Tuberculose Doença grave, comum no Brasil, mas que tem cura

Documentos relacionados
Tuberculose e imunobiológicos. Cláudia Henrique da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mycobacterium sp. Classe Actinomycetes. Família Mycobacteriaceae. Gêneros próximos: Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium

TB - TUBERCULOSE. Prof. Eduardo Vicente

Bronquiectasia. Bronquiectasia. Bronquiectasia - Classificação

Programa Estadual de Controle da Tuberculose

A vacina BCG e teste tuberculínico

Tuberculose. Profa. Rosângela Cipriano de Souza

Tuberculose, o que é?

PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

Aspectos Epidemiológicos da Tuberculose em Santa Catarina

CONHECENDO A TUBERCULOSE

24 de Março Dia Mundial de Combate à Tuberculose Março de 2012

Definição. Fatores de Risco e Conduta na Tuberculose Multirresistente. Tuberculose Multirresistente

Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Ministério da Saúde. Tuberculose. Informações para Agentes Comunitários de Saúde

Boletim Epidemiológico


Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Lílian Maria Lapa Montenegro Departamento de Imunologia Laboratório rio de Imunoepidemiologia

Rotina para Prevenção de Transmissão de Tuberculose Nosocomial

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV

CASOS CLÍNICOS. Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil. Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

03/07/2012. Mauro Gomes. Mauro Gomes. Mauro Gomes

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TUBERCULOSE. Profª Ma. Júlia Arêas Garbois VITÓRIA 2015

Brasil melhora posição no ranking por número de casos de tuberculose 4

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

Aplicação de Programa de Controle de Tuberculose Nosocomial no Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Respire aliviado! Tuberculose tem cura

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº Política de Vacinação

Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

O que mudou? Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório o indivíduos que apresente:

Enfermagem em Clínica Médica TUBERCULOSE

Livro de Registro de Pacientes e Acompanhamento do Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose

Nota Técnica 003/2011/SMS/VS/GVE

IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR.

Programa de controle da Tuberculose na Estratégia de Saúde da Família

Política de Vacinação

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Precauções Padrão. Precaução Padrão

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial.

Tuberculose. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

Linfomas. Claudia witzel

Patologia Geral. Tuberculose. Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider.

Situação da Tuberculose no Brasil

Qual é a função dos pulmões?

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: Motivos para encaminhamento:

ÁREA TÉCNICA DA TUBERCULOSE

Simpósio sobre Tuberculose Coinfecção HIV/TB

Mudanças no sistema de tratamento da tuberculose do Brasil Perguntas e respostas freqüentes TRATAMENTO

Vigilância em saúde para prevenção de surtos de doenças de transmissão hídrica decorrentes dos eventos climáticos extremos

Tuberculose em algum lugar, problema de todos nós.

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Biossegurança em Unidades Primárias de Saúde. IV Encontro Nacional de Tuberculose

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

Proposta de Vigilância Integrada de Pneumonia Bacteriana e Viral no Brasil: Oportunidades de Integração. Aspectos Laboratoriais

PNCT Programa Nacional de. Enfermagem em Saúde Pública Enfermeira Deborah Cecília

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

TABELA I - OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS DISTRIBUIDORAS

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada.

PRIORIDADES PARA A REDE DE LABORATÓRIOS E O DE REFERÊNCIA NACIONAL

DEMANDA DE CANDIDATOS POR CARGO / UF NÍVEL SUPERIOR

Centro de Artes e Esportes Unificados, Sertãozinho SP. UBS Elpidio Moreira Souza AC. UPA município de Ribeirão Pires SP

Diagnóstico Laboratorial de Chikungunya

Impacto da infecção pelo HIV nas ações de controle de TB grandes centros urbanos. Tuberculose e HIV/Aids no Brasil

Mas afinal, o que são essas defesas naturais ou, como vocês estão chamando agora, esses anticorpos?

Fisioterapia aplicada a pneumologia e terapia intensiva DOENÇAS PULMONARES INFECCIOSAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO BÁSICA E VIVILÂNCIA COORDENADORIA DE SAÚDE DA AP 5.

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

V Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Gestão da Qualidade da Banda Larga

Sanidade de Equinos e seus Prejuízos: Pitiose, Anemia Infecciosa Eqüina e Tripanossomíase. Raquel S. Juliano

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

AS 3 METAS CRÍTICAS PARA

Atenção Primária `a Saúde Ordenadora da Atenção ao Cidadão com Tuberculose no Paraná

AV. TAMBORIS ESQUINA COM RUA DAS PEROBAS, S/Nº - SETOR SÃO LOURENÇO CEP MUNDO NOVO GOIÁS FONES:

Patologia Geral AIDS

INFORME SARGSUS. Situação da Alimentação do Relatório de Gestão Ano Informações sobre Plano e Programação Anual de Saúde

Doenças que necessitam de Precaução Aérea. TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP. Ministério da Educação MEC

Censo Nacional das Bibliotecas Públicas P

O que é a Tuberculose?

Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil,

Frio ou gripe? Nao, aos antibióticos!

MTE - PROJETO SERVIÇOS DE SAÚDE NR 32 RISCOS BIOLÓGICOS*

Transcrição:

Tuberculose Doença grave, comum no Brasil, mas que tem cura

Etiopatogenia da Tuberculose Mycobacterium tuberculosis 10 micrômetros. Domina o mundo Dois bilhões de pessoas infectadas ± Oito milhões de doentes por ano ± Dois milhões de mortos BAAR Coloração de Ziehl Neesen Mycobacterium Tuberculosis Uma super bactéria?

Tuberculose Mycobacterium tuberculosis uma bactéria diferente Divisão a cada 12-20h A TB é traiçoeira Parede celular resistente Imunidade mediada por célula CD4 CD8 O elo entre HIV e TB Transmissão por via respiratória Aglomerados humanos Pobreza (desnutrição) HIV / AIDS

Tuberculose Considerações Críticas Tuberculose opção preferencial pelos pobres e miseráveis do terceiro mundo, com ou sem AIDS Doença negligenciada Regiões de alta prevalência de TB Tuberculose tem cura! Se ¼ dos casos de TB no mundo morre a cada ano é porque não existem medicamentos para uma grande parte dos doentes - fila de espera! E a TB não espera!!!

Tuberculose Considerações Críticas Brasil ± 73 mil novos casos de TB por ano, com 4,5 mil óbitos. Pobres 30 milhões. Miseráveis 23 milhões Maracanã 75.000 pessoas O abandono do tratamento é a maior causa de óbito e de MR

TB 4,5 mil óbitos por ano no Brasil. É pouco?

Pobreza Baixa escolaridade Baixo valor da saúde Desemprego Baixa renda Fome Alcoolismo Desnutrição Tuberculose

120,00 Incidência Municipal, Estadual e Nacional 2010 100,00 80,00 72 mil 76,35 103,93 88,94 87,01 89,99 82,14 76,80 93,99 95,00 103,52 95,41 60,00 69,40 65,74 64,10 40,00 36 mil 20,00 0,00

Incidência de TB em comunidades > triplo da cidade do RJ

RS SC SP PR DF ES RJ GO MT RR TO MS PE RN AM BA MA CE RO PB SE PA PI AL TB/HIV Co-infection (%) TB/HIV Co-Infection Rates in Brazil (by States and Mean), 2000 25 Brazil (mean): 8,1% 20 15 10 5 0 *MG, AC e AP: without data State HIV prevalence in general population: 0,6%

Mycobacterium tuberculosis - Características Bacilo imóvel, não encapsulado Não produz exotoxina Característica tintorial bacilo álcool ácido resistência BAAR positivo +/3 ++/3 +++/3 Aeróbio estrito Pode entrar em estado de latência por longo tempo Transmissão inter - humana apenas por via respiratória Multiplicação lenta divide-se a cada 12 20h Imunidade mediada por células CD4 CD8 Forma granuloma e produz abscesso frio Resistência bacteriana por mutação genética Transmite a resistência ao(s) fármaco(s) que adquiriu

Tuberculose Primeira infecção Grande n 0 casos cura espontânea Riscos: TB Miliar meningite por TB TB primária progressiva

Complexo Primário Disseminação do bacilo por via linfática até a veia cava Polo ganglionar Polo Pulmonar Nódulo de Gohn

A Células Dendríticas Cels TCD4 Cels TCD4 Ativadas Linfocinas Quimiotáticas B Receptor Antígenos Apresentação Antígenos Interferon G Interleucinas 2-12 Linfocinas Ativadoras C Macrófagos recrutados Vênulas pulmonares Macrófagos microbicidas mortos. Bacilos destruídos TNF Macrófagos Altamente Ativados. Bacilos destruídos Macrófagos não ativados Bacilos viáveis Interstício Bacilos Latentes Granuloma Caseum Macrófagos mortos. Bacilos vivos

Célula gigante de Langhans Fibroblastos Células epitelióides TNF

Tuberculose disseminação broncógena BRÔNQUIO BACILOS CAVERNA

ou em até um mês A aplicação é no braço direito

PPD Derivado proteico purificado do M. tuberculosis Resultados Koch 1898 Old Tuberculin PPD derivado proteico comum a todas as micobactérias Injeção de 0,1 ml intradérmica Leitura em 48-72h 0 a 4 mm.não reator 5 mm ou mais reator PPD Indicações: Infecção pelo Mtb Controle de contactantes Controle de viragem tuberculínica Medicação imunossupressora Doentes imunossuprimidos Fazer sempre RX de tórax de controle

PPD Sempre fazer RX de tórax, PPD e exame de fezes (estrongiloidíase) antes de tratamento com imunossupressores. Se o PPD for reator fazer tratamento de TB latente com isoniazida Casos de HIV (+) e PPD = ou > que 5mm, fazer tratamento de TB latente Causas de hiporreatividade ao PPD HIV/Aids CD4 200/mL Doença de Hodgkin Sarcoidose, desnutrição Derrame Pleural por Tb, TB Miliar Neoplasias avançadas Imunossupressores Gravidez Induração Braço esquerdo

IGRAs Interferon-Gamma Release Assay I G R A QuantiFERON Elispot

IGRA Quantiferon - TB Elispot IGRA Sangue... Sangue Cultura de linfócitos Antígenos do MTB. Esat 6 CFP 10 Incubação 6h... Células T CD4 sensibilizadas liberam INF-Y Quantificação. do INF-Y Metodo ELISA Ag T Spot - TB Resultado em pg/ml ou UI/mm3... Resultado em N de células secret INF-Y Esat 6 Early secretory antigenic target -6. CFP 10 Culture filtrate protein 10

Clínica e diagnóstico da TB do adulto

Busca ativa? TOSSE >3 SEMANAS Identificar Sintomáticos respiratórios Pedir BAAR no escarro Se (-) Fazer RX de tórax! Procurar caso de TB (Mandatório em Pediatria)

Tuberculose Pulmonar sintomas mais comuns Marcadores clínicos da tuberculose Sintomas com mais de ( 2 ) três semanas Tosse com ou sem expectoração Febre baixa (vespertina) Sudorese noturna intensa Emagrecimento significativo Perda do apetite Astenia Dor torácica leve! Escarro com sangue Hemoptise

Tuberculose Pulmonar sintomas mais comuns - 2 Sintomas com mais de 3 semanas de duração Em caso de sintomas agudos, pedir RX, BAAR e tratar como pneumonia. Não usar antibióticos quinolônicos (ação sobre o Mtb) moxifloxacina,. ciprofloxacina, levofloxacina, ofloxacina, História de contágio intra (ou extra) domiciliar é muito importante Tuberculose pode recidivar O médico deve saber diagnosticar TB pulmonar com escarro negativo

Tuberculose do adulto ou pós - primária 1 2 6

Tuberculose do adulto ou pós - primária BAAR (+) quando existem cavidade com mais de 5 mil bacilos. Pedir sempre cultura BK PCR de segmentos IS6110 Simples ou Nested positivo com 5 a 10 bacilos no material

Enfermeira, 23 anos. Há 15 dias tosse, febre moderada e emagrecimento discreto. Tomou Azitromicina por cinco dias e regressão total dos sintomas. PPD reator. O RX de tórax permaneceu inalterado. BAAR (-) no escarro induzido. (E I) A TC fez o diagnóstico. Dois meses depois, a Cultura para BK no E I foi positiva!. A PCR do escarro poderia dar o diagnóstico em um dia? No segundo mês de tratamento a paciente engravidou. Você foi o responsável? Que fazer?

TC da Enfermeira

RX e Tomografia computadorizada de alta resolução

Micetoma em caverna saneada

Micetoma em caverna saneada

Tuberculose e imunossupressão

TX renal, imunodepressão, febre e gânglio cervical

O presente

TUBERCULOSE - NÓDULOS CONFLUENTES

Casos Novos X Casos Pulmonares X Casos Bacilíferos 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Diagnóstico da TB pulmonar Quadro clínico Pesquisa de BAAR no escarro RX de tórax Cultura de escarro para MTB (e teste de sensibilidade se possível) Casos difíceis tratar por dois meses e reavaliar Tomografia computadorizada de alta resolução Broncoscopia (em geral BAAR (-) e cultura positiva) Não tratar massa tumoral Pacientes fumantes com mais de 40 anos tem mais probabilidade de ter CA de pulmão.

Imagem densa Tipo tumoral Pode escavar Em fumante Após os 40 anos Na dúvida, Broncoscopia e TC Caso sem conclusão: biópsia Neoplasia de pulmão Em todo tratamento empírico para TB o doente tem que estar ciente que o diagnóstico pode mudar ## No segundo mês de tratamento o doente tem que ser avaliado para o diagnóstico final!

Pedindo exames Cultura para micobactérias BAAR: Escarro Escarro induzido Broncoscopia

HIV / AIDS CD4 abaixo de 200/mm3 Não forma granuloma Não forma caverna

Mycobacterium tuberculosis Biologia Molecular Diagnóstico Polymerase chain reaction PCR Só é positivo quando o BAAR é. positivo no escarro isto é verdade? Escarros BAAR (-) e cultura (+) PCR comum = 50% de diagnóstico PCR IS6110 (inserções) quase (+) como a cultura Identificação de clusters (famílias) Miru, Spoligotype

Gene - Xpert PCR

Biossegurança em Tuberculose A TB só se transmite por via respiratória Adequação de ambiente para o atendimento da TB Sala de espera Sala de atendimento O risco da tosse para prof. saúde Máscaras adequadas Broncoscopia Sala de necrópsia Enfermaria de hospital Isolamento Resp. O estudante de medicina e a TB - PPD O Profissional de saúde e a TB Tossir ou espirrar com educação O HUPE não possui isolamento respiratório

Tuberculose Ameaça constante para o profissional de saúde

Obrigado

Fim da Aula

Tuberculose do adulto

Tuberculose - Tratamento Rifampicina (R) Esquema 1: Isoniazida (H) Pirazinamida (Z) Tratamento R$ 100 Eficácia 95% Tratam. 6 meses R H Z Resistência (R) Abandono Óbito Resistência (H) Multirresistência Efetividade 75% Z E S Eth Esquema 3 Tratam. 12 meses Multirresistência (R) (H) + EMB ou PZA ou ST Tratam. R$ 4.000 Efetividade 65% MR falido Óbitos: 25% TB X DR MR + Res amicacina e Quinolônico Tratam. + 18 meses Amica, Terz, Oflox, Emb Esquema MR 5

Tuberculose multirresistente Definição Internacional - Resistência à INH e à RMP Brasil Resistência à INH, RMP, e pelo menos a PZA, EMB ou ST Brasil 2000 a 2006: 2.600 novos casos de MR. Em 96% resistência adquirida, com 2,8 tratamentos prévios. Resistência primária 4% Associação com HIV 8% Evolução: cura em 56% dos casos. Abandono 8%. Mortes 25%, Pacientes falidos 11% - casos sem tratamento, com lento declínio até a morte transmissão de TB MR para os familiares! RMRS 15 a. Adquiriu TBMR do pai que faleceu em 18 meses. Iniciou esquema para MR em 30-09- 97. HIV (-). Engravidou durante o tratamento- parto normal. Tratamento irregular e manteve Culturas (+). MR falida. Uma irmã também MR. Em 10-05-04 pesava 31kg. Óbito em 06-12-05. CR PHF MS Dra. Margareth Dalcolmo 1. 13

Tratamento da Tuberculose Considerações Críticas DJS, 24 a. flanelinha. Admitido em 2-03- 07 no H E Sta Maria por emagrecimento, dispnéia e febre. TB há um ano e vários abandonos. Trat. com E 1R (RIPE). BAAR +++. Peso 41kg, alt. 1,76m. HIV(-). Óbito em 12-03 por infecção disseminada. Dra. Olivia Neoliberalismo A guerra contra os pobres terminou. Eles perderam... Samuelson 1. 12 E a exterminação dos pobres se fará pelo mercado C H Cony

Tuberculose - Tratamento Em tuberculose, a informação que se dá ao paciente é tão importante quanto os medicamentos que se fornece! O doente tem que saber que: A TB é doença grave, que cura se tratada com responsabilidade e que mata e se transmite aos familiares se tratada de forma irregular ou se abandona o tratamento! Dra. ILDA

Patogenia da Tuberculose na criança TB primária ou primoinfecção Gotículas de secreção com um a dois bacilos Inalação Esterilizadas pelo sol ou Dispersadas pelo vento

Tratamento da Tuberculose Quimioprofilaxia secundária Medicamento Isoniazida. Tempo seis meses. 5 a 10 mg/kg peso/dia. Máximo 300mg. Clínica, RX de tórax e se precisar escarro sem evidência de tuberculose. PPD Maiores de 2 anos (vacinados com BCG ). PPD reator. (10mm ou >) e Contato. com bacilífero. Comunicantes familiares de bacilífero e PPD 5mm ou > Viragem tuberculínica recente (até 12 meses) Grupos de risco com PPD 10mm ou > silicose, alcoolismo,. gastrectomia, diabetes, neoplasias, doenças renais Pacientes que vão se submeter a tratamento.. imunossupressor e com PPD 5mm ou > (não esquecer de. pedir exame de fezes estrongiloidíase) Caso HIV positivo com PPD de 5mm ou > Caso HIV positivo e com contato domiciliar com bacilífero Caso HIV positivo, anteriormente PPD reator e que nunca.. fez quimioprofilaxia ou tratamento para TB Caso HIV (+) ou (-) com cicatriz de TB no RX e nunca tratou