Mycobacterium sp. Classe Actinomycetes. Família Mycobacteriaceae. Gêneros próximos: Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium
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1 Mycobacterium sp. Classe Actinomycetes Família Mycobacteriaceae Gêneros próximos: Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium
2 Mycobacterium sp. Complexo M.tuberculosis M.tuberculosis M.bovis M.africanum Micobactérias atípicas
3 Mycobacterium sp. Bacilos estreitos e imóveis
4 Mycobacterium sp. Parede celular de composição típica com alto teor de lipídeos
5 Mycobacterium sp. Álcool-ácido resistentes
6 Crescimento lento Mycobacterium sp.
7 Mycobacterium sp. Infectar 1/3 da população mundial 2 bilhões de indivíduos Infecções latentes -apesar da resposta imune Imunodeprimidos
8 Patogenia Infecção ocorre em três estágios Infecção (tuberculose primária) Latência/ disseminação Reativação
9 Patogenia Infecção Fagocitada por macrófagos
10 Patogenia Infecção Sobrevivência e multiplicação
11 Patogenia Latência Resposta imune Granuloma
12 Patogenia Granuloma Monócitos Linfócitos T CD4 e CD8 Macrófagos ativados - células epitelióides Fibroblastos
13 Tuberculose no bovino Via aérea M.bovis, M.tuberculosis Inaparente, pneumonia, emagrecimento, miliar
14 Tuberculose no suíno Via digestiva M.bovis, M.tuberculosis Restos de alimentos, soro de leite Inaparente, pneumonia, emagrecimento, lesões em linfonodos digestivos
15 Tuberculose em outras espécies Via digestiva ou aérea M.bovis, M.tuberculosis cão e gato: muito resistentes - indicadores de alta contaminação macacos: M.tuberculosis
16 Tuberculose em humanos Via aérea ou digestiva M.tuberculosis, M.bovis Zoonose: M.bovis Ocupacional (aspiração) Ingestão de produtos não tratados termicamente
17 Tuberculose em humanos Sintomas semelhantes, independente da micobactéria Pulmonar: Pneumonia, emagrecimento Extra-pulmonar: meningite, óssea
18 Tuberculose humana: ocorrência Brasil: 85 mil novos casos/ano; óbitos/ano; Sudeste e Nordeste Estimativa para a AL: 2%Tb pulmonar e 8% Tb extra-pulmonar -M.bovis
19 Tuberculose bovina: ocorrência Brasil: 1,3% (oficial) MG (1999): 0,85%, 5% propriedades positivas, 15% de tambos Outros animais: relatos esporádicos
20 Tuberculose: diagnóstico em humanos Clínico, radiológico Bacterioscopia (ZN) PCR, Isolamento Mantoux - prévia exposição
21 Tuberculose: diagnóstico em animais Clínico, radiológico (pequenos animais) Necropsia e Bacterioscopia (ZN) Isolamento Tuberculina - Bovinos e suínos
22 Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Adesão voluntária Exame clínico Tuberculina Abate dos positivos
23 Tuberculina Reação alérgica Infecção por micobactérias Inoculação de proteínas de micobactérias, BCG ou micobactérias inativadas Não indica imunidade, nem tem relação com a extensão da infecção
24 Tuberculina PPD bovino ou PPD aviário - 0,1 ml intradérmico Cervical mais sensível que a caudal Leitura após 72 horas(+/- 6 h) Dupla comparativa - aplicação dos dois PPDs, diferenciar reações inespecíficas
25 Prova Cérvico-escapular simples - Interpretação Medida da dobra da pele no dia da leitura menos a medida no dia da aplicação Diferença Sensibilidade Consistência Resultado 0-1,9 mm negativo 2-3,9 mm pouca dor endurecida inconcl. 2-3,9 mm muita dor exs./necrose positivo >4 mm positivo
26 Prova Cérvico-escapular comparada - Interpretação Diferença da medida no local do PPD mamífero e aviário Diferença B - A Resultado B<2 mm --- negativo B < A <0 negativo B A 0-1,9 negativo B > A 2-3,9 inconcl. B > A 4 positivo
27 Tuberculina PNCEBT: Prova Caudal Apenas para propriedades de corte, monitoramento Comparação da prega inoculada com a prega oposta Qualquer aumento = REAGENTE
28 Tratamento em humanos Dificuldades Mutação levando à resistência = associação de drogas Velocidade de multiplicação oxigênio dependente tratamento longo
29 Tratamento em humanos Drogas usadas: Isoniazida, Rifampicina, Pirazinamida, Estreptomicina, Etambutol, Etionamida Poucos dias do início do tratamento: bacilos perdem seu poder infectante Período mínimo de tratamento: 6 meses
30 Tratamento em humanos Resistência natural = pelo número de bactérias Resistência primária = contágio com cepa resistência Resistência adquirida: uso inadequado do antibiótico
31 O uso racional dos fármacos anti-tb na composição dos regimes de tratamento é o que segue: Grupo 1 primeira linha, oral: isoniazida, rifampicina, etambutol, pirazinamida; Grupo 2 injetáveis: estreptomicina, canamicina, amicacina, capreomicina (na TBMR sempre devem ser usados na fase inicial); Grupo 3 quinolonas: ofloxacino, levofloxacino, moxifloxacino, gatifloxacina (na TBMR são os de primeira escolha); Grupo 4 segunda linha: etionamida, protionamida, cicloserina ou terizidona, ácido paraminosalicílico; Grupo 5 fármacos de "reforço": amoxicilina/clavulanato, clofazimina, tiosemicarbazona, altas doses de isoniazida (ação modesta).
32 Tratamento em animais Desaconselhável do ponto de vista de Saúde Pública - alta freqüência de mutações em micobactérias Trabalhos propondo tratamento em bovinos com Isoniazida: Seleção de cepas resistentes Resistência de M.bovis à Pirazinamida Resíduos no leite
33
34 Profilaxia Zoonose: controle/erradicação M.bovis Pasteurização do leite Vacina BCG em humanos (vacinas que não interfiram com a tuberculina em bovinos?) Educação e controle em populações de risco: HIV, alcolistas, baixa renda.
35 Micobactérias atípicas Complexo M.avium Zoonose? Importância: infecções HIV positivos Veterinária: condenações de suínos por linfadenites Reações inespecíficas à tuberculina
36 Paratuberculose M.avium paratuberculosis Zoonose? Veterinária: Doença de Johne Humanos: Doença de Crohn Leite como veículo?
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