AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO: APROVEITAMENTO DO ESTÁGIO TÉCNICO CURRICULAR REALIZADO NAS EMPRESAS CONVENIADAS A UM IFE.

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Transcrição:

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO: APROVEITAMENTO DO ESTÁGIO TÉCNICO CURRICULAR REALIZADO NAS EMPRESAS CONVENIADAS A UM IFE. Thaíssa TAVARES(1); Marcos SILVA(2) (1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará IFPA, av. Almirante Barroso, 1155, Marco, Belém PA thaissa_tavares@yahoo.com.br (2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará IFPA, av. Almirante Barroso, 1155, Marco, Belém PA marcos.gestorpublico@gmail.com RESUMO Inserir o jovem no mercado de trabalho é fator primordial ao desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. Dentro desse contexto o estágio curricular, como elemento obrigatório dos cursos técnicos profissionalizantes, figura como porta de entrada ao estudante no mundo produtivo. Gestões no sentido de garantir que esse estágio convirja efetivamente para a formação do cidadão socioeconomicamente ativo é um objetivo a ser alcançado e avaliar em que grau este primeiro contato com o mercado de trabalho está atendendo a sua finalidade é objeto deste estudo. A pesquisa é classificada como bibliográfica e documental realizada compulsando os relatórios de finalização de estágio arquivados no Departamento de Estágios do Instituto Federal (de Educação, Ciência e Tecnologia) IFE - estudado. Os dados coletados durante quatro anos (2006 a 2009) em todos os cursos técnicos oferecidos por esse IFE demonstram que o estágio curricular em empresas a ele conveniadas tem atendido satisfatoriamente o papel a que se destina e aponta fatores estratégicos que subsidiarão a busca pela excelência neste processo. O estudo apresenta relevância por abordar aspectos que versam sobre desvios de objeto do estágio curricular e considera fatores de satisfação e estima como pontos cruciais no desenvolvimento de atividades profissionais. Palavras chaves: estágio curricular, mundo de trabalho, satisfação, educação profissional. 1 INTRODUÇÃO A crescente procura pela inserção no mercado trabalho, mas não qualquer inserção, é um assunto muito discutido pelos alunos dos cursos técnicos dos Institutos Federais de Educação (IFE) no Brasil fazendo do estágio porta de entrada nesse complexo e competitivo mercado. A entrada neste mercado específico de trabalho, voltado para a sua área de formação, é o objetivo principal dos alunos concluintes. Para Barbosa (2004), o processo acelerado de mudanças e inovações decorrentes dos avanços científicos tecnológicosinformacionais e do mercado globalizado tem colocado as instituições de ensino frente a questionamentos relacionados com a formação profissional. As empresas, via de regra, podem ser muito beneficiadas com a contratação de estagiários, haja vista este processo potencializar uma troca de idéias e a convivência que esses estagiários terão com os funcionários do quadro, seja pela prática vivenciada em anos de experiência bem como as inovações tecnológicas dos alunos. Os alunos, por sua vez, tem acesso a tecnologias e situações que muitas vezes são impossíveis de simular nos laboratórios de seu curso técnico. Contudo, é preciso saber qual o grau de satisfação desses estagiários e se há um real aproveitamento do estágio por parte dos alunos. Pois como afirmam Nascimento e Teodósio apud Castro et al. (2007), mais que a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, há alunos que se dedicam ao estágio apenas como uma maneira de garantir rendimentos e outros que cumprem as atividades de estágio apenas por questões burocráticas exigidas pela Instituição de Ensino quais sejam formatura e desligamento do curso. Apesar do atual modelo de questionário, aqui empregado, ter sido elaborado em meados do ano de 2005, sendo imediatamente colocado como documento integrante do processo de validação do estágio curricular

externo do IFE estudado (aquele que é realizado em empresas/instituições conveniadas), a reunião desses dados para uma análise conjunta dos mesmos é uma atividade inédita, sua finalidade até então se limitou à leitura individual efetuada pelos coordenadores dos cursos técnicos a que está vinculado como componente na avaliação do estágio curricular como um todo. Castro et al. (2007), nos diz que num contexto cada vez mais comum as atividades de estágio perdem a identidade com a complementação prática dos conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula. Nesse aspecto, o estágio, na prática, passa a ser visto como um trabalho, sem a relação ensino-aprendizagem inerente à atividade de estágio. Havendo uma contradição entre objetivos empresariais e os educacionais de formação profissional técnica, no que diz respeito à expectativa dos alunos e à sua motivação, ocasionando uma redução no grau de interesse e de permanência dos estudantes nas atividades da empresa. Com vistas a detectar e corrigir tais divergências faz-se necessário desenvolver a avaliação da satisfação do estagiário. Com base nisso, este estudo propõe-se a analisar a expectativa quanto ao mercado de trabalho e o aproveitamento dos estágios na opinião dos alunos dos cursos técnicos do IFE estudado. Para isso, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos: Tabular os dados obtidos através do questionário aplicado aos alunos concluintes de estágios curriculares realizados nas empresas conveniadas a este IFE, com vistas a detectar o fiel cumprimento do que se destina esta atividade curricular observando os aspectos legais e didáticos que o envolvem; Estudar o grau de satisfação por parte deste estagiário no que tange a relação deste com a empresa na qual realizou seu estágio e finalmente montar um perfil de expectativa geral quanto à sua plena inserção no mercado de trabalho, agora como um profissional apto a exercer as prerrogativas e competências que esse título lhe confere. Estes estudos fazem-se necessários devido às verificações de que, em muitos casos, discentes criticam as divergências existentes entre a real finalidade do estágio e as atividades propostas e aplicadas pelos programas de estágio das empresas, ressaltando também o descompasso que há entre o ensino teórico (adquirido em sala de aula) e o prático (muitas vezes, a priori, ofertado pela empresa), o que ocasiona insatisfação do estagiário e acaba por prejudicar o aprendizado do aluno. A observância e devida reflexão sobre tais prejuízos e descompassos abrirá discussões para inovações no sentido de aproximar os objetivos de cada atividade envolvida neste contexto de interação entre teoria e prática, pois o técnico deve aliar esses dois tipos de conhecimento para melhor desenvolver seu ofício. O distanciamento destas práticas resultará um profissional que não consegue atuar efetivamente. O desequilíbrio entre as duas cargas (teórico e prática) provocará ora um trabalhador inoperante (quando lhe falta prática) ou um mero repetidor (quando lhe falta teoria. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 A Importância do Estágio e seus Objetivos O estágio está definido no artigo 1º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 como a seguir: Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. (BRASIL, 2008). Conforme parágrafo 2º desta lei, o estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Ou seja, para existir, o estágio deve estar inserido numa relação jurídica e legal entre a empresa, a escola e o aluno. Segundo Roesch (1999) apud Castro et al. (2007), apesar de a lei indicar os objetivos do estágio, encontra-se muita dificuldade em assegurar a sua implementação, de modo a garantir uma integração entre aprendizagem acadêmica e experiência prática. O estágio é uma condição necessária para a aprendizagem das disciplinas desenvolvidas ao longo do curso, levando o aluno a aprofundar conhecimentos e habilidades na área de interesse. Os estágios, como parte do processo ensino aprendizagem profissional constituem-se em espaços onde emergem questões que lhes são especialmente particulares, por estarem situados na esfera das relações entre instituições de ensino e outras organizações, (BARBOSA, 2004). Assim sendo, o estágio é o primeiro contato dos alunos dos cursos técnicos do IFE pesquisado com a realidade profissional. A competência atualmente requerida vai além da dimensão técnica que é o saber fazer bem, com uso de conhecimentos, técnicas e estratégias, para alçar a dimensão política respondendo valorativamente às necessidades históricas e sociais de cada sociedade. (RIOS, 1999, apud BARBOSA, 2001). Barbosa (2001) completa: disso decorre a expectativa de que o processo de formação técnica prepare o profissional não só para os objetivos imediatos, mas também para aqueles que, hoje em gestação na névoa do futuro, um dia se manifestarão e para as quais se espera que o profissional esteja preparado para dar respostas às expectativas conjunturais. O estágio, por excelência, é uma oportunidade de reflexão sobre a construção e o fortalecimento da identidade profissional dos concluintes dos cursos técnicos. Logo, o estágio é uma real fase de atuação profissional que propicia conhecimento acerca da profissão futura. 2.2 Estágio: Aprendizado; Motivação; Mercado de Trabalho. O estágio possibilita que o aluno entre em contato com áreas diversas de conhecimento e potencializa um aprendizado interdisciplinar, realizando a fusão de conceitos por ventura fragmentados em sua vivência de sala de aula. A aprendizagem é o olho da mente (DRAKE, 1933). Por definição, a experiência é a chave para aprendizagem. Para formar profissionais mais competentes e qualificados faz-se necessária a figura do estágio como forma de aprendizado inicial. Souza (2003) nos mostra que quanto mais cedo o aluno iniciar o estágio, melhor. O estudante deve escolher uma empresa onde encontre dois elementos básicos: oportunidade de aprendizado e realização de tarefas nobres. Se a atividade que o aluno assume é mecânica, sem projetos a desenvolver, seu aproveitamento acaba sendo pífio. Ele ainda complementa dizendo que, a curiosidade é a maior virtude de um profissional, portanto, o estudante deve procurar saber qual a missão da empresa, seu funcionamento geral, suas propostas e não apenas o que lhe cabe naquela função. Quando o estudante procura um estágio, é preciso ter informação, conhecimento sobre o setor em que quer atuar, deve pesquisar sobre o ramo de atividade da empresa. O aluno precisa estar preparado para aceitar desafios. Pois existem três tipos de estagiário: - aquele que procura saber quais são seus direitos e benefícios - este não aguenta uma semana. Está mais preocupado com o que vai ganhar e não enxerga as próprias chances de crescimento. - O razoável - aquele que quer saber dos deveres. Ele pauta sua ação nas tarefas que tem de realizar. - O sensacional - aquele que busca oportunidades para mostrar que é imprescindível. E para chegar a este estagiário ideal é preciso que a empresa desenvolva métodos de motivação capazes de despertar a aptidão desses aprendizes. As organizações que têm programas para motivação de empregados conseguem resultados muito bons. Isso se percebe pela alta produtividade de um trabalhador motivado (CHIAVENATO, 1980). Para o estagiário essa motivação vem como forma de crescimento dentro e fora da área de atuação. Notadamente a motivação nas organizações é o elemento fundamental para intensidade, direção e persistência das condutas para se obter êxito na sua finalidade, onde intensidade refere-se a quanto esforço uma pessoa despende. Quando inseridos num programa de estágio esses alunos têm muitas das vezes o seu primeiro contato com o fenômeno intrinsecamente dotado de grande complexidade o trabalho. E esse mercado quase sempre está escasso, o que trás à tona a preocupação dos alunos no que diz respeito a estagiar, haja vista, o estágio ser

fundamental e obrigatório para a formação do profissional. É claramente óbvio que optar por fazer o estágio apenas como vertente para finalizar o curso tem outros motivos que não é competência deste estudo abordálos. Um competente desempenho profissional exige domínio do seu ofício associado à sensibilidade e à prontidão para mudanças. 3 DESCRIÇÃO DA PROPOSTA O presente trabalho baseia-se numa pesquisa bibliográfica, por ter se baseado em material elaborado previamente e documental uma vez que foram analisados os questionários de múltipla escolha fechada que haviam sido aplicados aos alunos por ocasião da conclusão do estágio visando observar o grau de satisfação e aproveitamento com relação ao mesmo e quais suas perspectivas para a nova profissão. A coleta de dados foi feita por meio de relatórios obtidos nos arquivos do Departamento de Estágios de um IFE da região Norte do Brasil. Atingiram-se todos os cursos técnicos oferecidos pelo principal campus deste IFE, num total de 1.008 entrevistas realizadas no intervalo de tempo de quatro anos compreendidos os anos de 2006, 2007, 2008 e 2009. Optou-se por não incluir as entrevistas realizadas neste ano de 2010 para evitar que fenômenos sazonais pudessem de alguma forma nos fornecer uma vertente condicionada, muito embora não se detecte claramente de que forma tal fenômeno possa exercer influência na avaliação dos mesmos. Com a definição do objetivo, fez-se necessária a análise dos relatórios pertinentes a este estudo. Desses relatórios foram escolhidos os questionários como avaliação qualitativa dos programas de estágio. Como dito anteriormente 1.008 questionários foram respondidos e cada um deles é composto por dezessete questões que necessitam de resposta objetiva. Feito isso, o estagiário tem a oportunidade de justificar suas respostas em um espaço que lhe foi concedido para que eles se sintam mais à vontade para refutar sobre o assunto em questão. 4 METODOLOGIA Após a coleta de dados, partiu-se para a exploração do material onde as perguntas foram analisadas separadamente e os resultados obtidos foram postos em gráficos para melhor visualização e discussão do assunto. Para algumas questões fez-se necessária a análise em cinco classes: 1. Relacionamento Estudante/Empresa e Supervisão da Organização; 2. Dificuldades; 3. Motivação e Reconhecimento; 4. Avaliação do aluno; 5. Expectativa. Para essas questões foi feito estudo mais sistemático colocando a Gestão como elemento relevante para solucionar problemas, caso existam. A análise dos resultados se deu através das interpretações das respostas objetivas com relação às justificativas que foram mensuradas nos espaços que lhes foi dado com a finalidade de obter resultados, fruto de opiniões da maioria dos estagiários. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Para se fazer uma discussão pertinente sobre os objetivos dos programas de estágio fez-se um exame minucioso dos relatórios analisados. Nos questionários foram tabuladas, primeiramente, as respostas objetivas. Nessa análise é observado que 94% dos entrevistados tiveram as atividades desenvolvidas dentro do estágio como experiência nova trazendo à tona aquilo que já se esperava do estágio como complementação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e como meio de inserção no mercado de trabalho. Sobre as vantagens profissionais na participação dessas atividades 91% consideram de extrema importância para a sua formação outros 9% consideram como importância razoável. Quando perguntados sobre a relevância das disciplinas estudadas durante o curso técnico diretamente relacionadas com o estágio/trabalho na Empresa 91% afirmam que foram indispensáveis para execução de suas atividades e que sem elas não teriam êxito, os 9% que optaram pela resposta foram dispensáveis, pois aliando os conhecimentos adquiridos sozinho com as informações obtidas pela empresa, solucionei os problemas da rotina de trabalho, geralmente eram alunos que já faziam parte do grupo de empregados da empresa e estavam fazendo o curso e por consequência o estágio apenas como complemento para alçar um cargo de maior reconhecimento

dentro da organização. Sobre a ajuda das disciplinas estudadas durante o curso técnico diretamente relacionadas com o estágio/trabalho na Empresa 99% enfatizou que ajudou em parte, porque no mercado obtiveram informações que nas disciplinas não conseguiram resolver. Há que se observar, preliminarmente, que a maioria dos entrevistados (86%) declarou que a orientação técnica por parte do supervisor de estágio na empresa foi constante em momentos anteriores ao início da execução das tarefas, inclusive com prévia orientação de como fazê-lo. No que tange ao relacionamento do estagiário com os demais colaboradores na empresa, coletou-se entre as opiniões que este varia de bom a ótimo em 99% dos casos. Os gráficos a seguir mostram com mais clareza os resultados mais relevantes referentes a este estudo. Ao terminar o estágio, você gostaria de ser contratado pela Empresa? 16% SIM NÃO 84% Gráfico 1 Interesse do estagiário pela Empresa Salário Prestígio da Empresa Ambiente Por que motivo? 39% 24% 37% Gráfico 2 Motivação para ser contratado Ao término de seu estágio, que conceito você atribui à empresa que esta giou? Péssimo Regular Bom Excelente 0% 5% 42% 53% Gráfico 3 - Avaliação do aluno sobre a empresa Nesta classe observa-se que o estagiário encontra-se satisfeito com a empresa na qual realizou seu estágio. Quanto à orientação técnica, observou-se uma estreita orientação do supervisor, muito embora ainda haja um considerável percentual de empresas que ainda permitam que os estagiários iniciem sua tarefa sem instrução prévia, neste ponto há necessidade de gestões no sentido de evitar que tal situação ocorra como, por exemplo, padronização de procedimentos e formas de auditar o seu fiel cumprimento. Em decorrência disso, desse presente acompanhamento da supervisão, infere-se que o relacionamento dentro da empresa esteja quase na sua totalidade enquadrado num relacionamento de bom a ótimo, o que reflete na maciça pretensão dos estagiários de serem efetivados (Gráfico 1) em postos de trabalho nas mesmas.

Sobre as maiores dificuldades encontradas no desempenho da função como Esta giá rio: 23% Falta de supervisão por parte do IFPA 4% Falta de supervisão eficiente por parte da empresa 60% 9% Falta de conhecimento por falha minha Infra-estrutura deficiente oferecida pela empresa 4% Não encontrei dificuldade alguma Gráfico 4 - Dificuldades Como essa s dificulda des fora m solucionadas? Recorri ao IFPA (aos meus professores e eles me orientaram) 8% 12% Recorri à Empresa (supervisor ou outra pessoa da Empresa e a dificuldade foi resolvida) As dificuldades não foram sanadas 80% Gráfico 5 Administração de crises Do total, 23% apontaram a falta de supervisão por parte do IFE como dificuldade no exercício de suas atividades (Gráfico 4). Nesse aspecto, há que se fazer um estudo mais aprofundado para confecção de gestões que revertam o quadro, detectanto de que maneira a supervisão deficiente está influenciando o estágio e em que momentos demandam uma supervisão de seu IFE de forma presencial ou consultiva. Você exerceu função de liderança? SEMPRE 32% PERIODICAMENTE NUNCA 11% 57% Gráfico 6 Motivação e Reconhecimento Você se sente seguro e as pessoas confiam em você para desempenhar suas tarefas? 5% 1% 0% 94% As pessoas confiam e eu me sinto preparado As pessoas confiam mas eu não me sinto preparado As pessoas não confiam mas eu me sinto preparado As pessoas não confiam e eu não me sinto preparado Gráfico 7 Segurança e Confiança Nesta classe é percebido que o estagiário é bastante reconhecido pela empresa, ampliando assim seu desempenho profissional. Ainda assim, aqui se detecta um grande problema, pois os estagiários estão exercendo funções que são de responsabilidade de funcionários da empresa (Gráfico 6) desviando a finalidade primordial do estágio que é o de aprendizado, pois quando o estagiário já se encontra inserido numa função de liderança ele não encontrará, a priori, condições de absorver respostas para suas dúvidas, haja vista, que está absorto em resolver crises. Por outro lado esta mesma situação resulta numa elevada auto-confiança por parte deste estagiário (94%), conforme se pode observar no gráfico 7.

Ao término de seu estágio, que conceito você atribui ao IFPA? 8 130 628 Gráfico 8 Conceito ao Instituto 242 Péssimo Regula r Bom Excelente Ao término de seu estágio, que conceito você atribui ao Curso que você escolheu? 518 431 2 57 Péssimo Regular Bom Excelente Gráfico 9 Conceito ao Curso Qua is a s sua s expecta tiva s qua nto à carreira da sua á rea técnica? 1% 3% As melhores possíveis Não espero grande coisa Vou mudar de área Gráfico 10 - Expectativa Cabe aqui um comentário unificado sobre as classes avaliação do aluno e sua expectativa. Apesar de 62% dos estagiários avaliarem o IFE estudado como bom (Gráfico 8) aqui se faz uma análise para a estrutura tanto físico quanto educacional da instituição, haja vista 13% dos entrevistados considerarem o Instituto regular, são necessárias gestões internas ao Instituto para melhor atender às necessidades apontadas pelos alunos 52% deles avaliam o curso como excelente, demonstrando que embora não satisfeito com o desempenho da Instituição, isso não o desestimula ao ponto de fazer com que o aluno reduza o conceito que tem de seu curso nem de ter as melhores expectativas para o futuro com relação à sua vida profissional, como se pode observar nos gráficos 09 e 10. 4.1 Expectativas e grau de satisfação dos Estagiários com os Programas de Estágio O que induz o estudante à procura do estágio é o anseio daquele de aplicar os conhecimentos teóricos aprendidos no curso na realidade empresarial colocando-o frente aos desafios que a vida profissional. Por outro lado percebe-se que o real motivo pelo qual muitos estagiários se decepcionem com os programas de estágio é o fato de muitas empresas fazerem uso apenas de sua capacidade operacional, neste caso desprestigiando toda a sua formação profissional. Em segundo grau, sobre a linha da expectativa, os estagiários anseiam por um status onde são reconhecidos por suas participações em uma conceituada organização, desejam auto-realização por sua crescente 96%

capacidade, satisfazendo assim suas metas pessoais e profissionais. Por outro lado esses estudantes temem não conseguir ser inseridos no mercado de trabalho por via da empresa em que estagiam ou em outra. Logo, faz-se necessário a análise sobre a motivação e expectativa dos estagiários por parte da empresa. Satisfação no trabalho: é um sentimento agradável que resulta da percepção de que nosso trabalho ou permite a realização de valores importantes relativos ao próprio trabalho. A maioria das organizações não está no ramo da satisfação do trabalho. Por isso, às vezes é difícil fazer com que os gerentes percebem a importância de compreender e melhorar as atitudes e os sentimentos dos seus funcionários para com o trabalho (WAGNER, 2009, p.121). O ambiente oferecido pela empresa também é fator importante para a satisfação dos estagiários e a mesma deve se preocupar em oferecer políticas de beneficiamento para atender às necessidades básicas das pessoas garantindo um bom estado físico e psicológico do estagiário. Quando abordados sobre se sentirem seguros e se as pessoas confiam nele (gráfico 7) para o desempenho das tarefas 94% respondem que as pessoas confiam no estagiário e estes se sentem preparados para tal função e para completar o quadro de estima enfatiza-se as funções de liderança quando 32% dos entrevistados respondem que sempre exerceram função de liderança (Gráfico 6) demonstrando se sentirem reconhecidos. Nesse contexto percebe-se que eles possuem oportunidades de expressar suas idéias e sugestões, nos leva a crer que eles estão satisfeitos com a atenção que recebem no seu cotidiano empresarial o que eleva o grau de satisfação do estagiário no contexto laboral. 5 CONCLUSÃO Os estagiários dos cursos técnicos são em sua maioria adolescentes ou acabaram de adentrar a juventude, sendo maciça a parcela que tem o estágio como seu primeiro contato com o mercado de trabalho. Declaram que praticamente não tiveram dificuldade alguma para exercer suas atividades de estágio e nas vezes em que isso ocorreu, tiveram a pronta ajuda do supervisor na empresa e quase nunca ficou sem uma solução. Face aos resultados obtidos, tem-se que os estagiários de uma maneira geral estão satisfeitos com as suas atividades de estágio e que o convívio nessa nova experiência foi positivo e contribuiu sobremaneira para sua formação. Os estagiários apontam as empresas conveniadas com o IFE na sua maioria como empresas de grande prestígio e que os acolhem como colaboradores aptos, dispostos e preparados para o desenvolvimento tanto dos processos como para a melhoria da competitividade da empresa. Logo, o estágio supervisionado, exercido pelos estagiários do IFE em tela nas empresas com ele conveniadas, cumpre o papel a que se destina quando alia as experiências práticas aos fundamentos teóricos aprendidos em salas de aula e laboratórios, além de tornar didática a inserção deste no mercado de trabalho e propiciar uma vivência proveitosa e relacional elevada nesta nova etapa da formação do cidadão. 6 REFERÊNCIAS BARBOSA, A. M. G. O importante papel do estágio no desenvolvimento de competências. In Revista Ágora: Políticas Públicas e Serviço Social, Ano 1, nº1, outubro de 2004 ISSN 1807-698X. BRASIL, Lei nº 11.788 de 25-09-2008. Brasília: Diário Oficial da União, 26 set. 2008. CASTRO, L. A. M. H. M. (et. al.). Expectativa e Satisfação dos Alunos de Graduação em Administração da FEA USP-SP em Relação aos Estágios. São Paulo, 2007. CHIAVENATO, I.. Introdução à Teoria Geral da Administração: Uma visão Abrangente da moderna Administração das Organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. CHIAVENATO, I.. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1980. DRAKE, T. Biblioteca Scholastica Instructissima, 1933. SOUZA, G. J. Estágio de Complementação Educacional e o Mercado de Trabalho: O Caso da Trade Júnior. Florianópolis, 2003. WAGNER, John A. HOLLENBECK, John R. Comportamento Organizacional: Criando vantagem Competitiva. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.