CURSO ON-LINE ECONOMIA REGULAR - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA DEMONSTRATIVA

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1 1 AULA DEMONSTRATIVA Prezados (as) Estudantes, Apresentamos a vocês o curso regular de Economia voltado à preparação dos (as) candidatos (as) para a prova de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Começo fazendo uma pequena apresentação. Sou servidor do Banco Central, exercendo minhas atividades na cidade de Porto Alegre - RS. Leciono para concursos desde 2005, já tendo passado por alguns importantes e renomados cursos preparatórios presenciais e tele-transmitidos, além de diversos cursos no site do Ponto dos Concursos. Nossa atuação se deu em disciplinas como Economia, Finanças Públicas, Finanças e matérias afins, em cursos para a Receita Federal, Banco Central, Tesouro Nacional, Policia Federal, MPOG, CGU, Fiscal dos Estados dentre outros. Quanto ao curso, queria iniciar a aula demonstrativa dizendo a vocês que recentemente tive o prazer de participar de algumas comemorações dos novos AFRFB. Nesta oportunidade, vários agora ex-alunos me disseram que a economia era um carma em suas vidas, que não conseguiam entender direito as bibliografias, que eram complexas e, principalmente, pouco objetivas no intuito de dar-lhes o conhecimento necessário para que pudessem fazer a coisa mais importante, qual seja saber resolver as questões cobradas em prova. Graças a Deus, as respostas dadas por eles quanto ao curso de economia que apresentamos na oportunidade foram muito positivas, tendo atingido o objetivo a que se propunha, que não poderia deixar de ser o de facilitar a vida deles na hora da resolução das questões cobradas pelas ESAF. Pois bem, quanto a este curso regular, informo que ele terá a mesma orientação, que é a de facilitar a vida de vocês, ensinando economia de forma objetiva, orientando-se fielmente ao que foi solicitado no conteúdo programático proposto no último certame. Destaco que procuramos colher importantes impressões dos vitoriosos quanto ao entendimento da matéria econômica estudada, de

2 2 maneira a podermos utilizar esse conhecimento na melhoria contínua das aulas que ora propomos a vocês. Feitos estes comentários iniciais, destaco para vocês o calendário das aulas e o respectivo conteúdo programático, ressaltando que por tratar-se de um curso regular, optamos em deixá-lo bem light, ou seja, com aulas a cada duas semanas, o que proporcionará um estudo calmo, tranquilo e bastante efetivo da matéria. Aula e Data Aula Demonstrativa Aula 1 dia 09/06/2010 Aula 2 dia 23/06/2010 Aula 3 dia 07/07/2010 Aula 4 dia 21/07/2010 Conteúdo programático Noções sobre o balanço de pagamentos. Introdução à Macroeconomia. Conceitos Macroeconômicos Básicos. Identidades Macroeconômicas fundamentais. Formas de mensuração do Produto e da Renda Nacional. O Sistema de contas nacionais. Contas nacionais no Brasil. Noções sobre o balanço de pagamentos. O produto nominal x o produto real. Números Índices. As contas do sistema financeiro e o multiplicador bancário. Macroeconomia keynesiana. Hipóteses básicas da macroeconomia keynesiana. As funções consumo e poupança. Determinação da renda de equilíbrio. O multiplicador keynesiano. Os determinantes do investimento. O modelo IS-LM. O Equilíbrio no Mercado de Bens. A demanda por Moeda e o Equilíbrio no Mercado Monetário. O equilíbrio no modelo IS/LM. Políticas econômicas no Modelo IS/LM. Expectativas no modelo IS/LM.

3 3 Aula 5 dia 04/08/2010 Aula 6 dia 18/08/2010 Aula 7 dia 01/09/2010 Modelo de oferta e demanda agregada, inflação e desemprego. A função demanda agregada. As funções de oferta agregada de curto e longo prazo. Efeitos da política monetária e fiscal no curto e longo prazo. Choques de oferta. Inflação e Emprego. Determinação do Nível de Preços. Introdução às Teorias da Inflação. A curva de Phillips. A Rigidez dos reajustes de preços e salários. A teoria da inflação inercial e a análise da experiência brasileira recente no combate à inflação. Macroeconomia aberta. Estrutura do balanço de pagamentos. Regimes Cambiais. Crises Cambiais. O Modelo IS/LM numa economia aberta. Política monetária e fiscal numa economia aberta. Política Cambial no Plano Real. Crescimento de longo prazo: O modelo de Solow. O papel da poupança, do crescimento populacional e das inovações tecnológicas sobre o crescimento. "A regra de ouro". A economia intertemporal. O consumo e o investimento num modelo de escolha intertemporal. A restrição orçamentária intertemporal das famílias. A restrição orçamentária intertemporal do governo e a equivalência ricardiana. A restrição orçamentária intertemporal de uma nação e o endividamento externo.

4 4 Como forma de vocês já conhecerem um pouco da economia e assim irem esquentando as turbinas, apresentamos as noções sobre o balanço de pagamentos, que tenho certeza provoca bastante curiosidade nos concursandos, especialmente pelas diversas notícias que vemos e ouvimos na televisão. Sejam todos bem-vindos! Um forte abraço, Francisco

5 5 1. Noções sobre o Balanço de Pagamentos Considera-se que o comércio internacional (o comércio entre os países) é benéfico à economia do nosso país, pois este traz vantagens decorrentes da divisão do trabalho (bens e serviços disponíveis) e da especialização (cada país se especializa nos bens e serviços em que possui vantagem comparativa). O chamado princípio das vantagens comparativas, que é estudado na economia baseia-se no fato de que se cada país produzir e vender os produtos para os quais possui maior vocação, este produzirá com menor custo, ensejando um acúmulo de divisas (dinheiro) suficientes para adquirir os bens e serviços para os quais tem menor vantagem comparativa Estrutura do Balanço de Pagamentos O Balanço de pagamentos é um registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países no mundo, também chamados de não residentes da economia. De outra forma, podemos dizer que estão registrados no Balanço de Pagamentos todas as exportações e importações de mercadorias e serviços, os fretes de cargas, os seguros das mercadorias, os empréstimos obtidos no exterior, bem como uma série de outros bens, serviços e rendas. Diz-se assim que o Balanço de Pagamentos registra todas as transações com mercadorias, serviços e capitais entre a economia nacional e o resto do mundo. A estrutura do Balanço de Pagamentos se divide em duas grandes partes, os chamados Balanço de Transações Correntes e o Balanço Financeiro e de Capital. Na maior parte dos concursos as questões versam sobre as transações 1 Podemos dizer que o Brasil possui vantagem comparativa em relação aos Estados Unidos na produção de produtos agropecuários. No caso dos EUA, estes possuem vantagem comparativa na produção de softwares e hardwares. O resultado mais lógico seria a exportação por parte do Brasil de produtos agropecuários para o EUA e a importação de produtos associados à tecnologia da informação.

6 6 correntes que, conforme verificaremos mais adiante, são responsáveis pelo que chamamos de poupança externa ou despoupança externa. Quanto às regras de contabilização do Balanço de Pagamentos, destaca-se que para as transações correntes, quando as movimentações se constituírem em despesas para com o exterior, estas serão debitadas, sendo creditadas quando se referirem a receitas obtidas em transações realizadas com o exterior. No caso das transações realizadas na Conta Financeira e de Capital, quando estas se constituírem em empréstimos ou investimentos realizados para/no exterior, bem como pela amortização de empréstimos e retorno de investimentos, respectivamente contraídos e recebidos anteriormente, seu registro se dará por meio de débitos nas contas (rubricas) específicas. O registro se dará por meio de créditos nas respectivas contas quando ocorrerem a contratação de empréstimos do exterior e o recebimento de investimentos, assim como o retorno de empréstimos e investimentos anteriormente realizados para/no exterior. Vejamos então a estrutura do Balanço de Pagamentos: A. Balanço Comercial (Mercadorias) Importações (débito) (FOB - free on board) Exportações (crédito) (FOB - free on board) Serviços B. Balanço de Serviços e Rendas (Resultado Líquido) Viagens Internacionais (Turismo) Transportes (Fretes) Seguros Serviços Diversos Serviços Governamentais (Embaixadas) Royalties. Rendas (dos fatores de produção) Salários Lucros, Dividendos e bonificações (ações) Juros (títulos da dívida) C. Transferências Correntes (unilaterais) Bens doados Moeda (dinheiro doado) Obs: Excluem-se as transferências relativas ao patrimônio de migrantes internacionais (diplomatas)

7 7 D. Balanço de Transações Correntes ou Saldo em Conta Corrente Déficit ou Superávit (Resultado Líquido de A+B+C) Conta de Capital Mutação de Patrimônio de Migrantes Internacionais (diplomatas) aquisição/cessão de bens não financeiros não produzidos, tais como cessão de marcas e patentes E. Conta Financeira Capitais Autônomos F. Erros e Omissões Investimento Brasileiro Direto (no exterior) Investimento Estrangeiro Direto Reinvestimentos (Multinacionais) Empréstimos e financiamentos Amortizações Investimento em Portfólio (ações e outros) Derivativos Financeiros Empréstimos de Regularização (FMI, BIRD) G. Saldo do Balanço de Pagamentos Resultado Líquido de D + E + F H. Variação das Reservas Internacionais Variação das Reservas = Saldo do Bal. de Pgtos. G + H = Balanço Comercial O Balanço Comercial registra as entradas (importações) e saídas (exportações) de mercadorias sob o conceito FOB (free on board), isto é, incluindo as despesas até o embarque no navio transportador. As despesas com seguros e fretes das mercadorias exportadas e importadas fazem parte do conceito CIF (cost, insurance and freight), sendo registradas em contas próprias do Balanço de Serviços. As entradas de recursos provenientes das exportações são registradas com sinal positivo enquanto as importações são registradas com sinal negativo. Toda vez que o volume financeiro das exportações for maior que o das importações, ocorre um Superávit no Balanço Comercial. Diferentemente, quando as importações forem maiores que as exportações gera-se um Déficit no Balanço Comercial.

8 Balanço de Serviços e Rendas O segundo componente do Balanço de Pagamentos é o Balanço de Serviços e Rendas. São classificados como Serviços não fatores quando fizerem referência aos bens não tangíveis, tais como viagens internacionais, transportes e seguros, sendo estes ainda classificados como não-remunerações dos fatores de produção. As Rendas, diferentemente dos serviços não fatores, são remunerações dos fatores de produção (juros, lucros e dividendos), tanto é que esta parte do balanço também é chamada de balanço de serviços fatores. Ocorrerá um Superávit no Balanço de Serviços e Rendas quando o volume financeiro de entrada de recursos for maior que o de saída. Caso contrário teremos um Déficit no Balanço de Serviços e Rendas Transferências Correntes ou Unilaterais As Transferências Correntes ou Unilaterais representam as doações e as remessas de migrantes. Conforme o próprio nome diz, as transações são unilaterais, ou seja, sem uma contrapartida em bens, serviços ou rendas. Não existe a entrada efetiva de recursos. Como estamos falando de um balanço, que também é estruturado pelo método das partidas dobradas, para todo crédito ou débito sempre haverá um registro contrário em alguma outra rubrica, diferenciando-se em qual será em função de se tratar de doações de bens (alimentos, veículos), que têm contrapartida na conta de importações, ou de doações em espécie (dinheiro), contabilizadas no balanço de capitais (conta financeira), conforme veremos mais à frente O Saldo das Transações Correntes O saldo ou resultado do BP em Transações Correntes é igual à soma dos saldos do Balanço Comercial, do Balanço de Serviços e Rendas e das Transferências Unilaterais. Se o resultado for positivo, isto é, se as vendas de mercadorias, de serviços e rendas, e as transferências unilaterais superarem as respectivas compras, ou seja, saída de recursos, teremos o que chamamos de

9 9 Superávit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes. De forma inversa, se as aquisições de mercadorias, de serviços e rendas e de transferências unilaterais superarem as vendas, teremos o chamado Déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes. 1.2 As contas de Capital e Financeira A outra parte componente do Balanço de Pagamentos é representada pela Conta Capital e Financeira. Nas suas rubricas incluem-se todos os registros de movimentação financeira de ativos e passivos. Trata-se assim dos principais 2 dos empréstimos e financiamentos, dos investimentos produtivos e especulativos (portfólio), das amortizações de empréstimos e financiamentos, das operações com derivativos financeiros (opções, futuros), bem como os reinvestimentos de lucros obtidos por empresas estrangeiras instaladas no país. Destaque: Em adição ao acima narrado, bem como de forma a não repetir literalmente a descrição dos itens componentes do Balanço de Pagamentos, reproduzo o link de acesso às informações do Balanço de Pagamentos no Brasil, disponível no sítio do BACEN: O registro contábil das entradas de recursos nas Contas de Capital e Financeira também é feito com sinal positivo, assim como nas contas das transações correntes. Existe, no entanto, uma importante diferença: estes registros representam o aumento dos passivos com o exterior, uma vez que a realização de investimentos no país por estrangeiros constitui uma confissão de dívida, direta ou indireta, além de poder estar suscetível à retirada pelos investidores quando assim entenderem (aplicações em portfólio). Da mesma forma, caso ocorram saídas de recursos, será reduzido o passivo do país com o exterior, destacando-se logicamente que esta redução tende a promover uma piora no resultado da Conta Financeira e de Capital. 2 Toda dívida contraída é composta do principal, que nada mais é do que o dinheiro tomado emprestado, e dos juros a serem pagos em decorrência do dinheiro tomado emprestado.

10 10 O resultado da Conta Financeira e de Capital poderá ser deficitário ou superavitário, em função do total de recursos externos que entrarem ou saírem do país. Esse resultado é apurado mensalmente, sendo sujeito a variações ao longo do ano. 1.3 Erros ou omissões Erros ou omissões é a rubrica utilizada para fechar o Balanço de Pagamentos, uma vez que existem pequenas diferenças entre os saldos constatados nas contas supramencionadas. Considerando a existência de entradas e saídas de produtos na economia que não são contabilizados, resultado de contrabandos e descaminhos, além da existência de discrepâncias temporais em termos das estatísticas de dados, o objetivo da rubrica é a de zerar as diferenças constatadas. 1.4 O resultado (saldo) do Balanço de Pagamentos O saldo total do Balanço de Pagamentos é representado pelo batimento do saldo em Transações Correntes adicionado do saldo da Conta Capital e Financeira. Se o resultado for positivo temos um Superávit no Balanço de Pagamentos, também chamado de excesso de entrada de divisas estrangeiras. Caso o resultado seja negativo temos um Déficit no Balanço, representando um excesso de saída de moeda estrangeira. Na ocorrência de um superávit do BP conclui-se que existirá um aumento das Reservas Internacionais do país, uma vez que mais entrou moeda estrangeira do que saiu. No caso contrário, ocorrerá uma diminuição das Reservas Internacionais. Importante considerar que todo país apresenta naturalmente dívidas com o exterior. Trata-se da conhecida dívida externa. Em situações em que ocorram superávits no balanço de pagamentos, que acaba por aumentar o nível de reservas internacionais em moeda estrangeira do país, diz-se que este mesmo país reduziu o seu endividamento externo líquido, que nada mais é do que a diferença entre o total

11 11 de dívida que o país possui com o exterior 3 e o total de reservas internacionais que este mesmo país possui. As dívidas constituem passivos enquanto as reservas internacionais constituem ativos para com o exterior. 1.5 Os antigos Capitais Compensatórios Conforme dissemos, caso o BP seja superavitário ocorrerá uma variação positiva no volume de reservas internacionais em moeda estrangeira. Já se o resultado for deficitário, ocorrerá uma variação negativa no volume de reservas internacionais do país, uma vez que as contas (dívidas) com o exterior necessitam ser pagas. O fundo responsável por este pagamento é representado pelo total de aplicações em moeda estrangeira em posse da União, administradas pelo Banco Central do Brasil. Caso o estoque de reservas não seja suficiente para fazer frente ao déficit do balanço de pagamentos o Brasil terá que lançar mão dos chamados Empréstimos de Regularização, tal como o recebido pelo Brasil para fazer frente crise internacional ocorrida em Destaca-se que segundo a nova metodologia de apuração do BP, os empréstimos de regularização (FMI) são registrados na Conta Financeira, mesmo sendo utilizados apenas para fechamento do resultado negativo do próprio BP. A interpretação acima narrada parte do pressuposto de que o Balanço de Pagamentos, assim como um balanço de empresa, deve fechar. Ainda novamente, se o resultado do Balanço de Pagamentos for deficitário, e não existir saldo suficiente de Reservas Internacionais, a necessidade de empréstimos será positiva. Dessa maneira podemos repetir que um Superávit no BP indica uma variação positiva das Reservas Internacionais (sobra de dinheiro proveniente de superávits do balanço). Vale reforçar novamente que os empréstimos de regularização referem-se às linhas de recursos especiais de organismos internacionais utilizados para financiar o Déficit do BP, tais como os empréstimos do FMI, do Banco de Compensações Internacionais, etc. A variação das Reservas Internacionais 3 Destaca-se que a dívida do país que mencionamos não se refere tão somente à dívida pública externa, mas também a toda dívida privada contraída por empresas e por pessoas físicas com pessoas e empresas estrangeiras.

12 12 representa o movimento líquido de entrada e saída de divisas, como Dólares, Euros, Pesos e Ouro Monetário. Outro ponto importante de ser considerado refere-se ao denominado Passivo Externo. Conforme foi verificado, na ocorrência de um déficit nas transações correntes, deve existir um conseqüente superávit da Conta de Capital e Financeira com o objetivo de fechamento do BP sem a necessidade de serem utilizadas as Reservas Internacionais. Como esse fechamento em equilíbrio se dá apenas em teoria, é comum a variação das Reservas. Ocorre que, em condições em que as Transações Correntes apresentem resultado deficitário, haverá a necessidade natural da ocorrência de resultado superavitário da Conta Capital e Financeira. Esta conta demonstra a variação do Passivo Externo do país, sendo que caso esta necessite ser superavitária, ocorrerá por conseqüência uma variação positiva do Passivo Externo. Adicionalmente, destaca-se que este Passivo Externo pode ser mensurado de forma bruta ou líquida. Será Passivo (ou Endividamento) Externo Bruto quando não forem abatidas do seu resultado o Saldo de Reservas Internacionais do país. Diferentemente, será considerado Passivo Externo Líquido quando forem abatidas do saldo do passivo as Reservas Internacionais. Por fim, é importante considerar que este Passivo Externo Bruto poderá se transformar em Ativo Externo Líquido, desde que o saldo de Reservas Internacionais seja maior do que o próprio Passivo Externo Bruto. 1.6 Definição de Renda Liquida Enviada ao Exterior RLEE Ao conceituarmos o Balanço de Pagamentos, verificamos que estes recursos se subdividem em: Rendas dos Fatores de Produção (salários, lucros, dividendos e juros), que recebem este nome por remunerarem os fatores de produção empregados no processo produtivo. (Relembre-se que os lucros são a

13 13 própria renda da atividade produtiva, os juros são a remuneração ou renda do capital empregado). A Renda Liquida Enviada ao Exterior - RLEE é exatamente o resultado proveniente do total das rendas enviadas ao exterior menos o total das rendas recebidas do exterior. RLEE = Renda Enviada ao Exterior Renda Recebida do Exterior Denomina-se RLEE por um simples fato: Como a quantidade de empresas estrangeiras instaladas no Brasil é muito superior o número de empresas brasileiras instaladas no exterior, o total de Renda Enviada é maior que o de Renda Recebida. Destaque: Entenda bem esse conceito, pois ele será bastante necessário no estudo das contas nacionais. 1.7 O Resultado das Transações Correntes como (Des) Poupança Externa A ocorrência de Déficit ou Superávit no Balanço de Pagamentos em Transações Correntes tem resultados diretos sobre a Identidade Macroeconômica que aprenderemos na aula 1. Considerando que o saldo das Transações Correntes é responsável pela medição das transações com o exterior, caso ocorra déficit, ou seja, o país mais compre do que venda bens, serviços e rendas do exterior, ocorrerá um aumento da Poupança Externa, também entendida como um Superávit do Setor Externo. Diferentemente, caso o país mais venda bens e serviços do que compre, teremos um Déficit do Setor Externo, também chamado de Despoupança Externa. Podemos traduzir o resultado da poupança ou despoupança externa por meio das equações abaixo, em que X representa o somatório, em dinheiro, de bens (exportações) e serviços não fatores; RRE são as rendas recebidas do exterior e

14 14 TUrec as transferências unilaterais de entrada. De forma contrária, M representa o total de bens e serviços não fatores; REE são as rendas enviadas ao exterior e TUenv as transferências unilaterais enviadas ao exterior. Dessa forma temos: Se (X + RRE + TUrec M REE - TUenv) > 0, teremos Superávit com o exterior, também chamado de Despoupança Externa ou mesmo de Superávit em Transações Correntes; e Se (X + RRE + TUrec M REE - TUenv) < 0, teremos Déficit com o exterior, chamada de Poupança Externa ou mesmo Déficit em Transações Correntes. Vale mencionar que em questões de concursos o examinador utiliza o conceito da poupança externa e suas derivações em diversas formas. Vejamos algumas características: Quando o examinador falar em Exportações de bens e serviços não fatores, ele está fazendo a soma de todas as Exportações de bens e de serviços não fatores de produção, ou seja, serviços que não sejam rendas provenientes dos fatores de produção. Na verdade o examinador está apartando as Rendas Recebidas do Exterior, que representam a remuneração dos fatores de produção presentes no exterior; Quando o examinador falar de Importações de bens e serviços não fatores ele está fazendo a soma de todas as Importações de bens e de serviços não fatores, ou seja, de serviços que também não sejam rendas provenientes dos fatores de produção. Na verdade, o examinador está apartando as Rendas Enviadas ao Exterior.

15 15 Vejamos agora algumas questões, de diferentes bancas, para consolidarmos a teoria aprendida nesta aula demonstrativa. (APO/MPOG ESAF/2010 com alterações) Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que: a) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes, salvo erros e omissões. b) o saldo do balanço de pagamentos, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo líquido, no período. c) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e omissões. d) a conta Capital e Financeira iguala (com sinal trocado) o saldo total do balanço de pagamentos. e) a conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões. Resposta: a - o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas, das transferências unilaterais correntes e da conta financeira e de capital, salvo erros e omissões. INCORRETA b Conforme verificamos nos itens 1.4 e 1.5, caso ocorra um superávit do balanço de pagamentos, ocorrerá por conseqüência um aumento das reservas internacionais do país e, consequentemente, uma redução do endividamento externo líquido, derivado do batimento entre o endividamento externo bruto e as reservas internacionais. CORRETA c resposta dada pela assertiva a. INCORRETA

16 16 d O resultado do balanço de pagamentos, derivado da soma das transações correntes e da conta Capital e Financeira iguala a variação das reservas internacionais. INCORRETA. e - resposta dada pela assertiva d. INCORRETA Gabarito: letra b. (ECONOMISTA/EMATER-RS FUNDATEC/2008) Observando-se o saldo da conta de transações correntes do balanço de pagamento de um país podemos observar que o país está incorrendo em déficit em relação ao resto do mundo. Tal déficit poderá resultar, em um determinado ano, de: I Poupança externa nula. II Pagamento de juros da dívida externa superior ao superávit comercial. III Importações maiores que as exportações, estando o restante da conta corrente em equilíbrio. Marque: a) se apenas a I estiver correta. b) se apenas a II estiverem corretas. c) se apenas a I e a II estiverem corretas. d) se apenas a II, a III estiverem corretas. e) se a I, a II, a III estiverem corretas. Resposta: Conforme descrevemos na análise do resultado do balanço de pagamentos em transações correntes, toda vez que ocorre um déficit deste, gera-se por conseqüência uma poupança externa positiva. Sendo assim, por esta simples análise, podemos concluir que a alternativa I está incorreta.

17 17 Analisando agora a alternativa II, verifica-se que quando o pagamento de juros ao exterior é superior ao superávit comercial, é um grande indicativo de que ocorrerá um déficit das transações correntes e uma conseqüente geração de poupança externa, já que a conta transferências unilaterais, mesmo sendo superavitária com o exterior, não é maior que o resultado negativo de pagamento de juros da dívida externa. Sendo assim, podemos considerar está assertiva II correta. Finalmente, quando os demais itens das transações correntes (balanço de serviços, de rendas e transferências unilaterais) estão em equilíbrio, na ocorrência das importações maiores do que as exportações, o resultado será um déficit nas transações correntes. Com essa conclusão podemos então afirmar que a assertiva III também está correta. Gabarito: letra d. (APO/MPOG ESAF/2003) Considere os seguintes dados para uma economia hipotética: exportações de bens e serviços não-fatores = 100; importações de bens e serviços não fatores = 50; déficit no balanço de pagamentos em transações correntes = 10. Com base nas identidades macroeconômicas básicas para uma economia aberta e com governo, podemos afirmar que essa economia apresentou: a) renda líquida enviada ao exterior igual a 60. b) renda líquida recebida do exterior igual a 60. c) renda líquida enviada ao exterior igual a 40. d) renda líquida recebida do exterior igual a 40. e) renda líquida enviada ao exterior igual a 50. Perceba que desde o início o examinador já fala em exportações de bens e serviços não-fatores, ou seja, se são não-fatores devemos excluir todo o tipo de renda proveniente dos fatores de produção. Segunda coisa, o examinador fala em

18 18 exportações de bens e serviços, incluindo não só o balanço comercial, mas também o balanço de serviços. Feita estas considerações já podemos calcular o resultado. A questão fala do balanço de pagamentos em transações correntes, que é composto pelo balanço comercial, mais o balanço de serviços e rendas, mais transferências unilaterais. Assim, montemos o entendimento: -o balanço de transações correntes é deficitário em 10; -exportações de bens e serviços não-fatores = 100; -importações de bens e serviços não fatores = 50 -transferências unilaterais (não se fala, logo consideramos = 0) Formula do balanço de transações correntes = (X M) RLEE + TU -10 = (100 50) RLEE RLEE = - 60 RLEE = 60 Como a Renda é LIQUIDA enviada ao exterior, concluímos que está ocorrendo maior saída de renda proveniente dos fatores de produção do que entrada. Gabarito = letra a Obs.: Vale lembrar que caso tenhamos valor para as transferências unilaterais, devemos aplicar o sinal de acordo com o seu resultado. Para fins de aplicação neste material manteremos o saldo do balanço de Pagamentos em Transações Correntes na forma já expressa, ou seja, TC = (M X), não esquecendo de aplicar, é claro, a fórmula pertinente para cada tipo de questão! Nos encontramos na primeira aula!

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