QUESTÕES. Conceitos da primeira (CP) com a segunda curva de Phillips (LP).

Documentos relacionados
ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 02. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 01. Prof. Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA. Prof. Eliezer Lopes UNIDADE I BALANÇO DE PAGAMENTOS

Balanço de pagamentos

BALANÇO DE PAGAMENTOS

ECONOMIA BRASILEIRA RESUMINDO: 1º GOVERNO LULA

Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos

Economia. Funções do governo. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.com

O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7

MACROECONOMIA Prof. Marcelo Leandro Ferreira

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 03. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

(6&2/$%5$6,/(,5$'($'0,1,675$d 23Ò%/,&$('((035(6$6 0(675$'2(;(&87,92(0*(67 2(035(6$5,$/ ',6&,3/,1$),1$1d$6,17(51$&,21$,6 352)(662552*e5,262%5(,5$

A Economia Aberta ANATOMIA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial)

Macro e Economia. Bras. em Teoria e Exercícios (área 3) ANALISTA/BACEN Aula 00 Prof. Francisco Mariotti. Aula Demonstrativa. Olá!

Balanço de Pagamentos

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 04. Prof. Alex Mendes

Contabilidade Nacional e o Balanço de Pagamentos

Setor externo da economia

CURSO ON-LINE ECONOMIA REGULAR - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA DEMONSTRATIVA

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

Balanço de Pagamentos

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:...

SIMULADO DE ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS. Prof. Manuel Piñon. Questão 01

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Autores Geraldo Sandoval Góes Sérgio Ricardo de Brito Gadelha. Macroeconomia

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 6ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Outubro/2016

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara

CONTAS EXTERNAS: O Balanço de Pagamentos

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS

QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL

Economia Auditor TCE-SC Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

Economia Auditor TCDF Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais

LISTA DE EXERCICIOS SOBRE BALANÇO DE PAGAMENTOS E NUMEROS ÍNDICE GABARITO Profa. Sílvia Miranda LES 0200 Contabilidade Social

QUESTÕES DE MACROECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

A Balança de Pagamentos

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2003

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:...

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se...

Fatores Determinantes do

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007

DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO AGOSTO 2002

Boletim de Estatísticas. Janeiro de Banco de Cabo Verde

SETOR EXTERNO EM MAIO DE 2002

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Noções de COMÉRCIO INTERNACIONAL. Profa Fabiana Bispo

Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico?

Contas Nacionais e Finanças Públicas. Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2004 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES

ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

BALANÇA COMERCIAL US$ MILHÕES FONTE: BACEN ELABORAÇÃO E ESTIMATIVA: BRADESCO

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

BALANÇA COMERCIAL US$ MILHÕES FONTE: BACEN ELABORAÇÃO E ESTIMATIVA: BRADESCO 60,000 50,000 47,284 47,842 44,703 46,457 40,032 37,841 40,000 33,641

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016. Nome:...

Boletim de Estatísticas. Abril de Banco de Cabo Verde

Boletim de Estatísticas. Março de Banco de Cabo Verde

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES

BALANÇA COMERCIAL (US$ milhões)

BALANÇA COMERCIAL US$ MILHÕES

Boletim de Estatísticas. Setembro de Banco de Cabo Verde

Indicadores da Economia Brasileira: Setor Externo Observatório de Políticas Econômicas 2016

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LOGÍSTICA PARTE II: TÓPICOS EM MACROECONOMIA APLICADA PROFESSOR ROGÉRIO ARTHMAR UFES 2018

AULA 02: Balanço de pagamentos. Regimes cambiais.

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11

Instrumentos de Política Macroeconômica

CURSO ON-LINE ECONOMIA EXTENSIVO - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA 1

Principais resultados de 2012:

Fluxos de capitais e reservas internacionais

EXERCÍCIOS DE MACROECONOMIA PROF. DANIEL DA MATA. ACI Aula 2

Referência: Cap. 13 de Economia Internacional: Teoria e Política, 8ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2005/2006. Exame Época de Recurso - 14 Fevereiro Normas e Indicações:

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Prof. Francisco Mariotti 1

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012. Normas e indicações: 1E201, 1º Teste, Versão 1 21 Outubro º Teste - 21 Outubro 2011

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

2. A Medição da Actividade Económica

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA:

Ambiente econômico nacional e internacional

2.3. Balança de Pagamentos

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ano II, n 15, junho de 2012

BALANÇO DE PAGAMENTOS

Transcrição:

QUESTÕES (Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional Disciplina: Economia - Assunto: Curva de Philips ) A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens que se seguem. Um choque de oferta decorrente, por exemplo, do aumento do preço do petróleo no mercado internacional provoca deslocamento ao longo da curva de Phillips e aumenta tanto o emprego como a taxa de inflação.

QUESTÕES Conceitos da primeira (CP) com a segunda curva de Phillips (LP). A relação de trade-off entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação, existe na curva de Phillips de curto prazo. Logo, no CP, está correto afirmar que o desemprego reduz quando a taxa de inflação aumenta, mas... não há na primeira curva de Phillips a relação com choques de oferta.

QUESTÕES Só a curva de Phillips de longo prazo possui relação da inflação de custo (oferta) com a taxa de inflação e de desemprego, mas essa curva não tem trade-off. A primeira vista, a questão está correta. No entanto, qual o prazo? Como devo considerar essa questão?

QUESTÕES 1. (Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal Disciplina: Economia) Julgue os itens que se seguem, a respeito da economia do setor público. No final do século passado, apesar de o Brasil ter apresentado constantes superávits primários, ele não necessariamente pagou os juros da dívida pública acumulada em períodos anteriores.

QUESTÕES 2. (Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal Disciplina: Economia) Julgue os itens que se seguem, a respeito da economia do setor público. A inflação de demanda resultante do aumento da renda dos cidadãos foi uma das principais causas do fracasso dos planos econômicos adotados no Brasil nos anos 80 do século XX.

Estrutura do balanço de pagamentos No balanço de pagamentos, são registradas todas as transações econômicas que o país realiza com o resto do mundo, num determinado período de tempo. O balanço de pagamentos registra todas as transações entre residentes e não residentes de um país num determinado período de tempo. Definem-se como residentes de um país todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que tenham esse país com seu principal centro de interesse.

Estrutura do balanço de pagamentos No Brasil, o Balanço de Pagamentos é elaborado pelo Banco Central, com base no registro das transações efetuadas por residentes e não residentes. Na contabilização desses registros, adotamos a regra das partidas dobradas: Toda transação que cria um direito constitui um crédito Toda transação que cria uma obrigação constitui um débito.

Estrutura do balanço de pagamentos De modo geral, podemos considerar que toda entrada de divisas corresponde a um crédito e toda saída a um débito.

Estrutura do balanço de pagamentos Créditos: exportações de bens e serviços recebimento de doações e indenização de estrangeiros Recebimento de empréstimos de estrangeiros recebimento de reembolso de capital do estrangeiro vendas de ativos para estrangeiros Recebimentos de fretes, etc Débitos: importações de bens e serviços pagamentos de doações e indenizações a estrangeiros pagamentos de capital emprestados por estrangeiros reembolsos de capital a estrangeiros compras de ativos de estrangeiros pagamentos de fretes etc.

Estrutura do balanço de pagamentos

Balança de Transações Correntes Se essa conta for superavitária, isto significa que o país está recebendo recursos que podem ser utilizados: no pagamento de compromissos assumidos anteriormente (diminuição do endividamento externo) para investimento do país no exterior (aumento do controle do país sobre empreendimentos no exterior) para aumentar as reservas do país. Se essa conta for deficitária, isto implica a necessidade de: contrair empréstimos no exterior (aumentando o endividamento externo); contrair investimentos estrangeiros no país (aumentando o controle de estrangeiros sobre empreendimentos no país); diminuir as reservas do país.

Balança de Transações Correntes O saldo do Balanço de Transações Correntes é chamado poupança Poupança Externa. Quando há déficit nas transações correntes, há Poupança Externa Positiva. Significa que, em termos reais (não financeiros), estamos absorvendo recursos reais do resto do mundo, que permitem o financiamento do consumo e do investimento do país. A contrapartida financeira desse fluxo real é o aumento do endividamento do país.

Balança de Transações Correntes Quando ocorre superávit no Balanço de Transações Correntes, há Poupança Externa Negativa, no sentido de que estamos transferindo bens e serviços para o resto do mundo.

Balança Comercial FOB - Free on Bord - despesas incluídas no valor das mercadorias são as incorridas até o embarque da mercadoria CIF - Cost, Insurance, and Freight - que são incluídas no valor das mercadorias, além do custo, o frete e o seguro do seu transporte até o destino.

Balança Comercial Para o cálculo da Balança Comercial, utilizamos as exportações a preços FOB, já que as despesas com seguros e fretes estão incluídas na Balança de Serviços Os principais fatores que determinam o Saldo da Balança Comercial são: O nível de renda da economia O nível de renda do resto do mundo A taxa de câmbio Os termos de troca

Balança de Serviços Representa as negociações internacionais dos chamados bens invisíveis ou intangíveis, e os rendimentos de investimentos. Possui as seguintes subcontas: Transportes e seguros Viagens internacionais Rendas de capital (juros da dívida externa; remessa de lucros) Diversos (royalties, patentes, assistência técnica, comissões, aluguel de equipamentos, filmes, etc.) Transferências unilaterais (ou donativos)

Movimento (Balança) de Capitais Agrupa as contas que representam modificações nos direitos e obrigações de residentes no país para com não residentes. Esta conta inclui: Investimentos (diretos ou de carteira) Reinvestimentos Empréstimos e Financiamentos a longo (> 10 anos) e médio prazo (> 5 anos)

Movimento (Balança) de Capitais Amortizações (pagamentos do principal); Capitais a curto prazo (capitais especulativos, de alta volatibilidade).

Erros e Omissões Surgem em função de equívocos existentes no registro de operações do país com o exterior. Inúmeras contas são registradas com valores estimados, o que impede a equivalência perfeita entre os créditos e os débitos.

Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório) Balança de Transações Correntes + Movimentos de Capitais + Erros e Omissões = Resultado do Balanço de Pagamentos Transações Compensatórias = Resultado do Balanço de Pagamentos Os principais itens dessa rubrica são: Variação de reservas Operações de Regularização (FMI) Atrasados Comerciais

Estrutura do Balanço de Pagamentos BALANÇO DE PAGAMENTOS Balança Comercial Balança de Serviços Transferências unilaterais Saldo do balanço em transações correntes Movimento de Capitais Erros e Omissões Saldo total do balanço de pagamentos Variações nas Reservas

Curva de Possibilidades de Produção Modelo da Curva de Possibilidade de Produção: Existência de uma quantidade fixa de recursos. Existência do pleno emprego dos recursos. Tecnologia constante. 236

Curva de Possibilidades de Produção Alternativa Soja (em quilos) Milho (em quilos) A 0 8.000 B 1.000 7.500 C 2.000 6.500 D 3.000 5.000 E 4.000 3.000 F 5.000 0 237

Curva de Possibilidades de Produção Milho 8000 7000 6000 5000 A B C D 4000 3000 E 2000 1000 F 1000 2000 3000 4000 5000 Soja 238

Curva de Possibilidades de Produção Milho 8000 7000 6000 5000 A B C D 4000 3000 2000 G E 1000 F 1000 2000 3000 4000 5000 Soja 239

Curva de Possibilidades de Produção Milho Eficiência Produtiva Custo de Oportunidade Desemprego 8000 7000 A B C 6000 5000 D 4000 3000 2000 1000 G E F Abriu mão de 3.000 un. de milho para obter 1.000 un. a mais de soja 1000 2000 3000 4000 5000 Soja 240

Curva de Possibilidades de Produção Alternativ a Alimentos (milhões de toneladas) Minério de Ferro (milhares de toneladas) A 0 500 B 1 450 C 2 350 D 3 200 E 4 0 Custo de Oportunidade 50 100 150 200 241

Curva de Possibilidades de Produção Minério A 50 500 B 400 100 C G 300 200 100 150 F 200 D E 1 2 3 4 Alimentos 242

Curva de Possibilidades de Produção Minério F 2010 2000 Alimentos 243

Curva de Possibilidades de Produção Minério 2010 2000 Alimentos 244

Curva de Possibilidades de Produção Bens de Capital 2010 2000 Bens de Consumo 245

246