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Transcrição:

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Santa Casa 2004 Relatório de Gestão Exercício de 2004 New Kid In Town Comité de Investimentos Carlos de Sottomayor Vaz Antunes Luís Manuel Soares Franco Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão Director Executivo Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles Ambiente de Negócio Escritórios No mercado de escritórios europeu 2004 foi um ano de inversão de tendência. Pela primeira vez em três anos, o índice de rendas de escritórios EU-15 divulgado pela CB Richard Ellis subiu no terceiro trimestre de 2004, essencialmente devido à recuperação dos níveis de rendas em França e no Reino Unido. Esta recuperação de preços foi devida ao efeito combinado de um take up crescente e de yields decrescentes, estes muito baseados na disponibilidade de dívida barata e num sustentado interesse de investidores internacionais pelos mercados europeus. Segundo estimativas da Jones Lang Lasalle, este terá atingido, em 2004, o volume recorde de 89 mil milhões, batendo o anterior máximo de 87 mil milhões (em 2002). Esta conjuntura favorável não se transmitiu ao mercado lisboeta, que não registou variações significativas durante o ano, nem a nível de rendas (podendo situar-se a prime rent em 20/m²/mês), nem a nível de yields (com os prime yields estabilizados em torno de 7.25%). Registou-se um take up sem aceleração significativa relativamente ao ano anterior, previsivelmente acompanhado do adiamento de vários projectos de promoção. Este cenário menos pujante fez com que Lisboa não fosse destino do volume recorde de investimento dirigido aos mercados europeus.

Habitação O traço mais marcante do sector habitacional em Portugal é o mercado overbuilding que nele pode ser identificado, só ultrapassado na EU-15 pelo verificado em Espanha (figura 1). Esta situação encontra raízes nas políticas públicas de incentivo à construção e à aquisição de casa própria, intensamente prosseguidas em Portugal. Figura 1 40 1,6 35 1,4 30 1,2 25 20 15 1 0,8 0,6 Fogos Famílias Fogos p.f. 10 0,4 5 0,2 0 0 Espanha Portugal RU Alemanha França O mercado de habitação é caracterizável como demand-pulled, com a procura a ser suportada pela imigração, pela presença de muitas segundas habitações e pelas baixas taxas de juro vigentes; pela grande orientação das famílias portuguesas para a propriedade, muito superior à média europeia, que leva a que cerca de 80% dos activos das famílias sejam imóveis; por uma reduzida orientação para o arrendamento (em Portugal, 12% das casas são arrendadas, enquanto que a média europeia ronda os 35%). Este enquadramento resulta, em nossa opinião, num mercado genericamente arriscado para novas promoções, mas com elevado potencial no segmento da regeneração de edifícios antigos e bem localizados.

Actividade do Fundo O Santa Casa 2004, um Fundo Fechado de Investimento Imobiliário regido pela legislação em vigor para os fundos de investimento imobiliários portugueses e pelo seu Regulamento de Gestão, iniciou actividade a 26 de Novembro de 2004. A sua constituição foi autorizada pelo Conselho Directivo da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 31 de Maio de 2004. O Santa Casa 2004 foi integralmente subscrito, em colocação particular, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Tem um prazo inicial de 8 anos e um capital de 43.500.000, representado por 8.700.000 unidades de participação, com um valor unitário inicial de 5. Durante os oito anos da sua duração inicial, o fundo será gerido com vista à maximização da rentabilidade dos activos que lhe são confiados, e dessa forma remunerar o seu único investidor por via da valorização do seu capital, através da regeneração e optimização do uso do seu património. A Santa Casa, único investidor no Santa Casa 2004, é um proprietário de referência na cidade de Lisboa, e um dos poucos, senão mesmo o único, investidor vocacionado para a detenção de uma carteira de rendimento com um peso significativo no sector residencial. É objectivo da Sociedade Gestora fazer do Santa Casa 2004 um caso paradigmático da viabilidade e do interesse de canalizar investimento institucional para a regeneração urbana e para o segmento do arrendamento residencial. No seu segundo dia útil de actividade, o Fundo adquiriu à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma carteira de dez propriedades, que havia sido previamente seleccionada durante os meses anteriores ao arranque do Fundo. Com esta operação, o Fundo ficou investido em imóveis numa proporção correspondente a cerca de 90% do seu capital (figura 2).

50000000,00 40000000,00 30000000,00 20000000,00 10000000,00 0,00 Nov-04 Dez-04 figura 2 Aplicações Imobiliárias Valor Líquido Fundo

As propriedades adquiridas traduziram-se, no final do exercício, na composição da carteira de activos evidenciada no quadro 1. Descrição Valor do Imóvel (em euros) 1. Imóveis em Portugal 1.2 Construções Acabadas 1.2.1 Arrendadas Habitação Largo Conde Barão, nº9 a 12 863.799 Avenida Casal Ribeiro, nº55 2.504.994 Rua Actor Taborda, nº20 a 24 703.072 Rua Actor Taborda, nº26 a 34 1.327.512 Rua Fernandes Tomás 791.867 Comércio Rua D. Pedro V, nº73 a 83 602.542 Serviços Av. Da Liberdade, nº194/rua Rodrigues Sampaio, nº11 a 13 12.864.464 Rua Marechal Saldanha, nº3 a 9 2.678.744 1.2.2 Não Arrendadas Serviços Rua D. Pedro V, nº2 a 6 4.407.137 Outros Rua Calçada Boa-Hora, nº130 12.140.140 Total 38.884.271 Juros decorridos 7. LIQUIDEZ 4.748.074 7.1 Á Vista 7.1.2 Depósitos à Ordem 5.113 7.2 A Prazo 7.2.1 Depósitos a Prazo c/ pré-aviso 2.961 4.742.961 9. OUTROS VALORES A REGULARIZAR -127.790 9.1 Valores Activos 9.1.2 Outros 8.441 9.2 Valores Passivos 9.2.2 Outros 136.231 Total 4.620.284 Valor Líquido Global do Fundo 43.504.556 Quadro 1

Dado o curto período de actividade, não se registou uma evolução significativa no valor do fundo (quadro 2). Em 31 de Dezembro de 2004, o Valor Global do Fundo era de 43.504.556, reflectindo um negligenciável crescimento mensal de pouco mais do que 0.012%. Tratando-se de um fundo fechado, não existiram movimentos nas unidades de participação ao longo do exercício. Do valor global do Fundo 38.862.379 dizem respeito a aplicações imobiliárias (89%), dos quais 23.337.456 em imóveis e 15.524.923 em adiantamentos por conta de imóveis. Período Valor da U.P. N.º de U.P. em circulação Valor do Fundo (em euros) 30-11-2004 4,9999 8.700.000 43.499.308 15-12-2004 5,0009 8.700.000 43.507.833 31-12-2004 5,0005 8.700.000 43.504.556 O valor da carteira constituída divide-se, em partes quase iguais, pelos segmentos de escritórios e habitação, dado que a propriedade em fase de licenciamento será dedicada a habitação (figura 3). Em licenciamento 31% Habitação 16% Comércio 2% Escritórios 51% Em número de imóveis, predomina a componente habitacional. A componente comercial da carteira decorre da utilização comercial dos pisos térreos das propriedades do fundo, e não de qualquer investimento em superfícies comerciais de maior porte.

Com a excepção, inevitável, da propriedade em licenciamento, a carteira é de rendimento. Os nove imóveis de rendimento foram adquiridos com taxas de ocupação variáveis, desde 0% (um edifício 1 ) a 100% (igualmente um edifício). Nestes edifícios, o Fundo conta com 21 inquilinos, incluindo empresas (Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo, Vodafone) e entidades públicas (IAPMEI, IPJ) de elevado gabarito. Apesar da predominância da habitação, a esmagadora maioria dos rendimentos são provenientes dos arrendamentos comerciais (figura 4) Comércio 6% Habitação 5% Escritórios 89% O yield bruto da carteira era, à data da aquisição, de 1.7%, discriminado como consta da figura 5. 1 Integralmente arrendado em Janeiro de 2005.

yield bruto # edíficio 2 9 1 10 4 5 6 3 8 7 0.00% 1.00% 2.00% 3.00% 4.00% 5.00% 6.00% 7.00% figura 5 Os resultados líquidos foram marginalmente negativos, com relevação de um prejuízo de 17.336. O prejuízo apurado reflecte essencialmente o baixo yield inicial bruto, que, no único mês de actividade, se revelou insuficiente para cobrir os custos de estrutura. Levando em conta a reavaliação dos imóveis, para níveis iguais à média das avaliações dos peritos independentes, relevaram-se ganhos potenciais de capital suficientes para que o fundo registasse uma valorização, ainda que marginal. Graficamente, temos a situação descrita na figura 6. Valorização do fundo Resultado Líquido Ganhos de capital Custos de estrutura Rendimentos líquidos da carteira -80000-60000 -40000-20000 0 20000 40000 60000 80000

Perspectivas para 2005 2005 será o primeiro exercício completo do Santa Casa 2004. Será, também, um exercício essencial para a definição do desempenho que o Fundo virá a apresentar quando chegar ao fim do seu período de vida inicial, em 2012. De facto, o Santa Casa 2004 é um fundo com características especiais, bem demonstradas pelo facto de ter ficado investido a 90% no seu segundo dia de actividade. Sendo, como é, um fundo de regeneração, arrancou com uma carteira com um yield baixo, e com o firme propósito de elevar, paulatina mas sustentadamente, esse yield para níveis compatíveis com os gerados pelos fundos de rendimento típicos. Tarefa possível, mas exigente, e para cuja concretização oito anos não são demais. 2005, como primeiro ano do resto das vidas das propriedades do fundo, deverá ser o ano da introdução da marca da Sociedade Gestora.

Agradecimentos O Conselho de Administração da Sociedade Gestora deseja apresentar os seus agradecimentos À Caixa Geral de Depósitos, pela importante intervenção enquanto Banco Depositário; À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, pela colaboração prestada; Ao Senhor Revisor Oficial de Contas, que, apesar das dificuldades inerentes ao curto período de actividade do Fundo no exercício, deu resposta pronta e muito valiosa às solicitações da Sociedade Gestora; Aos Senhores Peritos Avaliadores, de cuja experiência e conhecimentos a gestão do Fundo muito beneficiou. Lisboa, 4 de Fevereiro de 2005 O Conselho de Administração da Sociedade Gestora Carlos de Sottomayor Vaz Antunes, em representação de FamiGeste Negócios e Consultoria, SA (Presidente) Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão, Vogal e Administrador Delegado Luís Manuel Soares Franco, Vogal

(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Data: 31/12/04 Custos e Perdas Proveitos e Ganhos Código Designação 2004 Código Designação 2004 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Comissões Juros e Proveitos Equiparados 724+...+728 Outras, de Operações Correntes 68.648 811+...+818 Outros, de Operações Correntes 14.500 Impostos e Taxas 86 Rendimentos de Imóveis 54.220 742 Directos 13.569 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 102 76 Fornecimentos e Serviços Externos 3.849 Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 68.822 77 Outros Custos e Perdas Correntes 92 Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 86.158 TOTAL 68.822 Resultado Líquido do Período -17.336 TOTAL 68.822 86-76 Resultado dos Imóveis 50.371 B-A+742 Resultado antes do Imposto s/o Rendimento -3.767 B-A+742 Resultados Correntes -3.767 B-A Resultado Líquido do Período -17.336!" 11

lores em Euros) BALANÇO Data: 31/12/04 ACTIVO PASSIVO Código Designação 2004 Código Designação Bruto Mv mv/p Líquido 2004 Imóveis Capital do Fundo 32 Construções 23.337.456 3.607 23.341.063 61 Unidade Participação - Comp. Fixa 43.500.000 33 Adiantamentos por conta de Imóveis 15.524.923 18.285 15.543.208 66 Ajustamentos em Imóveis 21.892 Total de Imóveis 38.862.379 21.892 38.884.271 DR Resultados Líquidos do Período -17.336 Contas de Terceiros Total do Capital do Fundo 43.504.556 414+,,,+419 Outras contas de Devedores 54.220 54.220 Contas de Terceiros Total dos valores a Receber 54.220 54.220 423 Comissões a pagar 67.491 Disponibilidades 427 Sector Público Administrativo 10.669 12 Depósitos à Ordem 5.113 5.113 424+,,,+429 Outras contas de Credores 58.434 13 Depósitos a Prazo c/ pré-aviso 4.740.000 4.740.000 Total dos valores a Pagar 136.594 Total das Disponibilidades 4.745.113 4.745.113 Contas de Regularização Contas de Regularização 55 Custos a Pagar 740 51 Proveitos a Receber 3.701 3.701 56 Receitas com o Proveito Diferido 54.221 52 Despesas c/ Custo Diferido 8.806 8.806 Total das Regularizações Passivas 54.961 Total de Regularizações Activas 12.507 12.507 Total do Activo 43.674.219 21.892 43.696.111 Total do Passivo 43.696.111 Total do número de Unidades de Participação 8.700.000 Valor Unitário da Unidade Participação 5,0005!" 13

Demonstração dos Fluxos Monetários (valores em Euros) Discriminação dos Fluxos 2004 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de Unidades de Participação 43.500.000 PAGAMENTOS: Resgates de Unidades de Participação Fluxo das Operações sobre as Unidades de Participação 43.500.000 OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Rendimentos de Imóveis PAGAMENTOS: Aquisição de Imóveis 23.105.500 Despesas com Aquisição de Imóveis 231.956 Despesas correntes (FSE) com Imóveis Adiantamentos p/ compra de Imóveis 15.424.923 Outros Pagamentos de Valores Imobiliários OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Fluxo das Operações sobre Valores Imobiliários -38.762.379 RECEBIMENTOS: Juros de Depósitos Bancários 10.799 Outros Recebimentos Correntes 10 PAGAMENTOS: Comissão de Gestão Comissão de Depósito Impostos e Taxas 3.317 Outros Pagamentos Correntes Fluxo das Operações de Gestão Corrente 7.492 Saldo dos Fluxos Monetários do Período (A) 4.745.113 Disponibilidades no Início do Período (B) 0 Disponibilidades no Fim do Período (C) = (B)+(A) 4.745.113!" 14

Anexo às Demonstrações Financeiras Introdução A conjectura das demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração de Resultados e Demonstração dos Fluxos Monetários, obedece ao disposto no Regulamento nº11/2002 de 5 de Julho de 2002, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que estabelece a Contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário. Este regulamento impõe a divulgação de informação que se aplica não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, mas também abrange informações consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento. As políticas contabilísticas mais relevantes, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: 1. Comissão de Gestão A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título dos serviços prestados pela sociedade gestora. De acordo com o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1,5% (um vírgula cinco por cento) sobre a média aritmética simples, dos valores líquidos globais do Fundo, cobrada trimestralmente (ver nota 14). 2. Comissão de Depósito Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário alusivas aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,5 (zero vírgula cinco por mil) sobre a média 15

aritmética simples dos valores globais do Fundo. A comissão é cobrada semestralmente e têm um valor mínimo de 10.000 (dez mil euros). 3. Unidades de Participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor Líquido Global do Fundo pelo número de unidades de participação em trânsito. Ao valor líquido do património corresponde o somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação, ajustamentos em imóveis e resultado líquido. As Variações Patrimoniais resultam da diferença entre o valor de subscrição e o valor base da unidade de participação, na data de actividade. 4. Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são criados, independentemente do seu recebimento ou pagamento. 5. Imóveis Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de transacção, de acordo com os pagamentos efectuados, acrescido das despesas notariais, jurídicas, de avaliação e obras de melhoramento e recuperação. Nos termos da Lei em vigor, os imóveis não são amortizados, de modo a espelhar o seu valor venal, definido de acordo com o melhor preço que poderia ser alcançado, caso fossem vendidos em circunstâncias normais de mercado. Tendo em conta o Decreto-Lei 60/2002, de 20 de Março, os imóveis adquiridos devem ser procedidos dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes. Os bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima bianual e sempre que ocorra alterações significativas nos seus valores. A Valorização de cada imóvel é definida pela Sociedade Gestora, sendo examinada anualmente por confrontação do seu valor contabilístico com o resultante da avaliação dos 16

peritos independentes, devendo o valor de avaliação considerado situar-se entre o valor de aquisição e o valor médio das avaliações efectuadas. As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valor venal são descritas no Capital do Fundo como Ajustamentos em Imóveis, diarizadas em função do prazo previsto para a próxima avaliação, tendo como contrapartida as contas de mais-valias e menos-valias do activo. Nos imóveis destinados ao arrendamento, as rendas são reconhecidas como proveito do ano a que respeitam, sendo as recebidas antecipadamente contabilizadas na conta Receitas com proveito diferido. 6. Contas de Terceiros As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente receber. Neste seguimento, os inquilinos que detenham mais de dois meses de renda em mora, proceder-se-á à constituição da provisão para crédito vencido no excedente daquele limite. As situações em contencioso são provisionadas na totalidade. 7. Regime Fiscal Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, á excepção das mais-valias prediais, são tributados à taxa autónoma de 20% (vinte por cento). Tratando-se de mais valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25% (vinte e cinco por cento), que incide sobre 50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício. As aplicações financeiras são tributadas a uma taxa de 20% (vinte por cento) com retenção na fonte (ver nota 12). 17

As notas que se seguem estão organizadas em sintonia com o Plano Contabilístico, sendo porém, omitidas as que não têm aplicação, ou aquelas cujo conteúdo não é relevante para a interpretação das demonstrações financeiras. Nota 1 Valia Potencial em Imóveis Imóveis Valor Contabilístico (A) Valor a Pagar - CPCV (B) Média das Avaliações (C) Valia Potencial A+B-C Largo Conde Barão, 9/12 863.799 866.500 2.701 Rua D. Pedro V, 73/83 602.542 610.000 7.458 Av. Casal Ribeiro, 55 2.504.994 2.632.000 127.006 Rua Actor Taborda, 20/24 703.072 716.000 12.928 Rua Actor Taborda, 26/34 1.327.512 1.339.000 11.488 Rua Fernandes Tomás, 29 791.867 785.000-6.867 Rua D. Pedro V, 2/6 4.407.137 4.370.000-37.137 Rua Calçada Boa-Hora, 130 12.140.140 12.038.500-101.640 Av. Da Liberdade 194; RRS 11/13 12.864.464 398.000 13.347.500 85.036 Rua Marechal Saldanha, 3/9 2.678.744 84.000 2.775.500 12.756 Total 38.884.271 482.000 39.480.000 113.729 Nota 2 Unidades de Participação e Capital do Fundo O Património do Fundo está registado através de unidades de participação iguais com um valor base de 5 cada. A movimentação no Capital do Fundo no exercício de 2004 foi a abaixo descrita: Descrição 1-Jan-04 Subscrição Outros Resultados Período 31-12-2004 (em euros) Valor Base 0 43.500.000 43.500.000 Resultados Acumulados 0-17.336-17.336 Ajustamentos em Imóveis 0 21.892 21.892 Soma 0 43.500.000 21.892-17.336 43.504.556 n.º unidades participação 0 8.700.000 valor unidade participação 0 5,0005 18

Nota 3 Inventário das Aplicações em Imóveis a 31/12/04 Descrição Área (m2) Adiantamentos Data das Avaliações Valor das Avaliações Valor do Imóvel (em euros) 1. Imóveis em Portugal 1.2 Construções Acabadas 1.2.1 Arrendadas Habitação Largo Conde Barão, nº9 a 12 965 25-Nov-04 866.500 863.799 Avenida Casal Ribeiro, nº55 2566 25-Nov-04 2.632.000 2.504.994 Rua Actor Taborda, nº20 a 24 674 25-Nov-04 716.000 703.072 Rua Actor Taborda, nº26 a 34 1171 25-Nov-04 1.339.000 1.327.512 Rua Fernandes Tomás 541 25-Nov-04 785.000 791.867 Comércio Rua D. Pedro V, nº73 a 83 600 25-Nov-04 610.000 602.542 Serviços Av. Da Liberdade, nº194/rua Rodrigues Sampaio, nº11 a 13 5928 12.823.500 25-Nov-04 13.347.500 12.864.464 Rua Marechal Saldanha, nº3 a 9 2503 2.671.000 25-Nov-04 2.775.500 2.678.744 1.2.2 Não Arrendadas Serviços Rua D. Pedro V, nº2 a 6 3572 25-Nov-04 4.370.000 4.407.137 Outros Rua Calçada Boa-Hora, nº130 13640 25-Nov-04 12.038.500 12.140.140 Total 39.480.000 38.884.271 19

Em 31 de Dezembro de 2004, o Fundo Santa Casa 2004 detêm contratos promessa de compra e venda com terceiros para a compra de imóveis, dos quais já existem valores pagos pelo Fundo a título de adiantamentos por compra. Nota 7 Discriminação da Liquidez do Fundo Rubricas Saldo em 01-01-04 Aumentos Reduções Saldo em 31-12-04 (em euros) Depósitos à Ordem 0 91.829.544 91.824.430 5.113 Depósitos a Prazo c/ préaviso 0 53.050.000 48.310.000 4.740.000 Total 0 144.879.544 140.134.430 4.745.113 Os Depósitos a Prazo têm vencimento durante o mês de Janeiro de 2005. Nota 12 Impostos Impostos Directos 2004 (valor em euros) Rendimentos Prediais *10.669 Aplicações Financeiras 2.900 Total 13.569 * - Imposto determinado conforme o art. 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais Nota 13 Responsabilidades com e de Terceiros Tipo de Responsabilidade Montantes (em euros) Em 01-01-04 Em 31-12-04 Operações a prazo de compra - imóveis 0 15.976.500 Total 0 15.976.500 Em 31 de Dezembro de 2004 os imóveis objecto de operações a prazo de compra eram: Relatório de Gestão Exercício de 2004 20

Avenida da Liberdade nº194/ Rua Rodrigues Sampaio nº11 a 13, do valor de 13.221.500 já se encontra pago 12.823.500 Rua Marechal Saldanha nº9, do valor de 2.755.000 já se encontra pago 2.671.000 Nota 14 Comissões do exercício Comissões 2004 (valor em euros) Comissão de Gestão 64.194 Comissão de Depósito 2.140 Taxa de Supervisão 2.314 Total 68.648 Outras Informações relevantes para a análise das Demonstrações Financeiras Contas de Terceiros (Activo) Esta conta contém apenas uma rubrica Outros contas de devedores e diz respeito às Rendas referente ao mês de Dezembro que estão em posse do antigo proprietário. Contas de Regularização (Activo) De valores a regularizar, existe a rubrica Proveitos a receber que diz respeito aos juros a receber da aplicação financeira que decorre. A rubrica Despesas Relatório de Gestão Exercício de 2004 21

com o custo diferido, envolve o valor a regularizar referente ao prémio do seguro dos imóveis. Contas de Terceiros (Passivo) A esta conta concerne três rubricas, Comissões a pagar que envolve as Comissões de Gestão e Depósito e a Taxa de Supervisão a regularizar no exercício. A rubrica Sector Público Administrativo diz respeito ao valor do IRC Predial, e por fim, a rubrica Outras contas de credores que é referente a uma dívida do Fundo à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e uma dívida referente aos Honorários dos Auditores do Fundo. Contas de Regularização (Passivo) Dos valores a regularizar no exercício de 2004, existe o valor da rubrica Custos a pagar, respeitante ao IRC da aplicação financeira que decorre, e o valor da rubrica Receitas com o proveito diferido que é correspondente às rendas pagas antecipadamente do mês de Janeiro de 2005. Relatório de Gestão Exercício de 2004 22

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