Câmara Municipal de Lisboa Direção Municipal de Mobilidade e Transportes Fátima Madureira 11 de julho 2017 - Ordem dos Engenheiros
IC16 53.800 IC22 19.300 A8 48.700 90.000 A1 31.100 IC2 54.300 Pte. Vasco da Gama Todos os dias entram + de 370 mil carros Só nos últimos 2 anos, fruto do ligeiro aumento da atividade económica, passaram a entrar + 15mil carros IC19 125.400 A5 128.800 Das deslocações com origem fora de Lisboa, 50% são feitas em TI e 50% em TP EN6 24.400 135.600 Pte. 25 de Abril Fluxos de entrada/saída (Traf. Med. Diário Anual, 2 sentidos) Fonte: CML/TIS (2015) Por cada 3 carros a circular em Lisboa, 2 vêm de fora
Repartição Modal Dentro de Lisboa 48% das deslocações são feitas de carro.
E quando não são feitas de carro fazem furor nas redes sociais
Paralelamente, Lisboa tem registado taxas crescentes de procura interna e externa, reveladas principalmente pelos indicadores de Turismo.
Lisboa está tão na moda que até figura no famoso jogo do Monopólio, posicionada no bairro verde, o "quarteirão mais caro" do novo tabuleiro, o último antes da passagem pela casa de partida, e identificada pela Torre de Belém DMMT DIREÇÃO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E TRANSPORTES
A Revista Forbes põe Lisboa em 4º lugar do pódio das melhores cidades para startups.
Mudança de Paradigma Estas dinâmicas exigem respostas compatíveis da cidade. A estratégia de Mobilidade da CML é muito clara: pretende-se garantir uma repartição modal mais equilibrada. Por um lado, racionalizar o uso do automóvel; por outro, aumentar as deslocações a pé, de bicicleta e de TP. Pretende-se uma MUDANÇA do PARADIGMA de MOBILIDADE.
MEDIDAS: Rede pedonal - contínua, Conexa e Inclusiva ligando os equipamentos à rede transportes públicos; - convidativa, segura, confortável e acessível. OBJETIVO: Aumento do espaço pedonal com melhoria da qualidade do espaço público
MEDIDAS: Rede Ciclável - suportada por uma rede contínua, eficaz e segura para utilização diária da bicicleta nos percursos casa-trabalho/escola. - complementada por uma rede abrangente de parqueamentos e potenciada por um serviço de bicicletas partilhadas.
Rede Ciclável OBJETIVO: A utilização da bicicleta, como modo de transporte, deverá ser fácil e atrativa para que ganhe relevância na repartição modal.
Bicicletas partilhadas Atualmente estão em período experimental no Parque das Nações.
O caminho mais perto nem sempre é o caminho mais rápido MEDIDAS: Rede Rodoviária - Criar um MAPA MENTAL OBJETIVOS: aumentar a importância dos eixos circulares da cidade; potenciar uma utilização mais racional do automóvel; reduzir a linearidade dos eixos radiais (proteger o centro através de coroas sucessivamente mais restritivas); diminuir o atravessamento dos bairros e ao longo da zona ribeirinha; aumentar a segurança rodoviária.
Parques Dissuasores Bela Vista (Pingo Doce) Colégio Militar (Estádio da Luz) Santa Clara (Estação Metro Ameixoeira) Pontinha Pedrouços (Algés) Campo Grande (Estádio José Alvalade) DMMT DIREÇÃO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E TRANSPORTES
CONFERÊNCIA Painéis Informativos Parques de Estacionamento - 19 Parques com + de 7600 lugares - 17 Painéis Informativos (colocados na Área de Influência do EIXO CENTRAL, com informação em tempo real do n.º de lugares disponíveis em cada parque) DMMT DIREÇÃO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E TRANSPORTES
Aplicação com informação dos acontecimentos que ocorrem na via, disponibilizando esses dados em formato aberto para consumo de outras entidades (Google, waze). A monitorização dos volumes de tráfego em tempo real Google Waze Intelligent Transportation Systems DMMT DIREÇÃO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E TRANSPORTES
CONFERÊNCIA MEDIDAS: Rede de Transportes Públicos - abrangente e acessível; - planeada e gerida em articulação com os serviços exteriores à cidade; - com transbordos fluídos Rede de bairros (nas entradas da cidade e na sua rede interna); Corredores BUS (BHLS) Fonte: trenmo (2015) interligada com as restantes redes e serviços de transporte (tarifário, horário, bilhética e informação).
CONFERÊNCIA MEDIDAS: Rede de Interfaces - eficaz e coerente, que garanta a interligação fluída e confortável de todos os modos do sistema de transportes públicos - urbanos, suburbanos, nacionais e internacionais; - interfaces de nível superior ligação preferencial a partir dos concelhos limítrofes; - interfaces internos de média dimensão- de onde deverá ser possível alcançar qualquer ponto da cidade com, no máximo, um transbordo; - pequenos nós - junto às centralidades, onde pelo menos dois a três modos se cruzam. Fonte: trenmo (2015)
Para atingir os objetivos estratégicos a cidade está a apostar em ações e a desenvolver instrumentos que permitam a Lisboa assumir-se como uma referência na mobilidade sustentável. Algumas destas ações referem-se a Planos e Programas, já em fase de execução, outros são instrumentos a elaborar, nomeadamente: Revisão do Plano Diretor Municipal; Plano de Acessibilidade Pedonal; Plano Geral de Drenagem; Programa Uma Praça em Cada Bairro; Plano Pavimentar Lisboa; Plano Geral de Intervenções da Frente Ribeirinha de Lisboa; Plano Municipal de Segurança Rodoviária; Plano de Mobilidade e Transportes.
As TIC no desenvolvimento da Mobilidade Urbana Sustentável Estratégias e exemplos de atuação ao nível municipal Obrigada! fatima.madureira@cm-lisboa.pt