1. Governo aumenta apoios às PME para investirem em novos equipamentos. Revisão em alta dos apoios comunitários subiu mais no Norte, mas sem perda de exigência, diz o Executivo. O Governo decidiu aumentar os apoios concedidos às PME para financiar a inovação produtiva, perante a enorme afluência de candidaturas, em especial no Norte do país. A concurso, para apoiar o investimento em novos equipamentos, estavam 318 milhões de euros, mas o número de candidaturas foi tão significativo que o Executivo decidiu elevar este montante para 396 milhões de euros, revelou ao Económico o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida. O responsável precisou ainda que os aumentos mais significativos surgem ao nível das PME e no Norte. (pág. 14) 2. Vinci investe 275 milhões de euros em Portugal, metade na Portela. Aeroporto da capital terá obras nocturnas para melhorar a pista. O aeroporto da Portela vai receber cerca de metade dos investimentos que a Vinci Airports, concessionária da ANA, programou aplicar nos próximos cinco anos (até ao final de 2019) nos dez aeroportos geridos em território nacional. O aeroporto da capital irá, assim, ser alvo de um investimento na ordem dos 137,5 milhões de euros, tendo em conta que o plano total de investimento nos aeroportos da ANA no período em análise deverá ascender a 275 milhões de euros.(manchete e pág. 17). 3. Tráfego continua a crescer a dois dígitos. Entre Janeiro e Maio, tráfego na Portela cresceu 13,8%, mas no Porto subiu cerca de 16%. O tráfego de passageiros nos aeroportos da ANA, geridos pela Vinci Airports, continua a crescer a ritmos elevados, a dois dígitos. Entre Janeiro e Maio, o tráfego nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada cresceu 12,5%, para 12,6 milhões de passageiros, apurou o Diário Económico. Apesar de ter sido impossível apurar dados sobre os restantes aeroportos dos Açores e da Madeira, verifica-se que a tendência de crescimento é generalizada. (pág. 16) 4. Taxas nos aeroportos de Lisboa e Porto têm aumento extra em Dezembro. As taxas aeroportuárias vão aumentar em média 2,93% a partir de Janeiro, mas os preços em Lisboa sobem já 5,38% em Dezembro. A ANA vai voltar a aumentar as taxas aeroportuárias cobradas aos utilizadores dos aeroportos nacionais. Um aumento médio de 2,93% em toda a rede traduz-se numa subida de 4,56% só no aeroporto de Lisboa, a partir de 1 de Janeiro de 2016, 1
por exemplo. Mas as companhias que operam em Lisboa e no Porto vão ter direito a um aumento extraordinário durante o mês de Dezembro, de 5,38% e 1,90%, respectivamente, com o qual a gestora aeroportuária pretende compensar os desvios na receita cobrada por passageiro, motivada pelo aumento da procura. "Ainda que a receita regulada, por força do aumento do tráfego, se situe acima do valor da proposta, verificam-se desvios negativos na receita unitária (por cada passageiro terminal servido)", escreve a gestora aeroportuária do grupo Vinci na carta enviada às companhias aéreas. Nas contas da ANA, mais 626.184 passageiros no conjunto dos aeroportos traduzem-se num desvio de dois cêntimos em Lisboa, seis cêntimos no Porto e de 40 cêntimos em Faro. (pág. 16) 5. Félix Morgado eleito presidente do Montepio. Caixa Económica terá novos órgãos sociais, efectivando uma separação entre a gestão da associação mutualista e a do banco. O Montepio elegeu ontem a nova gestão para a Caixa Económica, o banco detido pela Associação Mutualista Montepio Geral. O antigo presidente da Inapa, José Félix Morgado, foi eleito presidente do conselho de administração executivo do banco na assembleia-geral extraordinária realizada ontem. (pág. 19) 6. União de bancos da CPLP arranca com banco de desenvolvimento na agenda. União de Bancos e Seguradoras da CPLP arranca até final do ano. A União de Bancos, Seguradoras e Instituições Financeiras da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (UBSIF-CPLP) foi formalmente constituída na semana passada e deverá começar a funcionar até ao final do ano. O principal objectivo desta união, que conta reunir as maiores entidades financeiras do espaço lusófono, é lançar as bases para a criação de um banco de desenvolvimento da CPLP. Mas na agenda estarão também temas relativos a uma maior harmonização da regulação entre os países da lusofonia. "Até ao fim do ano queremos ter a UBSIF a funcionar", refere o administrador-executivo da Sofid, Francisco Almeida Leite, que integrou a comissão instaladora desta união. Em Junho do ano passado, no primeiro encontro de bancos e seguradoras da CPLP ficou decidida a criação deste organismo, que foi agora efectivado. Entre os membros fundadores desta entidade deverão estar os bancos que participaram no encontro e que sinalizaram o interesse em integrar esta união (Millennium BCP, CGD, Banif, BIC, o Banco do Brasil, o BFA, o Millennium BIM, o BNU de Timor-Leste e o guineense BAU). (pág. 19) 2
7. O que mudou no mercado de trabalho? As empresas estão a despedir menos. Novos indicadores do INE sugerem que a verdadeira mudança no mercado de trabalho foi o abrandamento dos despedimentos pelas empresas. Ainda assim, todos os trimestres mais de 100 mil portugueses perdem o emprego. Entre Abril e Junho deste ano, 103,2 mil portugueses que tinham trabalho passaram a ser desempregados. Um número ainda muito elevado quando comparado com o histórico das últimas duas décadas, mas substancialmente inferior aos valores registados no pico da crise económica. (pág. 20) 8. Produção de energia a partir de carvão e gás disparou. Um início de Verão com temperaturas elevadas e com pouca chuva provocou uma queda assinalável na produção de energia das barragens portuguesas. A produção de electricidade hídrica nas grandes barragens nacionais caiu 42% durante o mês de Julho face igual período do ano passado. Foi também durante este período que o vento soprou menos, com a produção eólica a cair 8%. (última pág.) 9. Cobert "assenta tijolo" na formação. A Cobert, que foi adquirida em Janeiro passado pela alemã Braas Monier, tem três fábricas de tijolos em Portugal e quer agora dar um "impulso" ao sector da construção com a criação de um centro de formação. (pág. 16) 10. Subida das taxas da ANA em Lisboa significa mais 48 cêntimos por passageiro. A ANA justifica a subida média de 2,93% das taxas para 2016 nos aeroportos nacionais com investimentos de mais de 250 milhões de euros devido ao aumento de tráfego. A Ryanair vai contestar. A proposta da ANA Aeroportos de Portugal para o aumento de 4,56% das taxas aeroportuárias em Lisboa em 2016 vai significar um acréscimo na receita por passageiro de 48 cêntimos. Um valor que, para um bilhete de 200 euros, equivale a um aumento de 0,24% do preço. (pág. 12) 11. Aeroportos nacionais entre os que mais crescem na Europa. O movimento de passageiros em Lisboa, Porto e Ponta Delgada aumentou no primeiro semestre deste ano muito acima da média dos aeroportos europeus. Se no primeiro semestre deste ano o movimento de passageiros nos aeroportos europeus cresceu 4,5%, de acordo com a Airports Council 3
Internacional Europe (ACI), em Lisboa, Porto e Ponta Delgada registaram-se acréscimos bem acima da média: 13%, 16,8% e 29,1%, respectivamente. (pág. 12) 12. Anacom entrega 90% dos lucros ao Estado. No ano passado, a Anacom lucrou 40,4 milhões de euros, um aumento de 63% face a 2013. (pág. 17) 13. Fornecedora das comunicações militares vendida a grupo inglês. Estado português aliena totalidade da participação da Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica. Tem mais de 30 anos de experiência no mercado, conta com uma força de trabalho altamente qualificada, exporta quase metade da sua actividade e dá lucro. Esta quarta-feira, a Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica (EID) tornou-se, praticamente, mais uma das empresas da industria de defesa nacional a mudar de mãos, tornando-se totalmente privada e nas mãos de estrangeiros. O negócio de 19 milhões de euros foi anunciado pelo escritório Cuatrecasas, que assessorou o Estado na privatização, através da Empordef. O comprador foi um grupo inglês, criado em 2006, que opera no mesmo mercado na concepção e fornecimento de equipamentos e tecnologias de informação para o mercado de defesa e segurança. (pág. 9) 14. Empresas nacionais contam exportar mais 3,4% este ano. Empresários prevêem exportar mais para fora da UE, apesar da queda em grandes mercados como Angola. A percentagem indicada no inquérito feito entre os meses de Maio e Junho deste ano significa uma revisão em alta de um primeiro estudo feito em Novembro de 2014. Na altura os empresários apontavam para um crescimento de 2,5% nas exportações no ano de 2015. Se o sector de combustíveis e lubrificantes sair da equação, a previsão das empresas exportadoras passa a ser de um crescimento de 4,5% em relação a 2014. (pág. 13) 4
15. "Governo tentou ser mais alemão que os alemães e foi desastroso". Economista britânico e ex-conselheiro de Barroso teve acesa discussão com Bruno Maçães no Twitter. Traça um cenário na linha do que irritou o secretário de Estado, que acusa de estar a fazer "propaganda". (pág. 11) 16. Emprego recupera apoiado em turnos e segundos empregos. Retoma do mercado laboral mantém ritmo no 2.º trimestre, mas part time ganha terreno. Contratos a prazo também. A economia portuguesa conseguiu criar 66,2 mil empregos (mais 1,5%) no segundo trimestre face a igual período de 2014, embora o balanço de quatro anos (que coincide com o que já decorreu da atual legislatura, iniciada em julho de 2011) seja ainda bastante negativo - foram destruídos, em termos líquidos, quase 219 mil empregos. (pág. 16) 17. Apollo pode ter parceiro após compra do Novo Banco. BPI é favorito. Fusão com o BPI é um dos cenários em cima da mesa caso vençam. Norte-americanos querem Novo Banco focado em Portugal. O BPI é a "eterna noiva". Nos últimos 15 anos esteve envolvido em várias potenciais operações. Esteve quase para "casar" com o BES e com o BCP mas acabou por não acontecer. Nos últimos meses falhou mais três tentativas - compra do Novo Banco, OPA do CaixaBank e cenário de fusão com o BCP. Mas afinal o BPI poderá não ficar sozinho. O DN/Dinheiro Vivo sabe que Apollo Global Management, um dos finalistas à compra do Novo Banco, admite vir a juntar um parceiro do sector financeiro, caso seja o vencedor. O BPI é de novo o favorito. (pág. 18) 18. Emprego. Melhoria veio à boleia dos empregos até 310 euros e dos Açores. Trabalhos de salário muito baixo cresceram 15,6% e desemprego nos Açores recuou de 16% para 11%. De Junho de 2014 a Junho de 2015, o total da população com emprego em Portugal passou de 4,51 milhões para 4,58 milhões, números que evidenciam o aparecimento de mais 66,2 mil empregos líquidos no período e uma redução da taxa do desemprego para 11,9%, segundo os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística sobre o mercado laboral no segundo trimestre do ano. (págs. 6 e 7) 5