Gestão da Qualidade Assistencial no SNS Cogestão de Cuidados Ortopédicos a Utentes Idosos

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Transcrição:

Gestão da Qualidade Assistencial no SNS Cogestão de Cuidados Ortopédicos a Utentes Idosos Sofia Duque Unidade de Ortogeriatria Serviço de Medicina Interna (Diretor: Dr. Luís Campos) Serviço de Ortopedia (Diretor: Prof. Doutor Guimarães Consciência) Hospital São Francisco Xavier Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental 25/02/2018

Agenda Fundamentos para a criação da Unidade de Ortogeriatria Objetivos & Destinatários Modo de funcionamento Primeiros Resultados Conclusões 2

Fundamentos para a criação da Unidade de Ortogeriatria 3

Quem são os doentes cirúrgicos idosos? Desenvolvimento da Medicina & esperança de vida doentes idosos Multimorbilidade Síndromes Geriátricos Fragilidade Situações médicas complexas Heterogeneidade Fried L et al. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2004; 59:255-63. 4 Rockwood K et al. Clin Geriatr Med. 2011;27:17-26.

CIRURGIA FRAGILIDADE Complicações perioperatórias Declínio funcional Incapacidade Mortalidade Demora média Institucionalização Custos QoL Cir Geral / Abdominal Cardíaca Ortopédica Vascular Urológica A idade não é o principal fator de prognóstico Fragilidade Comorbilidades Estado funcional Complicações perioperatórias Partridge JS et al. Age Ageing. 2012;41:142-7. 5

Fratura da extremidade proximal do fémur Muito idosos Complexos Multimorbilidade Síndromes Geriátricos Complicações perioperatórias Mortalidade Institucionalização Imobilidade & Incapacidade Qualidade de vida Demora média Custos Reinternamento Operar bem não chega!!!!... 6

Blue Book, 2007 SIGN, 2009 AAGBI, 2012 NICE, 2012 AAOS, 2014 ANZHFR, 2014 All patients presenting with a fragility fracture should be managed on an orthopaedic ward with routine access to acute orthogeriatric medical support. 7

Modelos de Assistência Médica CONSULTADORIA (REGULAR) Modelo tradicional em Portugal Identificação tardia de problemas e complicações (irreversíveis) Intervenção dependente de referenciação (tardia) Compromisso dos resultados clínicos CO-GESTÃO ORTOPEDIA - MED INTERNA - GERIATRIA Modelo em funcionamento em vários países ocidentais demora média ( mortalidade hospitalar) tempo para a cirurgia complicações recuperação da capacidade de marcha Co-managed care in an integrated model gives best results. Kammerlander C, Roth T, Friedman SM et al. Osteoporos Int, 2010. 21: S637-46 8

Atraso da cirurgia da fratura do colo do fémur e Mortalidade 48 horas 41% mortalidade aos 30 dias 32% mortalidade a 1 ano Bottle A et al. BMJ. 2006;332:947-51; Shiga T et al. Can J Anaesth. 2008;55:146-54 9

Objetivos & Destinatários 10

Co-gestão de doentes idosos com fratura da extremidade proximal do fémur - Ortopedia e Medicina Interna - Geriatria TODOS os idosos 65 ou mais anos com fratura da extremidade proximal do fémur (não patológica) internados no CHLO (Serviço de Ortopedia) O B J E C T I V O S tempo entre a admissão hospitalar e a cirurgia; demora média; mortalidade e a morbilidade relacionada com a fractura e a cirurgia; complicações perioperatórias; declínio funcional e cognitivo durante o internamento; Optimizar a recuperação funcional após a cirurgia e depois da alta hospitalar; Prevenir futuras quedas e fraturas; 11

Co-gestão de doentes idosos com fratura da extremidade proximal do fémur - Ortopedia e Medicina Interna - Geriatria TODOS os idosos 65 ou mais anos com fratura da extremidade proximal do fémur (não patológica) internados no CHLO (Serviço de Ortopedia) O B J E C T I V O S Melhorar a satisfação dos doentes e familiares; custos diretos e indiretos relacionados com a fratura do colo do fémur; Promover a formação em Geriatria a várias classes profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas) Registar dados clínicos que permitam investigação clínica sobre a eficiência do modelo de assistência clínica e de procedimentos médicos específicos; 12

Modo de funcionamento 13

PRÉ OPERATÓRIO Equipa interdisciplinar INTRA OPERATÓRIO PÓS OPERATÓRIO Interdisciplinaridade Farmacêutico Clínico Elevada capacidade de comunicação Standardização de procedimentos Braude P et al. Br J Anaesth. 2016;116:4-6; Decisão partilhada PLANO DE CUIDADOS INTEGRADOS 14

PRÉ OPERATÓRIO INTRA OPERATÓRIO PÓS OPERATÓRIO INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR & INDIVIDUALIZADA Avaliação clínica diária & Follow up Estratificação pré-operatória do risco cirúrgico Optimização pré-operatória Promoção da cirurgia precoce 15

PRÉ OPERATÓRIO INTRA OPERATÓRIO PÓS OPERATÓRIO INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR & INDIVIDUALIZADA Avaliação clínica diária & Follow up Estratificação pré-operatória do risco cirúrgico Optimização pré-operatória Promoção da cirurgia precoce Promoção da mobilização precoce e autonomia Comunicação com os doentes, famílias e cuidadores Gestão de expectativas Educação dos doentes e cuidadores Planeamento de Alta precoce & Reabilitação Avaliação das necessidades sociais Tratamento da Osteoporose & Prevenção 2ária de quedas 16

PRÉ OPERATÓRIO INTRA OPERATÓRIO PÓS OPERATÓRIO INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR & INDIVIDUALIZADA COMORBILIDADE INCAPACIDADE FUNCIONAL POLIMEDICAÇÃO SITUAÇÃO SOCIAL & ECONÓMICA ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO AVALIAÇÃO GERIÁTRICA GLOBAL DÉFICE COGNITIVO MALNUTRIÇÃO DOR PÓS OPERATIVA ANEMIA DEPRESSÃO IMOBILIDADE RETENÇÃO URINÁRIA OBSTIPAÇÃO DELIRIUM QUEDAS 17

Primeiros resultados 18

Idade & Sexo Idade média 84.0 anos 75.8% sexo feminino Estado Civil & Escolaridade 43.7% viúvo 30.9% casado 6.6% divorciado 3.5% solteiro Escolaridade 1 média 7.2 anos Comorbilidade Cumulative Illness Rating Scale Geriatrics (CIRS-G 2 ) 256 doentes Origem Média 8.9 pontos Elevada comorbilidade 96.9% Serviço de Urgência 1.9% Outros internamentos 1.2% Consulta Externa 1 114 doentes, 2 252 doentes 19

Número de doentes 256 doentes IDOSOS FRATURA EXTREMIDADE PROXIMAL DO FÉMUR Tipo de Fratura 140 120 100 80 60 54% 36% 40 20 0 8% 2% 20

Atividades de vida diária básicas AVD Básicas - Barthel 1 33% autónomos 51% dependência ligeira Barthel médio 80.5 pontos AVD Instrumentais - Lawton&Brody 2 médio 4.1 pontos Estado Cognitivo Global Deterioration Scale 3 58% normal 34% demência 8% défice cognitivo ligeiro GDS médio 2.7 pontos AVALIAÇÃO GERIÁTRICA GLOBAL Capacidade de Marcha prévia Functional Ambulation Category 4 58% independente 19% independente superfície plana 8% dependente com supervisão FAC médio 4.0 pontos 1 233 doentes, 2 99 doentes, 3 232 doentes, 4 229 doentes Avaliação multifatorial do risco de quedas Sexo feminino Fármacos relacionados com queda Polimedicação Limitação nas AVD Problemas de marcha e mobilidade Psicofármacos 85 anos Auxiliar de marcha 21

256 doentes IDOSOS FRATURA EXTREMIDADE PROXIMAL DO FÉMUR 1 122 doentes Complicações perioperatórias 1 n, % Dor 110, 90% Anemia 117, 96% Delirium 45, 37% Insuficiência renal aguda 33, 27% Infecção urinária 28, 23% Obstipação 22, 18% Descompensação de insuficiência cardíaca 14, 11.5% Hipotensão pós-operatória 12, 9.8% Fibrilhação auricular de novo 11, 9% Infecção respiratória 10, 8.2% Retenção urinária 10, 8.2% Desnutrição 7, 5.7% Úlceras de pressão 7, 5.7% Hipertensão arterial 6, 4.9% Hiponatrémia 6, 4.9% 22

Número de doentes 256 doentes IDOSOS FRATURA EXTREMIDADE PROXIMAL DO FÉMUR Destino & Capacidade Funcional 1 à data de alta 120 100 80 60 40 20 0 1 216 doentes vivos 39 18% Levante para cadeirão 11 Marcha nas paralelas 116 54% Marcha com andarilho 19 Marcha com canadianas Destino (n, %) n, % Domicílio 130, 50.7% ERPI 50, 19.5% RNCCI 14, 5.5% Outras instituições 7, 2.73% Óbito 15, 5.9% Transferência p/ outro serviço 1, 0.4% Desconhecido 39, 15.2% 9% 7% 5% 5% 16 Marcha com apoio de 1 pessoa 10 Autónomo 5 2% Acamado 23

Avaliação da eficiência da Unidade de Ortogeriatria IDOSOS FRATURA EXTREMIDADE PROXIMAL DO FÉMUR Ortogeriatria Jun Dez 2016 14 M Standard Jan 2015 Mai 2016 17 M Nº doentes 256 288 p * Tempo de espera pela cirurgia (dias) médio 4.56 5.40 0.115 mediana 4 4 Demora média (dias) 0.050 média 17.53 19.70 mediana 13 15 Mortalidade intra-hospitalar (n,%) 15, 5.86% 23, 7.99% 0.331 Nível de Severidade 1 1.77 1.66 0.098 Risco de Mortalidade 1 1.79 1.65 0.029 *nível de significância p< 0.05 Teste de Mann Whitney Teste Χ 2 1 Dados relativos a 131 doentes da Ortogeriatria 24

Avaliação da eficiência da Unidade de Ortogeriatria PONTOS FORTES ACESSIBILIDADE AOS CUIDADOS e de FORMA HOMOGÉNEA Assistência médica desde a admissão no serviço uniforme a todos os idosos com fratura do colo do fémur de outros doentes com necessidades especiais Otimização dos recursos humanos e materiais existentes, sem necessidade de novas infraestruturas ou equipamentos Reduziu a demora média Tendência para redução da demora cirúrgica e da mortalidade 25

Conclusões O Projecto em Ortogeriatria operacionaliza uma mudança de paradigma da assistência médica aos doentes idosos com fratura do colo do fémur Intervenção precoce, proactiva & preventiva Assistência geriátrica e interdisciplinar Centrada no doente, funcionalidade e qualidade de vida Boa prática necessária face ao envelhecimento da população e complexidade clínica dos doentes idosos Generalizável a todos os Serviços de Ortopedia já instalados no país Replicável noutras especialidades cirúrgicas Formação em Geriatria 26

Gestão da Qualidade Assistencial no SNS Cogestão de Cuidados Ortopédicos a Utentes Idosos Obrigada pela vossa atenção! Sofia Duque sofia.b.duque@gmail.com