Instruções de Uso XGEN MULTI MV. Kit MULTIPLEX para Detecção de Vírus Causadores de Meningite

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Transcrição:

Instruções de Uso XGEN MULTI MV Kit MULTIPLEX para Detecção de Vírus Causadores de Meningite 1. USO PRETENDIDO O Kit MULTIPLEX MENINGITE VIRAL é um teste in vitro para a detecção qualitativa de ácido nucleico viral em amostras de líquido cefalorraquidiano, sangue total, swab de garganta e fezes como auxílio para a avaliação de infecções pelo Vírus herpes simplex 1 e 2, Vírus Varicella-zoster, Enterovírus, Parecovírus humano e Vírus da Parotidite. O kit foi otimizado para uso nos aparelhos de PCR em Tempo Real ABI TM SDS 7500 (Thermo Fisher Scientific Inc. ). PRODUTO PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO 2. INTRODUÇÃO A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. O quadro clínico caracteriza-se por febre, cefaléia, náusea, vômito, rigidez de nuca. Em geral, as meningites virais não estão associadas a complicações, a não ser que o indivíduo seja portador de alguma imunodeficiência. A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, entre eles os vírus. As Meningites Virais são também chamadas meningites assépticas ou serosas. Entre os principais vírus que podem causar meningite estão Vírus herpes simplex 1 e 2, Vírus Varicella-zoster, Enterovírus, Parecovírus humano e Vírus da Parotidite No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum a ocorrência das meningites virais no verão. Os Vírus herpes simplex são vírus grandes, de cadeia dupla de DNA. O Herpesvirus simplex 1 (HSV1) e Herpesvirus simplex 2 (HSV2) podem causar meningite em crianças, especialmente de até 8 meses. O Vírus Varicella-zoster (VZV) também pode causar meningite, porém somente em pacientes imunodeprimidos. Os Enterovírus (EV) são a causa mais comum de meningite viral. Os vírus são pequenos, contêm cadeia simples de RNA, não possuem envelope e são responsáveis por mais de 75% dos casos da doença. Nesse grupo, destacam-se os Echovirus, os Poliovirus e os Coxsackievirus (Grupos A e B). As lactentes são mais suscetíveis e a reinfecção pode ocorrer por sorotipos diferentes. A duração da doença geralmente é menor que uma semana. O Vírus da Parotidite (MV) é um vírus envelopado grande, de cadeia simples de RNA e altamente neurotrópico. A principal doença causada pelo vírus é a caxumba, sendo assintomática em 20% dos casos. Em casos mais graves, pode haver complicações e resultar em quadro de meningite. Após a introdução de programas de vacinação, houve queda drástica nos número de meningite associadas ao MV. Dessa forma, esse agente é comum somente em população não imunizada. O Parecovírus humano (HPeV) é um vírus de cadeia simples de RNA, não envelopado. As infecções por HPeV são predominantes em crianças menores de 3 anos e estão associadas com doenças semelhantes às causadas por EV. A maioria das infecções ocorre durante o primeiro ano de vida, sem sintomas clínicos relevantes. O HPeV 3 é o principal subtipo relacionado a quadros de meningite. 3. PRINCÍPIO DO TESTE O ácido nucleico viral é amplificado pela reação em cadeia de polimerase (PCR) por primers específicos. A detecção do produto de PCR é realizada através de uma sonda molecular duplamente marcada específica para cada agente patogênico dentro da PCR MULTIPLEX. A presença de uma sequência específica 1

do patógeno na reação é detectada por um aumento na fluorescência observada a partir da sonda correspondente duplamente marcada, e é relatado como o valor limiar de ciclo (Ct) pelo termociclador em Tempo Real. O ensaio utiliza o Vírus do Mosaico do Capim Bromo (BMV) como controle de extração - Controle Interno (CI), adicionado a cada amostra e ao controle negativo no estágio de tampão de lise do processo de extração. 4. COMPONENTES O formato padrão do contém reagentes para 64 testes. COMPONENTES CONTEÚDO QUANTIDADE EZ MV Solução de Enzima e dntps 2 x 64 µl TAMPÃO MV Mistura de Tampão 2 x 800 µl PS MV 1 PS MV 2 CP MV Mistura de Primer e Sonda para: HSV1, HSV2, MV e VZV Mistura de Primer e Sonda para: EV, HPeV e Controle Interno Controle Positivo Contendo Plasmídeos para a Detecção de HSV1, HSV2, EV, HPeV, MV, VZV 2 x 48 µl 2 x 48 µl 2 x 300 µl CI MV Controle Interno 2 x 128 µl CN Controle Negativo 4 x 1.000 µl * Cada frasco contém um volume adicional para imprecisão de pipetagem. 5. ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE O Kit XGEN MULTI MV deve ser armazenado na embalagem original em temperatura controlada entre -25 C e -15 C e são estáveis até a data de vencimento indicada no rótulo. Após a utilização, os componentes devem ser armazenados em temperatura controlada entre -25 C e -15 C. Recomenda-se realizar no máximo oito ciclos de congelamento/descongelamento após o primeiro descongelamento dos reagentes. Caso sejam utilizados de forma intervalada, sugere-se que sejam realizadas alíquotas em tubos livres de RNAse e DNAse, de acordo com a necessidade. 6. MATERIAIS NECESSÁRIOS, MAS NÃO FORNECIDOS. Micropipetas Calibradas (0,5 µl < volume < 200 µl); Microcentrífuga; Agitador tipo Vortex ou similar. Racks para Tubos; Ponteiras Estéreis com Filtro; Microtubos Livres de Nuclease; Microplacas de PCR e Filme Adesivo Selador, recomendado pelo fabricante do equipamento de PCR em Tempo Real; Luvas Descartáveis Sem Talco; Termociclador* para PCR em Tempo Real; *ATENÇÃO: Uma calibração válida dos filtros (Pure Spectra Component File) e do background (Background Component File) deve ser feita rotineiramente. 7. AVISOS E PRECAUÇÕES 1. O kit deve ser utilizado somente por pessoal técnico qualificado e devidamente treinado. 2. O pessoal técnico deve ser profundamente treinado no uso dos termocicladores em tempo real, na manipulação de reagentes de biologia molecular e qualificados em protocolos de amplificação de PCR em Tempo Real. 3. Todo o pessoal envolvido na execução do teste deve utilizar equipamentos de proteção individual. O uso de objetos perfuro-cortantes deve ser evitado. Todo o pessoal envolvido deve ser treinado em procedimentos de biossegurança, como recomendado pela legislação em vigor. 2

4. Os envolvidos no manuseio de amostras devem ser vacinados contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO, de acordo com a Norma Regulamentadora 32. 5. O ambiente do laboratório deve ser controlado, a fim de evitar contaminantes como poeira ou agentes microbianos transportados pelo ar. 6. Evitar vibração na superfície da bancada onde o teste é realizado. 7. Após o recebimento, armazenar o kit entre -15 C e -25 C, em um freezer ou câmara fria com temperatura controlada. 8. Não trocar os componentes entre diferentes lotes dos kits. Recomenda-se que os componentes entre dois kits do mesmo lote também não sejam trocados. 9. Verificar se os reagentes estão limpos e não contém partículas visíveis pesadas ou grumos. Caso contrário, comunicar o supervisor do laboratório para iniciar os procedimentos necessários para reposição do kit. 10. Evitar contaminação cruzada das amostras utilizando ponteiras descartáveis e trocando-as após cada amostra. 11. Evitar contaminação cruzada entre os reagentes do kit utilizando ponteiras descartáveis e trocando-as entre o uso de cada uma. 12. Não utilizar o kit após a data de validade apresentada na etiqueta externa. 13. Tratar todas as amostras como potencialmente infectantes. Todas as amostras de soro humano, sangue, plasma devem ser manuseadas em Nível de Biossegurança 2, como recomendado pela legislação em vigor. 14. Armazenar e extrair as amostras separadamente de outros reagentes e utilizar sala dedicada para o manuseio. 15. Realizar os procedimentos o mais rápido possível, mantendo os componentes no gelo ou em reservatório refrigerado. 16. O fluxo de trabalho no laboratório deve proceder de maneira unidirecional, começando na área de extração e passando para a amplificação e área de análises de dados. Não retornar as amostras, equipamentos e reagentes para a área onde as primeiras etapas foram realizadas. 17. O uso de plásticos descartáveis é recomendado na preparação dos componentes líquidos ou na transferência dos componentes para sistemas automatizados, a fim de evitar contaminação cruzada. 18. Os resíduos gerados durante a utilização do kit devem ser descartados, de acordo com as diretrizes e regras de descarte de resíduos químicos e substâncias biológicas do laboratório, conforme legislação em vigor. 19. Os respingos provocados acidentalmente durante o manuseio das amostras devem ser absorvidos por lenços de papel umedecidos com hipoclorito, e em seguida, com água. 20. Outros resíduos gerados (exemplo: ponteiras usadas para amostras) devem ser manuseados como potencialmente infectantes e descartados, de acordo com as diretrizes e regras relativas a resíduos laboratoriais. 8. AMOSTRAS: PREPARAÇÃO E RECOMENDAÇÕES O ensaio é para uso com ácido nucleico extraído de amostras líquido cefalorraquidiano, sangue total, swab de garganta e fezes de origem humana. Para utilização do kit com outras amostras deverá ser realizada a validação para confirmar que os requisitos necessários para a finalidade pretendida são atendidos. 3

9. PREPARAÇÃO DOS COMPONENTES E AVISOS EZ MV Solução pronta para uso. Antes de utilizar, homogeneizar em agitador tipo vortex e centrifugar brevemente (pulso) para concentrar o componente no fundo do tubo. TAMPÃO MV Solução pronta para uso. Antes de utilizar, homogeneizar em agitador tipo vortex e centrifugar brevemente (pulso) para concentrar o componente no fundo do tubo. PS MV Solução pronta para uso. Antes de utilizar, homogeneizar em agitador tipo vortex e centrifugar brevemente (pulso) para concentrar o componente no fundo do tubo. CP MV Solução pronta para uso. Não extrair o Controle Positivo, uma vez que a solução é constituída por plasmídeos e a reação será inibida. CN 6 Descongelar o Controle Negativo e o Controle Interno. Antes de utilizar, todos os reagentes devem estar completamente descongelados. Homogeneizar em agitador tipo vortex e centrifugar brevemente (pulso). CI MV Na extração, para volume de eluição de 55 µl, recomenda-se adicionar 2 µl do Controle Interno ao tampão de lise em cada extração. Nunca adicionar o Controle Interno diretamente à amostra, ao menos que esteja diluída no tampão de lise. Caso seja utilizado volume de eluição diferente do descrito acima, adicionar o volume de Controle Interno proporcional. IMPORTANTE: Adicionar o Controle Interno a cada uma das amostras e ao Controle Negativo é uma etapa muito importante para confirmar o sucesso do procedimento de extração de ácido nucleico e para verificar possível inibição da PCR. 10. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS USADOS EM COMBINAÇÃO COM O KIT 1. Micropipetas Devem estar calibradas para distribuir o volume correto necessário para o teste e devem ser submetidas a regulares descontaminações das partes que podem acidentalmente entrar em contato com a amostra. Elas devem ser certificadas e devem estar com seus certificados válidos a fim de mostrar precisão de 1% e exatidão de +/- 5%. 2. Equipamento O Kit XGEN MULTI MV é direcionado para uso em combinação com os aparelhos de PCR em Tempo Real ABI TM SDS 7500 (Thermo Fisher Scientific Inc. ). Os usuários finais devem seguir estritamente a instrução de uso fornecida pelo fabricante. Para utilização do kit em outros equipamentos deverá ser realizada a validação para confirmar que os requisitos necessários para a finalidade pretendida são atendidos. 11. CONTROLE PRÉ-ENSAIO E OPERAÇÕES 1. Verificar a data de validade do kit impresso na etiqueta externa da caixa do kit. 4

2. Verificar se os componentes líquidos não estão contaminados por partículas visíveis a olho nu ou grumos. Observar se há ruptura na caixa de transporte e se não há derramamento de líquido dentro da caixa. 3. Ligar os termocicladores e verificar as configurações e tenha certeza de usar o protocolo de ensaio correto. 4. Seguir estritamente o manual de equipamentos fornecidos pelo fabricante para a correta configuração dos termocicladores em tempo real. 5. Verificar se as micropipetas estão configuradas para o volume necessário. 6. Verificar se todos os outros equipamentos estão prontos para uso. 7. Em caso de problemas, não continuar o teste e comunicar ao supervisor. 12. PROTOCOLO IMPORTANTE: Um exemplo de gabarito para dispensação dos reagentes é informado no Item 13. CONTROLES DE AMPLIFICAÇÃO É obrigatório validar cada sessão de amplificação com reações de Controle Negativo (CN) e Controle Positivo (CP). O CP deve ser descongelado em temperatura ambiente por 20-30 minutos e homogeneizados completamente antes de utilizar. PREPARAÇÃO DA MISTURA DE AMPLIFICAÇÃO Certificar-se de manter a EZ MV no freezer ou em bloco de refrigeração o tempo todo. # Reações Componente x 1 x 16 x 32 x 64 TAMPÃO MV 12,5 µl 200 µl 400 µl 800 µl PS MV 1 ou PS MV 2 1,5 µl 24 µl 48 µl 96 µl EZ MV 1 µl 16 µl 32 µl 64 µl Volume Total 15 µl 240 µl 480 µl 960 µl Separar dois microtubo de 1,5 ml para preparar a mistura de amplificação. Descongelar os reagentes para a reação: PS MV 1, PS MV 2 e TAMPÃO MV. Homogeneizar em agitador tipo vortex e centrifugar brevemente (pulso). Pipetar a quantidade requerida de TAMPÃO MV dentro dos dois microtubos, de acordo com a relação da quantidade dos outros reagentes. Trocar as ponteiras após cada passo de pipetagem. Pipetar a quantidade requerida de PS MV 1 e EZ MV dentro do primeiro microtubo. Pipetar a quantidade requerida de PS MV 2 e EZ MV dentro do segundo microtubo. Certificar-se de congelar os volumes restantes dos reagentes utilizados logo após o término da utilização. MONTAGEM DA REAÇÃO 1. Dispensar 15 µl da mistura de amplificação (TAMPÃO MV + EZ MV + PS MV 1 ou PS 2) em cada poço da microplaca. 2. Adicionar 10 µl de cada AMOSTRA extraída, CN extraído e CP. 3. Selar a microplaca. 4. Homogeneizar a placa em vortex e centrifugar brevemente. 5

5. Não deixar a microplaca preparada em temperatura ambiente por mais de 30 minutos e exposta à luz. 6. Colocar a microplaca no termociclador de PCR em Tempo Real. 7. Após configurar as operações descritas no subitem PROGRAMAÇÃO DO EQUIPAMENTO, iniciar a corrida no termociclador. Programação da PCR PROGRAMAÇÃO DO EQUIPAMENTO A programação deve ser feita conforme descrito abaixo. Etapa Temperatura Tempo # Ciclos Hold 42 C 15 min. 1 Hold 94 C 3 min. 1 NOTA IMPORTANTE: Ao utilizar o equipamento ABI 7500 é necessário alterar a configuração para o corante de Referência Passiva. (Por padrão, o corante ROX é selecionado). Após a etapa de especificação dos detectores e atribuição para cada poço, clicar para concluir e o software irá criar o documento da placa. Clicar em um poço, ou clicar e arrastar para selecionar e replicar poços. Digitar o nome da amostra e alterar a Referência Passiva para "None". Se utilizar o equipamento ABI 7500 Fast, NÃO utilizar o programa rápido. 13. GABARITO DE TESTE Exemplo de gabarito para posicionamento das amostras e controles para a análise com o kit. Ciclo PCR 94 C 8 seg. (*Coleta de Dados) 60 C (*) 34 seg. AVISO: Configurar o equipamento com a correta programação da PCR seguindo as instruções fornecidas pelo fabricante. 40 Seleção de Detectores Selecionar os detectores informados na tabela abaixo, conforme o manual de instrução do equipamento a ser utilizado. Detecção Repórter Quencher HSV1, EV FAM Não Fluorescente HSV2 e HPeV JOE/VIC Não Fluorescente MV e CI ROX Não Fluorescente VZV CY5 Não Fluorescente 6

LEGENDA: A1 A12 = Amostras CP = Controle Positivo CN = Controle Negativo FUNDO AMARELO 1 = Mistura de Amplificação (EZ MV + TAMPÃO MV + PS MV1) FUNDO AMARELO 2 = Mistura de Amplificação (EZ MV + TAMPÃO MV + PS MV2) 14. CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO Análise de Dados 1. Abrir o experimento. 2. No Experiment Menu ao lado esquerdo, clicar sobre o ícone Analysis e depois Amplification Plot. 3. No campo Graph Type escolher a opção Linear. A análise deverá ser realizada neste modo. 4. No campo Color escolher a opção Target. 5. No canto superior direito da tela escolher "Analysis Settings". 6. Uma nova janela será aberta. Retirar para todos os alvos a marcação para análise automática de THRESHOLD e BASELINE, desmarcando o campo Use Default Settings. 7. Os parâmetros de THRESHOLD e BASELINE devem ser ajustados manualmente e os alvos devem ser analisados separadamente. Validação do Ensaio Configurar o THRESHOLD, de acordo com as informações abaixo. 1. Todos os valores para Controles Negativos devem ser inferiores ao THRESHOLD. Se existir potencial contaminação (aparecimento de curva de amplificação no Controle Negativo ou conjunto de curvas em amostras com alto Ct, por exemplo, acima de 36), os resultados obtidos não são interpretáveis e toda a corrida (incluindo extração) deve ser repetida. 2. Todos os Controles Positivos deverão mostrar traço de amplificação positiva (ou seja, exponencial). O Controle Positivo deve apresentar Ct abaixo de 33. 3. Verificar o traço do "componente" antes de aceitar o traço exponencial como verdadeiro. 4. Todos os Controles Internos devem apresentar traço positivo (ou seja, exponencial) de amplificação. O Controle Interno deve apresentar Ct abaixo de 33. Se o Controle Interno apresentar Ct acima de 33, isso aponta para problema de purificação ou amostra fortemente positiva, causando a inibição do Controle Interno. IMPORTANTE: Os Controles Positivos e qualquer amostra positiva irá mostrar um traçado de fluorescência exponencial. Qualquer amostra exibindo um traço exponencial é considerada como positiva. As sondas possuem diferentes níveis de fluorescência, por isso as curvas para diferentes alvos apresentam aspectos diferentes. 15. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CONTROLE POSITIVO SEM SINAL DE AMPLIFICAÇÃO Configuração incorreta da temperatura na programação da PCR no equipamento. Comparar se a configuração está de acordo com a instrução de uso. Configuração incorreta da reação de PCR. Verificar as etapas de trabalho por meio do esquema de pipetagem e repetir o procedimento, se necessário. Checar a calibração das micropipetas. Manuseio incorreto dos controles positivos. Homogeneização inadequada. 7

Condições de armazenamento para um ou mais componentes do kit não estão de acordo com a instrução de uso ou a data de validade do kit expirou. Checar as condições de armazenamento e a data de validade (verificar na etiqueta do produto) dos reagentes e repetir o procedimento, se necessário. CONTROLE INTERNO COM SINAL FRACO OU SEM SINAL DE AMPLIFICAÇÃO As condições da PCR não cumprem o protocolo. Verificar as condições da PCR e repetir o procedimento de acordo com a instrução de uso, se necessário. A PCR foi inibida, não houve adição ou o volume de Controle Interno adicionado na etapa de extração não foi suficiente. Verificar se o método de extração utilizado é compatível com o kit. Sinal positivo muito forte de um alvo pode, por vezes, inibir a fluorescência do Controle Interno. CONTROLE NEGATIVO COM SINAL DE AMPLIFICAÇÃO Contaminação durante a extração ou durante a preparação da PCR. Repetir a PCR com novos reagentes em replicatas. É recomendado realizar a pipetagem do Controle Positivo após todos os outros reagentes. Certificar-se de que o local de trabalho e os instrumentos são descontaminados em intervalos regulares. NOTA IMPORTANTE: Interpretação dos resultados deve ser feita sob a supervisão do responsável do laboratório para reduzir o risco de erros e resultados mal interpretados. Quando os resultados do laboratório são transmitidos do laboratório para o centro de informática, deve-se prestar muita atenção para evitar erro na transferência de dados.se um ou mais dos problemas descritos na tabela acima acontecer, depois da investigação, informe qualquer problema residual ao supervisor para futuras ações. 16. LIMITAÇÕES Para o usuário deste kit recomenda-se a leitura cuidadosa e a compreensão da instrução de uso. A adesão estrita ao protocolo é necessária para a obtenção de resultados confiáveis. Em particular, a veracidade da amostra, a pipetagem de reagentes, a aplicação do fluxo de trabalho correto, juntamente com a etapa da programação cuidadosa do termociclador, é essencial para resultados precisos e reprodutíveis. A determinação positiva em amostra do paciente tem implicações médicas, sociais, psicológicas e econômicas. Os resultados obtidos com o Kit XGEN MASTER ZV devem ser interpretados pelos responsáveis do laboratório levando em consideração os sintomas clínicos dos pacientes e outros parâmetros de laboratório relacionados às condições do paciente. É recomendado que a confidencialidade, aconselhamento apropriado e avaliação médica sejam considerados aspectos essenciais na sequência de testes. 17. GARANTIA DA QUALIDADE A Mobius Life Science fornece garantia de todos os produtos por ela revendidos dentro dos seguintes termos. GARANTIA O produto KIT XGEN MULTI MV é garantido pela Mobius contra defeitos de produção pelo período de validade do produto, salvo especificações em contrário a constar da proposta. 8

A garantia abrange defeitos de produção. EXCEÇÕES NA GARANTIA Todos os produtos com defeitos oriundos de mau uso, imperícia, conservação ou armazenagem inadequada. EXTINÇÃO DA GARANTIA Quando não for utilizado de acordo com sua finalidade de aplicação. 18. INFORMAÇÕES DO FABRICANTE Mobius Life Science Comércio de Produto para Laboratórios Ltda. Rua Paraíso do Norte, 866 Pinhais PR - CEP: 83.324-221. Telefone: (41) 2108-5296 E-MAIL: info@mobiuslife.com.br WEBSITE: www.mobiuslife.com.br CNPJ: 04.645.160/0001-49, 19. REGISTRO ANVISA 80502070037 20. RESPONSÁVEL TÉCNICA Flávia Rosenstein Schiel CRBio-07 34.360/07-D 9