Abordagem clínica do utente com várias comorbilidades

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1 8º SEMINÁRIO Prevenção e controlo da infeção ERPI/LARES Abordagem clínica do utente com várias comorbilidades Pedro Silva Almeida GCR-PPCIRA ARS Norte

2 Introdução Os utentes com várias comorbilidades são cada vez mais frequentes, aumentando a complexidade de gestão da doença Estima-se que: cerca de 1/3 dos idosos americanos tenham mais de 4 doenças crónicas Mais de metade dos adultos tenha mais de 3 doenças crónicas

3 Introdução Comorbilidades clássicas mais frequentes: Patologia cardiovascular Diabetes mellitus Doenças reumatológicas Doença pulmonar crónica Demência Outras comorbilidades a considerar: Obstipação Quedas Perturbação do sono Alterações sensoriais

4 Introdução Comorbilidades a considerar em contexto de controlo de infecção: Diabetes mellitus Doença pulmonar obstrutiva crónica Úlceras crónicas Desnutrição Alectuamento crónico Presença de dispositivos médicos Há uma associação entre número de comorbilidades e risco de adquirir uma IACS

5 Epidemiologia O aumento da esperança de vida tem condicionado o aumento das comorbilidades A prevalência de comorbilidades depende do número de patologias investigadas nos diferentes estudos. Um estudo escocês revela que 23% dos utentes terão comorbilidades Estudos americanos apontam para cerca de 25% Associação com meios socioeconómicos desfavorecidos

6 Impactos Aumento de custos associados a cuidados de saúde Morte Limitação funcional Síndrome de fragilidade Recurso a ERPI Diminuição da qualidade de vida Complicações de tratamento Internamentos hospitalares

7 Desafios e problemas A maioria das normas de orientação clínica são dirigidas a uma patologia Abordagem por patologias pode ser ineficaz ou contraproducente Informação com pouca evidência para tratamento destes doentes Conflitos entre prioridades (médico/doente) Necessidade de adaptar as normas de orientação clínica Normas para doenças diferentes podem sugerir tratamentos com interações

8 Desafios e problemas Doentes com várias comorbilidades apresentam um estado de saúde flutuante O tratamento agressivo das doenças e não do doente e das suas prioridades, pode resultar num tratamento ineficaz Tempos de consulta progressivamente mais curtos impedem uma hierarquização efetiva dos problemas, bem como a adequação às necessidades, preferências e tolerabilidade do doente Doenças complexas, em que um tratamento pode beneficiar uma patologia e agravar outra (ex. anticoagulação)

9 Desafios e problemas Polimedicação Custos, interações medicamentosas, efeitos secundários Escassez de medicina baseada na evidência Comorbilidades geralmente são fatores de exclusão de estudos

10 Abordagem do utente com comorbilidades Sugestões da American Geriatric Society Envolvimento do doente no processo terapêutico: objetivos, prioridades e expectativas. Medidas farmacológicas, não farmacológicas e dietéticas Reconhecimento das limitações atuais da medicina baseada na evidência no que diz respeito ao utente com comorbilidades Enquadramento das decisões no contexto doente: riscos, benefícios, prognóstico, esperança de vida e qualidade de vida Escolha de tratamentos que aumentem o benefício, minimizem a maleficência e melhorem a qualidade de vida

11 Abordagem do utente com comorbilidades Articulação de cuidados: Equipas multiprofissionais e de diferentes instituições Transição de cuidados/alta oportunidades para o erro! Transmissão de informação aos pares, ao doente, aos cuidadores formais e informais

12 Abordagem do utente com comorbilidades Avaliação geriátrica global Avaliação multidisciplinar do idoso nos planos em que e deficitário - físico, mental, funcional, social Periodicidade: primeiro contacto, anualmente, alterações no modo de vida, doença grave ou institucionalização Av. Clinica: Exame clinico; Exames complementares de diagnóstico. Av. Física: Capacidade física; Marcha e equilíbrio; Estado de nutrição. Av. Mental: Cognitiva; Afetiva. Av. Funcional: Autonomia; Independência Av. Social: Família; Habitat; Recursos económicos; Rede social.

13 Abordagem do utente com comorbilidades Avaliação geriátrica global Uso de escalas Katz, Lawton & Brody (estado funcional e AVD) Classificação da marcha de Holden Escala de depressão geriátrica MMSE Mini-Nutricional Assessment

14 Menos será mais? Cada intervenção ou tratamento tem um risco potencial Titulação lenta dos fármacos Considerar opções não farmacológicas em primeiro lugar (ex.: drenagem postural de edemas, dieta, etc) Objetivos mais flexíveis podem evitar complicações (ex.: Hb A1c) Revisão terapêutica regular e crítica Simplificação da posologia Consolidação da terapêutica (ex: IECA para HTA e IC)

15 Conclusões Abordagem direcionada ao doente e não à doença Negociar objetivos e estabelecer metas realistas e adaptadas Optar por tratamentos não farmacológicos se possível Evitar poli-medicação e suas complicações Valorizar o valorizável Envolver a família e os cuidadores no plano terapêutico Comunicar

16 Bibliografia Heather E Whitson, Cynthia M. Boyd, Kenneth E Schmader, Fenny H Lin, Managing multiple comorbidities, UpToDate RAVISHANKAR RAMASWAMY, Complex Care: Treating an Older Patient with Multiple Comorbidities, Am Fam Physician Mar 1;89(5): Guiding principles for the care of older adults with multimorbidity: an approach for clinicians: American Geriatrics Society Expert Panel on the Care of Older Adults with Multimorbidity. J Am Geriatr Soc Peter A. Gross, Peter J. DeMauro, Carole Van Antwerpen, Sylvan Wallenstein, Number of Comorbidities as a Predictor of Nosocomial Infection Acquisition, Infection Control & Hospital Epidemiology, 1988 Avaliação Geriátrica Global, Nu cleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (GERMI)

17 8º SEMINÁRIO Prevenção e controlo da infeção ERPI/LARES Abordagem clínica do utente com várias comorbilidades Pedro Silva Almeida GCR-PPCIRA ARS Norte

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