Judite Neves Lisboa, 12 de Maio 2011

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Encontro Coordenação Estratégica Judite Neves judi.neves@gmail.com Lisboa, 12 de Maio 2011 1 ACES GRANDE PORTO V 2 PÓVOA DE VARZIM / VILA DO CONDE 1

Total de inscritos no ACES 154.774 População residente 143.975 Índice dependência jovens - 24,7% Índice dependência de idosos 19,2% Índice de envelhecimento 77,9% Hospital de referência CH PV/VC >=85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 Homens Mulheres ACES GRANDE PORTO V PÓVOA DE VARZIM / VILA DO CONDE 3 A esperança de vida no ACES é ligeiramente inferior à da RN e do Continente (78,3%); A taxa de natalidade embora tenha vindo a diminuir ao longo dos últimos anos, é superior à da RN; PERFIL DE SAÚDE DO ACES Aspectos a destacar 4 2

Principais causas de mortalidade: tumores malignos da traqueia, brônquios, pulmão e estômago; Tuberculose tem vindo a diminuir, embora com valores bastante superiores aos da RN. PERFIL DE SAÚDE DO ACES Aspectos a destacar 5 MISSÃO VALORES VISÃO MISSÃO VISÃO O ACES PV/VC tem por missão a prestação de cuidados de saúde primários à população dos concelhos da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, optimizando os recursos, com vista à obtenção de ganhos em saúde com qualidade e segurança. O ACES PV/VC pretende ser reconhecido como um serviço de referência na prestação de cuidados de saúde de proximidade. VALORES Acessibilidade, Qualidade Técnica e de Serviço, Equidade e Ética. 6 3

DIAGNÓSTICO E POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO GANHOS EM SAÚDE MELHORIA ORGANIZACIONAL MELHORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS MELHORIA DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS MELHORIA DE GESTÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO METODOLOGIAS DE TRABALHO 7 PONTOS FORTES PONTOS FRACOS OPORTUNIDADES AMEAÇAS 8 4

PONTOS FORTES Liderança do(a) Director(a) Executivo; A necessidade de mudança / vontade de mudar; Novo modelo de gestão; Promover a melhoria dos cuidados prestados; Equipas multidisciplinares; Negociação com as Unidades Funcionais; Optimização de Recursos; Satisfação dos utentes com a implementação das USF; Aumentar a cobertura assistencial aos utentes; Governação clínica. 9 PONTOS FRACOS Escassez de Recursos Humanos com competências em algumas áreas; Reorganização múltipla de serviços; Instabilidade de vínculos dos profissionais; Sistemas de Informação; Equipas multidisciplinares; Falta de autonomia financeira. 10 5

OPORTUNIDADES A Reforma da Saúde nos Cuidados Primários; Maior acessibilidade a diferentes cuidados, nomeadamente ECCI/UCC/USF; Utentes cada vez mais exigentes e interventivos; Contratualização; Período de mudança. 11 AMEAÇAS Crise da economia nacional; Sistemas de informação frágeis e desadequados; Serviços partilhados que não respondem às necessidades dos ACES; Conflitos entre as equipas. 12 6

REFORÇO DAS PARCERIAS promoção da saúde, prevenção da doença, reabilitação e reinserção social. CIDADANIA capacitar o cidadão, família e comunidade na defesa e promoção da saúde individual e colectiva. GOVERNAÇÃO CLÍNICA melhoria da qualidade dos cuidados. CULTURA DA INFORMAÇÃO melhoria do acesso/cultura de equipa; normalização e aplicação de procedimentos. OBSERVATÓRIO DE SAÚDE monitorização e propostas interventivas. ESTRATÉGIAS GERAIS 13 Formação Desempenho Implementação Para alcançar a nossa visão Como devemos ser vistos pelos utentes DESENV. E INOVAÇÃO CIDADÃO PROCESSOS FINANCEIRA Para satisfazer os utentes, quais os processos que devemos implementar Como devemos ser vistos pelos nossos investidores GESTÃO DA ESTRATÉGIA 14 7

Consolidar o ACES e as suas Unidades Funcionais; Consolidar a Unidade de Apoio à Gestão; Dinamizar e implementar a Governação Clínica; Planeamento de Actividades em alguns programas de saúde nas várias unidades funcionais. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS 15 2009 2011 Utentes Sem Médico Família 24.049 2.550 Profissionais 305 336 USF 1 12 UCC 0 2 Extensões / UCSP 13 2 Estruturas Físicas Melhoradas 0 14 Obras em Curso 1 1 A IMPLEMENTAÇÃO DO ACES 16 8

ORGANIGRAMA 17 18 9