ENTOMOLOGIA FORENSE. Carlos Augusto Chamoun do Carmo



Documentos relacionados
Kit para calibração de PCR pht

DIPTEROFAUNA DE INTERESSE FORENSE EM AMBIENTE URBANO NA AMAZÔNIA ORIENTAL

Extração de DNA e Amplificação por PCR

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)

Exercício 3 PCR Reação em Cadeia da Polimerase

Reação em Cadeia Da Polimerase


COLETA DE AMOSTRAS DE INSETOS PARA FINS FORENSES

Análise Genética de Ceiba pentandra (samaúma) ocorrentes na área de Influência da UHE Santo Antônio.

Atividade prática Quem é o pai? Quem é o criminoso?

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

GENÉTICA FORENSE E PATERNIDADE

Apostila de aula prática REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR)

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além

WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III

RIQUEZA DE MOSCAS EM MATÉRIA ORGÂNICA EM DECOMPOSIÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA NA BIOLOGIA FORENSE 1

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

DNA profiling parte 2

A importância da Entomologia forense nas investigações criminais

Pode a Química ajudar a resolver crimes e apanhar criminosos?

Técnicas de PCR: Aplicações e Padronização de Reações

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

Análise da Prova - Perito Criminal Federal (Biomédico/Biólogo)

Engenharia Molecular. Kit Autossômico GEM. EM-22plex sem extração. Manual Técnico

Introdução à biologia forense

Sequenciamento de DNA

CICLO DE VIDA E REPRODUÇÃO. Professora Stella Maris

Técnicas moleculares

PLANO DE MINICURSO TÍTULO DO MINICURSO: 60 ANOS DO DNA E OS AVANÇOS DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

Genética e Melhoramento de Plantas

Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo alguns apresentar cefalotórax (= cabeça + tórax) e abdome.

Com este pequeno guia pode, finalmente, tirar partido do seu lixo... e sentir-se bem por isso!

DÍPTEROS DE INTERESSE FORENSE PRESENTES EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FACULDADE DE APUCARANA, PARANÁ, BRASIL

APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE CURSO: DNA NA ESCOLA

Noções Básicas de Seqüenciamento Genético. Maria do Carmo Debur LACEN/PR

Sala 14 Ciências Humanas e da Natureza EM Integral. Escola Estadual Alexandre Von Humboldt

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

Polymerase Chain Reaction

EXAME DISCURSIVO 2ª fase

Exercício colaborativo GHEP-ISFG SPInDel Identificação taxonómica de amostras forenses. Instruções específicas

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

Projeto Genoma e Proteoma

Armazenamento de energia

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO

CYCLER CHECK. Kit de teste para a validação da uniformidade da temperatura em termocicladores. pronto a usar, pré-aliquotado. REF (4 testes)

LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA. Métodos rápidos de tipagem de microrganismos

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Dolorex 10 mg/ml, solução injetável para equinos, caninos e felinos.

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO

BAN 160 Entomologia Geral Desenvolvimento de Insetos. Sam Elliot

Manejo de cipós na Amazônia

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio

O que é a Reacção em Cadeia da Polimerase (PCR)?

Manual Técnico. quantificação de DNA humano em análises forenses. Para

Técnicas Moleculares Aplicadas ao Estudo de Patologias

Relatório. A arte em movimento: a célula. Estágio Instituto de Histologia e Embriologia, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e IBMC

Uso do Percevejo Predador Atopozelus opsimus no Controle Biológico de Pragas Florestais.

PCR (Polymerase chain reaction) Reação em cadeia da DNA polimerase. e suas aplicações

O papel das nodulinas na fixação biológica do nitrogênio na cultura de soja

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

Microhimenópteros do gênero Spalangia (Hymenoptera: Pteromalidae: Spalanginae) coletados em vários substratos no Sul do Estado de Goiás, Brasil

PCR in situ PCR Hotstart

Pesquisa Nacional Sobre as Centrais Disque Denúncia no Brasil. Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública

RESINA POLIÉSTER INSATURADO, ISOFTÁLICA, MÉDIA REATIVIDADE

Técnicas de biologia molecular. da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala

UNIVERSIDADE ATLÂNTICA

Procedimento de Verificação da Presença do Mexilhão-Dourado em Reservatórios.

MFL DE ALTA RESOLUÇÃO PARA CHAPAS DE FUNDO E TETO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO

Calliphoridae (Diptera) associados a cadáver de porco doméstico Sus scrofa (L.) na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil.

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

COMENTÁRIOS. Em agosto de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na. indústria mostrou queda de 0,8% frente ao patamar do mês imediatamente

Baltazar FN 1, Cavallari ML 1, Muñoz DR 2, Tolezano JE 3

PCR tempo real. PCR quantitativo. 52º Congresso Nacional de Genética Foz do Iguaçu

RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011

Extração de DNA. Prof. Silmar Primieri

ANÁLISE FAUNISTICA DE LARVAS DA COMUNIDADE DE DIPTEROS ATRAIDOS POR CARCAÇAS DE Lagomorpha sp., EXPOSTAS EM ÁREA RURAL, DO MUNICÍPIO DE LOBATO PR

CRIANÇAS QUÍMICOS SABICHÕES À DESCOBERTA DA FLORA. Actividades de Verão. 11:00 13:00 (excepto aos fins de semana) 16:30 18:00

BIOSSEGURANÇA DA TEORIA À PRÁTICA NO ENSINO DE BIOTECNOLOGIA. Dra. Maria Antonia Malajovich Instituto de Tecnologia ORT do Rio de Janeiro

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO DE ANTIMICROBIANOS DE USO VETERINÁRIO

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

Feminicídios: a violência fatal contra a mulher

2. Resíduos sólidos: definição e características

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

A) a existência do oceano líquido é uma hipótese possível, pois um sal solúvel só forma uma mistura homogênea com a água, quando ela está líquida.

Taxa de Desenvolvimento de Chrysomya albiceps (Wiedemann) (Diptera: Calliphoridae) em Dieta Artificial Acrescida de Tecido Animal para Uso Forense

Sandra Heidtmann 2010

Introdução à Química Inorgânica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Introdução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL

O Mosquito Aedes aegypti

COMUNICAÇÃO. (Communication) Dípteros muscóides de importância médica e veterinária e seus parasitóides em Goiás

Inovação e Tecnologia

Cem anos da Entomologia Forense no Brasil ( )

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA - MAIO/2015

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Transcrição:

ENTOMOLOGIA FORENSE Carlos Augusto Chamoun do Carmo 2 de setembro de 2014

ENTOMOLOGIA FORENSE CONCEITO BÁSICO É o estudo que relaciona o conhecimento sobre insetos a locais de crimes ou qualquer litígio judicial, ajudando a transformar vestígios brutos em evidências, materializando provas.

POR QUE USAR OS INSETOS???

The insects will tell you everything, people lie, but insects don't lie. Murray Marks ---forensic anthropologist, University of Tennessee

Número total de espécies animais Insects other arthropods Other animals

HISTÓRICO ENTOMOLOGIA FORENSE Sung Tz.u (1235, China)

HISTÓRICO ENTOMOLOGIA FORENSE - Jean Bergeret (1855): primeiro IPM - La Faune des Cadavres (1894) Jean Pierre Mégnin (1828-1905) Dividiu os insetos em oito legiões distintas

HISTÓRICO ENTOMOLOGIA FORENSE NO BRASIL - Roquete-Pinto (1908) - Oscar Freire (1914 1923) - A Entomologia Forense caiu no esquecimento - Monteiro-Filho & Penereiro 1987: ressurgimento Estudo da decomposição e sucessão sobre uma carcaça animal numa área do estado de São Paulo, Brasil

HISTÓRICO ENTOMOLOGIA FORENSE... NO BRASIL A PARTIR DE 1987 - Consolidação de pesquisa em algumas instituições acadêmicas - Unicamp e Unesp - SP - ICCE e Fiocruz - RJ - UFPR; UNB; Polícia Técnica da BA; UFPE e INPA

ENTOMOLOGIA FORENSE HISTÓRICO... NO BRASIL A PARTIR DE 1987 - Grupos mais recentes: MG, AP e GO - Em breve no ES OBS: Ainda existe grande distância entre a Perícia Oficial e a área acadêmica no Brasil.

ENTOMOLOGIA FORENSE - Diversos centros renomados de investigação, como o FBI (Federal Bureau Investigation) dos EUA. Prédio do FBI.

ENTOMOLOGIA FORENSE - CSI: Início no ano 2000, nos EUA, e em 2001 no BR. SUCESSO DE AUDIÊNCIA LÁ E AQUI VANTAGEM OU DESVANTAGEM???? BOM OU RUIM PARA A PERÍCIA???

ENTOMOLOGIA FORENSE - Podemos dividir em: Entomologia Urbana Produtos Estocados Médico-Legal / Criminal

- URBANA Cupim de madeira ENTOMOLOGIA FORENSE

- URBANA Cupim de parede ENTOMOLOGIA FORENSE

- PRODUTOS ESTOCADOS ENTOMOLOGIA FORENSE Sitophilus zeamais (Besouro do caruncho)

- PRODUTOS ESTOCADOS ENTOMOLOGIA FORENSE

- PRODUTOS ESTOCADOS ENTOMOLOGIA FORENSE

ENTOMOLOGIA FORENSE - MÉDICO-LEGAL / CRIMINAL GRANDE INTERESSE GERAL GRANDE REPERCUSSÃO PÚBLICA GRANDE APELO SOCIAL A MORTE CHAMA A ATENÇÃO DE TODOS

ESTUPRO MAUS TRATOS SEQUESTRO HOMICÍDIO QUEM É A VÍTIMA? QUEM É O AUTOR? QUANDO FOI A MORTE?

ENTOMOLOGIA FORENSE - MÉDICO-LEGAL / CRIMINAL O Brasil tem um dos maiores índices de homicídio do planeta

Taxa de homicídios no Brasil entre1998 e 2012 Permanecemos em 2 o lugar FONTE: Mapa da Violência 2014

MAUS TRATOS Miíase em idosa - Escabiose; - Pediculose; - Miíase - Larvas e pupas nas fezes

Crianças negligenciadas

Idosos negligenciados

Como se deu a morte

Onde a morte ocorreu Cidade Campo Mesembrinella bellardiana

- Quando a morte ocorreu (IPM) Há quanto tempo o indivíduo é um cadáver???

... NA MEDICINA LEGAL, TEMOS: Tanatologia Forense Conceito - A Tanatologia médico-legal ou forense é o ramo da medicina legal que estuda o morto e a morte, assim como os fenômenos dela decorrentes.

Rigidez cadavérica -Músculos mandibulares Instalação -Músculos do pescoço - Músculos do tórax - Membros superiores - Músculos do abdome - Membros inferiores

Livores cadavéricos e hipóstases

Putrefação - Fase da coloração

Putrefação - Fase gasosa (Enfizematosa)

Putrefação - Fase gasosa (Enfizematosa) Circulação pós-morte

Putrefação - Fase gasosa (Enfizematosa) Circulação pós-morte

Putrefação Fase coliquativa

Putrefação Fase de esqueletização

... GRANDE PROBLEMA na Medicina Legal VARIAÇÃO ENORME DO INTERVALO DE CADA ESTÁGIO Diversos fatores influenciam: - Local, clima, vegetação e umidade; - Idade e tamanho da vítima; - Proporção corporal; - Hábitos da vítima; Quanto maior o tempo de morte, menor a fidelidade do resultado.

Vantagens do IPM com a Entomologia Forense VARIAÇÃO MUITO MENOR Quanto maior o tempo de morte, maior a fidelidade do resultado.

Classificação da fauna associada a Cadáveres Necrófagos: Dípteros Muscóides (Moscas) e Coleópteros (Besouros); Onívoros: Himenópteros (Formigas e Vespas) e alguns Coleópteros ; Parasitas e Predadores: Himenópteros, Coleópteros, Dípteros Muscóides e Dermápteros (Tesourinha); Acidentais: Aracnídeos, Quilópodes, entre outros.

Holometabolia: metamorfose completa (mais de 80% das espécies) Ovo Larva Pupa - Adulto Ex: Lepidoptera (mariposas); Coleoptera (besouros) Diptera (moscas); Hymenoptera (vespas)

Principal entomofauna cadavérica - Principais ordens de interesse forense 2 ORDENS Diptera (moscas) Coleoptera (besouros)

Famílias principais de Diptera Caliphoridae Sarcophagidae Muscidae

Ordem Diptera Família Caliphoridae (a mais importante) Chrysomya putoria Chrysomya megacephala Chrysomya albiceps Sarconesia chlorogaster Mesembrinella bellardiana Hemilucilia segmentaria

Ordem Diptera Família Sarcophagidae

Ordem Diptera Família Sarcophagidae - Segunda família de maior importância forense. Sarcophaga sp. Ravinia sp. Oxysarcodexia sp. Peckia sp.

Família Muscidae Musca domestica Ordem Diptera Graphomya sp Atherigona orientalis Ophyra aenensces Morellia sp. Synthesiomya nudiseta

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Pesquisa de doutorado (2010-2014) MUSEU NACIONAL Recuperação e Identificação de DNA humano Y-STR, in vitro e in situ, a partir de imaturos das principais espécies de moscas encontradas em cadáveres no Brasil e no sul dos EUA Carlos Augusto Chamoun do Carmo Márcia Souto Couri Janyra Oliveira Costa

INTRODUÇÃO Entomologia Forense Aplicação de conhecimentos sobre insetos em casos judiciais Genética Forense Estudo do DNA e técnicas moleculares aplicados a análises de vestígios biológicos relacionados à área judicial Entomogenética Forense

RELEVÂNCIA DO ESTUDO - 1 em 14 mulheres é estuprada no mundo (Abrahams et al. 2014). - Anuário de Segurança Pública: em 2011 foram 43.869 mulheres estupradas e em 2012 51.121 estupros. - RJ, 2012: 6.029 notificações, ou seja, 36,9 por 100 mil habitantes - SSP de SP: 1 estupro a cada 40 minutos. - IPEA: entre 2009 e 2011 quase 17 mil feminicídios no Brasil, ou seja, 5.664 por ano (um em cada 90 minutos). - Muitas vítimas de estupro são assassinadas e encontradas dias depois, já em decomposição - Vítimas em decomposição: quase não se encontram provas - Muitos suspeitos inocentes (grande exposição social)

OBJETIVOS - Contribuir com a Perícia Oficial do Brasil para a materialização de provas contra autores de crimes sexuais - Contribuir para a formação de um Procedimento Operacional Padrão (POP) nas polícias científicas do Brasil e de outros países. - Aproximar cada vez mais as áreas pericial e acadêmica

MATERIAL E MÉTODOS 2011 - EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL ETAPA ENTOMOLÓGICA ETAPA MOLECULAR 2012 - EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL ETAPA ENTOMOLÓGICA ETAPA MOLECULAR 2013/14 - EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA ETAPA ENTOMOLÓGICA ETAPA MOLECULAR

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL ETAPA ENTOMOLÓGICA - Laboratório de Diptera Museu Nacional/UFRJ (Dra. Márcia Couri) - Laboratório de Entomologia Forense do ICCE PC/RJ (Dra. Janyra) ETAPA MOLECULAR - Laboratório de DNA do IPPGF PC/RJ (Dr. Rodrigo Grazinoli)

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL ETAPA ENTOMOLÓGICA - Laboratório de Diptera Museu Nacional/UFRJ (Dra. Márcia Couri) -Laboratório de Entomologia Forense do ICCE PC/RJ (Dra. Janyra) - Área de mata do Batalhão CFA PM/ES ETAPA MOLECULAR - Laboratório de DNA do IPPGF PC/RJ (Dr. Rodrigo Grazinoli)

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA ETAPA ENTOMOLÓGICA - Laboratory of Forensic Entomology, Department of Biological Science, Florida International University - FIU (Dr. Jeffrey Wells) ETAPA MOLECULAR - Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police (Dr. Jeffrey Johnson)

MATERIAL E MÉTODOS DIPTERA UTILIZADO NAS ETAPAS ENTOMOLÓGICAS NO BRASIL - Adultos e imaturos de Chrysomya albiceps a b Larva (a) e adulto (b) de Chrysomya albiceps.

MATERIAL E MÉTODOS DIPTERA UTILIZADO NAS ETAPAS ENTOMOLÓGICAS NO BRASIL - Adultos e imaturos de Chrysomya albiceps Predominância Voracidade Fácil diferenciação

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE, da Polícia Civil - RJ - 600 g de carne moída + 3,0 ml de sêmen - Estímulo à oviposição em carne moída: potes protegidos da luz - Coletas de imaturos a cada 24h de decomposição Potes de plástico, com carne (e sêmen) para oviposição das moscas Potes de plástico no interior da gaiola

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE, da Polícia Civil - RJ - Criação de adultos com água ad libitum e mel (50%). Gaiola para criação de moscas.

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE, da Polícia Civil - RJ - Pote após 192h (8 dias) de decomposição Potes de plástico com larvas e pupas

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE, da Polícia Civil - RJ - Coleta das larvas e pupas a cada 24 horas (a partir do 2º dia) Frascos com álcool 70%, para armazenamento das larvas e pupas coletadas.

Laboratório de Entomologia Forense do ICCE, da Polícia Civil - RJ - Dissecação dos imaturos MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NO BRASIL

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE, da Polícia Civil - RJ - Material do trato digestório dos imaturos Frascos de Eppendorf com o trato gastrintestinal das larvas, em álcool 70%

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ TRÊS SEQUÊNCIAS FUNDAMENTAIS 1 Extração do DNA 2 Amplificação do DNA 3 Eletroforese capilar

Extração de DNA pela técnica de fenol-clorofórmio MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 1 Extração do DNA

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 1 Extração do DNA - Técnica de fenol-clorofórmio DNA Eppendorf com partição do DNA na fase aquosa (superior)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ APÓS A EXTRAÇÃO, FOI FEITA A QUANTIFICAÇÃO DE DNA TOTAL Diluições para valores próximos de 1,0 ng/µl

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 2 - Amplificação do DNA por PCR 1) DNA alvo (molde) 2) Primers (oligonucleotídeos) 3) dntps 4) DNA Polymerase termoestável 5) Mg ++ ions 6) Solução tampão

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 2 - Amplificação do DNA por PCR 1. Adição de reagentes Taq polimerase Primers Tampão Água DNA datp dctp dgtp dttp (nucleotideos)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 2 - Amplificação do DNA por PCR 1. Adição de reagentes Taq polimerase Primers Tampão Água DNA datp dctp dgtp dttp (nucleotideos) 94ºC DENATURAÇÃO 2. Alternância de temperaturas (Termociclador)

2 - Amplificação do DNA por PCR Taq polimerase Primers Tampão Água MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 1. Adição de reagentes DNA datp dctp dgtp dttp (nucleotideos) 94ºC DENATURAÇÃO 57ºC ANELAMENTO 2. Alternância de temperaturas (Termociclador)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 2 - Amplificação do DNA por PCR 1. Adição de reagentes Taq polimerase Primers Tampão Água DNA datp dctp dgtp dttp (nucleotideos) 94ºC 57ºC 72ºC DESNATURAÇÃO ANELAMENTO EXTENSÃO 2. Alternância de temperaturas (Termociclador) 25-40 (35) CICLOS http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/produtos/equipamentos-de-diagnostico/products/molecular-diag/intro-pcr/

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 2 - Amplificação do DNA por PCR Termociclador Programa específico Yfiler

2 - Amplificação do DNA por PCR

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 2 - Amplificação do DNA por PCR Esquema mostrando amplificação do DNA

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 3 - Eletroforese capilar para análise Y-STR Analisador genético ABI 3100 Avant

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF), da Polícia Civil- RJ 3 - Eletroforese capilar para análise Y-STR

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NO BRASIL 3 - Eletroforese capilar para análise Y-STR

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL Número de imaturos dissecados Tempo de Decomposição Número de imaturos 48 horas (2º dia) 15 larvas e 00 pupas 72 horas (3º dia) 14 larvas e 00 pupas 96 horas (4º dia) 14 larvas e 00 pupas 120 horas (5º dia) 15 larvas e 00 pupas 144 horas (6º dia) 13 larvas e 00 pupas 168 horas (7º dia) 08 larvas e 12 pupas 192 horas (8º dia) 02 larvas e 13 pupas TOTAL 8 dias 81 larvas e 15 pupas = 96

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL Eletroferograma Y-STR/48h (2º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL Eletroferograma Y-STR/72h (3º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL Eletroferograma Y-STR/120h (5º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL Eletroferograma Y-STR/144h (6º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL Eletroferograma Y-STR/192h (8º DIA)

DYS448 20 20 20 20 20 RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NO BRASIL # 15 regiões amplificadas em 16. # Melhores resultados: amostras de maior decomposição. # Locais amplificados com total compatibilidade alélica com a amostra de referência # Não houve perfil de mistura # Técnica tem grande potencial para aplicabilidade pericial Locais Genéticos Alelos das Amostras Haplótipo Haplótipo de 48h 72h 120h 144h 192h Questionado Referência DYS456 16 16 16 16 16 16 DYS389 I 14 14 14 14 14 14 DYS390 23 23 23 23 DYS389 II 30 30 30 DYS458 15 15 15 15 15 15 DYS19 16 DYS385 15 15 15 15 DYS393 14 14 14 14 14 14 14 DYS391 10 10 10 10 10 10 DYS439 12 12 12 DYS635 22 22 22 22 DYS392 12 12 12 12 GATA H4 11 11 11 11 11 DYS437 15 15 15 15 15 15 15 DYS438 8 8 8 8 8

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES Modelo animal: porca da espécie Sus scrofa 3 ou 4 disparos de arma de fogo no animal, a curta distância

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES Seringa com sêmen Dípteros pousando na carcaça segundos após a morte Inoculação de 3,0 ml de sêmen na região anal e vaginal da porca (com 15kg)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES Jaula de metal, forrada com tela de pinteiro

Amostra 48h (2º dia de decomposição) MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES - Coleta de imaturos a cada 24h, até 14 dias de decomposição

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES Amostra 288h (12º dia de decomposição)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES Frascos com álcool 70%, para armazenamento das larvas e pupas coletadas.

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Batalhão CFA da PM-ES

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE - RJ Dissecação do imaturo

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN SITU NO BRASIL Laboratório de Entomologia Forense do ICCE - RJ - Material do trato digestório dos imaturos TAMPÃO DE EXTRAÇÃO Frascos de Eppendorf com o trato gastrintestinal das larvas

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN SITU NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF) - RJ TRÊS SEQUÊNCIAS FUNDAMENTAIS 1 Extração do DNA 2 Amplificação do DNA 3 Eletroforese capilar

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN SITU NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF) - RJ - Além da extração por fenol-clorofórmio, também foi utilizada... DNA Eppendorf com partição do DNA na fase aquosa (superior)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN SITU NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF) - RJ Resina magnética (Kit IQ) Ultrafiltração em Microcon

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN SITU NO BRASIL Laboratório de Genética Forense (IPPGF) - RJ APÓS A EXTRAÇÃO, FOI FEITA A QUANTIFICAÇÃO DO DNA Diluições para valores próximos de 1,0 ng/µl

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL Tempo de Decomposição Número de imaturos 96 horas (4º dia) 51 larvas e 00 pupas 120 horas (5º dia) 53 larvas e 00 pupas 144 horas (6º dia) 76 larvas e 00 pupas 168 horas (7º dia) 28 larvas e 00 pupas 192 horas (8º dia) 32 larvas e 00 pupas 216 horas (9º dia) 48 larvas e 01 pupa 240 horas (10º dia) 11 larvas e 28 pupas 264 horas (11º dia) 00 larvas e 18 pupas 288 horas (12º dia) 00 lavras e 23 pupas 312 horas (13º dia) 00 larvas e 57 pupas 336 horas (14º dia) 00 larvas e 20 pupas TOTAL 14 dias 289 larvas e 157 pupas = 446

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL Eletroferograma Y-STR / 144h (6º dia)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL Eletroferograma Y-STR / 288h (12º dia)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL Eletroferograma Y-STR / 336h (14º dia)

Locais Genéticos Horários e Alelos das Amostras 144h 168h 192h 216h 240h 288h 312h 336h Haplótipo Questionado Haplótipo de Referência DYS456 16 16 16 16 16 16 DYS389 I 14 14 14 DYS390 23 DYS389 II 30 30 30 DYS458 15 15 15 15 15 DYS19 16 DYS385 15 15 15 DYS393 14 DYS391 10 DYS439 12 12 12 12 DYS635 22 22 22 DYS392 12 12 12 GATA H4 11 DYS437 15 DYS438 8 DYS448 20

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN SITU NO BRASIL - Amplificação de 8 regiões de interesse, na união dos horários - Locais alélicos amplificados compatíveis com a amostra referência - Não houve perfil de mistura - CODIS tem exigência mínima de 7 locais amplificados para Y-STR - Dificuldades analíticas bem maiores do que nos testes in vitro - Necessidade de mais ajustes dos protocolos para uso in situ - Técnica tem grande potencial para aplicabilidade pericial

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA

UNITED STATE OF AMERICA (USA) 2013 / 2014 - Florida International University (FIU) Dr. Jeffrey Wels

UNITED STATE OF AMERICA (USA) 2013 / 2014 - Miami Dade Police: Crime Lab / CSI MIAMI Dr. Jeffrey Johnson 113

MATERIAL E MÉTODOS EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA - Espécie predominante em cadáveres na região: Chrysomya megacephala a b Larva (a) e adulto (b) de C. megacephala

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NOS EUA Laboratory of Forensic Entomology, Florida International University - FIU - Estímulo à oviposição em frascos específicos - 600 g de carne moída + 3,0 ml de sêmen - Coletas de imaturos a cada 24h de decomposição, por 14 dias. Potes específicos para oviposição Potes de plástico, com carne (e sêmen) para onde os ovos foram transferidos

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NOS EUA Laboratory of Forensic Entomology, Florida International University - FIU - Uso de gaiolas entomológicas Gaiola entomológica metálica, usada no laboratório americano

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NOS EUA Laboratory of Forensic Entomology, Florida International University - FIU - Armazenamento dos imaturos de C. megacephala. Tubos Falcon com álcool 70% Larvas no tubos Falcon com álcool 70%

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA ENTOMOLÓGICA IN VITRO NOS EUA Laboratory of Forensic Entomology, Florida International University - FIU - Retirada visceral dos imaturos de C. megacephala. Dissecação ventral postero-anterior de C. megacephala Transferência das vísceras para frascos Eppendorf com tampão de extração

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NOS EUA Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police 1 Extração do DNA 2 Amplificação do DNA 3 Eletroforese capilar

1 Extração do DNA MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NOS EUA Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police - Extração baseada em partículas magnéticas Large Volum Protocol Tubo específico 20 µl de proteinase K, mantida em temperatura ambiente Equipamento EZ1 Advanced XL, da Qiagen

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NOS EUA Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police Quantificação específica DNA Y humano Equipamento 7500 Real Time PCR System (Life Technologies)

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NOS EUA Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police Concentração de DNA Concentração de DNA membrana ultrafiltrante Microcon

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NOS EUA Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police 2 Amplificação do DNA por PCR Termociclador GeneAmp PCR System 9700

MATERIAL E MÉTODOS ETAPA MOLECULAR IN VITRO NOS EUA Crime Laboratory / CSI of Miami Dade Police 3- Eletroforese capilar Aparelho ABI 3130, para eletroforese capilar no Crime Lab

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA Tempo de Decomposição Número de imaturos 72 horas (3º dia) 15 larvas e 00 pupas 96 horas (4º dia) 16 larvas e 00 pupas 120 horas (5º dia) 16 larvas e 00 pupas 144 horas (6º dia) 18 larvas e 00 pupas 168 horas (7º dia) 17 larvas e 03 pupas 192 horas (8º dia) 15 larvas e 04 pupas 216 horas (9º dia) 16 larvas e 04 pupa 240 horas (10º dia) 15 larvas e 05 pupas 264 horas (11º dia) 08 larvas e 07 pupas 288 horas (12º dia) 11 larvas e 06 pupas 312 horas (13º dia) 06 larvas e 09 pupas 336 horas (14º dia) 00 larvas e 15 pupas TOTAL 14 dias 155 larvas e 53 pupas = 208

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA Eletroferograma Y-STR/72h (3º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA Eletroferograma Y-STR/120h (5º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA Eletroferograma Y-STR/168h (7º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA Eletroferograma Y-STR/216h (9º DIA)

RESULTADOS E DISCUSSÃO EXPERIMENTO IN VITRO NOS EUA LOCAIS GENÉTICOS 72h (3º dia) 120h (5º dia) HORÁRIOS E ALELOS DAS AMOSTRAS 168h (7º dia) 216h (9º dia) Haplótipo Querstionado Haplótipo de Referência # 16 regiões amplificadas em 16 # Extração eficiente # Compatibilidade alélica com a amostra de referência # Sem perfil de mistura # Locais com menor e maior amplificação # Técnica pode ser usada em países diferentes DYS456 16 16 16 16 16 DYS389 I 14 14 14 14 14 DYS390 23 23 23 23 23 DYS389 II 30 30 30 30 DYS458 15 15 15 15 15 15 DYS19 16 16 16 16 16 DYS385 15 15 15 15 15 DYS393 14 14 14 14 14 14 DYS391 10 10 10 10 10 10 DYS439 12 12 12 12 DYS635 22 22 22 22 22 DYS392 12 12 12 12 12 GATA H4 11 11 11 11 11 DYS437 15 15 15 15 15 15 DYS438 8 8 8 8 8 DYS448 20 20 20 20 20

CONCLUSÕES DA PESQUISA DO DOUTORADO A recuperação e identificação de DNA Y-STR humano, a partir de imaturos de Diptera é plenamente possível. Houve sucesso nas amplificações nos três experimentos realizados nesse estudo: in vitro e in situ no Brasil e in vitro nos EUA. Os resultados dos testes no Brasil e nos EUA, reforçam a grande potencialidade dessa técnica na aplicação criminal. É necessária a continuidade dos estudos para o aprimoramento da técnica. A quantidade mínima e máxima de imaturos coletados deve ser alvo de mais pesquisas, adequando-se à prática pericial.

PERICIA CRIMINAL = PROVAS MATERIAIS Sem provas não há inocentes nem culpados OBRIGADO A TODOS biochamoun@gmail.com