Departamento de Botânica. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto



Documentos relacionados
Mestrado (2º ciclo) em Ecologia Ambiente e Território

Pré-Projeto de Educação Ambiental

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT

Escola Secundária da Baixa da Banheira Departamento de Matemática e Ciências Experimentais CLUBE DA CIÊNCIA ANO LECTIVO 2010/2011

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Segurança e Higiene no trabalho

Projecto de Enquadramento Geral

O ENOTURISMO. Conceito:

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

CRIANÇAS QUÍMICOS SABICHÕES À DESCOBERTA DA FLORA. Actividades de Verão. 11:00 13:00 (excepto aos fins de semana) 16:30 18:00

Criação e Desenvolvimento de Novos Negócios no Sector Agro-Alimentar

Regulamento de Funcionamento das Acções de Formação

1. Acções de sensibilização

REGULAMENTO ESPECIFICO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO 2009 REGULAMENTO

NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

PLANO DE ESTUDOS DO 51º CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

Regulamento de Formação Inicial, Especializada, Contínua e Pós-Graduada

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo

CURSO CERTIFICAÇÃO/QUALIFICAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 9001:2008

REGULAMENTO. Este projecto é composto por exposições fotográficas em espaço público, espectáculos e conferências;

POR ALENTEJO PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO ALENTEJO

Regulamento de Estágios

Federação Nacional de Karaté Programa de Formação

LICENCIATURA EM ECOLOGIA E PAISAGISMO. Normas Regulamentares

Perguntas mais frequentes

Curso Integrado AUDITOR. Cadeia de Responsabilidade PEFC FSC. Cadeia de Custódia. Lisboa Porto

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste:

Passe Jovem no SVE KIT INFORMATIVO PARTE 2 PASSE JOVEM NO SVE. Programa Juventude em Acção

CURSO DE INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL DE QUADROS (CIEQ)

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

à volta dos jardins conhecimentos e práticas

UNIVERSIDADE POPULAR DO PORTO

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores

III PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE VERÃO AEFFUL

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 5.º ANO

Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica. Sines Tecnopolo. Pós-Graduação. Gestão Logística

OCUPAÇÃO CIENTÍFICA DE JOVENS NAS FÉRIAS

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

Organização Promotora: acropole.pt Telm.:

Programa de Estágios Extra-curriculares Voluntários (PEEV) da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Ciências da Saúde do Norte (AE ISCS-N)

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Mestrado Construção Civil. Edital 3ª Edição

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

REGULAMENTO DO XLV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

ISPA Instituto Universitário

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Projecto de Formação para os Jovens Voluntários (2014) Orientações para as instituições de formação

REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

NCE/10/01121 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

CANDIDATURA À DIRECÇÃO DA UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

Regulamento do Mestrado em Engenharia Industrial. Regulamento do Ciclo de Estudos de Mestrado em Engenharia Industrial

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

Regulamento Cursos de Pós Graduação

Curriculum do Voluntário Universitário PROGRAMA

MBA Negócios Internacionais. Edital 1ª Edição

Competências de Gestão para Dirigentes e Técnicos de Associações Empresariais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Apresentação do curso Objetivos gerais Objetivos específicos

Data 17/05/2012 Revisão 00 Código R.EM.DE.10

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Objectivos Proporcionar experiências musicais ricas e diversificadas e simultaneamente alargar possibilidades de comunicação entre Pais e bebés.

REGULAMENTO BOLSA DE ÁRVORES AUTÓCTONES

Jornadas da Educação, 2015

Rede de Centros de Educação Ambiental CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO NÚCLEO RURAL -

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

PROMOTOR. Parceria Científica com a UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA

FICHA TÉCNICA DO CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PROJECTOS NÍVEL 1 EDIÇÃO Nº 01/2013

REGULAMENTO DO CURSO DE PREPARAÇÃO PARA REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

Programa 5 ao Dia. Um Alimentação Saudável está nas nossas mãos.

enquadramento objectivos

UNIVERSIDADE POPULAR DO PORTO

P l a n o FUNDAÇÃO LUSO

REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA (CIPsi)

Banca, Seguros e Mercados Financeiros

PROJET D'ECOMUSEES ET DE CENTRE DE RESSOURCES EDUCATIVES AUTOUR DU PARC NATIONAL DE GORONGOSA (MOZAMBIQUE) Baldeu Arquechande

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Contabilidade, Fiscalidade e Finanças Empresariais

PÓS-GRADUAÇÃO / ESPECIALIZAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

REGULAMENTO PARA A CREDITAÇÃO DA FORMAÇÃO. Artigo 1º Objectivo e âmbito

1) Breve apresentação do AEV 2011

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO

Avaliação do Projecto Curricular

Programa de Educação para a Sustentabilidade 2014/2015

Apresentação ecoinside

QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO. Manuel Antunes

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama. Sines Tecnopolo. Pós-Graduação. Gestão de Projectos

Plano da Intervenção

Transcrição:

Departamento de Botânica Faculdade de Ciências da Universidade do Porto ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

âmbito do projecto Projecto de divulgação científica nas áreas da Botânica Clássica e Aplicada. apresentação e objectivos No ano em que se comemoram os 300 anos do nascimento de Carl Linnaeus, o Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto promove, em parceria com a Associação para o Desenvolvimento dessa faculdade (ADFCUP), o evento Botânica 2007, a decorrer nas instalações do Jardim Botânico da Universidade do Porto. Botânica 2007 compreende um conjunto de cursos de formação científica em Botânica Clássica e Aplicada, organizados em três ciclos. O primeiro, Paisagens Botânicas, proporciona as bases para a compreensão da Dinâmica da Paisagem e para a Conservação e Gestão dos Habitats que a compõem. O segundo ciclo, Os Nomes em Botânica, agrupa quatro cursos de identificação de organismos tradicionalmente incluídos nos estudos de Botânica Clássica (Líquenes, Briófitas, Plantas Vasculares). O terceiro ciclo, A Botânica na Saúde, composto por três cursos, valoriza as diferentes aplicações da Botânica nas várias vertentes da saúde humana e melhoria da qualidade de vida. Esta iniciativa oferece uma oportunidade de aproximação do público à realidade académica e científica do Departamento de Botânica e contacto pessoal com especialistas das diversas áreas de investigação aí desenvolvidas, com o rigor científico que caracteriza a Universidade do Porto. Considerando este desafio, e para garantir o sucesso deste evento, Botânica 2007 contará com a presença de alguns dos investigadores mais jovens do Departamento, alunos de mestrado e doutoramento, que terão a oportunidade de partilhar os conhecimentos e experiências adquiridos desde que iniciaram a sua actividade científica. Acreditamos responder assim da melhor forma ao interesse revelado pelo público que visita anualmente o Jardim Botânico e esperamos que venha a ser recebido com entusiasmo pela população da Cidade e da Região, que sempre participou activamente em eventos similares. Para além da componente científica e pedagógica que encerram, estes Cursos pretendem ser um convite ao reencontro dos visitantes com os espaços do Jardim Botânico, após a fase de requalificação. Simultaneamente poderão constituir um modelo para a repetição de eventos do género em anos subsequentes. Cada curso tem a duração de 15 horas distribuídas por sessões teóricas e práticas e uma saída de campo. A frequência em cada um dos cursos é independente da frequência nos restantes, havendo descontos para inscrições em mais do que um curso. Serão emitidos certificados de participação. 2

destinatários Estudantes Universitários, Profissionais do Sector e Público em geral estrutura e formadores PRIMEIRO CICLO Paisagens Botânicas Curso 1 Habitats Naturais do Norte de Portugal Formadores Paulo Alves Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 20 Data 31 de Março e 1 de Abril Saída de campo: SÍTIOS da REDE NATURA 2000 Objectivos Dada a heterogeneidade de habitats que ocorrem em território europeu, surgiu a necessidade de definir medidas que garantam a sua valorização e conservação, bem como das espécies consideradas prioritárias. Neste sentido foi elaborado o Plano Sectorial da Rede Natura 2000 que teve como premissa o recurso à informação de base relativa aos valores naturais. Este curso pretende dar a conhecer a diversidade dos habitats naturais mais representativos no Norte de Portugal e contribuir para a sua interpretação e conservação. 1. Enquadramento Nacional da Directiva Habitats (92/43/CEE). 2. Fichas de valores naturais: caracterização ecológica do valor dos habitats naturais; identificação de ameaças à sua manutenção; objectivos de conservação; orientações de gestão necessárias para assegurar a sua conservação. 3. Saída de campo para identificação e interpretação no terreno. 3

SEGUNDO CICLO Os Nomes em Botânica Curso 2 Identificação de Líquenes Formador Joana Marques Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 16 Data: 14, 15 e 22 de Abril Saída de campo: SÍTIOS da REDE NATURA 2000 Objectivos Os líquenes são organismos pioneiros na colonização de superfícies expostas, formando manchas coloridas que revestem os troncos das árvores e as pedras dos monumentos, sobretudo nas regiões menos poluídas. A principal finalidade deste curso é fornecer as bases para a identificação das espécies mais comuns de líquenes e reconhecimento do seu papel ecológico. Serão também abordados alguns aspectos de Liquenologia Aplicada. 1. Biologia da simbiose liquénica. Diversidade morfológica e estratégias reprodutoras. Interesse e aplicações das substâncias liquénicas. 2. Os líquenes e o meio. Factores ecológicos. Distribuição e adaptações. Importância dos líquenes nos ecossistemas. Espécies mais comuns no Norte de Portugal. 3. Saída de campo: métodos de colheita e registo de dados. Identificação no terreno. 4. Identificação de Líquenes. Critérios de Classificação. Aplicação de chaves de identificação com recurso a lupa e microscópio. Preparação de material para herbário. Curso 3 Identificação de Briófitas Formadores Helena Hespanhol e Cristiana Vieira Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 16 Data: 28 de Abril e 5 e 6 de Maio Saída de campo: SÍTIOS da REDE NATURA 2000 4

Objectivos As briófitas são plantas essencialmente terrestres, vulgarmente conhecidas por musgos, actualmente sujeitas a uma colheita intensiva e nefasta por parte de horticultores e floristas. Com este curso pretende-se dar a conhecer as principais características que distinguem as briófitas dos outros grupos de plantas, fornecer conhecimentos científicos e práticos que possibilitem a identificação de espécies comuns de briófitas e divulgar o seu papel ecológico. 1. Características gerais das briófitas. Morfologia, ciclo de vida, reprodução, ecologia; Classificação do grupo das briófitas. 2. Estudo das briófitas. Advertências relativas à colheita de briófitas; Procedimentos relativos à secagem e preservação de exemplares de briófitas. 3. Visita de estudo. Saída de campo a um dos Sítios da Rede Natura 2000 para observação dos habitats ocupados pelas briófitas e colheita de exemplares. 4. Identificação de briófitas. Principais caracteres utilizados na identificação de briófitas; Identificação de espécies de briófitas com recurso a manuais de identificação (Floras), lupas e microscópios. Curso 4 Flora e Ecossistemas Litorais Formadores Ângela Lomba e Joana Vicente Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 16 Data: 26 de Maio e 2 e 3 de Junho Saída de campo: SÍTIOS da REDE NATURA 2000 Objectivos As zonas costeiras são áreas de extrema vulnerabilidade, frequentemente sujeitas a inúmeras pressões, nomeadamente geomorfológicas e antrópicas. Assim, constituem áreas caracterizadas por espécies e comunidades vegetais altamente especializadas à sobrevivência num meio ambiente considerado extremo. 5

Com este curso pretende-se dar a conhecer as principais características dos ecossistemas litorais nomeadamente a constituição geral dos cordões dunares e principais pressões (naturais e antrópicas), bem como noções sobre a utilização da relação entre espécies na avaliação do estado de conservação de troços costeiros. 1. Introdução. Características gerais sobre os ecossistemas Litorais. Organização geral dos cordões dunares. Espécies litorais: adaptações ecológicas ao ambiente costeiro. 2. Relação entre espécies e ecossistemas costeiros. Utilização de espécies/ecossistemas costeiros na avaliação de troços de costa. 3. Saída de campo. Curso 5 Identificação de Árvores Ornamentais Formador Paulo Alves e João Torres Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 20 Data: 9, 16 e 17 de Junho Saída de campo: Jardim Botânico e outros locais da cidade do Porto Objectivos Os jardins e arruamentos das cidades apresentam uma grande diversidade de árvores ornamentais. Todos os anos, produtores e viveiristas colocam no mercado centenas de espécies e variedades, dificultando a identificação da maioria dos exemplares. Este curso pretende dar a conhecer as principais espécies arbóreas dos nossos jardins e arruamentos e fornecer elementos para auxiliar a sua identificação. 6

1. Introdução aos principais grupos de árvores ornamentais. 2. Gimnospérmicas: Pináceas e Cupressáceas 3. Visita a alguns dos jardins e arruamentos do Porto. TERCEIRO CICLO A Botânica na Saúde Curso 6 Plantas Tóxicas e Medicinais Formador Paulo Alves Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 16 Data: 8, 15 e 16 de Setembro de 2007 Saída de campo: Jardim Botânico do Porto Objectivos Desde a Antiguidade as plantas são utilizadas pelo Homem com outros objectivos para além da alimentação. A maioria dos compostos químicos utilizados nas épocas em que era muito difícil a sua extracção era obtida através das plantas. Com este curso pretende-se dar a conhecer as principais espécies de plantas utilizadas ou evitadas devido aos seus compostos químicos. 1. História da utilização das plantas tóxicas e medicinais. 2. As principais espécies de plantas tóxicas e medicinais. 3. Os usos das espécies pelas populações. 4. Saída de campo para reconhecimento de exemplares espontâneos e ornamentais. Curso 7 Cogumelos Comestíveis Formador Elisabete Costa Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 16 Data: 13, 20 e 21 de Outubro de 2007 Saída de campo: SÍTIOS da REDE NATURA 2000 7

Objectivo Os portugueses são um povo tradicionalmente micófobo e o consumo de cogumelos silvestres no nosso país está reduzido a um número restrito de espécies. No entanto, a sua exploração racional para fins de exportação ou aproveitamento turístico, poderá constituir um forte motor de desenvolvimento, sobretudo nos meios rurais. Este curso pretende apresentar o mundo maravilhoso dos cogumelos através da sua diversidade de formas, cores, sabores, aromas e, em certos casos, perigosidade. 1. Características gerais e ciclo de vida dos cogumelos. Nutrição e ecologia. Divisões taxonómicas. 2. Composição química e valor nutricional dos cogumelos. Espécies tóxicas e comestíveis: semelhanças e diferenças. Transformação e conservação de cogumelos. 3. Os cogumelos e seus venenos. Crenças e mitos populares na distinção de cogumelos. Prevenção de envenenamentos. 4. Colheita e identificação de cogumelos. Código de boas práticas. Saída de campo a um Sítio da Rede Natura 2000. Curso 8 Bioindicadores de Poluição Formadores Joana Marques, Helena Hespanhol e Cristiana Vieira Nº participantes mínimo de 8 e máximo de 16 Data: 10, 17 e 18 de Novembro de 2007 Saída de campo: Cidade do Porto Objectivos Nas últimas décadas, organismos como briófitas e líquenes têm sido usados na avaliação da qualidade ambiental, em virtude de serem muito sensíveis a alterações que ocorrem no ambiente terrestre e aquático. Este curso pretende fornecer conhecimentos científicos e práticos que possibilitem a identificação de briófitas e líquenes usados como bioindicadores e dar a conhecer métodos qualitativos e 8

quantitativos para avaliação da qualidade do ar e da água com recurso a espécies de briófitas e líquenes. 1. Briófitas e líquenes como bioindicadores de poluição. Enquadramento histórico. Características gerais das briófitas e líquenes que favorecem a sua utilização como bioindicadores. 2. Identificação de briófitas e líquenes. Observação à lupa de espécies usadas como bioindicadores de poluição. 3. Métodos utilizados em bioindicação. Aplicação de métodos qualitativos e quantitativos para avaliação da qualidade do ar usando briófitas e líquenes como bioindicadores. formadores Ângela Lomba Mestre em Ecologia da Paisagem e Conservação da Natureza pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; desenvolve desde 2003 actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área da Ecologia da Paisagem e Biodiversidade. Cristiana Vieira Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Neste momento está na fase de redacção de tese de doutoramento e desenvolve desde 2001 actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área de Ecologia das Briófitas. Elisabete Costa Licenciada em Engenharia Agrícola pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Desenvolve actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área da Micologia. 9

Helena Hespanhol Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. É estudante de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e desenvolve desde 2002 actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área de Ecologia das Briófitas. Joana Marques Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. É colaboradora do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área da Liquenologia. Desenvolve desde 2002 actividades de divulgação científica para crianças e adultos no Jardim Botânico da Universidade do Porto. Joana Vicente Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, actualmente a preparar dissertação do Mestrado em Ecologia da Paisagem e Conservação da Natureza; desenvolve desde 2004 actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área da Ecologia da Paisagem e Biodiversidade. João Torres Licenciado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Actualmente a preparar dissertação de Mestrado em Biodiversidade e Recursos Genéticos e desenvolve desde 2003 actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO, Universidade do Porto), na área da Ecologia da Paisagem e Biodiversidade. Paulo Alves Licenciado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Actualmente a frequentar o ano curricular do Mestrado em Ecologia Aplicada e desenvolve desde 2003 actividade no Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-UP), na área da Ecologia da Paisagem e Biodiversidade. ateliers para crianças A pensar nos participantes que se façam acompanhar de seus filhos (crianças a partir dos 4 anos) e para que tal não seja um impedimento à participação nos cursos, disponibilizaremos diferentes ateliers a decorrer durante os períodos de sessões teórico-práticas. Desta forma, enquanto os pais assistem às sessões, os filhos aprendem Botânica de uma forma descontraída e divertida. 10

A inscrição em atelier implica um acréscimo de 30 no preço do curso, está sujeita a número limite de participantes e assinatura de termo de responsabilidade. Responsável Isilda Amorim Mestre em Ecologia da Paisagem e Conservação da Natureza pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; Pós-Graduada em Turismo de Natureza; Licenciada em Biologia - ramo educacional; coordena desde 2002 actividades de Formação Profissional, desenvolve programas educacionais para crianças e colabora nas actividades de divulgação científica no Jardim Botânico da Universidade do Porto. actividades propostas (em fase de elaboração) Vamos construir um Herbário À descoberta do Jardim O Jardim de Sophia Acção do Perfume Vamos fazer sabonetes Àgar versus gelatina Também há bichos no jardim Oficina de pintura: Pintura de Primavera / Verão / Outono / Inverno inscrições Prazos até 10 dias úteis antes o início de cada curso Desistências reembolso até à data limite de inscrição; após essa data não será efectuado nenhum tipo de reembolso. Valor 80 - Estudantes 120 - Público e Profissionais Acréscimo de 30 para inscrição de uma criança (maiores de 4 anos) em atelier (sujeito a número limite e assinatura de termo de responsabilidade por parte do responsável pela criança) Descontos: Redução de 20% na inscrição de novo curso, a partir da segunda inscrição. Notas: O valor da inscrição inclui material de apoio e saída de campo com transporte. A inscrição só é efectiva após pagamento, e confirmação por parte da organização. 11

número de participantes Mínimo de 8 e máximo de 16 ou 20. horário de funcionamento Sábados e Domingos das 10:00h às 12:30h e 14:30h às 17:00h informações e inscrições http://www.oficinadebotanica.blogspot.com e-mail: oficinadebotanica@gmail.com Telemóvel: 961845388 a/c de Cristiana Vieira Departamento de Botânica Rua do Campo Alegre nº 1191-4150-181 Porto divulgação Comunicação na Imprensa e Internet. equipa Ângela Lomba 966532369 angelalomba@fc.up.pt Cristiana Vieira 917739449 ccvieira@fc.up.pt Elisabete Costa 962963669 912551352 celisabete@hotmail.com Helena Hespanhol 966567600 helena.hespanhol@fc.up.pt Isilda Amorim 966128105 zi@kanguru.pt Joana Marques 969019556 joanamarques@fc.up.pt joanamendonca@gmail.com Joana Vicente 917311393 jvicente@alunos.fc.up.pt João Torres 919252952 joão.torres@fc.up.pt Paulo Alves 938843082 paulo.alves@fc.up.p 12

créditos fotográficos Cristiana Vieira, Elisabete Costa, Helena Hespanhol, Joana Marques, Joana Vicente e Rubim Almeida design Responsável Isilda Amorim Documento de apresentação do ante-projecto, cartaz, desdobrável, flyer, ficha de inscrição, certificado. apoios (a confirmar) ADFCUP / FCUP / Universidade do Porto Unicer 13