FATORES DE SUCESSO PARA A ALTA PRODUTIVIDADE DE FLORESTAS

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Transcrição:

FATORES DE SUCESSO PARA A ALTA PRODUTIVIDADE DE FLORESTAS Ariel Evandro Fossa Gerente Florestal AGOSTO DE 2015

Coleta e rerrefino Celulose

Lwart Lubrificantes 40 anos Atuação Coleta e rerrefino de OLUC Capacidade instalada 250 mil m³/ano de processamento de óleo lubrificante usado Maior empresa de coleta e rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados da América Latina Mais de 1.000 colaboradores próprios e terceiros

Coleta e Rerrefino Unidade de rerrefino em Lençóis Paulista-SP 15 centros de coleta Frota própria de mais de 300 veículos 60 mil fontes geradoras cadastradas

Lwarcel Celulose Produtos Celulose de eucalipto branqueada Celulose tipo fluff Capacidade instalada 250 mil ton/ ano de celulose Colaboradores Mais de 1,3 mil próprios e terceiros 75% da produção Destinada ao mercado interno

Energia renovável (biomassa e licor negro) Capacidade de geração de 30 MW de energia elétrica** Autossuficiente em energia elétrica/ venda de excedente ** capaz de atender a demanda de 154 mil residências/mês

Certificação FSC desde 2006 *Manejo Florestal e Cadeia de Custódia

Divisão Florestal Uso da Terra: PLANTADA (ha) Própria: 17.537 Parceria: 33.565 Fomento: 8.178 Total: 59.280 CONSERVAÇÃO (ha) Própria: 5.203 Parceria: 17.124 Total: 22.327 ÁREA BRUTA (ha) Própria: 24.011 Parceria: 53.127 Total: 77.138 Certificada (FSC): 38.821 ha

Localização das Florestas 40 municípios com florestas plantadas

Produtividade na Lwarcel 60 Incremento Médio Anual (IMA) na colheita m³/ha/ano 55 55 52 52 52 52 50 50 45 43 42 41 44 45 40 39 40 35 30 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

FATORES QUE AFETAM A PRODUTIVIDADE Condições climáticas Características de solos Manejo silvicultural Nutrição Melhoramento Genético Dezenas de anos de P&D da Silvicultura no Brasil.

CLIMA Precipitação e Temperatura média (2001 2014) Média de 1.213 mm anuais Fonte: IPMET Estação Bauru Brasil: Clima propício para o desenvolvimento de Eucalyptus sp. Centro-Oeste Paulista: Boa precipitação comparada a outras regiões brasileiras (1200-1500 mm/ano) Temperatura média anual de 23º C

SOLOS Predominância dos seguintes solos: Latossolo Vermelho Argissolo Vermelho-Amarelo Neossolo Quartzarênico Solos profundos, bem drenados e de fácil manejo físico Textura arenosa e média-arenosa na maioria das áreas Cuidados em áreas de implantação, havendo riscos de erosão Predominância de relevo suave ondulado Solos distróficos que necessitam de fertilização Solos propícios para o cultivo de eucalipto, desde que bem manejado a sua estrutura física e os aspectos químicos. Existe um grande potencial para elevadas produtividades.

DEFINIÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO Alta produtividade Adaptado a região de plantio Resistente/Tolerante a pragas, doenças, estresses hídrico e térmico Boa qualidade da madeira para a finalidade específica da floresta

MANEJO SILVICULTURAL Mudas com alto padrão de qualidade Preparo de solo Plantio Irrigação Controle da Matocompetição Controle de Formigas Cortadeiras

MANEJO PARA ALTA PRODUTIVIDADE DESSECAÇÃO Primordial para o sucesso da implantação. PREPARO DE SOLO 40-50 cm de profundidade: com subsoladores ou de forma manual, através de motocoveadores ou enxadões Desimpedimento físico para o estabelecimento das raízes Cultivo mínimo do solo.

MANEJO PARA ALTA PRODUTIVIDADE PLANTIO Mudas com alto padrão de qualidade Não devem sofrer com estresse hídrico (geralmente de 1 a 3 irrigações) A primeira irrigação imediatamente após o plantio CONTROLE DA MATOCOMPETIÇÃO Herbicidas seletivos pré-emergenciais logo após o plantio Cuidados no primeiro ano de plantio, principalmente antes das adubações Aplicados de forma mecanizada ou manual.

NUTRIÇÃO ANÁLISE DE SOLO E RECOMENDAÇÃO A NÍVEL DE TALHÃO APLICAÇÃO DE CALCÁRIO Como fonte de Cálcio e Magnésio ADUBAÇÕES DE BASE (Pré-plantio) Adubos Fosfatados, com nitrogênio, potássio e micronutrientes ADUBAÇÕES DE COBERTURA (6 e 12 meses) Nitrogênio, potássio e boro.

MANEJO PARA ALTA PRODUTIVIDADE MANEJO DE PRAGAS CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS Pior praga para o cultivo de florestas plantadas Monitoramento e controle durante todo o ciclo Controle com iscas formicidas (baixas dosagens) Controle mecanizado ou manual

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS (MIPD) Monitoramento constante de 100% das áreas Manejo priorizando o controle biológico

CONSIDERAÇÕES CUIDADOS EXTRAS Realização das atividades no time correto Localização da floresta em relação aos clientes Incêndios florestais FUTURO DO SETOR DE FLORESTAS PLANTADAS Expansão de tecnologia de precisão amplamente usada na agricultura Desenvolvimento de tecnologias específicas para o setor florestal, como: Máquinas e implementos mais robustos Diversificação de produtos para manejo da matocompetição, pragas e doenças Fertilizantes com tecnologias mais avançadas Materiais genéticos mais produtivos

OBRIGADO! Ariel Evandro Fossa Gerente Florestal afossa@lwarcel.com.br