Safra tem queda e pode refletir nos transportes



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Transcrição:

Montadoras de caminhőes pisam no freio da produçăo PÁGINA 3 ANO VI 65 MAR/2012 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912172688/2007/DR/PR FETRANSPAR Fechamento Autorizado Pode ser aberto pela ECT Recadastramento do RNTRC está ativo e já registrou mais de 650 mil PÁGINA 6 Foster defende aumento do preço dos combustíveis PÁGINA 7 FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ Safra tem queda e pode refletir nos transportes Com quebra da safra, em virtude da seca, setor de transporte de cargas de grăos poderá sofrer um pequeno impacto. (Páginas 4 e 5) Tribunal de Contas entra na discussão do pedágio Relatório dos Tribunais de Contas da Uniăo e do Estado analisam os investimentos das concessionárias do pedágio nas rodovias paranaenses. (Página 5)

palavra do presidente Nossa luta ganha força nos tribunais Luiz Anselmo Trombini Presidente FETRANSPAR A falta de infraestrutura para o transporte rodoviário da safra paranaense que se aproxima e o alto preço das tarifas do pedágio, cobrado pelas concessionárias que administram as principais rodovias do Estado, nos levam, mais uma vez, a manifestar nossa preocupação com o futuro do sistema de transporte de cargas rodoviárias, que poderá sofrer um impacto doloroso no custo final. O Tribunal de Contas do Paraná (TC) apresentou, este mês, um relatório sobre o preço do pedágio cobrado na BR-277, no trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, onde existem cinco praças de cobrança entre as duas cidades. De acordo com o relatório, a empresa cobra um valor maior do que os serviços que oferece aos usuários. Diante desse fato, o Tribunal de Contas sugere que o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem reveja o modelo de contrato com a concessionária. O relatório produzido pelo TC foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), que, no dia 29 de fevereiro, também apresentou um relatório que obriga o governo do Paraná a rever os valores dos pedágios nas rodovias. Para o TCU, houve um desequilíbrio econômico-financeiro em favor das concessionárias no cálculo das tarifas. Ao analisar os documentos, a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann disse que o preço dos pedágios do Paraná estão caros demais e sugeriu que os preços baixem ou os investimentos terão que aumentar. Os relatórios dos TCs e a própria manifestação da ministra vem ao encontro das posições e reivindicações da Fetranspar ao longo dos anos. Foram dezenas de encontros, reuniões, relatórios, documentos, sempre alertando para esses fatos que, finalmente, ganham reforço e com a certeza de que o governo do Estado e concessionárias de rodovias que administram o anel de integração, aliadas ao bom senso e observando o caráter técnico da questão, realinharão os contratos. Estamos, portanto, atentos a esse assunto e prontos para mais uma vez oferecer sugestões, salientar os governos em relação a falta de infraestrutura rodoviária e que o valor das tarifas de pedágio e futuros investimentos em obras venham ao encontro das necessidades do transportador rodoviário de cargas. notas & serviços Estados têm R$ 40 bilhões para investimentos em infraestrutura OGoverno Federal liberou a todos os estados brasileiros, recursos de R$ 40 bilhões para a contratação de empréstimos que deverão ser aplicados em infraestrutura. Além disso, outros R$ 42 bilhões serão investidos, neste ano, em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), fazem parte da estratégia federal para dar novo impulso ao crescimento econômico no País. Com essas ações, a presidente Dilma Rousseff (PT), espera amenizar os efeitos do corte de R$ 55 bilhões no Orçamento anunciado em 15 de fevereiro. A intenção do Governo Federal em movimentar a economia é atingir 4,5% de crescimento em 2012, embora economistas do Banco Central não estejam tão otimistas com a previsão de crescimento de apenas 3,3%. Até agora, 20 estados foram autorizados a contrair empréstimos e São Paulo lidera a relação se endividando com R$ 7 bilhões. A autorização para contrair novas dívidas só foi possível porque os estados conseguiram reduzir o tamanho do estoque do endividamento em relação à arrecadação anual. D I R E T O R I A F E T R A N S P A R (Gestăo 2OO9/2O12) LUIZ ANSELMO TROMBINI/Presidente SÉRGIO MALUCELLI/Diretor Executivo EUCLIDES HEISS/1ş Vice-Presidente - Toledo AFONSO SHIOZAKI/2ş Vice-Presidente - Maringá CARLOS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA/1ş Diretor Financeiro - Guarapuava EDIS LUIS MORO CONCHE/Diretor - Ponta Grossa ADEMIR ALBERTO FUHRMANN/Diretor - Cascavel ALBIO STUPP/Diretor - Francisco Beltrăo ALDO FERNANDO KLEIN NUNES/Diretor - Curitiba CLAUDIO ADAMUCHO/ Diretor Suplente - Maringá DARVI BOMBONATTO/Diretor Suplente - Toledo MARCOS EGÍDIO BATTISTELLA/Diretor Suplente - Curitiba SEBASTIĂO MOTA/Conselheiro Fiscal - Curitiba OSCAR PASCOAL AGOSTINETTO/Conselheiro Fiscal - Cascavel JOSMAR RICHTER/Conselheiro Fiscal - Ponta Grossa JARTON SARTORETTO/Conselheiro Fiscal Suplente - Dois Vizinhos CLAUDIO DA SILVA RIBEIRO/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo CELÇO MALACARNE/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo VEJA OS FILIADOS DA FETRANSPAR CURITIBA - SETCEPAR Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná. Rua Almirante Gonçalves, 1966, Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (41) 3014.5151. E-mail: atendimento@setcepar.com.br PONTA GROSSA - SINDIPONTA - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa. Rua Prof Cardoso Fontes, 990. Bairro Ronda - Ponta Grossa - PR. Tel: (42) 3223.2612. E-mail: sindiponta@fetranspar.org.br. MARINGÁ - SETCAMAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá, Rodovia PR 317, Km 2, Posto Matsuda - Anexo ŕ Transcocamar. Tel: (44) 3225.3781. E-mail: setcamar@maringa.org.br. CASCAVEL - SINTROPAR - Sindicato das Empresas de Trans porte e Logística do Oeste do Paraná, Av. Brasil, 5964 6ş andar sl. 64. Tel: (45) 3225.1714. E-mail: sintropar@sintropar.com.br. TOLEDO - SINTRATOL - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Toledo - Largo Săo Vicente de Paula, 1333 sobre-loja, sl. 06. Tel: (45) 3252.2525. E-mail: sintratol@fetranspar.org.br. DOIS VIZINHOS - SINDIVALE Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Dois Vizinhos, Rua Paulo Antonio de Godoy, s/nş. Tel: (46) 3536.2138. E-mail: sindivale@fetranspar.org.br. FRANCISCO BELTRĂO - SETCSUPAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sudoeste do Paraná, Rua Rio Grande do Sul, 1340 - Bairro Nossa Senhora Aparecida- Francico Beltrăo/PR - CEP 85601-050 - Tel: (46) 3055.4746. E-mail: setcsupar@gmail.com GUARAPUAVA - SETCGUAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Regiăo, Rua Manoel Ribas, 3094 sala 03 Bom Sucesso. Tel: (42) 3622.2320. E-mail: setcguar@fetranspar.org.br. FOZ DO IGUAÇU - ATIFI - Associaçăo dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Foz do Iguaçu. BR 277, Km 720 - Sl. 17 - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85862-408. Tel: (45) 3577.3967. E-mail:atifi@fetranspar.org.br E X P E D I E N T E Informativo da Federaçăo das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) - Rua 24 de Maio, 1294 - Rebouças - CEP: 80230-080 - Curitiba/PR - Telefone: (041) 3333.2900 - Fax: (041) 3333.9122 e-mail: fetranspar@fetranspar.org.br Jornalista Responsável: Pedro Ribeiro (Mtb OO17-PR) Repórter: Norma Corręa e-mail imprensa: comunicacao@fetranspar.org.br Assessora da Diretoria: Maristela Peixoto Projeto Gráfico e Diagramaçăo: Celso Arimatéia Impressăo: Graficap Editora e Gráfica Ltda - Curitiba - Paraná - e-mail: orcamento@graficap.com.br 2 MARÇO/2012

Mercado de CAMINHÕES montadoras Montadoras de caminhőes pisam no freio da produçăo e 2012 deverá ser menor que 2011, inclusive nas vendas Oprimeiro bimestre de 2012 não foi muito animador para a indústria brasileira na produção de caminhões, conforme dados apresentados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nos primeiros meses do ano, a atividade das montadoras ficou 50% menor que o registrado no ano passado. Isso sem contar que, as vendas no mesmo período, foram 4,1% menores em relação a 2011. Em janeiro deste ano, as montadoras pararam e a fabricação caiu 75%. Em fevereiro, a produção aumentou quase 250%, com a produção de 11.974 unidades, ante os 3.438 caminhões fabricados em janeiro. Mesmo assim, o volume de novos veículos é muito menor que o registrado no mesmo período do ano passado. A redução foi de 28,8%. E, se for considerado a soma dos resultados no primeiro bimestre deste ano, a queda é muito maior, ficando em 50,3%, demonstrando o fraco desempenho das montadoras em relação a 2011. A recuperação na produção se deve aos semipesados, que apresentou crescimento de 401% em fevereiro, e os leves, cuja fabricação cresceu 261%, ambos comparados a janeiro. Os pesados tiveram alta de 177% e, a produção dos médios aumentou 138,6%. Mesmo com a retomada da produção, os caminhões semileves continuam em baixa, dessa vez de 36,5%. Quando se compara os primeiros meses do ano, a 2011, é possível observar que todos os segmentos tiveram retração na produção. apresentou crescimento de 6,4% em 2012. As demais categorias tiveram vendas menores se comparadas a 2011. Mesmo assim, das nove montadoras associadas à Anfavea, apenas duas apresentaram crescimento. A Volvo, com 19,5%, e a International, com 157%. As demais recuaram. A que menos perdeu foi a Iveco, que ficou praticamente estável com 0,1% a menos, indicador que equivale a apenas três unidades menos vendidas. Na soma dos dois meses, a MAN (marca Volkswagen) continua na liderança com 6.788 unidades comercializadas, seguida pela Mercedes-Benz, com 6.356 caminhões novos no mercado. A Ford vem com 2.138 veículos, em terceiro. A Volvo ficou em quarto, com 1.549, a Iveco em quinto, com 1.169 e, a Scania, em sexto, com 1.116 unidades. As demais não apresentam vendas relevantes no mercado. Investimentos Apesar dos números, as montadoras parecem não desanimar e devem investir ainda mais no Brasil, conforme informou a Anfavea, no início do mês. Segundo a Associação, a GM investe R$ 710 milhões numa fábrica de transmissões, em Santa Catarina, e a Ford está construindo uma unidade de motores no Nordeste, a primeira da empresa naquela região. A Anfavea anunciou, ainda, que no total, a industria automobilística e de autopeças serão responsáveis pelo investimento de mais de US$ 100 bilhões no Brasil. O período analisado, conforme dizem, vai desde 1980 até 2015. Porém, existem outros investimentos que não foram visualizados pela Anfavea, como a nova fábrica no Espírito Santo, onde a Bramo passará a montar a marca SsangYoung, e outras, com investimento de US$ 300 milhões, além dos aportes feitos pelas chinesas JAC e Chery. Ao todo, o País conta com 19 montadoras e 500 fornecedoras de autopeças. Ainda, há que se considerar a Case New Holland (CNH), do grupo Fiat Industrial, que assinou protocolo com o Governo de Minas Gerais, e deve lançar as bases para um investimento de R$ 600 milhões, numa nova fábrica de equipamentos em Montes Claros, no norte do estado. A nova fábrica está programada para iniciar operações em 2014 e terá um polo fornecedor de peças e componentes que será estabelecido na área vizinha à fábrica. A área total do complexo em Montes Claros deverá atingir 2 milhões de metros quadrados, com 700 mil metros quadrados dedicados à própria planta.. Vendas No setor de vendas, a retração também não foi diferente. Também houve queda de 16%, em relação a janeiro, e, quando comparadas ao mesmo mês de 2011, o recuo foi de 14,2%. No bimestre, a retração é de 4,1%. Neste período, foram comercializados 10.930 veículos em janeiro, e foram 23.947 unidades em um ano. Nestes dois meses, o desempenho na venda de pesados foi o grande destaque positivo, porque MARÇO/2012 3

logística Safra de grãos recua 2,8% no Brasil A previsão da colheita da safra 2011/2012 está recheada de pessimismo. No País, a produção de grãos da safra 2011/2012 deve ficar em 157,8 milhões de toneladas, conforme levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê uma retração de 3,1% - cerca de cinco milhões de toneladas em comparação com a colheita 2010/2011, que foi de 162,9 milhões de toneladas. A estiagem, provocada pelo fenômeno La Niña, que se abateu sobre a Região Sul foi um dos principais fatores da queda na safra. De acordo com a Companhia, a região terá um recuo de 0,4%, ou 646 mil toneladas, se comparado com o mesmo período da safra passada. O resultado negativo nos campos brasileiros terá, também, consequência em outros setores produtivos, como por exemplo, as seguradoras de transporte terão menos negócios no segmento de grãos. No entanto, nem tudo está perdido. A salvação da lavoura pode vir da safra do milho e da soja, as maiores culturas e que representam 83% da safra de grãos, com 96 milhões de toneladas. Embora a previsão de queda na colheita, a área total cultivada deve aumentar 1,1%, ou seja, 528,2 mil hectares, ocupando aproximadamente 50,44 milhões de hectares, distribuídos em 9,1% na área do milho, primeira safra, e de 1,9% na de soja. Por sua vez, o cultivo do arroz, que ocupou 2,82 milhões de hectares na safra anterior, caiu Otmar Hubner, chefe do Deral 267,3 mil hectares, ou seja, 9,4%. O Rio Grande do Sul foi o estado que registrou quase a metade dessa queda. A primeira safra de feijão também teve queda de 10,4% de área plantada, e mais da metade dessa redução foi no Paraná. Ainda no Estado, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) anunciou uma quebra de 24% na safra da soja, o que vai resultar num prejuízo, neste ciclo, estimado em R$ 3,29 bilhões. Nesta safra, por falta de chuva em todo o Paraná, o Estado deverá colher 10,72 milhões de toneladas de soja, 3,41 milhões a menos que a safra anterior. Segundo dados do mês de fevereiro divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da SEAB, o volume é 7% menos que o registrado na última estimativa feita no início do ano. Com isso, os sojicultores experimentam um prejuízo de R$ 2,54 bilhões. Ao todo, a colheita de grãos 2011/12 sofreu redução de 5,03 milhões de toneladas, incluindo as lavouras de soja, milho e feijão primeira safra, com um prejuízo aos agricultores paranaenses estimado em R$ 3,29 bilhões. Otmar Hubner, chefe do Deral, explicou que o motivo da elevação dos índices de perda entre um levantamento e outro se deve ao baixo volume de chuva que afetou algumas regiões produtoras em fevereiro e, também, pelos primeiros resultados negativos dos 22% de área já colhida em todo o Paraná, com a oleaginosa. A falta de chuva, no Norte do Estado, por exemplo, o último levantamento aponta para uma quebra de 25%, resultando numa estimativa de produção de 886 mil toneladas, menor que os 1,17 milhão de toneladas do último levantamento. As lavouras de milho no Paraná deverão produzir 5.337 quilos por hectares, ante 7.060 quilos da safra 2010/11. Agro inflaçăo Por causa da redução nesta safra de grãos, 4 MARÇO/2012

No Paraná a seca reduziu estimativas da colheita da safra de grăos 2011/2012 fibras e cereais, o Ministério da Agricultura prevê maior pressão nos índices de inflação e já admite que os preços dos alimentos em 2012 devem contribuir menos para o controle da inflação. Depois da divulgação da primeira estimativa para a nova safra, no início do mês, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, disse que a inflação dos alimentos ficou acima do índice geral oficial, o IPCA, nos últimos 12 meses, encerrados em agosto. Segundo ele, os alimentos neste ano darão uma ajuda menor que em 2011 para reduzir índices de outros segmentos que tiveram inflação maior do que os alimentos. Transporte da safra Com as expectativas menores na colheita, o prejuízo no campo também pode respingar no setor de transporte. Uma constatação é certa: quem imaginava que o transporte da safra de grãos seria mais compensador pelos trilhos se enganou. Conforme um estudo que está sendo conduzido pela Federação de Agricultura do Paraná (FAEP), com apoio de pesquisadores em logística da Escola Superior de Agricultura, Luiz de Queiroz (Esalq-Log), da Universidade de São Paulo (USP), aponta que as despesas totais se igualam entre os trilhos e caminhões, e podem até ser maiores, dependendo do caso. De acordo com os pesquisadores, o trabalho deverá ser constante neste ano com a intenção de monitorar constantemente o custo do frete, especialmente quanto ao custo benefício entre os modais ou a solução integrada no multimodal de transporte agrícola. O estudo concluiu que o preço das tarifas para usar o trem equivale ao valor cobrado pelo transporte rodoviário. Por isso, a FAEP vai pedir à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a redução do valor do teto que é estipulado por ela. O estudo mostrou, ainda, que o preço do frete rodoferroviário representa, em média, 103% do frete rodoviário direto, inviabilizando, assim, a alternativa in- termodal. Os pesquisadores constataram também que dependendo das distâncias, do produto transportado e do modal utilizado, o escoamento da safra pode estar entre 10% e mais de 20% do custo de produção. A diferença do frete rodoviário para o ferroviário é o valor do pedágio e uma tarifa entre 5% e 10% menor em favor dos trilhos. Com as expectativas menores na colheita, o prejuízo no campo também pode respingar no setor de transporte. Uma constataçăo é certa: quem imaginava que o transporte da safra de grăos seria mais compensador pelos trilhos se enganou. Gleisi diz que preço do pedágio é absurdo O pedágio e seu preço voltaram a ser motivo de discussăo no Paraná. Desta vez quem se posiciona sobre o assunto é a ministrachefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que analisa relatório do Tribunal de Contas da Uniăo (TCU), onde mostra que a supressăo de obras previstas năo foi proporcional ŕs perdas de arrecadaçăo alegadas pelas seis concessionárias que administram as estradas. Segundo o relatório, o Governo do Paraná terá um prazo de 360 dias para promover o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessăo e que inclua uma revisăo periódica nos termos das concessőes. Em Curitiba, a ministra afirmou que as concessionárias năo podem mais dizer que năo é possível fazer alteraçőes contratuais, que é um dos argumentos que vem sendo utilizado por elas. O relatório diz que pelo princípio da razoabilidade, as revisőes nos contratos de concessăo devem evitar o ônus insuportável a qualquer uma das partes, mesmo que o contrato, por uma má redaçăo, permita isso. Em sua opiniăo, os preços cobrados nas praças de pedágio săo absurdos. É um absurdo o cidadăo ter que pagar R$ 13 para ir daqui ao litoral, e tem situaçőes ainda piores como o trecho da BR 277, entre Medianeira e Cascavel, que năo foi duplicado lá atrás com o argumento que o preço do pedágio teve que baixar, mas depois o valor subiu e a duplicaçăo também năo foi feita, comentou a ministra. Nota das concessionárias Em nota, a diretoria estadual da Associaçăo Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), alegou que o relatório do TCU traz algumas informaçőes equivocadas, as quais precisam ser esclarecidas. A nota diz ainda que a ABCR estranhou năo ter sido ouvida durante o levantamento e que vai se pronunciar após analisar o documento. MARÇO/2012 5

recadastramento Recadastramento do RNTRC está ativo e já registrou mais de 659 mil E mbora já seja de conhecimento de todos, é bom lembrar que o Registro Nacional de Transportadores Rodoviário de Cargas (RNTRC) é documento obrigatório para a realização de qualquer operação de transporte de cargas no território nacional. O documento, exigido pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), além de ser de porte obrigatório para a realização do transporte, também é requisito básico para o recebimento dos fretes dos autônomos com o novo sistema eletrônico criado pela Agência (conta-frete). O recadastramento do RNTRC ainda está ativo. Até o dia 11 de fevereiro, segundo os números da ANTT, 659.346 transportadores: 554.219 autônomos, 104.841 empresas de transporte e 286 cooperativas. De acordo com os dados da ANTT, o registro do RNTRC mostra que todos os transportadores cadastrados operam uma frota total de 1.648.636 caminhões, com idade média de 13,5 anos. Entre os autônomos, a idade média da frota é de 19,2 anos. A média cai para os caminhões de empresas, com 8,5 anos de uso. A idade média da frota das cooperativas é de 13,7 anos. Todas estas informações são obtidas pela ANTT por meio do recadastramento do RNTRC, que traz detalhes sobre os veículos, modelos e tipos de equipamentos operados pelos transportadores. Segundo o superintendente de serviços de transporte de cargas da ANTT, Noboru u Ofugi, os transportadores que ainda não fizeram o recadastramento podem procurar a agência para realizar o procedimento. O recadastramento continua e não tem prazo para acabar, até porque, com o advento da conta frete, todo operador tem que estar regularizado com a ANTT. Esse vai ser um processo normal do transportador que não estiver regular, ele vai ter que correr à agência para regularizar a sua situação. Isso vale também para os novos transportadores, que nunca tiveram o registro. Ele consegue se cadastrar, desde que cumpra os pré-requisitos estabelecidos na legislação. Sindicatos fazem capacitação RNTRC Representantes de diversos sindicatos do interior do Estado e da capital, ligadas ao setor de transportes rodoviários, estiveram em Curitiba, no mês de março, para participar do Curso de Instruções de Preenchimento de CAPA- CITAÇÃO RNTRC, ministrado por técnicos da Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas (SUCAR) e Gerência de Transporte Autorizado de Cargas (GETAR). Após o curso, os representantes foram recebidos pelo diretorexecutivo da Fetranspar, Coronel Sérgio Malucelli, que destacou a importância de descrever, de forma correta e sucinta, as etapas necessárias para a correta operação do Sistema de CAPA- CITAÇÃO RNTRC. Entre as instruções, a documentação necessária para o Transportador Autônomo de Cargas (TAC) e para a Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) ou Empresas e Cooperativas (CTC). Participa-ram do curso: Osvaldo Herpich (SINDIVALE), Rosa Machado (ATIFI), Elen Jardim (ATIFI), Ramza Hosni (SETCGUAR), Cláudia Lara (SINTROPAR), Dirceu dos Santos (SETCAMAR), Karolin Hartmann (SETCSUPAR), Caroline Karczewski (SETCSUPAR), Luciana Aparecida Vieira (SINDIPONTA), AdrianaAlmeida(FETRANSPAR), Ana Cláudia dos Santos Maria (SETCEPAR), Cami-la Rangel (SETCEPAR) e Juliana Drulla (SETCEPAR). Curso de Capacitação RNTRC Operadores que fazem o pedido do RNTRC (Registro Nacional de Transportador Rodoviário de Carga) passaram por treinamento, no final de fevereiro, na sede do SEST/SENAT em Curitiba. A intençăo era atualizar esses agentes nas questőes legais apontadas na Resoluçăo 3056/09-ANTT. Foram mais de 40 profissionais das diversas entidades representantes do setor de transporte de cargas paranaense. No mesmo dia, ŕ tarde, colaboradores dos Sindicatos do TrC/PR discutiram, em um encontro realizado na sede da Federaçăo das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná, (FETRANSPAR), as condiçőes para estabelecer métodos de atendimento diferenciado aos empresários transportadores, com a finalidade de agilizar, distinguir e mais eficácia no pedido de registro do RNTRC, que pode ser reivindicado por qualquer entidade filiada da FETRANSPAR. 6 MARÇO/2012

Qualificação profissional No męs de março de 2012, a FETRANSPAR divulga os cursos de qualificaçăo para o setor de transporte oferecidos na unidade do SEST/SENAT: CURITIBA 26 a 30 março Condutores de Veículos de Transporte Unidade Sest/Senat Curitiba de Produtos Perigosos (MOPP) Informaçőes: (41) 3014-1499 PONTA GROSSA 23 a 25 março Transporte de Produtos Unid. Sest/Senat Ponta Grossa Perigosos (MOPP) 19 e 20 de março Transporte de Produtos Unid. Sest/Senat Ponta Grossa Perigosos (MOPP) 20, 21, 22 e Operador de Empilhadeira Unid. Sest/Senat Ponta Grossa 24 de março 23 a 25 e 28 a Operador de Empilhadeira Unid. Sest/Senat Ponta Grossa 31 de março 26 a 30 março Transporte de Produtos Unid. Sest/Senat Ponta Grossa Perigosos (MOPP) 27 de março a Operador de Escavadeira Unid. Sest/Senat Ponta Grossa 1ş de abril Hidráulica Informaçőes: (42) 3225-2706 LONDRINA 21 a 25 março Operador de Empilhadeira Unidade Sest/Senat Londrina 26 e 27 março Atualizaçăo do MOPP Unidade Sest/Senat Londrina Informaçőes: (43) 3376-7050 notas & serviços Câmara Federal avalia uso obrigatório de faróis ligados durante o dia Já chegou ŕ Câmara Federal o projeto de lei de autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que obriga os motoristas a trafegar com os faróis baixos acesos durante o dia em rodovias e túneis iluminados. A matéria foi aprovada na Comissăo de Constituiçăo e Justiça (CCJ) do Senado, em caráter terminativo, e agora depende da aprovaçăo dos deputados federais. Caso seja aprovado sem alteraçőes na Casa, o projeto segue para a sançăo da presidente Dilma Rousseff, e a nova lei terá prazo de 100 dias para entrar em vigor. O senador justificou a matéria dizendo que o uso de faróis acesos durante o dia é fundamental para a segurança do trânsito. Isto porque, antecipa a visualizaçăo do veículo a uma distância maior, alertando o motorista sobre situaçőes de risco e permitindo-lhe agir preventivamente para evitar acidentes, avaliou. O peemedebista disse ainda que já há uma recomendaçăo do próprio Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre o assunto e, por isso, defende a necessidade de transformar essa recomendaçăo em lei, que poderá ser incorporada no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Euro 3 caiu no gosto das transportadoras e o euro 5 promete incrementar vendas Março é o último męs para a comercializaçăo de caminhőes Euro 3, cuja tecnologia caiu no gosto das Transportadoras. A expectativa, agora, é com o lançamento do Euro 5, já que as montadoras já adaptaram as linhas de produçăo para a nova tecnologia. Os empresários esperam aumento entre 8% e 15% no preço dos veículos comercializados, situaçăo que levou algumas das principais transportadoras do Brasil a investir na compra de caminhőes Euro 3 nos últimos meses. Para se ter uma ideia, apenas a empresa Ouro Verde comprou no final de 2011, 400 caminhőes para renovar a frota, acelerando as compras por causa dos preços menores. Outras empresas preferiram manter a frota. Năo foi o caso da JSL, que optou pela renovaçăo da frota com mais de 2.300 caminhőes Euro 3 e com a perspectiva de, até o final de 2013, a empresa ter apenas caminhőes Euro 5 na frota. No entanto, a Ouro Verde vai apostar em 2013 em investimentos na tecnologia. A estratégia é testar alguns modelos de caminhőes e marcas ainda em 2012, com a finalidade de coletar informaçőes que văo subsidiar os comparativos de performance, consumo e manutençăo, e năo estăo completamente descartadas aquisiçőes de Euro 5 em grande escala em 2013. Foster defende aumento do preço dos combustíveis Ŕ frente da Petrobrás há pouco tempo, a presidente da empresa Maria das Graças Foster, mostrou a que veio. E, num dos primeiros pronunciamentos feitos ŕ imprensa, Foster defende novo aumento para os combustíveis vendidos nas refinarias. Ela acha necessário adequar os preços ao novo padrăo de preço do petróleo, câmbio e consumo. Em novembro do ano passado houve um aumento de 10% na gasolina e de 2% para o diesel. No entanto, esse reajuste năo chegou a assustar os consumidores porque foi absorvido pela reduçăo de tributos, mas foi suficiente para suavizar a barriga da distorçăo. Pelo que Foster disse, ficou claro que um novo reajuste pode estar a caminho. Em entrevista, a presidente da Petrobrás resumiu a sua posiçăo: Se vocę me perguntar: é para corrigir preço? É lógico que é para corrigir preço, a perdurar os patamares vigentes nos últimos seis meses. (...) Năo faz sentido imaginar que quem vende - qualquer coisa que seja, uma xícara, um caderno, gasolina, diesel - năo repasse ao mercado as suas vantagens e as suas desvantagens. A executiva, primeira mulher a presidir a maior empresa brasileira, apesar do pouco tempo no cargo, demonstra muita disposiçăo para o trabalho. Um caderno totalmente preenchido ŕ măo, com números, cobranças, gráficos, colagens e grifos feitos com caneta marca-texto, em sua mesa de trabalho é prova de que ela năo está para brincadeira. Anoto tudo, disse a presidente da Petrobras. MARÇO/2012 7

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