Novosprodutoscárneos de origem ovina e caprina



Documentos relacionados
Processamento de bacalhau salgado seco

Norma Portuguesa. Carnes e produtos cárneos Definição e classificação NP Viande et produits dérivés Définition et classification

Capítulo 2. Carnes e miudezas, comestíveis

POTENCIAL DAS CARNES SALGADAS PARA O ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Processamento de carne caprina e ovina para a fabricação de embutidos. Profª Dra. Ana Sancha Malveira Batista Universidade Estadual Vale do Acaraú

Aula prática sobre influência do factor ambiental salinidade no metabolismo de bivalves

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL FOLHA 1

Ficha Técnica de Produto Rejunta Já! Acrílico Código: RJA001 e RJA101

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICO DO SALPICÃO

AVALIAÇÃO DE SUBPRODUTOS AGRÍCOLAS COMO CONDICIONADORES DE SUBSTRATOS E/OU FERTILIZANTES ORGÂNICOS PARA MUDAS

MT-1 / MT-2. Mantas eléctricas Cobertores eléctricos. Instrucciones de uso Instruções de utilização

MANUAL DO USUÁRIO EQUIPAMENTOS DE IONIZAÇÃO DE AR. Airgenic Unidades para Dutos de Arcondicionados. Linha DX. Índice. Modo de Usar Paginas 3 4

COMPRAR GATO POR LEBRE

REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL TÍTULO II CLASSIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS

PROCESSAMENTO DA CARNE SUÍNA

Departamento de Produção Animal. Avaliação de Ovinos.

Processamento. Cacau

Relatório Técnico caracterização laboratorial de solos

Centro de Formação de Associação de Escolas de. Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel. Acção de Formação

Valorização Orgânica. Fórum Eco-Escolas 2009

PREAMBULO. pág.2. Regulamento para participação de produtores de Fumeiro

S TO DU O E PR D O G LO TÁ A C 1

Características da Carne de Frango

ARGUMENTÁRIO TÉCNICO LIMPEZA DE OBRAS POLÍCROMAS

CONVITE SESC/MA 13/0001-CV ANEXO I ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PLANILHA DE SERVIÇO ORIENTATIVA ESPECIFICAÇÕES / DETALHAMENTO TÉCNICO

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE

CAPRA 2014 III REUNIÃO NACIONAL DE CAPRINICULTURA

FICHA TÉCNICA DE SEGURANÇA INSTRUNET GAM

FILTRAÇÃO POR MEMBRANAS

CAPRA III REUNIÃO NACIONAL DE CAPRINICULTURA LIVRO DE ATAS Outubro de 2014 Escola Superior Agrária de Bragança

FRAUDES EM ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

Lista das frases de risco e de segurança

Horário. CET: Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação 3ª edição, 2014/15. Semana: 1 Sala: 2.09

TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS

ROTULAGEM RASTREABILIDADE COMERCIALIZAÇÃO do QUEIJO. José António Rousseau - Director Geral 1

VALOR NUTRITIVO E COMPOSIÇÃO FITOQUÍMICA DE VARIEDADES DE MAÇÃ DE ALCOBAÇA

Novo Produto Transformado - Caraterização físico-química de pernas curadas de carne ovina e caprina

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Célula ACTIVIDADE EXPERIMENTAL. Observação de Células Eucarióticas ao MOC. Objectivos

FISPQ. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. ELEVADOR DE ph MALTEX 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

CURSO DE GASTRONOMIA Disciplina : matérias primas Conceito e Tipo de Matéria Prima

1. GES 11: Produção de sais de níquel do metal níquel

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 4/99 MEDIDAS COMPLEMENTARES DE LUTA CONTRA A ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA (BSE)

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

Definição. laje. pilar. viga

Aprenda como fazer frituras de um modo mais saudável Qua, 28 de Novembro de :04 - Última atualização Qua, 28 de Novembro de :11

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate)

Vamos Poupar Energia!!!

ALIMENTOS EXTENSAMENTE AQUECIDOS

A IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO DAS SONDAS NA SECAGEM INDUSTRIAL DE MADEIRA

Programa e resumos Escola Superior Agrária de Bragança 2 e 3 de dezembro de 2015

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONHECIMENTO

Ficha Técnica de Produto Biomassa Piso e Azulejo Rápido Código: APR001

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro Organização. Sponsor. Apoio.

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO

Argex Filtrante. Elevada Porosidade Baixo Custo Leveza Facilidade de Aplicação

Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos. Câmara Municipal de Mora


2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão?

PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVO CICLO DE ESTUDOS (PAPNCE) (Ensino Universitário e Politécnico) Guião de apresentação

[SELO ALIMENTO SEGURO] 08 de Maio de 2009

L C F Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS

Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz

porcelanato interno ficha técnica do produto

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

Full version is >>> HERE <<<

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte

Projecto-Piloto. Doméstica. 25 moradias

CAPRA III REUNIÃO NACIONAL DE CAPRINICULTURA LIVRO DE ATAS Outubro de 2014 Escola Superior Agrária de Bragança

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F

SISTEMA COMPLETO DE MEDIDA DE HUMIDADE MODELOS MMS2


ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos

REGULAMENTO GERAL DO CIRCUITO BOI VERDE DE JULGAMENTOS DE CARCAÇAS DA RAÇA NELORE Campeonato 2015

Lubrificantes TECNOLOGIAS DE LUBRIFICAÇÃO PRODUTOS E PROGRAMAS. Correntes de Galle

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras

Manual de Instruções Bebê Conforto - Piccolina

PROPRIEDADES DA CARNE. Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia UFSC

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra

DURABILIDADE DURABILIDADE DO CONCRETO

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Alexandra Veiga Manuel Barreto Dias

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO. ANÁLISE DA VIABILIDADE DA SUA APLICAÇÃO EM MISTURAS BETUMINOSAS

FORMULÁRIO III.A. Plano de formação

CRIAÇÃO DE FÓSSEIS. Temporários, o facto de algumas serem contemporâneas dos Dinossauros e como os fósseis são testemunhos desses factos.

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA MOD.QAS.033 / 04

Mantém cores originais A aplicação de TASKI Tapi 101 não altera as cores originais das superfícies.

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

Laboratório Regional de Veterinária e Segurança Alimentar

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

weber.col classic plus

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo

Prática 3 Impressão em Papel Salgado 29 de Setembro de 2007 Cadeira Processos de Impressão com Prata

APÊNDICE XXVII. CRÉDITO ADMITIDO (% sobre a Base de Cálculo) 1% UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE ORIGEM ITEM MERCADORIA BENEFÍCIO

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) ECOBRIL LIMPA CARPETES E TAPETES

RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO. Data de início do projecto Data de finalização do projecto

FEIJOADA FÁCIL E LIGHT

PAINEL DE SECAGEM RÁPIDA TITÃ VI

União Europeia, 2010 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

Transcrição:

REUNIÃO da SPOC sobre o Tema "" Novosprodutoscárneos de origem ovina e caprina, Escola Superior Agrária, Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança, Apt. 1172, 5301-855, Bragança, Portugal. teixeira@ipb.pt Introdução Carne de animaismaispesados, de refugo, foradas marcas de qualidade DOP ou IGP, é depreciada e de baixo valor comercial. Esta carne émais adequada para processar, secar, curar com sais ou fumar. Uma investigação prévia de cerca de dois anos, 2008 a 2010, foi realizada no Laboratório de Qualidade da Carne da ESA-IPB O objetivo foi encontrar una estrategia que conferisse valor acrescentadoàcarne.

Com o objectivo de valorizar a carne deste tipo de animais levou-se a cabo um estudo experimental do produto processado com base em carcaças de ovino e caprino de baixo valor comercial. Obtiveram-se mantas de carne que posteriormente foram salgadas e secas Animais: Matadouro Abatidos emmatadouroautorizado. As carcaçassãorefrigeradas a 4 ºC, com dois niveis de maturação(72 e 120 horas). As carcaçassãodivididas emduasmetadese desossadas. Para depois serem divididas em dianteirose traseiros.

Sociedade Portuguesa de Ovinotecnia e Caprinotecnia Processo de fabrico Desossa; Salga com disposição das peças em camadas separadas por 5cm de sal marinho; Cada 12 horas são movidas, trocando as de baixo com as de cima; Lavagem retirando o excesso de sal; Secagem a 8-10 C durante 48 h; e finalmente Embalagem. Laboratorio de Tecnología de carne y la canal

Laboratorio de Tecnología de carne y la canal Modelo laboratorial 1

Modelo laboratorial 2 Modelo laboratorial 3

Modelo laboratorial 4 Modelo laboratorial 5

Qualidade de produtos Carne fresca (L. dorsim.) : - ph (Crison, ph-metro 507 e 52-32 electrodo); -cor: colorímetro Minolta CR 300 e as coordenadas brilho(l*), vermelho(a*) e amarelo(b*) (CIE, 1986); -actividadede agua (HygroPalma W 1 ); - capacidade de retenção de agua (WHC) Honikel (1998); -texturainstroncom a célula Warner-Bratzler(WBSF); - determinação de pigmentos hemínicos Spectronic Unicam 20 Genesys mode l4001/4 No musculo longissimus thoracis et lumborum determinaram-se as seguintes características: -índice de oxidação; -azoto total; -gordura total e perfil de ácidos grasos; -conteúdos de humidade e cinzas totais.

Conservação Conservação

Sociedade Portuguesa de Ovinotecnia e Caprinotecnia Avaliação sensorial por painel de provadores Laboratório de Tecnologia e Qualidade da Carcaça e da Carne

Laboratório de Tecnologia e Qualidade da Carcaça e da Carne 19

ERROR: undefined OFFENDING COMMAND: f ~ STACK: