INÍCIO DA MUDANÇA DE PARADIGMA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS COM OS RIOS E RIACHOS URBANOS EM RECIFE Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral 1, Gastão Cerquinha 2, Mariana Buarque Ribeiro Gusmão 3 & Andreza Felix Carvalho 4 Resumo A cidade de Recife passou mais de meio século expandindo o sistema viário em detrimento dos cursos d água, acarretando diversos problemas de drenagem e de qualidade de água. Nos últimos anos, a administração municipal e a sociedade como um todo estão empenhados em revitalizar o rio, resgatando a seção de escoamento e as condições das margens. Um dos exemplos é o riacho Cavouco que foi submetido às transformações do processo de requalificação, incluindo grama nas margens, algumas árvores e passarela para pedestres. Outro exemplo é o parque Capibaribe que busca a revitalização do rio e de suas margens. Em geral, as mudanças sociais são lentas, mas a cidade já iniciou o processo. Palavras-Chave Riachos Urbanos, Drenagem urbana, Requalificação fluvial BEGINNING OF PARADIGM CHANGE RELATED TO URBAN RIVERS AND STREAMS IN RECIFE CITY Abstract Recife city has spent more than half a century to expand streets and this have caused reduction in the available space for water and deterioration of water quality. In the last few years, municipal administration and several sectors of society are engaged in river restoration. A example is Cavouco stream that have received several transformation including grass on bank river, arborization and pedestrian ways. Another example is Capibaribe park that aims Capibaribe river restoration and bank requalification. In general, social changes take time but Recife city has already started the process. Keywords Urban streams, Urban Drainage, River restoration 1 Professor Titular do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco UFPE. E-mail: jcabral@ufpe.br. 2 Graduando em Engenharia Civil e Bolsista de Iniciação Científica PIBIC - CNPQ - UFPE. E-mail:gfonseca.neto@hotmail.com. 3 Professor Assistente da Universidade Federal de Pernambuco UFPE. E-mail: mariana.ufpe@gmail.com 4 Geógrafa pela UFPE, Mestre e Doutoranda em Recursos Hídricos pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da UFPE. E-mail: andreza.recursoshidricos@gmail.com XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1
INTRODUÇÃO Durante o século XX, a gestão pública das cidades brasileiras estava orientada para a expansão do sistema viário objetivando suprir uma demanda cada vez mais crescente dos veículos. Observa-se como cita Fraga (2013), que os cursos d água foram pouco considerados ou até mesmo negligenciados no processo de composição do espaço urbano. Na segunda metade do século XX, a excessiva urbanização reduziu os espaços dos cursos d água com consequente degradação dos riachos. No entanto, de acordo com Ojima (2008), durante o século XXI o processo de expansão urbana começou a assumir novos contornos derivados de mudanças importantes na esfera da vida cotidiana colocando novos desafios para o planejamento urbano e regional, referente inclusive, à mudança de abordagens e práticas voltadas aos corpos hídricos. Cabral e colaboradores (2014) citam que, práticas voltadas para a revitalização de riachos urbanos têm demonstrado ser uma boa alternativa para o resgate das funções hidráulica, hidrológica, ecológica e social desses cursos d água, ao mesmo tempo em que acarreta uma mudança de paradigmas quanto à gestão dos riachos urbanos. Em vários países do mundo, a sociedade desempenha um papel fundamental na execução de projetos de revitalização de rios urbanos, sugerindo e cobrando da administração municipal ações efetivas para melhoria dos rios e riachos. REURIS Project Team (2012) cita que na Polônia, alguns projetos são realizados em cooperação com autarquias, universidades ou institutos e organizações não governamentais. Além disso, a República Tcheca vem realizando vários projetos de revitalização em parceria com as autoridades de gestão da água; assim como na Alemanha, que contam com a cooperação direta das comunidades e empresas privadas. Como exemplo de resultados de práticas como esta, Machado e colaboradores (2010) destacam que a Ásia apresentou a interessante experiência de revitalização do rio Cheonggyecheon, situado em Seul, capital da Coreia do Sul. Nesse caso, está presente a ousada visão de futuro de professores da universidade de Seul, ao lado da vontade política da gestão municipal. Um rio totalmente coberto, localizado no centro de uma grande metrópole, foi recuperado e devolvido limpo à população, sem exigir grandes intervenções no tráfego de veículos, em apenas quatro anos. Porém, as mudanças de paradigmas da sociedade são lentas, desta forma, o presente artigo destaca o início do processo de percepção dos cursos d água pela sociedade e pela administração contribuindo também com a gestão da drenagem e do manejo das águas pluviais na cidade de Recife. RIACHO CAVOUCO O riacho Cavouco tem aproximadamente 5,5km de extensão, desde sua nascente, mais conhecida como laguinho da UFPE, até a sua jusante no rio Capibaribe, próximo ao parque do Caiara. Logo após sua nascente ele passa por uma comunidade, onde recebe esgoto doméstico e é estrangulado por casas populares nas suas margens e algumas casas sobre seu leito. Em seguida entra na UFPE tendo em seu primeiro trecho margens naturais com vegetação, posteriormente, apresenta-se revestido em toda extensão da Cidade Universitária. A partir deste trecho, que é acompanhado pela Av. Mário Alves Pereira de Lyra, até a Avenida Caxangá, aproximadamente 1,7km, o riacho tem suas margens canalizadas com vegetação como também ciclovias e pista de cooper acompanhado suas margens. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2
Após a Av.Caxangá o riacho passa 500m em estado natural porém acompanhado por habitações de subnível, em seguida, encontra-se com o riacho Caiara e tem esse pequeno trecho classificado como natural com vegetação para novamente ser canalizado por 289m, até aparecer natural com vegetação, em seus últimos 200m, onde deságua no rio Capibaribe. O riacho Cavouco apresenta possui um área de contribuição de 2,16 km 2, o desnível entre a nascente e a foz é de 8 m, o tempo de concentração é de 181,9 min e a vazão para um tempo de retorno de 10 anos é de 9,6 m 3 /s. Por ocasião de discussão do orçamento participativo, a comunidade do bairro de Iputinga escolheu como prioridade a requalificação do trecho do riacho Cavouco que foi realizada pela prefeitura, canalizando as margens, plantando grama nos taludes da calha expandida, arborizando as margens e construindo as passarelas para pedestres que vem sendo usadas frequentemente pela população para as caminhadas durante as manhãs e fins de tarde. A figura 1 mostra o trecho do riacho Cavouco que foi submetido às transformações do processo de requalificação. A figura mostra o talude inclinado nas margens, recoberto com grama e algumas árvores. O fato do trecho gramado ser inclinado possibilita uma seção transversal maior por ocasião das chuvas mais intensas e reduz o risco de ocupações para moradias de pessoas sem teto. As árvores na passarela e na margem gramada possibilitam uma boa sombra para os caminhantes mas não impedem a visão do espelho d água. Figura 1 Trecho do Riacho Cavouco mostrando margens canalizadas, área gramada na calha expandida, passeio para pedestre e ciclovia. Fonte: Arquivo Riachos Urbanos, 2013. A ciclovia não havia sido prevista no projeto inicial, mas a pressão da população conseguiu sua implantação às custas da redução do espaço dos carros, fato impensável poucos anos atrás. A população do entorno se apropriou do novo espaço. No início da manhã e no fim da tarde muitas pessoas fazem suas caminhadas de lazer ou terapêuticas nas passarelas, e nos fins de semana é possível encontrar famílias ou grupos de amigos organizando um picknick ou um churrasco nas margens do riacho. Por outro lado, a prefeitura assumiu a coordenação da manutenção do espaço requalificado, o que não acontecia antes quando o riacho era cercado por mato e resíduos sólidos. PARQUE CAPIBARIBE O rio Capibaribe nasce no Agreste do estado de Pernambuco, percorre mais de 200 km no semiárido e no seu curso final atravessa a cidade de Recife de Oeste para Leste até desaguar no XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3
Oceano Atlântico. A atual gestão municipal tomou a decisão de melhorar as condições do curso d água e de suas margens, criando um parque linear. No momento, o parque Capibaribe está na fase de detalhamento do projeto e implantação das primeiras atividades. Os trabalhos que estão sendo realizados para o desenvolvimento do Parque Capibaribe - Caminho das Capivaras, fazem parte do convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), através da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SEMAS) e equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As propostas do parque abordam a necessidade do melhoramento das condições hidrológicas, hidráulicas, ecológicas e sociais dos riachos urbanos de Recife, com valorização das condições naturais do seu entorno, mobilidade e lazer contemplativo. Cabral e Alencar (2005) comentam que Recife situa-se em área com baixas cotas em relação ao nível do mar, com lençol freático próximo da superfície, acarretando dificuldades na drenagem das águas pluviais No processo de urbanização de Recife, houve o estrangulamento da calha dos rios devido à ocupação irregular, e até formal de suas margens, processo este que continua até hoje, pondo em risco o sistema de drenagem natural do município e resultando em frequentes inundações (Cabral et al. 2001). Sendo assim, o Parque Capibaribe promove também uma mudança de mentalidade da população em relação ao rio, lançando um olhar inovador para as inúmeras possibilidades de ações nas águas do Capibaribe. A proposta do Projeto é transformar o Recife em uma cidade-parque, o Parque Capibaribe visa elevar a taxa de área verde pública, que hoje é de 1,2 metros quadrados por habitante. Planeja-se mudar este dado para 20 metros quadrados por habitante em 2037, quando o Recife completa 500 anos. O projeto do Parque Capibaribe visa envolver mais de um terço da área da cidade. Isso porque o Parque não foi apenas pensado como linha ao longo do curso d água. Ele trabalha com pelo menos 500 metros ao redor de cada margem, o que delimita 7250 hectares de área de influência. Assim, o Parque Capibaribe influenciará 35 bairros, que vão gradualmente se transformar em bairros-parque, atingindo 400 mil habitantes do Recife. Outro fato inovador, impensável alguns anos atrás, que mostra a lenta mudança de paradigma dos gestores municipais e da sociedade foi o recuo de um muro que havia avançado até a calha viva (Figuras 2 e 3) do rio Capibaribe. O dono do lote havia construído o muro até a margem do rio ocupando a área de preservação permanente e praticamente encostando num famoso baobá. Após negociações com a prefeitura, o lote cedeu espaço na margem do Rio Capibaribe e reconstruiu o muro bem recuado, de modo que o espaço passou a ser utilizado para atividades recreativas. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4
Figura 2 O lote cedeu espaço na margem do Rio Capibaribe e de modo que o espaço passou a ser utilizado como uma pequena praça. Fonte: Arquivo Riachos Urbanos Figura 3- O dono do lote construiu o muro até a margem do rio ocupando a área de preservação permanente e praticamente encostando no baobá Fonte: Arquivo Riachos Urbanos, 2014 Associados aos trabalhos técnicos estão sendo desenvolvidos dispositivos de conhecimento para diálogo com a população, como por exemplo, a promoção de workshops onde os moradores são convidados a compartilhar ideias a serem implantadas nas bordas do rio, como também a criação de uma plataforma aberta e georeferenciada, disponível no endereço eletrônico: http://www.parquecapibaribe.org/. Onde a proposta é a construção de uma conscientização coletiva, colaborativa e democrática, verificando assim se as ideias propostas têm aderência ao que a população das margens e arredores do Capibaribe realmente necessita (Cabral et al, 2014). RIACHOS URBANOS DE RECIFE Na cidade de Recife, estão sendo realizadas atividades de grande representatividade que visam uma mudança de paradigmas em relação ao espaço das águas na cidade e a revitalização dos cursos d água principais e de seus afluentes. O Grupo de Recursos Hídricos (GRH) da Universidade Federal de Pernambuco, no ano de 2005, iniciou um estudo sobre os riachos urbanos de Recife. Os trabalhos são de cunho multidisciplinar incluindo a realização de estudos dos aspectos físicos e de uso e ocupação do solo na bacia do Rio Capibaribe por meio de técnicas de geoprocessamento, utilização de mapas, imagens aéreas e de satélites, bem como visitas in loco com o objetivo de observar as atuais condições da bacia. Como subsídio para iniciar um processo educativo voltado para a revitalização destes cursos d água, foi construído o blog Riachos Urbanos do Recife (http://riachosurbanos.blogspot.com.br/) (Figura 4) e foram realizadas mesas redondas sobre riachos urbanos e atividades de divulgação na mídia local sobre o manejo sustentável de águas pluviais urbanas. As atividades buscaram transmitir as informações sobre a importância dos cursos d água urbanos, interagir com a sociedade em geral e com os formadores de opinião, tendo como objetivo sensibilizá-los para as melhores práticas aplicáveis aos riachos urbanos. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5
Figura 4 Logomarca do Grupo de estudos sobre Riachos Urbanos. Fonte: Arquivo Riachos Urbanos, 2013 Figura 5 - Malha de riachos urbanos - Rio Capibaribe. Fonte: Arquivo Riachos Urbanos, 2014 O grupo de estudos dos riachos urbanos analisa os riachos de Recife (chamados de canais pela prefeitura (num total de mais de 90 canais) tendo como foco os afluentes do Rio Capibaribe (Figura 5) e seguindo os eixos de pensamento do desenvolvimento sustentável e do desenho urbano voltado à concepção de espaços públicos de qualidade. Com a revitalização, os riachos podem exercer as funções de drenagem de águas pluviais, recuperação das características ecológicas, melhoria do conforto térmico, contribuição para a mobilidade de ciclistas e pedestres, além da estética e do lazer contemplativo. A revitalização dos riachos urbanos compreende o processo de recuperação, de conservação e de preservação ambiental, por meio da implementação de ações integradas e permanentes, que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, a melhoria das condições socioambientais, o aumento da quantidade e a melhoria da qualidade da água para usos múltiplos (MMA/FNMA, 2005). Para reduzir o escoamento superficial, países desenvolvidos têm utilizado técnicas sustentáveis de drenagem urbana, onde a ideia principal é possibilitar a infiltração da água da chuva o mais próximo do seu ponto de origem, e remover possíveis poluentes presentes na água. O uso de sistemas sustentáveis de drenagem é uma importante contribuição para a revitalização dos riachos urbanos. O Brasil tem percebido a necessidade de investir em sistemas mais sustentáveis de drenagem e manejo das águas pluviais. O termo Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto, é mencionada no manual de propostas para ampliação de sistemas municipais de drenagem, elaborado pelo Ministério das Cidades. Através da aplicação de técnicas que possibilitem uma maior infiltração da água da chuva, tais como jardins de chuva, pavimentos permeáveis, telhados coletores, cisternas, trincheiras de infiltração, biofiltros, entre outros, o escoamento superficial é reduzido e os poluentes, carreados pela água da chuva, tratados antes de chegar aos cursos d água urbanos (Stahre, 2008). Em 2037, a cidade de Recife irá comemorar os 500 anos de fundação e se pretende ao longo dos próximos anos voltar às suas origens como uma Cidade Aquacêntrica. Recife nasceu nas águas e na comemoração dos cinco séculos de existência resgatará completamente sua vocação de convivência com as águas. Uma cidade hidrologicamente adequada, resiliente a eventos extremos, onde as águas atmosféricas, subterrâneas, fluviais e oceânicas se integram harmoniosamente, XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6
proporcionando oportunidades de recreação, temperatura agradável e beleza cênica (Cabral et al, 2014). COMENTÁRIOS FINAIS As experiências relatadas neste artigo mostram que o processo de mudança de paradigma em relação aos rios e riachos urbanos em Recife teve início. No Riacho Cavouco certos aspectos chamam a atenção nesse sentido: um processo democrático (Orçamento Participativo), a população local priorizou a revitalização do riacho. Outro aspecto importante está na decisão projetual adotada nas margens do riacho. Houve a regularização das margens através de paredes de concreto, porém o talude que contém a calha secundária do riacho tem seção trapezoidal e não foi concretada. Essa decisão aumenta a seção do riacho (se comparada às seções retangulares) para os dias de chuva intensa, além de permitir a presença de vegetação, o que aumenta a área de infiltração, diminui a temperatura no local, bem como contribui para valorização do aspecto estético do local. Por último, destaca-se a opção não usual da comunidade de incluir a ciclovia no projeto, mesmo cientes de que haveria prejuízo em termos de espaço para os automóveis. Todos esses aspectos, certamente, contribuíram para o sucesso do projeto, o qual pode ser medido através da apropriação do local por parte da comunidade. No caso do Parque Capibaribe o mérito (relativo à mudança de paradigma em relação aos cuidados com os rios e riachos) está na valorização dos cursos d água como vetores de transformações tão abrangentes na cidade como um todo e não mais numa ou outra comunidade. Como exemplo, o proprietário do terreno nas margens do Rio Capibaribe que recuou o muro, devolvendo o espaço do baobá e à população da cidade que hoje pode desfrutar da ambiência do lugar. Mesmo que de forma paulatina e insipiente as ações tomadas pelos atores envolvidos no contexto dos rios e riachos urbanos refletem a mudança de paradigma que começa a tomar lugar na cidade do Recife. O Grupo de Recursos Hídricos da UFPE tem participado desse processo na com palestras e com um blog Riachos Urbanos do Recife procurando sensibilizar cada vez mais pessoas, motivando-as a se envolver com a causa. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Facepe e ao CNPQ pela concessão das bolsas de doutorado e iniciação científica, que possibilitaram o desenvolvimento desta pesquisa e à FINEP pelo apoio à Rede de Manejo de Águas Pluviais em Meio Urbano - MAPLU. REFERÊNCIAS REURIS PROJECT TEAM. (2012). Urban rivers Vital Spaces: Manual for urban river revitalisation, implementation, participation, benefits. REURIS Project, Central Europe, 327 p. RIACHOS URBANOS. (2013/2014) riachosurbanos.blogspot.com.br. CABRAL, J. J. S. P.; SILVA, T. C.; NOBREGA, T. M. Q.; MELO, F.; PIRES, N.; GUIMARÃES. A.; MONTENEGRO, S. M. G. L. (2001). A problemática da drenagem urbana em áreas planas costeiras no nordeste brasileiro. In Anais do V Seminário Nacional de Drenagem Urbana e I Seminário de Drenagem Urbana do MERCOSUL, Porto Alegre, 2004, 1, pp. 18-34 XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7
CABRAL, J. J. S. P.; PREUSS, S. L. da C. NETO, G. C. da F. Capibaribe e seus afluentes na planície de Recife: visão multidisciplinar de um rio urbano e sua importância para o sistema de drenagem das águas pluviais. XII Simp de Rec Hídricos do Nordeste, Natal RN, 2014. 10p. FRAGA, A. T. F. C. (2013). Interrelação entre o planejamento urbano, ocupação do solo e problemas de drenagem de águas pluviais na Bacia do Rio Arrombados (Cabo-PE). Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil. UFPE, Recife - PE, 200 p. MACHADO, A. T. G. da M.; LISBOA, A. H. ; ALVES, C. B. M. (Org). Revitalização de Rios no Mundo: América, Europa e Ásia. Belo Horizonte: Instituto Guaicuy, 2010. 344p. MMA/FNMA. Ministério do Meio Ambiente/Fundo Nacional do Meio Ambiente. Recuperação e Proteção de Nascentes e Áreas que Margeiam os Corpos D Água. Edital FNMA nº 02/2005. Disponível em: www.mma.gov.br. 56 p. OJIMA, Ricardo. Novos contornos do crescimento urbano brasileiro: O conceito de Urban Sprawl e os desafios para planejamento regional e ambiental. Rev Geographia, v. 10, n. 19. p. 46-59, 2008. STAHRE, Blue-Green Finger Prints in the city of Malmö, Maimö Way for a sustainable, Malmö, Sweden, VA SYD,2008 XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8