino. No espaço do surgimento do novo aprendiz, manifesta se a necessidade de surgimento de um novo perfil do mestre, um professor pesquisador, articulador do saber, gestor de aprendizagens, consultor que sugere, motivador da aprendizagem pela descoberta (Xavier, 2005). Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 10
Considerações finais Os dados refletidos neste artigo possibilitaram a observação de que as práticas do letramento digital já são constituintes das práticas sociais de alunos da rede pública de ensino. A concepção de que esse acesso não alcança o ensino público precisa ser revisado com vistas a uma mudança nas ações educativas da escola. Pensar em ensino numa perspectiva social requer avaliar as aprendizagens que possibilitarão a inserção social do aluno em diversas práticas de usos da linguagem. É preciso considerar que ela produz sentido seja em textos orais, escritos ou digitais contextualizada no mundo social com seus valores, história e ideologias. Portanto, a ampliação e democratização dos eventos de letramento priorizados na escola, bem como a escolha dos textos que nela circulam, são imprescindíveis. Portanto, como ressalta Roxane Rojo (2009), esse percurso depende de escolhas e encaminhamentos que nunca fugirão da neutralidade. Porém, essa seleção feita pelos professores e educadores devem ser realizadas de forma consciente. E nesse intento, a flexibilidade é crucial (KLEIMAN, 2007. p.12). Desse modo, ultrapassar os limites do tradicional exige mais do que uma renovação conceitual, mas uma revisão de práticas de professores e educadores e, com isso, uma avaliação dos objetivos a que a escola se propõe cumprir. Reavaliálos, portanto, requer pensar no papel social da escola, pensar nos avanços sociais da contemporaneidade e, mais do que isso, compreender o aluno como um sujeito inserido nessa sociedade com a qual interage. É preciso renovar, portanto, concepções e ações educativas que contemplem esse novo sujeito. Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 11
Referências Bibliográficas ASSIS, Lorena G. e ARCOVERDE, Rossana D. de L. Letramentos digitais, alunos e professores: um aprendizado compartilhado. VII Congresso de Iniciação Científica da UFCG, Campina Grande: UFCG/PIBIC/CNPq, 2010. GALLI, Fernanda Correia Silveira. Linguagem da Internet: um meio de comunicação global. In: MARCUSCHI, Luis Antônio e XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. São Paulo: Cortez, 2009. KLEIMAN, Ângela B. Letramento e suas implicações para o ensino de língua materna. Signo. Santa Cruz do Sul, v. 32, n. 53, p. 1 25, dez, 2007. ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009. SANTAELLA, Lucia. Os espaços líquidos da cibermídia. In:. Culturas e artes do pós humano. Da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003 XAVIER, A. C.. Letramento digital e ensino. In: FERRAZ, C. & MENDONÇA, M. Alfabetização e letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005..Jogos de linguagem em ficção hipertextual: aprendizagem com diversão no ciberespaço. Campina Grande, III Seminário de Jogos Eletrônicos. (no prelo), 2007. 1 Luciana Sales BARBOSA MOURA ( Mestranda) Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Pós Graduação em Linguagem e Ensino (POSLE) lucianasales2008@gmail.com 2 Rossana Delmar de Lima ARCOVERDE (Profa. Dra.) Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Pós Graduação em Linguagem e Ensino (POSLE) rossanaarcoverde@uol.com.br Universidade Federal de Pernambuco Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação 12