Potencialidades e desafios do AGRONEGÓCIO PARANAENSE



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Transcrição:

Potencialidades e desafios do AGRONEGÓCIO PARANAENSE NORBERTO ANACLETO ORTIGARA SECRETÁRIO DE ESTADO JOSÉ TARCISO FIALHO ASSESSOR TÉCNICO 03/09/2012

Principal Estado Agrícola do BRASIL 2,3% do território nacional 20% da produção nacional de grãos na safra 10/11 2 maior exportador do agronegócio brasileiro 371.051 propriedades - 85% com menos de 50 ha (Censo: 2006) Participação do agronegócio no PIB: Brasil = 24%, Paraná = 34%

INFRAESTRUTURA 13.750 km de rodovias pavimentadas 2.288 km de ferrovias Quatro aeroportos operando com aviões de grande porte e cargas (São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá) Porto de Paranaguá (91 km/curitiba): o maior porto do sul do Brasil Movimentação: 31 milhões de toneladas, US$ 12 bilhões (2009) Principais Movimentos: Fertilizantes, os farelos, o açúcar e a soja. Distância Curitiba/km Brasília 1.400 São Paulo 410 Assunção 970 Buenos Aires 1.800 Montevidéu 1.560

Clima e Uso do Solo Clima Subtropical - Cfa Clima Temperado - Cfb Finalidade Área (milhões de hectares) % Lavouras Pastagens Vegetação Nativa Cultivos Florestais Áreas urbanas Represas 7,00 5,50 4,39 0,86 0,22 0,25 1,79 19,99 35% 28% 22% 4% 1% 1% 9% Outros usos Total Fontes: IBGE, SEMA/IAP, SBS

PONTOS FORTES Investimento em Pesquisa / Extensão Associativismo (COOPERATIVISMO FORTE) Logística e Infraestrutura Acesso às tecnologias Acesso à informação Integração Estado / Iniciativa privada

FATORES DE SUCESSO Manejo e Conservação dos Solos Capacitação do Produtor Incremento Tecnológico - Material genético - Zoneamento - Máquinas mais eficientes (> estande < perdas) - Insumos - Mudança de perfil (seleção) dos produtores; Políticas Públicas.

SISTEMA ESTADUAL DE AGRICULTURA SEAGRI SEAB ADAPAR

DIRETRIZES DO SEAGRI RENDA NO CAMPO SUSTENTABILIDADE QUALIDADE DE VIDA SEGURANÇA ALIMENTAR

Fonte: CONAB 2011/12 e IBGE 2010

AGRONEGÓCIO PR - PRINCIPAIS AGREGADOS EXPORTADOS - 2011

APTIDÃO PARA AUMENTAR PRODUTIVIDADE COM TECNOLOGIAS

VALOR DA TERRA (R$/ha e Sacos de Soja/ha) BASE GEOLÓGICA DOS SOLOS ARENITO BASALTO SEDIMENTOS

PRODUÇÃO DE FEIJÃO Produção em t 1º produtor nacional: 21% da produção nacional Produção: 816.000t (3 safras - preto (55%) e cor (45%) Área plantada: 521.000 ha Produtividade: 1.566 Kg/ha 64 cerealistas

PRODUÇÃO DE MILHO Produção em t 1º SAFRA Produção em t 2º SAFRA

PRODUÇÃO TOTAL DE MILHO (1º e 2º safras) Produção em t 1º produtor nacional: 22% da produção Produção: 12,47 milhões t Área: 2,47 milhões ha - Produtividade: 5.050 kg/ha Indústria moageira: 14 (1 milhão t/ano) Consumo animal: 7,5 milhões t/ano

PRODUÇÃO DE SOJA Produção em t 2º produtor nacional: 20% da produção - 15,34 milhões t Área plantada: 4,48 milhões ha - Produtividade: 3.423kg/ha 22 unidades de esmagamento: 35.645 t/dia Exportação: soja (grão) - 6,9 milhões t (US$ 3,3 bilhões) Farelo: 4,5 milhões t - US$ 1,8 bilhão Óleo: 800 mil t - US$ 973 milhões

PRODUÇÃO DE TRIGO 2º produtor nacional: 42% da produção nacional Produção: 2,47 milhões t Área plantada: 785.000 ha - menor área desde 1975 Produtividade: 2.400 kg/ha 95 unidades moageiras em 51 municípios Geram 3.500 empregos

PRODUÇÃO DE CAFÉ Produção em t 5º produtor nacional Produção: 2,5 milhões de sacas Área plantada: 90 mil ha - Produtividade: 24 sc/ha Nº de produtores: 12.000 (80% familiares) Empregos: 200 mil (permanentes e temporários)

PRODUÇÃO DE MANDIOCA Produção em t 2º produtor nacional: 16% da produção nacional Produção: 4.179.245 t Área plantada: 184.263 ha - Produtividade: 22.688 kg/ha 40 indústrias de fécula Produção: 400.000 t fécula/ano - 75% do BR Produção: 300.000 t farinha/ano Empregos: 2.300 diretos

PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA 4º produtor nacional: 8% da produção nacional Área: 623.023 ha (25% colheita mecanizada - será 100% em 2025) Nº usinas/destilarias: 28 (6% do BR) Destino da produção: 60% açúcar e 40% álcool (Capacidade nominal: 50 55 mil t/ano) Etanol: 1,4 bilhão litros e Açúcar: 3,3 milhões t

CULTIVOS FLORESTAIS Polos florestais consolidado de papel, celulose, moveleiro, molduras e de serrarias Base florestal estabelecida de 853 mil hectares Setor florestal com tradição de exportação Porto de Paranaguá com know how em exportação de produtos florestais Grande número de prestadores e profissionais de serviços

PRODUÇÃO FLORESTAL (VBP) 1º produtor de pinus: 687 mil ha (Produtividade - 45 m3/ha/ano) 7º produtor de eucaliptos: 161 mil ha (Produtividade - 60m3/ha/ano)

REBANHO BOVINO Exportações em queda: 10º produtor nacional - 56.000 pecuaristas 9,4 milhões de cabeças (4,5% do BR) Frigoríficos: 79 (26 c/sif - 53 c/sip) Abate: 1,2 milhão/cab./ano - Produção/carnes: 279,5 mil/t/ano Empregos: 3.500

PRODUÇÃO DE LEITE 3º lugar na produção nacional Produção: 3,59 bilhões de litros/ano - 12% do BR Produtores: 114 mil Rebanho ordenhado: 1,5 milhão de cab. Produtividade: 11 litros/vaca/dia Estabelecimentos Industriais: 301

REBANHO SUÍNO 13,1 % da produção nacional - 30.000 produtores Produção 630 milhões kg Plantel: 7,5 milhões de cabeças Nº abates: 6,6 milhões de cabeças (2011) Exportações: 61,4 mil t (11,9% do BR)

AVICULTURA 1º lugar em produção 2º lugar em exportação - 1 milhão de t (26,5% do BR) 18.688 avicultores integrados Nº Abatedouros: 31 Abate (2011): 1,4 bilhão de cabeças (27% do BR) Abate/dia: 3,9 milhões de aves

PRODUÇÃO DE LARANJA Área plantada: 24.000 ha Produção: 14 milhões de caixas Capacidade instalada: 40.000 t de suco Unidades de processamento: 3

Área/ha 2010 - Banana: 11,5 mil/ha - Uva: 6,5 mil/ha - Pêssego: 1,5 mil/ha - Caqui: 1,4 mil/ha - Maçã: 2,1 mil/ha - Maracujá: 1,3 mil/ha

PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS 14% das exportações agronegócio 15% industrialização milho e 37% produção rações 76% produção soja, 37% esmagamento e 20% refino 28% industrialização trigo 27% produção etanol 53% beneficiamento leite 35% capacidade abate aves, 33% suínos 27% capacidade produção derivados lácteos.

SISTEMA COOPERATIVO - 2011 Nº de cooperativas 240 Nº de cooperados 745.000 Nº de colaboradores 65.000 Faturamento: R$ 32,0 bilhões Geração de impostos: R$ 1,25 bilhão Investimentos: R$ 1,3 bilhão (2012/13) Geração de empregos: 1,5 milhão Participação no PIB-Agropecuário: 55% Exportações: US$2,2 bilhões

Financiamentos concedidos a produtores e cooperativas Crédito Rural - Ano civil: 2011 Por valor financiado por finalidade (R$ bilhões) Região Norte Nordeste Sudeste Sul Paraná C.Oeste Brasil Cus. Inv. Com. 1,09 1,44 0,13 3,75 2,89 0,96 15,97 6,41 6,96 20,23 7,63 6,16 8,68 3,15 2,03 10,48 4,78 1,69 51,53 23,14 15,90 (%) 3 8 32 38 15 19 100 Estado que mais contratou crédito rural de custeio, investimento e comercialização

CRÉDITO RURAL: Investimento Sistema BNDES BRASIL Desembolsos regionais efetuados de 07/2011 a 01/2012 (Mil Reais correntes) Regiões/ Programas Total (R$) Participação (%) Norte 129.011 2 Nordeste 390.032 5 Sudeste 1.878.227 25 Sul 3.612.221 48 Paraná 1.754.921 23 Centro-Oeste 1.545.476 20 Total 7.554.967 100 Estado que mais contrata financiamento rural com recursos BNDES

SEGURO AGRÍCOLA 2011 PRODUTOR PARANAENSE É LÍDER NACIONAL EM CONTRATAÇÃO DESDE 2006

Produtor tecnificado: absorve novas tecnologias/pesquisa/capacitação: EMATER, SENAR e SESCOOP Climas diferentes: Tropical e Subtropical ou Temperado Pequenas e médias propriedades Agricultura diversificada Boa estrutura de cooperativas

Perspectivas futuras Maior valor aos produtos PRODUTOR COOPERATIVAS INVESTIMENTO AGROINDÚSTRIA COOPERATIVAS Mais alternativas de produção Crescimento do faturamento anual nos atuais níveis Ampliação dos investimentos em capacitação Assistência técnica / qualificação dos produtores Parcerias Manter o ritmo de 1 bilhão / ano - Foco agroindustrial Atingir 50% do faturamento com produtos de valor agregado até 2015 Interno Produtos para varejo Logística - Centro de distribuição Externo Logística de exportação Novos mercados Novos produtos MERCADO

INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA LOGÍSTICA PORTUÁRIA Infraestrutura de recebimento e embarque de mercadorias deficitária para atender a demanda de granéis, líquidos e sólidos

CUSTOS LOGÍSTICOS (2011) Impacto do Frete na Receita do Produtor (em US$/t de Soja) País Cotação Média FOB no Porto de Origem Frete até o Porto Despesas Portuárias Total de Despesas de Transporte Receita Líquida (-) Diferença (%) Transporte Brasil EUA Argentin a 536 536 536 81 18 20 6 3 3 87 21 23 449 515 513 87 21 23 16,23 5,26 5,76 Os produtores deixam de apropriar de R$ 5-6 por saco de soja x EUA e Argentina.

Necessidades de investimento em rodovias para o escoamento da produção do agronegócio - PR Trechos necessários em rodovias

INVESTIMENTOS - FERROVIAS

PORTO DE PARANAGUÁ PROPOSTAS: melhoria da infraestrutura portuária com ampliação do corredor de exportação, da capacidade armazenagem, embarque e desembarque

FERTILIZANTES Produção, importação e consumo de fertilizantes Fonte: ANDA 2007 NITROGÊNIO: 42% da Rússia FÓSFORO: 20% da Rússia 19% do Marrocos Potássio: 32% do Canadá Elevada dependência das importações, principalmente no potássio.

FERTILIZANTES Para diminuir a dependência de importações e reduzir custos de produção: Investir na pesquisa e incentivar a exploração de jazidas pelo setor privado brasileiro, visando reduzir custos de produção Estruturar a política nacional de produção, importação, distribuição e aplicação dos fertilizantes Implementar o Plano Nacional de Fertilizantes

ASSISTÊNCIA TÉCNICA A grande maioria dos produtores brasileiros não recebe assistência técnica, especialmente 80% dos produtores com área entre 0 e 99 hectares, os que mais necessitam de acompanhamento técnico com apoio governamental.

PESQUISA AGROPECUÁRIA Falta de competitividade no mercado de sementes das empresas públicas em relação às empresas privadas Falta de valorização da pesquisa agropecuária Dependência do mercado de transgênico somente de empresas privadas CAMINHO Aumento de recursos financeiros para pesquisa Concursos para novos profissionais Pesquisas de novas cultivares

DEFESA AGROPECUÁRIA Legislação dos serviços de defesa agropecuária dispersa e desatualizada CAMINHO Criar Código Nacional de Defesa Agropecuária para consolidar a legislação sanitária Promover um Sistema administrativo estável com: distribuição de competências bem delineada e sistêmica de realização da defesa sanitária: animal, vegetal, florestal, pesqueira e aquícola

LEGISLAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DEFESA AGROPECUÁRIA O SUASA Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária precisa ser concluído através: Regulamentação Incorporação da proposta pelos servidores do MAPA Dotação orçamentária Criação da Agência Nacional de Defesa Agropecuária

PERCENTUAL DA PRODUÇÃO NACIONAL POR REGIÃO versus ÁREA SEGURADA Produção nacional: 3% Área segurada: 1,4% Produção nacional: 42% Área segurada: 15,2% Produção nacional: 10% Área segurada: 2% Produção nacional: 11% Área segurada: 33,4%

Muito Obrigado! JOSÉ TARCISO FIALHO SECRETÁRIA DE ESTADO - SEAB fialho@seab.pr.gov.br 55 41 3313 4028