Enfermagem em Clínica Médica TUBERCULOSE
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- Eduardo Alencar da Mota
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1 Enfermagem em Clínica Médica TUBERCULOSE Enfermeiro: Elton Chaves
2 A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
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4 A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade, sexo ou cor. Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se tornam infectadas. A probabilidade que a TB seja transmitida depende de alguns fatores:
5 CARACTERISTICAS INDIVIDUAIS ASSOCIADAS A TUBERCULOSE Renda familiar baixa; Educação precária; Aglomeração humana; Desnutrição alimentar; Etilismo e outros vícios; Difícil acesso a saúde; Serviços de saúde precário.
6 OS DOIS RISCOS ATUAIS DA TB NO MUNDO Co-infecção. Multidroga resistência
7 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA TUBERCULOSE Bacilo de transmissão aerógena. Ocorrência típica da aglomeração humana. Alta relação com a subnutrição.
8 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Apresentar sintomas e sinais sugestivos de tuberculose pulmonar: tosse seca ou produtiva por 3 semanas ou mais; febre baixa vespertina, perda de peso e apetite, sudorese noturna, dor torácica, rouquidão; dispneia, astenia, escarro com sangue ou hemoptise.
9 HISTÓRIA PREGRESSA PESSOAL E HISTÓRIA FAMILIAR Ter tido contato, intradomiciliar ou não, com uma pessoa com tuberculose. História de tratamento anterior para tuberculose. História pregressa de fatores de desenvolvimento de tuberculose doença: risco para infecção pelo HIV; Diabetes; Câncer; Doenças auto imunes.
10 HISTÓRIA SOCIAL E HÁBITOS DE VIDA A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida e de moradia. Hábitos de vida: Etilismo e outros vícios
11 COMO DIAGNOSTICAR A TUBERCULOSE Avaliar: A possibilidade de sua ocorrência: Contato intimo Sintomáticos respiratórios Identificar: O M. Tuberculosis Baciloscopia Considerar: Clínica,radiologia,teste tuberculínico, histopatologia, tríade( baciloscopia, rx, cultura).
12 CRÍTERIOS CLÍNICOS NO DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE Antecedentes epidemiológicos; Sintomas gerais; febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso e apetite Sintomas respiratórios: Tosse inicial seca, depois produtiva, dispneia, dor torácica, hemoptise e rouquidão.
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14 ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR Exame bacteriológico: Permite descobrir as fontes mais importantes de infecção; os casos bacilíferos; Permite detectar de 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade; Quando a baciloscopia do escarro for positiva o doente elimina mais de bacilos por ml de escarro.
15 PARA QUEM SOLICITAR BACILOSCOPIA DIRETA DO ESCARRO Pacientes que procurem o serviço de saúde por apresentarem queixas respiratórias ou qualquer outro motivo, mas que, espontaneamente ou em resposta ao profissional de saúde, informem ter tosse e expectoração por três ou mais semanas; Pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax; Contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos, com queixa respiratórias. Recomenda-se para o diagnóstico a coleta de duas amostras de escarro: Uma por ocasião da primeira consulta; A segunda, independente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte ao despertar.
16 BACILOSCOPIA Coleta de escarro - primeira amostra Coletada quando o sintomático respiratório procura o atendimento na unidade de saúde, para aproveitar a presença dele e garantir a realização do exame laboratorial. Não é necessário estar em jejum
17 BACILOSCOPIA Coleta de escarro segunda amostra Coletada na manhã do dia seguinte, assim que o paciente despertar. Esta amostra, em geral, tem uma quantidade maior de bacilos porque é composta da secreção acumulada na árvore brônquica por toda a noite.
18 ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR Coleta do escarro Procedimentos: Entregar o recipiente ao paciente, verificando se a tampa do pote fecha bem e se já está devidamente identificado (nome do paciente e a data da coleta no corpo do pote); Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta; informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição; orientar o paciente a lavar as mãos após este procedimento.
19 ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR A Cultura do bacilo de Koch (M. tuberculosis)é indicada para: Os suspeitos de tuberculose pulmonar negativos ao exame direto do escarro; O diagnóstico das formas extrapulmonares; Os casos de suspeita de resistência bacteriana às drogas quando deve ser realizado o teste de sensibilidade; Os casos de suspeita de infecção por micobacterias nãotuberculosas, notadamente nos doentes HIV positivos ou com AIDS, quando deverá ser realizada a tipificação do bacilo
20 ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR Classificação do exame radiológico: Normal os que não apresentam imagens patológicas nos campos pleuro-pulmonares; Seqüela os que apresentam imagens sugestivas de lesões cicatriciais; Suspeito os que apresentam imagens sugestivas de tuberculose; Outras doenças os que apresentam imagens sugestivas de pneumopatias não-tuberculosa (infecções bacterianas, micoses, abcessos ou neoplasias).
21 ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR A Prova Tuberculínica: Indicada como método auxiliar no diagnóstico da tuberculose, a prova tuberculínica positiva, isoladamente, indica apenas a presença de infecção e não é suficiente para o diagnóstico da tuberculose doença. No Brasil, a tuberculina usada é o PPD RT23, aplicado por via intradérmica no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 ml, equivalente a 2UT. Quando conservada em temperatura entre 4 C e 8 C, a tuberculina mantêm-se ativa por 6 meses. Não deve, entretanto, ser congelada nem exposta à luz solar direta.
22 ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR A Prova Tuberculínica: A técnica de aplicação (mantoux) e o material utilizado são padronizados pela OMS e tem especificações semelhantes às usadas para a vacinação BCG. A injeção do líquido faz aparecer uma pequena área de limites precisos, pálida e de aspecto pontilhado como casca de laranja.
23 LEITURA 48 a 96 horas Valores de positividade menor de 5mm = não reator Entre 5 9mm = reator fraco maior ou igual 10mm = reator forte HIV +, considerar maior ou igual 5 mm Avaliar influencia do BCG
24 Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: Prefeitura de Nhandeara/RJ - Banca: CONRIO - Ano: 2014 A Tuberculose é uma doença transmissível, após iniciar o tratamento, sabemos que sua transmissão termina. Assinale a alternativa correta a) Após 15 dias de tratamento, sem melhora clínica. b) Após 15 dias de tratamento, sem baciloscópia negativa. c) Após 15 dias de tratamento, com baciloscópia negativa. d) Após 7 dias de tratamento, sem melhora clínica.
25 QUEM DEVO VACINAR?
26 INDICAÇÕES Recém-nascidos, desde que tenham peso igual ou superior a 2 kg e sem intercorrências clínicas, incluindo os recém-nascidos de mães com AIDS. (assintomáticos e/ou sem imunodepressão) Sempre que possível, a vacina deve ser aplicada ainda na maternidade. Crianças com menos de 5 anos de idade que nunca tiverem sido vacinadas.
27 OS RECÉM-NASCIDOS CONTATOS DE PESSOAS COM TUBERCULOSE BACILÍFERAS NÃO DEVERÃO SER VACINADOS COM BCG.
28 O INTERVALO RECOMENDADO PARA A 2ª DOSE DA VACINA BCG É NO MÍNIMO DE 6 MESES DA 1ª DOSE.
29 AVALIAÇÃO DA CICATRIZ VACINAL CONDUTA Sem cicatriz -prescrever uma dose. Com duas cicatrizes de BCG- não prescrever nenhuma dose.
30 POPULAÇÃO INDÍGENA: A INDICAÇÃO DA VACINA BCG-ID PARA OS POVOS INDÍGENAS SOFREU ALTERAÇÃO, PERMANECENDO A RECOMENDAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA, OU SEJA, PRIORITÁRIA PARA CRIANÇAS DE 0 A 4 ANOS DE IDADE E OBRIGATÓRIA PARA MENORES DE UM ANO (NOTA TÉCNICA nº 10/DEVEP/SVS/MS, ATUALIZAÇÃO DA INDICAÇÃO DA VACINA.
31 CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS HIV POSITIVOS: ADULTOS (INDEPENDENTEMENTE DOS SINTOMAS) E CRIANÇAS SINTOMÁTICAS. IMUNODEFICIÊNCIA CONGÊNITA
32 EVOLUÇÃO NORMAL DA LESÃO VACINAL a 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada com enduração de 5 a 15 mm de diâmetro. da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida pelo aparecimento de crosta. da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm de diâmetro. da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos vacinados. Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento
33 O TEMPO DESSA EVOLUÇÃO É DE SEIS A DOZE SEMANAS, PODENDO PROLONGAR-SE RARAMENTE ATÉ A 24ª SEMANA. EVENTUALMENTE PODE HAVER RECORRÊNCIA DA LESÃO, MESMO DEPOIS DE TER OCORRIDO COMPLETA CICATRIZAÇÃO
34 DURANTE A EVOLUÇÃO NORMAL DA LESÃO VACINAL, PODE OCORRER ENFARTAMENTO GANGLIONAR AXILAR E SUPRA OU INFRACLAVICULAR, ÚNICO OU MÚLTIPLO, NÃO- SUPURADO.
35 OUTROS EXAMES PARA DIAGNÓSTICO COMPLEMENTARES: TC de tórax Cultura (TP-TS) - Anatomopatologia
36 FIQUE DE OLHO! A prova tuberculínica pode ser interpretada como sugestiva de infecção por M. tuberculosis quando IGUAL OU superior a 5 mm em crianças não vacinadas com BCG, CRIANÇAS vacinadas há mais de 2 anos OU COM QUALQUER CONDIÇÃO IMUNODEPRESSORA. Em crianças vacinadas há menos de 2 anos consideramos sugestivo de infecção PT IGUAL OU superior a 10 mm.
37 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS E CONDUTA Somente deverá ser considerado para tratamento imediato o paciente com diagnóstico de tuberculose pulmonar bacilífera que apresentar: Duas baciloscopias diretas positivas; Uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva; Uma baciloscopia direta positiva, uma negativa, porém com resultado positivo no exame da 3ª amostra. Se as duas ou três amostras forem negativas, ou se houver suspeita de Tb extrapulmonar, o paciente deverá ser encaminhado para consulta médica na Unidade de Referência.
38 SITUAÇÕES ESPECIAIS QUE INDICAM A HOSPITALIZAÇÃO Meningoencefalite. Indicações cirúrgicas em decorrência da tuberculose. Complicações graves da tuberculose. Intolerância medicamentosa incontrolável em ambulatório. Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas graves. Estado geral que não permita tratamento em ambulatório. Em casos sociais, como ausência de residência fixa ou grupos com maior possibilidade de abandono, especialmente se for um caso de retratamento ou falência. O período de internação deve ser reduzido ao mínimo possível.
39 NOVO ESQUEMA TERAPÊUTICO DA TUBERCULOSE Atingo esquema: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. Tuberculose passa, agora, a ser tratada com quatro drogas, acrescentando-se o etambutol. No Brasil foi adotado a partir de dezembro de 2009.
40 O tratamento, agora indicado pra todos os casos novos e retratamentos de pacientes com mais de 10 anos de idade, passa a ser feito com esquema básico : RIFAMPICINA+ISONIAZIDA+PIRAZINAMID A+ETAMBUTOL(RHZE), nos dois primeiros meses.
41 A formulação das quatro drogas num único comprimido, em dose fixa combinada, visa simplificar o tratamento. O paciente passa a ingerir dois a quatro comprimidos, conforme seu peso.as dosagens da isoniazida e da pirazinamida foram diminuídas, conforme recomendações internacionais. A segunda fase do tratamento permanece como anteriormente, com cápsulas de rifampicina+ isoniazida nas doses preconizadas.
42 O sistema de referencia para tuberculose também está sendo reorganizado.os casos em esquema básico poderão ser tratados nas Unidades Básicas, Estratégia de saúde da família e os estabelecimentos prisionais.
43 ESQUEMA DE TRATAMENTO Em 1979, o Brasil preconizou um tratamento para a TB composto pelo: sistema de Esquema I (2RHZ/4RH) para os casos novos; Esquema I reforçado (2RHZE/4RHE) para retratamentos; Esquema II (2RHZ/7RH) meningoencefálica; para a forma Esquema III (3SZEEt/9EEt) para falência. (Estreptomicina,Etionamida)
44 Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, juntamente com o seu Comitê Técnico Assessor reviu o sistema de tratamento da TB no Brasil. Baseado nos resultados preliminares do II Inquérito Nacional de Resistência aos medicamentos antitb, que mostrou aumento da resistência primária à isoniazida (de 4,4 para 6,0%), introduz o Etambutol com quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do Esquema básico.
45 A APRESENTAÇÃO FARMACOLÓGICA DESTE ESQUEMA PASSA A SER EM COMPRIMIDOS DE DOSES FIXAS COMBINADAS DOS QUATRO MEDICAMENTOS (RHZE), NAS SEGUINTES DOSAGENS: R 150 MG, H 75 MG, Z 400 MG E E 275 MG.
46 ESSA RECOMENDAÇÃO E APRESENTAÇÃO FARMACOLÓGICA SÃO AS PRECONIZADAS PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE E UTILIZADAS NA MAIORIA DOS PAÍSES, PARA ADULTOS E ADOLESCENTES. PARA AS CRIANÇAS (ABAIXO DE 10 ANOS), PERMANECE A RECOMENDAÇÃO DO ESQUEMA RHZ.
47 Em crianças menores de cinco anos, que apresentem dificuldade para ingerir os comprimidos, recomenda-se o uso dos medicamentos em forma de xarope ou suspensão.
48 CASO NOVO OU VIRGENS DE TRATAMENTO PACIENTES QUE NUNCA SE SUBMETERAM AO TRATAMENTO ANTI-TB, OU O FIZERAM POR ATÉ 30 DIAS.
49 Retratamento ou com tratamento anterior (TA) - pessoa já tratada para TB por mais de 30 dias, que venha a necessitar de novo tratamento por recidiva após cura (RC) ou retorno após abandono (RA).
50 O paciente que retorna ao sistema após abandono deve ter sua doença confirmada por nova investigação diagnóstica por baciloscopia, devendo ser solicitada cultura, identificação e teste de sensibilidade, antes da reintrodução do tratamento anti-tb básico.
51 FALÊNCIA Persistência da positividade do escarro ao final do tratamento. São também classificados como caso de falência os casos que, no início do tratamento, são fortemente positivos (++ ou +++) e mantêm essa situação até o 4º mês, ou aqueles com positividade inicial seguida de negativação, e nova positividade por dois meses consecutivos, a partir do 4º mês de tratamento.
52 Os casos que evoluem para falência do tratamento devem ser criteriosamente avaliados quanto ao histórico terapêutico, adesão aos tratamentos anteriores e comprovação de resistência aos medicamentos. Tais casos receberão o Esquema Padronizado para Multirresistência ou Esquemas Especiais individualizados segundo a combinação de resistências apresentadas pelo teste de sensibilidade.
53 ESQUEMA BÁSICO PARA ADULTOS E ADOLESCENTES (EB) (2RHZE/4RH. Casos novos adultos e adolescentes (> 10 anos), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto a forma meningoencefálica), infectados ou não por HIV; Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa em adultos e adolescentes (> 10 anos) - (exceto a forma meningoencefálica.
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55 ESQUEMA BÁSICO 2RHZ/4RH PARA CRIANÇA Casos novos de crianças (<10 anos), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto a forma meningoencefálica ), infectados ou não pelo HIV. Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa em crianças (<10 anos) (exceto a forma meningoencefálica
56 Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum (1h antes ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada ou, em caso de intolerância digestiva, junto com uma refeição. O tratamento das formas extrapulmonares (exceto a meningoencefálica) terá a duração de seis meses assim como o tratamento dos pacientes co-infectados com HIV, independentemente da fase de evolução da infecção viral.
57 ESQUEMA PARA A FORMA MENINGOENCEFÁLICA DA TUBERCULOSE EM ADULTOS E ADOLESCENTES 2RHZE Fase Intensiva ; 7RH Fase de manutenção.
58 ESQUEMA PARA A FORMA MENINGOENCEFÁLICA DA TUBERCULOSE EM CRIANÇA Utilizar o esquema básico para crianças, prolongando-se a fase de manutenção. Nos casos de concomitância entre tuberculose meningoencefálica e qualquer outra localização, usar o Esquema para a forma meningoencefálica. Na meningoencefalite tuberculosa deve ser associado corticosteroide ao esquema anti- TB: prednisona oral (1-2 mg/kg /dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenoso nos casos graves (0.3 a 0.4 mg /kg /dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes.
59 CONDIÇÕES ESPECIAIS A prevenção da tuberculose congênita é realizada pelo diagnóstico precoce e a administração oportuna do tratamento da TB na mãe grávida, para diminuir o risco de transmissão ao feto e recém-nato, bem como aos adultos que coabitam a mesma residência, diminuindo assim o risco de transmissão pós-natal.
60 Não há contra-indicações à amamentação, desde que a mãe não seja portadora de mastite tuberculosa. É recomendável, entretanto, que faça uso de máscara cirúrgica ao amamentar e cuidar da criança.
61 CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE Pulmonares inicialmente positivos. A alta por cura será dada quando, ao completar o tratamento, o paciente apresentar duas baciloscopias negativas: uma na fase de acompanhamento e outra no final do tratamento (cura bacteriológica comprovada.
62 ALTA POR COMPLETAR O TRATAMENTO A alta será dada com base em critérios clínicos e radiológicos, quando: O paciente não tiver realizado o exame de escarro por ausência de expectoração, e tiver alta com base em dados clínicos e exames complementares (cura clínica não comprovada bacteriologicamente); Casos de TB pulmonar inicialmente negativos; Casos de TB extra pulmonar.
63 ALTA POR ABANDONO DE TRATAMENTO Será dada ao doente que deixou de comparecer à Unidade por mais de 30 dias consecutivos, após a data prevista para seu retorno; nos casos de tratamento supervisionado, o prazo de 30 dias conta a partir da última tomada da droga.
64 ALTA POR ÓBITOS Será dada por ocasião do conhecimento da morte do paciente, durante o tratamento e independentemente da causa.
65 ALTA POR FALÊNCIA Quando houver persistência da positividade do escarro ao final do 4º ou 5º mês de tratamento. Os doentes que no início do tratamento são fortemente positivos (+ + ou + + +) e mantêm essa situação até o 4º mês, ou os que apresentam positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por 2 meses consecutivos, a partir do 4º mês de tratamento, são classificados como caso de falência. O aparecimento de poucos bacilos no exame direto do escarro, no 5º ou 6º mês do tratamento, isoladamente, não significa falência de esquema.
66 Quando o caso for encerrado por falência e o paciente iniciar novo tratamento, deverá ser registrado como caso de retratamento no livro de registro.
67 ALTA POR TRANSFERÊNCIA Será dada quando o doente for transferido para outro serviço de saúde. A transferência deve ser processada através de documento que informará sobre o diagnóstico e o tratamento realizado até aquele momento. Deve-se buscar a confirmação de que o paciente compareceu à unidade para a qual foi transferido e o resultado do tratamento, no momento da avaliação da coorte.
68 SOBRE TUBERCULOSE, ASSINALAR A ALTERNATIVA CORRETA a) Caracteriza o caso de tuberculose o doente que nunca usou, ou usou por menos de um mês, drogas antituberculosas. b) Todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia ou cultura é considerado um caso tipo 7 da doença. c) Os contatos são definidos como toda pessoa, parente ou não, que coabite com um doente de tuberculose, e constituem um grupo para o qual se exclui a atitude de busca ativa. d) Em infectados pelo HIV, principalmente aqueles na fase avançada de imunodepressão, deve-se suspeitar de tuberculose na presença de qualquer sintoma respiratório e em quadros de febre de origem indeterminada.
69 OBRIGADO! Facebook: Elton Rodrigues Chaves.
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