Características dos jovens e como lidar com a Geração Y Nosso objetivo, com este texto, é poder contextualizá-los sobre o perfil da Geração Y para apoiá-los na recepção dos Trainees que serão admitidos na Votorantim em janeiro/13. Além destes dados, também colocaremos aqui algumas informações sobre a Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens 2012. A pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens está em sua 11ª edição no Brasil e é realizada pela Cia de Talentos, em parceria com a Next View. Ela visa identificar, entender e acompanhar os desejos e comportamentos dos jovens em relação ao mercado de trabalho e ao ambiente corporativo. Boa Leitura!
Geração Y no mercado de trabalho Principais Mudanças que a Geração Y trouxe para o mercado de trabalho Antes da Geração Y Vida profissional é diferente de vida pessoal Depois da Geração Y Vida profissional e vida pessoal estão integradas Tempo de serviço = promoção Talento = promoção Expediente das 9 às 18h, local de trabalho definido Horário indefinido, local de trabalho indefinido Preferência por contato pessoal Preferência por contato visual Veste sempre a camisa Veste-se pensando no sucesso Comunicação hierárquica, chefe merece respeito Ações sociais são importantes Veste a camisa quando necessário se suas necessidades forem atendidas Veste-se pensando na expressão de sua individualidade Comunicação lateral, chefe tem de demonstrar coerência naquilo que fala para conquistar o respeito Ações sociais são fundamentais *Fonte: Nicole Lipikin e April Perrymore. A geração Y no trabalho. Campus/Elsevier, 2010. Ao olharmos para este cenário de mudanças, podemos entender por que a geração Y trouxe à tona a discussão das gerações e fez com que diversas instituições revisassem sua cultura organizacional e estruturas de funcionamento. Hoje, muitas coisas que são tidas como rotina nas empresas eram consideradas utópicas até algum tempo atrás. Quando os primeiros representantes da geração Y ingressaram no mercado de trabalho, foram chamados de insubordinados, indisciplinados e informais; pouco tempo depois, ao perceberem a diferença e os resultados que eles imprimiam em tudo o que se propunham a fazer, as empresas começaram a rever suas estratégias de atração, seleção e retenção desse público. O que antes era visto como insubordinação, o mercado compreendeu que é uma busca por inclusão e não diferenciação das pessoas por cargos e status; o que era indisciplina foi entendido como a necessidade da geração por processos menos burocráticos e crescimento por meritocracia, e o que era informalidade o mercado interpretou como a voz da geração dizendo que pode manter sua individualidade mesmo fazendo parte de uma corporação. Depois disso,
ficou difícil escutarmos a frase que antes era hino quando o mercado falava de geração Y: Eles não têm a sua própria revolução. É importante dizer que o estudo das gerações não pode ter como intuito uma generalização do comportamento do ser humano em geral. Nem todas as pessoas que nasceram depois de 1980, por exemplo, são iguais e se comportam da mesma maneira no dia a dia profissional. Cada um de nós tem a sua individualidade e não nos identificaremos necessariamente com as características predominantes de uma só geração. O objetivo não é generalizar o comportamento humano, mas compreender quais características são reflexos de um grupo de pessoas e quais são individuais e devem ser analisados dessa maneira. O mais importante é aprendermos a respeitar as diferenças e identificar o que cada geração pode agregar para o ambiente de trabalho da Votorantim, pois além das características de cada pessoa também temos de lidar com as diferentes características dos negócios que compõem nossa organização. Dados Pesquisa Empresa dos Sonhos 2012
Nesta pesquisa fizemos algumas perguntas para os participantes, vejam as principais respostas:
Também perguntamos a eles quais são os motivos que os fizeram escolher a Empresa dos Sonhos e o resultado foi:
Abaixo está o ranking das empresas dos sonhos - 2012: O seu papel como gestor, diante do cenário apresentado, é fundamental. Não temos de pensar num conflito e sim num encontro de gerações, principalmente no início da carreira destas pessoas e no processo de desenvolvimento destes jovens. Os estereótipos vêm dos dois lados, mas os jovens ainda querem ter os pais ou os líderes imediatos como referência, por isso buscará em você este modelo. O jovem, da Geração Y, tenta achar o seu estilo de liderança, não há um modelo padrão. Eles pedem feedback o tempo todo, trabalham sempre como time, para construir junto. Procuram ver o que têm para aprender e o que têm para ensinar. Buscará na equipe onde trabalha e no líder que o gerencia este objetivo em comum. Eles também ficarão bem atentos ao programa de desenvolvimento estruturado para o programa de trainees da Votorantim e, por isso, te buscará como um orientador neste processo de aprendizagem, além das ferramentas geradas pelos treinamentos. Durante o processo seletivo isso não é diferente, o jovem avalia todas as fases e também a empresa a qual se candidatou, isso porque recebe muitas propostas do mercado e aprendeu que avaliando tudo conseguirá escolher a carreira/oportunidade que mais tem a ver com ele e, além disso, eles compartilham suas percepções com amigos e também em redes sociais, pois assim conseguirá ter mais informações para embasar a sua decisão. O seu papel, durante o processo seletivo, também será fundamental, porém falaremos mais sobre este tema no próximo texto. Fontes: - Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens - 2012 (Cia de Talentos e Next View); - Livro: Carreira - Você está cuidando da sua? (autoras: Sofia Esteves, Renata Magliocca e Danilca Galdini).