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Transcrição:

Divulgação de Resultados Belo Horizonte, 05 de agosto de 2013 - A Direcional Engenharia S.A., uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil, com foco no desenvolvimento de empreendimentos populares de grande porte e atuação nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao 2º trimestre de 2013 (). Exceto quando indicado de outra forma, as informações deste documento estão expressas em moeda corrente nacional (em Reais) e o Valor Geral de Vendas ( VGV ) demonstra a participação da companhia (% Direcional). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM. CÓDIGO DA AÇÃO: DIRR3 Cotação 02/08/2013: R$ 13,14 Número de Ações: 155.298.749 Valor de Mercado: R$ 2.040,6 milhões / US$ 890,8 milhões Free Float: 52% Volume médio diário : 736,9 mil ações R$ 10.977,6 mil 1.857 negócios TELECONFERÊNCIA Data: 06/08/2013 Terça-feira Português 09:30 am Horário de Brasília Inglês 08:30 am Horário de Nova Iorque (Tradução Simultânea) Telefones para conexão: Brasil: 55 11 2188 0155 Outros países: 1 646 843 6054 SENHA: DIRECIONAL CONTATOS Carlos Wollenweber CFO DRI (31) 3214-6200 Paulo Sousa Analista de RI (31) 3214-6450 Luiz Felipe Almeida Analista de RI (31) 3214-6451 www.direcional.com.br ri@direcional.com.br www.direcional.com.br/ri DIRECIONAL ANUNCIA RECEITA LÍQUIDA RECORDE DE R$ 466 MILHÕES NO, CRESCIMENTO DE 38% E 20% EM RELAÇÃO AO E, RESPECTIVAMENTE. DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS Receita Líquida de R$ 466 milhões no, 38% superior ao ; Lucro Bruto ajustado¹ de R$ 111 milhões no trimestre, crescimento de 7% comparado ao ; Margem Bruta ajustada¹ de 23,7% no ; Lucro Líquido ajustado² de R$ 62 milhões no, e margem líquida ajustada² de 13,3 %; Cash burn de R$ 7 milhões no e R$ 37 milhões no, redução de 88% e 72% em relação ao e, respectivamente; Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido de 28%; Lançamentos e Vendas: No foram lançados VGV de R$ 446 milhões e vendidos R$ 543 milhões. Já no foram lançados VGV de R$ 866 milhões e vendidos R$ 1,1 bilhão, crescimento de 41% e 85% respectivamente, em relação ao ; Contratação no MCMV Faixa 1: foram contratadas 7.244 unidades, que somaram VGV de R$ 403 milhões no ; VSO atingiu 49,6% no e 63,4% no ; Vendas de estoque: no houve redução de 9% no VGV em estoque e 16% de redução no estoque concluído. No, o estoque total reduziu 25% e o estoque de unidades concluídas 32%; Entrega de dois empreendimentos no, representando VGV de R$ 61 milhões. No as entregas totalizaram VGV de 215 milhões e 2.324 unidades; DIRR3: Volume financeiro diário médio no de R$ 11 milhões; IMOB: A partir de maio a Direcional, passou a compor o índice. ROE Anualizado² do foi de 18%. 1 Ajuste excluindo os juros capitalizados de financiamento à produção 2 Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option. As informações econômicas e financeiras, apresentadas neste relatório anteriores ao ano de 2012 não refletem as alterações na norma de equivalência patrimonial (IFRS 10 e 11).

ÍNDICE MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO... 3 PRINCIPAIS INDICADORES... 6 LANÇAMENTOS... 7 VENDAS LÍQUIDAS CONTRATADAS... 10 VELOCIDADE DE VENDAS... 13 EMPREENDIMENTOS ENTREGUES... 13 BANCO DE TERRENOS... 14 ESTOQUE... 15 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO... 16 Receita Operacional Bruta... 16 Receita Operacional Líquida... 18 Lucro Bruto... 18 Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas... 19 EBITDA Ajustado... 20 Lucro Líquido Ajustado... 20 Resultado a Apropriar... 21 DESTAQUES DO BALANÇO PATRIMONIAL... 22 Contas a Receber... 22 Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras... 23 Variação da Dívida Líquida ou Cash Burn... 23 Endividamento... 24 PLANO DE RECOMPRA DE AÇÕES... 25 DESEMPENHO DA AÇÃO... 25 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO... 27 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA... 28 RECOMPOSIÇÃO DO EBITDA... 28 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO... 29 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO... 30 GLOSSÁRIO... 31 2

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO É com satisfação que reportamos os resultados operacionais, econômicos e financeiros do segundo trimestre e acumulado no primeiro semestre do ano de 2013, período em que concentramos nossos esforços: (i) na ampliação da carteira de projetos na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida ( MCMV Faixa 1 ); (ii) na venda de unidades em estoque, principalmente unidades prontas; e (iii) no aumento do repasse. Em linha com planejamento estratégico adotado, os lançamentos do trimestre se concentraram no segmento MCMV Faixa 1, representando 90% do VGV lançado. Neste segmento, no, lançamos R$ 403 milhões, distribuídos em quatro projetos, com total de 7.244 unidades e preço médio por unidade de R$ 66 mil. A média de unidades por projeto MCMV Faixa 1 no foi de 1.811, o que evidencia a possibilidade de ganho de escala no canteiro de obra, um dos diferenciais deste segmento. Vale ressaltar também que, por se tratar de prestação de serviços de construção, os projetos contratados no segmento Faixa 1 apresentam baixíssima exposição de caixa e alto retorno sobre o capital investido. Acreditamos que para atuar no MCMV Faixa 1, mantendo margem sólida e gerando valor para nossos acionistas, é necessário a utilização de modelo industrializado de construção, apoiado em quatro pilares: (i) tecnologia de construção industrial, utilizando formas de alumínio para construção de paredes de concreto; (ii) projetos de larga escala (mais de 1.000 unidades por canteiro); (iii) mão de obra própria; e (iv) processo de construção verticalizado. O atual cenário de encarecimento da mão de obra, que nos últimos anos obteve patamares acima dos índices de preço do setor (gráfico ao lado), reforçou a necessidade de adoção deste modelo de negócio, especialmente com relação à industrialização dos canteiros de obra. O gráfico abaixo demonstra a participação da tecnologia de construção industrial no total de unidades em construção pela Direcional. Abertura do INCC Mão de Obra vs. Materiais (Base 100 em 2003) Mão de Obra 250 INCC 200 Materiais 150 100 Unidades em Construção por Método de Construção (% das unidades) 8% 8% 7% 7% 8% 9% 9% 7% 23% 49% 43% 41% 36% 31% 63% 59% 70% 45% 49% 50% 56% 60% 29% 33% 7% 18% 75% 6% 16% 78% Estrutura Convencional Alvenaria Estrutural Construção Industrial¹ 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 3T12 4T12 3

No também lançamos dois empreendimentos no segmento de incorporação, totalizando VGV de R$ 44 milhões e 406 unidades, VGV 79% inferior ao. No, os lançamentos de incorporação totalizaram VGV R$ 59 milhões, 83% abaixo do. Essa desaceleração dos lançamentos ocorrida no está associada, fundamentalmente, à estratégia de direcionar os esforços de venda para as unidades lançadas em períodos anteriores, visando à redução do estoque. Acreditamos no sucesso de tal estratégia, sobretudo considerando os resultados obtidos, em que reduzimos nosso estoque em aproximadamente 25%, e o estoque de unidades prontas foi reduzido em aproximadamente 32%. No consolidado do (Incorporação + MCMV Faixa 1) lançamos R$ 446 milhões e 7.650 unidades. No lançamos R$ 866 milhões e 13.946 unidades, crescimento em VGV de 41% quando comparado ao. As vendas contratadas do trimestre alcançaram volume de R$ 543 milhões ou 21% acima do VGV lançado no período. No, as vendas contratadas totalizaram VGV de 1,1 bilhão, 85% acima do mesmo período do ano anterior, e 24% acima do VGV lançado no semestre. Analisando nosso desempenho financeiro, atingimos receita líquida de R$ 466 milhões no, crescimento de 38% e 20% quando comparados ao e, respectivamente. Este crescimento decorreu principalmente da maior apropriação de receitas de prestação de serviços, que atingiu 50% do reconhecimento total de receita neste trimestre, com R$ 242 milhões, crescimento de 136% e 61% em relação ao e, respectivamente. Cabe lembrar que esta receita é composta basicamente por projetos MCMV Faixa 1. A receita bruta de venda de imóveis do segmento de incorporação totalizou R$ 236 milhões, redução de 4% em relação ao e. Esta redução na receita de incorporação deveu-se, basicamente, ao menor volume de lançamentos neste segmento, conforme comentado anteriormente. No semestre, a receita líquida consolidada totalizou R$ 855 milhões, representando um crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2012. No trimestre entregamos lucro bruto ajustado ² de R$ 111 milhões, aumento de 7% quando comparado ao e redução de 1% em relação ao. Nosso lucro líquido ajustado³ no foi de R$ 62 milhões, 26% acima do lucro reportado no e 9% superior ao reportado no. O ROE anualizado³ do foi de 18%. Acreditamos que o aumento no volume de distratos somados aos descontos oferecido no momento da revenda destas unidades, principalmente nas praças de Porto Velho e Belém, foram os principais fatores responsáveis pela redução de 4,9 p.p. margem bruta ajusta³ do, em comparação com o mesmo período de 2012. No os distratos totalizaram 25% do VGV vendido no segmento de incorporação, versus 18% no. Este aumento pode ser explicado, principalmente, pelo maior volume de entregas, em relação aos novos lançamentos deste segmento e significativo volume de investidores, pessoas físicas, que compraram imóveis com o objetivo de revendê-los antes da conclusão do empreendimento. Entregamos nos últimos 12 meses VGV total de incorporação de R$ 704 4

milhões, versus lançamentos de R$ 402 milhões, aproximadamente 60% mais entregas que lançamentos. Contudo, cabe destacar que incluindo o segmento MCMV Faixa 1 nesta análise, houve diluição do percentual de distratos sobre o total vendido, de 12% no para 8% no, decorrente da maior representatividade do segmento Faixa 1 nos negócios da companhia. O gráfico ao lado apresenta o volume de distratado a valor de contrato e sua participação no VGV Contratado de Incorporação e consolidado (Incorporação + MCMV Faixa 1). Repasse +44% SFH 263 Associativo +39% 183 135 153 136 136 100 110 93 83 56 73 82 +53% 50 53 43 128 79 40 50 63 90 57 71 1T12 3T12 4T12 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS Distratos (R$ milhões - %VGV Vendido) 26% 26% 19% 19% 20% 16% 9% 6% 6% 9% 4% 45 57 38 49 25 31 1T12 3T12 4T12 Distratos % Vendas de Incorporação % Vendas Totais (Com Faixa 1) No, atingimos recorde de repasses, com total de R$ 153 milhões, volume 53% superior ao repassado no e 39% em relação ao. No consolidado do o volume de repasses foi de R$ 263 milhões, crescimento de 44% se comparado com o. No trimestre, desconsiderando o pagamento de dividendos, no valor de R$ 56 milhões, e a recompra de ações que totalizaram R$ 8 milhões, nosso cash burn, foi de R$ 7 milhões e no de R$ 37 milhões. Encerramos o trimestre com dívida bruta de R$ 945 milhões e posição de caixa e aplicações financeiras de R$ 500 milhões, resultando em dívida líquida de R$ 445 milhões ou 28,3% do patrimônio líquido. Acreditamos se tratar de um nível de alavancagem muito confortável, especialmente quando comparado à média do setor. Reafirmamos a confiança em nosso modelo de negócios e o compromisso em manter a Direcional posicionada entre as empresas mais eficientes e rentáveis do mercado, focada na geração de caixa e na criação de valor para nossos clientes e acionistas. Administração Direcional Engenharia S.A. 1 Utilizando método com formas de alumínio 2 Ajuste excluindo os juros capitalizados de financiamento à produção 3 Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option 5

PRINCIPAIS INDICADORES (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) Lançamentos VGV Lançado (R$ mil) 551.274 531.950 3,6% 971.071 675.288 43,8% MCMV Faixa 1 476.377 258.988 83,9% 880.973 258.988 240,2% Incorporação 74.897 272.962-72,6% 90.098 416.300-78,4% VGV Lançado - % Direcional (R$ mil) 446.137 470.208-5,1% 865.935 613.456 41,2% MCMV Faixa 1 402.506 258.988 55,4% 807.102 258.988 211,6% Incorporação 43.631 211.220-79,3% 58.833 354.468-83,4% Unidades Lançadas 7.650 5.060 51,2% 13.946 6.151 126,7% MCMV Faixa 1 7.244 4.000 81,1% 13.504 4.000 237,6% Incorporação 406 1.060-61,7% 442 2.151-79,5% % Direcional Médio 80,9% 88,4% -8,4% 89,2% 90,8% -1,8% Preço Médio (R$/unidade) 72.062 105.128-31,5% 69.631 109.785-36,6% Vendas VGV Contratado (R$ mil) 655.901 485.318 35,1% 1.203.856 642.074 87,5% MCMV Faixa 1 476.377 258.988 83,9% 880.973 258.988 240,2% Incorporação 179.524 226.330-20,7% 322.883 383.086-15,7% VGV Contratado - % Direcional (R$ mil) 542.805 447.647 21,3% 1.072.655 580.172 84,9% MCMV Faixa 1 402.506 258.988 55,4% 807.102 258.988 211,6% Incorporação 140.299 188.659-25,6% 265.553 321.184-17,3% Unidades Contratadas 7.925 5.276 50,2% 14.688 6.303 133,0% MCMV Faixa 1 7.244 4.000 81,1% 13.504 4.000 237,6% Incorporação 681 1.276-46,6% 1.184 2.303-48,6% Preço Médio (R$/unidade) 82.764 91.986-10,0% 81.962 101.868-19,5% VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV 49,6% 36,5% 13,1p.p. 63,4% 42,6% 20,8p.p. VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV ex-mcmv Faixa 1 21,2% 21,2% 0,1p.p. 31,7% 30,7% 1,0p.p. Indicadores Financeiros Receita Líquida (R$ mil) 466.327 338.164 37,9% 854.856 682.191 25,3% Lucro Bruto (R$ mil) 96.895 91.882 5,5% 194.098 187.986 3,3% Margem Bruta 20,8% 27,2% -6,4 p.p. 22,7% 27,6% -4,9 p.p. Margem Bruta Ajustada por Juros Capitalizados 23,7% 30,6% -6,9 p.p. 26,0% 30,9% -4,9 p.p. EBITDA Ajustado (R$ mil) 83.828 72.156 16,2% 166.896 151.931 9,8% Margem EBITDA Ajustada 18,0% 21,3% -3,4 p.p. 19,5% 22,3% -2,7 p.p. Lucro Líquido Ajustado (R$ mil) 61.800 49.121 25,8% 118.752 103.553 14,7% Margem Líquida Ajustada 13,3% 14,5% -1,2 p.p. 13,9% 15,2% -1,3 p.p. Outros Indicadores 4T12 3T12 1T12 ROE Anualizado 1 17,6% 16,8% 19,9% 17,7% 15,9% 18,4% ROE LTM 2 17,3% 17,3% 17,7% 16,9% 17,7% 17,5% Caixa, Equivalentes e Aplicações Financeiras (R$ mil) 499.962 433.697 449.893 476.108 356.820 384.834 Dívida Bruta (R$ mil) 944.834 807.271 793.165 814.644 648.963 578.720 Dívida Líquida (R$ mil) 444.872 373.574 343.272 338.536 292.143 193.886 Patrimônio Líquido Total (R$ mil) 1.570.878 1.516.770 1.515.307 1.479.005 1.315.926 1.384.914 Dívida Líquida / Patrimônio Líquido Total (%) 28,3% 24,6% 22,7% 22,9% 22,2% 14,0% Dívida Líquida / EBITDA últimos 12 meses 1,3X 1,2X 1,1X 1,1X 1,0X 0,7X Receitas a Apropriar (R$ mil) 2.916.743 2.619.931 2.504.734 1.744.188 1.479.887 1.392.077 Resultado a Apropriar (R$ mil) 791.038 716.450 698.505 576.133 549.030 534.102 Margem a Apropriar 27,1% 27,3% 27,9% 33,0% 37,1% 38,4% Estoque Total (R$ mil) 704.513 770.949 927.294 863.519 831.356 796.336 Estoque - % Direcional (R$ mil) 603.423 666.584 799.928 742.673 717.687 705.913 Land Bank Total (R$ mil) 8.785.036 8.647.417 8.890.233 9.008.558 9.107.634 9.189.705 Land Bank - % Direcional (R$ mil) 6.548.978 6.447.338 6.733.605 6.820.418 6.895.393 6.934.290 Land Bank - Unidades 60.702 63.461 66.381 66.559 66.859 67.089 1. ROE Anualizado: Lucro Líquido Ajustado Anualizado do trimestre / Patrimônio Líquido médio do período (Excluindo participação de não controladores em SCPs e SPEs) 2. ROE LTM: Lucro Líquido Ajustado dos últimos 12 meses / Patrimônio Líquido Médio últimos 12 meses (Excluindo participação de não controladores em SCPs e SPEs) 6

LANÇAMENTOS No a Direcional lançou seis empreendimentos, totalizando Valor Geral de Vendas ( VGV ) de R$ 446 milhões e 7.650 unidades, que representou o melhor segundo trimestre da história da companhia em volume de lançamentos. Dos empreendimentos lançados, quatro estão no escopo do Programa MCMV Faixa 1, sendo um em Porto Velho - RO, um em Fortaleza - CE e dois no Rio de Janeiro - RJ. Este segmento representou 90% dos lançamentos da Companhia no trimestre, evidenciando a continuidade do foco na baixíssima renda. No, os lançamentos atingiram recorde para o período com VGV de R$ 866 milhões, crescimento de 41%. O segmento MCMV Faixa 1 cresceu 212% frente ao e foi represável por 93% do volume total de lançamentos no semestre. Adicionalmente, no, a Direcional lançou dois projetos fora do MCMV faixa 1, um comercial em Campinas SP e outro no segmento RET1 em Riacho Fundo DF, que totalizaram VGV de R$ 44 milhões. No semestre os lançamentos no segmento de Incorporação totalizaram R$ 59 milhões. A redução dos lançamentos de incorporação ocorrido no semestre é reflexo do continuou foco na contratação dos projetos Faixa 1 e da estratégia de concentrar os esforços da equipe de vendas da companhia na comercialização das unidades em estoque. Os gráficos abaixo demonstram a evolução dos lançamentos consolidados e aberto por segmento: 5 1 RO DF SP 2 RJ CE 6 3 4 Lançamentos (VGV - R$ milhões) +41% Evolução dos Lançamentos Incorporação Faixa 1-5% 470 420 15 211 405 259 446 44 403 +6% 613 354 259 866 59 807 Incorporação Faixa 1 710 176 +68% 1.067 783 686 634 380 149 1.447 924 522 2.346 698 1.647 866 59 807 2007 2008 2009 2010 2011 2012 7

A tabela abaixo fornece informações consolidadas dos empreendimentos lançados em : Empreendimentos Lançados Mês Localização Total VGV (R$ mil) % Direcional Unidades Lançadas No Trimestre Todas as Fases Segmento 1 Residencial São José Janeiro Macapá - AP 89.280 89.280 1.440 1.440 MCMV Faixa 1 2 Residencial Orgulho de Minas 2 Fevereiro Belo Horizonte - MG 14.880 14.880 240 240 MCMV Faixa 1 3 Viver Melhor Marituba Março Marituba - PA 264.000 264.000 4.000 4.000 MCMV Faixa 1 4 Unique Residence Março Belo Horizonte - MG 15.201 15.201 36 36 Médio-Alto 5 Residencial Serras de Minas Março Belo Horizonte - MG 36.436 36.436 580 580 MCMV Faixa 1 Total 419.797 419.797 6.296 6.296 1 Riacho Fundo - 1ª Etapa Abril Riacho Fundo - DF 15.461 10.823 182 3.600 RET1 2 Cambui Apart Hotel Maio Campinas - SP 59.436 32.809 224 224 Comercial 3 Bairro Carioca II Junho Rio de Janeiro - RJ 24.990 24.990 340 2.580 MCMV Faixa 1 4 Colônia Carioca Junho Rio de Janeiro - RJ 102.900 102.900 1.400 1.400 MCMV Faixa 1 5 Morar Melhor Junho Porto Velho - RO 163.809 163.809 2.512 2.512 MCMV Faixa 1 6 Residencial José Euclides Junho Fortaleza - CE 184.678 110.807 2.992 2.992 MCMV Faixa 1 Total 551.274 446.138 7.650 13.308 Total 971.071 865.935 13.946 19.604 Segmentação dos Lançamentos As segmentações geográfica e econômica dos lançamentos estão detalhadas nos gráficos a seguir: Lançamento - Consolidado (Segmentação Geográfica % VGV) Lançamento - Consolidado (Segmentação Econômica % VGV) 2% 25% 10% 13% 1% 8% 18% 2% 7% 13% 14% 2% 4% 1% 73% 37% 62% 60% 17% 2% 90% 13% 10% 8% 93% 27% 36% 28% 26% 55% 42% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Comercial Médio-Alto Médio Popular RET1 MCMV Faixa 1 8

Lançamento - Incorporação (Segmentação Geográfica % VGV) Lançamento MCMV Faixa 1 (Segmentação Geográfica % VGV) 40% 25% 17% 18% 28% 20% 34% 60% 75% 49% 82% 100% 41% 32% 100% 53% 27% Centro-Oeste Norte Sudeste Nordeste Norte Sudeste A tabela abaixo consolida informações dos lançamentos do e frente ao e : Lançamentos (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) VGV Lançado (R$ mil) 551.274 531.950 3,6% 971.071 675.288 43,8% MCMV Faixa 1 476.377 258.988 83,9% 880.973 258.988 240,2% Incorporação 74.897 272.962-72,6% 90.098 416.300-78,4% VGV Lançado % Direcional (R$ mil) 446.137 470.208-5,1% 865.935 613.456 41,2% MCMV Faixa 1 402.506 258.988 55,4% 807.102 258.988 211,6% Incorporação 43.631 211.220-79,3% 58.833 354.468-83,4% Unidades Lançadas 7.650 5.060 51,2% 13.946 6.151 126,7% MCMV Faixa 1 7.244 4.000 81,1% 13.504 4.000 237,6% Incorporação 406 1.060-61,7% 442 2.151-79,5% % Direcional Médio 80,9% 88,4% -7,5 p.p 89,2% 90,8% -1,6 p.p Empreendimentos Lançados 6 7-14,3% 11 10 10,0% Unidades por Empreendimento (média) 1.275 723 76,3% 1.268 615 106,2% Todas as Fases 1.985 879 125,8% 1.655 1.547 7,0% Área Útil Lançada (m²) 325.743 233.047 39,8% 624.190 279.825 123,1% Área Média (m² / unidade) 42,6 46,1-7,6% 44,8 45,5-1,5% Preço Médio (R$/ m²) 1.692 2.283-25,9% 1.556 2.413-35,5% Preço Médio (R$/ unidade) 72.062 105.128-31,5% 69.631 109.785-36,6% 9

VENDAS LÍQUIDAS CONTRATADAS As vendas líquidas contratadas somaram R$ 543 milhões, crescimento de 21% quando comparado ao. No trimestre foram vendidas 7.925 unidades, com preço médio de R$ 83 mil. Os gráficos abaixo demonstram a evolução das vendas contratadas: VGV Contratado (VGV - R$ milhões) +85% Evolução das Vendas Contratadas Incorporação 1.073 Incorporação 2.267 Faixa 1 +21% 266 Faixa 1 +78% 620 448 189 259 530 125 405 543 140 403 +2% 580 321 259 807 127 441 661 511 149 1.037 657 380 1.230 708 522 1.647 1.073 266 807 2007 2008 2009 2010 2011 2012 As vendas de Incorporação somaram R$ 140 milhões com preço médio de R$ 264 mil por unidade. Cabe destacar que no semestre a companhia manteve seus esforços direcionados na venda de estoque, sobretudo nas unidades em estoque anteriores a 2012. Analisando a abertura das vendas por período de lançamento, conforme demostrado nos gráficos abaixo, 45% das unidades vendidas do eram de empreendimentos lançados até 2011 e 85% lançados até 2012. Vendas do por Data de Lançamento (% VGV sem MCMV Faixa 1) Vendas do por Data de Lançamento (% VGV sem MCMV Faixa 1) 22% Anteriores 15% Anteriores 2% 38% 45% 4T12 18% 3T12 6% 7% 7% 1T12 40% 2012 10

A tabela abaixo consolida informações das vendas do comparado ao e comparado ao : Vendas Contratadas (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) VGV Contratado (R$ mil) 655.901 485.318 35,1% 1.203.856 642.074 87,5% MCMV Faixa 1 476.377 258.988 83,9% 880.973 258.988 240,2% Incorporação 179.524 226.330-20,7% 322.883 383.086-15,7% VGV Contratado % Direcional (R$ mil) 542.805 447.647 21,3% 1.072.655 580.172 84,9% MCMV Faixa 1 402.506 258.988 55,4% 807.102 258.988 211,6% Incorporação 140.299 188.659-25,6% 265.553 321.184-17,3% Unidades Contratadas 7.925 5.276 50,2% 14.668 6.303 133,0% MCMV Faixa 1 7.244 4.000 81,1% 13.504 4.000 237,6% Incorporação 681 1.276-46,6% 1.184 2.303-48,6% Preço Médio (R$/unidade) 82.764 91.986-10,0% 81.962 101.868-19,5% VSO (Vendas Sobre Oferta) em VGV 49,6% 36,5% 13,1 p.p 63,4% 42,6% 20,8 p.p VSO (Vendas Sobre Oferta) em VGV Incorporação 21,2% 21,2% 0,0 p.p 31,7% 30,7% 1,0 p.p Segmentação das Vendas As segmentações geográfica e econômica das vendas do e do estão representadas nos gráficos a seguir: Vendas - Consolidado (Segmentação Geográfica % VGV) Vendas - Consolidado (Segmentação Econômica % VGV) 5% 80% 20% 6% 39% 5% 73% 5% 58% 11% 6% 4% 17% 15% 7% 5% 2% 4% 8% 7% 5% 9% 5% 22% 4% 6% 21% 1% 16% 35% 22% 26% 58% 74% 45% 75% Nordeste Centro-Oeste Norte Sudeste Comercial Médio-Alto Médio Popular RET1 MCMV Faixa 1 11

Vendas - Incorporação (Segmentação Geográfica % VGV) 12% 21% 10% 20% 51% 33% 51% 41% Centro-Oeste Norte Sudeste 37% 46% 39% 39% Distratos No, os distratos totalizaram R$ 57 milhões a valor de contrato, representando 9% do VGV vendido no período e 29% do VGV vendido do segmento de incorporação, este último 10 p.p. superior ao. Esta variação pode ser explicada fundamentalmente pelo: (i) aumento expressivo de entregas de empreendimentos em que a analise e obtenção de credito pelo cliente, para quitação do saldo devedor ( repasse ), ocorre após a averbação do habite-se (entrega); (ii) piora na qualidade do credito geral dos clientes entre o momento da compra do imóvel e a aprovação do financiamento no banco; (iii) significativo volume de investidores, pessoa física, que compraram os imóveis com o objetivo de revendê-los antes da conclusão da obra; e (iv) elevados patamares do INCC dos últimos anos, que corrige o saldo devedor do cliente ao longo da construção. Não obstante, o maior foco no segmento do Faixa 1, permitiu que a participação dos distratos sobre o VGV total contratado diminuísse, quando comparado ao. A tabela abaixo consolida informações dos distratos do comparado ao e comparado ao : Distrato (a) (b) (a/b) (c) (d) (c/d) VGV Bruto Contratado - % Direcional (R$ mil) 599.595 492.742 21,7% 1.160.595 650.090 78,5% MCMV Faixa 1 402.506 258.988 55,4% 807.102 258.988 211,6% Incorporação 197.089 233.754-15,7% 353.493 391.102-9,6% Distrato -56.788-45.095 25,9% -87.941-69.918 25,8% % Distrato / VGV Bruto Contratado 9% 9% 0p.p. 8% 11% -3p.p. % Distrato / Incorporação 29% 19% 10p.p. 25% 18% 7p.p. 12

VELOCIDADE DE VENDAS A Companhia obteve uma velocidade de vendas de 49,6%. Desconsiderando os lançamentos no segmento MCMV Faixa 1, o VSO foi de 21,2%, representando melhora significativa da velocidade vendas. Não obstante a recuperação da velocidade de vendas no trimestre, o indicador VSO foi impactado no semestre pela redução dos lançamentos de incorporação decorrente da estratégia da Companhia de concentrar seus esforços na redução do estoque de lançamentos anteriores, principalmente de unidades já concluídas. Cabe destacar que no, houve redução do estoque total em 25% e do estoque de unidades concluídas em 32%. Velocidade de Vendas (VSO) (% em VGV Total) 41,3% 36,5% 55,4% 40,7% 49,6% Velocidade de Vendas (VSO) (% de Unidades) 70,3% 59,0% 82,3% 73,8% 79,3% 21,2% 18,7% 15,2% 15,2% 21,2% 25,8% 23,5% 16,4% 17,3% 24,7% 3T12 4T12 3T12 4T12 Sem MCMV Faixa 1 Com MCMV Faixa 1 Sem MCMV Faixa 1 Com MCMV Faixa 1 VSO = Vendas do Período / (Estoque Inicial + Lançamentos do Período) EMPREENDIMENTOS ENTREGUES A Direcional entregou no seis empreendimentos, somando 2.324 unidades e VGV de R$ 224 milhões. No foram entregues dois empreendimentos, com total de 718 unidades e VGV de R$ 61 milhões. A tabela abaixo fornece informações consolidadas dos empreendimentos entregues no : Empreendimentos Entregues Mês Entrega Localização VGV de Lançamento Total (R$ mil) % Direcional (R$ mil) # Unidades Segmento 1 Allegro Total Ville - 1ª Etapa Janeiro Manaus - AM 73.978 73.970 480 Médio 2 Setor Total Ville - 2ª Etapa Fevereiro Santa Maria - DF 43.090 43.090 378 Popular 3 Gran Felicità - Torres 2, 3 e 4 Março Belo Horizonte - MG 60.418 30.209 342 Médio 4 Total Ville Macaé Março Macaé - RJ 31.490 15.745 406 RET 1 Total 208.976 163.014 1.606 1 Setor Total Ville - 3ª Etapa Junho Brasília - DF 43.721 43.721 378 Popular 3 Bairro Carioca - Lotes 5 e 6 Junho Rio de Janeiro - RJ 17.340 17.340 340 MCMV Faixa 1 Total 61.061 61.061 718 Total 270.037 224.075 2.324 13

BANCO DE TERRENOS Ao final do o banco de terrenos da Direcional representava VGV potencial de R$ 6,6 bilhões, com estimativa de construção de 60.702 unidades. Cabe destacar que no banco de terrenos da Direcional não consta nenhum terreno destinado ao MCMV Faixa 1. Segmentação Econômica (% VGV) Distribuição Geográfica (% VGV) Popular 39% 6% RET 4% Comercial AM 15% PA 9% Médio-alto 12% 39% Médio 58,5% são projetos de grande porte (acima de mil unidades) 76,6% das unidades são elegíveis ao Programa MCMV RO 2% DF GO 21% 1% SP 8% MG 42% ES 2% 77,4% foram adquiridos por permuta física ou financeira Custo médio em relação ao VGV de 9,5% A tabela abaixo apresenta o banco de terrenos, por estado, ao final do : UF VGV Potencial (R$ mil) Número % Médio Área Privativa Preço Médio Potencial de Direcional (m Unidades 2 ) Total % Direcional R$/Unidade R$/m 2 MG 3.703.602 2.808.768 76% 26.521 1.511.549 139.648 2.450 DF 2.497.012 1.355.599 54% 18.340 1.044.336 136.151 2.391 AM 1.041.168 1.016.646 98% 6.562 395.879 158.666 2.630 SP 616.278 494.987 80% 2.152 136.291 286.374 4.522 PA 563.257 563.201 100% 4.835 261.265 116.496 2.156 RO 191.420 163.391 85% 1.108 67.296 172.762 2.844 ES 129.361 103.489 80% 752 51.745 172.023 2.500 GO 42.938 42.895 100% 432 19.971 99.395 2.150 TOTAL 8.785.036 6.548.978 75% 60.702 3.488.332 144.724 2.518 14

Aquisição de Novos Terrenos No não foram adquiridos terrenos. No acumulado do ano a Direcional adquiriu um terreno com VGV potencial total de R$ 44 milhões, representando 432 unidades. No trimestre foi comercializado um terreno em Porto Velho - RO para o desenvolvimento de um empreendimentos MCMV Faixa 1. Evolução do Banco de Terrenos (% VGV ) 6.448 293 159 33 6.549 O gráfico ao lado apresenta a evolução do banco de terrenos no : Terrenos Revisão de Adquiridos e Premissas Comercializados Terrenos Lançados ESTOQUE A Direcional encerrou o com 2.028 unidades em estoque totalizando VGV de R$ 603 milhões, representando redução de 9% quando comparado ao encerramento do trimestre anterior e 25% quando comparado com o estoque do ano de 2012. Cabe destacar que o VGV em estoque de unidades prontas foi reduzido em 32% no e 16% no. Estoque VGV em Estoque (R$ mil) Total % Direcional % Unidades em Estoque Em Construção 600.236 514.981 85,3% 1.620 79,9% Concluído 104.277 88.443 14,7% 408 20,1% Total 704.513 603.424 100,0% 2.028 100,0% % Estoque por período de lançamento Estoque a Valor de Mercado Evolução do Estoque (% VGV) 2012 38% 2013 2% Concluído 15% 2% Anteriores 15% 2010 (Segmentação Geográfica % VGV) Norte 50% Sudeste 33% 800 130 670-25% 667 106 561-9% 603 88 515 29% 2011 Centro-Oeste 17% 2012 Concluído Em contrução 15

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Receita Operacional Bruta A receita bruta do alcançou recorde de R$ 478 milhões, crescimento de 37% em relação ao e 21% em relação ao. No semestre, a receita bruta somou recorde de R$ 875 milhões, crescimento de 24% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O expressivo aumento da receita bruta deve-se, principalmente, ao inicio da construção dos projetos do Faixa 1 contratados no 4T12. A participação da receita deste segmento já supera o reconhecimento da receita dos empreendimentos no segmento de incorporação, conforme demonstrado no gráfico abaixo. Receita Bruta Prestação de serviços Venda de imóveis +37% 478 396 349 150 242 103 247 246 236 +21% +24% 875 707 392 201 506 482 Abertura da Receita Bruta Abertura da Receita Bruta () Incorporação Serviços de Construção (MCMV Faixa 1) () Serviços de Construção (MCMV Faixa 1) 29% 49% 50% 1% Incorporação 71% 0% Corretagem e Administração Corretagem e Administração A tabela abaixo apresenta a abertura da receita bruta: Receita Bruta (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) (d) (e) (d/e) Com vendas de imóveis 236.332 246.035 246.643-3,9% -4,2% 482.367 505.616-4,6% Com prestação de serviços 242.112 150.297 102.784 61,1% 135,6% 392.409 201.044 95,2% Receita operacional bruta 478.444 396.332 349.427 20,7% 36,9% 874.776 706.660 23,8% 16

Receita com Vendas de Imóveis: A receita bruta no segmento incorporação, que representou 49% da receita total do, atingiu R$ 236 milhões, 4% inferior aos R$ 247 milhões reconhecidos no. Esta diferença pode ser explicada, pelo menor número de unidades de incorporação em construção, tendo em vista o volume de entregas ter superado o volume de lançamentos deste segmento nos últimos trimestres. O gráfico ao lado mostra a abertura da receita reconhecida contabilmente neste período, de acordo com o ano de lançamento dos empreendimentos. Da receita reconhecida neste período, 79% referese a projetos que foram lançados a partir de 2010. Receita por ano de Lançamento ( Ex-MCMV Faixa 1) 2013 5% 2012 19% 28% 2011 <2009 21% 27% 2010 Receita com Prestação de Serviços: A receita bruta no segmento de prestação de serviços, que representou 51% da receita bruta total, somou recorde de R$ 242 milhões no, crescimento de 135% em relação ao mesmo período do ano anterior e 61% em relação ao. No, o crescimento desta receita foi de 95%, quando comparado ao, atingindo R$ 392 milhões. Composta essencialmente pelos projetos do Faixa 1 do MCMV, esta receita, que tem se mostrado crescente ao longo dos últimos trimestres, atingiu a participação de 51% na receita bruta no, ante 31% no. O gráfico abaixo apresenta a evolução da participação da receita de prestação de serviço na receita bruta da companhia. Abertura Receita Prestação de Serviços () Serviços de Construção 98% 2% Taxa de Administração e Corretagem Evolução da Receita de Prestação de Serviços Evolução da Receita Bruta 31% 31% 37% 38% 51% 28% 45% 349 139 10 478 +37% 103 120 136 150 242 201 392 3T12 4T12 % da Receita Bruta Receita de Serviços Prest. Serviços Incorporação 17

Receita Operacional Líquida A receita líquida totalizou R$ 466 milhões no, crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior e 20% em relação ao. O aumento da receita líquida no trimestre é reflexo do aumento expressivo das unidades em construção dos projetos no MCMV Faixa 1. Importante ressaltar que 51% da receita reconhecida no será convertida em caixa no curtíssimo prazo, por ser proveniente de contratos de prestação de serviços de construção (Faixa 1). Este efeito contribui para a redução do ciclo de caixa da Direcional e representa um diferencial em relação às demais companhias do setor, pois permite crescimento com geração de caixa e maior retorno sobre o capital investido. Receita Líquida +25% Evolução da Receita Líquida +38% +70% 338 389 466 +20% 682 855 102 263 378 782 1.072 1.450 855 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Lucro Bruto O lucro bruto ajustado¹ pelos juros capitalizados no custo do atingiu R$ 111 milhões, com margem bruta ajustada de 23,7%, crescimento de 7% em relação ao. No, o lucro bruto foi de R$ 222 milhões, crescimento de 5% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A redução da margem bruta ajustada de 28,8% no para 23,7% no pode ser explicada essencialmente por: (i) aumento expressivo na participação dos projetos do faixa 1 do PMCMV; (ii) venda de unidades em estoque, com desconto, principalmente estoque concluído na região Norte; e (iii) aumento no volume de distratos, principalmente de unidades concluídas. Lucro Bruto Ajustado 1 30,6% 28,8% 23,7% +7% 103 112 111 11 15 14 92 97 97-1% +5% 30,9% 211 23 188 26,0% 222 28 194 1 Ajuste excluindo os juros capitalizados de financiamento à produção Margem Bruta Ajustado¹ Juros Capitalizados Lucro Bruto 18

Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas Despesas Gerais e Administrativas (G&A): No, as despesas gerais e administrativas¹ totalizaram R$ 23 milhões, representando 5% da receita líquida do período, indicador 1,7 p.p. abaixo do reportado no, refletindo o benefício da diluição das despesas em função do aumento da receita. Em termos nominais, as despesas gerais e administrativas do e do se mantiveram no mesmo patamar quando comparado aos mesmos períodos do ano anterior, o que reflete o amadurecimento da estrutura administrativa da companhia. G& A Ajustado 1 Evolução do G& A Ajustado 1 6,7% 23 6,0% +3% 23 5,0% 23-1% 6,8% 5,5% +1% 47 47 6,9% 24 6,7% 23 6,8% 26 6,4% 24 6,0% 23 5,0% 23 % Receita Líquida G&A Ajustado % Receita Líquida G&A Ajustado 1T12 3T12 4T12 Despesas Comerciais: As despesas comerciais incluem os gastos com marketing, publicidade e depreciação dos stands de vendas e apartamentos modelo. No as despesas comerciais somaram R$ 10 milhões, representando 2,2% da receita líquida e 1,6% do VGV vendido. Despesas Comerciais Evolução das Despesas Comerciais 2,9% 10 1,6% +4% 6 2,2% 10 +69% 2,8% 1,9% -13% 19 16 2,6% 9 2,9% 10 3,2% 12 2,4% 9 1,6% 6 2,2% 10 1T12 3T12 4T12 % Receita Líquida Despesas Comerciais % Receita Líquida Despesas Comerciais 1. Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option 19

A tabela abaixo apresenta um comparativo das despesas comerciais, gerais e administrativas: Despesas (a) (b) (c) (a/b) (a/b) (b) (c) (a/c) Despesas Comerciais (R$ mil) 10.348 6.128 9.917 68,9% 4,3% 16.476 18.888-12,8% % Receita Líquida 2,2% 1,6% 2,9% 0,6 p.p. -0,7 p.p. 1,9% 2,8% -0,8 p.p. % Vendas 1,6% 1,1% 2,0% 0,5 p.p. -0,5 p.p. 1,4% 2,9% -1,6 p.p. % Lançamentos 1,9% 1,5% 1,9% 0,4 p.p. 0,0 p.p. 1,7% 2,8% -1,1 p.p. DGA's ajustadas (R$ mil) 1 23.358 23.485 22.666-0,5% 3,1% 46.843 46.556 0,6% % Receita Líquida 5,0% 6,0% 6,7% -1,0 p.p. -1,7 p.p. 5,5% 6,8% -1,3 p.p. % Vendas 3,6% 4,3% 4,7% -0,7 p.p. -1,1 p.p. 3,9% 7,3% -3,4 p.p. % Lançamentos 4,2% 5,6% 4,3% -1,4 p.p. 0,0 p.p. 4,8% 6,9% -2,1 p.p. EBITDA Ajustado 1 EBITDA Ajustado¹ O EBITDA ajustado¹ do somou R$ 84 milhões, 12% superior ao reportado no, com margem ajustada¹ de 18%. Quando comparado com ao trimestre anterior, o EBITDA do se manteve estável. 22,3% 21,4% 18,0% 22,8% 19,5% +8% No, o EBITDA atingiu R$ 167 milhões, 8% superior ao reportado no. A redução da margem EBITDA, tanto no trimestre quanto no semestre, é decorrente, principalmente, da redução da margem bruta. 75 +12% 83 84 +1% 155 167 Margem EBITDA Ajustada¹ EBITDA Ajustado¹ Lucro Líquido Ajustado¹ O lucro líquido ajustado¹ do somou R$ 62 milhões, crescimento de 26% em relação ao. A margem líquida ajustada¹ do foi de 13,3%. No, o lucro líquido ajustado¹ reportado foi 15% superior ao reportado no mesmo período de 2012, somando R$ 119 milhões, com margem líquida ajustada¹ de 13,9%. Considerando os resultados reportados, o retorno sobre o Patrimônio Líquido ajustado¹ (ROE) do segundo trimestre de 2013, anualizado, foi de 18%. Lucro Líquido Ajustado 1 14,5% 14,7% 13,3% +26% +9% 49 57 62 Margem Líquida Ajustada¹ 15,2% 13,9% +15% 104 119 Lucro Líquido Ajustado¹ 1. Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de stock-option 20

Resultado a Apropriar Ao final do, a receita de vendas a apropriar somava R$ 2,9 bilhões, 97% superior à receita a apropriar do, com margem a apropriar de 27,1%. A diminuição gradual da margem REF deve-se ao aumento do volume de receitas a apropriar decorrentes de projetos Faixa 1, que apresentam margem bruta menor que os projetos de incorporação. Vale ressaltar que, devido ao rápido ciclo de construção, 88% do REF será reconhecido nos próximos 18 meses. Resultado a Apropriar (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Resultado a Apropriar Consolidado 791.038 716.450 549.030 10,4% 44,1% Receitas a apropriar 2.916.743 2.619.931 1.479.887 11,3% 97,1% Incorporação 578.164 584.880 734.352-1,1% -21,3% MCMV Faixa 1 2.338.579 2.035.051 745.535 14,9% 213,7% Margem Resultado de Exercícios Futuros (REF) 27,1% 27,3% 37,1% -0,2 p.p. -10,0 p.p. Receita a Apropriar Cronograma de Reconhecimento do REF Obras de Empreitada Incorporação +11,3% (% por ano) 37% 51% 2.620 2.917 1.480 746 734 2.035 585 2.339 578 +97,1% 11% 2013 2014 2015 Os gráficos abaixo apresentam a abertura da receita a apropriar por segmentado de incorporação e prestação de serviços, do e : Abertura da Receita a Apropriar () Abertura da Receita a Apropriar () 20% Incorporação Serviços 50% 50% Incorporação Serviços 80% 21

DESTAQUES DO BALANÇO PATRIMONIAL Contas a Receber A Direcional encerrou o com saldo contábil de contas a receber de R$ 1,7 bilhão, 24% maior que o saldo do e 6% superior ao saldo de contas a receber do encerramento do. A parcela de curto prazo totalizou R$ 1,5 bilhão, representando 89% do total a receber. Contas a Receber Contábil Cronograma de Recebimento (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) (R$ mil) Venda de Imóveis 1.456.381 1.450.392 1.214.625 0,4% 19,9% até jun/2014 1.497.399 Prestação de Serviços 217.882 130.892 132.783 66,5% 64,1% até dez/2014 105.796 Total 1.674.263 1.581.284 1.347.408 5,9% 24,3% até dez/2015 60.689 Parcela Circulante¹ 1.497.399 1.416.436 1.175.661 5,7% 27,4% após dez/2015 10.379 Parcela Não-Circulante 176.864 164.848 171.747 7,3% 3,0% Total 1.674.263 1. O contas a receber contábil de curto prazo é composto pelo VGV vendido dos projetos de incorporação reconhecidos no resultado pelo PoC (Percent of Completion) considerando a data do habite-se para o pagamento da parcela de financiamento pelos clientes à Direcional, mais a receita reconhecida dos projetos de empreitada. Segundo regras contábeis atuais, o reconhecimento de contas a receber é proporcional ao índice de execução das respectivas obras (Percentage of Completion - PoC). Deste modo, o saldo de contas a receber das unidades vendidas de incorporação e ainda não concluídas não está integralmente refletido nas Demonstrações Contábeis. Neste sentido cabe ressaltar que o saldo total de contas a receber da Direcional do encerramento do era de R$ 2,2 bilhões. Os gráficos abaixo apresentam a evolução do Contas a Receber contábil e o cronograma consolidado dos recebíveis totais no encerramento do. Contas a Receber Contábil Cronograma Total de Recebimento² Parcela Não-Circulante Parcela Circulante +5,9% 1.347 172 1.581 165 1.674 177 +24,3% 880 627 1.176 1.416 1.497 390 303 até Jun/14 Até Dez/14 Até Dez/15 Após Dez/15 2. O cronograma Total de Recebimento é composto pelo Contas a Receber Contábil mais a Receita a Incorrer dos Projetos de Incorporação (REF). Seu cronograma de recebimento leva em consideração a expectativa de prazo necessário para repassar a parcela de financiamento dos clientes aos bancos. 22

Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS O saldo de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras do totalizou R$ 500 milhões, aumento de 11% em relação ao saldo de R$ 434 milhões no 4T12 e 15% superior ao saldo do. O aumento do caixa devese aos recursos captados na emissão de debentures em montante de R$ 200 milhões, realizada no. Caixa, Equivalentes e Aplicações Financeiras 4T12 (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Caixa e bancos 174.532 151.937 171.439 14,9% 1,8% Aplicações Financeiras 325.430 281.760 278.454 15,5% 16,9% Total 499.962 433.697 449.893 15,3% 11,1% Variação da Dívida Líquida ou Cash Burn No, o cash burn, medido pela variação da dívida líquida, após o pagamento de dividendos (R$ 56 milhões no ) e desembolsos para recompra de ações (R$ 8 milhões no ), foi de R$ 7 milhões, conforme gráfico abaixo à esquerda. O gráfico da direita apresenta a evolução do cash burn. A redução em relação ao deve-se (i) ao maior volume de repasses, que atingiu nível recorde no e (ii) aumento dos recebimentos do Faixa 1. Cash Burn - 71 56 8 7 Cash Burn -50-43 -5-30 -7 Variação Dívida Líquida Pagamento de Dividendos Recompra de Ações Cash Burn Operacional O gráfico abaixo a esquerda apresenta a evolução dos repasses que, no, foi de R$ 153 milhões, crescimento de 53% em relação ao. Mesmo com o expressivo volume de repasses, o saldo de contas a receber de unidades concluídas atingiu R$ 668 milhões, 32% superior ao reportado no 4T12. Este aumento é explicado pelo ciclo de entregas de projetos de incorporação, bem como por vendas de unidades concluídas, em que os clientes serão repassados para os bancos. Analisando o cash burn ajustado pela variação do contas a receber de unidades concluídas, no, ocorre uma geração de caixa operacional de R$ 125 milhões. Conforme gráfico abaixo e a direita. * 3T12 4T12 * Repasse Cash Burn Ajustado +44% SFH Associativo 263 100 50 50 +53% 110 53 57 153 82 71 +39% 183 93 90 135 128-37 Cash Burn 162 Contas a Receber de Unidades Concluídas 125 Geração de Caixa Operacional * Cash Burn ajustado por pagamento de dividendos e recompra de ações. 23

Endividamento Abertura do endividamento: Endividamento (R$ mil) (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Empréstimos e Financiamentos 944.834 807.271 626.233 17,0% 50,9% Financiamento à Produção 610.913 649.692 516.898-6,0% 18,2% CRI 79.979 94.799 0-15,6% n/a Securitização de Recebíveis 0 0 25.609 n/a -100,0% Cessão de Recebíveis 9.472 16.738 49.340-43,4% -80,8% FINAME e Leasing 28.338 20.155 13.844 40,6% 104,7% Capital de Giro 16.688 25.887 20.542-35,5% -18,8% Debêntures 199.444 0 0 n/a n/a Caixa, Equivalentes e Aplicações 499.962 433.697 342.323 15,3% 46,0% Dívida Líquida 444.872 373.574 283.910 19,1% 56,7% Dívida Líquida/ Patrimônio Líquido 28,3% 24,6% 21,3% 4 p.p. 7 p.p. Os gráficos abaixo apresentam a abertura da dívida bruta e seu cronograma de amortização: Cronograma de Amortização da Dívida¹ 339 27 287 60 20 24 237 20 7 96 Outros Debêntures CRI SFH Abertura da Dívida Bruta (% da Dívida) SFH 65% 252 Até Jun/14 222 Até Jun/15 133 Até Jun/16 83 80 3 Após Jun/16 Cessão 1% 2% 3% Finame e Leasing Capital Giro 8% CRI 21% Debêntures 1. O cronograma de amortização da dívida é baseado exclusivamente no prazo de amortização pactuado nos contratos de financiamento com os bancos. Na prática, a liquidação do financiamento poderá ocorrer em prazo mais curto, à medida que haja o repasse da parcela de financiamento dos clientes para os bancos financiadores. A Direcional encerrou o com dívida bruta total de R$ 945 milhões, 17% superior ao reportado no, resultado da emissão de debênture ocorrida no. Considerando o caixa de R$ 500 milhões, temos uma dívida líquida de R$ 445 milhões. Desconsiderando-se o financiamento à produção (SFH), que totalizou saldo devedor de R$ 611 milhões no, a Direcional terminaria o trimestre com caixa líquido de R$ 166 milhões. O gráfico ao lado demostra a composição da dívida bruta e líquida da Direcional no encerramento do segundo trimestre de 2013. Endividamento 945 334 SFH 611 Dívida Bruta 500 Caixa e Aplicações 445 Dívida Líquida -166 Caixa Líquido ex-sfh 24

IPO 17-dez 20-jan 22-fev 22-mar 20-abr 19-mai 17-jun 16-jul 13-ago 13-set 11-out 10-nov 9-dez 10-jan Follow-on 10-mar 7-abr 9-mai 6-jun 5-jul 2-ago 30-ago 28-set 27-out 28-nov 26-dez 24-jan 24-fev 23-mar 23-abr 22-mai 20-jun 19-jul 16-ago 14-set 15-out 13-nov 13-dez 16-jan 18-fev 18-mar 16-abr 15-mai 13-jun 12-jul Volume Financeiro (R$ Milhões) DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS PLANO DE RECOMPRA DE AÇÕES No dia 11 de Junho de 2013, foi aprovado pelo Conselho de Administração novo Plano de Recompra de Ações, autorizando a recompra de até 2 milhões de ações, equivalentes a aproximadamente 2,5% das ações em circulação. O prazo do novo plano é de 365 dias, contados a partir de 12 de junho de 2013, expirando-se em 13 de junho de 2014. Até o momento foram recompradas 600 mil ações. No total, a Direcional encerrou o com 1,3 milhões de ações em tesouraria. DESEMPENHO DA AÇÃO 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 Volume Financeiro Ibovespa (Base 100 - IPO Direcional) IMOB (Base 100 - IPO Direcional) DIRR3 R$ 19 R$ 17 R$ 15 R$ 13 R$ 11 R$ 9 Preço da Ação 10,00 R$ 7 0,00 R$ 5 Investidores por Tipo (#) Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas +175% 1.462 Volume Financeiro Média Diária (R$ mil) +957% 10.978 Número de Negócios Média Diária (#) +1.619% 1.857 800 531 317 214 662 1.039 108 25

Declarações contidas neste comunicado relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Companhia. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que elas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Companhia e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. 26

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO IFRS ATIVO 30/06/2013 31/12/2012 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 437.146 374.580 Títulos e valores mobiliários 62.816 75.313 Contas a receber por incorporação de imóveis 1.279.517 1.236.634 Contas a receber por prestação de serviços 217.882 88.796 Estoque de terrenos a incorporar 238.191 380.833 Estoque de imóveis concluídos 55.064 97.438 Estoque de imóveis em construção 199.054 201.930 Partes Relacionadas 29.998 44.673 Tributos a recuperar 14.943 14.122 Outros créditos 51.561 51.994 Total do ativo circulante 2.586.172 2.566.313 NÃO CIRCULANTE Contas a receber por incorporação de imóveis 176.864 138.458 Estoque de terrenos a incorporar 408.276 259.356 Partes Relacionadas 32.439 65.801 Outros créditos 69.175 65.528 686.754 529.143 Investimentos 30.449 24.730 Imobilizado 72.403 59.340 Intangível 2.833 2.348 105.685 86.418 Total do ativo não circulante 792.439 615.561 Total do Ativo 3.378.611 3.181.874 PASSIVO 30/06/2013 31/12/2012 CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 338.811 362.532 Fornecedores 60.354 30.862 Obrigações trabalhistas 46.515 37.962 Obrigações tributárias 58.785 56.556 Credores por imóveis compromissados 35.947 31.362 Adiantamento de clientes 159.071 96.873 Dividendos propostos 0 56.900 Outras contas a pagar 78.625 81.658 Partes Relacionadas 9.813 6.629 Total do passivo circulante 787.921 761.334 NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 606.023 430.633 Provisão para garantia 17.082 15.823 Obrigações tributárias 7.581 5.927 Credores por imóveis compromissados 123.132 132.770 Adiantamento de clientes 235.172 290.594 Provisão p/riscos tributários, trabalhistas e cíveis 11.142 9.100 Outras contas a pagar 19.680 20.386 Total do passivo não circulante 1.019.812 905.233 Capital social 702.982 497.158 Reservas de capital 230.210 445.767 Ações em tesouraria -14.498-12.659 Reservas de lucros 397.726 397.726 Lucros acumulados 115.601 0 Patrimônio líquido 1.432.021 1.327.992 Participantes não controladores em SCPs e SPEs 138.857 187.315 Total do patrimônio líquido 1.570.878 1.515.307 Total do passivo e patrimônio líquido 3.378.611 3.181.874 27

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA IFRS DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS Demonstração de Resultados - Consolidada R$ mil (a) (b) (c) (a/b) (a/c) (d) (e) (d/e) Receita com venda de imóveis 236.332 246.035 246.643-3,9% -4,2% 482.367 505.616-4,6% Receita com prestação de serviços 242.112 150.297 102.784 61,1% 135,6% 392.409 201.044 95,2% Receita bruta 478.444 396.332 349.427 20,7% 36,9% 874.776 706.660 23,8% Deduções da receita - impostos incidentes e outros -12.117-7.803-11.263 55,3% 7,6% -19.920-24.469-18,6% Receita operacional líquida 466.327 388.529 338.164 20,0% 37,9% 854.856 682.191 25,3% Custo das unidades vendidas e serviços prestados -369.432-291.326-246.282 26,8% 50,0% -660.758-494.205 33,7% Lucro bruto 96.895 97.203 91.882-0,3% 5,5% 194.098 187.986 3,3% Despesas gerais e administrativas -24.294-25.700-25.302-5,5% -4,0% -49.994-52.491-4,8% Despesas comerciais -10.348-6.128-9.917 68,9% 4,3% -16.476-18.888-12,8% Despesas financeiras -6.686-7.603-2.570-12,1% 160,2% -14.289-5.278 170,7% Receitas financeiras 8.348 6.803 10.078 22,7% -17,2% 15.151 21.110-28,2% Resultado com equivalência patrimonial 3.548 939 805 277,8% 340,7% 4.487 1.231 264,5% Outras receitas e despesas operacionais -396-3.053-1.230-87,0% -67,8% -3.449-666 417,9% Receitas (despesas) operacionais -29.828-34.742-28.136-14,1% 6,0% -64.570-54.982 17,4% Resultado antes do imposto de renda e CSSL 67.067 62.461 63.746 7,4% 5,2% 129.528 133.004-2,6% Imposto de renda e contribuição social - corrente e diferido -5.942-5.595-7.907 6,2% -24,9% -11.537-16.924-31,8% Resultado líquido antes dos participantes em SCPs e SPE 61.125 56.866 55.839 7,5% 9,5% 117.991 116.080 1,6% Participantes em SCPs e SPEs -261-2.129-9.354-87,7% -97,2% -2.390-18.462-87,1% Lucro líquido do período 60.864 54.737 46.485 11,2% 30,9% 115.601 97.618 18,4% RECOMPOSIÇÃO DO EBITDA Recomposição do EBITDA (R$ mil) % % % (a) (b) (c) (a/b) (b/c) (d) (e) (d/e) Lucro Líquido do Período 60.864 54.737 46.485 11,2% 30,9% 115.601 97.618 18,4% (+) Depreciação e amortização 3.813 3.023 5.086 26,1% -25,0% 6.836 9.014-24,2% (+) Imposto de renda e contribuição social 5.942 5.595 7.907 6,2% -24,9% 11.537 16.924-31,8% (+) Participação dos acionistas minoritários 261 2.129 9.354-87,7% -97,2% 2.390 18.462-87,1% (+/-) Resultado financeiro -1.662 800-7.508-307,8% -77,9% -862-15.832-94,6% (+) Custo financiamento da produção 13.674 14.569 11.489-6,1% 19,0% 28.243 23.103 22,2% (+) Provisão para Stock-Option 936 2.215 2.636-57,7% -64,5% 3.151 5.935-46,9% EBITDA ajustado 1 83.828 83.068 75.449 0,9% 11,1% 166.896 155.224 7,5% Margem EBITDA ajustada 18,0% 21,4% 22,3% 19,5% 22,8% 1. Ajustado por despesas (não-caixa) com programa de Stock Options. 28