ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

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2 Aula 00 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a você o curso intensivo de Economia voltado exclusivamente para a prova de TECNOLOGISTA (Economista) do IBGE. Previamente à apresentação do curso, julgo oportuno realizar a minha apresentação a você. Sou analista do BACEN. Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já tendo dado aulas em diversos cursos preparatórios presenciais e, em especial, no Ponto dos Concursos. Dentre alguns cursos já oferecidos, destaco os de Economia, Economia do Setor Público, Direito Financeiro e Finanças Públicas, voltado para concursos como Consultor da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Auditor e Analista de Tribunais de Contas (SP, RS, RJ), Consultores de Assembleias Legislativas, Banco Central, Tesouro Nacional e MPOG. Com referência ao curso, ressalto desde já que este será composto de teoria e exercícios gabaritados e comentados, de modo a permitir a consolidação da matéria cobrada no conteúdo programático. O calendário proposto, o qual destaca a matéria a ser abordada em cada aula, é o seguinte: Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Balanço de pagamentos Microeconomia - Teoria do consumidor. Elasticidades preço, renda e cruzada da demanda. Curva de Engel e função demanda. Elasticidade da oferta. 06/01/16 Utilidade cardinal. Ordinal. Curva de indiferença. Restrição orçamentária. Equili brio do consumidor. 13/01/16

3 Efeitos substituição e renda. ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Teoria da produção. Isoquantas e isocustos. Funções de produção e suas propriedades, com proporções fixas e variáveis. Curvas de produto e produtividade. Curvas de custo. Equili brio da firma. Curvas de oferta de produtos e de demanda de fatores. Formas de mercado: concorrência perfeita, monopo lio, concorrência monopoli stica e oligopo lios. Oligopo lios caracterização da estrutura oligopoli stica e modelos de mark-up, concentração e barreiras a entrada, diferenciação e diversificação do produto. Equili brios de curto e longo prazo. Noções de cadeia produtiva e complexos industriais. Macroeconomia - Contabilidade social. Principais agregados macroeconômicos. Mensuração da produção. Identidades básicas. Ni veis de valoração da produção. Contas do governo e setor externo. Balanço de pagamentos. Moeda: definições e func ões. Sistema Monetário. Oferta e demanda por moeda. Taxa de juros. Sistema financeiro nacional. Func ões do Banco Central do Brasil. Instrumentos de poli tica monetária. O regime monetário brasileiro sob o Plano Real. Análise de determinac ão da renda: equili brio da economia, determinação da renda, as relações entre os grandes agregados e os ciclos econômicos. (parte 1) Análise de determinação da renda: equili brio da economia, determinação da renda, as relações entre os grandes agregados e os ciclos econômicos. (parte 2). Teorias da Inflação. 20/01/16 27/01/16 05/02/16 12/02/16 19/02/16 26/02/16

4 ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Análise de determinação da renda: equili brio da economia, determinação da renda, as relações entre os grandes agregados e os ciclos econômicos. (parte 3). Func ões do Estado. Princi pios de Tributação. Modelo de concessão. Parcerias Pu blico-privadas. To picos Especiais sobre a Economia e a Sociedade Brasileira - Evolução da economia brasileira e da poli tica econômica desde o peri odo do milagre econômico, considerando preços, produção, empregos, contas externas e investimento. Planos de estabilização: do Cruzado ao Real. Reestruturação produtiva, abertura econômica e financeira, impactos sobre: indu stria, inflação, balanços de pagamentos, investimento, 05/03/16 12/03/16 19/03/ Anos 2000: regime de câmbio flutuante, metas de inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal e poli ticas sociais. Crise econômica mundial de 2008: impactos e respostas da poli tica econômica no pai s. Mercado de trabalho (perfis regionais do mercado de trabalho, globalização e efeitos sobre a composição do trabalho, novas formas de organização e demanda da força de trabalho índices de mensuração da oferta, demanda e características da força de trabalho). Pobreza e exclusão social: medidas e avaliação. Situação sociodemográfica de grupos populacionais especi ficos: gênero, rac a, crianças, jovens e idosos. A nova dinâmica demográfica brasileira: tendências recentes da fecundidade e da mortalidade, os novos fluxos migrato rios, urbanização e demandas sociais, mudanças nos perfis da estrutura etária e impactos 22/03/16 24/03/16

5 sobre as poli ticas pu blicas. ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Sistema de Contas Nacionais no Brasil. Contas Econômicas Integradas (CEI): Contas Correntes, de Acumulação e de Patrimônio. Tabelas de Recursos e Usos (TRU): Oferta de Bens e Serviços, Demanda 14 Total e Componentes do Valor Adicionado. Análise insumo - produto. Contabilidade social a preços correntes e constantes. I ndices de preços e de quantidade, deflator impli cito. Setores de atividade econômica: agropecuária, indu stria e serviços. 31/03/16 Gostaria de informá-lo (a) que poderei, eventualmente, realizar algumas pequenas alterações nos pontos do conteúdo programático ora segregados por aula. Isto visa tornar sempre as aulas as mais didáticas possíveis. Desde já me coloco à disposição de você para qualquer esclarecimento através do franciscomariotti@pontodosconcursos.com.br Um abraço, Mariotti

6 1. As contas nacionais - Balanço de Pagamentos ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Considera-se que o comércio internacional (o comércio entre os países) é benéfico à economia do nosso país, pois este traz vantagens decorrentes da divisão do trabalho (bens e serviços disponíveis) e da especialização (cada país se especializa nos bens e serviços em que possui vantagem comparativa). O chamado princípio das vantagens comparativas, estudado na parte da economia chamada de internacional, baseia-se no fato de que se cada país deve produzir e vender os produtos com os quais possui maior vocação, produzindo a um menor custo, e assim ensejando um acúmulo de divisas (dinheiro) suficientes para adquirir os bens e serviços para os quais tem menor vantagem comparativa 1. Observação: O Brasil, por exemplo, possui vantagens comparativas na extração (produção) de minério de ferro e de soja, produtos considerados commodities, que são aqueles produtos que têm o seu preço negociado no âmbito do mercado internacional, ou seja, a definição do seu valor é decorrente das relações entre a oferta e a procura pelo em âmbito global. 1.1 Estrutura do Balanço de Pagamentos O Balanço de pagamentos é um registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países no mundo, também chamados de não residentes da economia. De outra forma, pode-se dizer que estão registrados no Balanço de Pagamentos todas as exportações e importações de mercadorias e serviços, os fretes de mercadorias, os seguros destas, os empréstimos recebidos e feitos no exterior por empresas e pelo governo nacional, bem como uma série de outros bens, serviços e rendas. Diz-se assim que o Balanço de Pagamentos 1 Podemos dizer que o Brasil possui vantagem comparativa em relação aos Estados Unidos na produção de produtos agropecuários. No caso dos EUA, estes possuem vantagem comparativa na produção de softwares e hardwares. O resultado mais lógico seria a exportação por parte do Brasil de produtos agropecuários para o EUA e a importação de produtos associados à tecnologia da informação.

7 registra todas as transações com mercadorias, serviços e capitais entre a economia nacional e o resto do mundo. A estrutura do Balanço de Pagamentos se divide em duas grandes partes, os chamados Balanço de Transações Correntes e o Balanço Financeiro e de Capital. Na maior parte dos concursos as questões versam sobre as transações correntes que, conforme verificaremos mais adiante, são responsáveis pelo que chamamos de poupança externa ou despoupança externa. Vejamos a seguir a estrutura simplificada do Balanço de Pagamentos:

8 A. Balanço Comercial (Mercadorias) ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE. Importações (débito) (FOB - free on board). Exportações (crédito) (FOB - free on board) Serviços B.. Viagens Internacionais (Turismo). Transportes (Fretes). Seguros. Serviços Diversos. Serviços Governamentais (Embaixadas) Balanço de Serviços e Rendas Primárias. Royalties. (Resultado Líquido) C. Rendas Secundárias 3 (Transferências Unilaterais) Rendas Primárias 2 (dos fatores de produção). Salários e Ordenados. Rendas de Investimentos. (Lucros, Dividendos e bonificações (ações)). Juros (títulos da dívida). Bens doados. Moeda (dinheiro doado) D. Balanço de Transações Correntes ou Saldo em Conta Corrente (Resultado Líquido de A+B+C) Déficit ou Superávit Conta de Capital. Aquisição/cessão de bens não financeiros não produzidos, tais como cessão de marcas e patentes.. Passes de Atletas E. Conta Financeira Capitais Autônomos F. Erros e Omissões G. Saldo do Balanço de Pagamentos Resultado Líquido de D + E + F. Investimento Brasileiro Direto (no exterior). Investimento Estrangeiro Direto. Reinvestimentos (Multinacionais). Empréstimos e financiamentos. Amortizações. Investimento em Portfólio (ações e outros). Derivativos Financeiros. Empréstimos de Regularização (FMI, BIRD) 2 A conta de renda primária, que no BPM5 era denominada rendas, permanece indicando os montantes a pagar ou a receber em troca do uso temporário de recursos financeiros, trabalho ou ativos não financeiros não produzidos. 3 A conta de renda secundária, antes denominada transferências unilaterais, tem sua nomenclatura ajustada às contas nacionais, e apresenta a renda gerada em uma economia e distribuída para outra. As transferências pessoais, expansão do conceito anterior de manutenção de residentes, permanecem como item mais importante da conta.

9 H. Variação das Reservas Internacionai Variação das Reservas = - Var. Saldo do Bal. de Pgtos. G + H = Balanço Comercial O Balanço Comercial registra as entradas (importações) e saídas (exportações) de mercadorias sob o conceito FOB (free on board), isto é, incluindo as despesas até o embarque no navio transportador, seja no país, seja no exterior. As despesas com seguros e fretes das mercadorias exportadas e importadas fazem parte do conceito CIF (cost, insurance and freight), sendo registradas em contas próprias do Balanço de Serviços. As entradas de recursos provenientes das exportações são registradas com sinal positivo enquanto as importações são registradas com sinal negativo. Toda vez que o volume financeiro das exportações for maior que o das importações, ocorre um Superávit no Balanço Comercial. Diferentemente, quando as importações forem maiores que as exportações gera-se um Déficit no Balanço Comercial Balanço de Serviços e Rendas Primárias O segundo componente do Balanço de Pagamentos é o Balanço de Serviços e Rendas Primárias. São classificados como Serviços não fatores quando fizerem referência aos bens não tangíveis, tais como viagens internacionais, transportes e seguros, sendo estes ainda classificados como nãoremunerações dos fatores de produção. As Rendas Primárias, diferentemente dos serviços não fatores, são remunerações dos fatores de produção (juros, lucros e dividendos), tanto é que esta parte do balanço também é chamada de balanço de serviços fatores. Ocorrerá um Superávit no Balanço de Serviços e Rendas Primárias quando o volume financeiro de

10 entrada de recursos for maior que o de saída. Caso contrário, teremos um Déficit no Balanço de Serviços e Rendas Primárias. A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$2,8 bilhões no mês, recuo de 34% na comparação com outubro de As despesas líquidas com transportes recuaram 41,5%, na mesma base de comparação, atingindo US$435 milhões. As viagens internacionais registraram despesas líquidas de US$549 milhões, 66,4% inferiores ao ocorrido em outubro do ano anterior, com recuos de 52,7% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior, e de 6,1% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos somaram US$2 bilhões, redução de 4,2% frente ao resultado de outubro de As despesas líquidas com telecomunicação, computação e informações elevaram-se em 14,8%, enquanto aquelas com serviços de propriedade intelectual recuaram 19,2%, na mesma base de comparação. As despesas líquidas de renda primária totalizaram US$3,5 bilhões no mês, redução de 8,8% na comparação com outubro do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2,3 bilhões, ante US$2,6 bilhões, em outubro de As despesas líquidas de juros somaram US$1,3 bilhão, incremento de 1,2%, no mesmo período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$2,4 bilhões, recuo de 13,9%, na comparação com outubro de As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$794 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$315 milhões, juros de títulos negociados no mercado externo, US$457 milhões, e no mercado interno, US$23 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos atingiu US$604 milhões, 1,1% inferiores ao registrado em outubro do ano anterior, enquanto as receitas de reservas totalizaram US$224 milhões Rendas Secundárias (Antigas Transferências Correntes ou Unilaterais) As Rendas Secundárias, anteriormente denominadas Transferências Correntes ou Unilaterais, representam as transferências pessoais. Tratam-se

11 de transações unilaterais, pois não há uma contrapartida em bens, serviços ou rendas. Não existe a entrada efetiva de recursos. Como estamos falando de um balanço, que também é estruturado pelo método das partidas dobradas, para todo crédito ou débito sempre haverá um registro contrário em alguma outra rubrica, diferenciando-se em qual será em função de se tratar de doações de bens (alimentos, veículos), que têm contrapartida na conta de importações, ou de doações em espécie (dinheiro), contabilizadas no balanço de capitais (conta financeira), conforme veremos mais à frente. A conta de renda secundária apresentou ingressos líquidos de US$277 milhões. A receita bruta de transferências pessoais atingiu US$265 milhões no mês, 36,4% acima do resultado observado em outubro de O Saldo das Transações Correntes O saldo ou resultado do BP em Transações Correntes é igual à soma dos saldos do Balanço Comercial, do Balanço de Serviços e Rendas e das Transferências Unilaterais. Se o resultado for positivo, isto é, se as vendas de mercadorias, de serviços e rendas, e as transferências unilaterais superarem as respectivas compras, ou seja, saída de recursos, teremos o que chamamos de Superávit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes. De forma inversa, se as aquisições de mercadorias, de serviços e rendas e de transferências unilaterais superarem as vendas, teremos o chamado Déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes. Vejamos então uma questão sobre os pontos até agora abordados. (Aud. Subst./TCE-RO FCC/2010) Dados extraídos da Conta Corrente do Balanço de Pagamentos do Brasil, referentes ao ano calendário de 2009, em milhões de dólares americanos:

12 Déficit no Balanço de Transações Correntes Superávit em Transferências Unilaterais Correntes Déficit em Rendas e Serviços Exportação de Mercadorias (FOB) O valor da Importação de Mercadorias (FOB) naquele ano equivaleu, em milhões de dólares americanos, a (A) (B) (C) (D) (E) Comentários: Essa questão é muito interessante de ser resolvida, uma vez que consolida todos os entendimentos pertinentes ao balanço de pagamentos que abordamos na parte inicial da aula. Já são disponibilizados na questão informações referentes ao resultado das transações correntes, que neste caso é deficitário, o superávit das transferências unilaterais, o déficit do balanço de rendas e o resultado da conta de exportações. Considerando que a questão solicita do candidato o resultado referente á conta de importações, basta apenas substituirmos os valores na fórmula já apresentada, para então chegarmos ao resultado: TC = (Exp Imp) + (Balanço de Serv. E Rendas) + (Res. Trans. Unil)

13 = ( Imp) + ( ) ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Imp = Viu como fica fácil resolver este tipo de questão por meio da aplicação da fórmula? Gabarito: letra e. 1.2 As contas de Capital e Financeira A outra parte componente do Balanço de Pagamentos é representada pela Conta Capital e Financeira. Nas suas rubricas incluem-se todos os registros de movimentação financeira de ativos e passivos. Trata-se assim dos principais 4 dos empréstimos e financiamentos, dos investimentos produtivos e especulativos (portfólio), das amortizações de empréstimos e financiamentos, das operações com derivativos financeiros (opções, futuros), bem como os reinvestimentos de lucros obtidos por empresas estrangeiras instaladas no país. Destaque: Em adição ao acima narrado, bem como de forma a não repetir literalmente a descrição dos itens componentes do Balanço de Pagamentos, reproduzo o link de acesso às informações do Balanço de Pagamentos no Brasil, disponível no sítio do BACEN: O registro contábil das entradas de recursos nas Contas de Capital e Financeira também é feito com sinal positivo, assim como nas contas das transações correntes. Existe, no entanto, uma importante diferença: estes registros representam o aumento dos passivos com o exterior, uma vez que a 4 Toda dívida contraída é composta do principal, que nada mais é do que o dinheiro tomado emprestado, e dos juros a serem pagos em decorrência do dinheiro tomado emprestado.

14 realização de investimentos no país por estrangeiros constitui uma confissão de dívida, direta ou indireta, além de poder estar suscetível à retirada pelos investidores quando assim entenderem (aplicações em portfólio). Da mesma forma, caso ocorram saídas de recursos, será reduzido o passivo do país com o exterior, destacando-se logicamente que esta redução tende a promover uma piora no resultado da Conta Financeira e de Capital. O resultado da Conta Financeira e de Capital poderá ser deficitário ou superavitário, em função do total de recursos externos que entrarem ou saírem do país. Esse resultado é apurado mensalmente, sendo sujeito a variações ao longo do ano. Os investimentos diretos no exterior permaneceram estáveis no mês, com retornos líquidos de US$77 milhões em participação no capital, incluídos US$389 milhões decorrentes do reinvestimento de lucros no exterior, e concessões líquidas de empréstimos intercompanhia de US$76 milhões. Os investimentos diretos no país propiciaram ingressos líquidos de US$6,7 bilhões, dos quais US$5,8 bilhões em participação no capital, incluídos US$1,1 bilhão decorrentes de reinvestimento de lucros; e US$941 milhões em operações intercompanhias. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país somaram US$70,7 bilhões, equivalentes a 3,84% do PIB. Os investimentos em carteira passivos totalizaram saídas líquidas de US$3,1 bilhões em outubro, compostos por saídas líquidas de US$167 milhões em ações e de US$3,3 bilhões em títulos de renda fixa e ingressos líquidos de US$285 milhões em fundos de investimento. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no país registraram remessas líquidas de US$2,4 bilhões. Os títulos de renda fixa negociados no exterior somaram amortizações líquidas de US$713 milhões, no longo prazo, e de US$15 milhões, no curto prazo. Os outros investimentos ativos aumentaram US$2,6 bilhões, compreendendo retração de US$2,6 bilhões em depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior, e expansão de US$979 milhões em depósitos de titularidade de empresas não financeiras. Os créditos comerciais e adiantamentos cresceram

15 US$4,3 bilhões em outubro. ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Os outros investimentos passivos registraram ingressos líquidos de US$2,3 bilhões. Os ingressos líquidos decorrentes de créditos comerciais e adiantamentos atingiram US$2,6 bilhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos totalizaram ingressos líquidos de US$354 milhões. 1.3 Erros ou omissões Erros ou omissões é a rubrica utilizada para fechar o Balanço de Pagamentos, uma vez que existem pequenas diferenças entre os saldos constatados nas contas supramencionadas. Considerando a existência de entradas e saídas de produtos na economia que não são contabilizados, resultado de contrabandos e descaminhos, além da existência de discrepâncias temporais em termos das estatísticas de dados, o objetivo da rubrica é a de zerar as diferenças constatadas. 1.4 O resultado (saldo) do Balanço de Pagamentos O saldo total do Balanço de Pagamentos é representado pelo batimento do saldo em Transações Correntes adicionado do saldo da Conta Capital e Financeira. Se o resultado for positivo temos um Superávit no Balanço de Pagamentos, também chamado de excesso de entrada de divisas estrangeiras. Caso o resultado seja negativo temos um Déficit no Balanço, representando um excesso de saída de moeda estrangeira. Na ocorrência de um superávit do BP conclui-se que existirá um aumento das Reservas Internacionais do país, uma vez que mais entrou moeda estrangeira do que saiu. No caso contrário, ocorrerá uma diminuição das Reservas Internacionais. Importante considerar que todo país apresenta naturalmente dívidas com o exterior. Trata-se da conhecida dívida externa. Em situações em que ocorram superávits no balanço de pagamentos, que acaba por aumentar o

16 nível de reservas internacionais em moeda estrangeira do país, diz-se que este mesmo país reduziu o seu endividamento externo líquido, que nada mais é do que a diferença entre o total de dívida que o país possui com o exterior 5 e o total de reservas internacionais que este mesmo país possui. As dívidas constituem passivos enquanto as reservas internacionais constituem ativos para com o exterior. 1.5 Os antigos Capitais Compensatórios Conforme dissemos, caso o BP seja superavitário ocorrerá uma variação positiva no volume de reservas internacionais em moeda estrangeira. Já se o resultado for deficitário, ocorrerá uma variação negativa no volume de reservas internacionais do país, uma vez que as contas (dívidas) com o exterior necessitam ser pagas. O fundo responsável por este pagamento é representado pelo total de aplicações em moeda estrangeira em posse da União, administradas pelo Banco Central do Brasil. Caso o estoque de reservas não seja suficiente para fazer frente ao déficit do balanço de pagamentos o Brasil terá que lançar mão dos chamados Empréstimos de Regularização, tal como o recebido pelo Brasil para fazer frente crise internacional ocorrida em Destaca-se que, segundo a nova metodologia de apuração do BP, os empréstimos de regularização (FMI) são registrados na Conta Financeira, mesmo sendo utilizados apenas para fechamento do resultado negativo do próprio BP. A interpretação acima narrada parte do pressuposto de que o Balanço de Pagamentos, assim como um balanço de empresa, deve fechar. Ainda novamente, se o resultado do Balanço de Pagamentos for deficitário, e não 5 Destaca-se que a dívida do país que mencionamos não se refere tão somente à dívida pública externa, mas também a toda dívida privada contraída por empresas e por pessoas físicas com pessoas e empresas estrangeiras.

17 existir saldo suficiente de Reservas Internacionais, a necessidade de empréstimos será positiva. Dessa maneira podemos repetir que um Superávit no BP indica uma variação positiva das Reservas Internacionais (sobra de dinheiro proveniente de superávits do balanço). Vale reforçar novamente que os empréstimos de regularização referem-se às linhas de recursos especiais de organismos internacionais utilizados para financiar o Déficit do BP, tais como os empréstimos do FMI, do Banco de Compensações Internacionais, etc. A variação das Reservas Internacionais representa o movimento líquido de entrada e saída de divisas, como Dólares, Euros, Pesos e Ouro Monetário. Outro ponto importante de ser considerado refere-se ao novo conceito chamado Posição Internacional de Investimento (PII), antes denominado Passivo/Ativo Externo. Conforme foi verificado, na ocorrência de um déficit nas transações correntes, deve existir um consequente superávit da Conta de Capital e Financeira com o objetivo de fechamento do BP sem a necessidade de serem utilizadas as Reservas Internacionais. Como esse fechamento em equilíbrio se dá apenas em teoria, é comum a variação das Reservas. Ocorre que, em condições em que as Transações Correntes apresentem resultado deficitário, haverá a necessidade natural da ocorrência de resultado superavitário da Conta Capital e Financeira. A Posição Internacional de Investimentos (PII) é o demonstrativo estatístico que apresenta, em determinado momento, o valor dos ativos financeiros de residentes de uma economia, que compõem direitos contra não residentes, e os passivos de residentes de uma economia, que constituem obrigações junto a não residentes. A diferença entre ativos e passivos é o valor líquido da PII e pode representar tanto um direito líquido quanto uma obrigação líquida com o resto do mundo.

18 A PII apresenta, portanto, os estoques de ativos e de passivos externos de uma determinada economia. Nesse sentido, constitui versão atualizada e mais abrangente do chamado Passivo Externo Li quido de uma economia. Por fim, é importante considerar que este Passivo Externo Bruto poderá se transformar em Ativo Externo Líquido, desde que o saldo de Reservas Internacionais seja maior do que o próprio Passivo Externo Bruto. Box referente às regras de contabilização do Balanço de Pagamentos: Na nova formatação do BP, segundo as recomendações do Fundo Monetário Internaiconal, sinais positivos indicam exportações e importações, receitas e despesas de rendas, receitas e despesas de transferências e aumentos em ativos e passivos. Sinais negativos somente serão utilizados para indicar renda negativa (perdas) e reduções de ativos ou passivos (por exemplo, quando investimentos são retornados, os desinvestimentos). Essa nova convenção busca tornar o BP mais intuitivo, simplificar a interpretação das estatísticas, e manter a coerência entre as transações da conta financeira e as variações correspondentes nas posições de ativos e passivos apresentados na PII. Na conta financeira, fluxos que contribuem liquidamente para elevação (redução) de estoques, tanto para ativos, como para passivos, são representados por sinal positivo (negativo). O chamado BPM6 recomenda que se registrem apenas as variações líquidas dos ativos e passivos, sem reporte dos fluxos brutos. Por exemplo, para o caso de empréstimos, apenas o ingresso líquido, constituído pela diferença entre contratações e amortizações, seria informado. No BP do Brasil, no entanto, serão apresentados os valores brutos das rubricas

19 das contas financeiras (exceto derivativos), ou seja, as transações que aumentam e as que reduzem os ativos e passivos serão informadas separadamente. 1.6 Definição de Renda Liquida Enviada ao Exterior RLEE Ao conceituarmos o Balanço de Pagamentos, verificamos que estes recursos se subdividem em: Rendas Primárias (dos Fatores de Produção) (salários, lucros, dividendos e juros), que recebem este nome por remunerarem os fatores de produção empregados no processo produtivo. (Relembre-se que os lucros são a própria renda da atividade produtiva, os juros são a remuneração ou renda do capital empregado). A Renda Liquida (Primária) Enviada ao Exterior - RLEE é exatamente o resultado proveniente do total das rendas enviadas ao exterior menos o total das rendas recebidas do exterior. RLEE = Rendas (Primárias) Enviadas ao Exterior Renda (Primárias) Recebidas do Exterior Denomina-se RLEE por um simples fato: Como a quantidade de empresas estrangeiras instaladas no Brasil é muito superior o número de empresas brasileiras instaladas no exterior, o total de Renda Enviada é maior que o de Renda Recebida. Destaque: Entenda bem esse conceito, pois ele será bastante necessário no estudo das contas nacionais.

20 Externa ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE 1.7 O Resultado das Transações Correntes como (Des) Poupança A ocorrência de Déficit ou Superávit no Balanço de Pagamentos em Transações Correntes tem resultados diretos sobre as Identidades Macroeconômicas. Considerando que o saldo das Transações Correntes é responsável pela medição das transações com o exterior, caso ocorra déficit, ou seja, o país mais compre do que venda bens, serviços e rendas (primárias e secundárias) do exterior, ocorrerá um aumento da Poupança Externa, também entendida como um Superávit do Resto do Mundo. Diferentemente, caso o país mais venda bens e serviços do que compre, teremos um Déficit do Resto do Mundo, também chamado de Despoupança Externa. Pode-se traduzir o resultado da poupança ou despoupança externa por meio das equações abaixo, em que X representa o somato rio, em dinheiro, de bens (exportações) e serviços não fatores; RRE são as rendas primárias recebidas do exterior e TUrec as rendas secundárias (transferências unilaterais) de entrada. De forma contrária, M representa o total de bens e serviços não fatores; REE são as rendas primárias enviadas ao exterior e TUenv as rendas secundárias (transferências unilaterais) enviadas exterior. Dessa forma temos: ao Se (X + RRE + TUrec M REE - TUenv) > 0, teremos Superávit com o exterior, também chamado de Despoupança Externa ou mesmo de Superávit em Transações Correntes; e Se (X + RRE + TUrec M REE - TUenv) < 0, teremos Déficit com o exterior, chamada de Poupança Externa ou mesmo Déficit em Transações Correntes.

21 Vale mencionar que em questões de concursos o examinador utiliza o conceito da poupança externa e suas derivações em diversas formas. Vejamos algumas características: Quando o examinador falar em Exportações de bens e serviços não fatores, ele está fazendo a soma de todas as Exportações de bens e de serviços não fatores de produção, ou seja, serviços que não sejam rendas provenientes dos fatores de produção. Na verdade o examinador está apartando as Rendas Primárias Recebidas do Exterior, que representam a remuneração dos fatores de produção presentes no exterior; Quando o examinador falar de Importações de bens e serviços não fatores ele está fazendo a soma de todas as Importações de bens e de serviços não fatores, ou seja, de serviços que também não sejam rendas provenientes dos fatores de produção. Na verdade, o examinador está apartando as Rendas Primárias Enviadas ao Exterior. Vamos agora a mais uma questão antiga, mas bastante útil e que aborda a metodologia descrita acima: (APO/MPOG ESAF/2003) Considere os seguintes dados para uma economia hipotética: exportações de bens e serviços não-fatores = 100; importações de bens e serviços não fatores = 50; déficit no balanço de pagamentos em transações correntes = 10. Com base nas identidades macroeconômicas básicas para uma economia aberta e com governo, podemos afirmar que essa economia apresentou: a) renda líquida enviada ao exterior igual a 60. b) renda líquida recebida do exterior igual a 60.

22 c) renda líquida enviada ao exterior igual a 40. d) renda líquida recebida do exterior igual a 40. e) renda líquida enviada ao exterior igual a 50. ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Perceba que desde o início o examinador já fala em exportações de bens e serviços não-fatores, ou seja, se são não-fatores, deve-se excluir todo o tipo de renda proveniente dos fatores de produção. Segunda coisa, o examinador fala em exportações de bens e serviços, incluindo não só o balanço comercial, mas também o balanço de serviços. Feita estas considerações passemos a calcular o resultado. A questão fala do balanço de pagamentos em transações correntes, que é composto pelo balanço comercial, pelo balanço de serviços e rendas e pelas transferências unilaterais. Dessa forma, tem-se: balanço de transações correntes é deficitário em 10; exportações de bens e serviços não-fatores = 100; importações de bens e serviços não fatores = 50 transferências unilaterais (não se fala, logo consideramos = 0) Lembrando que fórmula do balanço de transações correntes = (X M) RLEE + TU -10 = (100 50) RLEE RLEE = - 60 RLEE = 60 Como a Renda é LIQUIDA enviada ao exterior, concluímos que está ocorrendo maior saída de renda proveniente dos fatores de produção do que entrada. Gabarito: letra a.

23 Obs.: Vale lembrar que caso exista valor para as transferências unilaterais, deve-se aplicar o sinal de acordo com o seu resultado. Para fins de entendimento e consolidação, será mantida a expressão do saldo do balanço de Pagamentos em Transações Correntes na forma já expressa, ou seja, TC = (M X), não esquecendo de aplicar, é claro, a fórmula pertinente para cada tipo de questão! Para fixação, tem-se mais uma simples questão a respeito do Balanço de Pagamentos: (ECONOMISTA/EMATER FUNDATEC/2008) Observando-se o saldo da conta de transações correntes do balanço de pagamento de um país podemos observar que o país está incorrendo em déficit em relação ao resto do mundo. Tal déficit poderá resultar, em um determinado ano, de: I Poupança externa nula. II Pagamento de juros da dívida externa superior ao superávit comercial. III Importações maiores que as exportações, estando o restante da conta corrente em equilíbrio. Marque: a) se apenas a I estiver correta. b) se apenas a II estiverem corretas. c) se apenas a I e a II estiverem corretas. d) se apenas a II, a III estiverem corretas. e) se a I, a II, a III estiverem corretas. Comentários:

24 Conforme descrito na análise do resultado do balanço de pagamentos em transações correntes, toda vez que ocorrer um déficit nesta conta, gera-se, por consequência, uma poupança externa positiva. Sendo assim pode-se concluir que a alternativa I está incorreta. Analisando a alternativa II, verifica-se que quando o pagamento de juros ao exterior é superior ao superávit comercial, existe um grande indicativo de que ocorrerá um déficit das transações correntes e uma consequente geração de poupança externa, já que as transferências unilaterais, mesmo sendo superavitária com o exterior, não será superior ao resultado negativo proveniente do pagamento de juros da dívida externa. De acordo com este entendimento conclui-se que a assertiva II está correta. Quando os demais itens das transações correntes (balanço de serviços, de rendas e transferências unilaterais) estão em equilíbrio, na ocorrência das importações maiores do que as exportações, o resultado será um déficit nas transações correntes. Com essa conclusão pode-se então afirmar que a assertiva III também está correta. Gabarito: letra d.

25 Questões Propostas: ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE 1 - (ANALISTA/ECONOMISTA DPE-MT/2013) Relacione cada uma das contas do balanço de pagamentos listadas a seguir aos seus respectivos componentes. 1. Conta de Serviços 2. Transferências Unilaterais 3. Conta capital 4. Conta Financeira () Investimento Direto Estrangeiro () Doações de um país para outro. () Transferência de patrimônio de migrantes internacionais. () Gastos de turistas no exterior. Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo. 1, 2, 3 e 4. (A) 1, 3, 2 e 4. (B) 1,3,2 e 4 (C) 2,1,4 e 3 (D) 4,2,3 e 1 (E) 4,3,2 e (Analista de Controle Interno/Sec. Fazenda RJ FGV/2011) Os dados abaixo são do Balanço de Pagamentos brasileiro de Assumindo que essas são as únicas subcontas discriminadas do Balanço de Pagamentos, o saldo da Balança de Serviços e Rendas é

26 (A) U$ 7,485 milhões. (B) U$ 27,751 milhões. (C) U$ 70,249 milhões. (D) U$ 39,251 milhões. (E) U$ 77,734 milhões. 3 (ADMINISTRADOR/BNDES CESGRANRIO/2009) O fato de um país ter um déficit na conta-corrente de seu balanço de pagamentos significa que (A) está havendo perda de reservas internacionais. (B) seu balanço comercial é deficitário. (C) a conta de capital do seu balanço de pagamentos é superavitária. (D) a poupança externa que está entrando no país é positiva. (E) a renda líquida enviada ao exterior é positiva. 4 (ECONOMISTA/ELETROBRAS CESGRANRIO/2010) A conta corrente do balanço de pagamentos de um país está superavitária quando ocorre uma redução no pagamento de juros e dividendos para o exterior. Em consequência, a) aumenta o superávit em conta corrente. b) aumenta a entrada líquida de capitais externos. c) há uma queda nas reservas de divisas internacionais dos residentes do país. d) há uma desvalorização cambial da moeda do país. e) não se altera o superávit em conta corrente.

27 Gabarito Comentado: 1 - (ANALISTA/ECONOMISTA DPE-MT/2013) Relacione cada uma das contas do balanço de pagamentos listadas a seguir aos seus respectivos componentes. 1. Conta de Serviços 2. Transferências Unilaterais 3. Conta capital 4. Conta Financeira () Investimento Direto Estrangeiro () Doações de um país para outro. () Transferência de patrimônio de migrantes internacionais. () Gastos de turistas no exterior. Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo. 1, 2, 3 e 4. (A) 1, 3, 2 e 4. (B) 1,3,2 e 4 (C) 2,1,4 e 3 (D) 4,2,3 e 1 (E) 4,3,2 e 1 Comentários: Conforme debatido na aula, temos: O investimento direto estrangeiro é contabilizado na conta financeira do BP. Já as doações são contabilizadas na transferências unilaterais. As transferências de patrimônio de migrantes nacionais ficam na conta capital e, por fim, os gastos de turistas ficam registrados na conta de serviços do BP.

28 Gabarito: letra d. ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE 2 - (Analista de Controle Interno/Sec. Fazenda RJ FGV/2011) Os dados abaixo são do Balanço de Pagamentos brasileiro de Assumindo que essas são as únicas subcontas discriminadas do Balanço de Pagamentos, o saldo da Balança de Serviços e Rendas é (A) U$ 7,485 milhões. (B) U$ 27,751 milhões. (C) U$ 70,249 milhões. (D) U$ 39,251 milhões. (E) U$ 77,734 milhões. Comentários: Essa é uma questão que versa tão somente a respeito do balanço de pagamentos. O que se torna importante na resolução é saber separar quais são as rubricas que compõem o balanço de serviços e rendas. Por meio da análise do balanço disposto em aula, compõem o balanço de serviços e rendas as seguintes rubricas: Viagens internacionais ( ); Aluguel de equipamentos ( ); Seguros (-1.113); e Royalties e licenças (-2.453).

29 Considerando estas informações, basta apenas calcularmos o resultado Resultando do Balanço de Serviços e Rendas = ( ) + ( ) + ( ) + (-2.453) = U$ 27,751 milhões Gabarito: letra b. 3 (ADMINISTRADOR/BNDES CESGRANRIO/2009) O fato de um país ter um déficit na conta-corrente de seu balanço de pagamentos significa que (A) está havendo perda de reservas internacionais. (B) seu balanço comercial é deficitário. (C) a conta de capital do seu balanço de pagamentos é superavitária. (D) a poupança externa que está entrando no país é positiva. (E) a renda líquida enviada ao exterior é positiva. Comentários: Um resultado deficitário no balanço de transações correntes do Brasil tem o significado de geração de poupança externa, ou seja, o exterior mais recebeu recursos do país (juros, lucros, etc.) do que envio recursos para o país. Gabarito: letra d. 4 (ECONOMISTA/ELETROBRAS CESGRANRIO/2010) A conta corrente do balanço de pagamentos de um país está superavitária quando ocorre uma redução no pagamento de juros e dividendos para o exterior. Em consequência, a) aumenta o superávit em conta corrente. b) aumenta a entrada líquida de capitais externos. c) há uma queda nas reservas de divisas internacionais dos residentes do país. d) há uma desvalorização cambial da moeda do país.

30 e) não se altera o superávit em conta corrente. ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Comentários: Bem, estando a conta corrente do balanço de pagamentos já supervitária, e reduzindo-se o pagamento de juros e dividendos para o exterior, rubricas estas que estão presente no balanço de rendas, componente das transações correntes, isso só aumentará o superávit da conta corrente. Gabarito: letra a.

31 Gabarito seco: ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE 1 - d 2 - b 3 - d 4 - a

32 Questões apresentadas em aula: (Aud. Subst./TCE-RO FCC/2010) Dados extraídos da Conta Corrente do Balanço de Pagamentos do Brasil, referentes ao ano calendário de 2009, em milhões de dólares americanos: Déficit no Balanço de Transações Correntes Superávit em Transferências Unilaterais Correntes Déficit em Rendas e Serviços Exportação de Mercadorias (FOB) O valor da Importação de Mercadorias (FOB) naquele ano equivaleu, em milhões de dólares americanos, a (A) (B) (C) (D) (E) (ECONOMISTA/EMATER FUNDATEC/2008) Observando-se o saldo da conta de transações correntes do balanço de pagamento de um país podemos observar que o país está incorrendo em déficit em relação ao resto do mundo. Tal déficit poderá resultar, em um determinado ano, de: I Poupança externa nula. II Pagamento de juros da dívida externa superior ao superávit comercial. III Importações maiores que as exportações, estando o restante da conta corrente em equilíbrio.

33 Marque: a) se apenas a I estiver correta. b) se apenas a II estiverem corretas. c) se apenas a I e a II estiverem corretas. d) se apenas a II, a III estiverem corretas. e) se a I, a II, a III estiverem corretas.

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