ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS EM PERNAMBUCO

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1 ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS EM PERNAMBUCO Andreza Tacyana Felix Carvalho 1 ; Pedro Henrique Cordeiro Freitas 2 ; Thiago Ferreira Soares 3 & Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral 4 * Resumo: Há muitas soluções técnicas para se promover o manejo das águas pluviais urbanas. No entanto, o município brasileiro mesmo que de posse de instrumento regulador como o Plano Diretor Urbano, não possui garantia e trabalha com dificuldades para que a ocupação do solo seja feita de acordo com os objetivos e as diretrizes gerais de planejamento urbano juntamente com a atual Política de Recursos Hídricos. Cabe ao Estado desenvolver uma gestão compartilhada no que diz respeito ao planejamento e manejo de recursos hídricos, considerando que os municípios atuam apenas em escala local e o Estado é responsável pela análise dos impactos em sua totalidade considerando os aspectos urbanísticos, hidrológicos e ambientais em função do crescimento urbano na bacia hidrográfica. Este trabalho traz uma breve discussão sobre a esfera da competência ambiental do Estado de Pernambuco sobre a gestão das águas pluviais e como esta pode contribuir de maneira efetiva para o manejo na escala municipal. Palavras-chave: Instrumento regulador, Plano Estadual de Manejo de Águas Pluviais e gestão sustentável de águas pluviais. Abstract: There are many technical solutions to promote the management of urban rainwater. However, the Brazilian city even in a regulatory instrument of office as the Urban Master Plan, has no warranty and works with difficulties so that land use be made in accordance with the objectives and general guidelines for urban planning together with the current Water Resources Policy. The state should develop a shared management with regard to the planning and management of water resources, considering that municipalities act only at the local scale and the state is responsible for analyzing the impacts in its entirety considering the urban aspects, hydrological and environmental due of urban growth in the watershed. This paper presents a brief discussion of the sphere of environmental competence of the State of Pernambuco on the management of storm water and how it can contribute effectively to the management of stormwater in municipal scale. Keywords: Regulatory instrument, the State Plan for Stormwater Management and sustainable stormwater management. 1 Geógrafa pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE, Mestre e Doutoranda em Recursos Hídricos pelo Programa de Posgraduação em Engenharia Civil da UFPE. andreza.recursoshidricos@gmail.com 2 Licenciado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Paraíba, cursando Posgraduação Latu Sensu em Irrigação e Gestão de Recursos Hídricos pela AVM Faculdade Integrada. pedrohcfreitas@gmail.com 3 Biólogo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Mestre em Biologia Animal pelo Programa de Posgraduação em Biologia Animal da UFPE. thiagoecobio@gmail.com 4 Professor Titular do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco. jcabral@ufpe.br XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO Há muitas soluções técnicas para se promover o manejo das águas pluviais urbanas. No entanto, o município brasileiro mesmo que de posse de instrumento regulador como o Plano Diretor Urbano não possui garantia e trabalha com dificuldades para que a ocupação do solo seja feita de acordo com os objetivos e as diretrizes gerais de planejamento urbano juntamente com a atual Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Federal nº 9.433/1997. Apesar do viés da sustentabilidade ambiental ser considerado como uma necessidade nos dias atuais, a transmutação das suas ideias para o campo das práticas ainda vem acontecendo de forma gradativa e branda. A inserção da questão ambiental nas regulamentações e ações difusas, inclusive na gestão das águas pluviais urbanas, promovedoras de um novo paradigma com relação às esferas do desenvolvimento socioeconômico, pode ser apreciada como um avanço significativo. Contudo, segundo Hoyer e colaboradores (2011) o estado da arte no desenvolvimento destes regulamentos é diferente em todo o mundo. Na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália, a legislação é amplamente desenvolvida e pode ainda inspirar aqueles países e regiões do mundo a criar uma base jurídica para gestão sustentável das águas pluviais urbanas. No caso do Brasil, as legislações que envolvem o tema estão relacionadas basicamente com recursos hídricos, uso do solo e licenciamento ambiental. Dentre essas, destacam-se as seguintes: Constituição Federal do Brasil de 1988; a Lei Federal nº 6.938/81 (Política Nacional de Meio Ambiente); Lei Federal nº 9.433/1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos); Lei Federal nº /2012 (Código Florestal); Lei Federal nº /2007 (Política Nacional de Saneamento Básico), as Políticas Estaduais de Recursos Hídricos, os Planos Diretores Urbanos - PDU e os Planos Diretores de Manejo de Águas Pluviais ou Plano Diretor de Drenagem Urbana - PDDU. No entanto, desde a execução dos serviços e devida operação e implementação de atividades, melhorias e obras, diversos problemas oriundos do déficit de ações voltadas à gestão de águas estão presentes no meio ambiente como reflexos do modelo de planejamento e controle urbano aplicado. Observa-se que em suma, intervenções pontuais relacionadas ao manejo de águas pluviais, quando aplicadas em escala municipal também devem ser trabalhadas tendo como prioridade a análise dos impactos sob o meio ambiente na totalidade da bacia hidrográfica. Diante do exposto, o referido trabalho traz uma breve discussão sobre a esfera da competência ambiental do Estado de Pernambuco sobre a gestão das águas pluviais e como os órgãos ambientais podem contribuir de maneira efetiva para o manejo na escala municipal, apresentando exemplos de XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 ações onde o seu posicionamento torna-se imprescindível para a promoção da sustentabilidade ambiental. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESTADUAL NO MANEJO DAS ÁGUAS URBANAS De acordo com Costa e colaboradores (2007) a ocupação do meio físico através da expansão urbana tem revelado problemas de relativa gravidade em função da falta de conhecimento dos fatores fisiográficos que regem o comportamento e a resposta desse componente ambiental frente à ocupação, inclusive sob o escoamento superficial. Segundo Fraga (2013) a mudança de paradigma relativa ao conceito gestão de águas urbanas juntamente com a sensibilidade ambiental dos atores sociais, é ferramenta imprescindível para elaboração e aplicação do manejo das águas pluviais com vistas à compensação e até mesmo correção de problemas relacionados às águas urbanas no Brasil. Observa-se que há algumas décadas esse conceito vem se aprimorando com relação a sua abordagem, agregando a aplicação de medidas e técnicas alternativas considerando integradamente os aspectos urbanísticos, hidrológicos e ambientais em função do crescimento urbano na bacia hidrográfica. Silva (2013) relata que os impactos resultantes das ações nos municípios deveriam ser resolvidos institucionalmente sob a jurisdição do Estado ou da Federação. No Brasil, o controle de uso do solo é de responsabilidade do município, e a elaboração e implementação da legislação que promove a conservação do domínio das águas fica por parte do Estado e da União. Embora existam instrumentos de planejamento urbano (PDU e PDDU), bem como a distinção das atribuições entre as entidades da federação, Tucci (2008) ressalta que a gestão das águas pluviais dentro do espaço urbano está na jurisdição municipal, mas é reconhecido que a grande maioria dos municípios brasileiros não possui equipe técnica para abordar e resolver esse tipo de problema, sendo os impactos resultantes das ações sobre o município, em geral, exportados para jusante, dentro da bacia hidrográfica. Percebe-se que a gestão municipal das águas urbanas ocorre de forma insustentável já que, os municípios ocupantes de uma mesma bacia dificilmente desenvolvem suas ações em conjunto com os demais, como também não planejam as atividades dentro de seu território com a visão da totalidade da bacia. O atual modelo de desenvolvimento urbano aplicado pelos municípios, como citado por Fraga (2013) demonstra ser desprovido de um planejamento sistemático que auxilie na mitigação dos impactos ambientais e esteja embasado no Princípio da Prevenção. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 Conforme cita o Manual de drenagem e manejo de águas pluviais do município de São Paulo (2012), existe hoje a convicção baseada principalmente em experiências estrangeiras e algumas nacionais, de que a forma mais racional, econômica e sustentável de equacionar estas questões é através de uma abordagem ampla e integrada no tempo e no espaço. Viola (2008) ressalta que a água obedece às fronteiras topográficas, e quando o seu escoamento ultrapassa as fronteiras municipais, toda esta dinâmica associada deixa de ser de interesse apenas local, portanto, a responsabilidade passa a ser das três esferas do poder (municipal, estadual e federal) a depender da abrangência da área da bacia hidrográfica. O que torna evidente a responsabilidade do estado quanto ao licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos que utilizem ou demandem os recursos hídricos. Diante disso, defende-se a importância da coparticipação dos órgãos estaduais na gestão das águas urbanas como cita REURIS Project Team (2012), em tomar decisões em matéria de ordenamento do território nos níveis da região, do município e no nível local; desenvolvendo soluções em grau de planejamento abrangendo medidas de controle não-estruturais e estruturais. INTERVENIÊNCIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO NA GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS A atuação da gestão estadual de Pernambuco no desenvolvimento de ações voltadas à gestão de águas pluviais vem se consolidando de maneira incipiente e pouco expressiva, assim como, a crescente valorização do conceito de sustentabilidade ambiental. A Política de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco Lei Estadual nº /2005, prevê a partir de uma visão abrangente, que a gestão dos recursos hídricos deve acontecer de maneira descentralizada, contando com a participação do Poder Público, dos usuários e das organizações da sociedade civil, considerando o aspecto quantitativo e qualitativo das fases meteórica, superficial e subterrânea do ciclo hidrológico. No estado de Pernambuco o órgão executor da Política de Meio Ambiente é a Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH. Esta atua na gestão dos recursos ambientais e nas atividades que possam utilizar os recursos naturais e causar, sob qualquer forma, degradação ambiental, trabalhando com os instrumentos de licenciamento ambiental, fiscalização, monitoramento ambiental e educação ambiental, em consonância com a Lei Estadual nº /2011. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 Compete ainda ao Estado, por intermédio da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, conforme definido em Lei Estadual nº /2010, orientar e apoiar os municípios para uma gestão integrada dos recursos hídricos, bem como fomentar a inclusão nos planos diretores municipais de dispositivos que objetivem a proteção dos recursos hídricos, essencial à melhoria da qualidade de vida. Além disso, o referido órgão tem como atribuição, promover a capacitação de recursos humanos para a gestão das águas. Contudo observa-se que as ações ainda são pontuais e por muitas vezes, carentes de planejamento integrado e contínuo; visto que, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco - SRHE (2014), a maior parte das ações tem sido direcionada à segurança hídrica, a construção de adutoras e de sistemas de abastecimento. Como exemplo de ações relacionadas ao tema, o Estado vem realizando algumas atividades neste âmbito como a implantação do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH/PE, criação da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC no ano de 2010, execução de programas de apoio à revitalização de bacias e obras de dragagem. Adicionalmente a estas ações da gestão de Pernambuco, a União tem disponibilizado através do Programa Gestão de Riscos e Respostas a Desastres, do Ministério das Cidades (2012), recursos para implementação de ações de apoio a Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais, para municípios com população superior a 50 mil habitantes ou regiões metropolitanas e de desenvolvimento, cabendo aos estados e municípios se candidatarem a obter o recurso. A competência dos municípios, quanto à gestão dos recursos naturais, restringe-se ao interesse local. Não sendo os Municípios possuidores do domínio hídrico, não há o que falar na fixação de regras administrativas sobre gestão de águas (GRANZIERA, 2006). Destarte, o Estado deve ter papel ativo no que diz respeito ao planejamento e manejo de recursos hídricos, trabalhando em ações voltadas ao destino das águas pluviais, inclusive, prestando assistência técnica aos municípios. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A gestão estadual de Pernambuco deve trabalhar na consecução de planos com proposição de ações de intervenções estruturais e não estruturais com vistas à gestão das águas pluviais em consonância com as diretrizes nacionais, estaduais e municipais pré-definidas, atinente inclusive à necessidade de definição de estratégias para o enfrentamento dos problemas urbanos e ambientais decorrentes da ocupação urbana. Primordialmente por meio dos órgãos ambientais, o Estado deve implementar o que está definido em lei: elaborar, executar e controlar planos, programas, ações e projetos técnicos de proteção, conservação, recuperação e gestão de recursos hídricos; devendo também, prestar assistência técnica aos municípios no planejamento, na elaboração de projetos e na execução de obras e serviços de prevenção e controle de erosão, de drenagem e controle de cheias, e de preservação, conservação e recuperação de áreas degradadas; assim como, promover pesquisas buscando soluções para a problemática da gestão das águas urbanas. Além disso, pode desenvolver planos direcionados ao tema, contendo uma visão sistêmica baseada em uma gestão integrada com os municípios e o Estado, podendo contribuir e até mesmo intervir em ações pontuais ou locais, rompendo com a tendência de ações corretivas e individualizadas ao adotar uma postura preventiva e pró-ativa, com os diferentes usuários dos recursos naturais. REFERÊNCIAS BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de Brasília DF: Senado, BRASIL, Lei nº , de 05 de janeiro de Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Brasília DF: Senado, BRASIL, Lei nº , de 25 de maio de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília DF: Senado, BRASIL, Lei nº 6.938, de 31 de agosto de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília DF: Senado, XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 BRASIL, Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de Brasília DF: Senado, BRASIL, Lei nº 9.984, de 17 de junho de Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Brasília DF: Senado, BRASIL. Ministério das Cidades. Manual para apresentação de propostas para sistemas de drenagem urbana sustentável e de manejo de águas pluviais. Disponível em: _2011.pdf. Acesso em 10 de Setembro de Brasília: Ministério das Cidades, p. COSTA, A. R.; SIQUEIRA, E. Q. de; MENEZES FILHO, F. C. (2007) Curso Básico de Hidrologia Urbana: nível 3. Brasília: Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental (ReCESA), 130 p. FRAGA, A. T. F. C. (2013). Interrelação entre o planejamento urbano, ocupação do solo e problemas de drenagem de águas pluviais na Bacia do Rio Arrombados (Cabo-PE). Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil. Universidade Federal de Pernambuco, Recife - PE, 200 p. GRANZIERA, M. L. M. (2006). Direito de Águas: Disciplina Jurídica das Águas Doces. 3 ed. Editora Atlas, São Paulo SP, 256 p. GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. (2010). Lei nº , de 26 de março de 2010: Cria a Agência Pernambucana de Águas e Clima APAC, e dá outras providências. Recife PE: Câmara dos Deputados, GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. (2011). Lei nº , de 21 de dezembro de 2011: Dispõe sobre licenciamento ambiental, infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, e dá outras providências. Recife PE: Câmara dos Deputados, HOYER, J.; DICKHAUT, W.; KRONAWITTER, L.; WEBER, B. (2011). Water Sensitive Urban Design: Principles and Inspiration for Sustainable Stormwater Management in the City of the Future. Hamburg: SWITCH Managing Water for the City of the Future, 118 p. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 REURIS PROJECT TEAM. (2012). Urban rivers Vital Spaces: Manual for urban river revitalisation, implementation, participation, benefits. REURIS Project Team, Central Europe, 327 p. SECRETARIA DE RECURSOS HIDRICOS E ENERGETICOS DE PERNAMBUCO. Plano Nacional de Segurança Hídrica e controle de cheias. (2014). Disponível em: Acesso em 30 de abril de SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. (2012). Manual de drenagem e manejo de águas pluviais: gerenciamento do sistema de drenagem urbana. SMDU: São Paulo - SP, 2012, 168 p. SILVA, A. A. da. (2013) Desafios da drenagem urbana sustentável no município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil. Universidade Federal de Pernambuco, Recife PE, 135 p. TUCCI, C.E.M. (2008). Águas urbanas. Estudos avançados, v. 22, n. 63, pp VIOLA, H. (2008). Gestão de Águas Pluviais em Áreas Urbanas O Estudo de Caso da Cidade do Samba. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro: Rio de Janeiro RJ, 384 p. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

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